Design Pop Brasileiro: a estética que mistura arte, música e cultura das ruas

Design Pop Brasileiro: a estética que mistura arte, música e cultura das ruas

O Design Pop Brasileiro é a fusão de música, arte e ruas. A Strip Me mostra como a arte pop brasileira virou tendência na moda e cultura pop.

Decifra-me ou te devoro. Pois é, cultura nenhuma conseguiu decifrar o Brasil, e todas acabaram devoradas. Aqui, no lugar da Esfinge temos um pajé Tupinambá trajando um manto de penas vermelhas se alimentando de carne e sabedoria ao mesmo tempo. A antropofagia moldou a arte pop brasileira desde os modernistas da década de 1920 até os rimadores de trap e funk da atualidade.

E assim foi com a música, com a literatura, com a moda. E, claro, na arte. Se a Pop Art lá fora transformava objetos de consumo em ícones e celebridades em arte, por aqui esse espírito foi mastigado, deglutido e reinventado em cores vibrantes, gambiarras criativas e muito humor.
É dessa digestão criativa que nasce a arte pop brasileira e, mais adiante, o Design Pop Brasileiro: uma estética que mistura o lifestyle das ruas, música, cultura e moda, sempre com a cara do Brasil. É também nesse território que a Strip Me encontra inspiração para criar suas estampas.


O que é o Design Pop Brasileiro?

O termo pode não estar nos manuais acadêmicos, mas basta andar pelas ruas para entender. O Design Pop Brasileiro é essa vertente criativa que mistura o legado da Pop Art global com a identidade tropical.
Ele aparece nos lambe-lambes que grudam poesia e propaganda em postes, nos grafites que transformam muros em galerias a céu aberto, nas capas de discos que se tornaram tão icônicas quanto as músicas que marcaram gerações.
Mais do que estética, é uma tradução visual das brasilidades no design: improviso, humor, cor e ousadia. Um reflexo vivo daquilo que chamamos de arte pop brasileira, ou simplesmente brasilidade.


Design e música brasileira: da Tropicália ao funk

Se a Pop Art internacional olhava para produtos de consumo e celebridades, no Brasil a inspiração veio da música. A Tropicália, nos anos 60, foi um manifesto vivo de antropofagia cultural: Gil, Caetano, Gal e os Mutantes devoraram Beatles, rock psicodélico e bossa nova para criar algo novo, embalado por cores, sons e imagens.
Hélio Oiticica, com seus parangolés e instalações, também traduzia essa ideia de que tudo podia ser arte, de que nada estava fora do cardápio.
Essa conexão entre design e música brasileira foi decisiva. Do samba e o Carnaval cheio de cores e alegorias, ao minimalismo sofisticado da gravadora Elenco, passando pelo rock nacional dos anos 80 até a estética vibrante do funk com seus bailes e ostentações, cada movimento deixou sua marca visual. Esse diálogo entre música e imagem ajudou a consolidar a arte pop brasileira como linguagem visual. E todos eles ajudaram a consolidar a identidade única da cultura pop no Brasil.


As ruas como vitrine: cartazes, cores e humor

O coração do design brasileiro sempre esteve nas ruas. É ali que nasce a tipografia vernacular, o lambe-lambe, o grafite. Letras pintadas à mão, cartazes coloridos que disputam atenção, muros que viram outdoors improvisados.
Esse ruído visual, cheio de humor e espontaneidade, é um patrimônio cultural. Ele mostra como o brasileiro transforma necessidade em estética, e é justamente essa estética que hoje inspira coleções de moda.
Sem falar no design pop brasileiro caseiro, o filtro de barro, o piso de caquinho…Algumas das nossas brasilidades no design, que antes eram vistas como “bregas”, mas hoje brilham como exemplos autênticos da arte pop brasileira.


Do underground para a moda

Por muito tempo, essa estética viveu apenas em capas de discos independentes, zines, grafites, cartazes de shows. Mas aos poucos, o Design Pop Brasileiro foi ocupando passarelas e vitrines.
Marcas independentes perceberam que não havia nada mais legítimo do que vestir a cultura de onde a gente veio. É nesse momento que a Strip Me se destaca com camisetas que não são apenas roupas, mas suportes para essa mistura de referências, da malandragem do samba à rebeldia do punk, do filtro de barro ao doguinho caramelo.
Aqui, a moda se encontra com a cultura pop no Brasil e mostra como a moda e cultura pop podem andar juntas, traduzindo quem somos.


Por que o Design Pop Brasileiro conquista hoje a moda e a cultura pop?

Vivemos uma era em que autenticidade vale mais do que qualquer logo de marca famosa. O público jovem e adulto busca peças que tenham história, identidade e, claro, humor. O Design Pop Brasileiro entrega tudo isso: conecta com a nostalgia das capas de vinil, com a estética das ruas e com a vontade de vestir algo que seja verdadeiramente nosso.
Mais do que tendência, é uma forma de afirmação cultural. É dizer: “esse sou eu, esse é o meu país, essa é a minha mistura.”
É nesse cenário que a moda e cultura pop se encontram de forma natural, dando corpo a uma geração que busca referências próprias. É a cultura pop do Brasil que se transforma em atitude. E a Strip Me está nessa junto, transformando cultura em moda com muita autenticidade.


O Design Pop Brasileiro é a fusão de arte, música e brasilidade que colore muros, enche olhos e veste pessoas. É improviso, é criatividade, é memória coletiva.
Esse é um dos capítulos mais vibrantes da cultura pop no Brasil, e ele encontra na moda e cultura pop uma forma de se materializar com originalidade e vigor.
Quer ver como essa estética se transforma em camiseta? Dá uma olhada nas coleções da Strip Me. São camisetas de música, arte, cinema, cultura pop, brasilidades e muito mais. Cola lá no nosso site e descubra como o design brasileiro pode virar sua próxima peça favorita.

Vai fundo!

Para ouvir: Já que falamos de tropicalismo, tá aí uma playlist deliciosa com o que de melhor foi feito neste movimento divino maravilhoso. Tropicalismo Top 10 tracks,

Coleção Sustentabilidade Strip Me: camisetas sustentáveis com estilo e atitude

Coleção Sustentabilidade Strip Me: camisetas sustentáveis com estilo e atitude

Descubra a Coleção Sustentabilidade da Strip Me: camisetas sustentáveis com estilo e atitude, feitas em algodão certificado, estampas ecológicas e embalagem reciclável.

A Coleção Sustentabilidade da Strip Me nasceu para mostrar que é possível unir estilo, conforto e consciência ambiental. Mais do que tendência, a moda sustentável é um compromisso com o planeta e com as próximas gerações. Cada camiseta sustentável dessa coleção é pensada desde o tecido de algodão certificado BCI até a embalagem reciclável. É sustentabilidade com estilo e muita originalidade.

O que faz a Coleção Sustentabilidade diferente

O ponto de partida é o tecido de algodão certificado BCI (Better Cotton Initiative), que garante práticas agrícolas mais responsáveis, menor uso de recursos e respeito aos trabalhadores. As estampas são feitas com tinta à base de água e biodegradável, tornando a nossa produção sustentável em todas as etapas para todo o nosso catálogo de produtos. É moda responsável na essência!
Outro destaque é a produção sob demanda, que evita resíduos e desperdício, reduzindo o impacto ambiental. E, para fechar o ciclo, nossas peças chegam até você em embalagem reciclável, feita de papel pardo reciclado, eliminando o uso de plástico. Para a Strip Me, sustentabilidade é assunto muito sério, mas que pode ser abordado com elegância e muito bom humor, é claro. Olha só.

5 peças que representam a Coleção Sustentabilidade

Selecionamos cinco modelos que traduzem o espírito dessa linha, unindo moda consciente e design original.

Camiseta Rethink

Camiseta Rethink

Com a frase Rethink. Reuse., a camiseta rethink é um convite para rever hábitos e repensar o consumo. Produzida em tecido de algodão certificado BCI, combina conforto e estilo com uma mensagem poderosa. Um símbolo da moda sustentável que faz pensar, mas também inspira ação.

Camiseta Green Again

Camiseta Green Again

Mais que roupa, um manifesto. A camiseta green again subverte um slogan político questionável (para dizer o mínimo) e dá a real sobre o que realmente precisa voltar a ser great again. Feita em tecido de algodão certificado BCI, é perfeita para quem quer camiseta verde para além da cor do tecido, com muito significado.

Camiseta Bicicleta

Camiseta Bicicleta

Estilo retrô e consciência ambiental na mesma peça, pra segurar a barra forte da sustentabilidade. A camiseta bicicleta celebra o transporte limpo e uma ótima canção pouco lembrada de Freddie Mercury e sua turma. É feita com algodão orgânico certificado e estampa eco-friendly. Um clássico da Coleção Sustentabilidade que veste bem em qualquer ocasião. Além disso, é uma excelente opção para quem busca uma camiseta verde no sentido mais amplo: sustentável, duradoura e cheia de personalidade.

Camiseta Biomas

Camiseta Biomas

Inspirada nos ecossistemas brasileiros, a camiseta biomas valoriza nossa riqueza natural e prova que brasilidade vai muito além do borogodó e da cervejinha & pé na areia. Produzida com tecido de algodão certificado BCI e impressão ecológica, reforça a importância da sustentabilidade na preservação do meio ambiente. Afinal todo mundo quer desfrutar da natureza, mas para isso, a gente precisa manter ela existindo.

