Do axé ao pop: 10 shows históricos que transformaram Copacabana no maior palco do mundo.

Do axé ao pop: 10 shows históricos que transformaram Copacabana no maior palco do mundo.

De Ivete a Lady Gaga, passando por Stones, Madonna e Jorge Ben Jor. A Strip Me relembra os megashows que arrastaram milhões para Copacabana, a praia mais famosa do Brasil.

Copacabana não é só calçadão, cerveja gelada, pé na areia e vista deslumbrante. É também palco de alguns dos maiores shows ao ar livre da história da música mundial. Desde os anos 90, o bairro mais famoso do Brasil virou passarela para ícones da música brasileira e internacional desfilarem seu talento. Tudo de graça e à beira-mar para milhões de pessoas curtirem numa boa muito barulho, diversão e arte.

Sendo assim, ainda impactada pelo espetáculo que Lady Gaga protagonizou no primeiro fim de semana de maio de 2025, a Strip Me relembra 10 apresentações históricas em Copacabana, que geraram repercussão global e momentos inesquecíveis. No fim, ainda falamos da nova iniciativa da prefeitura do Rio, “Todo Mundo no Rio”, e especulamos quem será a próxima estrela a pisar nesse palco lendário, ou melhor, nessas areias cheias de história.


Jorge Ben Jor e Tim Maia – Reveillón 1993

Na virada de 1993 para 1994, dois pilares da música brasileira transformaram Copacabana numa pista de dança de soul e funk com muita brasilidade. Estima-se que 3 milhões de pessoas dançaram ao som de Tim Maia e Jorge Ben Jor, que mandaram um show gratuito inesquecível! Um Réveillon épico que ficou marcado como um dos maiores já realizados no país. Energia, suingue e carisma transbordaram na praia.

Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso – Reveillón 1994

Um ano depois, o palco de Copacabana recebeu uma constelação da MPB em tributo a Tom Jobim, falecido um ano antes. Chico, Gil e Caetano, acompanhados de Gal Costa, Milton Nascimento e outros gigantes, celebraram a bossa nova e a poesia brasileira. O show emocionou milhares e eternizou a conexão entre música e paisagem carioca.

Rod Stewart – Reveillón 1994

Na mesma virada, logo após os mestres da MPB, o britânico Rod Stewart subiu ao palco e quebrou tudo, incluindo alguns recordes. Cerca de 3,5 milhões de pessoas se aglomeraram em Copacabana para assistir ao show, que entrou para o Guinness como o maior público de um artista solo na história da música. Um Réveillon que ninguém esquece.

Lenny Kravitz – 21/03/2005

Mesmo com uma chuvinha chata que não deu trégua o dia todo na cidade maravilhosa, Lenny Kravitz levou seu groove à praia, num show gratuito que reuniu cerca de 500 mil pessoas. A apresentação fez parte das comemorações do aniversário da cidade do Rio de Janeiro, que completava então 440 anos. O show foi tumultuado, atrasou para começar, mas depois que a primeira canção tocou, o clima mudou e ganhou ares de festival, com muita paz, amor e guitarras.

The Rolling Stones – 18/02/2006

Um dos momentos mais lendários da história do rock em solo brasileiro. Os Rolling Stones tocaram para 1,5 milhão de pessoas. O show fez era parte da turnê A Bigger Bang, com direito a palco flutuante e transmissão internacional. Um verdadeiro tsunami sonoro na orla carioca, com direito a Mick Jagger mandando em bom português a tradicionalíssima saudação: “Oi, tudo bem?” Foi um show épico.

Ivete Sangalo – Reveillón 2006

Virada de 2006 para 2007, e quem deixou rolar a festa foi Ivete Sangalo, no auge de sua popularidade. Cerca de 2 milhões de pessoas celebraram o ano novo ao som de Abalou e outros sucessos da musa do axé. O show teve estrutura digna de artista gringo, com luzes e telões moderníssimos, além daquela energia que só Ivete sabe entregar.

Stevie Wonder – 25/12/2012

Pois é, nem só de festa de Reveillón vive Copacabana. O Natal de 2012 trouxe de presente para os cariocas o mestre do soul Stevie Wonder. O multiinstrumentista se apresentou para mais de 500 mil pessoas no dia 25 de dezembro, encerrando o ano com emoção e elegância. Apesar de algumas críticas pela escolha da data, o show foi um presentão para quem esteve lá.

Alok – 26/08/2023

O DJ brasileiro mais bombado do planeta levou seu set futurista para Copacabana em 2023, com direito a drones, laser, telões e remix de hits nacionais. Mesmo com chuva e confusão, o show atraiu cerca de 1 milhão de pessoas e consolidou Alok como um dos nomes mais populares da música eletrônica no mundo.

Madonna – 04/05/2024

Comemorando 40 anos de carreira, Madonna aterrissou em Copacabana para um show gratuito histórico. Foram 1,6 milhão de pessoas na areia, em um espetáculo de duas horas com coreografias, hits e muita nostalgia pop. A imprensa internacional definiu como “uma apresentação monumental”. Rolaram umas críticas na imprensa especializada, é verdade, principalmente por conta da ausência de músicos no palco e etc. Mas Madonna não é a maior diva do pop por acaso, e para o público, foi um show memorável.

