Strip Me Top 10: Os blocos de Carnaval imperdíveis em 2025.

Strip Me Top 10: Os blocos de Carnaval imperdíveis em 2025.

Esqueça os camarotes VIP, as abadás caríssimos e a fila para pegar aquela cerveja morna. Nos bloquinhos, a festa é democrática e a diversão é garantida. A Strip Me te ajuda a cair na folia elencando os melhores blocos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Pois é. Se tem uma coisa que o Brasil sabe fazer como ninguém, é Carnaval. E o fenômeno dos blocos de rua, também chamados carinhosamente de bloquinhos, é cada vez mais popular e se mostra a melhor parte do Carnaval esbanjando diversidade. Uma festa democrática, na rua e totalmente de graça, onde a única pulseirinha possível é a da hidratação (fica a dica). Você bem sabe que os blocos de Carnaval não surgiram ontem e, muito menos, como tendência pra postar no Instagram. No começo do século XX, os primeiros cortejos carnavalescos já reuniam multidões nas ruas ao som de marchinhas e batuques. Os cordões carnavalescos e os ranchos foram precursores do que hoje conhecemos como bloquinhos.

Atualmente, os bloquinhos arrastam milhões de foliões Brasil afora. São festas gratuitas, diversas e cheias de personalidade. Tem bloco de axé, de samba, de rock, de pop, de funk, de música brega, de tudo junto e misturado! Sem falar nos blocos temáticos, inspirados em séries, filmes, memes e até ciências (sim, existe um bloco que exalta a tabela periódica, por exemplo). Sem falar que o bloquinho virou palco para fantasias que vão do clássico pirata ao inovador Tia do Zap. Para você curtir o Carnaval de rua em todo o seu esplendor, a Strip Me elenca os melhores e mais famosos blocos de São Paulo e Rio de Janeiro. Confira.

São Paulo

Ritaleena
22/02 – 12h – Perdizes + 02/03 – 12h – Butantã

Em 2015 duas amigas resolveram criar um bloco que fosse a cara da cidade e encontraram na obra de Rita Lee todos os elementos que procuravam. A celebração do feminino, a irreverência e músicas maravilhosas que facilmente poderiam empolgar multidões. Afinal, Caetano já cravou que Rita Lee é a mais concreta tradução de São Paulo, né? Há exatos 10 anos que o bloco Ritaleena é sucesso absoluto no Carnaval paulistano, atraindo milhares de pessoas. Para mais informações, siga o bloco não só na rua, mas também no Instagram @bloco_ritaleena

Bloco do Sargento Pimenta
23/02 – 11h – Ibirapuera

Bloco criado em 2010 no Rio de Janeiro, logo de cara fez o maior sucesso. Afinal, não tinha como dar errado, tocar clássicos dos Beatles em versões carnavalescas. Dois anos depois de sua criação, a trupe participou também do Carnaval de rua de São Paulo e conquistou o coração dos paulistanos. De lá pra cá o bloco se divide todo ano com datas em São Paulo e no Rio, além de constantemente viajar para outras cidades do Brasil. Neste ano, o bloco se apresenta no Rio de Janeiro no dia 03 de março, 10h no aterro do Flamengo. Para mais informações, siga o bloco não só na rua, mas também no Instagram @blocodosargentopimenta

Batuntã
23/02 – 13h – Pinheiros + 02/03 – 14h – Vila Madalena

Tradicionalíssimo bloco paulistano, em atividade desde 1999. Desde sua criação já tinha a o intuito de inserir cada vez mais diversidade no Carnaval de rua de São Paulo. Assim foi feito, através da fusão de ritmos como o samba, baião e maracatu. É, sem dúvida, um dos mais animados da capital paulista e faz questão de não se limitar a um só bairro da cidade. Neste ano, estarão em Pinheiros e na Vila Madalena. Para mais informações, siga o bloco não só na rua, mas também no Instagram @blocobatunta

Monobloco
23/02 – 14h – Ibirapuera

Mais um bloco carioca que conquistou os paulistanos. Criado em 2000 como uma oficina de percussão para jovens, no ano seguinte, fez um desfile nas ruas do Rio de Janeiro no Carnaval e se tornou um bloco permanente desde então. A passagem por São Paulo é obrigatória em todo Carnaval já faz muitos anos. Mas o bloco ultrapassou as barreiras carnavalescas, já tendo lançado 4 discos e dois DVDs, faz shows Brasil afora o ano todo e ainda segue sendo oficina de percussão, ensinando música para jovens da periferia carioca. Para mais informações, siga o bloco não só na rua, mas também no Instagram @monoblocooficial

Acadêmicos do Baixo Augusta
23/02 – 14h – Consolação

Acadêmicos do Baixo Augusta é um dos blocos mais importantes de São Paulo. Foi criado em 2009 já pensando que o Carnaval paulistano precisava de um bloco com foco na inclusão e diversidade. A região conhecida como Baixo Augusta é desde sempre um local de boemia, onde misturam-se diferentes tribos em democrática harmonia. O bloco procura manter essa aura. Além de tudo, é conhecido por aglutinar grandes nomes do meio artístico. Por exemplo, quem comanda a banda do bloco é o Simoninha, a rainha do bloco é a adorável Alessandra Negrini e o porta estandarte é o talentoso escritor Marcelo Rubens Paiva, que, aliás, é cadeirante. Para mais informações, siga o bloco não só na rua, mas também no Instagram @academicosdobaixoaugusta

Rio de Janeiro

Cordão da Bola Preta
23/02 – 9h – Rua da Relação + 01/03 – 9h – Rua Primeiro de Março

Este é o maior e mais antigo bloco de Carnaval do Brasil (e, consequentemente, do mundo, né…). Iniciou suas atividades no Carnaval de 1918, no centro do Rio de Janeiro. Desde então, desfila tradicionalmente todo ano, no sábado de carnaval, no centro da cidade, começando por volta das 9h da manhã. O bloco também sai na sexta-feira imediatamente anterior à abertura do Carnaval, no mesmo local. Para mais informações, siga o bloco não só na rua, mas também no Instagram @cordaodabolapretaoficial

Amigos da Onça
01/03 – 9h – Praia do Flamengo

Em atividade desde 2012, o grupo se apresenta não só como bloco, mas também no formato banda, com um estilo performático espalhafatoso e irreverente, trazendo em seu repertório, além de composições autorais, uma mistura de ritmos, que passa pelo pop, salsa, rock, reggae, samba, funk, carimbó, maracatu, baião, pagode baiano e pagodes dos anos 90. É diversão garantida ou seu dinheiro de volta. Mas como é de graça…fica elas por elas. Para mais informações, siga o bloco não só na rua, mas também no Instagram @blocoamigosdaonca

Bangalafumenga
02/03 – 9h – Monumentos aos Pracinhas

O bloco surgiu em 1998, inicialmente apenas como um grupo de amigos, artistas que se dedicavam a poesia, samba e improvisos, no Planetário da Gávea. No mesmo ano eles decidiram desfilar no Carnaval, nas ruas do Leblon, se tornando oficialmente um bloco. Em 2001 os músicos do bloco passaram a se apresentar como banda, e seguem fazendo shows para além dos carnavais, e já estão com 3 discos lançados. Para mais informações siga o bloco não só na rua, mas também no Instagram @bangalafumenga

Carmelitas
28/02 – 13h – Largo do Curvelo + 04/03 – 8h – Largo do Curvelo

Outro bloco super tradicional do Rio de Janeiro, e com uma história maravilhosa. Rolava uma lenda nos anos oitenta de que uma freira havia sido vista pulando o muro do Convento das Carmelitas, no bairro de Santa Teresa, e se misturado aos foliões de um bloco na sexta feira de Carnaval, e depois fora flagrada pulando de volta para dentro do convento na terça feira. Em 1990 foi criado o Bloco das Carmelitas, que desfila em Santa Teresa toda sexta e toda terça de Carnaval, e muitos dos foliões vão fantasiados de freira e padre, para que a verdadeira freira passe despercebida. E é um dos blocos mais animados do Rio de Janeiro até hoje. Para mais informações, siga o bloco não só na rua, mas também no Instagram @blocodascarmelitas