Camiseta Mudança Climática

Camiseta Mudança Climática

Uma chamada urgente pra carregar no peito. A camiseta mudança climática traz esse alerta com classe e elegância, além de também ser feita com malha premium sustentável. É a camiseta sustentável que prova (e provoca) que moda também é comunicação. Uma estampa para teórico da conspiração nenhum botar defeito!

Por que vestir a Coleção Sustentabilidade?

Escolher peças da Coleção Sustentabilidade é optar pela moda consciente, que respeita pessoas, animais e o planeta. É saber que cada camiseta sustentável foi feita para durar, evitando o ciclo de descarte rápido. Além de trazer mensagens fundamentais com leveza, sofisticação e originalidade.
A Strip Me defende o conceito de camiseta verde indo muito além do literal. E isso vale para todas as nossas coleções. Mas a gente faz questão de trazer uma coleção exclusiva para este tema, provando que sustentabilidade com estilo é um investimento inteligente e necessário. Afinal, vestir Strip Me é um ato de moda consciente, que alia estilo, propósito e impacto positivo.

Sustentabilidade como estilo de vida

A Strip Me acredita que moda sustentável é mais do que vestir roupas com frases espertas e mensagens ecológicas: é abraçar um estilo de vida. Ao usar uma camiseta rethink, uma camiseta green again ou qualquer peça da Coleção Sustentabilidade, você se torna parte de um movimento por um futuro mais equilibrado.
É sobre vestir a mudança, literalmente, seja com a camiseta bicicleta, a camiseta biomas ou a camiseta mudança climática.
Reforçando que cada compra é entregue em embalagem reciclável feita de papel pardo reciclado, vestir a Strip Me significa também apoiar um ciclo mais limpo e consciente de consumo.


Conheça agora a Coleção Sustentabilidade no site da Strip Me e descubra como é possível unir moda responsável, personalidade e cuidado em cada detalhe, da confecção à embalagem reciclável que chega até você. Porque vestir bem também é vestir o que você acredita.

Top 10 memes que só o brasileiro entende (e ama usar)

Top 10 memes que só o brasileiro entende (e ama usar)

Os memes brasileiros ultrapassaram a internet e viraram patrimônio cultural. A Strip Me selecionou os 10 mais icônicos e explica por que só o Brasil poderia criá-los.

O Brasil não é para amadores. Quem disse isso não sabia que estava descrevendo, sem querer, o terreno mais fértil do mundo para a criação de memes. Afinal, se tem uma parada que a gente é profissional, é em criar meme! Aqui, a piada nasce na esquina, viraliza no grupo da família no zap, e em segundos já está sendo compartilhado mundo afora. O meme é a forma de expressão mais democrática que existe. Não é uma criação brasileira, diga-se. Mas assim como o futebol, a gente dominou essa arte como ninguém. No Brasil os memes já viraram um patrimônio cultural digital.

Pensando nisso, a Strip Me listou 10 memes que só o brasileiro poderia criar e entender em sua plenitude. Alguns surgiram da TV, outros da própria internet, outros da genialidade popular. Todos têm algo em comum: aquele humor único, meio nonsense, meio genial, que é a cara do Brasil.


1. É verdade esse bilete

O bilhetinho escrito por uma criança, com a frase “É verdade esse bilete”, virou símbolo do humor brasileiro: simples, espontâneo e cheio de camadas. Um retrato do caos linguístico que só a gente sabe transformar em arte. Um meme que extrapolou o digital, e pode ser ouvido em qualquer roda de conversa por aí.


2. Nazaré confusa

Cena de Senhora do Destino, Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) cercada de fórmulas matemáticas é o retrato oficial de quem tenta entender a rotina do brasileiro padrão, que precisa pagar boleto, dar atenção pra namorada, se exercitar, não ser expulso do grupo da família, levar o dog pra passear, comer comida saudável e ser corinthiano, tudo em 24 horas. Ícone absoluto, que prova como a novela brasileira exporta cultura pop sem esforço.


3. Gretchen, rainha dos memes

Da música à TV, Gretchen conquistou o trono eterno de “meme queen” nacional. Seja chorando, dançando ou revirando os olhos, sua imagem está em todo grupo de WhatsApp que se preze. Gretchen é praticamente uma coleção inteira de memes, e só por isso já merece ser reverenciada. God save the Queen!


4. Chico Buarque sorrindo x sério

Clássico é clássico, e vice-versa, já dizia o poeta. A capa do disco de estreia de Chico Buarque, lançado em 1966 com hits como A Banda e A Rita, foi ressignificada na era digital para mostrar que a vida não é só alegria. Mas isso não impede que a gente dê boas risadas. Um meme de sutileza ímpar, perfeito para o brasileiro que sabe rir da própria tragédia. É MPB em estado bruto: Meme Popular Brasileiro.


5. Galvão Bueno – Haja coração!

Meme que já vem com áudio embutido. É só bater o olho na imagem do Galvão com a legenda “Vive um drama”, ou “haja coração”, ou ainda “vai se criando um clima terrível”, para ouvir a frase ecoar na mente na voz inconfundível do locutor que o brasileiro mais ama odiar.


6. Faustão – Errou!

O bordão de Faustão virou resposta automática para qualquer vacilo online. É um meme raiz, de TV aberta, mas que sobrevive na era digital com força total. É como se o Brasil tivesse transformado a voz do Faustão em um botão universal de “fail”. Mas vale lembrar que o Faustão não se limita a essa frase. Seu inigualável “Tá pegando fogo, bicho!” e outras exclamações também se tornaram memes muito populares tanto no pessoal quanto no profissional.


7. Uva elétrica de Lasier Martins

Era a Festa da Uva de Caxias do Sul, em 1996. O repórter Lasier Martins cobria o evento e resolveu pegar um cacho de uvas exposto numa estrutura de metal com luzes. Algum fio desencapado da iluminação provocou o choque e uma das cenas mais marcantes do meme-jornalismo brasileiro. Até hoje o video viraliza em contas no Instagram que se prestam a fazer mashups do grito do repórter com clássicos da música pop. Recomendamos, por exemplo, tal versão de Confortably Numb do Pink Floyd. É chocante!


8. Mônica e o “ata”

Essa é a versão imagética e mais sucinta de outro que pode ser considerado um meme clássico brasileiro: a Xuxa dizendo “Aham, senta lá, Cláudia.” A Mônica sorrindo mostrando “ata” em sua tela de computador é uma maneira fofa, quase passiva-agressiva, de desdenhar enormemente de uma opinião alheia. Sabe quando aquele seu tio fala que bom era no tempo dele, que o mundo está chato e não se pode mais fazer piada com nada? Mônica nele sem dó!


9. Inês Brasil

Com sua entrada icônica no vídeo de inscrição para o BBB, Inês Brasil ganhou a internet e nunca mais saiu dela. Entre bordões, frases filosóficas e dancinhas, ela é um dos maiores símbolos da espontaneidade que o brasileiro tanto ama. Afinal, quer mais complexidade antropológica do que uma mulher de maquiagem carregada, corpo siliconado em trajes sumários, fazendo o gesto Namastê e mandando um “Graças a Deus”? É puro suco de Brasil!


10. Vira-Lata Caramelo

Não podia faltar o verdadeiro patrimônio nacional. O vira-lata caramelo, sempre presente em qualquer esquina ou protesto, virou meme, virou símbolo e virou herói popular. Se o Brasil tá numa entrevista de emprego e o RH pergunta que bicho ele seria, é caramelo na certa! Um doguinho tão querido que já rendeu dezenas de memes, e protagoniza várias camisetas maravilhosas da Strip Me.


Esses memes são mais do que piadas, são expressões culturais brasileiras, nossa versão pop antropofágica do mundo, pequenas crônicas visuais que explicam o país melhor do que muito livro de história. E assim como o meme, a Strip Me acredita que a cultura pop merece ser celebrada em todas as formas possíveis. Afinal, gente transforma música, cinema, arte, brasilidades e, é claro, muitos memes em estampas cheias de estilo e atitude. Tudo isso você confere no nosso site, e ainda fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam por lá toda semana. É verdade esse bilete!

Vai fundo!

Para ouvir: E se é pra exaltar o bom humor brasileiro, aqui está uma playlist no capricho com o que há de melhor na música bem humorada brasileira. Memes & Humor top 10 tracks.

5 Camisetas de música que dão o que falar na mesa do bar.

5 Camisetas de música que dão o que falar na mesa do bar.

A Strip Me elenca 5 camisetas de música que rendem assunto na mesa do bar. Estilo, conforto e muitas histórias para vestir e compartilhar.

Tem roupa que você veste e ninguém repara. E tem as camisetas da Strip Me, que além de confeccionadas com malha premium super confortáveis, trazem sempre muita história e originalidade nas estampas. A coleção de camisetas de música, por exemplo, está recheada de peças que têm o poder de emplacar grandes papos no bar ou em qualquer rolê. Hoje selecionamos 5 camisetas de música infalíveis pra virar assunto na mesa de boteco com a galera. Camisetas que unem conforto, estilo e aquele toque cultural que todo mundo nota.


