8 fatos que você precisa saber sobre o Blink-182.

8 fatos que você precisa saber sobre o Blink-182.

O Lollapalooza está chegando! E com ele o aguardadíssimo show da banda Blink-182. Para preparar o espírito para esse momento memorável, a Strip Me te conta 8 fatos interessantes sobre o trio mais engraçadinho do punk rock.

Blink-182, a banda que tornou “What’s my age again?” o hino dos eternos adolescentes em todo o mundo. Formada por Mark Hoppus, Tom DeLonge e Travis Barker, a banda passou com competência e muito bom humor pela porta do mainstream, aberta pelo Green Day e Offspring. Assim, conquistou uma legião de fãs com seu punk rock entusiasmado e letras irreverentes. E justamente envelhecer parece que não foi fácil para o trio, que ficou famoso, além da música, por aprontar mil travessuras fora dos palcos e não levar a vida nada a sério. Mas, por fim, parece que tudo foi se ajeitando. A banda foi ícone teen, foi desprezada e tida como vendida pelos punks, mas foi amadurecendo e ganhando o respeito da crítica musical e da cena punk. Hoje é uma das bandas com os shows mais disputados do mundo.

E, finalmente chegou a vez do Brasil conferir esse show, depois de três tentativas frustradas da banda vir para a terra tupiniquim. Isso graças ao festival Lollapalooza, que desde 2012 nos brinda com shows incríveis e toda a estrutura de um grande festival. Era para a banda ter tocado ano passado no festival, mas acabou cancelando sua vinda, mas para este ano o show está garantidíssimo! Para te ajudar a ir esquentando os motores para este show tão esperado, a Strip Me conta 8 fatos para você ficar conhecendo melhor Mark Hoppus e sua turma.

Blink antes do 182.

A banda foi formada por um trio de amigos adolescentes, ainda no colégio, em 1992. Quando começou a realmente ser levada a sério por seus integrantes, Mark Hoppus, baixo e voz, Tom DeLonge, guitarra e voz, e Scott Raynor, bateria, a banda foi batizada Blink. Em 1994 lançam seu primeiro disco, Cheshire Cat. Mesmo lançado de forma independente, o disco chama atenção. Tanto que a banda é processada por uma banda da Irlanda com o mesmo nome. Para evitar uma treta judicial, eles decidem colocar um número da na frente do nome. Surge Blink-182. De onde veio esse número, ninguém sabe. Provavelmente os caras acharam que soava bem. Mas ao longo do tempo, deram várias explicações malucas. Por exemplo, dizem que 182 é o peso de um dos integrantes da banda em libras, ou que 182 é o número de vezes em que Al Pacino diz “fuck” no filme Scarface.

A escolha.

No início de 1993 a banda Blink começava a crescer para além dos arredores de San Diego, California, onde se originou. A banda tomava cada vez mais tempo dos três jovens. Mark Hoppus tinha uma namorada ciumenta nessa época, que lhe deu um ultimato: “A banda ou eu!” E por algumas semanas, quase dois meses, ele escolheu a namorada. Mas, um tempo depois, sentiu saudade da sua turminha do barulho, mandou o namoro às favas e retomou seu lugar na banda bem a tempo de gravar a demo que daria origem ao seu primeiro disco.

Dança das baquetas.

Scott Rayner manteve o posto de baterista do Blink-182 até 1998. Em 1996 a banda dava o que falar e as gravadoras estavam desesperadas procurando um novo Green Day. O trio de San Diego acabou assinando com uma major ainda naquele ano, e em 1997 lançaram seu segundo disco, Dude Ranch, que fez um baita sucesso nos Estados Unidos. A fama fez com que Rayner perdesse as estribeiras e afundasse feio na bebida. Depois de algumas mancadas e sumiços em dias de show, Hoppus e DeLonge o expulsaram da banda. Por sorte, eles excursionavam com uma banda chamada The Aquabats, cujo baterista era um prodígio. Para não deixar Hoppus e DeLonge na mão em um show, o baterista Travis Barker, aprendeu a tocar o repertório do Blink-182 em uma tarde. E não saiu de trás dos tambores da banda desde então.

Enema of the State.

