Cachorros inesquecíveis da cultura pop: cinema, desenhos e HQs

Cachorros inesquecíveis da cultura pop: cinema, desenhos e HQs

Uma seleção de cachorros icônicos do cinema, dos desenhos animados e dos quadrinhos. Um Top 15 canino da Strip Me com os pets mais marcantes da cultura pop em um só lugar.

Convenhamos, a humanidade só está durando tanto tempo porque tem ao seu lado os cachorros. Fiéis, companheiros, corajosos, brincalhões, fofos… eles ajudam a gente a manter a sanidade e nos enchem de amor incondicional desde tempos imemoriais. A história da domesticação dos cães pelos humanos é interessantíssima, e a gente já abordou esse tema aqui no blog, quando falamos sobre o nosso amado, idolatrado e salve-salve doguinho caramelo. O link para este post está aqui. Como a gente já conhece a história deles com a gente, hoje vamos falar sobre os cachorros na cultura pop.

Nossos amados doguinhos já foram protagonistas de grandes histórias. Os cachorros na cultura pop sempre tiveram destaque, seja nas telonas do cinema, nos episódios dos desenhos animados ou nas páginas dos quadrinhos.

Essa presença constante se justifica: os cães são símbolos universais de lealdade e companheirismo, e por isso mesmo conseguem emocionar o mais bruto dos seres humanos. Com esse espírito afetuoso (e um toque de irreverência), a Strip Me preparou três listas com os cães mais icônicos da cultura pop, além das nossas tradicionais menções honrosas, que não poderiam ficar de fora. Confere aÍ!

Top 5 Cachorros da Cultura Pop no Cinema

1. Lassie (Lassie, 1943)

A cadela collie mais famosa da história. Inteligente, leal e heroica, Lassie representa o arquétipo máximo do cão de cinema. Foi precursora dos filmes com protagonistas caninos como Beethoven e tantos outros.

2. Marley (Marley & Eu, 2008)

Bagunceiro, destruidor e amado. Marley emocionou uma geração inteira ao mostrar que o amor de um cachorro pode durar pra sempre. Além disso, fez com que todo mundo quisesse ter um labrador em casa. Mas você sabe que o labrador é apenas a versão gourmet do nosso vira lata caramelo, né?

3. Brandy (Era Uma Vez em… Hollywood, 2019)

Companheira fiel do personagem de Brad Pitt, Brandy protagoniza uma das cenas mais memoráveis do filme, provando que disciplina nem sempre é uma coisa ruim. E que Tarantino tem talento também para escrever personagens caninos.

4. Jerry Lee (K-9 – Um Policial Bom pra Cachorro, 1989)

O pastor alemão mais sarcástico do cinema policial. Jerry Lee é parceiro do detetive Michael Dooley e rouba a cena com sua personalidade forte e zero respeito à hierarquia. Clássico absoluto das tardes de TV dos anos 90.

5. Hachiko (Sempre ao Seu Lado, 2009)

Inspirado em uma história real, o cão que esperou o dono por anos em frente a uma estação no Japão. Um filme muito bonito, com uma ótima atuação do Richard Gere. Para assistir com o lencinho na mão.

Menção Honrosa Brasileira: Pimpão – Ainda Estou Aqui (2024)

Pimpão traz um pouco de leveza e nos faz sentir ainda mais próximos da família Paiva neste clássico absoluto e vencedor do Oscar do cinema tupiniquim.


Top 5 Cachorros da Cultura Pop nos Desenhos Animados

1. Scooby-Doo (Scooby-Doo, Where Are You!)

Medroso, comilão e absurdamente carismático. Um clássico da Hanna-Barbera que atravessa gerações desde os anos 60. Scooby ainda tem como seu fiel escudeiro o Salsicha, um adorável bobalhão para as crianças, e a cara daquele camarada que tem sempre uma ponta no bolso para os jovens adultos.

2. Snoopy (Peanuts)

O beagle mais filosófico e sonhador dos quadrinhos e desenhos. Aviador, dançarino, artista e, no fundo, só um doguinho adorável. Um dos melhores desenhos animados já feitos, com jazz da melhor qualidade na trilha sonora e excelente roteiro. Agrada todas as idades.

3. Brian Griffin (Family Guy)

Sarcasmo, birita e crise existencial. Brian é quase humano, e essa é seu trunfo e grande defeito. Family Guy é a evolução dos Simpsons, mas claramente voltada para o público adulto. Criado pelo brilhante Seth McFarlane (que dubla Brian, aliás), Family Guy esporadicamente também conta com outro cão, o Vinny.

4. Muttley (Corrida Maluca)

Um genuíno representando dos SRD (sem raça definida), Muttley e sua risada inigualável é sempre o ponto alto de qualquer episódio da Corrida Maluca. Como todo bom vira lata caramelo, tudo pra ele é diversão, inclusive quando os planos de Dick Vigarista, seu dono, dão errado.

5. Pluto (Disney)

Pra você ver que todo mundo precisa de um cachorro em sua essência. Mesmo num universo onde animais como ratos, patos e etc andam eretos, em duas patas, e falam, Pluto é um cachorro normal, que não fala, apenas late, e anda em quatro patas. Um clássico absoluto. Desde os anos 30, o cachorro do Mickey encanta com sua expressão corporal e espírito brincalhão.

Menção Honrosa Brasileira: TV Colosso

Não é um desenho, mas se prestava a veiculá-los com excelência. O lendário programa da TV Globo nos anos 90 trazia fantoches hilários, roteiros afiados e um elenco 100% canino que marcou época.


Top 5 Cachorros da Cultura Pop nos Quadrinhos

1. Milou (As Aventuras de Tintim)

Valente, esperto e sempre ao lado do jovem repórter Tintim, Milou é um Fox Terrier de pêlo curto inesquecível. Um verdadeiro cão-aventureiro das HQs europeias, cheio de personalidade. Apesar de ser macho, o autor e cartunista Hergé batizou o personagem com o apelido de sua namorada. Milou é o diminutivo do nome Marie Louise.

2. Odie (Garfield)

Alegre, bobalhão e eternamente sacaneado por Garfield. A gente acaba sempre concordando com o Garfield, porque ninguém aguenta tamanha animação o tempo todo. Mesmo assim, todo mundo ama esse cãozinho espevitado! Odie é puro coração.

3. Bidu (Turma da Mônica)

O primeiro personagem criado por Mauricio de Sousa! Bidu conversa com seus próprios pensamentos e é um ícone das HQs nacionais. Impossível não citar a graphic novel Caminhos, da coleção Graphic MSP, em que a editora Panini convidou grandes quadrinistas brasileiros para reimaginar os personagens do Mauricio de Sousa com um olhar autoral. Em Caminhos, conhecemos a origem do Bidu, uma história emocionante.

4. Krypto, o Supercão (DC Comics)

O cão do Superman, com capa e superpoderes. Exagerado? Talvez. Icônico? Sem dúvida. Simples assim. Krypto era o cãozinho da família de Kal-El em Krypton, e foi enviado à Terra junto com ele. Desde então, é um supercão de verdade: voa, tem visão de calor e lealdade inabalável.

5. Ideiafix (As Aventuras de Asterix)

Ideiafix é um Terrier que pertence a Obelix, o eterno braço direito de Asterix, na HQ francesa As Aventuras de Asterix. Ideiafix começou sua jornada como um filhote sem nome, que seguiu os dois heróis no quinto livro da série, Asterix e a Volta à Galia.

Menção Honrosa Brasileira: Floquinho (Turma da Mônica)

O cachorro de Cebolinha é diferente de todos os outros: peludo, verde (!) e muito calmo. Merece ser mencionado por ser tão incomum. Como diz a canção do Cebolinha, “O meu cãozinho é o Floquinho/E eu não sei se vai ou vem.”

Na vida real ou na ficção, o que seria de nós sem os doguinhos, esses seres maravilhosos? Na vida e na cultura pop, os cachorros são parte da nossa memória, do nosso dia a dia, da nossa existência. A Strip Me, que mais que Pet friendly, é Pet Lover, faz questão de enfatizar essa conexão com os pets numa coleção de camisetas incríveis. E, como disse Vinícius de Moraes, se o cachorro é o melhor amigo do homem, o uísque é o cachorro engarrafado, a gente tem também uma coleção mega descolada de camisetas de bebidas. Além de música, cinema, cultura pop e muito mais. Confere lá no nosso site e aproveita pra ficar por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist canina delícia, com a cachorrada como protagonista! Música boa pra cachorro! Top 10 tracks.

Top 10 filmes de guerra: as obras mais emblemáticas da história do cinema

Top 10 filmes de guerra: as obras mais emblemáticas da história do cinema

Tiro, porrada e bomba! A Strip Me apresenta os 10 filmes de guerra que definiram o gênero e fizeram história.

Comprovando que a arte imita a vida, as guerras sempre fascinaram o cinema. Desde os primórdios da sétima arte, conflitos armados renderam grandes filmes, com cenas épicas, batalhas memoráveis e dilemas humanos intensos. Mais do que simplesmente retratar um período histórico, são obras que que contam histórias e dramas com intensidade e forte apelo pop.

Mas é importante separar as coisas: nem toda batalha filmada é um “filme de guerra”, no sentido mais tradicional do gênero, bem como alguns filmes que tem conflitos e guerras como pano de fundo podem não ser considerados “filmes de guerra”. Histórias como 300, Tróia ou Coração Valente estão mais próximas da mitologia, da fantasia histórica, do que da crueza dos conflitos modernos. Assim como obras como Lawrence da Arábia ou Bastardos Inglórios são obras com foco muito maior nos dramas pessoais de seus personagens, do que na guerra em si.

A Strip Me reuniu aqui produções ambientadas em guerras que marcaram os séculos XX e XXI, da Primeira Guerra Mundial aos conflitos no Iraque e no Afeganistão, passando pela Segunda Guerra, Vietnã, a Guerra do Golfo, e até a Guerra da Bósnia. Filmes que tratam a guerra não como espetáculo, mas como tragédia, seja com realismo brutal, seja com poesia ou crítica contundente. Porque se existe um único lugar onde a guerra pode, de alguma forma, fazer sentido, é só mesmo na tela do cinema.