Camiseta Triângulo Minimalista

Camiseta Triângulo Minimalista

Um triângulo, um quadrado, fundo preto. A Camiseta Triângulo Minimalista é a prova de que menos pode ser muito mais. O desenho pode parecer simples, mas carrega um peso cultural e visual imenso. Essa camiseta minimalista tem um magnetismo discreto: quem conhece a referência solta um sorriso de cumplicidade, quem não conhece fica intrigado. No bar ou em qualquer rolê, a Camiseta Triângulo Minimalista é do tipo que chama atenção sem esforço, mostrando que uma camiseta minimalista também pode carregar muita história.


Camiseta Rosa Samba

Camiseta Rosa Samba

O verde vibrante e a tipografia rosa gritam brasilidade. A Camiseta Rosa Samba é para quem carrega no peito a energia das cores mais icônicas do nosso Carnaval. É impossível olhar e não pensar imediatamente na maior festa do mundo e sua mais emblemática representante, a escola de samba do inesquecível Cartola. Poderia até ser considerada uma camiseta minimalista, mas seu design brinca com o contraste cromático e com a força das tradições populares, a tornando grandiosa. Quem veste a Camiseta Rosa Samba leva consigo uma parte da cultura nacional e prova que camisetas de música também são cultura viva, e ótima pauta para a mesa do bar.


Camiseta Me Gustas

Camiseta Me Gustas

Azul intenso, letras grandes em rosa, com cara de cartaz de rua. A Camiseta Me Gustas é uma declaração que mistura humor e afeto. Inspirada na estética lambe-lambe, tem aquele ar de arte efêmera que aparece colada num muro e fica na memória. Uma Camiseta Me Gustas também celebra nossa veia latina, encaixando-se perfeitamente na coleção de camisetas de música da Strip Me. Ideal para quem gosta de vestir bom humor e leveza, com um toque de referência que nem todo mundo pega, mas que sempre surpreende.


Camiseta Killing

Camiseta Killing

Mais que uma camiseta de música, uma deliciosa provocação. A Camiseta Killing combina estética pop com rebeldia e muita ironia. A tipografia remete a um ícone da publicidade, mas aqui é usada para subverter expectativas e provocar sorrisos incrédulos. A Camiseta Killing é perfeita para quem viveu e entendeu intensamente os anos 90, e que ainda sabe reconhecer o valor de uma estampa com recado. É uma camiseta de música que também carrega atitude e causa conversa garantida no bar.


Camiseta Jazz Miles

Camiseta Jazz Miles

É uma camiseta de música ou uma camiseta de cinema? A Camiseta Jazz Miles mistura as duas coisas na mesma imagem. O rei do jazz substitui o rei dos mares num mashup entre clássicos da música e do cinema. É sofisticada sem ser careta, equilibrando o charme da camiseta de cinema com a alma musical. A Camiseta Jazz Miles é daquelas que agrada tanto a quem ama jazz quanto a quem é cinéfilo inveterado, um exemplo perfeito de como uma camiseta de cinema pode também ser uma peça de colecionador.


Mais que camisetas: histórias para vestir

Na Strip Me, cada peça nasce para ir além do óbvio. A Camiseta Triângulo Minimalista instiga, a Camiseta Rosa Samba celebra, a Camiseta Me Gustas diverte, a Camiseta Killing provoca e a Camiseta Jazz Miles encanta. Todas fazem parte de uma coleção de camisetas de música pensadas para quem gosta de unir conforto, autenticidade e bom gosto.

Produzidas com algodão de certificação BCI, corte exclusivo e atenção aos mínimos detalhes, elas mostram que até uma camiseta minimalista ou uma camiseta de cinema podem carregar muito mais do que estilo: podem contar histórias. Acesse o nosso site para conferir todas as coleções e ficar por dentro dos nossos lançamentos. No fim das contas, vestir uma camiseta Strip Me é abrir espaço para novas conversas. E no bar, a gente sabe: algumas das melhores histórias começam assim.

Oasis ao vivo: 5 shows lendários e tudo sobre a Oasis Live ’25 Tour no Brasil

Oasis ao vivo: 5 shows lendários e tudo sobre a Oasis Live ’25 Tour no Brasil

A Strip Me relembra 5 shows lendários do Oasis e conta tudo sobre a Live ’25 Tour no Brasil. Prepare-se para um retorno histórico aos palcos!

Carisma e presença de palco são armas essenciais para qualquer banda de rock que quer fazer história. O Oasis é prova disso – à sua maneira. Quem vê os irmãos Gallagher no palco percebe algo curioso: a banda tem energia, mas é contida. Noel, com sua guitarra afiada e postura de maestro, lembra um Pete Townshend sem pirotecnia. Já Liam, o vocalista e centro das atenções, dispensa corridas à la Axl Rose ou stage dives de Eddie Vedder. Ele canta imóvel, inclinado para a frente, mãos para trás, olhar desafiador. Mesmo assim, domina o palco como poucos.

Saído de Manchester, o Oasis construiu uma história de mais de 30 anos marcada por polêmicas, clássicos e muita personalidade. Ainda que outros músicos tenham passado pelo grupo, são Noel e Liam que personificam a banda. Essa trajetória foi escrita em discos lendários, e também em palcos inesquecíveis. Com a tão aguardada volta ao Brasil em 2025, depois de 16 anos separados, é hora de aquecer as turbinas. A Strip Me relembra os 5 shows mais marcantes da carreira do Oasis e mostra o que esperar das apresentações que vão sacudir o país em novembro.


Boardwalk, Manchester – 1991

Todo império começa pequeno. Em 18 de agosto de 1991, uma banda, até então chamada Rain, subiu ao palco do Boardwalk, um clubzinho em Manchester, para um show que ninguém imaginava ser histórico. Não havia multidão, nem hit nas paradas, apenas uma banda crua, faminta por espaço, mostrando riffs que soavam como hinos para uma geração cansada do synthpop. Foi ali que Liam desabrochou como vocalista, Noel viu que a banda tinha potencial e o britpop, que começou tímido com o Stone Roses, viu nascer seu maior expoente.


Glastonbury Festival – 1994

Do club underground para o maior festival do Reino Unido em três anos. Em 1994, com Definitely Maybe prestes a explodir {mas com os singles Shakermaker, Live Forever e Supersonic já estourados), o Oasis entregou um show cheio de atitude no Glastonbury. Foi a consagração diante de uma plateia gigante, a primeira vez que a arrogância e o carisma dos Gallagher invadiram as casas britânicas via TV. Quem estava lá sabia: aquilo não era só uma banda, era o início de um fenômeno cultural.


Maine Road, Manchester – 1996

Do bairro para o estádio. Em abril de 1996, o Oasis voltou para casa e tocou para 40 mil pessoas no Maine Road, o mítico estádio do Manchester City. Foi mais que um show: um evento que mostrou como os garotos de Burnage tinham se tornado heróis locais e ícones nacionais. “Don’t Look Back in Anger” virou coro de hino futebolístico. Era o orgulho de Manchester reverberando em cada acorde.


Knebworth, Inglaterra – 1996

Aqui não estamos falando só do auge do Oasis, mas do britpop como movimento cultural. Duas noites, 250 mil pessoas, ingressos disputados por milhões. Em agosto de 1996, Knebworth se tornou sinônimo de megalomania rock’n’roll. O setlist era uma metralhadora de clássicos: “Wonderwall”, “Champagne Supernova”, “Live Forever”… tudo embalado por um Liam no auge da persona rockstar e Noel comandando o show com elegância e atitude. A banda que queria ser maior que os Beatles, parecia estar se aproximando de seu objetivo.


Rock in Rio, Brasil – 2001

Se Glastonbury apresentou o Oasis para o Reino Unido, o Rock in Rio fez isso para o Brasil. Em janeiro de 2001, a banda desembarcou no país com a turnê de Standing on the Shoulder of Giants e levou o público ao delírio na Cidade do Rock. Numa entrevista antes do show, Noel disse que o mundo seria um lugar melhor sem o Guns n’ Roses (Axl e sua turma faziam parte do lineup daquele dia no festival). Mas a polêmica estava longe de ser o ápice daquela noite. Liam exalava arrogância, Noel estava nitidamente à vontade no palco e a banda entregou um show arrebatador. Entre hits e novas faixas, foi a noite em que milhares de brasileiros cantaram o show inteiro como se fossem nativos de Manchester.


Oasis em São Paulo (22 e 23 de novembro de 2025) – O que esperar?

Catarse. Não espere nada menos que uma catarse. O que se viu até agora na dezena de shows que a banda apresentou no Reino Unido de julho até aqui não deixa dúvida. Os irmãos Gallagher subindo ao palco de mãos dadas, e trocando olhares e acenos ao longo dos shows, Liam entregando performances surpreendentes, dado o seu histórico de excessos, e o setlist… Ah, o setlist é espetacular! Contempla essencialmente os discos Definitely Maybe e (What’s the Story) Morning Glory?, mas também traz clássicos como Acquiesce, Little by Little, Stand By Me, D’You Know What I Mean? e outras canções.