Filhos de Gandhi
04/03 – 9h – Avenida Atlântica

Fundado originalmente em Salvador, Bahia, no ano de 1949, Filhos de Gandhi é um afoxé, ou seja, é um cortejo de rua que sai durante o Carnaval, sendo uma manifestação com raízes no povo Iorubá. Geralmente, seus integrantes são vinculados a um terreiro de Candomblé ou de Umbanda. Em 1951 o alguns baianos que se mudaram para o Rio de Janeiro, fundaram o afoxé com o mesmo nome na capital carioca em 1951. E ele segue como bloco carnavalesco desde então exaltando os ritmos e crenças das religiões de matrizes africanas com muita beleza e animação. Para mais informações, siga o bloco não só na rua, mas também no Instagram @filhosdegandhirio

Então é isso. Foliões, uni-vos! Porque o Carnaval já nos bate à porta. E se você nunca foi num bloquinho, se joga sem medo, porque é bom demais! Pode se lambuzar de glitter (mas daquele biodegradável, de preferência) sem medo de ser feliz e cair no samba! E pra você curtir no estilo e com muito conforto, a Strip Me tem as coleções de Carnaval, Verão, Brasilidades, Bebidas, e até uma especial do Cartola, pra você usar e abusar, lembrando que são camisetas 100% algodão certificado, mega confortáveis e com caimento perfeito, seja no P ou no XGG. Cola lá no nosso site pra conferir.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist perfeita pra fazer aquele esquenta com os maiores sucessos dos principais blocos do Brasil! Bloquinho top 10 tracks.

Disco na agulha: Os 10 discos mais raros em vinil da música brasileira.

Disco na agulha: Os 10 discos mais raros em vinil da música brasileira.

O revival dos discos de vinil rolou já tem alguns anos. Hoje, deixou de ser tendência e é uma demanda real do mercado fonográfico. Para colecionadores veteranos e iniciantes, a Strip Me levanta os 10 discos da música brasileira mais procurados em vinil.

Se alguém te dissesse, lá pelos anos 2000, que os LPs voltariam a ser desejados, disputados e até mesmo fabricados em larga escala novamente, provavelmente você iria rir e chamar esse alguém de maluco, enquanto colocava de volta o fone de ouvido e seguiria ouvindo no discman o CD que você acabara de “queimar” com as músicas que baixou do Napster. Mas eis que, desafiando o inevitável avanço tecnológico, os discos de vinil ressuscitaram das cinzas, como uma fênix em formato de bolacha preta. E não, isso não é só nostalgia barata. O retorno triunfal do vinil pode ser explicado por vários fatores, mas o principal deles é o próprio ritual que envolve colocar um disco para tocar. Em um mundo onde tudo é instantâneo, essa cerimônia sonora oferece um charme irresistível.

E não pense você que quem faz esse mercado girar é somente o colecionador mais velho, aquele cara saudosista, que viveu a época em que a fita cassete era a única alternativa além do vinil e a digitalização da música era coisa de ficção científica. Esses aficionados, muitas vezes, ainda guardam seus toca-discos originais e podem ser encontrados discutindo calorosamente sobre prensagens, selos raros e a mítica superioridade do som analógico. Por outro lado, uma nova geração de colecionadores tem surgido. Jovens que cresceram na era do streaming, onde a música é etérea, invisível, sem um suporte físico. Para eles, o vinil é um objeto de desejo, uma peça de arte que combina a experiência auditiva com o prazer tátil, de segurar algo real. Esses novos fãs do LP são movidos tanto pela qualidade sonora quanto pela estética. Capas icônicas, encartes caprichados e aquele ar cult que transforma qualquer prateleira em uma galeria de arte.

A grande diferença entre esses dois perfis de colecionadores é que os mais velhos nutrem uma obsessão maior por ter discos em suas prensagens originais, da época de seu lançamento. Já os mais jovens não se importam tanto com isso, até preferindo adquirir prensagens recentes, em que discos clássicos ganham edições de luxo, com vinil de 180 gramas, muitas vezes colorido, encartes e etc. Hoje a Strip Me, que também se liga no chiadinho inebriante da agulha em contato com o disco, elenca os álbuns de música brasileira mais procurados em suas prensagens originais. A maior parte deles já ganharam reedições recentemente, e são fáceis de serem encontrados. Mas suas prensagens originais seguem raríssimas. Confere aí.

Chega de Saudade – João Gilberto (1959)

Considerado o marco zero da bossa nova, este disco certamente é um dos mais influentes da música brasileira moderna. Ainda que Tom Jobim seja fundamental para a existência da bossa nova, foi o jeito de cantar sussurrando e a batida de violão característica de João Gilberto que forjaram a sonoridade e estética do gênero. Por sua tamanha importância histórica, este disco é valiosíssimo para qualquer colecionador que se preze. Mas, claro, desde que seja a prensagem original de 1959, com o selo da Odeon no disco, já que a obra recebeu vários reedições ao longo dos anos.

Raulzito e Os Panteras – Raulzito e Os Panteras – (1968)

Primeiro registro oficial de Raul Seixas em disco, este álbum está longe de trazer aquela genialidade que o Raul entrega em Krig-Ha-Bandolo, por exemplo. Mas ainda assim, já deixa pistas do que estaria por vir no futuro. A começar pela ousada versão de Lucy in the Sky With Diamonds, intitulada aqui como Você Também Pode Sonhar. As autorais Me Deixa em Paz, Trem 103 e O Dorminhoco também já davam uma pista do que seria a carreira de Raul Seixas posteriormente. A banda, incialmente conhecida simplesmente como The Panthers, se tornou Raulzito e Os Panteras quando se mudou de Salvador para o Rio de Janeiro e começou a ser banda de apoio de músicos como Jerry Adriani e Roberto Carlos, no auge da Jovem Guarda. A prensagem original, de janeiro de 1968, é rara, já que o disco vendeu pouco e logo saiu de catálogo. Depois da morte de Raul o disco foi reeditado em 1989, mas passou despercebido e não é visto como item valioso pelos colecionadores, ao contrário da prensagem de 1968, que vale um bom dinheiro.

Ronnie Von – Ronnie Von (1968)

É difícil de acreditar que esse tiozinho que a gente vê na TV todo engomadinho, comendo risoto e tomando vinho, foi um dos responsáveis pelo surgimento do rock psicodélico brasileiro. Ronnie Von fez muito mais do que colocar Os Mutantes pra tocar na TV, ajudando a tornar a banda mais popular. Ele gravou, em 1968, o primeiro de 3 discos que misturam psicodelia e rock progressivo com muita qualidade. Entretanto, esses discos não venderam bem na época e caíram no esquecimento. Desapontado, Ronnie Von trilhou outros rumos em sua carreira artística, até acabar abandonando a música e se tornando apresentador de televisão. Em 2001, a banda gaúcha Vídeo Hits regravou a música Sílvia 20 Horas Domingo, gravada originalmente neste disco do Ronnie Von de 1968. Isso fez com que surgisse no underground um revival dessa fase psicodélica do Ronnie Von e uma caça a esse disco, que teve uma prensagem limitada na época de seu lançamento. Ele foi relançado em 2005 e depois em 2013. mas a prensagem de 1968 segue um artigo raro, que vale uma nota preta.

Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das 10 – Sociedade da Grã-Ordem Kavernista (1971)

Literalmente, um dos discos mais lendários da história da música brasileira. Isso porque a gravação desse álbum envolve várias lendas. A primeira, e mais famosa delas, é que tudo não passou de uma traquinagem, em que Raul Seixas, então produtor na CBS, aproveitou um fim de semana prolongado em que os diretores da gravadora estavam viajando para juntar seus amigos no estúdio e gravar umas maluquices. A turma em questão contava com Sérgio Sampaio, Edy Star e Mirian Batucada, além do próprio Raul. Diz a lenda ainda que foi prensada uma tiragem reduzida daquela gravação e distribuída sem o aval da gravadora, que quando soube do conteúdo do disco, mandou recolher das lojas. Uma história muito boa pra ser verdade. E realmente, não aconteceu nada disso. Raul Seixas, que encabeçou o projeto, tinha autorização da gravadora e liberdade para fazer o que bem quisesse. Mas o disco encalhou nas lojas na época, justamente por ser muito esquisitinho. Depois da morte de Raul Seixas, esse disco se tornou uma relíquia. E é, de fato, um disco muito bom! Foi relançado em 2018, em vinil de 180 gramas e tudo. Mas a prensagem de 1971 não é nada fácil de se achar, e, se encontrada, não sai por menos de 500 reais.

