Os 10 melhores filmes de Oliver Stone.

Os 10 melhores filmes de Oliver Stone.

Oliver Stone é um dos cineastas mais provocativos e visionários de Hollywood, disso ninguém duvida. Por isso a Strip Me volta a falar da sétima arte para elencar os 10 melhores filmes de mais este mestre do cinema!

Já falamos aqui das principais obras de Martin Scorsese, Steven Spielberg, Quentin Tarantino e muitos outros. E hoje chegou a vez de Oliver Stone, um cineasta único, com uma obra extensa de altíssimo nível! Ganhou notoriedade após realizar um dos mais marcantes filmes sobre a guerra do Vietnã, Platoon. E o Vietnã acabou se tornando tema frequente em suas obras, principalmente porque ele próprio, quando jovem, chegou a ir para o front de batalha durante o conflito no país asiático. Ao longo de sua carreira, Stone foi se mostrando cada vez mais crítico à sociedade conservadora norte americana, expondo claramente também seu posicionamento político. Mas isso não o impediu de realizar filmes memoráveis, muitos deles tendo justamente essa porção de contra cultura e rebeldia como ingrediente essencial para o sucesso.

Deixemos portanto que a obra de Oliver Stone fale por si. A Strip Me selecionou os dez melhores filmes, entre os mais de 20 de sua extensa obra, para você conferir. É importante ressaltar antes que os filmes aqui escolhidos foram dirigidos por ele, mas vamos lembrar que Stone é um baita roteirista também, responsável por escrever clássicos como O Expresso da Meia Noite, de Alan Parker, lançado em 1978, e Scarface, de Brian de Palma, lançado em 1983. Os filmes aqui elencados estão listados do “pior” para o melhor.

Alexander (Alexandre) – 2004

Muita gente torce o nariz para este filme, mas ele é um épico, no melhor sentido da palavra, um filme de época grandioso e bem executado, que conta a trajetória do maior conquistador de todos os tempos, Alexandre, o Grande. É um filme brilhante? Não é. Justamente por ser um filme histórico, tem suas falhas de roteiro e alguns exageros, inclusive em algumas interpretações dos atores. Mas no contexto geral é um filme muito bom, com uma história empolgante e bem contada, e principalmente com uma fotografia e direção excepcionais. Vale a pena ver.
Onde assistir: Amazon Prime Video

Heaven and Earth (Entre o Céu e a Terra) – 1993

O mais doce dos filmes de Oliver Stone, mesmo tendo como pano de fundo a guerra do Vietnã e toda a miséria que qualquer guerra impõe aos povos envolvidos. O filme retrata a vida de uma mulher vietnamita tentando sobreviver em meio ao caos, que acaba se envolvendo com um norte americano. O filme tem um fino verniz de romance, mas é na realidade um drama, onde Oliver Stone, que também assina o roteiro, coloca a vida da protagonista como uma metáfora para a guerra, onde ela é o Vietnã e o militar com quem ela se casa é os Estados Unidos. É um belo filme!
Onde assistir: Youtube

Wall Street (Wall Street – Poder e Cobiça) – 1987

Wall Street foi lançado logo depois do sucesso avassalador de Platoon. Graças a ele, Oliver Stone não ficou marcado como um diretor de filmes de guerra simplesmente. Além disso, Wall Street também marca a impressão mais explícita da visão crítica de Stone frente aos valores da sociedade norte americana e a geração dos yuppies. Wall Street é um filmaço, com um roteiro muito bem amarrado, personagens bem elaborados e uma direção exuberante. No elenco, Charlie Sheen e Michael Douglas estão impecáveis. Em 2010 Stone lançou Wall Street: Money Never Sleeps, uma continuação do longa de 1987, que também é recomendadíssimo!
Onde assistir: Star+