Lady Gaga – 03/03/2025

E quando achamos que não dava pra superar a Madonna, Lady Gaga vem e entrega uma ópera pop gótica para 2,1 milhões de Little Monsters em Copacabana. Teve Shallow, Bad Romance, uma baita banda afiada tocando, dança com esqueletos e até momento dramático ao piano. O Rio inteiro virou palco da Haus of Gaga.


Todo Mundo no Rio: o futuro gigante dos shows em Copacabana

Em 2024, a Prefeitura do Rio lançou o projeto “Todo Mundo no Rio”, com a proposta de realizar um megashow gratuito por ano em Copacabana até 2028. A ideia é simples e infalível: trazer grandes nomes da música global para apresentações abertas ao público. Assim, movimenta a economia local, aquece o turismo e reforça o Rio de Janeiro como capital cultural do planeta.

O evento de 2025 com Lady Gaga superou todas as expectativas — tanto em público quanto em repercussão mundial — e já criou uma nova tradição carioca.


E para 2026… quem vem aí?

Com Madonna e Gaga já carimbadas, os rumores são fortes: Coldplay, Beyoncé, Adele ou até uma volta triunfal de Taylor Swift? Ou será a vez de um brasileiro como Anitta ou Caetano Veloso encabeçar o palco novamente? Seja quem for, uma coisa é certa: em maio de 2026, Copacabana vai ferver, e a Strip Me já está pronta para te ajudar a arrasar no look. Afinal, na nossa loja você encontra a camiseta perfeita para qualquer rolê, do festival ao churrasquinho com a galera. Cola lá para conferir nossas coleções de camisetas de música, cinema, cultura pop, bebidas, brasilidades e muito mais. Além disso, no nosso site você também fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist animadíssima, com os clássicos de cada um dos shows citados neste texto. Copacabana Concerts top 10 tracks.

Nostalgia STM: 8 Festivais que marcaram época e não existem mais.

Nostalgia STM: 8 Festivais que marcaram época e não existem mais.

O Brasil tem um histórico notável de festivais de música, todos com momentos inesquecíveis. A Strip Me mostra hoje que nem só de Rock in Rio e Lollapalooza vive o brasileiro.

Juntar vários artistas num mesmo palco não é um negócio novo. Muito antes da contra cultura hippie, Woodstock e etc, já rolavam as caravanas de artistas, que viajavam de cidade em cidade tocando em feiras agropecuárias e quermesses de igrejas. Isso tanto na gringa como aqui no Brasil. Vamos lembrar que nos anos 50, umas dessas caravanas no sul dos Estados Unidos carregava Johnny Cash, Jerry Lee Lewis e Elvis Presley. Mas, sim, o conceito de festival de música como a gente conhece hoje, nasceu ali nos anos 60. Já falamos sobre isso aqui no blog, num texto bem legal sobre o Woodstock, que você pode ler aqui. No Brasil não foi diferente. Do mesmo jeito que rolavam as caravanas, que reuniam Inezita Barroso, Chitãozinho e Xororó e outros artistas, também nos anos 60 os hippies tupiniquins organizaram um mega festival, o nosso Woodstock, a ser realizado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Batizado de Festival da Primavera, e carinhosamente apelidado de Ibirastock, o rolê estava marcado para os dias 15 e 16 de novembro de 1969. Porém, os militares fizeram com que o festival fosse cancelado dias antes. O que sobrou, e foi amplamente reproduzido, se tornando item de decoração, foi o cartaz psicodélico criado pelo artista Antonio Peticov.

Mas a história do Brasil com festivais de música vai muito além da ditadura militar. Antes do Ibirastock, os festivais realizados pelos canais de televisão já geravam um fuzuê danado tendo cenas antológicas como Gilberto Gil e Os Mutantes tocando Domingo no Parque, o bossanovista Sérgio Ricardo full pistola espatifando seu violão, Caetano Veloso cantando É Proibido Proibir e fazendo um discurso indignado contra o público, gritando “Vocês não entendem nada! Nada!”… enfim, isso tudo, é claro, até 1968, quando o AI 5 foi decretado e a censura se instaurou de vez, culminando no cancelamento dp Ibirastock. Porém, dali em diante, a contra cultura, músicas de protesto e a cultura pop em geral faziam com que artistas e bandas seguissem produzindo e nunca faltou quem quisesse fazer um festivalzinho aqui e ali. Até que, em 1975, finalmente rolou o Festival de Águas Claras, e o Brasil nunca mais ficou sem ter um festival de música rolando. Hoje a Strip Me relembra os festivais mais importantes que rolaram por aqui, mas que não existem mais.

Festival de Águas Claras

Os hippies brasileiros finalmente conseguiram ter seu Woodstock em 1975, graças aos esforços de um estudante de engenharia e amante da música, que resolveu realizar um festival na fazenda de sua família, na pequena cidade de Iacanga, no interior de São Paulo. Entre o cancelamento do Ibirastock em 1969 e o Festival de Águas Claras, outros festivais até rolaram, mas com pouca expressão e muita repressão. O jovem organizador do Festival de Águas Claras, era bem articulado e tinha boas conexões. Usou isso em seu favor e conseguiu autorizações do DOPS e outros orgãos de censura para realizar o festival. A primeira edição, em 1975, contou com várias bandas de rock como O Som Nosso de Cada Dia, Os Mutantes, O Terço e outros. A segunda edição foi a mais bem sucedida, aconteceu em 1981, quando já havia começado a abertura política da ditadura. Contou com um line up mais variado e estrelado, com nomes como João Gilberto, Gilberto Gil, Alceu Valença, Raul Seixas, Luiz Gonzaga e muitos outros. O festival ainda contou com duas outras edições, em 1983 e 1984, mas sem a mesma qualidade. A crise econômica e um certo amadorismo que, no início dava certo charme ao festival, acabaram atrapalhando. No ano seguinte veio o Rock in Rio e elevou o nível de maneira tão radical, que desanimou os organizadores a produzir novas edições.