Jorge Ben On Stage – Jorge Ben (1972)

Um dos discos mais raros desta lista, justamente por não ter sido relançado posteriormente. E trata-se de uma obra fantástica. É o registro de um show feito em março de 1972 no Japão, onde Jorge Ben, acompanhado do legendário Trio Mocotó, enfileira suas músicas mais brilhantes até então em interpretações arrebatadoras. O disco só foi lançado no Japão e é objeto de culto por colecionadores de vinil e fãs do Jorge Ben. Sem nenhuma explicação convincente, além daquelas desculpas de sempre, de diretos de registro dos fonogramas por parte das gravadoras e blá blá blá, o disco nunca ganhou uma edição brasileira, sequer em CD. Claro, com a popularização do compartilhamento de mp3, o disco foi digitalizado e se espalhou. Se você ainda baixa mp3 em plataformas tipo Soulseek, provavelmente vai achar, mas também dá pra ouvir esse registro irretocável no Youtube. E vale muito a pena ouvir!

Ogum Xangô – Gilberto Gil e Jorge Ben (1975)

A gravação deste disco foi a conclusão de uma das histórias mais famosas e saborosas da música brasileira. No início de 1975, Eric Clapton veio para o Brasil passar férias. Ele não faria nenhum show por aqui, então a Phonogram, sua gravadora, acabou organizando uma festa para recebê-lo, com os principais nomes de seu catálogo brasileiro. Estavam lá Rita Lee, Caetano Veloso e muitos outros. Incluindo Gilberto Gil e Jorge Ben. A certa altura, surgem uns violões e começa uma animada jam session, com Gil, Jorge, Clapton e mais dois ou três músicos. Mas, Gil e Jorge estavam com a pá virada e começaram a bombardear riffs grooveados, calcados em batidas e ritmos africanos, fazendo improvisos inacreditáveis. Um a um, os músicos foram saindo da jam, sem conseguir acompanhar os dois, incluindo o deus da guitarra Eric Clapton. O anfitrião da festa era André Midani, então presidente da gravadora. Enquanto Gil e Jorge debulhavam seus violões, Midani puxou de lado o produtor Armando Pittigliani e disse: “Eu quero esses dois em estúdio gravando isso amanhã!”. Claro que não foi no dia seguinte, já que a festinha acabou de manhã. Mas menos de uma semana depois, já estavam em estúdio. O resultado foi um dos discos mais experimentais e empolgantes da MPB. É outro que não teve reedição até hoje, e é considerado mosca branca pelos colecionadores.

Paêbiru – Lula Côrtes e Zé Ramalho (1975)

Paêbiru segue sendo o disco brasileiro mais caro no mercado do vinil. Isso porque só foram prensadas 1.500 cópias no ano de seu lançamento, e aproximadamente mil delas foram perdidas numa enchente em Recife dias antes da distribuição do disco nas lojas. Uma cópia em bom estado, da prensagem original de 1975, vale aproximadamente 4 mil reais. E o disco em si é realmente muito bom. Se Ronnie Von marca o início da psicodelia no Brasil, Lula Côrtes e Zé Ramalho marcam a fusão impecável do rock psicodélico e progressivo com ritmos nordestinos. É um disco experimental e muito envolvente, instigante. Uma curiosidade sobre ele é que o título do disco foi grafado errado e não foi corrigido. Pois trata-se de um disco conceitual que aborda através dos 4 elementos da natureza, terra, fogo, água e ar, a mística trilha indígena Peabiru, Os Caminhos do Peabiru formam uma rede de trilhas ancestrais que datam de mais de 3 mil anos. Elas conectam o Oceano Atlântico ao Pacífico, passando pelo Brasil, Paraguai e Bolívia, chegando até o Peru. No território nacional percorre o litoral de Santa Catarina e São Paulo e corta o Paraná de leste a oeste. Cultuado no mundo todo, o disco já recebeu reprensagens alemã e britânica em vinil, além da reedição de luxo brasileira lançada em 2019.

Racional Vol.1 e Vol.2 – Tim Maia (1975)

Os discos mais emblemáticos da carreira de Tim Maia, ironicamente foram absolutamente rejeitados por ele. A história é conhecida. Tim embarcou nessa seita maluca chamada Cultura Racional, parou de beber, fumar e cheirar, emagreceu e passou a escrever canções que exaltavam a tal Cultura Racional, o livro O Universo em Desencanto e o autor do livro e profeta auto proclamado da seita, Manuel Jacinto Coelho. O disco, dividido em dois volumes, foi lançado de forma independente pelo selo do próprio Tim, a Seroma Discos, já que gravadora nenhuma ousou investir numa sandice daquelas. Tal qual aconteceu com John Lennon na India, com o guru Maharishi Mahesh Yogi, Maia descobriu, pouco depois do lançamento dos discos, que Manuel Jacinto aprontava das suas, indo contra muita coisa que sua seita pregava. Full pistola, Tim Maia mandou recolher e destruir todos os discos em circulação. E até sua morte, evitava falar sobre, negava pedidos de artistas querendo regravar uma ou outra faixa e proibia relançamento dos dois volumes (além de voltar a beber, fumar e cheirar como nunca). Mas depois de sua morte, com o crescente interesse do público pela música negra brasileira dos anos setenta, e posteriormente com o filme Cidade de Deus, não tinha mais quem segurasse. Os dois volumes receberam reedições luxuosas em CD e vinil. Mas uma cópia bem conservada original de 1975 pode valer mais de mil reais.

Zebra / Masquerade – Vímana (1977)

O Vímana teve uma trajetória breve e conturbada. A banda surgiu na leva do rock progressivo que assolou o Brasil em meados dos anos setenta, destacando bandas como O Terço, Moto Perpétuo, Casa das Máquinas e outras. O que torna a história do Vímana curiosa, apesar de a banda ter lançado apenas um compacto, é sua formação. Faziam parte da banda Lulu Santos, Ritchie e Lobão, ainda jovenzinhos, mas já virtuosos em seus respectivos instrumentos (na época Lobão era baterista, vale lembrar). Além disso, a dissolução da banda, que tinha sim um baita potencial para trilhar um caminho de sucesso, se deu de maneira pitoresca. A banda fora contratada para integrar o novo conjunto de Patrick Moraz, ex tecladista da cultuada banda Yes. Acontece que Patrick começou a ficar enciumado com o carisma de Lulu Santos no palco, que roubava as atenções para si. Para piorar, Lobão foi descoberto tendo um caso com a esposa de Patrick. Aí, foi aquele brigueiro e a banda acabou. O compacto, lançado antes de Patrick Moraz aparecer, até que vendeu razoavelmente bem, mas depois sumiu do mercado. Com o revival do vinil, muita gente começou a procurar o compacto, que se tornou ítem de colecionador valioso. O compacto de 7 polegadas foi reeditado pela Polysom em 2016.