O Oasis está afiadíssimo no palco, e nós estamos prontos, contando os dias, para presenciar esse show histórico! A Strip Me, que manja tudo de rock n’ roll stars, te ajuda a criar o look perfeito para qualquer show. Camisetas mega confortáveis, com tecido certificado e, é claro, muito estilo e originalidade! Acesse o nosso site para conferir as coleções de camisetas de música, cultura pop, cinema, drinks, festivais e muito mais, além de ficar por dentro dos nossos lançamentos.

Vai fundo!

Para ouvir: Normalmente, a gente elabora uma playlist caprichada para embalar a sua leitura. Mas está disponível no Spotify a gravação do mítico show em Knebworth, citado aqui no texto. Melhor que qualquer playlist, é conferir esse show na íntegra. Aqui está o link. Cheers, mate!

Top 10 mullets que marcaram a história da cultura pop

Top 10 mullets que marcaram a história da cultura pop

Relembre os mullets que fizeram história: a Strip Me listou os 10 mais icônicos da cultura pop. Um corte polêmico, atemporal e cheio de personalidade.

Não pense você que ter estilo é fácil. Além de criatividade e estar a par das tendências, é preciso também de uma boa dose de ousadia e bom humor. Só isso explica a vida longa e gloriosa do mullet, um dos poucos cortes de cabelo que se tornaram ícone pop e símbolo de toda uma década.

A origem do mullet é desconhecida. Historiadores relatam que há indícios do uso do mullet desde o início da civilização, quando nossos ancestrais se ligaram que deixar o cabelo comprido atrás protegia o pescoço e os ombros do sol e do frio, e curto na frente, facilitava a visão. Pra você ver como a turma na Mesopotâmia era a frente do seu tempo. Já usavam mullet e sabiam fazer cerveja. Só faltou a pochete e o bigode!

O termo mullet como corte de cabelo, foi popularizado pelos Beastie Boys nos anos 90, na música “Mullet Head”. Ali, eles cravaram a definição clássica: business in the front, party in the back. Em bom português: “comportado na frente, festeiro atrás.”

Hoje a Strip Me celebra esse ícone eterno dos anos 80, elencando os mullets mais importantes da história da cultura pop. Confere aí essa lista toda trabalhada no laquê.

David Bowie (fase Ziggy Stardust / Aladdin Sane)

Bowie não foi quem criou o mullet, mas certamente é responsável por sua massiva popularização. Com Ziggy Stardust, criou o mullet espacial. Um corte glam, laranja, andrógino, que parecia sussurrar “eu vim do futuro, e lá todo mundo é mais estiloso que você”.

MacGyver (Richard Dean Anderson)

O herói da TV que resolvia qualquer problema com um clipe de papel, uma bateria e seu mullet aerodinâmico. Mais que um corte, era um acessório de sobrevivência.

Mel Gibson (Martin Riggs, em Máquina Mortífera)

Nada como um policial traumatizado, impulsivo e com mullet para redefinir os filmes de ação dos anos 80. Riggs corre, pula, atira… e o cabelo esvoaça como um comercial de xampu dirigido pelo Tarantino. Se você não concorda, é porque, assim como Roger, você está velho demais pra esse p*rra.

Hulk Hogan

Aqui temos um caso de “skullet”: calvo na frente, mas com uma cascata loira escorrendo pelas costas. Isso, num cara de dois metros de altura e muito musculoso. O tipo de persona que só mesmo o maravilhoso mundo da luta livre dos Estados Unidos poderia gerar. Memorável.

Paul McCartney (fase Wings)

Após os Beatles, Paul abraçou a liberdade… e o mullet. Um mullet gentil, comportado, mas ainda assim um mullet. Se era pra voltar aos palcos do mundo com uma mega banda o acompanhando, era melhor fazer isso com muito estilo.

Chitãozinho & Xororó

O ápice do mullet sertanejo. Dupla afinada no gogó e na tesoura. A franja bem aparada e os cabelos lisos e compridos de José e Durval, fizeram do mullet o corte oficial da música sertaneja dos anos 80.

Renato Gaúcho

O galã boleiro. Jogava muito, e aprontava nos rolês mais ainda, exibindo seu mullet com orgulho. Renato Gaúcho era o tipo de cara que parecia realmente ter nascido para ostentar um mullet.

Sérgio Mallandro

O mullet do caos. Entre pegadinhas, “glu-glu” e “ié-ié”, Mallandro desfilava seu cabelo volumoso como um capeta em forma de guri, que não devia explicações a ninguém, a não ser ao Sílvio Santos, claro.

Fábio Jr.

Cabelos que choram. O mullet mais romântico dessa lista. Ideal para quem canta “Alma Gêmea” olhando pra câmera com os olhos marejados e as pontas bem repicadas.

Roberto Carlos

O mullet que reina soberano todo final de ano. O mullet que já foi uma brasa, mora? O mullet que só usa azul e branco. O mullet que não quer que escrevam biografias dele. Esse cara sou eu… quer dizer: é o Roberto.


Menções honrosas (mas com volume!)

Nem todo mullet cabe num Top 10, então abrimos espaço para os semi-deuses da nuca coberta:

  • Patrick Swayze – o mullet que dançava suado em Dirty Dancing, certamente é digno de nota.
  • Kiefer Sutherland – o vampiro punk-gótico de cabelo armado e atitude sombria em The Lost Boys.
  • Billy Ray Cyrus – o country-star pai da Miley, com um mullet que sofria junto com a música.
  • Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) – o mullet gaúcho mais intelectualizado do rock nacional.
  • Paulo Ricardo (RPM) – o mullet com sintetizadores, crises existenciais e loiras geladas.

Mas afinal, o que é o mullet? Um corte de cabelo, um símbolo pop, um manifesto, um meme, a marca registrada de quem não tinha medo de ser lembrado… Sim! Tudo isso! Se o mullet falasse, ele diria: “não tente me entender, apenas aceite minha plenitude capilar.”

E se tem uma coisa que a Strip Me ama, é cabelos bem hidratados e celebrar os ícones da cultura pop que não envelhecem nunca. Então vai lá no nosso site conferir nossas coleções de camisetas de música, cinema, cultura pop e muito mais, além de ficar por dentro dos lançamentos que pintam toda semana!

Nota do editor: Enquanto este texto tinha suas pontas aparadas e era penteado, recebemos a notícia do falecimento do Príncipe das Trevas, Ozzy Osbourne. Um dia triste para a música. E sim, nos anos 80, ele também teve seu mullet: volumoso, desgrenhado, cheio de laquê e personalidade.
Obrigado e vá em paz, Ozzy!

Vai fundo!

Para ouvir: Não dava pra ser diferente. Uma playlist em homenagem ao eterno Ozzy Osbourne! Ozzy Forever Top 10 tracks.

Filmes de Máfia: os 10 maiores clássicos da história do cinema segundo a Strip Me

Filmes de Máfia: os 10 maiores clássicos da história do cinema segundo a Strip Me

Lealdade, poder, sangue e estilo: a Strip Me lista os 10 melhores filmes de máfia da história do cinema. Um conteúdo que você não vai poder recusar.

Por que os filmes de máfia fazem tanto sucesso? A resposta não é simples. São muitas variáveis envolvidas, e tão complexas quanto a própria origem da palavra e do conceito de máfia. Há quem diga que atividades mafiosas remontam à Idade Média, por volta do século X. Naquela época, grupos de camponeses na região da atual Itália cobravam outros camponeses em troca de proteção contra saques e roubos. Mas foi só na segunda metade do século XIX que o termo “máfia” apareceu oficialmente, em um relatório da polícia de Palermo, e logo em seguida nos jornais locais. Ali, o termo designava homens organizados hierarquicamente que tanto “vendiam” proteção como cometiam pequenos delitos. Em siciliano, mafiusu era um adjetivo, significava algo como “homem agressivo” ou “ousado”.

Com a imigração italiana em massa para os Estados Unidos, no final do século XIX, muitos mafiusi (plural de mafiusu) desembarcaram na costa leste americana. A essa altura, a máfia siciliana já tinha nome: Cosa Nostra. Uma organização tão estruturada quanto cruel, que encontrou na América solo fértil para crescer. E, claro, isso chamou a atenção da imprensa. Algumas dessas histórias cruzaram o caminho de alguns roteiristas antenados de Hollywood, que começaram a se encantar com esse submundo. E como resistir? Tramas com crimes, laços familiares, códigos de honra, personagens icônicos e diálogos afiados. Tudo junto e misturado. A fórmula do sucesso estava pronta.

Por isso, hoje, a Strip Me resolve quebrar a omertà para revelar os 10 melhores filmes de máfia da história do cinema. Como diria Michael Corleone, “só desta vez, eu vou permitir que você pergunte sobre os meus negócios”. Então aproveita. Deixe o revólver, pegue o cannoli — e curta essa lista irresistível!