M2000 Summer Concerts

O que se pode dizer, logo de cara, sobre o festival M2000 Summer Concerts, é que foi um baita evento ousado. Organizado pela então muito popular marca de tênis M2000, foi um festival emblemático porque levou essa estrutura de grandes festivais para o litoral, para cidades que, com exceção do Rio de Janeiro, não estavam habituadas a receber eventos daquele tamanho. Além do mais, os shows foram de graça, na areia da praia. E, para completar, os shows rolaram entre janeiro e fevereiro de 1994, época em que rolava em São Paulo e no Rio o legendário Hollywood Rock. O M2000 Summer Concerts rolou em 4 cidades do litoral: Santos, Rio de Janeiro, Florianópolis e Capão da Canoa, no Rio Grande do Sul. O festival contou com nomes internacionais de peso como Three Walls Down, Chaka Demus, Shabba Ranks, Fito Paez, Helmet, Rollins Band, Lemonheads e Mr. Big. O M2000 Summer Concerts ficou marcado por ser o primeiro festival de grande porte a levar milhares de pessoas para praia para curtir shows de graça. Também tem sua importância por ter sido o primeiro palco grande onde se apresentaram Chico Science & Nação Zumbi e também os Raimundos, que em seguida ganhariam notoriedade nacional.

Claro Q É Rock!

Em 2004 a empresa de telefonia Claro, com a intenção de fortalecer sua marca, resolveu promover um festival de música. A organização acertou a mão ao se concentrar num nicho que era muito pouco levado em conta nos line ups dos principais festivais, o rock e pop alternativo. A grande atração do evento foi a banda Placebo. O festival rolou em São Paulo e teve uma aceitação imensa do público. O que motivou a empresa em investir ainda mais no ano seguinte. A segunda edição do Claro Q É Rock, em 2005, foi realmente memorável com Iggy Pop, Sonic Youth, Flaming Lips, Fantômas, Good Charlotte e Nine Inch Nails. Um line up nunca antes visto, juntando tudo quanto é tipo de gente. O festival rolou na Chácara do Jockey, em São Paulo, no final de novembro, época de muita chuva. Mas o lamaçal não atrapalhou e o que se viu ali foram shows realmente inesquecíveis. Destaque para Mike Patton a frente dos Fantômas destilando bizarrices sonoras, mas também tocando um ou outro clássico do Faith no More, o vocalista dos Flaming Lips dentro de uma bolha rolando acima do público, Iggy Pop incansável fazendo mosh e chamando o público para invadir o palco e o Nine Inch Nails com um show absurdamente pesado e recheado de hits. Infelizmente, o festival parou por aí, mas deixou sua marca na história.

Planeta Terra Festival

Em 2007 o grupo de telecomunicação Terra Network resolveu entrar na onda dos festivais de música para alavancar sua marca entre os jovens. Malandramente, a organização acabou indo na mesma onda do Claro Q É Rock, que causou tanto furor em 2005. Na sua primeira edição, trouxeram nomes como Kasabian, Lily Allen e os mega influentes Devo. A fórmula funcionou muito bem. Tanto que o festival, a cada ano trazia pelo menos um nome desses, que é super importante e influente, mas não necessariamente tão popular. Assim, em 2008, trouxeram os papas do shoegaze The Jesus and Mary Chain, em 2009 Iggy Pop & The Stooges e Sonic Youth, em 2010 Smashing Pumpkins e Pavement, em 2011 The Strokes e Beady Eye, em 2012 Garbage e Kings of Leon e em 2013 Blur e Lana DelRey. Em 2014 a organização do festival anunciou que por conta da Copa do Mundo no Brasil e das eleições presidenciais, o evento não iria acontecer, mas prometeram que voltaria em 2015. O que nunca aconteceu. Ficamos orfãos de um dos festivais mais legais que já passaram por aqui, com line ups sempre surpreendentes.

Skol Beats

Sacando que nem tudo nessa vida é rock e de olho na alta popularidade que a música eletrônica e a cultura DJ tinham na virada do milênio, a cervejaria Skol decidiu realizar um festival de música eletrônica para promover sua marca.. Sua primeira edição aconteceu no ano 2000 e cobriu todos os estilos que estavam bombando na época como Jungle, Drum ‘n’ Bass, Trance, House e o Techno, trazendo nomes de peso como Paul Oakenfold, Armand van Helden, Frankie Knuckles, Bob Sinclar, DJ Rap, Fabio, Optical, Green Velvet, Stacey Pullen, além de nacionais como DJ Marky, Anderson Noise e Mau Mau. O Skol Beats rolou todo ano, de 2000 a 2008, na cidade de São Paulo e, nesse período se consolidou como o maior evento de música eletrônica da América do Sul. O festival nunca parou de crescer em seus 9 anos de existência. Portanto, todo mundo recebeu com surpresa a notícia de que a Skol estava cancelando a realização do festival de 2009 em diante, pois a marca não queria mais se envolver na realização de grandes eventos, mais sim patrocinar shows e eventos menores. Até hoje estamos tentando entender essa lógica e morrendo de saudade do festival Skol Beats.