E foi em 1999 que o Blink-182 ganhou o mundo, com um disco inspirado e aquele empurrãozinho maroto da MTV. Os clipes de What’s My Age Again?, All the Small Things e Adam`s Song bombaram no mundo inteiro e o punk adolescente voltou para as cabeças. O disco Enema of the State teve duas capas diferentes. A primeira tiragem do disco saiu com o nome da banda com “B” maiúsculo e uma cruz vermelha no chapéu da enfermeira na capa. O trio preferia a grafia do nome com todas as letras minúsculas. Na mesma época a Cruz Vermelha, entidade internacional de saúde, ameaçou processar a gravadora pelo uso de seu símbolo de forma pejorativa, quase obscena, segundo a entidade. Para evitar confusão, foi retirada a cruz do chapéu da enfermeira, e uma nova tiragem do disco saiu com a capa com o nome da banda escrita em letras minúsculas e o chapéu sem a cruz. Aliás, a enfermeira em questão era ninguém menos que Janine Lindemulder, uma estrela em ascensão do cinema pornô na época, o que explica o desconforto do pessoal da Cruz Vermelha. Pra completar, o título do disco é um trocadilho malicioso com a expressão “enemy of the state”(inimigo do estado, ou do governo). A palavra “enema”, que substitui “enemy”, significa em português esperma. Trocadilho típico de quinta série. De fato, what’s my age again?

O preço da fama.

Enquanto a fama e popularidade da banda escalavam em alta velocidade, sua credibilidade dentro da comunidade punk despencava. Enquanto todas as bandas punks no começo do século vinte e um produziam músicas de protesto, incluindo os outrora adolescentes meio bobocas do Green Day, o Blink-182 saía na capa da revista CosmoGirl (a versão norte americana da Capricho) e ganhava o prêmio Nickelodeon’s Kids’ Choice Award. Realmente ficava difícil levar os caras a sério. E isso acabou sendo um ponto de virada, pois o trio ficou realmente incomodado com isso e resolveu mudar.

Amadurecimento.

Em 2003 a banda lançou seu quinto álbum. Intitulado simplesmente Blink-182, o disco mostrava que a banda realmente amadureceu, trazendo novos elementos à sua música, para além dos power acordes rápidos, soando ora como uma banda indie noventista, ora como uma banda new wave dos anos oitenta. O disco chegou a ser comparado com The Police e U2, mas os integrantes da banda afirmam que na época estavam ouvindo muito The Cure, o que ajudou a inspirá-los a escrever letras mais confessionais e questionadoras. Nessa mesma época, para mostrar que estava realmente querendo fazer as pazes com o mundo, durante uma turnê no Reino Unido, o trio foi até a Irlanda e fez questão de conhecer a tal banda Blink, que quase os processou na época do lançamento do Cheshire Cat. Mas essa fase paz e amor durou pouco. Em 2005 a banda anuncia que estava se separando.

Travis Barker nas asas do destino.

Em 2008 Travis estava num avião particular com mais cinco pessoas. Sobrevoando o estado da Carolina do Sul, o avião teve uma pane, pegou fogo e caiu. Apenas Travis e mais um rapaz amigo dele sobreviveram. O baterista teve 68% do seu corpo com queimaduras severas. O acidente fez com Barker adquirisse uma verdadeira fobia a aviões. Mas também fez com que ele e Hoppus voltassem a se falar depois de três anos sem se verem. Começava ali o retorno da banda. E, graças ao esforço e apoio de sua esposa, a socialite Kourtney Kardashian, Travis superou seu medo e voltou a viajar de avião em 2001, facilitando muito a vida da banda, que até então voltara a tocar e se esforçava para fazer turnês sem depender de aviões.

Vindas frustradas ao Brasil.

Já superado o trauma, ao contrário do que dizia Belchior, não foi por medo de avião que Travis Barker não pôde vir tocar no Lollapalooza Brasil em 2023, mas sim porque ele teve um problema nas articulações dos dedos das mãos e teve que passar por uma cirurgia. O show da banda acabou sendo cancelado meio em cima da hora. Mas não foi a única vez que o trio californiano ameaçou vir, mas não veio. Em 2004 DeLonge disse numa entrevista que a banda faria uma turnê mundial e passaria pela América do Sul no segundo semestre de 2005. Criou-se uma grande expectativa, que acabou frustrada com a declaração da separação da banda no começo de 2005. Já em 2001, a banda estava cotada para tocar no Rock In Rio e chegou até a ser anunciada como uma das atrações, mas acabou não rolando. Em uma entrevista ao ex-Malhação André Marques, no extinto programa Video Show, DeLonge disse que estava tudo certo para a banda participar do festival, mas Axl Rose não aceitou que o Blink-182 tocasse na mesma noite que ele, certamente com medo de o Guns n’ Roses fosse eclipsado pela performance magnífica do trio de San Diego. DeLonge disse isso sério e, depois de uma breve pausa, riu e disse que estava de sacanagem e que não sabia por quê a banda tinha sido retirada do line up do festival. E mesmo sem o Blink-182, naquele ano Axl Rose foi às lágrimas no palco.