Apocalypse Now (1979) – Direção: Francis Ford Coppola

Conflito: Guerra do Vietnã
Começando pelo pai de todos os filmes de guerra. Inspirado no livro O Coração das Trevas, de Joseph Conrad, Apocalypse Now é uma viagem lisérgica pela insanidade da guerra. Martin Sheen vai em busca do enigmático coronel Kurtz (Marlon Brando), e o que encontra é um espelho do inferno humano. Um filme tão vibrante que quase dá pra sentir o cheiro de napalm no ar. “O horror… o horror…” nunca foi tão bem dito.

Platoon (1986) – Direção: Oliver Stone

Conflito: Guerra do Vietnã
Escrito e dirigido por um veterano de guerra, Platoon é tão pessoal quanto político. Charlie Sheen é o jovem soldado jogado num conflito onde os inimigos não estão só do outro lado da trincheira, estão no mesmo pelotão. A guerra como colapso moral, onde ideais se desintegram sob o fogo cruzado. Oscar de Melhor Filme e um retrato cru de uma América dividida e de uma juventude iludida. É um clássico indiscutível do cinema!

Nascido para Matar (Full Metal Jacket, 1987) – Direção: Stanley Kubrick

Conflito: Guerra do Vietnã
Dá pra dizer que são dois filmes em um só. A primeira metade, um treinamento militar que mais parece um culto à crueldade e ao autoritarismo, com o sargento Hartman aterrorizando recrutas. A segunda, um mergulho frio e absurdo no Vietnã. Kubrick mostra que o campo de batalha começa na mente, e o maior inimigo pode ser o sistema que molda soldados sem nenhum pudor. Sarcástico, brutal e inesquecível, como qualquer filme de Stanley Kubrick.

Além da Linha Vermelha (The Thin Red Line, 1998) – Direção: Terrence Malick

Conflito: Segunda Guerra Mundial
Poesia com cheiro de pólvora. Malick transforma a guerra num ensaio filosófico sobre o bem, o mal, a natureza e o vazio existencial. Com elenco estelar (Sean Penn, Jim Caviezel, Nick Nolte), o filme desafia convenções e prefere contemplar o silêncio entre os tiros. É sobre soldados, mas também sobre a fragilidade humana diante do absurdo da guerra. Nunca um filme de guerra foi tão filosófico e instigante. Segue sem paralelo até hoje, ninguém mais ousou fazer um filme de guerra tão contemplativo.

Jarhead – O Fim da Inocência (2005) – Direção: Sam Mendes

Conflito: Guerra do Golfo
Aqui, a guerra é espera, tédio e frustração. Jake Gyllenhaal vive um fuzileiro pronto para atirar — mas que passa o tempo limpando o rifle e vendo a ação passar pela televisão. Jarhead desmonta a imagem do soldado heróico e mostra como a guerra também é feita de silêncio, paranóia e vazio. Um anticlímax desconcertante. Um filme brilhante por trazer uma perspectiva inesperada e intimista da primeira guerra que o mundo acompanhou ao vivo, via satélite, pela televisão.

Cartas de Iwo Jima (Letters from Iwo Jima, 2006) – Direção: Clint Eastwood

Conflito: Segunda Guerra Mundial (Japão)
No mesmo ano em que lançou A Conquista da Honra, Clint Eastwood fez o impensável: contou o outro lado da batalha. Em japonês, com elenco asiático, Cartas de Iwo Jima mostra o drama dos soldados nipônicos encurralados na ilha. Ao humanizar o “inimigo”, Eastwood oferece uma das obras mais sensíveis e universais sobre a guerra. Um filme esteticamente exuberante e delicado, com um roteiro irretocável.

Guerra ao Terror (The Hurt Locker, 2008) – Direção: Kathryn Bigelow

Conflito: Guerra do Iraque
Um suspense sem descanso. Kathryn Bigelow se tornou a primeira mulher a vencer o Oscar de Melhor Direção ao filmar um pelotão especializado em desarmar bombas no Iraque. Mas o que explode mesmo é a mente dos soldados. Guerra ao Terror não glorifica nada, só mostra a rotina insana de quem vive na beira da morte, dia após dia, sem sequer entender porque exatamente está ali. Ah, sim, é porque o “inimigo” tem armas de destruição em massa. Mas você certamente já viu esse filme.

Sniper Americano (American Sniper, 2014) – Direção: Clint Eastwood

Conflito: Guerra do Iraque
Baseado na história real de Chris Kyle, o atirador mais letal da história militar dos EUA. Clint Eastwood constrói um retrato ambíguo, onde heroísmo e trauma andam lado a lado. Bradley Cooper entrega uma atuação intensa num filme que gera debates até hoje: afinal, Kyle era herói, vítima ou sintoma de um sistema maior? O que não deixa dúvida é a sensibilidade e talento de Clint Eastwood para contar histórias de guerra com tamanha perfeição.

Dunkirk (2017) – Direção: Christopher Nolan

Conflito: Segunda Guerra Mundial
Três linhas temporais, três pontos de vista e uma urgência constante. Nolan foge do dramalhão e aposta na tensão contínua para recontar o resgate épico de soldados britânicos cercados na França. Poucos diálogos, muita adrenalina, e um Hans Zimmer que transforma tiros e batidas cardíacas em trilha sonora. Guerra como experiência sensorial, que só um gigante do cinema como Nolan pode proporcionar. Quem viu no Imax que o diga!

1917 (2019) – Direção: Sam Mendes

Conflito: Primeira Guerra Mundial
Dois soldados, uma missão impossível e uma câmera que parece nunca piscar. 1917 usa a técnica como narrativa: você não respira porque eles não podem parar. A brutalidade da Primeira Guerra é retratada com urgência, mas também com lirismo. Um tour de force técnico que emociona porque não se esquece dos rostos por trás dos uniformes. Um filme brilhante para além da estética, onde o roteiro é fantástico e os personagens muito bem construídos. Filme imperdível.

Menção Honrosa

O Barco – Das Boot (1981) – Wolfgang Petersen
Um submarino nazista vira prisão flutuante. Claustrofobia, tensão e humanidade em alto-mar.
Nascido em 4 de Julho – Born on the Fourth of July (1989) – Oliver Stone
Tom Cruise entrega tudo e mais um pouco ao interpretar um veterano de guerra idealista.
A Ponte do Rio Kwai (1957) – David Lean
Obediência cega, vaidade militar e um final explosivo. Um clássico que resiste ao tempo.
Terra de Ninguém (2001) – Danis Tanović
Guerra da Bósnia como tragicomédia. Dois soldados inimigos presos na mesma trincheira e uma mina terrestre de ironia.

Pois é… se a arte imita a vida, é porque tem algo a dizer. No caso dos filmes de guerra, o recado é bem claro: “É isso mesmo que você quer para a humanidade? Morte e destruição?” Claro, são obras de entretenimento, empolgantes e visualmente incríveis! Mas servem também para deixar essa necessária pulga atrás da orelha. É por isso que a Strip Me não cansa de celebrar o cinema como arte de primeira grandeza. Nossa coleção de camisetas de cinema que o diga! E tem também coleções de música, cultura pop, arte e muito mais. No nosso site você confere todas elas e ainda fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist destruidora com músicas sobre guerra! War Songs top 10 tracks.

Top 10 Discos Essenciais do Reggae: os álbuns que definiram o gênero

Top 10 Discos Essenciais do Reggae: os álbuns que definiram o gênero

Da Jamaica para o mundo! A Strip Me apresenta os 10 discos que moldaram o reggae, e ecoam até hoje em sons e atitude. Um mergulho musical pela alma desse gênero revolucionário.

Mais que um gênero musical, o reggae é uma filosofia de vida com ritmo próprio. Nascido nos becos quentes da Jamaica nos anos 60, ele não demorou a atravessar o oceano e conquistar o mundo. Ritmo marcante, letras espirituais, mensagens de resistência e dreadlocks fora da cabeça, e por dentro muita fumaça.

Mas, falando sério, o reggae mudou a vida de um povo. Deu voz à periferia, ecoou a fé rastafári, denunciou desigualdades e mostrou que positividade também é uma forma de rebeldia. E não ficou só na ilha: sua influência se espalhou por gêneros tão diversos quanto o hip hop, o dub eletrônico, a MPB e até o punk rock. Bandas como The Clash e Bad Brains beberam diretamente da fonte jamaicana para amplificar suas próprias revoluções sonoras.

Nesta lista, a Strip Me apresenta 10 discos essenciais do reggae, verdadeiros pilares de um som que segue vivo nas ruas, nos palcos, nas camisetas e nas ideias. Dê o play e prepare-se para vibrar.

Bob Marley & The Wailers – Exodus (1977)

Se você só pudesse ouvir apenas um disco de reggae na vida, teria que ser esse. Gravado depois de um atentado à bala e um exílio forçado em Londres, Exodus é Marley mostrando que não veio ao mundo pra brincar. Disco com cara de coletânea, tem Three Little Birds, One Love, Jamming, Waiting in Vain… só clássico. Bob Marley em seu auge político, espiritual e dançante.

Peter Tosh – Legalize It (1976)

Peter Tosh era tipo aquele amigo que fala verdades desconfortáveis no churrasco, mas você respeita, porque o cara tá sempre certo. Saiu dos Wailers chutando o balde e entregou esse disco que é praticamente um outdoor musical a favor da legalização da ganja, muito antes do Planet Hemp ou de coffee shops hipsters na California. Além da faixa-título, que virou hino mundial, tem grooves pesados, letras afiadíssimas e a atitude de quem não abaixa a cabeça pra ninguém.

Burning Spear – Marcus Garvey (1975)

Aqui o reggae entra em modo ritualístico. É menos “vamos dançar na praia” e mais reconecte-se com seus ancestrais imediatamente”. Burning Spear é tipo um xamã rastafári, e nesse disco ele convoca Marcus Garvey, líder panafricanista, como guia espiritual. O som é hipnótico, a voz é grave como trovão em caverna, e a mensagem vem carregada de história, fé e orgulho preto. Clássico absoluto!