SWU

O SWU foi um festival sem precedentes no Brasil. Idealizado por um publicitário e realizado por um grupo diverso de pessoas, o SWU Music & Arts Festival uniu a importância de se discutir a sustentabilidade com manifestações artísticas e música. Realizado no interior de São Paulo, o festival contava com uma infra estrutura que condizia com o seu ideal, utilizando geradores de energia movidos a biodiesel, por exemplo. Além de promover palestras e fóruns sobre sustentabilidade, o SWU, sigla para Starts With You, trouxe grandes nomes da música em suas duas edições. Trouxe pela primeira vez ao Brasil Rage Against the Machine, Lynyrd Skynyrd e Stone Temple Pilots, além de grandes nomes como Pixies, Faith No More, Alice in Chains, Dave Matthews Band, Regina Spektor, Joss Stone, Black Eyed Peas, Queens of the Stone Age, Linkin Park, Duran Duran… olha, foram realmente duas edições memoráveis, ocorridas em 2010 e 2011. Não se sabe a razão pela qual o festival deixou de ser realizado. Especula-se que o crescimento e surgimento de cada vez mais festivais no país, ou seja, a concorrência cada vez maior, fez com que os organizadores desistissem do projeto.

Free Jazz Festival/Tim Festival

A empresa de cigarros Souza Cruz se aventurou no negócio de festivais de música modestamente em 1975, dando origem a um dos festivais mais importantes da história do Brasil, o Hollywood Rock, que naquele ano foi idealizado pelo escritor Nelson Motta. A experiência não foi das mais positivas. Até que em 1985, com o sucesso do Rock in Rio a marca resolveu investir nesse ramo mais uma vez. Porém, preferiu se distanciar do rock, até para evitar comparações com o Rock in Rio, e foi criado o Free Jazz Festival. Além de trazer uma das marcas mais populares da empresa, o nome deixava claro que o foco era o jazz, mas havia liberdade para que outros estilos comparecessem. O festival rolou anualmente de 1985 a 2001, sendo que em apenas 1990 o evento não aconteceu por conta da crise econômica causada pelo famigerado Plano Collor. O Free Jazz fez história pelo seu ecletismo e grandes nomes da música que trouxe para tocar no Brasil, de Chet Baker a Fatboy Slim, passando por Ray Charles, Nina Simone, John Lee Hooker, Dizzy Gillespie, Duke Ellington, Albert King, Bo Diddley, Chuck Berry, James Brown, BB King, Stevie Wonder, Jamiroquai, Isaac Hayes, Bjork, Jeff Beck, Ben Harper, Sean Lennon, Manu chao, Belle and Sebastian… realmente eram line ups admiráveis. Em 2003, uma das prerrogativas da lei antitabagista aprovada pelo governo era que marcas de cigarro não poderiam patrocinar eventos culturais. Assim, a organização do festival passou para as mãos da empresa de telefonia Tim, passando a se chamar Tim Festival. O Tim Festival seguiu a mesma linha do Free Jazz, dando maior ênfase ao jazz, à música eletrônica e alternativa. Sob o nome Tim festival, ao longe de suas 6 edições, entre 2003 e 2008, vieram ao Brasil nomes como The White Stripes, Public Enemy, Kanye West, Cat Power, Arctic Monkeys, The Killers, Herbie Hancock, Patti Smith, Daft Punk, Arcade Fire, Wilco, Libertines e muito mais. O festival encerrou as atividades por conta da crise financeira de 2008, e nunca mais voltou.

Hollywood Rock

Pois é, como já foi dito acima, a primeiríssima edição do Hollywood Rock foi organizada pelo Nelson Motta em 1975, e a Souza Cruz entrou como patrocinadora, mas não deu pitaco na organização do festival, que contou apenas com artistas brasileiros. O evento rolou no estádio do Botafogo, no Rio de Janeiro, e foi marcado por muitos problemas técnicos, aparelhagem ruim e muita chuva. Mesmo assim, shows de Raul Seixas, Mutantes, Rita Lee & Tutti Frutti, o Peso e Vímana foram marcantes. Em 1988, com o Free Jazz dando bons resultados, a marca resolveu investir no Hollywood Rock, mas agora tendo mais autonomia sobre a organização. Com o know how do Free Jazz nas costas, trouxeram grandes atrações como UB40, Simply Red, Duran Duran e Supertramp. Foi um sucesso. Em 1989 o festival não rolou, por conta da caótica campanha para eleições presidenciais. Em 1990 o Hollywood Rock se consolidou de vez ao trazer Bob Dylan, Marillion e Bon Jovi, que estava no auge de sua carreira. Em 1992 seguiu trazendo grandes nomes e proporcionando uma estrutura cada vez melhor. Os destaques daquele ano foram EMF, Seal, Living Colour, Skid Row e Extreme. 1993 foi o ano mais emblemático do festival. O ano do grunge, cujo line up trazia L7, Alice in Chains, Red Hot Chilli Peppers e, é claro, Nirvana. O show do Nirvana em São Paulo é considerado o pior show da banda, já o do Rio de Janeiro entrou para história por Kurt Cobain ter cuspido nas câmeras da Rede Globo e exposto suas partes íntimas. A passagem do Nirvana pelo Brasil graças ao Hollywood Rock rendeu diversas histórias que serão lembradas para sempre, como a noitada de Cobain com João Gordo por São Paulo e o bilhete que Kurt escreveu para Arnaldo Baptista, mostrando ser fã dos Mutantes. Depois disso, o festival ainda durou por mais 3 anos. Em 1994 trouxe Ugly Kid Joe, Poison, Aerosmith e Robert Plant, em 1995 recebeu a tour Voodoo Lounge dos Rolling Stones, tendo Spin Doctors como banda de abertura e em 1996 trouxe Page & Plant, The Cure, Smashing Pumpkins, Supergrass e Black Crowes. Com as primeiras leis antitabagismo circulando a partir de 1997, a Souza Cruz precisou fazer cortes de custo e optou por manter o Free Jazz e cancelar o Hollywood Rock.