Gangues de Nova York (2002) – Martin Scorsese

Essa lista só poderia começar por aqui. Primeiro porque é um filme do Scorsese. Segundo, porque representa o Velho Testamento da máfia nos Estados Unidos. Em praticamente todos os filmes de máfia ambientados na costa leste (Nova York, Chicago e etc) os criminosos se dividem entre italianos e irlandeses. Gangues de Nova York volta no tempo e mostra o surgimento dessa rivalidade, quando os primeiros grupos organizados ainda lutavam por território na porrada, muito antes da metralhadora Thompson. É um filme longo, mas deslumbrante, com direção minuciosa e reconstituição histórica de tirar o fôlego. E a atuação de Daniel Day-Lewis como Billy the Butcher… bom, aquilo ali é arte. E que bigode!
Onde assistir: Amazon Prime

O Segredo da Cosa Nostra (1972) – Terence Young

Talvez não seja um filme brilhante do ponto de vista cinematográfico, mas o valor histórico é enorme. Foi um dos primeiros longas a retratar com propriedade e nomes reais o momento mais sangrento da máfia italiana nos Estados Unidos. Baseado nos depoimentos de Joseph Valachi, o primeiro mafioso a quebrar o voto de silêncio (omertà), o filme expõe o funcionamento interno da máfia e detalha o auge da Guerra de Castellammare, além da ascensão de nomes como “Lucky” Luciano, Joe “The Boss” Masseria e Benjamin “Bugsy” Siegel. Charles Bronson entrega um Joseph Valachi contido, mas eficaz. Um filme necessário para quem quer entender a transição da máfia “raiz” para o império do crime moderno.
Onde assistir: Google Play

Gomorra (2008) – Matteo Garrone

Do passado para o presente, e da costa leste americana de volta à Itália. Gomorra é um retrato nu e cru da máfia napolitana contemporânea, a temida Camorra. Nada de glamour. Nada de ternos caros. Só a brutalidade cotidiana da periferia de Nápoles, onde a criminalidade opera como um sistema. Com cinco histórias paralelas que se entrelaçam, o filme mostra como o crime está entranhado em diferentes níveis da sociedade. É denso, seco, e ao mesmo tempo hipnótico. A direção de Matteo Garrone, com ritmo mais pausado e fotografia fria, reforça o clima sufocante e realista da trama.
Onde assistir: Mubi, Amzon Prime, Apple TV

O Irlandês (2019) – Martin Scorsese

O Irlandês é uma obra arrebatadora de Scorsese. Como a maioria dos grandes filmes de máfia, também se baseia numa história real. Aqui acompanhamos a trajetória de Frank Sheeran, um caminhoneiro veterano de guerra que se torna matador de aluguel a serviço da máfia, mais especificamente da família Bufalino, entre os anos 1960 e 1970. Sheeran teria sido o responsável pelo assassinato do sindicalista Jimmy Hoffa, uma das figuras mais controversas e influentes da história dos EUA. Além de um roteiro robusto e a direção sempre certeira de Scorsese, o filme conta com um elenco inacreditável: Robert De Niro, Al Pacino, Joe Pesci e Harvey Keitel. Só isso já é motivo suficiente pra ver esse épico com quase três horas e meia de duração.
Onde assistir: Netflix

Era Uma Vez na América (1984) – Sergio Leone

O rei do western spaghetti, Sergio Leone, deu seu último suspiro no cinema com este clássico absoluto. Era Uma Vez na América foi seu último filme. E que despedida! Lançado cinco anos antes de sua morte, é uma obra grandiosa e melancólica sobre amizade, lealdade, memória e culpa. A trama acompanha a vida de três amigos que começam como pequenos criminosos num gueto judeu de Nova York e acabam envolvidos com a máfia, trabalhando para ninguém menos que Bugsy Siegel. É um filme longo, com ritmo contemplativo, altas doses de violência, uma fotografia estonteante e uma trilha sonora hipnótica do mestre Ennio Morricone. Robert De Niro, James Woods e Joe Pesci completam o trio de ferro das atuações. Talvez tudo que a gente vê seja apenas um delírio de um homem sob efeito de ópio… ou talvez não. Assista e tire suas próprias conclusões.
Onde assistir: Amazon Prime, Disney+

Donnie Brasco (1997) – Mike Newell

Entramos no Top 5! Daqui pra frente é só chumbo grosso.
Donnie Brasco se destaca como um dos melhores filmes de máfia já feitos graças ao roteiro cuidadosamente construído e à profundidade dos personagens principais. Al Pacino e Johnny Depp estão em perfeita sintonia, entregando atuações contidas e poderosas. Baseado na história real de Joseph Pistone, agente do FBI que se infiltrou na família Bonanno, o filme mostra sua relação com Lefty Ruggiero, um capo decadente que o acolhe como um filho. Mais do que violência e tiroteios, o filme aposta na construção de uma amizade ambígua, quase fraterna, cheia de tensão e cumplicidade. Os diálogos são afiados, o clima é sombrio e o desfecho é daqueles que ficam na cabeça. Um filmaço.
Onde assistir: Amazon Prime, Apple TV

Cassino (1995) – Martin Scorsese

Até aqui já deu pra sacar que Martin Scorsese é o rei dessa parada, né? De 10 filmes da lista, 4 são dele. E olha que deixamos uns dois ou três de fora, por pura falta de espaço. Cassino retrata a parceria entre mafiosos italianos e irlandeses na dominação dos cassinos de Las Vegas. Scorsese entrega tudo: brutalidade, luxúria, excessos, atuações grandiosas (incluindo uma surpreendente Sharon Stone) e uma trilha sonora daquelas. É um espetáculo visual e narrativo, onde cada detalhe grita elegância e decadência ao mesmo tempo.
Onde assistir: Amazon Prime, Apple TV

Os Intocáveis (1987) – Brian De Palma

Reza a lenda que, quando foi feito o casting de Os Intocáveis, Robert De Niro estava indisponível para interpretar Al Capone, como queria De Palma. As filmagens começaram com outro ator no papel. Mas quando De Niro ficou livre e se interessou pelo projeto, De Palma reiniciou tudo do zero, e não se arrependeu. Mas, claro, não foi só isso que fez de Os Intocáveis uma obra-prima. Kevin Costner está excelente como o incorruptível Eliot Ness, Sean Connery ganhou o Oscar por sua atuação como Malone, e o roteiro tem cenas que entraram direto para a história do cinema. A trilha sonora de Ennio Morricone é outro espetáculo à parte. Um filme intocável. Quer dizer, irretocável.
Onde assistir: Amazon Prime

Bons Companheiros (1990) – Martin Scorsese

Bons Companheiros é, com justiça, o filme de máfia por excelência. Não fosse a enormidade simbólica de O Poderoso Chefão, ele poderia facilmente ser considerado o melhor do gênero. Scorsese mostra, de forma didática e eletrizante, a ascensão de um gângster e toda a hierarquia interna da máfia italiana. É brutal, visceral, mas também humano. Sem pudor de escancarar a violência, o filme mergulha nas relações frágeis e intensas entre os personagens. Ray Liotta surpreende, De Niro dá show como sempre, e Joe Pesci cria um dos mafiosos mais imprevisíveis da história do cinema. E ainda tem uma trilha sonora impecável, com Tony Bennett, Cream e Rolling Stones. Um clássico absoluto.
Onde assistir: Amazon Prime, HBO Max

O Poderoso Chefão (1972, 1974 e 1990) – Francis Ford Coppola

Em 1970, o Brasil foi tricampeão mundial porque reuniu um time de craques absolutos em sua melhor forma. Aconteceu a mesma coisa com O Poderoso Chefão. O roteiro de Mario Puzo é soberbo. Inspirado em fatos reais, cria uma saga cheia de reviravoltas, personagens complexos e diálogos inesquecíveis. O elenco… é covardia: Marlon Brando, Al Pacino, Diane Keaton, James Caan, Robert Duvall, Robert De Niro, John Cazale. Todos em momentos de brilho puro. Nino Rota criou um dos temas mais marcantes da história do cinema, poderoso sem ser grandiloquente. E Francis Ford Coppola orquestrou tudo com uma sensibilidade rara, fotografia impecável e direção inigualável. Não é só o melhor filme de máfia já feito. É um dos melhores filmes da história. Ponto final.
Onde assistir: Amazon Prime, Apple TV, Paramount+

Menção Honrosa (ou “Quando eu penso que estou fora, eles me puxam de volta pra dentro.”)

  • Bugsy (1991) – Barry Levinson A histórias do lendário Bugsy Siegel e o reinado da máfia em Las Vegas.
  • Inimigos Públicos (2009) – Michael Mann Christian Bale e Johnny Depp entregam tudo e mais um pouco nesse excelente filme de ação.
  • Os Infiltrados (2006) – Martin Scorsese É máfia irlandesa, mas é um baita filme de máfia, como só Scorsese consegue entregar.
  • Estrada Para a Perdição (2002) – Sam Mendes A máfia, irlandesa de novo, sob uma perspectiva mais contemplativa. Um filmaço, com Tom Hanks mandando bem demais.
  • Sopranos (1999-2007) – David Chase Não é filme. Mas também não é só uma série, é uma das melhores produções de máfia já feitas! Não dá pra falar de máfia e não sequer mencionar Sopranos.

O crime não compensa, é verdade. Mas rende muito entretenimento bom! E não estamos falando só desses filmes todos. Se não fosse a máfia, provavelmente não teríamos Frank Sinatra, pra começo de conversa. Além das produções audiovisuais, a máfia inspirou incontáveis livros, HQs e consolidou a imagem do gângster de terno risca de giz, charuto na boca e metralhadora Thompson na mão como um dos maiores ícones pop do século XX. E, se você também é apaixonado por cultura pop, vamos te fazer uma proposta que você não vai poder recusar. Acesse o site da Strip Me e explore nossas coleções de camisetas de cinema, música, arte, cultura pop, drinks e muito mais. Sem falar nos lançamentos que estão sempre pintando por lá.
Grazzie mille e arrivederci!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com as melhores músicas sobre máfia! Máfia top 10 tracks!