Jimmy Cliff – The Harder They Come (1972)

Talvez o único disco da história que ajudou a divulgar um gênero musical e um país inteiro para o mundo.
Essa trilha sonora do filme homônimo é tipo um cartão-postal sonoro da Jamaica nos anos 70, com drama, crime, esperança e muita música. Jimmy Cliff manda hits como You Can Get It If You Really Want e Many Rivers to Cross com uma voz que parece sorrir mesmo quando tá chorando. Se reggae fosse um filme, esse disco seria seu trailer ideal. E você com certeza ficaria louco para assistir o filme mais de uma vez.

Toots and the Maytals – Funky Kingston (1973)

Toots Hibbert inventou a palavra “reggae”. Ponto. E fez isso com tanto soul, que parece que James Brown nasceu em Kingston. Funky Kingston é som pra levantar defunto e colocar pra dançar.
A faixa Pressure Drop virou hit internacional e, anos depois, foi regravada por ninguém menos que o The Clash, comprovando que os punks também sabem dançar. É o tipo de disco que te faz sorrir com os pés.

Black Uhuru – Red (1981)

Black Uhuru é o The Jam ou Talking Heads do reggae. Representa o que foi o pós punk. A banda trouxe o som jamaicano pros anos 80 com peso, sintetizador e uma pegada quase futurista, sem perder a consciência. Red é um disco cheio de tensão, groove e denúncia. É reggae de combate, feito pra quem curte dançar ou meditar… mas sempre de punho cerrado. Basicamente, é como o The Clash sempre sonhou em soar.

Augustus Pablo – King Tubby Meets Rockers Uptown (1976)

Aqui o reggae realmente entra no cérebro, é a fumaça da erva fazendo efeito. Esse disco é o ápice do dub, aquela vertente do reggae onde tudo ecoa, reverbera e flutua, tipo um remix feito por fantasmas, com delay infinito. Augustus Pablo é inconfundível com suas melodias brilhantes, e King Tubby é o mestre dos botões, criando sons que parecem vir debaixo d’água. É som pra ouvir deitado no escuro, prestando atenção nos detalhes… ou pra simplesmente esvaziar a cabeça e não pensar em nada.

Steel Pulse – Handsworth Revolution (1978)

Direto do Reino Unido, os caras do Steel Pulse provam que o reggae pode florescer em outras ilhas. É o retrato do gueto europeu, ecoando o protesto contra o racismo e o menosprezo aos imigrantes, muito comum nos tempos de Margaret Thatcher. Handsworth Revolution mistura suíngue, militância e refrões que grudam como adesivo em caderno de colégio. Pra se ter ideia, tem uma faixa chamada Ku Klux Klan, que é dedo na ferida sem rodeios! Disco necessário ainda hoje em dia.

Lee “Scratch” Perry & The UpsettersSuper Ape (1976)

O Lee Perry foi um gênio. Simples assim. Um dos nomes mais importantes do reggae, principalmente como produtor e arranjador. Mas era também um ótimo compositor. Era meio Professor Pardal, inventava instrumentos e técnicas de gravação. Assim, construiu um estúdio no quintal, que vivia cheio de fumaça e equipamentos que ninguém sabia ligar… e saiu de lá com esse disco. Super Ape é o reggae mais lisérgico que você vai ouvir, parece trilha sonora de filme B feito por marcianos maconheiros.

Alpha Blondy – Jerusalem (1986)

Africano da Costa do Marfim, ele pegou o reggae jamaicano e levou de volta pro continente-mãe, colocando espiritualidade, política e um groove novo no pacote. Alpha Blondy canta em quatro ou cinco idiomas diferentes, mistura ritmos… é um alquimista. Jerusalem traz o som de união entre religiões, povos e vibes. Alpha Blondy é um dos gurus do Manu Chao, e o disco Jerusalem tem como banda de apoio ninguém menos que The Wailers.

Esses 10 discos não são só essenciais pro reggae, são essenciais pra vida. Cada um, à sua maneira, carrega algo que vai além do som: fé, luta, leveza, coragem, rebeldia, paz. Tem disco pra dançar, pra refletir, pra flutuar e até pra se rebelar com elegância. O reggae ensinou que dá pra fazer protesto sem gritar, e, de quebra, nos deu de presente o ska, o dub e tantos outros gêneros musicais maravilhosos. De Trench Town às pistas de skate, da sala de meditação ao boteco da esquina, o reggae está por toda parte. Inclusive nas camisetas da Strip Me, que trazem no DNA essa energia com orgulho e muito estilo. Basta conferir nas nossas camisetas de música., E tem também as coleções de cinema, cultura pop, bebidas e muito mais. No nosso site você confere todas as coleções e fica por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Agora que você já tem o mapa da mina, escolha seu disco, aperte o play (se quiser “apertar” outra coisa, pode também. Legalize It.) e deixa o som fluir.

Vai fundo!

Para ouvir: A playlist definitiva do que já de melhor no reggae. Reggae Essentials top 10 tracks.


As Camisetas com Frases Mais Icônicas da Cultura Pop (da Vida Real e da Ficção)

As Camisetas com Frases Mais Icônicas da Cultura Pop (da Vida Real e da Ficção)

Conheça as camisetas com frases que marcaram a cultura pop na vida real e na ficção, de John Lennon à Harley Quinn. Mais um top 10 icônico da Strip Me!

Vestir uma camiseta representa muita coisa. Claro, uma camiseta pode ser só uma camiseta, que você usa para não sair por aí com o torso nu. Mas pode ser também um statement, uma forma de expressão. Seja uma camiseta básica, sem estampa nenhuma, ou uma camiseta com uma imagem estampada. Ou ainda, a forma mais direta de expressar uma ideia: palavras. Seja uma provocação, um grito de liberdade, um bordão ou apenas algo nonsense, a frase certa no peito pode se tornar inesquecível. É quando a moda e a cultura pop se encontram de forma mágica. A camiseta vira uma bandeira, uma memória, um manifesto.

A Strip Me entende e leva essa conexão a sério. Por isso temos uma coleção inteira dedicada a camisetas com frases e palavras com alma pop, atitude e muito bom gosto. Para celebrar essa mistura de estilo e história, listamos aqui as 10 camisetas com frases mais icônicas da cultura pop, divididas entre pessoas reais e personagens fictícios. Assim, você vai descobrir de onde a gente tira inspiração para criar nossas camisetas, com boas doses de nostalgia, rebeldia e originalidade.

TOP 5 CAMISETAS USADAS POR PESSOAS DA VIDA REAL

John Lennon – “New York City”

O fotógrafo Bob Gruen concebeu uma das fotos mais marcantes da história da música pop ao clicar John Lennon usando uma camiseta que o músico comprou por 5 dólares pouco depois de se mudar para NY. A foto acabou se tornando símbolo da mudança do ex-beatle para os Estados Unidos, e de mudanças estéticas e de atitude no rock n’ roll.

Kurt Cobain – “Grunge is Dead”

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Kurt Cobain é muito lembrado por usar camisetas curiosas. Muitas delas ele mesmo estampava. Em geral, ele trazia no peito nomes de bandas que ele admirava e eram pouco conhecidas, como Flipper ou Meat Puppets. Pouco antes de sua morte, Cobain apareceu com uma camiseta provocadora e irônica, zombando do movimento que ajudou a criar. A frase virou um epitáfio involuntário e lendário.

Britney Spears – “I Am the American Dream”

Nos anos 2000, Britney Spears virou musa pop nos Estados Unidos e no mundo. Mas, ao contrário do que a moral conservadora esperava, ela sempre teve personalidade forte — e nunca fugiu de polêmicas. Tanto que foi clicada usando essa frase carregada de sarcasmo e crítica ao culto à fama. Virou símbolo da pressão sobre mulheres na indústria pop.

Sinéad O’Connor – “Wear a Condom”

Essa foto clássica, feita pela artista Kate Garner, ilustrou uma propaganda que foi censurada antes de ser veiculada. O ano era 1986 e, mesmo com a AIDS matando muita gente, a igreja católica condenava o uso de preservativos. Ativista ferrenha e sem medo de polêmicas, Sinéad usou essa frase numa camiseta estando grávida, aumentando ainda mais a polêmica.

👑 Princesa Diana – “I’m a Luxury… Few Can Afford”

Diana usou essa frase estampada numa blusa, não uma camiseta, enquanto fugia dos holofotes da realeza. Mas está valendo. Afinal, a frase é ótima e super combina com a Lady Di, um Ícone fashion e de personalidade. Aquela blusa dizia muito sem precisar explicar nada.


TOP 5 CAMISETAS USADAS POR PERSONAGENS

Ross (Friends) – “Frankie Say Relax”

No episódio The One With The Tiny T-Shirt, Ross e Rachel fazem a divisão de pertences depois da separação. Ross aparece com essa camiseta que é pura nostalgia. Homenagem à banda Frankie Goes to Hollywood, que foi sucesso real e bombava na MTV americana com o seu hit chamado Relax.

Harley Quinn (Esquadrão Suicida) – “Daddy’s Lil’ Monster”

A frase estampada na camiseta da anti-heroína virou febre entre os fãs. Sexy, perigosa e debochada, como ela própria. Há quem diga que há uma referência indireta aí à Lady Gaga, que se refere a seus fãs como little monsters. Mas até o fechamento dessa edição não obtivemos a confirmação.

Napoleon Dynamite – “Vote for Pedro”

No clássico cult teen Napoleon Dynamite, o protagonista aparece usando uma camiseta com os dizeres “Vote for Pedro”. A peça virou febre real após o lançamento do filme, com seu humor esquisito, estética retrô e charme nerd. A frase saiu das telas direto pras ruas, se tornando um símbolo pop das eleições mais bizarras do cinema.

Vincent (Pulp Fiction) – “UC Santa Cruz Banana Slugs

A camiseta branca que John Travolta usa depois de limpar o carro é real e virou cult. A atlética da Universidade da California de Santa Cruz certamente amou ser representada ali, e nem ligou para a piadinha ao final da cena, em que o personagem de Tarantino diz que Vincent e Jules estão parecendo dois panacas com aquelas roupas.