Robson Jorge & Lincoln Olivetti – Robson Jorge & Lincoln Olivetti (1982)

Exemplo clássico de como o tempo é capaz de transformações drásticas. Robson Jorge e Lincoln Olivetti, acima de tudo, eram produtores musicais e arranjadores geniais. Responsáveis por grandes discos de artistas variados, de Tim Maia a Reginaldo Rossi e de Gal Costa a Sidney Magal. A dupla, amplamente antenada com o que rolava na gringa, tinha pleno conhecimento do que era hype em termos de arranjos, e dominavam os equipamentos mais modernos, como sintetizadores e mesas de som. A dupla foi responsável por repaginar e trazer uma qualidade até então inalcançável para a indústria fonográfica tupiniquim. Mas acabou sendo amplamente criticada por isso. Críticos diziam que Jorge e Olivetti pasteurizavam o som e o destituía de sua brasilidade. Uma bobagem pretensiosa. A partir dos anos 2000, com o regaste da música brasileira negra dos anos setenta, que redescobriu Cassiano, e Gerson King Combo, trouxe junto o único disco em que Jorge e Olivetti saíram da ficha técnica na contra capa, para figurar como protagonistas. A dupla foi reconhecida por essa nova geração como grande inovadora e transformadora da música pop brasileira. O disco é um amontoado de grooves dançantes irresistíveis, grandes timbres e ótimas melodias. O disco saiu em vinil em 1982 e até que vendeu bem, mas logo saiu de catálogo. Até 2016, era um dos discos mais raros e caros da música brasileira, tendo sido redescoberto por inúmeros DJs, que o utilizavam como base para seus beats. Por fim, ele ganhou uma reedição no Brasil em 2016 e também foi prensado na Inglaterra em 2018.

No fim das contas, o revival do vinil veio pra ficar e é um lembrete de que nem tudo que é antigo perde o valor. Em uma época em que tudo pode ser baixado, ouvido sob demanda e até ignorado com um simples clique, o vinil exige tempo, paciência e dedicação, e talvez seja justamente isso que o torne tão especial. E a Strip Me, sempre de olho nas tendências, e movida pela boa música, não pode deixar de exaltar essa mídia tão charmosa e icônica que é o disco de vinil. Levamos isso tão a sério que disco e vitrola é o que não falta na nossa coleção de camisetas de música. Mas, claro, tem também as camisetas de arte, cinema, cultura pop e muito mais. Na nossa loja você confere o nosso catálogo todinho e ainda fica por dentro dos nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Lógico, uma playlist deliciosa com o que há de melhor nos 10 discos citados nessa lista. Disco Raro BR top 10 tracks.

Top 10 Strip Me: Os 10 melhores filmes sobre inteligência artificial.

Top 10 Strip Me: Os 10 melhores filmes sobre inteligência artificial.

Inteligência artificial é um assunto em alta hoje em dia. Mas para o cinema, é assunto antigo. Muito antes de Chat GPT e Deepseek, HAL 9000 já deixava uma pulga atrás de orelhas humanas quanto a até onde uma máquina pode pensar e sentir. A Strip Me traz hoje os 10 melhores filmes envolvendo inteligência artificial.

Em abril de 1961 a Guerra Fria começava a esquentar, quando o astronauta russo Yuri Gagarin foi o primeiro ser humano a conduzir uma espaçonave e orbitar nosso planeta. Os norte americanos ficaram pistola e logo colocaram em prática o emblemático programa Apolo, que acabaria por levar Neil Armstrong e sua patota à lua em 1969. O que ficou conhecida como a Corrida Espacial entre os Estados Unidos e a Rússia. Esse frenesi de ver quem consegue elaborar a tecnologia mais eficiente e levar o homem mais longe no espaço primeiro, parece se repetir nos dias atuais. Dessa vez, no lugar da Rússia, temos a China. No lugar de espaçonaves, temos a corrida pelo desenvolvimento de plataformas de inteligência artificial que sejam cada vez mais inovadoras e versáteis. Tudo isso em meio a sanções e proibições de comércio de hardware entre os dois países. Com isso, cada vez mais se fala sobre inteligência artificial na mídia.

Acontece que para o cinema, esse papo de inteligência artificial é antigo. Está aí desde os anos 60. Claro, era uma coisa muito distante da realidade e, em alguns casos, tinha um viés apocalíptico considerável. Mas o fato é que, se a gente se acostumou tão rápido a ver uma máquina conversando com naturalidade com um ser humano, se não nos assustamos tanto ao ver uma máquina compor uma canção, ou elaborar uma ilustração, é porque a gente está vendo filmes que mostram isso tudo faz tempo. Portanto, a Strip Me selecionou os 10 melhores filmes sobre IA para te recomendar. Confere aí.

2001 Uma Odisséia no Espaço – 1968

A lista já abre com este clássico absoluto, e talvez o melhor entre os citados nesta lista (que está organizada em ordem cronológica). Já haviam muitos filmes de ficção científica até 1968. Filmes bons, inclusive. Mas Kubrick virou a página e reinventou o gênero sci-fi com 2001 Uma Odisséia no Espaço. Ele não só introduziu efeitos visuais inovadores para a época, mas também elaborou uma narrativa enigmática e uma abordagem filosófica sobre a evolução humana e a relação com a tecnologia. Sua influência perdura até hoje, sendo celebrado por cineastas e críticos como uma obra que não só redefiniu a experiência do cinema, mas também abriu caminho para discussões profundas sobre o papel da tecnologia na sociedade.
Onde assistir: Max, Prime Video

Blade Runner – 1982

Quando uma obra consegue forjar um novo termo, que segue sendo usado por mais de 40 anos, já merece ser reverenciado. Até 1982, ninguém sabia o que era um cyberpunk. Hoje, cyberpunk pode até ser considerado um movimento estético e filosófico. Tudo graças à obra máxima de Ridley Scott, Blade Runner. O longa apresenta uma visão distópica de um futuro onde a linha entre o humano e o artificial se torna cada vez mais tênue, colocando em xeque temas como identidade, memória e a própria essência da humanidade. Vale lembrar que Blade Runner é uma adaptação para o cinema de um dos livros mais impactantes do celebrado autor Philip K. Dick. O livro em questão, Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas?, foi lançado em 1968 e é melhor que o filme. Se você já viu o filme, e sabe que ele é incrível, imagina como é o livro!
Onde assistir: Apple TV

O Exterminados do Futuro 2: O Julgamento Final – 1991

Impossível pensar na década de noventa sem se lembrar de Arnold Schwarzenegger dizendo “Hasta la vista, baby.” Aliás, Exterminador do Futuro 2 é um amontoado de clichês dos anos 90. Cenas de ação alucinantes, a franja do jovem John Connor, a trilha sonora com Guns n’ Roses… E é, indiscutivelmente um filmaço. Talvez nem seja o que aborda com mais ênfase a questão da inteligência artificial, já que o tema é abordado com mais profundidade no primeiro filme da franquia. Mas é o segundo que entrou na lista porque é mais cinemão, né? Afinal de contas, um filme que tem um ciborgue de metal líquido que leva tiro de escopeta na cara e continua correndo, enquanto ao fundo toca You Could Be Mine não tem como ser ruim!
Onde assistir: Netflix, Prime Video

Matrix – 1999

Matrix é descendente direto de 2001 Uma Odisséia no Espaço e Blade Runner. Ele junta os conceitos filosóficos dos dois para criar uma trama instigante sobre controle, livre-arbítrio e tecnologia. Também é mais ampla e subjetiva a abordagem sobre a inteligência artificial especificamente. Não há no filme um robô ou uma máquina que converse com humanos ou algo assim. A inteligência artificial aqui é justamente uma poderosa plataforma que cria “realidades”. É, sem dúvida, um divisor de águas no cinema. Além de um roteiro complexo, mas cativante, traz efeitos visuais nunca vistos antes. A única coisa ruim de Matrix é que o filme inspirou um bando de homens reacionários a se juntar e criar o Movimento Red Pill. Ah, e o Matrix 3 também… que é muito, mas muito ruim.
Onde assistir: Max, Prime Video

A.I. – 2001

Dirigido por Steven Spielberg a partir de um projeto idealizado por Stanley Kubrick, é uma obra que mistura a sensibilidade emocional de Spielberg com a visão filosófica fria e fatalista de Kubrick. O filme explora temas complexos como a consciência artificial, o desejo humano por imortalidade e a busca por amor e aceitação, tornando-se uma meditação melancólica sobre o futuro da humanidade e suas criações. Visualmente deslumbrante e com um roteiro ambicioso, A.I. gerou debates sobre inteligência artificial muito antes de sua popularização aqui no mundo real. Embora tenha dividido opiniões na época, seu impacto na cultura pop é inegável, antecipando discussões sobre o papel da tecnologia na definição do que significa ser humano.
Onde assistir: Prime Video