Nixon 1995

A primeira coisa a se dizer sobre este filme é que ele é uma aula de atuação protagonizada por Anthony Hopkins, que interpreta o ex presidente dos Estados Unidos Richard Nixon com uma eficiência prodigiosa. O longa retrata a vida de Nixon da juventude até a velhice, com ênfase, é claro, na sua vida política controversa, passando pelo escândalo de Watergate e a consequente renúncia ao cargo. É um roteiro sóbrio e coeso, mas que conta com uma direção dinâmica, que torna o filme envolvente e até mesmo empolgante. Um filme excelente que merece ser visto.
Onde assistir: Star+

JFK – 1991

Sem exagero, este certamente é um dos filmes mais polêmicos da história do cinema. Neste filme complexo e instigante, Oliver Stone disseca o assassinato do presidente John F. Kennedy através da ótica do promotor público de New Orleans Jim Garrison, personagem interpretado por Kevin Costner. no longa Stone apresenta uma conspiração envolvendo o próprio governo, a CIA e o escambau, concluindo que Kennedy morreu por conta de suas ideias progressistas. Apesar da teoria meio maluca e complexa, o filme é interessantíssimo, cheio de ação e uma direção excelente. Filmaço!
Onde assistir: Star+

Any Given Sunday (Um Domingo Qualquer) – 1999

Um dos filmes mais interessantes e completos de Oliver Stone, sobre um tema que o diretor ainda não havia abordado, mas o faz com brilhantismo. Temos aqui Al Pacino numa atuação excepcional, assim como Jamie Foxx. Neste filme o futebol americano é usado para ilustrar como a vida moderna é implacável com quem é mais velho e vive o conflito das mudanças à jato que vão surgindo. Mas, claro, também é uma crítica à ganância e à falta de escrúpulos de grandes corporações (e times de futebol em geral). Tecnicamente, é um filme brilhante, com uma edição dinâmica, fotografia espetacular, direção audaciosa e uma excelente trilha sonora. Filme imperdível!
Onde assistir: Apple TV – Amazon Prime Video

Platoon – 1986

Existem três filmes que definiram e imortalizaram a guerra do Vietnã, e acabaram por se tornar clássicos inquestionáveis. São eles Apocalypse Now, do Copolla, lançado em 1979, Nascido Para Matar, do Kubrick, lançado em 1987, e Platoon. O que diferencia Platoon dos dois primeiros filmes é o fato de que Oliver Stone, que escreveu o roteiro, foi pro Vietnã como combatente, e estava lá, na fatídica batalha do Ano Novo de 1968, batalha essa que é retratada no filme. Trata-se de um roteiro escrito em cima de vivências, traumas e sentimentos reais. Claro, além disso, a execução foi impecável, uma produção arrebatadora. Charlie Sheen, Tom Berenger e Willen Dafoe entregam atuações intensas, a direção é irretocável… enfim, tudo funciona. Não à toa o longa abocanhou 4 estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Montagem. É um filme indispensável.
Onde assistir: Amazon Prime Video

Born on the Fourth of July (Nascido em 4 de Julho) – 1989

Não tem como falar sobre este filme sem uma breve contextualização. A guerra do Vietnã teve 3 fases distintas. A primeira, no começo dos anos 60, quando os Estados Unidos estavam mandando seus melhores homens para combater guerrilheiros vietnamitas. Nessa fase, jovens de classe média se alistavam voluntariamente para lutar contra os comunistas e a favor da liberdade. Muito idealismo no ar. A segunda fase, fim dos anos 60, começo dos 70, é quando o conflito deixa de ser uma caça a guerrilheiros no meio do mato e se torna uma guerra de grande proporção, enquanto começam protestos pelo fim guerra. Caos generalizado. A terceira fase é o fim da guerra, entre 1974 e 1975, quando todo mundo vê que aquele era um conflito sem sentido e impossível de se vencer. Vergonha e veteranos abandonados à própria sorte. Nascido em 4 de Julho mostra todas essas fases através de Ron Kovic, interpretado com perfeição por Tom Cruise. Ele é um jovem idealista que vai pra guerra, se depara com uma imensidão de violência e injustiça, volta pra casa ferido e vive todo tipo de transformação. Nascido em 4 de Julho não é um filme de guerra simplesmente, mas sim um épico humano, um saga impressionante. É um filme belíssimo e obrigatório.
Onde assistir: Apple TV – Amazon Prime Video