Enfim, o Blink-182 é uma banda realmente cativante. Seja pelo seu bom humor, ou pelas suas ótimas canções, ou pelas duas coisas juntas. Blink-182 é puro barulho, diversão e arte. Uma banda dessa não ia ficar de fora da trilha sonora da Strip Me, que tem não só o Blink-182, mas também outras bandas punk representadas na excelente coleção de camisetas de música, onde tais bandas são apresentadas em estampas originais e super descoladas. E tem também as coleções de camisetas de cinema, arte, cultura pop, bebidas, games e muito mais. No nosso site você confere isso tudo e ainda fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist deliciosa com o que há de melhor na discografia do Blink-182. Blink-182 Top 10 tracks.

Para ler: Altamente recomendável o livro Travis Barker. Vivendo a Mil, Enganando a Morte e Batera, Batera, Batera, a autobiografia de Travis Barker, livro lançado em 2016 pela editora Ideal. Numa narrativa envolvente o baterista conta sua vida, as idas e vindas da banda e seu traumático acidente de avião.

Lollapalooza 2023: Os 5 Shows Imperdíveis!

Lollapalooza 2023: Os 5 Shows Imperdíveis!

Pode até não ser o maior em capacidade de público, em duração de dias e etc. Mas ninguém duvida que o Lollapalooza é o festival mais querido e descolado deste nosso planetinha redondo. Desde que foi criado, em 1991 pelo Perry Farrel, vocalista da banda Jane’s Addiction, o festival cresceu demais, rompeu as fronteiras dos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo. Em 2023 recebemos a décima edição do festival em território brasileiro. A primeira edição foi em 2012 e rolou anualmente desde então, com exceção de 2020 e 2021, por conta do infame corona vírus. A Strip Me surgiu em 2014, ou seja, já nasceu totalmente ligada na vibe maravilhosa do Lolla, de barulho, diversão e arte! Portanto, é com conhecimento de causa que nós fazemos questão de, não só te recomendar os melhores looks para curtir os shows, como também dar os toques de quais shows você não pode perder nesta edição de 2023.

O Lollapalooza 2023 rola nos dias 24, 25 e 26 de março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Traz, como sempre, um line up variadíssimo e cheio de novidades. Vai do hardcore ao funk, do trap ao trash metal sem medo de misturar tribos. E essa é justamente uma das belezas do festival. Ao todo, são 75 shows celebrando essa diversidade, entre artistas e bandas nacionais e gringas. E 75 shows é muita coisa, né… por mais que você queira, não dá pra ver tudo. Mas tem alguns aí que não dá pra perder de jeito nenhum. Então se liga nas nossas dicas.

Billie Eilish

Certamente ela é a principal atração do festival. Primeiro porque é a primeira vez que ela se apresenta no Brasil. Segundo porque, obviamente, essa garota não brinca em serviço. Afinal, com apenas 21 anos de idade, ela já ganhou um Oscar, sete Grammys, dezesseis Guinness World Records, três MTV Music Video Awards e foi eleita uma das 100 mulheres mais inspiradoras e influentes do mundo em 2022 pela BBC. E no palco, Billie Eilish faz por merecer todas essas premiações. Seu show é energético e cativante. É um show mais que imperdível, é histórico!

Lil Nas X

Mais um que se apresenta pela primeira vez em terras tupiniquins. E mais um artista jovem com um sucesso imenso, cheio de premiações e realmente talentoso. Montero Lamar Hill, mais conhecido como Lil Nax X é um rapper de apenas 23 anos, vindo do conservador estado da Georgia. Ganhou fama no fim de 2018, quando lançou a irresistível faixa Old Town Road, que mistura country e rap de maneira brilhante. Mas não parou por aí, desde então, tudo que o artista lança tem relevância e qualidade. É rap com grandes melodias e mistura de gêneros musicais! Lil Nas X é realmente um artista muito inventivo e traz um show certamente impactante.

Blink 182

Claro que o bom e velho rock n’ roll não ficaria de fora dos principais destaques do Lollapalooza! E que destaque! A banda californiana Blink 182 foi um dos maiores nomes do punk e power pop  da segunda metade da década de 90. Na onda do Green Day e Offspring, a banda lançou pelo menos dois discos matadores: Dude Ranch, de 1997 e Enema of the State, de 199, que trazia os clássicos All The Small Things e What’s My Age Again?. Entre idas e vindas, a banda retomou as atividades tendo Tom DeLonge e Mark Hoppus (fundadores da banda) ano passado. Com uma agenda abarrotada de shows mundo afora, a Blink 182 passa pelo Brasil no palco do Lolla 2023 e promete um show inesquecível.