Eu, Robô – 2004

Alex Proyas, responsável pelo controverso filme O Corvo, de 1994, dirige com precisão Eu, Robô. Um thriller de ação e ficção científica livremente inspirado no livro homônimo de Isaac Asimov. Embora tome grandes liberdades em relação à obra original, o filme mantém como base as Três Leis da Robótica e os dilemas éticos sobre a relação entre humanos e máquinas, que são a espinha dorsal da obra literária. Com efeitos visuais impressionantes para a época e um enredo acessível, pra não dizer simplista até demais, ajudou a popularizar conceitos de inteligência artificial e automação na cultura pop. Já o livro de Asimov, uma coletânea de contos interligados, é uma das obras mais influentes da ficção científica, trazendo reflexões sofisticadas sobre lógica robótica, moralidade e o impacto da tecnologia na sociedade. Enquanto o filme enfatiza ação e mistério, o legado literário de Asimov continua sendo referência fundamental para discussões sobre IA e ética tecnológica.
Onde assistir: Disney+, Prime Video

Wall-E – 2008

Wall-E é um exemplo brilhante de como a animação pode transcender o público infantil e atingir em cheio e surpreender adultos desavisados. Com pouquíssimos diálogos na primeira metade, o filme se apoia na força visual e emocional para contar uma história envolvente sobre solidão, amor e o impacto da humanidade no meio ambiente. Seu protagonista carismático e melancólico, um robô solitário em um planeta devastado pelo consumismo, causa no espectador uma desconfortável identificação, tornando-se uma poderosa crítica à sociedade moderna. Além de sua animação impecável e texto mega sensível, Wall-E se consolidou como um dos filmes mais relevantes da Pixar, levantando questões sobre sustentabilidade e o futuro da vida na Terra sem ser panfletário, e mostrando que animações podem ir muito mais longe do que meros contos infantis.
Onde assistir: Disney+

Her – 2013

Spike Jonze, ainda que com poucos filmes em sua vasta filmografia, mais calcada em vídeos musicais, pode facilmente ser considerado um dos cineastas mais brilhantes dos últimos 25 anos. Em Her, Jonze apresenta um texto sensível e envolvente, baseado basicamente em diálogos entre um ser humano e uma inteligência artificial. O longa aborda temas como solidão, conexões emocionais e a relação crescente entre humanos e inteligências artificiais. A atuação de Joaquin Phoenix é brilhante, transmitindo com nuances sutis a vulnerabilidade e complexidade de Theodore, um homem que se apaixona por um sistema operacional de voz sedutora, voz esta de ninguém menos que Scarlett Johansson. O roteiro, vencedor do Oscar, equilibra melancolia e ternura, tornando a história profundamente humana e universal. Além de sua estética delicada e trilha sonora envolvente, Her antecipou discussões sobre amor digital e a forma como a tecnologia redefine nossas relações e emoções.
Onde assistir: Prime Video, Apple TV

Ex Machina – 2014

Antes de pensarmos em qualquer relação com tecnologia e IA, é necessário dizer que Ex Machina é um thriller psicológico fenomenal. E, sim, que aborda inteligência artificial de forma instigante e perturbadora. Com um roteiro afiado e minimalista, o filme questiona a consciência, o livre-arbítrio e a ética da criação tecnológica por meio da relação entre um jovem programador, um bilionário excêntrico (não é o Bruce Wayne) e a enigmática androide Ava. A estética fria e futurista, aliada a atuações intensas e um ritmo claustrofóbico, cria uma atmosfera de tensão crescente. Ex Machina se tornou um dos filmes mais influentes sobre IA na cultura pop, jogando gasolina na fogueira da discussão sobre a autonomia das máquinas e o perigo da manipulação emocional na era digital.
Onde assistir: Apple TV, Prime Video

M3GAN – 2022

De cara, a gente não pensa em M3GAN como um filme muito relevante. É simplesmente como se tivessem atualizado o software do Chucky, o brinquedo assassino. Mas uma das virtudes do filme é justamente conseguir se equilibrar entre esses clichês do terror com pitadas de humor negro, mas sem perder um tom crítico, que vai se mostrando mais claro à medida que o filme avança. Em resumo, a premissa do filme se apoia na criação de uma boneca que evolui para além da programação inicial, desafiando os limites da obediência e da consciência artificial, já levantando a bola para questionamentos reais sobre a imprevisibilidade da IA e os perigos da falta de regulamentação atual. Há ainda a critica aos pais que optam por delegar aspectos emocionais e educativos a dispositivos tecnológicos, levando à perda de conexão humana genuína de seus filhos. No fim, M3GAN se estabelece como um filme de terror inteligente, reafirmando a relevância do gênero como um espelho para os medos e dilemas da sociedade contemporânea.
Onde assistir: Prime Video, Apple TV

Este texto não estaria completo se a gente não citasse a série Super Vicki, mesmo sabendo que o fato de se lembrar dessa série entrega muito a idade. Então sigamos em frente. A inteligência artificial está aí e veio pra ficar. Vamos deixar governos e big techs se degladiando e simplesmente aproveitar para usufruir das facilidades que as IAs podem nos proporcionar e aprender a lidar com elas com sabedoria. Isso posto, ressaltamos que cada camiseta da Strip Me é criada com inteligência 100% orgânica e humana. São camisetas de cinema, música, cultura pop, arte, bebidas e muito mais. No nosso site, além de conferir todo nosso catálogo, você ainda fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Playlist caprichada com o que há de melhor nas trilhas sonoras dos filmes aqui citados. IA no Cinema top 10 tracks.

Cultura pop sem fronteiras: Os 10 artistas latinos mais influentes nos Estados Unidos.

Cultura pop sem fronteiras: Os 10 artistas latinos mais influentes nos Estados Unidos.

A cultura pop norte americana indiscutivelmente influencia boa parte do mundo. Mas ela está longe de ser unicamente estadunidense. A Strip Me elencou 10 artistas latinos que deixaram sua marca e um colorido a mais na cultura pop dos EUA.

José Carlos de Brito e Cunha, mais conhecido simplesmente como J. Carlos, foi um dos maiores desenhista do Brasil no início do século XX. Chargista implacável, fez caricaturas históricas de boa parte dos presidentes da República Velha. Em 1941 Walt Disney fez uma viagem pela América do Sul, e em sua passagem pelo Brasil se encantou com as paisagens do Rio de Janeiro, com o samba e com os desenhos magníficos de J. Carlos. Disney fez questão de conhecer J. Carlos, e logo os dois se tornaram amigos. Antes de voltar para os Estados Unidos, Disney convidou J. Carlos a se mudar para Los Angeles e trabalhar nos estúdios Disney. O brasileiro recusou o convite, e presenteou o amigo estadunidense com um desenho de um papagaio abraçado ao Pato Donald. Em agosto de 1942 era lançada mundialmente a animação Saludos, Amigos!, uma produção dos estúdios Disney apresentando um novo personagem, que apresentava as belezas do Rio de Janeiro a um atônito Pato Donald ao som de Aquarela do Brasil. Era Zé Carioca, um papagaio que, reza a lenda, é igual ao desenho feito por J. Carlos. É o que diz a lenda, porque tal desenho do cartunista brasileiro nunca mais foi visto, e Walt Disney nunca sequer o mencionou como “inspiração” para criar o Zé Carioca, que se tornaria um dos personagens mais populares da Disney no final da primeira metade do século XX.

Histórias como essa são mais comuns do que se imagina. A cultura pop que consumimos vem essencialmente dos Estados Unidos. Mas ela é encharcada de influências, referências e, muitas vezes, feita por artistas estrangeiros, especialmente da América Latina. Para ficarmos na seara da animação, basta dizer que um dos filmes mais vistos em 2011 foi a animação Rio, criação do brasileiro Carlos Saldanha, arrecadou de bilheteria quase 500 milhões de dólares no mundo todo, sendo que só nos Estados Unidos, a arrecadação foi de 143.6 milhões de dólares. Ou seja, a cultura pop não só é feita a partir de elementos de diferentes nacionalidades, como o próprio público norte americano consome esse conteúdo com fervor. Para celebrar esse mundo sem fronteiras e que abraça culturas de diferentes nacionalidade, a Strip Me apresenta os 10 artistas latinos que exerceram (e ainda exercem) grande influência na cultura pop dos Estados Unidos.