Rocky Balboa – “Win Rocky Win”

A camiseta aparece em Rocky II, mas a história é anterior. No primeiro filme, durante os treinos para a grande luta, Adrian dá essa camiseta para Rocky como incentivo. Mas a cena foi cortada na edição final. Foi Stallone quem resolveu utilizar a camiseta durante as filmagens do segundo filme, e ela se tornou icônica, e um easter egg muito bem escondido, que só quem é fã mesmo saca.

Uma frase, às vezes até uma única palavra, pode dizer tudo. Principalmente quando vem numa camiseta, sobre o peito de quem tem atitude, personalidade e muito estilo. As camisetas all type da Strip Me são feitas com algodão certificado, têm caimento impecável, são confortáveis e, claro, cheias de criatividade. No nosso site, você encontra essa coleção completa, além das camisetas de cinema, música, cultura pop e muito mais. E de quebra, fica por dentro de todos os lançamentos.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist saborosa inspirada nessa lista de gente elegante usando camisetas com frases! Camiseta com frase top 10 tracks.

Como Fazer Festa Junina em Casa: O Guia Criativo da Strip Me

Como Fazer Festa Junina em Casa: O Guia Criativo da Strip Me

Ideias criativas, comidinhas afetivas e uma dose generosa de brasilidade pra você montar um arraiá autêntico, divertido e do seu jeito, sem sair de casa. A Strip Me apresenta um manual prático para reunir a galera em casa para uma festa junina inesquecível.

Festa junina é coisa muito boa! O som da quadrilha na praça, as barracas de pesca e argola, o cheiro de milho e quentão no ar. É realmente tudo muito divertido. Mas tem seus percalços, né? Criançada correndo e soltando bombinha, fila pra comprar canjica, aquele DJ sem noção tocando sertanejo universitário misturado com funk e vários sons nada a ver com rolê. Todavia, existe um mundo ideal para quem ama festa junina, mas não quer confusão, perrengue e nem aglomeração.

Fazer uma festa junina em casa é totalmente possível e, melhor ainda, pode ficar com a sua cara, seu gosto e seu estilo. Com criatividade, bom humor e muita brasilidade, você transforma sala, quintal ou varanda em um verdadeiro arraial caipira estiloso. E é disso que trata este manual. Um guia prático pra montar um arraiá personalizado e cheio de charme, que mistura tradição com liberdade. A Strip Me entrega aqui todas as dicas pra você transformar esse sonho em realidade.


Decoração — Como montar um boteco caipira no seu lar

Vamos ser honestos: parte do encanto da festa junina está no visual. Claro, se você mora num apartamento, não vai fazer uma fogueira no meio da sala. Mas dá sim pra criar um ambiente acolhedor, divertido e com aquele ar de festa do interior gastando pouco, e botando a mão na massa, claro.

Pense como um cenógrafo de boteco rural com senso estético pop. Papel pardo, jornal antigo, retalhos coloridos ou tecidos florais viram bandeirinhas com muito mais personalidade do que qualquer kit de loja de festas. Pisca-pisca de Natal ressurge como luz ambiente, enfiado em garrafas de vidro, enrolado em caibros de madeira, criando um climinha meio interior, meio Instagramável.

Montar uma barraca de bebidas estilo balcão de boteco pode ser uma Ideia boa pra centralizar tudo. Pode ser uma mesinha com plaquinhas escritas à mão: “quentão aqui”, “cura tudo”, “pra esquentar o coração”. Enfeite com baldinhos de zinco, canequinhas de alumínio, garrafas reaproveitadas e toalha xadrez. Se tiver chapéu de palha sobrando, ele vira centro de mesa com amendoins dentro. As possibilidades são vastas.

Toques finais que fazem diferença:

  • Engradados de madeira empilhados com plaquinhas como “Só entra descalço”, “Cuidado com o boto” ou “Favor dançar agarradinho”.
  • Painel de fotos antigas (se tiver da família, melhor ainda) com moldura feita de juta ou palha.
  • Um varal com camisas xadrez antigas penduradas, dando pinta de quintal de casa de sítio.

No fim das contas, o que vale é a vibe. A estética caipira tem força, tem afeto e tem humor — tudo que uma festa boa precisa.


Comes e bebes — Cardápio junino com opção pra todo mundo

Se tem algo que une qualquer festa junina é o cheirinho das comidas. Milho, coco, amendoim, canela… tudo isso perfuma o ambiente e faz a gente lembrar da infância, da casa da vó, do interior, mesmo que a gente tenha crescido em apartamento. Só que aqui, no seu arraiá caseiro, dá pra manter o sabor das tradições com um toque de criatividade, acolhendo também quem é vegano, vegetariano ou tem alguma restrição.

A base da comida junina por si só já é democrática. Muitas receitas são naturalmente sem carne — e outras podem ser adaptadas sem perder o charme. Aqui vão algumas ideias pra montar um cardápio afetivo e inclusivo:

Salgadinhos do bem (e do bão!)

  • Caldo verde com couve e batata-doce (versão vegana com tofu defumado ou linguiça vegetal).
  • Cuscuz de milho com legumes grelhados.
  • Espetinho caipira vegano com tofu temperado, pimentão, cebola e tomate cereja.
  • Pipoca salgada com páprica defumada, orégano e flor de sal.

Docinhos da roça com twist

  • Canjica de leite de coco e especiarias.
  • Pé de moleque com rapadura e castanha-do-pará.
  • Bolo de milho com goiabada (versão vegana com leite vegetal e substituto de ovo).
  • Paçoca caseira de amendoim com aveia e flor de sal.

E pra beber?

  • Quentão com vinho ou cachaça — e também a versão sem álcool.
  • Chá de hibisco com maçã e cravo, servido frio.
  • Cervejinha gelada, é claro!
  • Aquele tonelzinho de cachaça mineira.
  • Café coado na hora pra fechar a tampa.

Look junino com personalidade — Estilo caipira sem virar fantasia

A festa é junina, mas o visual não precisa ser figurino de quadrilha escolar. Nada contra o dente pintado e o remendo de feltro (tem seu valor!), mas aqui a ideia é trazer a vibe caipira pro seu estilo real: confortável, moderno e com muita brasilidade.

O segredo é misturar referências. Dá pra brincar com o xadrez, o jeans, o couro fake e até a palha — mas com equilíbrio, sem parecer personagem.

Algumas ideias pra montar o look:

Escolha peças que você realmente usaria em outro momento. O estilo junino não precisa estar preso a uma data ou festa específica. Ele pode ser uma homenagem a estética brasileira, reinventado com criatividade e liberdade. E a Strip Me é especialista nisso, peças incríveis para todos os rolês.


Música e brincadeiras — Diversão sob medida pro seu arraiá particular

Toda boa festa tem trilha sonora. E toda festa junina tem a chance de ser também um festival de pé de serra, xote, baião, forró, e até umas misturas mais ousadas. Aqui, o som é você quem escolhe — e não precisa se prender ao repertório tradicional. O que importa é botar a galera pra bater o pé no chão.

Playlist do arraiá

  • Clássicos: Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Elba Ramalho, Trio Nordestino.
  • Mashups: forró + beats eletrônicos.
  • Rock rural: Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Sílvio Brito.

Dica esperta: transforme a playlist em colaborativa no Spotify.
Ao final do texto, como sempre, temos aquela nossa playlist temática no capricho pra você se inspirar.

Brincadeiras com alma

  • Correio elegante: bilhetes poéticos, flertes leves, recados de amizade.
  • Estação de selfies com adereços DIY.
  • Desafio do forró improvisado.

E um lembrete importante! Nada de fogos de artifício com barulho, hein? O estampido é um sofrimento real pra cães, gatos e outros animais. A gente aqui quase gosta mais de bicho do que de gente (quase…), então deixa essa pira de fogos pra lá e faz barulho só com sanfona, risada e copo batendo na mesa.


A festa junina feita em casa é um convite à reinvenção: da comida ao look, da decoração ao som. É sobre reunir gente querida, ouvir causos, rir alto, experimentar novos sabores, brincar com a tradição sem medo de dar o seu toque pessoal. E é também sobre valorizar o que o Brasil tem de mais bonito: sua diversidade, sua criatividade e sua capacidade infinita de transformar o simples em extraordinário. Não importa se é na sala, no quintal ou na laje. O que importa é fazer barulho, diversão e arte!

E a Strip Me é a sua parceira oficial pra montar o look, a trilha e até o clima da sua festa junina personalizada. Cola lá no nosso site, conheça nossas coleções de música, cinema, brasilidades, cultura pop e muito mais. Por lá você também fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo.

Para ouvir: Playlist saborosíssima para a sua home made festa junina. Festa Junina em Casa top 10 tracks.

Decoração, tipografia e gambiarra: O Manual Não Oficial da Estética Brasileira

Decoração, tipografia e gambiarra: O Manual Não Oficial da Estética Brasileira

Boteco, piso de caquinho e cartaz de oferta amarelo são ícones da brasilidade. A Strip Me te leva num passeio divertido pela estética brasileira raiz. Identidade visual, afeto e criatividade popular.

A estética brasileira vendida para o mundo é linda, poética, quase idílica. O Cristo Redentor de braços abertos, praias de areia branquíssima e mar azul-turquesa, o brilho dos desfiles de escola de samba, dribles e gols estonteantes de jogadores de futebol. Isso tudo realmente existe. (Ok, nosso futebol anda devendo faz um tempinho… mas deixa isso pra lá.)

O fato é que tudo isso faz parte da estética brasileira. Mas essa é só uma camada. É a fachada do estabelecimento. Porque aqui, do lado de dentro, tem muito mais.

Existe outra estética — mais profunda, mais cotidiana, mais verdadeira. Uma estética que não se aprende em faculdade de design e não aparece em comerciais de TV. Ela vive nas ruas, nos mercados, nos botecos, nos improvisos e nas soluções criativas que só o brasileiro é capaz de conceber.