Poucas coisas são tão divertidas quanto estar num festival de música, curtindo com a turma shows de seus artistas favoritos. Por isso a Strip Me faz questão de celebrar os festivais que fizeram história no Brasil e, é claro, também os festivais que ainda estão por aí gerando grandes momentos e memórias. Se você, assim como nós, é apaixonado por música, precisa conferir a nossa coleção de camisetas de música. Mas não só isso, para os melhores rolês e festivais, temos ainda camisetas de arte, cultura pop, cinema, bebidas e muito mais. Passa lá no nosso site e aproveita para ficar por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist no talo com músicas gravadas ao vivo de bandas que passaram pelos festivais aqui citados! Festival top 10 tracks.

Para assistir: Vale a pena conferir na Netflix o ótimo documentário O Barato de Iacanga, que conta a história do Festival de Águas Claras, o Woodstock brasileiro.

As 5 edições mais polêmicas do Rock in Rio.

As 5 edições mais polêmicas do Rock in Rio.

A recente polêmica envolvendo o Rock in Rio e os sertanejos é mais uma na coleção de várias tretas que o festival acumula em seus 40 anos de existência e 9 edições realizadas. Conheça aqui as mais marcantes.

Sem dúvida o Rock in Rio é o festival de música mais importante do Brasil. Fez história em 1985 para além do showbiz, sendo um dos símbolos da redemocratização do país. De lá pra cá, se vão 40 anos (vá lá… 39) e 9 edições recheadas de histórias, concertos memoráveis, momentos inusitados e, é claro, muita treta! Sabendo que o que o brasileiro gosta mesmo é de ver o circo pegar fogo, a Strip Me separou as 5 edições mais recheadas de tretas e polêmicas do Rock in Rio pra te contar.

Rock in Rio 1 (1985)

Na real, a primeira edição de festival teve várias tretas, mas muito por conta do amadorismo e, até certo ponto, ingenuidade por parte dos organizadores de um evento daquela magnitude no país. Uma das tretas mais famosas dessa edição foi o estrelismo do Freddie Mercury, que exigia que por onde ele passasse nos bastidores, os corredores deveriam estar vazios. Então sempre tinha alguém a frente dele, pedindo que artistas e técnicos que confraternizavam nos corredores, entrassem em seus camarins para que passasse a rainh… quer dizer, o vocalista do Queen. Em um desses momentos, enquanto Mercury passava, ouvia-se um coro vindo de dentro das salas: “Bicha! Bicha! Bicha!”. Outra treta foi protagonizado por Erasmo Carlos. A organização do festival teve a brilhante ideia de colocar o Tremendão para tocar antes de Whitesnake e Iron Maiden. Pra piorar, o ingênuo Erasmo quis homenagear os metaleiros usando uma roupa de couro preta cheia de tachinhas. Agora imagina um tiozão fantasiado de metaleiro tocando Gatinha Manhosa diante de uma horda enfurecida de adolescentes cabeludos esperando o Iron Maiden. O Tremendão deixou o palco debaixo de uma saraivada de cusparadas e vaias.

Rock in Rio 2 (1991)

A segunda edição do festival também foi cercada de barracos e polêmicas. A começar pela escolha do local. Ao contrário da primeira edição, realizada num campo aberto, um descampado nos arredores do Rio de Janeiro, a edição de 1991 rolou no estádio do Maracanã. Essa foi a primeira das grandes tretas daquele ano. Alguns laudos feitos no ano anterior por conta do campeonato brasileiro de futebol indicavam que alguns pontos da estrutura do estádio estavam comprometidos e o estádio chegou a ser interditado uma semana antes do festival acontecer. Porém, o jeitinho brasileiro se fez presente e a organização do Rock in Rio conseguiu liberar o estádio e, ainda bem, não aconteceu nenhum acidente grave. Algumas bandas brasileiras se recusaram a participar do festival, fazendo críticas pesadas na imprensa sobre o descaso com os artistas nacionais e privilégios dos gringos. Barão Vermelho, Caetano Veloso e Legião Urbana, foram os que mais fizeram críticas. Já os artistas brasileiros que tocaram, realmente sofreram com a falta de apoio. Muitos fizeram shows ruins por não terem feito passagem de som, ter espaço de palco bem reduzido e etc. E teve também uma treta com os Guns n’ Roses, que quase desistiram de tocar horas antes de subir ao palco, quando ficaram sabendo que seu show seria transmitido por uma estação de rádio local. Mas no fim deu tudo certo, e eles fizeram um dos melhores shows daquela edição.