The Doors – 1991

Foi o primeiro caso de possessão espiritual em Hollywwod, tal circunstância só voltaria a acontecer anos depois, quando Jim Carrey incorporou Andy Kaufman. Brincadeiras à parte, realmente Val Kilmer cometeu uma atuação transcendental ao interpretar Jim Morrison. Este filme foi uma convergência de virtudes. Grandes atuações, um roteiro coeso que vai além de contar a história de uma banda de rock, mas integra todo o clima que se vivia na época, uma direção artística e cuidadosa, uma fotografia lindíssima… um filme completo. E, mais uma vez, com um toque de realidade. Afinal, antes de ir para o Vietnã, Stone conheceu Jim Morrison quando os dois cursavam cinema na UCLA. Quando voltou da guerra, Stone escreveu um roteiro chamado Break, que seria o embrião do roteiro de Platoon. Este roteiro foi enviado ao Jim Morrison, pois Oliver Stone queria que o texto inspirasse músicas dos Doors. Mas isso nunca aconteceu. Esse roteiro estava com Jim Morrison em Paris quando ele morreu. O empresário dos Doors foi quem o guardou e devolveu para Oliver Stone anos depois. Talvez, se não fosse isso, esse roteiro ficaria perdido e Platoon morreria com Jim Morrison antes mesmo de nascer. Certamente essa história toda já é motivo suficiente para querer assistir The Doors. E vale muito a pena!
Onde assistir: Amazon Prime Video

Natural Born Killers (Assassinos por Natureza) – 1994

Em Natural Born Killers Oliver Stone realmente atingiu seu auge como cineasta. Na verdade, temos aqui a união de dois gênios do cinema, afinal o roteiro foi escrito por ninguém menos que Quentin Tarantino. Reza a lenda inclusive que o Tarantino não gostou da forma como Oliver Stone filmou a história. Difícil entender o porquê. Com um roteiro que vai além da violência para falar sobre mídia, sensacionalismo, e, por que não, romance, Oliver Stone abre seu baú de referências para misturar diferentes linguagens, como animações, videoclipe, filtros de granulação e saturação, cortes bruscos, sitcom… tem de tudo. E funciona, porque a história pede esse frenesi. Woody Harrelson e Juliette Lewis imortalizaram o casal Mickey e Mallory Knox, Oliver Stone concebeu um filme que é um retrato fiel dos anos 90 e, de quebra, realizou uma das melhores trilhas sonoras de todos os tempos. Indispensável!
Onde assistir: Star+

Olha, realmente Oliver Stone está ali na categoria dos grandes mestres do cinema contemporâneo. Uma figura controversa e autêntica, com uma obra original, provocadora e irresistível! Só de falar sobre esses filmes, já deu vontade de rever todos! No final das contas, o Oliver Stone é como a Strip Me: barulho, diversão e arte! Por isso mesmo a coleção de cinema é uma das mais populares no nosso site! Mas tem muito mais! Tem as camisetas de música, arte, cultura pop, bebidas, games e muito mais! Na nossa loja você também fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam toda semana. Confere lá!

Vai fundo!

Para ouvir: Olha, a gente podia muito bem fazer uma playlist pegando uma música da trilha sonora de cada filme aqui citado. E ia ficar uma lista legal. Mas a trilha sonora de Assassinos por Natureza sozinha é tão maravilhosa que nosso top 10 hoje vai ser só em cima dela. Então se liga no nosso Natural Born Killers Top 10 tracks!

12 Filmes que contam a história do Rock! Parte 2

12 Filmes que contam a história do Rock! Parte 2

No mês do rock, a Strip Me apresenta 12 histórias de cinema, sobre alguns dos mais importantes artistas da música pop!