Cachorros inesquecíveis da cultura pop: cinema, desenhos e HQs

Cachorros inesquecíveis da cultura pop: cinema, desenhos e HQs

Uma seleção de cachorros icônicos do cinema, dos desenhos animados e dos quadrinhos. Um Top 15 canino da Strip Me com os pets mais marcantes da cultura pop em um só lugar.

Convenhamos, a humanidade só está durando tanto tempo porque tem ao seu lado os cachorros. Fiéis, companheiros, corajosos, brincalhões, fofos… eles ajudam a gente a manter a sanidade e nos enchem de amor incondicional desde tempos imemoriais. A história da domesticação dos cães pelos humanos é interessantíssima, e a gente já abordou esse tema aqui no blog, quando falamos sobre o nosso amado, idolatrado e salve-salve doguinho caramelo. O link para este post está aqui. Como a gente já conhece a história deles com a gente, hoje vamos falar sobre os cachorros na cultura pop.

Nossos amados doguinhos já foram protagonistas de grandes histórias. Os cachorros na cultura pop sempre tiveram destaque, seja nas telonas do cinema, nos episódios dos desenhos animados ou nas páginas dos quadrinhos.

Essa presença constante se justifica: os cães são símbolos universais de lealdade e companheirismo, e por isso mesmo conseguem emocionar o mais bruto dos seres humanos. Com esse espírito afetuoso (e um toque de irreverência), a Strip Me preparou três listas com os cães mais icônicos da cultura pop, além das nossas tradicionais menções honrosas, que não poderiam ficar de fora. Confere aÍ!

Top 5 Cachorros da Cultura Pop no Cinema

1. Lassie (Lassie, 1943)

A cadela collie mais famosa da história. Inteligente, leal e heroica, Lassie representa o arquétipo máximo do cão de cinema. Foi precursora dos filmes com protagonistas caninos como Beethoven e tantos outros.

2. Marley (Marley & Eu, 2008)

Bagunceiro, destruidor e amado. Marley emocionou uma geração inteira ao mostrar que o amor de um cachorro pode durar pra sempre. Além disso, fez com que todo mundo quisesse ter um labrador em casa. Mas você sabe que o labrador é apenas a versão gourmet do nosso vira lata caramelo, né?

3. Brandy (Era Uma Vez em… Hollywood, 2019)

Companheira fiel do personagem de Brad Pitt, Brandy protagoniza uma das cenas mais memoráveis do filme, provando que disciplina nem sempre é uma coisa ruim. E que Tarantino tem talento também para escrever personagens caninos.

4. Jerry Lee (K-9 – Um Policial Bom pra Cachorro, 1989)

O pastor alemão mais sarcástico do cinema policial. Jerry Lee é parceiro do detetive Michael Dooley e rouba a cena com sua personalidade forte e zero respeito à hierarquia. Clássico absoluto das tardes de TV dos anos 90.

5. Hachiko (Sempre ao Seu Lado, 2009)

Inspirado em uma história real, o cão que esperou o dono por anos em frente a uma estação no Japão. Um filme muito bonito, com uma ótima atuação do Richard Gere. Para assistir com o lencinho na mão.

Menção Honrosa Brasileira: Pimpão – Ainda Estou Aqui (2024)

Pimpão traz um pouco de leveza e nos faz sentir ainda mais próximos da família Paiva neste clássico absoluto e vencedor do Oscar do cinema tupiniquim.


Top 5 Cachorros da Cultura Pop nos Desenhos Animados

1. Scooby-Doo (Scooby-Doo, Where Are You!)

Medroso, comilão e absurdamente carismático. Um clássico da Hanna-Barbera que atravessa gerações desde os anos 60. Scooby ainda tem como seu fiel escudeiro o Salsicha, um adorável bobalhão para as crianças, e a cara daquele camarada que tem sempre uma ponta no bolso para os jovens adultos.

2. Snoopy (Peanuts)

O beagle mais filosófico e sonhador dos quadrinhos e desenhos. Aviador, dançarino, artista e, no fundo, só um doguinho adorável. Um dos melhores desenhos animados já feitos, com jazz da melhor qualidade na trilha sonora e excelente roteiro. Agrada todas as idades.

3. Brian Griffin (Family Guy)

Sarcasmo, birita e crise existencial. Brian é quase humano, e essa é seu trunfo e grande defeito. Family Guy é a evolução dos Simpsons, mas claramente voltada para o público adulto. Criado pelo brilhante Seth McFarlane (que dubla Brian, aliás), Family Guy esporadicamente também conta com outro cão, o Vinny.

4. Muttley (Corrida Maluca)

Um genuíno representando dos SRD (sem raça definida), Muttley e sua risada inigualável é sempre o ponto alto de qualquer episódio da Corrida Maluca. Como todo bom vira lata caramelo, tudo pra ele é diversão, inclusive quando os planos de Dick Vigarista, seu dono, dão errado.

5. Pluto (Disney)

Pra você ver que todo mundo precisa de um cachorro em sua essência. Mesmo num universo onde animais como ratos, patos e etc andam eretos, em duas patas, e falam, Pluto é um cachorro normal, que não fala, apenas late, e anda em quatro patas. Um clássico absoluto. Desde os anos 30, o cachorro do Mickey encanta com sua expressão corporal e espírito brincalhão.

Menção Honrosa Brasileira: TV Colosso

Não é um desenho, mas se prestava a veiculá-los com excelência. O lendário programa da TV Globo nos anos 90 trazia fantoches hilários, roteiros afiados e um elenco 100% canino que marcou época.


Top 5 Cachorros da Cultura Pop nos Quadrinhos

1. Milou (As Aventuras de Tintim)

Valente, esperto e sempre ao lado do jovem repórter Tintim, Milou é um Fox Terrier de pêlo curto inesquecível. Um verdadeiro cão-aventureiro das HQs europeias, cheio de personalidade. Apesar de ser macho, o autor e cartunista Hergé batizou o personagem com o apelido de sua namorada. Milou é o diminutivo do nome Marie Louise.

2. Odie (Garfield)

Alegre, bobalhão e eternamente sacaneado por Garfield. A gente acaba sempre concordando com o Garfield, porque ninguém aguenta tamanha animação o tempo todo. Mesmo assim, todo mundo ama esse cãozinho espevitado! Odie é puro coração.

3. Bidu (Turma da Mônica)

O primeiro personagem criado por Mauricio de Sousa! Bidu conversa com seus próprios pensamentos e é um ícone das HQs nacionais. Impossível não citar a graphic novel Caminhos, da coleção Graphic MSP, em que a editora Panini convidou grandes quadrinistas brasileiros para reimaginar os personagens do Mauricio de Sousa com um olhar autoral. Em Caminhos, conhecemos a origem do Bidu, uma história emocionante.

4. Krypto, o Supercão (DC Comics)

O cão do Superman, com capa e superpoderes. Exagerado? Talvez. Icônico? Sem dúvida. Simples assim. Krypto era o cãozinho da família de Kal-El em Krypton, e foi enviado à Terra junto com ele. Desde então, é um supercão de verdade: voa, tem visão de calor e lealdade inabalável.

5. Ideiafix (As Aventuras de Asterix)

Ideiafix é um Terrier que pertence a Obelix, o eterno braço direito de Asterix, na HQ francesa As Aventuras de Asterix. Ideiafix começou sua jornada como um filhote sem nome, que seguiu os dois heróis no quinto livro da série, Asterix e a Volta à Galia.

Menção Honrosa Brasileira: Floquinho (Turma da Mônica)

O cachorro de Cebolinha é diferente de todos os outros: peludo, verde (!) e muito calmo. Merece ser mencionado por ser tão incomum. Como diz a canção do Cebolinha, “O meu cãozinho é o Floquinho/E eu não sei se vai ou vem.”

Na vida real ou na ficção, o que seria de nós sem os doguinhos, esses seres maravilhosos? Na vida e na cultura pop, os cachorros são parte da nossa memória, do nosso dia a dia, da nossa existência. A Strip Me, que mais que Pet friendly, é Pet Lover, faz questão de enfatizar essa conexão com os pets numa coleção de camisetas incríveis. E, como disse Vinícius de Moraes, se o cachorro é o melhor amigo do homem, o uísque é o cachorro engarrafado, a gente tem também uma coleção mega descolada de camisetas de bebidas. Além de música, cinema, cultura pop e muito mais. Confere lá no nosso site e aproveita pra ficar por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist canina delícia, com a cachorrada como protagonista! Música boa pra cachorro! Top 10 tracks.

Top 10 Discos Essenciais do Reggae: os álbuns que definiram o gênero

Top 10 Discos Essenciais do Reggae: os álbuns que definiram o gênero

Da Jamaica para o mundo! A Strip Me apresenta os 10 discos que moldaram o reggae, e ecoam até hoje em sons e atitude. Um mergulho musical pela alma desse gênero revolucionário.