Ritchie Valens

A passagem de Ritchie Valens por este mundo foi breve. Mais breve ainda foi sua carreira musical. Entretanto, seu nome é lembrado até hoje e sua obra ajudou a moldar a música pop e o rock n’ roll como os conhecemos. Ele nasceu na California. Seus pais eram mexicanos, o que fez com que ele assimilasse muito a cultura do México, mas também consumia o que era feito nos Estados Unidos. O cinema e o bebop, e posteriormente o rock, fizeram com que ele se dedicasse ainda muito jovem a aprender a tocar guitarra. Aos 16 anos de idade, formou sua primeira banda, cuja formação era o puro suco da América: a banda chamada Satellites era formada por dois negros, um americano de ascendência mexicana e um de origem japonesa. Meses depois, influenciado por um grande empresário que investiu nele, Ritchie Valens se tornou artista solo e decolou com o sucesso Come On Let’s Go. Em 1958 emplacou a balada Donna. Consolidado como hitmaker, insistiu em gravar uma versão de uma música tradicional mexicana, cantando em espanhol mesmo. La Bamba foi seu maior sucesso, mudou um pouco a cara do rock, até então meio engessado no mesmo formato. Ritchie Valens estava a bordo do avião, que também levava Buddy Holly The Big Bopper, e se acidentou no estado de Iowa, no dia 3 de fevereiro de 1959. Evento que ficou conhecido como “o dia em que a música morreu”.

Cheech Marin

Outro californiano filho de mexicanos, Cheech Marin, ao lado de Tommy Chong, literalmente abriu um novo caminho na cultura pop, dando protagonismo a dois maconheiros convictos, sendo um deles um imigrante mexicano (o personagem de Cheech Marin). A dupla Cheech & Chong foi um sucesso arrebatador, dando início a um novo gênero de comédia, com uma pegada mais alternativa e rock n’ roll que influenciaria artistas da música, como Willie Nelson, da comédia, como George Carlin e do cinema ao inspirar, por exemplo, os irmãos Coen a desenvolver o personagem Jeffrey “The Dude” Lebowski. A duple Cheech & Chong protagonizou mais de 10 filmes, e Cheech Marin se tornou um dos atores mais requisitados de Hollywood, atuando em filmes e em séries de TV aos montes. Claro que na dublagem brasileira, mas a célebre frase que abre a música Queimando Tudo, clássico da banda Planet Hemp, é ninguém menos que Cheech Marin, displicente dizendo “Ah, desde que eu nasci que eu fumo!”

Tom Jobim

O nosso maestro maior não poderia estar de fora desta lista. Afinal, a bossa nova foi reverenciada no mundo todo, porém, nos Estados Unidos a coisa foi além. Literalmente a bossa nova foi incorporada a um dos gêneros mais originais dos Estados Unidos, o jazz. Tanto é que o saxofonista Stan Getz gravou mais de um disco dedicados somente ao gênero brasileiro, até mesmo Quincy Jones foi influenciado pelo nosso som, dedicando também um disco inteiro a bossa nova, que inclui a clássica Soul Bossa Nova. Claro, a bossa nova foi um movimento articulado por vários músicos, em especial João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e etc. Mas foi Tom Jobim quem chegou mais longe fora do Brasil, gravando um disco com Frank Sinatra e levando Garota de Ipanema a ser uma das músicas mais regravadas do mundo. Constatar ainda hoje essa influência imensa de Tom Jobim é fácil. Basta notar que em muitos, mas muitos mesmo, filmes de Hollywood, virou e mexeu tem uma bossinha rolando na trilha sonora.

Walter Salles

Mais um brasileiro nessa lista. No cinema, em especial no cinema cult, Walter Salles é visto como um grande cineasta. Aqui no Brasil encabeçou o movimento Cinema de Retomada, que rolou ali em meados dos anos 90 e fez o cinema brasileiro voltar a ser profissional e relevante. A indicação de Central do Brasil ao Oscar de melhor filme estrangeiro abriu as portas do cinema norte americano para Salles. De cara ele emplacou o excelente Diário de Motocicleta, até conseguir chegar onde muitos cineastas, incluindo nomes como Francis Ford Coppola, sonharam, mas não conseguiram realizar: adaptar para o cinema o emblemático livro On The Road, a bíblia beat de Jack Kerouac. O estilo de filmagem de Walter Salles, que consegue um equilíbrio encantador entre o o cinema underground e o pop, chama cada vez mais a atenção e certamente já influencia diretores mais novos, como os talentosos Ari Aster e Sam Levinson. Sobre Ainda Estou Aqui, falaremos depois que ganharmos o Oscar.

Carlos Santana

Santana ganhou um certo ar de bruxo da guitarra. Certamente isso se deve ao elevado grau de espiritualidade e mística que seu som emana. E esse som só foi possível por Santana se ligar que não dá pra ter fronteiras na música. Ainda pouco conhecido e com apenas um disco lançado naquele mesmo ano, Santana foi um dos maiores destaques do festival de Woodstock, em 1969. A percussão hipnótica e os solos psicodélicos de Soul Sacrifice arrebataram a multidão durante uma das tardes do evento. Carlos Santana nasceu em 1947, no México. Ele começou sua jornada musical sob forte influência do pai, um violonista mariachi. Porém, ao se mudar para os Estados Unidos na adolescência, ele mergulhou no blues e no rock, absorvendo influências de B.B. King, John Lee Hooker e Gábor Szabó. Nos anos 70, álbuns como Abraxas e Santana III consolidaram seu estilo e trouxeram hits como Black Magic Woman e Oye Como Va, uma releitura de Tito Puente, que mostraram como o rock pode abraçar o ritmo latino sem perder a potência. Enquanto o rock progressivo e o hard rock dominavam as paradas, Santana provava que havia espaço para um som mais espiritual, dançante e multicultural.

Alejandro G. Iñárritu

Nascido na Cidade do México, em 1963, Iñárritu começou sua carreira no rádio e na publicidade antes de enveredar pelo mundo do cinema. Sua estreia como diretor veio com Amores Brutos, um drama cru e visceral que entrelaça diferentes histórias. O filme foi um sucesso estrondoso, conquistando prêmios internacionais e colocando o nome de Iñárritu no radar de Hollywood. Assim, em seguida, com 21 Gramas e Babel, completou sua chamada “Trilogia da Dor” e deu uma nova cara para o cinema. Iñárritu não apenas levou uma estética inovadora para Hollywood, mas também desafiou a indústria a pensar de maneira diferente. Seus filmes lidam com temas universais como identidade, imigração, alienação e sobrevivência, tornando-se essenciais para o cinema contemporâneo. Além disso, ele foi um dos expoentes da chamada “Onda Mexicana” em Hollywood, ao lado de Alfonso Cuarón e Guillermo del Toro, provando que o cinema norte americano está longe de ser uma arte exclusivamente anglo-saxã.

Jennifer Lopez

J.Lo é filha de porto-riquenhos, cresceu no Bronx, New York, ouvindo salsa, pop e R&B, influências que mais tarde definiram seu estilo musical. Essa receita se mostrou certeira. Seu disco de estreia, On the 6, de 1999, foi um sucesso imenso, ajudando, inclusive, a catapultar a carreira da cantora também como atriz em Hollywood. Jenniffer Lopez tem uma carreira musical e como atriz repleta de grandes sucessos, mas sua importância para a cultua pop vai muito além disso. J.Lo quebrou barreiras para os latinos na indústria do entretenimento. Antes dela, era raro ver uma artista de origem latina dominar as paradas pop e o cinema ao mesmo tempo. Sua ascensão abriu portas para estrelas como Shakira, Bad Bunny e Rosalía. Ela também redefiniu padrões de beleza e representatividade. Seu corpo curvilíneo desafiou os padrões eurocêntricos de Hollywood e ajudou a mudar a forma como a mídia via a diversidade de corpos femininos. Enfim, uma diva pop pra ninguém botar defeito!