O Dia Mundial do Rock é mais brasileiro do que mundial. Basta você procurar mundo afora para ver quem realmente comemora essa data fora do Brasil. A história toda por trás disso é interessante. O dia 13 de julho de 1985 entrou para a história por conta do Live Aid, o grande festival que rolou simultaneamente nos Estados Unidos e Inglaterra e foi televisionado para o mundo todo. O evento reuniu gente como Paul McCartney, The Who, Queen e muitos outros. Aqui no Brasil o festival teve uma audiência enorme, já que o país ainda respirava a euforia do Rock In Rio, que aconteceu em janeiro daquele ano. Numa entrevista, falando sobre o Live Aid, Phil Collins, emocionado após ter participado do festival, declarou: “O dia 13 de julho deveria ser lembrado como o dia mundial do rock.” Pouca gente deu atenção a isso, exceto os jornalistas brasileiros. Desde então, rádios e publicações brasileiras dedicadas ao rock passaram a celebrar a data, e a moda pegou. E cá estamos. Celebrando o nosso brasileiríssimo Dia Mundial do Rock!

Para celebrar esse dia, selecionamos 12 filmes que ajudam a contar a história do rock n’ roll mundial e brasileiro. A lista foi dividida em duas partes. A primeira, publicada semana passada, você pode ler clicando aqui. E hoje apresentamos a parte 2, celebrando não só o dia 13, mas o mês de julho, que pode ser realmente considerado o mês do rock! Então já vai treinando o air guitar aí e confira a parte 2 da nossa lista de filmes sobre o rock n’ roll.

Last Days (2005)

Keyart for Last Days.

Incluir esse filme na lista é foi uma decisão difícil. Primeiro porque não é uma obra literalmente sobre um artista real, segundo porque é um filme muito mais introspectivo, pesado, sem praticamente nenhum apelo comercial. É o que a turma costuma chamar de filme cabeça, que pode ser um sinônimo de filme chato. O longa é escrito e dirigido por Gus Van Sant e foi inspirado nos últimos dias de vida de Kurt Cobain. Na verdade trata-se sim de um relato bem fiel do que foram os últimos dias de Cobain em sua casa, antes de se matar. Os nomes dos personagens foram alterados simplesmente porque não se chegou a um acordo entre o cineasta e a família de Cobain, com relação a diretos e tal. Apesar de não ser uma produção empolgante, cheia de música e personagens carismáticos, como estamos acostumados a ver na maioria das cinebiografias, Last Days é um filme muito bom, com uma fotografia cuidadosa, ótima atuação do protagonista Michael Pitt e que transmite com eficiência desoladora a angústia de alguém que não vê mais sentido na vida.

Simonal (2018)

Wilson Simonal foi um artista como poucos no Brasil. Misturou ritmos, praticamente criou um estilo novo, que viria a influenciar toda a música pop brasileira, do samba ao rock. Chegou a ser o artista mais bem pago do país, vendeu mais discos que Roberto Carlos e, quando estava no auge de sua carreira, levou um tombo do qual nunca mais se recuperaria. Foi acusado de colaborar com os militares e dedurar artistas considerados subversivos, durante a ditadura de 1964. Até hoje essa história é questionada. Leonardo Domingues escreveu e dirigiu Simonal, filme que retrata com muita beleza e fluidez a trajetória de Simonal ao estrelato, seu posicionamento contra o racismo e a controversa relação do cantor com a política. É um filme muito bem feito mesmo, com um roteiro muito bem elaborado, uma história interessantíssima e muita música boa.