Rosalía

Rosalía tem tudo para entregar o melhor show de todo o festival. Nascida e criada numa pequena cidade da Catalunha, perto de Barcelona, Rosalía estudou música clássica, especializou-se em flamenco e música tradicional espanhola, fez parte de várias bandas, tocou na noite e em casamentos em Barcelona, até começar a desenvolver um material autoral muito original. Em 2016 ela se muda para a California e lança, no ano seguinte, seu primeiro disco, cujo nome homenageia a cidade onde foi morar, Los Angeles. Em 2018 lança o disco El Mal Querer e arrebenta, encabeçado pela bela canção Malamente. Ganhou tudo quanto é prêmio e brilhou nos principais festivais da Europa. Em 2022 lançou o disco Motomami, um disco inspiradíssimo puxado pelos singles Saoko e La Fama. A mistura de flamenco, latinidades, reggaeton e R&B de Rosalía é irresistível e muito poderosa. Show imperdível mesmo!

Kali Uchis

Drake, Tame Impala e tantos outros que nos desculpem, mas esse Lolla 2023 tá dominado pelas mulheres! Dos 5 shows mais importantes do festival, 3 são de mulheres absolutamente talentosas. Billie Eilish, Rosalía e Kali Uchis. Kali é colombiana, mas passou boa parte de sua adolescência nos Estados Unidos. É uma compositora brilhante de 28 anos de idade. Além da música, ela também se destaca como designer de moda e artista visual. Começou cedo na música tocando piano e saxofone. Fez parte de uma banda de jazz, mas logo começou a produzir seu próprio material, inspirada em Ella Fitzgerald e Curtis Mayfield. Com essas referências, não tinha como dar errado. Com uma linguagem moderna, ela produz ótimas canções e já trabalhou com gente como Gorillaz, Tyler the Creator, Tame Impala, Thundercat, BBNG e outros mais. Certamente vai ser uma das grandes surpresas do festival!

Bonus Tracks

Mas nem só de grandes artistas internacionais vive o Lollapalooza. Alguns artistas brasileiros também merecem atenção e prometem grandes shows. Para começar precisamos falar de Number Teddie, um cara que saiu de Manaus com canções inacreditáveis de boas, pegada pop, mas com um pé no rock n’ roll e letras confessionais. O disco Poderia ser Pior, lançado ano passado, é ótimo e o show deve ser bom demais! Também vale destacar a banda punk/trash Black Pantera, banda agressiva, com grandes músicas pesadas e de letras excelentes! Pra bater cabeça com gosto! Ana Frango Elétrico, que é o nome artístico da carioca Ana Fainguelernt, é outra que promete um show de primeira! É uma baita compositora, seu disco Mormaço Queima foi um dos melhores discos brasileiros de 2018 e ano passado ela foi um dos grandes destaques do Coala Festival! Para aquele momentinho de relaxar, quando pintam uns cigarrinhos de artista aqui e ali, a banda Gilsons é uma grande pedida. Uma MPB renovada com grandes melodias e uma banda muito competente, formada por filho e netos de ninguém menos que Gilberto Gil. Por fim, vale também conferir o show da ótima banda O Grilo, cujo disco Você Não Sabe de Nada, de 2021, apresenta um indie rock dançante e promissor. A banda se apresentou ano passado no Rock in Rio e foi muito elogiada. Vale a pena ficar de olho.

Pronto. Agora você já está apto a escolher os melhores shows do Lolla para curtir. Só falta escolher o look ideal ara cada um deles! Na Strip Me você tem uma vasta coleção de camisetas de música para escolher suas estampas favoritas, sem falar nas coleções de arte, cinema, cultura pop, comportamento e muito mais. Camisetas estilosíssimas e super confortáveis pra você curtir o festival do começo ao fim! Vem conferir a nossa loja e dar uma olhada nos lançamentos mais recentes!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist arrebatadora com o que de melhor vai rolar no Lolla 2023. LollaBR 2023 top 10 tracks.

Para assistir: Para você se preparar para o que está por vir, vale a pena assistir o show da Billie Eilish gravado em 2021 no Firefly Music Festival, em Dover, Delaware. Além da qualidade de áudio e imagem estarem ótimas, o show é realmente muito bom! Completinho e free no Youtube. Link aqui.

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