Sofía Vergara

Sofía Vergara é colombiana e começou sua carreira como apresentadora de TV e modelo. Após chamar a atenção de alguns produtores norte americanos, ela abraçou sua grande chance em 2009, quando foi escalada para viver Gloria Pritchett em Modern Family, uma das sitcoms mais bem-sucedidas da história da TV americana. Com seu timing cômico impecável e sua representação autêntica de uma mulher latina forte e engraçada, Sofía rapidamente se tornou uma das personagens mais queridas da série. Sofía Vergara desafiou estereótipos e, ao mesmo tempo, trouxe visibilidade para as mulheres latinas na TV americana. Antes dela, os papéis destinados a atrizes latinas muitas vezes se resumiam a personagens secundárias e estereotipadas. Seu sotaque carregado, que poderia ter sido um obstáculo, virou uma marca registrada e um símbolo de orgulho latino. Em vez de tentar esconder suas origens, Vergara usou sua autenticidade como uma vantagem. Fora das telas, Sofía construiu um império empresarial, com linhas de roupas, perfumes e produtos de beleza, tornando-se uma das mulheres latinas mais influentes dos negócios nos Estados Unidos.

Shakira

Shakira Isabel Mebarak Ripoll nasceu na Colômbia em 1977, descendente de famílias libanesa e colombiana. É uma das poucas cantoras de música pop que compõe seu próprio material. E ela começou a compor desde cedo, já impregnada de influências culturais multiétnicas de sua família, misturando isso ao rock, ao pop e R&B. Nos anos 90, ela conquistou o mercado latino com álbuns como Pies Descalzos e Dónde Están los Ladrones?, que trouxeram hits como Estoy Aquí e Ojos Así. Sua autenticidade e versatilidade já eram evidentes, mas foi no início dos anos 2000 que ela deu um salto rumo ao estrelato global. Shakira fez uma transição inteligente para o mercado norte-americano ao lançar Laundry Service, seu primeiro álbum em inglês, em 2001. Daí em diante, ela não parou de crescer. Sua apresentação no Super Bowl 2020, ao lado de Jennifer Lopez, foi um marco na representatividade latina, reafirmando a influência da cultura hispânica nos Estados Unidos. No fim, Shakira não apenas levou a música latina para o topo das paradas norte americanas, ela ajudou a redefinir o que significa ser uma estrela pop global.

Guillermo del Toro

Guillermo del Toro cresceu no México dos anos 70 fascinado por histórias de terror, literatura gótica e monstros clássicos. Essa paixão foi nutrida desde cedo por cineastas como Alfred Hitchcock e o herói mexicano El Santo, além da estética sombria das histórias de H.P. Lovecraft. Ele começou jovem no cinema como maquiador de efeitos especiais, o que lhe deu uma visão detalhada sobre o design de diferentes criaturas, o que lhe seria muito útil no futuro. Mesmo sendo um cineasta de nicho, del Toro conseguiu algo raro: ser respeitado tanto pela crítica quanto pelo público. Seu talento para equilibrar terror, emoção e beleza visual fica evidente em Círculo de Fogo, por exemplo, um blockbuster que homenageia os filmes de monstros japoneses. No entanto, sua consagração veio com A Forma da Água, uma história de amor entre uma mulher muda e uma criatura aquática. O filme rendeu a del Toro o Oscar de Melhor Diretor e Melhor Filme, tornando-o um dos poucos latinos a conquistar essa honraria. Guillermo del Toro não apenas trouxe novas perspectivas para Hollywood, mas também quebrou barreiras para cineastas latinos. Seu trabalho celebra os monstros como metáforas para a humanidade e transforma o horror em poesia.

Se tem uma coisa que a cultura pop dos Estados Unidos nunca conseguiu evitar foi a influência latina. Ainda bem! Apesar do discursinho vazio imperialista que pinta os Estados Unidos como uma ilha cultural autossuficiente, a verdade é que o país sempre dançou, cantou e vibrou ao som de diversos ritmos. Da música ao cinema, da televisão à literatura, a cultura norte americana seria infinitamente mais pobre sem esse tempero. Ainda bem também que a Strip Me respira e se inspira com essa latinidade, com a nossa brasilidade e com a convergência de culturas, de onde quer que elas venham! Nossas camisetas de cinema, música, cultura pop, arte e muito mais, reforçam, com muito estilo e originalidade, que não tem muro ou fronteira que a arte não consiga transpor.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com o que de melhor os artistas da música citados neste texto produziram. Sem Fronteiras Top 10 tracks.

10 atores/atrizes brasileiros que fazem sucesso na gringa.

10 atores/atrizes brasileiros que fazem sucesso na gringa.

Isso não é exatamente novidade, mas cada vez mais artistas brasileiros se destacam em séries e filmes internacionais. A Strip Me listou os 10 mais famosos.

Hollywood é o grande palco dos sonhos no universo cinematográfico. E, ao longo dos anos, diversos atores e atrizes brasileiros têm provado que o talento tropical pode brilhar intensamente sob os holofotes internacionais. Em performances marcantes e grandes papéis em blockbusters, nossos artistas têm deixado sua marca ao redor do mundo. Claro, para chegar lá é preciso enfrentar uma longa jornada de muito trabalho, estabelecer uma rede de contatos confiável, ultrapassar a barreira linguística, encarar alguns preconceitos e, acima de tudo, ter muito talento. Ainda bem que aqui a gente é brasileiro e não desiste nunca.

E muita gente encarou essa jornada toda e se deu bem. E quem abriu essa porteira com seus balangandãs e borogodó foi a inesquecível Carmen Miranda, que não consta nessa lista justamente por ser tão importante e já ter um texto todinho dedicado a ela aqui no blog. Para ler é só clicar aqui. Mas a lista de grandes atores e atrizes brasileiros que se deram bem nos Estados Unidos e também na Europa é consideravelmente longa. E é importante dizer que a gente importa talentos não só na atuação, mas tem muito brasileiro que manda bem demais trampando no cinema internacional como fotógrafos, editores, sonoplastas, maquiadores, figurinistas… enfim. Mas hoje a Strip Me destaca os 10 atores e atrizes mais conhecidos na gringa. Confere aí.

José Wilker

Sem dúvida, um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira. José Wilker foi um mestre no teatro, no cinema e na televisão. Ainda que não tenha tido uma carreira internacional muito prolífica, atuou em pelo menos dois filmes gringos que receberam notoriedade. O principal deles foi Medicine Man, onde Wilker atuou ao lado de ninguém menos que Sean Connery. O longa se passa na Amazônia e fala sobre um curandeiro que parece ter encontrado uma planta com propriedades altamente curativas. Além de contar ainda com Lorraine Bracco no elenco, o filme é dirigido pelo John McTiernan, o homem responsável por filmes como Duro de Matar, O Predador, O Último Grande Herói e Caçada ao Outubro Vermelho, e tem trilha sonora assinada por Jerry Goldsmith, compositor das trilhas de filmes como Poltergeist, os três filmes da franquia Rambo, Gremlins e Alien.

Sônia Braga

Depois de Carmen Miranda, certamente Sônia Braga foi a atriz que alcançou maior sucesso em Hollywood. Além de seu talento incontestável, sua beleza incomparável conquistou os norte americanos. Prova disso é sua extensa filmografia, onde dos 51 filmes em que atuou, mais de 20 são produções estadunidenses. E não estamos falando de filmes desconhecidos onde ela faz um papel coadjuvante qualquer. Ela já atuou ao lado de gente como Willian Hurt, Clint Eastwood, Robert Redford, Raul Julia, Charlie Sheen e muitos outros. Para fugir dos óbvios O Beijo da Mulher Aranha e Luar Sobre Parador, destacamos aqui o empolgante filme The Rookie, longa dirigido e protagonizado por Clint Eastwood. Foi lançado em 1990 e, apesar de não ter tido tanta repercussão na época, vale a pena conferir. Ah, sim, e vale mencionar também que ela participou de séries como Sex and the City e Luke Cage, mostrando que talento não tem prazo de validade.

