10 versões dos Beatles

10 versões dos Beatles

Os Beatles foram responsáveis por muita coisa desde seu surgimento para o grande público em 1963, eles inovaram com shows em estádios, videoclipes e composições cheias de novos elementos. Porém, é provável que inspirar alguns milhares de adolescentes a pegarem um instrumento e começarem uma banda seja a maior revolução provocada por John, Paul, George e Ringo.

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Muitos desses “filhos” confessos dos Beatles tiveram carreiras de muito sucesso e fizeram questão de homenagear sua maior influência através de regravações. Em outros casos, artistas contemporâneos, e às vezes até anteriores ao quarteto de Liverpool, também se renderam a suas canções e nos presentearam com versões impecáveis.

Entre algumas centenas de ótimas versões, aqui vão dez faixas que mostram os Beatles de outros ângulos.

 

The Rolling Stones – I Wanna Be Your Man

Tá, essa versão não é tecnicamente um cover, mas as duas bandas gravaram a música. Reza a lenda que Keith Richards e Mick Jagger deram uma carona para Lennon e McCartney e durante o trajeto Jagger disparou, ‘estamos gravando, vocês tem alguma coisa?’, a dupla logo se lembrou de uma música que seria cantada por Ringo e poderia ser lançada como single. Acabou que a versão dos Rolling Stones de I Wanna Be Your Man saiu três semanas antes. Quando questionado sobre o episódio anos mais tarde, Lennon disse que era uma música descartável para os Beatles, eles nunca dariam algo muito bom para os Stones.

https://www.youtube.com/watch?v=79shF21lY4I

 

Johnny Cash – In My Life

Com a ajuda do produtor Rick Rubin, Johnny Cash reestabeleceu (de novo) sua carreira perto do fim de sua vida com a série de álbuns American, que envolvia uma seleção de regravações e algumas novas composições. American IV ficou famoso pela versão de Hurt do Nine Inch Nails, porém, sua versão de In My Life não deixa a desejar e também ganha uma nova alma ao ser interpretada por um artista perturbado que revisitava sua longa vida.

https://www.youtube.com/watch?v=K6oPHBeoB-w

 

Eddie Vedder – You’ve Got to Hide Your Love Away

Com o Pearl Jam, Eddie Vedder adora saudar suas maiores influências, é comum ver a banda tocando sons do The Who, Ramones, Neil Young e Beatles, para citar alguns, em seus shows. Vedder gravou essa música para a trilha do filme ‘I am Sam’ de 2002, e desde então a toca regularmente em seus sets acústicos, e nunca deixa de emocionar todo o público.

 

Jimi Hendrix – Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band    

Já vimos aqui que Jimi Hendrix foi o seu Madruga para o senhor Barriga que vive em Ringo Starr por um tempo. Depois de destruir a casa do pobre Ringo, Hendrix resolveu fazer uma homenagem à banda do coitado com essa versão, que transformou a introdução ao mundo da Lonely Hearts Club Band em uma música perfeita para seus solos incendiários.

 

Joe Cocker – With a Little Help From My Friends

A versão de Joe Cocker para essa música em Woodstock foi tão boa, mas tão boa, que ajudou todo mundo a esquecer do caos completo que foi o festival e ir embora achando tudo lindo e maravilhoso. E pra falar a verdade, deve ter sido mesmo. Ele acabou gravando With a Little Help From My Friends e a lançou em um álbum que carrega esse nome e vem cheio de outros covers. A maior prova do quão foda é a versão de Cocker, antes dela, a música que Ringo canta era só mais uma em Sgt. Pepper’s, depois de Cocker ela tornou uma música indispensável para qualquer formatura, reunião de velhos amigos ou situação que envolva álcool e nostalgia.

 

The Black Keys – She Said She Said

O álbum The Big Come Up, de 2002, trouxe uma versão que não se diferencia muito da original estruturalmente, mas não deixa de ser única. Carney e Auerbach fizeram questão de pegar uma das músicas mais ácidas dos Beatles e amarra-la em uma garagem quente e úmida no centro dos Estados Unidos.

 

Stevie Wonder – We Can Work it Out

Wonder traz à tona todas as influências de soul music dos Beatles nessa versão de We Can Work it Out. Stevie Wonder gravou essa música para o álbum Signed, Sealed and Delivered, de 1970, mas foi ao vivo que ela ganhou nova vida, com destaque para a passagem da gaita.