Rock in Rio 3 (2001)

Para a terceira edição, a equipe do Rock in Rio achou melhor voltar para onde tudo começou. O mesmo terreno onde havia acontecido a edição de 1985. Mas isso não evitou que muitas tretas acontecessem, principalmente porque, ao tentar organizar melhor e colocar tudo em pratos limpos, os organizadores oficializaram o que tanto havia acontecido em 1991. Constava nos contratos que as bandas brasileiras não teriam direito a passar som, interferir na montagem do palco ou escolher que horário preferiam tocar. O resultado foi um boicote das principais bandas brasileiras que se apresentariam, como O Rappa, Skank, Raimundos, Cidade Negra e Charlie Brown Jr. Outra treta foi a inclusão de uma noite teen , que contaria com artistas como N’Sync, Britney Spears e Sandy & Júnior. Os puristas do rock ficaram ressentidos com a inclusão desses artistas. Pra piorar, aquela turma das bandas brasileiras do boicote ficaram sabendo que a dupla Sandy & Júnior receberia um cachê bem maior do que o acertado com os outros artistas brasileiros. Britney Spears protagonizou pelo menos duas polêmicas em sua apresentação. Primeiro que ela foi muito criticada por utilizar playback em vários momentos, mas o mais engraçado foi que, em certo momento de sua apresentação, ela vai para o backstage para uma troca de roupa. Ela usava um microfone desses de headset, e acabaram deixando o microfone dela aberto e toda a conversa dela com a produção nos bastidores foi ouvida pelo público e transmitida ao vivo pela TV, incluindo ela xingando e criticando sua própria equipe.

Rock in Rio 8 (2019)

O tempo é o melhor professor. Indiscutivelmente a organização do Rock in Rio aprendeu muito com os erros do passado e, ao longo dos anos, foi alinhando melhor sua relação com artistas, melhorando sua infra estrutura e investindo cada vez mais para que o público possa viver uma grande experiência. Mas, a edição de 2019 voltou a ter um número acima da média de tretas e polêmicas. Uma delas é uma polêmica que sempre perseguiu e continua perseguindo o festival: a crítica a outros gêneros musicais. Em 2019, a presença de artistas do funk e rap em larga escala fez muita gente xingar muito no Twitter. E boa parte das polêmicas daquele ano giraram em torno desse núcleo. O Rock in Rio 8 foi marcado por muitas manifestações políticas do público, contra o então presidente Jair Bolsonaro e em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco. Durante o show do Black Eyed Peas, uma das principais atrações, Will.i.am disse, em inglês, claro, que amava bossa nova. Porém, sua pronúncia das palavras bossa nova saiu embolada. O público entendeu que ele havia mencionado Bolsonaro e desabou em vaias e xingamentos. Anitta também causou polêmica. Após forte apelo de seu público, ela não foi escalada para tocar na sétima edição do festival, em 2017. Mas em 2019 estava lá e causou geral. Ficou marcada sua frase “Vocês pensaram que eu não ia rebolar minha bunda no Rock in Rio?” Por fim, uma das atrações mais importantes do festival, o rapper Drake também fez o clima desandar ao proibir que seu show fosse transmitido pela TV, coisa que já estava até acordada em contrato. O bonitão quase não sobe ao palco e conseguiu barrar a transmissão. Sujeitinho bem antipático…

Rock in Rio 10 (2024)

O Rock in Rio 10 só vai rolar daqui dois meses, do dia 13 ao dia 22 de setembro. Mas a porrada já está lambrando desde já internet afora! O que acontece é que muito gente está criticando o line up do festival. O Rock in Rio comemora este ano seus 40 anos. Sim, a primeira edição foi em 1985, e os 40 anos completos seria só ano que vem, mas como o festival já vem de uma programação de rolar a cada dois anos e tal, acaba que a celebração foi adiantada alguns meses. A treta já começou quando os primeiros headliners foram sendo anunciados, e o público sentindo falta do rock. Confirmaram Mariah Carey, Ed Sheeran, Cindy Lauper, Katy Perry… e, até então, nenhum megadethzinho pra alegrar a turma. Já com praticamente todas as datas fechadas, o dia 21 de setembro ainda se mantinha vazio, e era a esperança dos roqueiros, daquele ser o dia do metal ou algo assim. Para desgosto desse pessoal, o dia 21 foi anunciado como o Dia Brasil, e vai contar com atrações nacionais apenas. Sepultura, Ratos de Porão, Angra… ? Nada disso! Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Luan Santana! É a primeira vez que artistas sertanejos participam do evento. E a internet veio abaixo! Muita gente vem dizendo que é um absurdo que o festival que traz o rock no nome, ao celebrar seus 40 anos e 10 edições não só não valorize o rock, como inclua sertanejos no line up. Uma verdadeira afronta, é o que dizem. A treta ainda segue movimentando as redes sociais. E quem acha que não tem nada de rock no Rock in Rio, saiba que estão confirmada as bandas Avenged Sevenfold, Evanescence e os veteranos da banda Journey, sim, aqueles da música Don’t Stop Believing. O Rock in Rio 2024 parece ter optado por não ter nenhuma banda de rock pesado, mas compensa mantendo um clima pesadíssimo nas redes sociais.