É a gambiarra que funciona, o cartaz de oferta que grita em pincel atômico, o piso de caquinho que sobrevive a reformas, a samambaia que enfeita a sala. Uma estética feita de identidade visual popular, memória afetiva e personalidade única.

A Strip Me apresenta hoje esse Brasil colorido, criativo e autêntico. Um manual não oficial — mas totalmente reconhecível. E você com certeza vai se identificar em todos os capítulos.

Capítulo 1 — Boteco Design: estilo e brasilidade

Se você quer entender a estética do Brasil profundo, entre no primeiro botequim que encontrar. Aquela mesa de plástico colorida gasta, que outrora estampava alguma marca de cerveja. A parede de azulejo antigo que sobreviveu a reformas. O cardápio escrito à mão, pendurado na parede perto da TV. Aliás, TV esta que está estrategicamente colocada em cima de uma geladeira velha, e está sempre ligada, passando algum jogo de futebol ou capítulo de novela.

É uma decoração espontânea, e muito funcional. Cada item tem sua história e seu propósito. E tudo isso junto forma um estilo inconfundível, que combina nostalgia com improviso. Não é à toa que a gente se sinta tão em casa no boteco.


Capítulo 2 — Tipografia vernacular: a arte dos cartazes de supermercado

Os cartazes fluorescentes com preços absurdamente específicos (R$ 7,93, R$ 5,47…) são um capítulo à parte da estética brasileira. As letras desenhadas com pincel atômico em folhas coloridas são um exemplo claro do que se chama tipografia vernacular — um design espontâneo, direto, nascido da necessidade.

Esse tipo de lettering, feito à mão por funcionários de mercado, virou arte popular. Uma estética que não segue regras formais, mas que salta aos olhos e cumpre seu papel: comunicar com força, urgência e identidade.


Capítulo 3 — Decoração de casa: camadas de história e afeto

Na casa brasileira, estilos se misturam sem pedir licença. Piso de caquinho na varanda e no quintal, parede com textura de esponja na sala, filtro de barro na cozinha, ventilador de parede no quarto com umas fitinhas do Nosso Senhor do Bonfim amarradas na frente, manta de crochê no sofá, toalhinha sobre a TV e rede na sala. Isso sem falar nos bibelôs ornamentando uma prateleira, onde uma Nossa Senhora e um Buda convivem na mais plena harmonia.

E, claro, as plantas: samambaia pendurada na varanda, costela de adão perto da janela, espada-de-são-jorge protegendo a entrada. É um ecossistema estético que vai além do visual — é memória afetiva, é aconchego, é o mais puro suco de Brasil.


Capítulo 4 — Estética das férias: o charme do descomplicado

A praia é um recorte muito peculiar da estética brasileira. Guarda-sol listrado, isopor com adesivo de cerveja, cadeira de alumínio com tecido desbotado, canga estampada com onça ou flores. E o som ambiente — que mistura o pagodinho com os gritos do vendedor de picolé — completa o cenário.

Tudo parece bagunçado, mas há uma ordem invisível. Uma lógica do improviso que funciona. É a estética da liberdade, do sol, da alegria coletiva.


Capítulo 5 — Gambiarra: a arte da solução brasileira

Poucas coisas definem melhor o Brasil do que a gambiarra. A criatividade diante da necessidade se transforma em arte cotidiana. É o ventilador amarrado com arame, o varal feito com fio de internet, a extensão tripla pendurada num prego.

Mais do que resolver problemas, a gambiarra brasileira inventa um novo jeito de olhar o mundo. Um jeito onde a estética também é adaptação. Por quê chamar de improviso, se podemos chamar de gambiarra?

Essa estética que a gente vê nas ruas, nos botecos, nos mercados e nas casas brasileiras é muito mais do que decoração ou improviso — é um espelho da nossa história, da nossa criatividade e da forma como encaramos a vida. Ela fala de afeto, de solução prática, de beleza espontânea. Fala de um país que se reinventa todos os dias, com ou sem verba, com ou sem régua, mas sempre com identidade. E na Strip Me, o que não falta é personalidade, e exaltação às brasilidades. Confere na nossa loja as coleções de camisetas de Carnaval, Brasilidades, Plantas, Cultura Pop e muito mais. No nosso site você também ficas por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai Fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichadíssima, que é brasilidade pura! Brasilidades Top 10 tracks.

Inspiração para o Dia dos Namorados: saiba o que 4 casais icônicos da cultura pop escolheriam para presentear.

Inspiração para o Dia dos Namorados: saiba o que 4 casais icônicos da cultura pop escolheriam para presentear.

Para o Dia dos Namorados que está chegando, a Strip Me se inspirou em quatro casais icônicos da cultura pop para ajudar você a encontrar o presente ideal, com personalidade, estilo e muito amor.

Presentear quem a gente ama parece fácil, mas não é bem assim. Se você está no começo do relacionamento, ainda está descobrindo os gostos e o estilo da pessoa amada, se o relacionamento já tem alguns anos de vida, vai ficando cada vez mais difícil surpreender. Mas, no fim das contas, esse é um dos charmes do Dia dos namorados, esse desafio, essa vontade de dar um presente incrível, a ansiedade de saber o que você vai ganhar… isso sem falar no jantarzinho, ficar agarradinhos no sofá. Enfim, Dia dos Namorados é tudo de bom!

E, pensando nessa escolha do presente ideal, a Strip Me está aqui para te dar uma forcinha. Para isso, criamos um cenário divertido: e se alguns casais icônicos trocassem presentes com as nossas coleções? O que será que Beyoncé daria pro Jay Z? E o que Elton John escolheria para David Furnish? Assim, selecionamos quatro casais famosos, cada um com uma personalidade marcante, e imaginamos o que eles escolheriam da Strip Me para presentear um ao outro. O resultado foram combos apaixonados, estilosos e com muita personalidade.

Beyoncé & Jay Z

Rainha do pop e do empoderamento, Beyoncé é uma força criativa que transborda talento e presença. Jay Z é um dos maiores nomes do rap e do business musical, dono de uma mente afiada tanto no microfone quanto nos negócios. Juntos, formam um dos casais mais poderosos (e estilosos) da cultura pop. Música, arte e atitude são a alma dessa parceria.

De Beyoncé para Jay Z:

Queen B não deixaria passar a chance de presentear seu rei com peças que celebram suas raízes. O combo escolhido por ela é um tributo ao som que moldou a carreira de ambos. A camiseta Pick Up traz o visual old school dos toca-discos, enquanto a camiseta Hip Hop celebra com orgulho o hip hop dos anos 90, que inspirou e fez de Jay Z uma lenda viva.

De Jay Z para Beyoncé:

Jay sabe que sua musa brilha em qualquer pista. Por isso, ele apostaria na elegância vintage da camiseta Grace Pleasures, com a diva Grace Jones em destaque, e na vibe dançante da camiseta Let’s Dance, inspirada no clássico de Bowie. Afinal, ela merece presentes com referências a ícones que estejam a altura de seu talento e estilo.

Daniela Mercury & Malu Verçosa

Daniela e Malu são sinônimo de amor, liberdade e luta por igualdade. A cantora e a jornalista, ambas baianas, se tornaram um símbolo da visibilidade LGBTQIA+ no Brasil ao celebrarem publicamente sua união. Juntas, irradiam brasilidade, alegria e engajamento. Um casal vibrante, que mistura música, cor e afeto em tudo o que fazem.

De Malu para Daniela:

Quando se trata de brasilidade, cor e intensidade, ninguém supera Daniela Mercury. Malu escolheu para ela a camiseta Cajuína, que explode em cores vibrantes como as que Daniela carrega em sua música e presença. Já a camiseta Jaboticaba é um toque pessoal: um carinho aos olhos escuros, doces e intensos da cantora, que são como jaboticabas maduras.

De Daniela para Malu:

Daniela retribui com duas camisetas que são puro axé e afeto. A camiseta Bonfim, com fitinhas típicas da Bahia, carrega pedidos de sorte, saúde e amor. Já a camiseta Cocada é tropical, doce e vibrante como o sorriso de Malu. Ambas celebrando as origens das duas com muito bom gosto e estilo. Viva a Bahia!

Elton John & David Furnish

Elton John dispensa apresentações — um ícone da música, do estilo e da extravagância, com um coração gigante. David Furnish, cineasta e produtor, é seu parceiro de vida há décadas, sempre discreto, sensível e com um olhar artístico apurado. Eles representam um amor longevo, cúmplice e cheio de brilho. Glamour e parceria definem.

De David para Elton

David conhece bem a alma glitter e dançante de Elton. A camiseta Discoball homenageia toda a era disco, com muito brilho e atitude, já a camiseta Sounds Better é uma verdadeira declaração: “music sounds better with you”. Porque por mais genial que Elton seja, para David, a música sempre soa melhor quando eles estão juntos.

De Elton para David:

Para um diretor e produtor como David, Elton pensaria em algo que mistura arte, cinema e história. A camiseta Câmera 8mm tem a vibe nostálgica do cinema analógico, e a camiseta Tolouse-Lautrec é um aceno ao universo boêmio e criativo que tanto inspira os dois.

Rodrigo Hilbert & Fernanda Lima

O casal queridinho do Brasil! Rodrigo e Fernanda formam uma dupla que encanta pela leveza, beleza e sintonia. Ela, apresentadora e atriz de espírito livre; ele, o multitarefas que cozinha, constrói e faz de tudo um pouco — sempre com charme e simplicidade. Juntos, são o retrato da harmonia entre afeto, estilo de vida e autenticidade.

De Fernanda para Rodrigo:

Fernanda apostaria em camisetas que gritam orgulho de ser quem se é. A camiseta Feito no Brasil e a camiseta Latino Americano refletem bem a vibe do Rodrigo: pé no chão, raiz, engajado e, claro, feito à mão.

De Rodrigo para Fernanda:

Rodrigo não é só marido, pai, cozinheiro, apresentador, marceneiro, ferreiro… ele é também um cara criativo. Por isso, escolheria a camiseta Love, direta e simbólica, e não resistiria a colocar a mão na massa ao escolher uma camiseta personalizada, com estampa criada por ele mesmo. Porque se tem uma coisa que o Rodrigo ama é fazer, especialmente quando é pra ela.