Mais que um gênero musical, o reggae é uma filosofia de vida com ritmo próprio. Nascido nos becos quentes da Jamaica nos anos 60, ele não demorou a atravessar o oceano e conquistar o mundo. Ritmo marcante, letras espirituais, mensagens de resistência e dreadlocks fora da cabeça, e por dentro muita fumaça.

Mas, falando sério, o reggae mudou a vida de um povo. Deu voz à periferia, ecoou a fé rastafári, denunciou desigualdades e mostrou que positividade também é uma forma de rebeldia. E não ficou só na ilha: sua influência se espalhou por gêneros tão diversos quanto o hip hop, o dub eletrônico, a MPB e até o punk rock. Bandas como The Clash e Bad Brains beberam diretamente da fonte jamaicana para amplificar suas próprias revoluções sonoras.

Nesta lista, a Strip Me apresenta 10 discos essenciais do reggae, verdadeiros pilares de um som que segue vivo nas ruas, nos palcos, nas camisetas e nas ideias. Dê o play e prepare-se para vibrar.

Bob Marley & The Wailers – Exodus (1977)

Se você só pudesse ouvir apenas um disco de reggae na vida, teria que ser esse. Gravado depois de um atentado à bala e um exílio forçado em Londres, Exodus é Marley mostrando que não veio ao mundo pra brincar. Disco com cara de coletânea, tem Three Little Birds, One Love, Jamming, Waiting in Vain… só clássico. Bob Marley em seu auge político, espiritual e dançante.

Peter Tosh – Legalize It (1976)

Peter Tosh era tipo aquele amigo que fala verdades desconfortáveis no churrasco, mas você respeita, porque o cara tá sempre certo. Saiu dos Wailers chutando o balde e entregou esse disco que é praticamente um outdoor musical a favor da legalização da ganja, muito antes do Planet Hemp ou de coffee shops hipsters na California. Além da faixa-título, que virou hino mundial, tem grooves pesados, letras afiadíssimas e a atitude de quem não abaixa a cabeça pra ninguém.

Burning Spear – Marcus Garvey (1975)

Aqui o reggae entra em modo ritualístico. É menos “vamos dançar na praia” e mais reconecte-se com seus ancestrais imediatamente”. Burning Spear é tipo um xamã rastafári, e nesse disco ele convoca Marcus Garvey, líder panafricanista, como guia espiritual. O som é hipnótico, a voz é grave como trovão em caverna, e a mensagem vem carregada de história, fé e orgulho preto. Clássico absoluto!

Jimmy Cliff – The Harder They Come (1972)

Talvez o único disco da história que ajudou a divulgar um gênero musical e um país inteiro para o mundo.
Essa trilha sonora do filme homônimo é tipo um cartão-postal sonoro da Jamaica nos anos 70, com drama, crime, esperança e muita música. Jimmy Cliff manda hits como You Can Get It If You Really Want e Many Rivers to Cross com uma voz que parece sorrir mesmo quando tá chorando. Se reggae fosse um filme, esse disco seria seu trailer ideal. E você com certeza ficaria louco para assistir o filme mais de uma vez.

Toots and the Maytals – Funky Kingston (1973)

Toots Hibbert inventou a palavra “reggae”. Ponto. E fez isso com tanto soul, que parece que James Brown nasceu em Kingston. Funky Kingston é som pra levantar defunto e colocar pra dançar.
A faixa Pressure Drop virou hit internacional e, anos depois, foi regravada por ninguém menos que o The Clash, comprovando que os punks também sabem dançar. É o tipo de disco que te faz sorrir com os pés.

Black Uhuru – Red (1981)

Black Uhuru é o The Jam ou Talking Heads do reggae. Representa o que foi o pós punk. A banda trouxe o som jamaicano pros anos 80 com peso, sintetizador e uma pegada quase futurista, sem perder a consciência. Red é um disco cheio de tensão, groove e denúncia. É reggae de combate, feito pra quem curte dançar ou meditar… mas sempre de punho cerrado. Basicamente, é como o The Clash sempre sonhou em soar.

Augustus Pablo – King Tubby Meets Rockers Uptown (1976)

Aqui o reggae realmente entra no cérebro, é a fumaça da erva fazendo efeito. Esse disco é o ápice do dub, aquela vertente do reggae onde tudo ecoa, reverbera e flutua, tipo um remix feito por fantasmas, com delay infinito. Augustus Pablo é inconfundível com suas melodias brilhantes, e King Tubby é o mestre dos botões, criando sons que parecem vir debaixo d’água. É som pra ouvir deitado no escuro, prestando atenção nos detalhes… ou pra simplesmente esvaziar a cabeça e não pensar em nada.

Steel Pulse – Handsworth Revolution (1978)

Direto do Reino Unido, os caras do Steel Pulse provam que o reggae pode florescer em outras ilhas. É o retrato do gueto europeu, ecoando o protesto contra o racismo e o menosprezo aos imigrantes, muito comum nos tempos de Margaret Thatcher. Handsworth Revolution mistura suíngue, militância e refrões que grudam como adesivo em caderno de colégio. Pra se ter ideia, tem uma faixa chamada Ku Klux Klan, que é dedo na ferida sem rodeios! Disco necessário ainda hoje em dia.

Lee “Scratch” Perry & The UpsettersSuper Ape (1976)

O Lee Perry foi um gênio. Simples assim. Um dos nomes mais importantes do reggae, principalmente como produtor e arranjador. Mas era também um ótimo compositor. Era meio Professor Pardal, inventava instrumentos e técnicas de gravação. Assim, construiu um estúdio no quintal, que vivia cheio de fumaça e equipamentos que ninguém sabia ligar… e saiu de lá com esse disco. Super Ape é o reggae mais lisérgico que você vai ouvir, parece trilha sonora de filme B feito por marcianos maconheiros.

Alpha Blondy – Jerusalem (1986)

Africano da Costa do Marfim, ele pegou o reggae jamaicano e levou de volta pro continente-mãe, colocando espiritualidade, política e um groove novo no pacote. Alpha Blondy canta em quatro ou cinco idiomas diferentes, mistura ritmos… é um alquimista. Jerusalem traz o som de união entre religiões, povos e vibes. Alpha Blondy é um dos gurus do Manu Chao, e o disco Jerusalem tem como banda de apoio ninguém menos que The Wailers.

Esses 10 discos não são só essenciais pro reggae, são essenciais pra vida. Cada um, à sua maneira, carrega algo que vai além do som: fé, luta, leveza, coragem, rebeldia, paz. Tem disco pra dançar, pra refletir, pra flutuar e até pra se rebelar com elegância. O reggae ensinou que dá pra fazer protesto sem gritar, e, de quebra, nos deu de presente o ska, o dub e tantos outros gêneros musicais maravilhosos. De Trench Town às pistas de skate, da sala de meditação ao boteco da esquina, o reggae está por toda parte. Inclusive nas camisetas da Strip Me, que trazem no DNA essa energia com orgulho e muito estilo. Basta conferir nas nossas camisetas de música., E tem também as coleções de cinema, cultura pop, bebidas e muito mais. No nosso site você confere todas as coleções e fica por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Agora que você já tem o mapa da mina, escolha seu disco, aperte o play (se quiser “apertar” outra coisa, pode também. Legalize It.) e deixa o som fluir.

Vai fundo!

Para ouvir: A playlist definitiva do que já de melhor no reggae. Reggae Essentials top 10 tracks.


Top 10 Strip Me: Covers que Superaram as Versões Originais.

Top 10 Strip Me: Covers que Superaram as Versões Originais.

Regravações que deixaram as originais no retrovisor: A Strip Me lista 10 versões internacionais e 10 brasileiras que viraram clássicos definitivos.

Sempre dá pra melhorar. Quem vê de fora é capaz de apontar diferentes possibilidades e potencial. Diferentes perspectivas podem transformar o ótimo em sublime. E é bom que fique claro que estamos falando de música, não de clichês de palestra coach. Inúmeros são os exemplos de canções que ganharam notoriedade quando interpretadas por outros artistas, que não seu compositor ou quem fez sua primeira gravação. Muitas dessas, aliás, o grande público desconhece se tratar de uma versão previamente composta e gravada por outro artista. Assim como muita gente não sabe que Scarface, do De Palma, é um remake de um filme de 1932, a maioria das pessoas também não sabe que a música Torn, imortalizada pela Natalia Imbruglia em 1997, teve três gravações anteriores.

A Strip Me encarou a desafiadora missão de listar as músicas cujas versões superaram as originais, num Top 10 delicioso. Aliás, um não, mas dois Top 10! Afinal a música brasileira merece sempre destaque, e também tem tradição em reinventar boas canções. Sem mais delongas, vamos às listas.

Top 10 Versões Melhores que a Original – Música Internacional

1. All Along the Watchtower – Jimi Hendrix
Original: Bob Dylan
Ué, mas essa música não é composição do Hendrix? Olha, se o mundo fosse um lugar justo de verdade, o Dylan creditava o Hendrix como co-autor. Porque o tanto que a música cresceu com o arranjo do gênio da guitarra não está no gibi!

2. Hurt – Johnny Cash
Original: Nine Inch Nails
Sobre essa versão soberba, Trent Reznor, tal qual um Tino Marcos da música, escreveu: “Johnny Cash sentiu.” Uma regravação que virou epitáfio a altura da grandeza de Cash, e fez muita gente chorar escondido no banheiro do trabalho.

