Toca essa vitrola ai! – por Gustavo Castello Branco

Toca essa vitrola ai! – por Gustavo Castello Branco

 

Em um mundo em constante movimento muitas vezes caminhamos em círculos e nos deparamos com tendências que ressurgem praticamente do ‘limbo’ cultural. É o que estamos vendo há alguns anos com o ressurgimento dos discos de vinil, um mercado em franca ascensão e que vem fazendo a cabeça de nostálgicos por todo o mundo.

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Aquele ruído típico do contato da agulha com o ‘bolachão’, o apelo visual e as recordações de uma época são os principais argumentos utilizados pelos adeptos para justificar esse apego ao ‘novo velho’.

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As provas disto se refletem em números e apesar dos vinis terem representado apenas 2% do comércio musical em 2014, esse nicho específico obteve um crescimento em vendas de quase 50% no último ano. Na atual conjuntura, de comércio restrito e até recessivo, esses resultados podem ser comemorados.

E existe um cara que vem contribuindo mundialmente com esse fenômeno: ninguém menos que Jack White, ex White Stripes, que em 2014 teve em seu mais recente trabalho ‘Lazaretto’ o LP mais vendido do ano.

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White investiu pesado em sua própria gravadora – Third Man Records – e está, desde então, engajado no resgate dos prensados.

http://www.youtube.com/watch?v=wv80n-NuBJY


Artic Monkeys, com o disco AM, Pink Floyd, com seu último Endless River, e The Black Keys, que prensou em 2014 o Turn Blue, também contribuíram para os números positivos deste segmento.

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BRASIL

E se lá fora o crescimento impressiona, no Brasil a parada está ainda mais séria. De acordo com números revelados pela Polysom – principal empresa da América Latina dedicada a confecção de discos em vinil – por aqui o crescimento vem girando acima da casa dos 100% em alguns períodos.

A empresa, entre Long Plays e Compactos, desovou no mercado em 2014 algo em torno de 100 mil peças, comprovando a consolidação deste novo nicho. Por aqui, os principais lançamentos no mercado fonográfico ainda relutam com o formato, mas o resgate de clássicos é uma realidade, comprovada pelo carro-chefe da Polysom em 2014, o disco A tábua de esmeralda, de Jorge Bem.

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De qualquer forma, se você é daqueles que acompanha as tendências agora é a hora de tirar a poeira daquele toca discos da avó e mandar bala numa sonzera com a cara das antigas.

 

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Agora, se você se animou com a ideia mas não sabe por onde começar: calma, nem tudo está perdido. Você só precisa de uma vitrola que funcione e bons discos para tocar. Garimpamos algumas lojas abaixo que contam com bons discos a preços acessíveis. Go get it!

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http://armazemdovinil.com/

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