Seja para um namoro recém-começado ou para uma relação que já passou por muitas fases, a Strip Me tem camisetas, bermudas e acessórios que contam histórias, revelam personalidades e mostram sentimentos. Tudo com muito bom gosto, qualidade, conforto e originalidade. Então, neste Dia dos Namorados, celebre o amor com estilo. Chega lá na nossa loja e conheça todas as nossas coleções. Tem arte, música, cinema, cultura pop, bebidas, brasilidades, minimalistas, florais e muito mais! Além disso, no nosso site você fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada e mega romântica pra curtir a dois. Dia dos Namorados Top 10 tracks.

As 10 Melhores Cinebiografias de Todos os Tempos (e Mais Algumas que Merecem Ser Vistas)

As 10 Melhores Cinebiografias de Todos os Tempos (e Mais Algumas que Merecem Ser Vistas)

De Mozart a Tim Maia, saiba quais são os filmes que transformaram vidas reais em clássicos do cinema, e ainda seguem vivos na cultura pop. A Strip Me selecionou os 10 melhores para você. E mais alguns.

A vida imita a arte, a arte imita a vida… e o cinema é o palco onde essa troca acontece com maior intensidade. Poucas coisas são tão fascinantes quanto ver histórias reais ganhando forma na tela grande, com drama, emoção e, muitas vezes, com uma pitada de ficção. As melhores cinebiografias não são apenas retratos fiéis de seus personagens, mas obras que conseguem traduzir a alma de uma pessoa para milhões de espectadores.

Selecionar um top 10 das melhores cinebiografias é um trabalho hercúleo. Mas a Strip Me não se intimida assim tão fácil, e encarou esse desafio. Para elaborar essa lista, nos guiamos por uma combinação de fatores: qualidade cinematográfica (com direção afiada, roteiro bem construído, fotografia exuberante), repercussão de público e crítica (incluindo bilheteria e premiações), impacto da performance do ator ou atriz que interpreta o biografado, e, claro, a relevância que o filme conquistou na cultura pop. Muita coisa boa ficou de fora. Por isso, além do nosso Top 10, não resistimos e elencamos também uma lista de menções honrosas e outra com cinebiografias brasileiras que merecem ser lembradas.

Portanto, sem mais delongas, a Strip Me apresenta as 10 melhores cinebiografias de todos os tempos, organizadas em ordem cronológica de lançamento:


Raging Bull (1980) – Martin Scorsese

Robert De Niro mergulha no papel do boxeador Jake LaMotta como se estivesse lutando pela própria alma. Com direção brutal e sensível de Scorsese, o filme retrata com intensidade a autodestruição, o orgulho e a redenção de um homem dividido entre a violência e a vulnerabilidade. Esteticamente um filme lindíssimo, filmado em preto e branco e com uma fotografia marcante. Clássico absoluto do cinema norte-americano.

Amadeus (1984) – Milos Forman

A rivalidade entre Mozart e Salieri se transforma em uma ópera cinematográfica arrebatadora. Visualmente deslumbrante, com atuações inesquecíveis (Tom Hulce como o excêntrico gênio e F. Murray Abraham como o invejoso Salieri), o filme conquistou 8 Oscars e permanece como uma das maiores cinebiografias da história. Além de competir em pé de igualdade com Um Estranho no Ninho pelo título de obra prima de Milos Forman.

Great Balls of Fire! (1989) – Jim McBride

Dennis Quaid interpreta o selvagem Jerry Lee Lewis com energia explosiva e carisma. A cinebiografia é elétrica, exagerada e cheia de rock n’ roll, exatamente como seu protagonista. Um retrato divertido e caótico de um dos nomes mais polêmicos da música americana. O longa conta com a direção frenética de McBride e roteiro escrito por Myra Lewis, ninguém menos que a esposa de Jerry Lee.

The Doors (1991) – Oliver Stone

Val Kilmer não atuou em The Doors, mas sim incorporou Jim Morrison em uma performance hipnotizante, quase sobrenatural. Oliver Stone constrói um retrato psicodélico e visceral da banda, da contracultura e do caos que cercava o “Rei Lagarto”. Um mergulho intenso na mente de um ícone pop controverso e eterno.

Malcolm X (1992) – Spike Lee

Um retrato poderoso de uma das figuras mais importantes do século 20. Denzel Washington brilha, ou melhor, incendeia, no papel do líder ativista, em um épico dirigido com urgência e paixão por Spike Lee. O filme emociona, revolta e inspira, tudo ao mesmo tempo. Um marco indispensável do cinema negro, e uma das obras mais influentes dos anos 90.

O Povo Contra Larry Flynt (1996) – Milos Forman

Woody Harrelson vive Larry Flynt, o controverso criador da revista Hustler, em uma cinebiografia provocadora sobre liberdade de expressão e moralidade pública. Com toques de humor ácido e um roteiro afiado, o filme mostra como até os personagens mais polêmicos podem se tornar defensores de princípios democráticos. Mais uma obra irretocável de Milos Forman, que conta ainda com atuações brilhantes de Edward Norton e Courtney Love.

Ray (2004) – Taylor Hackford

Jamie Foxx simplesmente é Ray Charles. A performance rendeu a ele o Oscar de Melhor Ator, em uma cinebiografia que combina talento musical, drama pessoal e superação com ritmo e emoção. Um tributo poderoso a uma verdadeira lenda do soul. Vale lembrar que Taylor Hackford também dirigiu o memorável O Advogado do Diabo, além de vários clipes e um ótimo documentário sobre Chuck Berry. Em Ray, ele juntou sua expertise em vídeos musicais com seu talento para dirigir dramas.

Walk the Line (2005) – James Mangold

A trajetória conturbada de Johnny Cash ganha vida com Joaquin Phoenix no papel principal e Reese Witherspoon como June Carter. O filme mostra os altos e baixos de uma lenda do rock n’ roll e da música country, com um toque romântico e performances arrebatadoras. Recentemente, Mangold voltou ao mundo da música ao conceber o excelente A Complete Unknown, que só não entrou nessa lista porque não é exatamente uma biografia, já que retrata só um breve recorte da vida de Bob Dylan.

Vice (2018) – Adam McKay

Christian Bale está irreconhecível como Dick Cheney, o vice-presidente mais poderoso (e controverso) da história americana. O filme mistura crítica política, humor ácido e uma montagem ousada para contar como o “homem nos bastidores” moldou uma era inteira da política mundial. O filme em si é realmente maravilhoso. A versatilidade e fluidez que McKay imprime é deliciosa. Mas o destaque aqui vai para Christian Bale que não só entregou uma interpretação fantástica. Ele se recusou a usar maquiagem pesada e enchimentos nas roupas, engordando quase 20 quilos para interpretar Cheney.

Oppenheimer (2023) – Christopher Nolan

Um épico moderno que fez história. Nolan leva o espectador para dentro da mente de J. Robert Oppenheimer, o físico responsável pela criação da bomba atômica. Cillian Murphy entrega uma performance intensa e complexa, em um filme monumental que levanta dilemas éticos e existenciais com maestria. Ao lado de Interstelar, esta é uma das obras mais grandiosas de Nolan!


Top 5 – Menções Honrosas

São tantos filmes memoráveis que não dá pra não falar desses também! São verdadeiras joias que quase entraram no Top 10:

  • Man on the Moon (1999) – Jim Carrey como Andy Kaufman em uma performance excêntrica e arrebatadora.
  • Frida (2002) – Um retrato sensorial e intenso da artista mexicana Frida Kahlo.
  • Capote (2005) – Philip Seymour Hoffman mergulha no escritor Truman Capote, em um estudo de personagem impecável.
  • Milk: A Voz da Igualdade (2008) – Sean Penn vive o ativista Harvey Milk em um filme inspirador e necessário.
  • A Teoria de Tudo (2014) – Eddie Redmayne se transforma em Stephen Hawking com emoção e sensibilidade.

Top 5 – Cinebiografias Brasileiras

O Brasil tem histórias incríveis, e muitas delas já viraram grandes filmes. Aqui vão cinco que merecem ser lembrados:

  • Garrincha: Estrela Solitária (2003) – A vida do “anjo das pernas tortas”, em toda sua glória e tragédia.
  • Olga (2004) – Uma história de amor, política e tragédia com forte impacto histórico.
  • Cazuza – O Tempo Não Para (2004) – O furacão que foi Cazuza, com poesia, música e intensidade.
  • Chico Xavier (2010) – A jornada espiritual e humana do médium mineiro.
  • Tim Maia (2014) – Soul, funk, temperamento e talento em uma cinebiografia à altura do síndico.

Histórias reais sempre mexem com a gente. Talvez porque lembrem que por trás de todo ídolo, gênio ou herói, existe um ser humano cheio de contradições, dúvidas e paixões. E é justamente essa humanidade que faz da arte algo tão poderoso. Aqui na Strip Me, a gente também acredita no poder de histórias bem contadas, e no estilo que acompanha cada uma delas. Se toda vida daria um filme, certamente a Strip Me é o melhor figurino. Vem conhecer nossa coleção de camisetas de cinema, música, cultura pop e muito mais. No nosso site você confere todas as nossas coleções e fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com o que há de melhor nas trilhas sonoras de alguns dos filmes citados nesse post. Cinebiografia top 10 tracks.

Do axé ao pop: 10 shows históricos que transformaram Copacabana no maior palco do mundo.

Do axé ao pop: 10 shows históricos que transformaram Copacabana no maior palco do mundo.

De Ivete a Lady Gaga, passando por Stones, Madonna e Jorge Ben Jor. A Strip Me relembra os megashows que arrastaram milhões para Copacabana, a praia mais famosa do Brasil.

Copacabana não é só calçadão, cerveja gelada, pé na areia e vista deslumbrante. É também palco de alguns dos maiores shows ao ar livre da história da música mundial. Desde os anos 90, o bairro mais famoso do Brasil virou passarela para ícones da música brasileira e internacional desfilarem seu talento. Tudo de graça e à beira-mar para milhões de pessoas curtirem numa boa muito barulho, diversão e arte.

