5 Momentos Definitivos na história do Rock

5 Momentos Definitivos na história do Rock

Rock and roll e revolução andam de mãos dadas, a capacidade que o estilo tem de mudar costumes e deixar os mais conservadores de cabelo em pé fica evidente em alguns episódios que apesar de acontecerem de maneira relativamente despretensiosa, acabam tomando proporções globais, ajudando a mudar paradigmas e deixar para trás alguns problemas sociais. Seja por contestação ou puro entretenimento, o rock and roll foi fundamental para o nosso mundo,  por isso (e pela música, é claro) vamos conhecer alguns momentos cruciais para a história do estilo.

Elvis Presley grava na Sun Records, em Memphis.

Em agosto de 1953, Elvis Presley entrou nos escritórios da Sun Records para gravar duas músicas no intuito de presentear sua mãe, após se apresentar no balcão como um cara que “canta de tudo”, Presley terminou sua gravação e deixou todos encantados, inclusive Sam Phillips, o dono do lugar. Quando Elvis apareceu por lá novamente, Phillips deu uma banda para o rapaz e começou a gravá-lo de todas as maneiras possíveis. Em julho de 1954, Presley e sua nova banda gravaram a música That’s All Right, um sucesso instantâneo nas rádios de Memphis que cresceu ainda mais após suas apresentações enérgicas e seu jeito polêmico de balançar as pernas. Um ano depois, Elvis assinou um contrato com a RCA Records e o resto, como dizem, é história.

Rock Around the Clock chega ao topo da Billboard.

Por ter nascido de um processo que misturou blues, country e r&b, é difícil apontar qual foi o primeiro single de rock and roll, porém seu primeiro sucesso mundial é inconfundível. Em 1955 o filme Blackboard Jungle abordou a polêmica questão de colégios inter-raciais em bairros violentos, e tinha a música Rock Around the Clock de Bill Haley & His Comets na trilha sonora. O single de Haley foi lançado em 1954 e passou despercebido, porém após a estréia do filme, Rock Around the Clock se tornou popular entre a juventude rebelde da década de 1950 e se tornou a primeira faixa de rock a atingir o topo da Billboard nos Estados Unidos. O single também chegou ao topo da parada Inglesa e influenciou uma geração que também marcou seu nome na história ao longo das décadas seguintes.

Beatles no Ed Sullivan Show.

Em 1963, os Beatles lançaram dois álbuns que foram chegaram ao topo das paradas na Inglaterra e se tornaram os queridinhos da terra da rainha. Porém, devido a problemas com gravadoras, os Beatles só foram lançados nos Estados Unidos em dezembro daquele ano e ao longo dos dois meses seguintes a banda conquistou todo o país e logo desembarcaram em Nova Iorque para uma turnê americana e uma aparição no famoso Ed Sullivan Show. A apresentação dos Beatles no programa foi assistida por 73 milhões de americanos, a maior audiência de um programa de tv na época e foi amplamente criticada pela mídia. Pouco importou, os jovens adoraram e a Beatlemania já mudava a cara da cultura pop nos Estados Unidos.

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The Rolling Stones no Chess Studios

Em 1964 os Stones foram fazer uma turnê pelos Estados Unidos e em sua passagem por Chicago gravaram no lendário Chess Studios, casa dos maiores artistas de blues de todos os tempos. Lá eles conheceram seus maiores ídolos, incluindo Muddy Waters, e produziram um single que atingiu o topo das paradas britânicas. No ano seguinte, a banda voltou ao estúdio para sessões complementares do álbum The Rolling Stones, Now! e começaram a esboçar seu maior sucesso, (I Can’t Get No) Satisfaction nos estúdios Chess. O sucesso de Satisfaction, além de gerar um hino, atestou a capacidade da dupla Keith Richards e Mick Jagger de escrever hits, o que abriu caminho para sua era de ouro, quando lançaram em sequência Beggar’s Banquet, Let it Bleed, Sticky Fingers e Exile on Main Street, e se tornaram a maior banda de rock and roll do mundo.

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Bob Dylan no Newport Folk Festival.

O Newport Folk Festival era um dos principais festivais do mundo na década de 1960, por manter viva e criativa a tradicional cena de folk music nos Estados Unidos. As edições de 1963 e 1964 trouxeram Bob Dylan inspirado, após o lançamento de seu álbum The Freewheelin’ Bob Dylan ele havia impressionado todos os presentes nessas edições ao desfilar seus já numerosos hits. Praxe de Bob Dylan, após o sucesso da fórmula de 63 e 64 ele resolveu chutar o balde em 1965 e subir ao palco com uma banda elétrica. O set durou três músicas e foi marcado por vaias, atribuídas ao fato da apresentação de Dylan ser elétrica, o que ia à contramão do festival. O curto set se tornou uma das passagens mais importantes e duradouras de Dylan, influenciando quase todas as formas de rock and roll que vieram depois, com seus pupilos mais notáveis vindo do rock alternativo.