The Doors (1991)

“Is everybody in? The ceremony is about to begin.”Sim, este é um dos filmes mais icônicos dos anos 90! Tudo convergiu para que este filme se tornasse um clássico imediato. A música dos Doors, a persona de Jim Morrison, que o ator Val Kilmer incorporou de maneira quase xamânica e a estética de videoclipe do diretor Oliver Stone. Se parar pra pensar, o roteiro em si não tem nada de novo. É a história de uma banda que começa por baixo, tem talento, consegue gravar um disco, faz sucesso, se perde em excessos… Mas Jim Morrison foi um artista único no rock. Mais poeta que músico, mais blues que rock, mais inconformismo que depravação, mais alucinógenos que insanidade. Oliver Stone arrebenta na direção deste filme, a edição e montagem são alucinantes, os diálogos são ótimos, a trilha sonora excelente… tudo funciona! Um filme para ver e rever!

Legalize Já – Amizade Nunca Morre (2017)

Skunk idealizou e ajudou a compor o material da banda Planet Hemp, mas não viveu para ver o seu sucesso e a polêmica que iria causar em todo o país. Entretanto, seu legado está presente e é reverenciado até hoje. Mas ele não fez isso sozinho. Ao seu lado estava seu grande amigo Marcelo D2. O filme Legalize Já retrata com propriedade o início da amizade entre Skunk e D2, a formação da banda Planet Hemp e o início do seu sucesso com o disco Usuário, lançado em 1995. Dirigido por Johnny Araújo e Gustavo Bonafé, e escrito por Felipe Braga, o longa tem uma cara de filme independente, uma fotografia ousada e muito bonita, além de ótimas atuações e uma ótima trilha sonora. Um filme para o qual se mantenha o respeito.

Bohemian Rhapsody (2018)

O diretor Bryan Singer ficou conhecido por conceber os melhores filmes da franquia X Men, além de ter dirigido o excelente Os Suspeitos, um filmaço de 1995 subestimado pela crítica. Mas foi em Bohemian Rhapsody que ele mostrou o grande diretor que é, ao retratar com tanta exuberância e cuidado a vida de Freddie Mercury e a obra do Queen. É verdade que o longa tem algumas falhas.  O roteiro de Anthony McCarten e Peter Morgantem tem alguns furos, além de alguns fatos sobre a banda serem omitidos e outros inventados, mas tudo em nome da boa e velha licença poética, que libera certos dribles na realidade para tornar a obra mais suculenta e apetitosa. O filme é vigoroso e vale a pena ser visto! Ah, sim! Há de se exaltar a brilhante atuação de Remi Malek como Freddie Mercury. O cara mandou bem demais! E a reprodução no filme da apresentação do Queen no Live Aid (olha o dia do rock aí!) é impecável!

Tim Maia (2014)

A história de Tim Maia chega a ser inacreditável! Dessas que quem ouve falar diz “Nossa, a vida desse cara dava um filme”. Pois é. Não bastou ser um dos maiores cantores do país, Tim Maia ainda teve uma vida intensa e cheia de momentos dignos de nota. A infância pobre no Rio de Janeiro. A banda promissora que foi desfeita depois de uma traição, a viagem aos Estados Unidos, a juventude transviada das drogas, a deportação e finalmente a ascensão na música. Mas não pára por aí, porque depois ainda vem a fase Racional, a criação de seu próprio selo, os shows que ele foi e os que ele não foi e a morte que quase aconteceu em cima do palco. Com uma história dessas, seria muito difícil sair um filme ruim. Ainda bem que Mauro Lima, que escreveu e dirigiu o filme, que foi inspirado no livro Vale Tudo, de Nelson Motta, soube aproveitar essa história e realizar um filmaço! Com uma direção fluída, ótima fotografia e atuações espetaculares. A trilha sonora, não precisamos nem dizer, é do c#r@l§! E se você está se perguntando o que o Tim Maia tem a ver com o rock, basta você saber que, além de ter feito uma música influente em todas as vertentes, estamos falando do cara que assumia bem humorado que, antes dos shows, praticava o triátlon, ou seja, mandava pra dentro whisky, maconha e cocaína. Se isso não é rock n’ roll, meu amigo…