Sendo assim, ainda impactada pelo espetáculo que Lady Gaga protagonizou no primeiro fim de semana de maio de 2025, a Strip Me relembra 10 apresentações históricas em Copacabana, que geraram repercussão global e momentos inesquecíveis. No fim, ainda falamos da nova iniciativa da prefeitura do Rio, “Todo Mundo no Rio”, e especulamos quem será a próxima estrela a pisar nesse palco lendário, ou melhor, nessas areias cheias de história.


Jorge Ben Jor e Tim Maia – Reveillón 1993

Na virada de 1993 para 1994, dois pilares da música brasileira transformaram Copacabana numa pista de dança de soul e funk com muita brasilidade. Estima-se que 3 milhões de pessoas dançaram ao som de Tim Maia e Jorge Ben Jor, que mandaram um show gratuito inesquecível! Um Réveillon épico que ficou marcado como um dos maiores já realizados no país. Energia, suingue e carisma transbordaram na praia.

Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso – Reveillón 1994

Um ano depois, o palco de Copacabana recebeu uma constelação da MPB em tributo a Tom Jobim, falecido um ano antes. Chico, Gil e Caetano, acompanhados de Gal Costa, Milton Nascimento e outros gigantes, celebraram a bossa nova e a poesia brasileira. O show emocionou milhares e eternizou a conexão entre música e paisagem carioca.

Rod Stewart – Reveillón 1994

Na mesma virada, logo após os mestres da MPB, o britânico Rod Stewart subiu ao palco e quebrou tudo, incluindo alguns recordes. Cerca de 3,5 milhões de pessoas se aglomeraram em Copacabana para assistir ao show, que entrou para o Guinness como o maior público de um artista solo na história da música. Um Réveillon que ninguém esquece.

Lenny Kravitz – 21/03/2005

Mesmo com uma chuvinha chata que não deu trégua o dia todo na cidade maravilhosa, Lenny Kravitz levou seu groove à praia, num show gratuito que reuniu cerca de 500 mil pessoas. A apresentação fez parte das comemorações do aniversário da cidade do Rio de Janeiro, que completava então 440 anos. O show foi tumultuado, atrasou para começar, mas depois que a primeira canção tocou, o clima mudou e ganhou ares de festival, com muita paz, amor e guitarras.

The Rolling Stones – 18/02/2006

Um dos momentos mais lendários da história do rock em solo brasileiro. Os Rolling Stones tocaram para 1,5 milhão de pessoas. O show fez era parte da turnê A Bigger Bang, com direito a palco flutuante e transmissão internacional. Um verdadeiro tsunami sonoro na orla carioca, com direito a Mick Jagger mandando em bom português a tradicionalíssima saudação: “Oi, tudo bem?” Foi um show épico.

Ivete Sangalo – Reveillón 2006

Virada de 2006 para 2007, e quem deixou rolar a festa foi Ivete Sangalo, no auge de sua popularidade. Cerca de 2 milhões de pessoas celebraram o ano novo ao som de Abalou e outros sucessos da musa do axé. O show teve estrutura digna de artista gringo, com luzes e telões moderníssimos, além daquela energia que só Ivete sabe entregar.

Stevie Wonder – 25/12/2012

Pois é, nem só de festa de Reveillón vive Copacabana. O Natal de 2012 trouxe de presente para os cariocas o mestre do soul Stevie Wonder. O multiinstrumentista se apresentou para mais de 500 mil pessoas no dia 25 de dezembro, encerrando o ano com emoção e elegância. Apesar de algumas críticas pela escolha da data, o show foi um presentão para quem esteve lá.

Alok – 26/08/2023

O DJ brasileiro mais bombado do planeta levou seu set futurista para Copacabana em 2023, com direito a drones, laser, telões e remix de hits nacionais. Mesmo com chuva e confusão, o show atraiu cerca de 1 milhão de pessoas e consolidou Alok como um dos nomes mais populares da música eletrônica no mundo.

Madonna – 04/05/2024

Comemorando 40 anos de carreira, Madonna aterrissou em Copacabana para um show gratuito histórico. Foram 1,6 milhão de pessoas na areia, em um espetáculo de duas horas com coreografias, hits e muita nostalgia pop. A imprensa internacional definiu como “uma apresentação monumental”. Rolaram umas críticas na imprensa especializada, é verdade, principalmente por conta da ausência de músicos no palco e etc. Mas Madonna não é a maior diva do pop por acaso, e para o público, foi um show memorável.

Lady Gaga – 03/03/2025

E quando achamos que não dava pra superar a Madonna, Lady Gaga vem e entrega uma ópera pop gótica para 2,1 milhões de Little Monsters em Copacabana. Teve Shallow, Bad Romance, uma baita banda afiada tocando, dança com esqueletos e até momento dramático ao piano. O Rio inteiro virou palco da Haus of Gaga.


Todo Mundo no Rio: o futuro gigante dos shows em Copacabana

Em 2024, a Prefeitura do Rio lançou o projeto “Todo Mundo no Rio”, com a proposta de realizar um megashow gratuito por ano em Copacabana até 2028. A ideia é simples e infalível: trazer grandes nomes da música global para apresentações abertas ao público. Assim, movimenta a economia local, aquece o turismo e reforça o Rio de Janeiro como capital cultural do planeta.

O evento de 2025 com Lady Gaga superou todas as expectativas — tanto em público quanto em repercussão mundial — e já criou uma nova tradição carioca.


E para 2026… quem vem aí?

Com Madonna e Gaga já carimbadas, os rumores são fortes: Coldplay, Beyoncé, Adele ou até uma volta triunfal de Taylor Swift? Ou será a vez de um brasileiro como Anitta ou Caetano Veloso encabeçar o palco novamente? Seja quem for, uma coisa é certa: em maio de 2026, Copacabana vai ferver, e a Strip Me já está pronta para te ajudar a arrasar no look. Afinal, na nossa loja você encontra a camiseta perfeita para qualquer rolê, do festival ao churrasquinho com a galera. Cola lá para conferir nossas coleções de camisetas de música, cinema, cultura pop, bebidas, brasilidades e muito mais. Além disso, no nosso site você também fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist animadíssima, com os clássicos de cada um dos shows citados neste texto. Copacabana Concerts top 10 tracks.

10 Curiosidades incríveis sobre a trilha sonora de Pulp Fiction que você precisa conhecer.

10 Curiosidades incríveis sobre a trilha sonora de Pulp Fiction que você precisa conhecer.

Mais do que músicas de fundo, as canções de Pulp Fiction ajudaram a contar a história, mudaram a indústria fonográfica e marcaram a cultura pop para sempre. A Strip Me desvenda para você os segredos dessa trilha sonora inesquecível!

De maneira geral, a trilha sonora não é apenas um acessório no cinema, ela está integrada à narrativa. A música (ou ausência dela) ajuda a transmitir com mais intensidade a mensagem ali contida. Por exemplo, é a ausência de música que faz de Onde os Fracos Não Tem Vez uma obra tão avassaladora, bem como é a música genial de John Willians que faz E.T. – O Extraterrestre tão emocionante, ou Indiana Jones ser tão empolgante. Além disso, o uso de canções pop também sempre tiveram esse efeito ao longo da história do cinema. Born to Be Wild está eternamente ligada ao filme Easy Rider, assim como Mrs. Robinson ao A Primeira Noite de Um Homem, e assim como tantas outras canções ligadas a filmes memoráveis. Tendo tudo isso em mente, fica evidente o quão revolucionário para o cinema foi Pulp Fiction, a obra prima de Quentin Tarantino, em 1994.

Propositalmente, Tarantino não quis nenhuma música composta para o filme, nenhum tema ou música incidental. Ele apenas fez uma seleção de canções que iam do surf ao country, passando pelo soul, funk e rock e as distribuiu pelo filme. Numa entrevista de 1995, Tarantino diz que utilizou a surf music como fio condutor de todo o filme porque percebeu que soa como se Morricone fizesse rock n’ roll. Em Pulp Fiction, as músicas vão muito além de ambientar as cenas, para serem parte ativa da narrativa. Cada escolha musical feita por Tarantino carrega peso emocional e simbólico, ajudando a descrever estados de espírito, antecipar reviravoltas ou intensificar a atmosfera de uma sequência de cenas. O disco da trilha sonora foi lançado praticamente junto com o filme e realmente mudou o cenário da música pop e a forma como a indústria cinematográfica iria trabalhar as trilhas sonoras dali em diante.

Uma trilha sonora tão emblemática como essa não poderia deixar de ser celebrada pela Strip Me, que se identifica completamente com a pegada rock n’ roll e a diversidade de estilos que Pulp Fiction apresenta. Por isso, trouxemos hoje 10 curiosidades sobre essa obra prima.

A seleção.
Como Tarantino escolheu as músicas de Pulp Fiction

Tornou-se notório depois de Pulp Fiction que Tarantino escolhe muitas músicas das trilhas sonoras de seus filmes antes mesmo de escrever as cenas. Indo um pouco além de Pulp Fiction, para ilustrar isso, o cineasta afirmou que já sabia que queria usar a música Don’t Let Me Be Misunderstood para um duelo com espadas samurai, e a cena toda do final de Kill Bill foi coreografada em cima da canção. A mesma coisa aconteceu com boa parte das canções de Pulp Fiction. Tarantino desenvolveu as cenas já tendo as músicas como referência. E foi essa relação simbiótica que fez essa trilha sonora ser tão revolucionária.

Não é só música.
Os diálogos memoráveis entre as canções

Um dos grandes charmes do álbum de Pulp Fiction é que ele não traz apenas música, intercalando trechos de diálogos memoráveis do filme entre as faixas. O efeito é imediato: ao ouvir o álbum, você praticamente reassiste ao filme na cabeça, revivendo cenas, personagens e toda a atmosfera única da trama. Embora Pulp Fiction não tenha sido o primeiro a misturar falas e músicas em uma trilha sonora, foi um dos responsáveis por popularizar esse formato e transformá-lo em tendência. Poucos meses depois, a trilha de Assassinos por Natureza (que também tem o dedo de Tarantino, aliás) seguiria um caminho parecido. A diferença é que, em Pulp Fiction, as falas foram incorporadas de forma tão natural que o álbum inteiro se transforma numa experiência cinematográfica auditiva.