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Amy Winehouse Facts: 5 curiosidades sobre a diva

Amy Winehouse Facts: 5 curiosidades sobre a diva

Sua voz hipnotizou uma geração. E por mais que pareça que a vida de Amy Winehouse fosse um livro aberto, existem alguns fatos curiosos que nem todo mundo sabe sobre a diva. Separamos 5 intrigantes, vem com a gente!

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Fato 1

“Rehab” foi criada por acidente. Amy estava caminhando com seu produtor Mark Ronson, enquanto contava sobre seus amigos e ex-produtores que insistiam para que ela se internasse na reabilitação por abuso de álcool, e comentou: “Você sabe que eles tentaram me fazer ir à reabilitação, mas eu disse não, não, não”. Ronson perguntou de quem era essa música, ela simplesmente respondeu: “Isso me veio a mente agora, estava só brincando”. Ronson teve então a ideia da composição e apresentou-a à artista, que escreveu a música em apenas três horas, gravando-a em seguida.

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Fato 2

Embora parecesse mais, Amy só tinha 11 tatuagens. A primeira que ela fez foi uma da Betty Boop no bumbum.

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Fato 3

Famosa por curtir uns bons drinks, Amy Winehouse tinha um cocktail favorito bem inusitado, chamado de “Rickstasy. E para quem quisesse provar, Amy advertia: “Para beber um desses, é melhor estar sentado…”.

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Anote a receita e boa sorte!

Ingredientes:
1 shot de Baileys
1 shot de licor de banana
1 shot de Southern Comfort
3 shots de Vodka

Preparo:
• Coloque em um copo com gelo
• Mexa bem
• Beba

Fato 4

Aos 13 anos, Amy ganhou uma bolsa para estudar na renomada Sylvia Young Theatre School, uma as maiores escolas da Inglaterra. Num breve ensaio exigido de todos os alunos, Amy escreveu: “tenho o sonho de ser muito famosa. Trabalhar no palco. É uma ambição da vida inteira. Quero que as pessoas ouçam a minha voz e simplesmente… esqueçam seus problemas durante cinco minutos”. Um tempo depois Amy, mesmo predestinada, foi expulsa da mesma escola.

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Fato 5

Em uma entrevista perguntaram qual seria o seu superpoder. Amy Winehouse respondeu: super sexualidade 😉

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Bônus!

A lição de vida que Amy considerava a mais importante de todas era: “Você aprende coisas todos os dias e a vida é curta.” Frase dita na mesma entrevista para o The Guardian em que foi publicado:

Como você gostaria de ser lembrada?
[Winehouse:] Como genuína.

 


Sobre a Strip Me

A Strip Me desenvolve camisetas de bandas, camisetas de filmes e camisetas de cultura pop exclusivas e originais. E a Camiseta Amy Winehouse é a nossa homenagem a essa diva fascinante, disponível em duas versões: regata e camiseta tradicional. Visite nossa loja online e conheça todo os nossos produtos, criados especialmente para os fãs da música e da cultura rock’n’roll de bom gosto.

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BB King ou A história do blues em uma nota

BB King ou A história do blues em uma nota

Em toda a história, poucos são os casos de artistas que conseguiram personificar tão bem um estilo musical. E, provavelmente nenhum artista tenha criado uma identificação tão direta e emocional quanto BB King e o Blues.

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O gigante de família pobre, nascido nos confins do Mississipi, que aprendeu a tocar guitarra em uma cidade sem luz elétrica, e que iniciou na música sendo DJ em rádios de música negra nos 50, conquistou o mundo, ironicamente, com a ajuda dos fascinados músicos brancos da Inglaterra, que tinham em BB a personificação do Blues.

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Pense em qualquer banda ou artista: Eric Clapton, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Rolling Stones, The Beatles; todos, sem exceção, são fruto direto da alma escancarada de BB King, alma essa impressa em cada música, em cada frase, em cada nota tirada de sua guitarra Lucille.

Dizer que BB King é um patrimônio da música seria pouco, muito pouco. Sua influência transcende a música e nos remete ao imaginário do nascimento do blues nos campos de algodão do Mississipi, nos remete às questões raciais e sociais dos anos 50 e 60, nos remete ao ideal de outros tempos, onde artistas existiam por sua mais pura definição: talento.

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Fato é que a morte de BB King também significa a morte de um pedaço enorme da música. Pedaço esse dos mais ricos, celeiro de artistas com talento transcendental e que tinham na música muito provavelmente a única forma de galgar uma vida melhor. E mais que isso, a morte de BB King é também o desaparecimento de um período da história: BB é o elo perdido entre a música atual e o nascimento do Blues.


 

Um nota. É apenas isso o que precisamos para reconhecer BB King. E uma nota é também tudo o que ele precisa para nos emocionar. Um legítimo rei, de sangue azul, de blues.

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