No fim das contas, em qualquer evento grande, que envolva muita gente, muitos artistas de egos inflados e fãs coléricos, a chance de sair tretas e polêmicas é praticamente 100%. Em especial o Rock in Rio, em praticamente todas as edições, as críticas mais frequentes são justamente referentes à inclusão de outros gêneros musicais que não o famigerado rock. Conclui-se portanto que o erro foi de quem criou o festival, lá em 1985, e botou a palavrinha rock no nome. Se fosse Music In Rio, não estaríamos aqui nos deliciando com tanta polêmica. E além de não dispensar uma boa fofoquinha com um cafézinho coado e bolo de fubá, na Strip Me todo mundo é entusiasta de grandes festivais e apaixonado por música! Isso pode ser facilmente constatado nas nossas coleções de camisetas de música, cultura pop e brasilidades, além das camisetas de arte, cinema, bebidas, games e muito mais. Na nossa loja você confere tudo isso e ainda fica por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com o que de melhor passou pelos palcos do Rock in Rio ao longo desses 40 anos. Rock in Rio Top 10 tracks.

Para assistir: A Globoplay produziu uma série documental de 5 episódios bem legal sobre o festival. Rock in Rio – A História, foi lançado em 2022 e vale a pena conferir. Tem entrevista de muita gente bacana e várias histórias interessantes.

Bora pro festival: guia de looks para os melhores rolês

Bora pro festival: guia de looks para os melhores rolês

Pensar no look perfeito faz parte do planejamento de quem vai a algum evento ou festival de música. E para saber como se vestir bem é necessário conhecer alguns detalhes muito importantes, como o tema do festival, o seu próprio estilo, duração, quem vai tocar e muito mais.

Um exemplo é que, dependendo do dia, a camiseta Rock in Rio precisará conter elementos que fazem referência aos grandes nomes do Rock e do Heavy Metal, ou então deverá ter ícones da cultura POP.

Já a camiseta Lollapalooza pode ter detalhes minimalistas, coloridos, que cite uma banda ou um artista que participará do evento.

Agora, se for a camiseta para o Primavera Sound, você pode investir em um look mais alternativo. Na hora de escolher a camiseta de festival perfeita, tudo vai depender do local, do horário e do que você quer expressar com o seu look.

Vários jovens com mãos pra cima vistos de costas curtindo festival de música

3 dicas para arrasar no look

Agora você confere 3 dicas para saber como se vestir bem em um festival e arrasar no look. Continue lendo!

Escolha roupas confortáveis e adequadas para o local

Na hora de escolher a camiseta para festival para aproveitar todos os momentos sem incômodo, pense em manter o estilo sem perder o conforto, sem passar muito frio ou muito calor.

Para isso, considere se o evento estará cheio, se ocorre a céu aberto ou em local fechado, se será durante o dia ou durante à noite e, por consequência, a temperatura e o clima.

Modelo masculino de calça preta básica e camiseta branca com estampa Hip Hop, modelo exclusivo Strip Me
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Utilize acessórios

O que não faltam são acessórios para deixar o seu look ainda mais completo e descolado.

Seja com itens coloridos ou até mesmo em uma única cor, em formatos distintos ou com diversas funcionalidades, eles são uma ótima opção para deixar o seu visual mais autêntico e diferente.

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Não deixe de passar a sua personalidade

O look é onde a sua personalidade pode e deve ser comunicada. É a partir da construção dos detalhes que a sua identidade ficará em evidência para os outros participantes do festival.

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Opções para montar o seu look ideal não faltam e, para deixá-lo ainda melhor e totalmente com o seu estilo, visite o site e escolha as camisetas Strip Me que mais tem sua cara. Não tem como errar 😉

10 Sons que você vai ouvir no Rock in Rio

10 Sons que você vai ouvir no Rock in Rio

E lá vem mais uma edição do Rock in Rio. A décima sexta, para não perdermos a conta.

De 1985 pra cá o festival já conquistou seu lugar no folclore do mundo musical e se tornou um ponto turístico pra quem curte um bom show. Apesar de seu DNA rock and roll, o festival de Roberto Medina abre espaço desde sua primeira edição para a música pop, eletrônica e outras vertentes que emprestam um pouco da transgressão e da atitude do estilo que da nome ao evento.

line up rock in rio 2015

Para celebrar a volta do Rock in Rio, e de um motivo pra tirar aquela parafernália com ‘Eu Fui’ do armário, vamos listar 10 sons que vão tocar pela Cidade do Rock nesses sete dias de festival.

Queen + Adam Lambert – Bohemian Rhapsody.

O Queen esteve no Rio de Janeiro em 1985 e marcou época com uma histórica versão de ‘Love of My Life’. Hoje, 30 anos depois, Brian May e Roger Taylor voltam ao festival que ajudaram a construir para prestar uma homenagem a Freddie Mercury e presentear os fãs brasileiros. Para ajudá-los nessa empreitada, recrutaram Adam Lambert, participante de uma edição passada do American Idol. Durante todo o tempo, May e Taylor insistem em dizer que essas apresentações servem apenas para espalhar a música do Queen e homenagear Mercury, não substituí-lo. Como se fosse possível substituir o cara…

https://www.youtube.com/watch?v=AzG0HBFRJnk

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Metallica – Enter Sandman

O Metallica vem para seu terceiro Rock in Rio seguido. Isso só no Rio de Janeiro, eles também já estiveram presentes nas edições de Lisboa, Madri e Las Vegas. Sempre com uma das apresentações mais aguardados do festival, o quarteto californiano de thrash metal vai fechar o sábado com seu show, que além de contar com algumas dezenas de hits, é extremamente bem produzido. Uma apresentação imperdível seja de casa ou in loco.