Menção Honrosa

Ainda que o dia 13 de julho seja considerado o Dia Mundial do Rock mais aqui no Brasil mesmo, certamente, o mês de julho deve ser celebrado como o mês do rock n’ roll, independente disso. Em especial o dia 5 de julho é deveras significativo para a história do rock. Afinal, foi nesse dia que Elvis Presley, acompanhado de Scotty Moore e Bill Black gravou no estúdio da Sun Record a música That’s Alright Mama, a primeira gravação de Elvis, que se tornou popular e influenciou gerações a seguir. Por isso mesmo, não podemos deixar de citar o ótimo filme Elvis, escrito e dirigido por Baz Luhrmann, lançado em 2022. É um filme vigoroso e muito bem produzido, que conta toda a trajetória de Elvis. O longa conta com Tom Hanks, brilhante no papel de Coronel Tom Parker, e Austin Butler numa impressionante interpretação de Elvis. Não é só que o filme é bom, mas também a história de Elvis e sua música são inigualáveis. Não é à toa que ele ficou conhecido como o Rei do Rock, tendo influenciado todo mundo que veio depois dele. Inclusive os Beatles, cuja primeira apresentação nos Estados Unidos aconteceu no dia 5 de julho de 1964. É… talvez seja boa ideia a gente rever esse dia do rock no mês de julho.

Seja dia 5 ou dia 13, não importa! Porque todo dia é dia de rock! Pelo menos pra nós aqui da Strip Me! Por isso estamos sempre produzindo camisetas instigantes e provocadoras, além de super descoladas, claro! Entra na nossa loja pra conferir! Toda semana pintam novos lançamentos, e lá você encontra camisetas de música, cinema, arte, cultura pop e muito mais!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com músicas dos artistas biografados nos filmes citados neste texto! Rock no Cinema (Parte 2) top 10 tracks.

10 curiosidades sobre Jim Morrison e o The Doors

10 curiosidades sobre Jim Morrison e o The Doors

Jim Morrison, um cara que cantou, compôs e bebeu excessivamente. Estudava cinema na UCLA (Universidade da Califórnia) quando conheceu os músicos com os quais formaria a banda The Doors em 1965. Conhecido por seus excessos e comportamento ultrajante, Jim fez da rebelião poesia e até hoje inspira com suas marcantes composições. Dá uma olhada nesses facts sobre o músico e a banda.

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1. Quando dizemos que Jim Morrison era genial não estamos forçando a barra: o cara realmente tinha um QI de 149.

2. The Doors foi a primeira banda usar o veículo publicitário outdoor pra anunciar um álbum. O ponto escolhido para expor a arte foi o Chateau Marmont, local favorito de Jim.

3. Jim Morrison atribuia sua “loucura” a um evento triste em sua infância: ele presenciou um grave acidente. Podemos ver referências ao acontecimento nas letras de “Ghost Song” e “Peace Frog”.


4. Light My Fire foi o single mais vendido da banda. A música ficou na primeira posição durante três semanas e entre as 40 mais vendidas por 14 semanas.

http://www.youtube.com/watch?v=5SyrUDC2w4Q


5. Na lápide de Jim Morrison está escrito “Kawa Ton Aaimona Eaytoy”, inscrição em grego com o singelo significado: “queime seu demônio interior”.

6. Jim bebia em doses cavalares. Costumava dizer que o álcool era um “hábito integrado à cultura americana”.

7. Para dar o nome “The Doors” à banda Jim se inspirou em uma citação de William Blake que diz “Se as portas da percepção forem abertas as coisas irão surgir como realmente são, infinitas”.

8. O álbum “An American Prayer” reúne poesias de Jim Morrison, recitadas por ele com trilha da banda.

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9. O The Doors não tinha um baixista fixo. Manzarek preenchia o espaço com o teclado.

10. O último show da banda aconteceu no dia 12 de dezembro de 1970, em New Orleans, quando Jim anunciou sua saída do mundo da música.


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