 

The Pixies – Wild Honey Pie

Frank Black e Kim Deal pegaram essa brincadeira de Paul McCartney para o álbum branco, viraram de cabeça para baixo e chacoalharam com força. Deu nisso.

https://www.youtube.com/watch?v=LyVsg4nwJn0

 

David Bowie – Across the Universe

David Bowie datou com maestria na década de 1970 uma das músicas mais mínimas já compostas por John Lennon. As duas versões são extremamente diferentes e fica até difícil comparar uma com a outra, independente de preferências, Across the Universe de David Bowie é perfeita em sua proposta.

 

Oasis – I am the Walrus

Liam e Noel Gallagher nunca fizeram muita questão de esconder suas influências. A maior dela, os Beatles, já foi homenageada através de vários covers, e I am the Walrus acabou se tornando a mais popular, já que fechava a maioria dos shows da banda de Manchester. Alunos aplicados na escola Beatles de se fazer rock, o Oasis foi um dos maiores responsáveis por carregar através da década de 1990 o legado do rock inglês estabelecido pelos meninos de Liverpool 30 anos antes.

 


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Uma viagem musical ao mundo das drogas

Uma viagem musical ao mundo das drogas

Fruto de estereótipo, livre associação ou simples observação de padrões, o uso de drogas (lícitas ou não) sempre esteve estritamente ligado a artistas em geral, que por definição do ofício, tentam expressar sentimentos, anseios e costumes da sociedade em que vivem através de expressões criativas. Bem ou mal, o uso de substâncias que alteram a percepção do mundo sempre foi algo comum entre a maioria dos seres vivos, inclusive os seres humanos, portanto vamos listar as experiências com tais substâncias que alguns desses artistas transformaram em música, a fim de retratar as inúmeras implicações que essas têm sobre a vida do indivíduo, algumas abordando o tema de maneira sútil, outras nem tanto…

Got to Get You into My Life Nessa bela canção do álbum Revolver, embalada por instrumentos de sopro que dão um ar ainda mais entusiasmado para a música, Paul McCartney conta como andava só e despretensioso até encontrar uma garota que o apaixonou à primeira vista e foi feita para estar ao seu lado todos os dias de sua vida, já que o fazia feliz e expandia e melhorava sua vida, a única parte que Macca omitiu é que o objeto de tal afeto era a maconha, ao invés de uma pessoa. McCartney escreveu a música quando foi apresentado a droga, que o deixou mais animado e “expandiu sua mente”, ao invés do clima pesado que ele imaginava enquanto um garoto de classe média na Inglaterra. “É uma homenagem a maconha, como alguém faria uma homenagem ao chocolate, ou a um bom vinho” disse Paul em uma entrevista.


Doctor Robert Também do álbum Revolver, essa é a resposta de John Lennon para Got to Get You into My Life. A música fala sobre o doutor Robert Freymann, um médico de Nova York, que segundo suas contas tinha mais de 100 pacientes famosos (inclusive Chalie Parker e a primeira-dama dos EUA Jackie Kennedy). Dr. Freymann “animava” seus pacientes com injeções que continham uma pequena dose de vitamina B e outra não-tão-pequena dose de Anfetamina. Ele era famoso por deixar Manhattan nas nuvens e, não à toa, perdeu sua licença médica alguns anos antes de sua morte, em 1987.


Heroin Conforme The Velvet Underground and Nico se tornou um disco cultuado na cena alternativa, dezenas de interpretações alternativas foram criadas em torno de Heroin, quando na verdade a música apenas descreve os efeitos da droga em seu usuário, um tema obscuro abordado com imparcialidade, uma das maiores qualidades de Lou Reed enquanto compositor. Segundo o próprio Reed, essas músicas que abordam temas polêmicos eram feitas para “exorcizar um instinto destrutivo que existe em mim, na esperança de que outras pessoas as entendam da mesma maneira”, porém ele mesmo admitiu que ao longo dos anos os relatos se mostraram na maioria das vezes contrários a sua intenção inicial.

http://www.youtube.com/watch?v=ffr0opfm6I4


Mr. Brownstone Slash e Izzy Stradlin, os dois guitarristas da banda Guns N’ Roses, descreveram seu dia a dia no final da década de 1980, ambos dopados de heroína o tempo todo, perdendo compromissos relacionados à banda e usando uma quantidade cada vez maior. Em um desses belos dias na casa da namorada de Stradlin os dois começaram a improvisar a letra, e a escreveram em um papel de pão para não se esquecerem do que tinham feito e mostrar para o resto da banda. O tal Mr. Brownstone, um dos muitos nomes da heroína em Los Angeles nessa época, foi a primeira música que a banda escreveu após assinar seu contrato com a Geffen Records, que os levou ao estrelato.