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Royal Blood – Little Monster

Os ingleses do Royal Blood estreiam de maneira grandiosa nos palcos brasileiros, Ben Tatcher e Mike Kerr se apresentam no Palco Mundo no sábado, dia 18. A banda foi formada em 2013, mas eles já estão acostumados com grandes festivais, já encararam Coachella, Leeds, Reading e Glastonbury, arrancando elogios de Dave Grohl e Jimmy Page, para citar alguns. Seu primeiro single, ‘Little Monster’, e alguns outros sons da banda que vem causando buzz junto ao público e a crítica especializada prometem renovar o sangue do festival.

 

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Rod Stewart – Ooh La La  

Stewart é tipo um Arnold Swarzenegger da música, começou a carreira ao lado de Ron Wood na banda inglesa The Faces, um dos expoentes dos blues rock entre as décadas de 1960 e 70, virou cantor de baladas melosas e por fim passou a cantar clássicos do jazz norte-americano. Rod Stewart leva um catadão disso ao palco do Rock in Rio no primeiro domingo do festival. A relação de Stewart com o Rio é antiga, ele esteve na primeira edição do Rock in Rio, em 1985, e fez a maior apresentação ao vivo de todos os tempos nas areias de Copacabana, em 31 de dezembro de 1994 ele tocou para 4,2 milhões de pessoas. Wow.

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Elton John – Tiny Dancer

Sir Elton John volta ao Rock in Rio, após ser prejudicado na edição de 2011 do festival, ele subiu ao palco após Rihanna e Katy Perry (que também voltam em 2015) e acabou se apresentando para um público muito pequeno, já que as hordas juvenis que foram até a Cidade do Rock ver as divas pop pouco se importaram com o senhor de óculos estranho, piano excêntrico e duas horas de hits feitos para um estádio cantar junto. Não se preocupe seu John, esse ano o pessoal já prometeu que fica e canta tudo com muito prazer. Ah, os anos 70…

 

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System of a Down – Chop Suey!

Vindos diretamente da longínqua década de 2000, os norte-americanos/armenos do System of a Down fazem outro show muito aguardado pelo público do Rock in Rio. A banda voltou de um hiato em 2010 e não lançam nada inédito desde 2005, mas nem um repertório sem muitas novidades desanima o público da banda. Se fizerem jus ao entusiasmo dos fãs, será de longe um dos melhores shows de todo o festival.

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Queens of the Stones Age – No One Knows

O dia 24, abertura do segundo fim de semana do festival, também traz ao palco o Queens of the Stone Age. A banda volta de férias, após longa turnê mundial, que começou e terminou aqui no Brasil, para promover o ótimo álbum ‘…Like Clockwork’, de 2013. Vale lembrar que o QOTSA é responsável por um episódio histórico do Rock in Rio, a banda veio como revelação para a edição de 2001, e Nick Olivieiri, baixista da banda na época, ficou completamente nu durante o show, correndo pelo palco sem muita vergonha. Depois da apresentação ele foi preso e eternizado na história do festival.

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Faith no More – Black Friday

Os veteranos do Faith no More voltam aos palcos do Rock in Rio com a mesma vitalidade de sua primeira aparição, em 1991. Mike Patton e companhia vão desfilar sucessos daquela época, como Epic e Midlife Crisis, além de sons do ótimo álbum ‘Sol Invictus’, lançado em maio de 2015. O show do Faith No More é imperdível, a banda é excelente ao vivo e tem Mike Patton, um dos últimos frontmans do rock. É impossível tirar o olho do cara, ele corre, grita, pula e ainda fala português. Com certeza, serão duas horas inesquecíveis na Cidade do Rock.

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Mastodon – The Motherload

A edição de 2015 do Rock in Rio foi bem generosa com os fãs de metal, ao trazer bandas como Metallica, System of a Down e Slipknot, nomes que marcaram época no estilo. Além dessas figurinhas carimbadas, a organização também apostou em bandas que estão conquistando seu espaço, que é o caso dos americanos do Mastodon. A banda não é exatamente nova, já está na estrada há 15 anos, mas ainda busca se firmar com públicos maiores. O Mastodon foge de muitos clichês estéticos e sonoros do estilo e tem tudo para agradar quem ainda não está familiarizado com seu som. Mais uma banda que promete rejuvenescer o festival.

 

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a-ha – Take on Me

Os suecos do a-ha se apresentaram no Maracanã, em 1991, na segunda edição do Rock in Rio e fizeram uma apresentação memorável para mais de 180 mil pessoas, um recorde absoluto na época. Depois de 24 anos, a banda volta ao festival, mas sem prometer muitas novidades. O set list que o a-ha apresenta no dia 27, última noite do festival, deve ser muito parecido com aquele que marcou época em 1991. Verdade seja dita, os caras lançaram um disco em 2015, mas novamente falharam na tentativa de produzir hits, como a eterna “Take on Me”. O show vale pela nostalgia. E pelo agudo no refrão de Take on Me. Quem resiste aquilo?

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Sobre a Strip Me

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