3. Respect – Aretha Franklin
Original: Otis Redding
A música já era maravilhosa na versão de seu criador. Mas Aretha Franklin, ressignificou a parada! Otis Redding escreveu a canção como um desabafo sobre sua brigas conjugais. Aretha Franklin mudou uma ou outra frase da letra, rearranjou a música e a transformou num hino de empoderamento feminista e racial.

4. It’s Now or Never – Elvis Presley
Original: ‘O Sole Mio (canção napolitana)
Elvis transformou ópera italiana em hit de verão com topete e rebolado. Improvável? Sim. Memorável? Também. E, antes que digam qualquer coisa, sim a ideia partiu do próprio Elvis, que ouviu uma gravação operística de O Sole Mio e sentiu cheiro de hit.

5. Your Song – Billy Paul
Original: Elton John
A composição e interpretação de Elton John funciona super bem, tem até certo charme por ser tímida, introspectiva. Mas Billy Paul praticamente reescreveu a canção, a encharcando de sedução, malemolência e groove.

6. With a Little Help From My Friends – Joe Cocker
Original: The Beatles
A produção do clássico Sgt. Pepper’s… estava nos finalmentes, quando alguém falou: “Eita, peraí, gente! Tá faltando a música que o Ringo vai cantar!” Paul correu ali, escreveu uma canção simples e resolveu o problema. Acontece que, o que Ringo cantou com simpatia, Joe Cocker cantou como se sua vida dependesse daquilo. E talvez dependesse mesmo.

7. Sweet Dreams (Are Made of This) – Marilyn Manson
Original: Eurythmics
A versão original te faz dançar. A do Manson te faz dormir com a luz do quarto acesa. Assustadora e brilhante. Simples assim.

8. I Will Survive – Cake
Original: Gloria Gaynor
Trocaram o brilho da discoteca pelo sarcasmo do indie. A letra continua dizendo que vai sobreviver, mas agora parece que é por pirraça. Se na original I Will Survive é empoderamento, na versão do Cake sobreviver é o que tem para hoje. E há de se mencionar a linha de baixo retumbante de Victor Damiani.

9. Cats in the Cradle – Ugly Kid Joe
Original: Harry Chapin
A versão original é um folk melancólico. O Ugly Kid Joe trouxe guitarras e uma raiva contida. Versão noventista de um drama cotidiano e eterno. É como se o Tihuana pegasse a clássica Pai, do Fábio Jr., e fizesse uma versão. Aliás, fica a dica.

10. I Will Always Love You – Whitney Houston
Original: Dolly Parton
Aqui temos um caso muito parecido com o de Elton John e Billy Paul. A versão original, de Dolly Parton é delicada. Whitney Houston trouxe grandiosidade e muito feeling. Tem gente que, quando bate o dedinho na quina da mesa de centro, fecha o olho, se senta e espera a dor passar. E tem gente que grita “Mesa filha da p#ta!” e já está pronto pra outra. Tá explicada a diferença entre as duas versões.

Menções Honrosas (bateram na trave):

  • Tainted Love – Soft Cell
  • Live and Let Die – Guns N’ Roses
  • Twist and Shout – The Beatles
  • The Man Who Sold the World – Nirvana
  • Hallelujah – Jeff Buckley

Top 10 Versões Melhores que a Original – Música Brasileira

1. Como Nossos Pais – Elis Regina
Original: Belchior
Belchior é o Bob Dylan brasileiro. Não só porque é um letrista e melodista brilhante, mas também porque algumas de suas canções ganharam versões definitivas com outros intérpretes. A versão dele de Como Nossos Pais é introspectiva e linda. Mas a Elis meteu o pé na porta desse quarto pra gritar aos quatro cantos do mundo a mensagem central da música: Virar adulto é uma merd@!

2. Maracatu Atômico – Chico Science & Nação Zumbi
Original: Jorge Mautner
Doideira tropicalista virou pancada manguebeat. Do misticismo lisérgico ao grito urbano. Não tem muito o que dizer aqui, a não ser que Darwin ficaria orgulhoso de ver tamanha evolução.

3. Brasil Pandeiro – Novos Baianos
Original: Assis Valente (na interpretação dos Anjos do Inferno)
Um samba exaltação composto originalmente para ser gravado pela Carmen Miranda. Mas ela recusou, veja você! Achou a música fraquinha. Foi gravada em 1940 pelos Anjos do Inferno, popular grupo carioca da época. Mas o compacto não vingou. Foi João Gilberto quem sugeriu que os Novos Baianos a regravassem. Deu no que deu, virou hit. Azar da Carmen Miranda.

4. Vapor Barato – O Rappa
Original: Gal Costa (de Jards Macalé/Waly Salomão)
Convenhamos, a versão da Gal é maravilhosa! Mas, é muito dor de cotovelo! Podia ser a música rolando naquele meme do tiozinho cabisbaixo na mesa do bar. A versão d’O Rappa traz o lamento para outro patamar, é uma parada de sofrimento, mas com a atitude de quem já está calejado pela vida na quebrada.

5. Um Girassol da Cor do Seu Cabelo – Ira!
Original: Lô Borges
Não se trata tanto aqui de uma versão rearranjada de maneira muito diferente e tal. Mas diz respeito mais à interpretação em si. A versão do Lô Borges é uma balada bonita. O Ira! a transformou numa balada rock, mais seca, mais crua. Pra equilibrar e não transformar de vez esse tutu de feijão num virado à paulista, a banda convidou o Samuel Rosa pra cantar junto com o Nasi. Que sabor!

6. Era um Garoto Que Como Eu amava os Beatles e os Rolling Stones – Engenheiros do Hawaii
Original: Escrita pelo italiano Gianni Morandi, conhecida no Brasil com Os Incríveis
Os Incríveis lançaram sua versão em português deste rock italiano em 1967. Fez sucesso na época, e depois caiu no ostracismo. Nos anos 90, Jovem Guarda era sinônimo de música cafona, mas não para os intrépidos Engenheiros do Hawaii, que renasceram a canção com vitalidade, sem deixar de lado as onomatopeias! Olha, ficou incrível…

7. South American Way – Marisa Monte
Original: Carmen Miranda
A questão aqui é uma só: Resgate! Marisa Monte, em seu disco de estreia, recheado de grandes canções com arranjos modernos e muito classudos, fez questão de caprichar para manter o arranjo original da canção, mas sem soar datado, e cantou com tamanha personalidade que remeteu à voz da nossa primeira diva pop, Carmen Miranda!

8. O Mundo é um Moinho – Cazuza
Original: Cartola
Mais um caso em que o arranjo original não foi quase nada modificado, mas a interpretação que faz toda a diferença. Cartola lamentava com propriedade e dignidade, cantando para sua filha pequena que viver não é bolinho. Cazuza canta para si mesmo, já com a confirmação que tinha AIDS. A versão de Cazuza foi gravada para um disco tributo a Cartola. Uma homenagem de Agenor para Angenor.

9. Proibida Pra Mim – Zeca Baleiro
Original: Charlie Brown Jr.
Lembra daquela música que a garota diz pro cara tirar a bermuda, porque queria um cara sério, e que solos de guitarra não iriam conquistá-la? Então, o pessoal do Charlie Brown Jr. não ouviu, mas o Zeca Baleiro fez isso por eles. Trocou o skate pelo violão e fez a música amadurecer uns dez anos, pelo menos.

10. Qualquer Bobagem – Pato Fu
Original: Os Mutantes
Não é a toa que muita gente dizia que o Pato Fu era os Mutantes dos anos 90. Uma banda inventiva, sem medo de experimentar e misturar o rock com tudo quanto é tipo de estilo, além de ter uma garota mega carismática cantando ao lado de dois marmanjos que eram ótimos músicos. E a referência estava lá, realmente! Essa versão revitalizou a canção, e rendeu um videoclipe divertidíssimo!


Menções Honrosas (ou Quase Entraram, Mas o Espaço Acabou)

  • Aluga-se – Titãs
  • Quase Sem Querer – Maria Gadú
  • Ciranda da Bailarina – Penélope
  • Chove Chuva – Biquini Cavadão
  • A Hora e a Vez do Cabelo Nascer – Sepultura

Criar qualquer coisa partindo do zero é uma das coisas mais difíceis e raras desse mundão velho sem porteira! Todo mundo sempre parte de uma referência, uma inspiração. Assim acontece também com quem faz um cover de uma música que já existe. O intérprete imprime a sua personalidade, e, muitas vezes acaba acontecendo de ser mais reconhecido pela música do que seu compositor ou intérprete original, como aconteceu com o Jimi Hendrix, a Elis Regina e tantos outros. Da mesma maneira, a Strip Me se inspira em obras icônicas da cultura pop para criar camisetas maravilhosas, originais e cheias de personalidade! São camisetas de cinema, música, arte, cultura pop e muito mais. no nosso site você confere todas as coleções e fica por dentro de todos os lançamentos! Vai lá conferir!

Vai fundo!

Para ouvir: Já que o top 10 foi em dose dupla, a playlist também vai ser. Aqui você tem os links para as playlists do top 10 gringo e o top 10 BR apresentados neste texto! Aproveite!

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