http://www.youtube.com/watch?v=KVYDnQwi3OQ


Hurt Trent Reznor compôs a música Hurt para o álbum The Downward Spiral falando sobre seu vício em heroína, tratando das consequências e arrependimentos que vieram com a situação. Apesar de relativo sucesso na época de seu lançamento, Hurt se tornou um sucesso mundial após a estreia do melancólico vídeo clip, dirigido por Mark Romanek, que continha a versão de Johnny Cash para a música em 2002. Outro usuário notório de drogas ao longo de sua vida, Cash viu a música como uma propaganda antidrogas. A maior curiosidade sobre essa música é o local no qual ela foi composta, em 1994 Trent Reznor morava na casa em que a atriz Sharon Tate, a vítima mais notória do serial killer Charles Manson, foi assassinada sem saber do fato. A mansão foi demolida após o lançamento do álbum, mas Reznor fez questão de ficar com a maçaneta da casa, para se lembrar dos momentos (bons e maus) que passou naquele lugar.


Cocaine Apesar de se tornar uma das músicas mais conhecidas da história do Rock na voz de Eric Clapton, esse tema foi composto por JJ Cale, que teve várias de suas músicas interpretadas pelo eterno “Slowhand”, que dizia ver a música como uma propaganda contra a droga, porém a letra enfileira situações e os efeitos de seu uso sem se mostrar muito parcial. Na época em que gravou a Cocaine, Eric Clapton tinha acabado de largar a heroína, porém se empanturrava com álcool e cocaína o dia todo para esquecer o vício anterior, e como todo bom junkie, jurava de pés juntos que tinha tudo sobre controle e podia largar tudo assim que quisesse. Após uma convivência tão próxima com as drogas, o guitarrista abriu um centro de reabilitação em Antigua no ano de 1998, colocando um fim a sua vida de excessos.

http://www.youtube.com/watch?v=Q3L4spg8vyo


Cigarettes and Alcohol Na década de 1990 as brigas e exageros dos irmãos Gallagher se tornaram quase tão famosos quanto suas músicas, certa vez Noel chegou a dizer que se dessem medalhas pelo uso de drogas, a banda Oasis teria ganhado dezenas delas. Nesse single de seu primeiro álbum, Liam canta sobre álcool, cigarros e drogas sendo usados contra uma rotina banal e monótona, além do desencanto com a vida da classe trabalhadora inglesa. Com referências diretas a cocaína no refrão, “you might as well do the white line” (você pode usar a linha branca) a música é considerada uma declaração social brutal e realista, além de ter um riff espetacular.


Sister Morphine Composição de Keith Richards, Mick Jagger e Marianne Faithfull, namorada de Jagger na época, a música fala sobre um homem no leito de sua morte após um acidente de carro clamando por sua irmã morfina para aliviar a dor, ou até pela prima cocaína, para acalmar sua mente. Família tranquila. A dor descrita na música veio para Marianne Faithfull no fim de 1969, algum tempo após a morte do guitarrista Brian Jones ela tentou suicídio e ficou internada em um hospital de Sydney. Uma favorita entre os fãs de Stones, é também muito lembrada por seu clima pesado.


Feel Good Hit of the Summer Caso alguma droga tenha sido esquecida, nosso amigo Josh Homme traz o resto pra ninguém ficar de fora. A música que grita nicotina, valium, vicodin (dois poderosos calmantes), maconha, ecstasy, álcool e cocaína repetidamente, foi concebida por Homme após o réveillon de 1999 para 2000, em uma festa que durou três dias. O vocalista Rob Halford, que gravava seu álbum no estúdio ao lado, também cantou na faixa, e ao ver a letra riu, e disse: “Ah sim, um coquetel Rock and Roll”. Feel Good já rendeu várias situações inusitadas e controversas, como a rede Wal-Mart retirando o álbum Rated R de suas prateleiras em toda a América do Norte, fez a banda ser expulsa de sua apresentação em uma clínica de reabilitação dois minutos após seu início enquanto os internos saiam do controle.

http://www.youtube.com/watch?v=9niXinrsheE


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