Ferramenta narrativa.
Como a trilha ajuda a contar a história do filme

Ao invés de buscar músicas da época ou encomendar composições incidentais para cada cena, Tarantino escolheu faixas que causassem emoção, que pudessem efetivamente reforçar o humor ácido, a tensão, ou a sensação de nostalgia artificial que permeia todo o filme. Em Pulp Fiction, as músicas são parte do storytelling. Bullwinkle Part II acompanha a viagem de heroína de Vincent, criando um clima sombrio e alucinado. Girl, You’ll Be a Woman Soon serve como trilha para a sedução e o prenúncio da tragédia. Comanche transforma uma cena violenta num espetáculo ainda mais desconcertante.
Tarantino usa a trilha sonora como se fosse mais um roteirista, guiando pelas emoções dos personagens e amplificando a experiência sensorial do espectador.

Sucesso.
A trilha sonora que vendeu mais que muita banda grande

Estima-se que o disco da trilha sonora de Pulp Fiction vendeu aproximadamente 6 milhões e 300 mil cópias ao redor do mundo. Só nos Estados Unidos foram pelo menos 3 milhões de cópias. Um feito gigantesco para uma coletânea de músicas antigas e sem nenhuma faixa pop contemporânea à época de seu lançamento. Foi um verdadeiro marco para o mercado fonográfico. Vale lembrar também que ali entre 1994 e 1995 rolou a popularização do CD, que tornava a experiência de ouvir o disco mais agradável, não sendo necessário interromper a audição para virar o lado do disco. Qualquer pessoa que tenha vivido os anos 90 certamente tem uma história com essa trilha sonora. Na maioria das vezes, essas histórias se resumem a ouvir o disco repetidas vezes por meses a fio.

Um empurrãozinho rumo ao mainstream.
Como a banda Urge Overkill estourou graças a Tarantino

A banda Urge Overkill foi formada em 1986 em Chicago. Uma típica banda de rock alternativo, como muitas que surgiram na época, aparentemente fadada a tocar nas college radios, e só. Entre 1989 e 1991, lançou 3 discos independentes. Após receber alguns elogios abrindo shows do Nirvana em 1991, na lendária tour do Nevermind, a banda assinou com a Geffen e lançou um EP em 1992 e um novo disco em 1993. Mesmo com contrato com uma grande gravadora, estavam longe de ser uma banda famosa e muito popular. Foi quando Tarantino se encantou com a versão que a banda fez para uma música de Neil Diamond, gravada no tal EP de 1992. Depois do estouro de Pulp Fiction, catapultados pela música Girl, You’ll Be a Woman Soon, a banda passou a tocar em festivais, aparecer na mídia e tudo mais. Mas não conseguiram segurar a onda. Lançaram um disco às pressas em 1995, que não foi muito bem sucedido e a banda se separou em seguida. Rolou uma reunião da banda em 2010, e eles seguem por aí até hoje, sem fazer muito alarde.

Surf Revival.
O renascimento da surf music pós-Pulp Fiction

A surf music foi concebida e ganhou notoriedade no comecinho dos anos 60, se dividindo em duas vertentes: a surf music e as surf songs. A surf music propriamente dita era essencialmente instrumental, inspirado por bandas como The Ventures, o guitarrista Dick Dale formatou a música surf como a conhecemos. Guitarra estralada, levemente distorcida e afundada em reverb, sobre uma batida cadenciada e um baixo hipnótico. Já as surf songs eram as músicas de bandas como Beach Boys e Jan and Dean, que emulavam um pouco dessa sonoridade, mas tinha vocais trabalhados, músicas com letras falando sobre praia e etc. O gênero era muito popular, mas foi perdendo espaço para a psicodelia, o rock de protesto… e caiu no ostracismo ali pelos anos 70. Até que Tarantino resolveu utilizar a surf music como base para a trilha sonora de Pulp Fiction. Os anos 90 viveram um baita revival de surf music por conta de Pulp Fiction. Dick Dale voltou a gravar discos e fazer shows e pintaram novas bandas, como Man or Astro-Man, totalmente inspiradas na linguagem surf.

Clássico mediterrâneo.
Misirlou: de melodia exótica a hino pop dos anos 90

A faixa mais emblemática de toda a trilha sonora de Pulp Fiction certamente é Misirlou. Mas se engana quem pensa que foi Dick Dale o criador da obra. Misirlou, na verdade, é uma música tradicional dos povos do mar Mediterrâneo, principalmente Grécia e Turquia. É dessas músicas antiquíssimas, cujo autor é desconhecido. Ela já foi gravada algumas vezes, inclusive, antes de Dale. Reza a lenda que Dick Dale estava numa festa tocando guitarra, e foi desafiado por amigos a tocar uma música usando apenas uma corda do instrumento. Lembrou-se então dessa melodia que seu pai, de origem turca, cantarolava em casa. Tocou e gostou do resultado. Acabou desenvolvendo o arranjo e gravando Misirlou em 1962. Pouco mais de 30 anos depois, Tarantino desenterrou essa pérola e a tornou uma das músicas instrumentais mais populares dos anos 90, chegando a tocar massivamente nas rádios (coisa raríssima para uma música instrumental). Mais recentemente, ela serviu de base para o Black Eyed Peas cravar um dos maiores clássicos da primeira década do século vinte e um, a música Pump It.

Dança no improviso.
A cena da dança mais icônica do cinema

A sequência mais marcante de Pulp Fiction é a dança de Mia Wallace e Vincent Vega competindo pelo troféu do Concurso de Twist do Jack Rabbit Slim’s. Essa cena acabou se tornando umas das mais parodiadas do cinema desde então. E foi uma cena idealizada por Tarantino já tendo a música You Never Can Tell, do Chuck Berry como trilha. Provavelmente foi a música que inspirou a criação da cena, inclusive. Mas o mais curioso aqui é que tudo foi feito meio que no improviso. Principalmente a dança. Normalmente, numa situação como essa, a dança é coreografada e os atores ensaiam antes de filmar pra valer a cena. Mas aqui não. Tarantino simplesmente montou todo o set e orientou Uma Thurman e John Travolta a improvisarem. Colocou a música pra tocar e disse ao casal algo como: “Dancem e se divirtam, que a gente vai filmando aqui”. Deu no que deu.

Legado.
Como a trilha de Pulp Fiction virou referência cultural

Quando Pulp Fiction chegou aos cinemas em 1994, ele não apenas reinventou o cinema independente, mas também revolucionou a maneira como o público e a indústria encaravam trilhas sonoras. A trilha sonora de Pulp Fiction definiu o tom do filme e se tornou um fenômeno cultural que redefiniu a importância das músicas licenciadas no cinema. Com seu ecletismo calculado, Tarantino provou que uma boa trilha pode ser tão icônica quanto os próprios personagens, elevando a narrativa e gerando um impacto que ultrapassa as telas. Ainda hoje, ao ouvir qualquer faixa dessa seleção histórica, é impossível não ser transportado de volta para o universo estilizado e explosivo do filme. Para ver esse impacto basta pegar os filmes da metade dos anos 90 pra cá. Além de usarem cada vez mais as falas intercaladas às músicas, podemos notar trilhas cada vez mais cuidadosas na seleção das músicas utilizadas. Repare, por exemplo, nas trilhas de filmes como Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (1998), Onze Homens e Um Segredo (2001) e, recentemente, o ótimo Cruella (2021). Este é o legado da trilha sonora de Pulp Fiction.

Edição de colecionador.
A edição especial da trilha com faixas bônus e raridades

Para celebrar os 10 anos do lançamento de Pulp Fiction, a MCA Records lançou em 2003 uma reedição da trilha sonora de Pulp Fiction. Music From The Motion Picture Pulp Fiction (Collector’s Edition) foi lançado apenas em CD nos Estados Unidos e Europa. Traz uma capa diferente, com apenas um recorte do cartaz do filme, com o olhar fatal de Uma Thurman. O disco traz ainda quatro músicas extras, que aparecem no filme, mas não entraram no disco. São elas Since I First Met You, da banda The Robins e Rumble, do guitarrista Link Wray, que tocam na cena da conversa entre Mia e Vincent no Jack Rabbit Slim’s, Strawberry Letters #23 dos Brothers Johnson, que aparece brevemente no início do filme, quando Jules e Vincent andam pelo corredor do prédio, e Out of Limits, da banda The Marketts, mais um surf que toca após Bruce Willis acelerar a moto, quer dizer, a chopper, ao dizer “Zed’s dead, baby.” Por fim, o disco traz ainda um trecho de uma entrevista onde Tarantino fala sobre a trilha sonora de Pulp Fiction. E a faixa começa com ele logo dizendo: “A primeira coisa que faço quando tenho uma ideia para um novo filme, é ir até minha coleção de discos e começo a ouvir música.”

A verdade é que Pulp Fiction é uma fonte inesgotável de inspiração. Seja pela estética, pela história desconstruída, pelos diálogos inesquecíveis ou pela trilha sonora arrebatadora e atemporal. Não é à toa que a obra prima de Tarantino seja um dos temas mais explorados pela Strip Me, tanto nas estampas de camisetas, sempre lindas e originais, seja nos textos aqui do blog. Para conhecer todas as nossas camisetas que fazem referência a Pulp Fiction e ainda conferir toda a nossa coleção de camisetas de cinema, dá uma olhada na nossa loja. Além disso, por lá você encontra camisetas de música, arte, cultura pop, bebidas e muito mais, e também todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Olha, a gente até poderia, como de costume, fazer um top 10 com as melhores músicas da trilha sonora do filme. Mas é uma tarefa deveras inglória. Então vamos colocar aqui o link pra você simplesmente ouvir toda a trilha sonora, e rever o filme mais uma vez na sua mente, enquanto curte cada faixa. Ouça aqui.

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