A gente veste a camisa do rock!

A gente veste a camisa do rock!

13 de julho! O dia mundial do nosso amado rock n’ roll! E a gente ama o rock porque ele é mais que um gênero musical, é um estilo de vida, uma expressão comportamental combativa e questionadora, além de ser sinônimo da mais pura e louca diversão! Enfim, é um troço muito amplo, né, cara ? Por isso, hoje vamos falar sobre um único aspecto: o estilo. Afinal, pouquíssimas manifestações artísticas influenciaram tanto a moda quanto esse tal de rock n’ roll.

Já podemos começar dizendo que foi o rock que popularizou de vez as T-Shirts. Ainda que a música não fosse a protagonista, a atitude rock n’ roll de Marlon Brando e James Dean no cinema da década de 1950 fez com que todo jovem usasse uma camiseta com uma jaqueta de couro por cima. E foi com essa imagem que surgiram, no final desta década, Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e Johnny Cash.

Nos anos 1960 rolou a british invasion e o estilo rocker de camiseta branca, jeans curtinho e jaqueta de couro evoluiu para o mod! Os mods usavam uns casacos mais estilosos, uns terninhos com gravata fina e abaixaram os topetes, usando o famoso corte de cabelo beatle. Além disso, também valorizavam as camisetas, que agora vinham estampadas, em especial com um alvo vermelho e azul, que se tornou o maior ícone dos mods.

Na década de 1970 rock n’ roll e moda ligaram-se ainda mais. Astros como David Bowie consideram a estética tão importante quanto a música, mais do que isso, uma coisa era parte da outra. Nessa esteira veio o punk, um verdadeiro liquidificador que rasgou roupas coloridas e sapecou alfinetes pra todo o lado! A roupa agora também era uma mensageira, como deixou claro Johnny Rotten, dos Sex Pistols, ao ostentar uma camiseta com os dizeres “Eu odeio Pink Floyd”.

Os anos 1980 foram claramente a época do exagero. O bom senso foi ali tirar uma soneca e a turma aproveitou para estufar os cabelos, fazer casacos com cores berrantes e ombreiras pontiagudas. Mas há de se dizer que a coisa já começava a se diversificar e não eram todas as bandas que tinham esse visual. Mas gente como os B 52’s tem muita culpa no cartório. Ainda bem que os anos 1990 chegaram com cheiro de espírito jovem e chutou isso tudo!

Liberdade! O movimento grunge nos libertou das amarras do glam para amarrar camisas de flanela na cintura da juventude! Aí era camiseta do Nirvana e do Pearl Jam pra todo lado, jeans rasgados, bermudas largas e tênis All Star. Claro que a moda explorou ao máximo essa onda. Mas realmente o sentimento de liberdade, de usar o que cada um quisesse, se intensificou.

De lá pra cá, não rolou nenhuma outra revolução estética tão marcante, e tudo se misturou. Mas o rock n’ roll continua o mesmo. Modas vem e vão, mas  o estilo e a atitude de quem vive o rock segue firme na música, no cinema e na moda, com camisetas que estampam quem você é, do que você gosta e no que você acredita!

Seja você mesmo e viva o rock n’ roll!

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