Seu Jorge

Mais conhecido por sua excelente obra musical, Seu Jorge também surpreendeu como ator em produções brasileiras e internacionais. Ele interpretou Pelé dos Santos no cultuado A Vida Marinha com Steve Zissou, de Wes Anderson, onde encantou o público com versões em português de músicas de David Bowie. Sua naturalidade em cena e carisma deram todo um charme a mais para o longa. Tanto que Wes Anderson voltou a contar com a atuação de Seu Jorge no recente Asteroid City. Ainda assim, nada que ele tenha feito no cinema supera sua brilhante atuação no insuperável curta Tarantino‘s Mind ao lado de Selton Mello.

Maria Fernanda Cândido

Depois de ficar conhecida nacionalmente como a Paola, da novela Terra Nostra, e seu sotaque italiano caricato, a excelente atriz Maria Fernanda Cândido teve sua estreia no cinema internacional justamente num filme italiano. Il Traditore, dirigido por Marco Bellocchio, foi lançado em 2019 e narra a história real do mafioso Tommaso Buscetta. O filme foi muito elogiado naquele ano em Cannes e abriu as portas das produções estrangeiras para atriz. Dali em diante ela participou de mais uma produção italiana, Bastardi a Mano Armata (2021), uma francesa, Les Chambres des Merveilles (2023), e uma grande produção hollywoodiana do universo Harry Potter, o filme Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore. Ela participou também de uma ótima série chilena chamada El Presidente, que retrata o escândalo de corrupção da FIFA deflagrado em 2015.

Gabriel Leone

O jovem Gabriel Leone ganhou notoriedade por aqui recentemente por interpretar Ayrton Senna na série biográfica do piloto na Netflix. Mas ele já vinha chamando a atenção por suas atuações em novelas e na série brasileira Dom. Em 2023 já chegou chegando no mercado internacional com um papel relevante no ótimo filme Ferrari, de Michael Mann. Além disso, já está confirmado no elenco da nova temporada da série dos irmãos Russo, Citadel. Com apenas 32 anos de idade e muito talento, certamente ainda vem muita coisa boa por aí na carreira de Gabriel Leone.

Bruna Marquezine

Aqui no Brasil Bruna Marquezine é a personificação da palavra celebridade. Ficou muito famosa por atuar em novelas e séries brasileiras, ganhou status de sex symbol, protagonizou um relacionamento conturbado com um jogador de futebol… e para completar o pacote, vem ganhando destaque no cinema internacional. Sua primeira aparição em produção gringa foi no filme cult Breaking Through, de John Swetnam, lançado em 2015. Mas foi em 2023 que ela conseguiu um papel de destaque numa grande produção, o longa Besouro Azul, uma produção da DC Comics, que vem engrossar esse caldo de filmes de super heróis dos quadrinhos. Marquezine assinou contrato com a UTA (United Talents Agency), uma das maiores agências de atores e atrizes dos Estados Unidos. Portanto, é certo que novos papéis em Hollywood logo logo vão pintar para ela. Até porque, desde 2019 ela já pode ser considerada uma celebridade internacional, já que desfila como modelo nos principais eventos de moda do mundo, como a New York Fashion Week, Semana da Moda de Milão e Paris Fashion Week, desfilando por marcas como Dolce & Gabbana.

Wagner Moura

O baiano Wagner Moura conquistou o Brasil como o Capitão Nascimento em Tropa de Elite, mas foi sua atuação impecável como Pablo Escobar na série Narcos, da Netflix, que o lançou de vez no cenário internacional. Sem ser falante nativo do espanhol, Moura não apenas aprendeu o idioma, mas também deu vida a um dos personagens mais complexos da história da TV. A performance lhe rendeu indicações a prêmios importantes e consolidou sua carreira fora do Brasil. Isso sem falar nos impagáveis memes, em especial do Pablo Escobar contemplativo. Mas a carreira internacional de Wagner Moura começou antes de Narcos, e em grande estilo. Em 2013 integrou o elenco do longa-metragem de ficção científica estadunidense Elysium, contracenando com Matt Damon e Jodie Foster. Desde então, a carreira internacional do ator vem deslanchando, ele já participou de produções pequenas, mas muito elogiadas, como o longa de 2019 Wasp Network, de Olivier Assayas, até produções hollywoodianas como Agente Oculto, de 2022 e Guerra Civil, de 2024.

Morena Baccarin

Morena Baccarin é brasileira, mas passou boa parte de sua vida nos Estados Unidos. Isso certamente ajudou muito para que ela conseguisse consolidar uma carreira de atriz por lá. Ela começou se destacando em séries como Firefly e Homeland, nessa sendo indicada ao Emmy, inclusive. Mas foi na série Gotham que ela realmente mostrou a que veio. Nada mais justo, afinal, quem nasceu no Rio de Janeiro, como ela, tira de letra a violência da cidade do Batman. Já no cinema propriamente dito, ela ganhou notoriedade interpretando a namorada de Wade Wilson, no filme Deadpool, da Marvel. Reconhecimento merecido aliás, até porque não deve ter sido fácil aturar as piadas de quinta série do herói que ela namorou no filme.

Rodrigo Santoro

Rodrigo Santoro é outro nome indispensável nessa lista. Ele começou sua carreira internacional em filmes como Simplesmente Amor, de 2003, mas sua transformação como o Rei Xerxes em 300, de 2006, foi o turning point de sua carreira. Além de Hollywood, Santoro também conquistou espaço em produções latinas e europeias. Com mais de 30 filmes nas costas, sendo pelo menos uns 15 estrangeiros, Santoro já está com sua carreira internacional mega consolidada, o que nos permite aqui simplesmente relembrar seus pequenos deslizes, como a breve (e embaraçosa) participação na série Lost e o intragável filme As Panteras Detonando.

Alice Braga

Seguindo os passos de sua tia Sônia, Alice Braga despontou logo como uma excelente atriz. Fez seu nome atuando muito bem no excelente Cidade de Deus, de 2002. Como o filme teve projeção internacional, ela acabou chamando a atenção na gringa. Estreou lá fora em 2006, ao lado de Brendan Fraser, Mos Def e Caralina Sandino Mereno em Journey To The End Of The Night, que não é um baita filme, mas é um bom entretenimento. Em seguida já conseguiu um papel de destaque, co protagonizando o filme Eu Sou a Lenda, de 2007, com Will Smith. Alice Braga carrega uma filmografia de 34 filmes, sendo 22 estrangeiros. É de encher a tia Sônia de orgulho! E todos nós, brasileiros, também, é claro.

E o que faz com que tantos brasileiros estejam se dando bem na indústria cinematográfica internacional? A resposta é uma só, e está lá no começo deste texto. É o borogodó que só a gente tem, é claro! De Carmen Miranda a Alice Braga De José Wilker a Gabriel Leone, o brasileiro chega lá e entrega o serviço bem feitinho e com um temperinho a mais. Não há quem resista. Assim como não dá pra resistir a imensa variedade de produtos da Strip Me, que exalam brasilidade por todas as fibras! Camisetas de cinema, música, cultura pop e muito mais, além de bonés, bermudas, ecobags e outros acessórios. Cola no nosso site pra conferir e ficar por dentro de todos os lançamentos.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist delícia com artistas brasileiros que fazem sucesso na gringa. Brasil for export top 10 tracks.

10 coisas que você só encontra no verão brasileiro.

10 coisas que você só encontra no verão brasileiro.

Da piscina de plástico à praia, pro brasileiro não tem tempo ruim. E é no verão que isso se cristaliza. Originalidade, criatividade, bom humor e muita diversão fazem do verão brasileiro o melhor do mundo. E a gente pode provar. A Strip Me apresenta 10 coisas que só se vê no verão do Brasil.

Praias paradisíacas do Caribe, cruzeiros luxuosos no Mediterrâneo, festas louquíssimas em Ibiza, os outlets em Miami, beleza e choque de culturas na Indonésia… tudo isso é muito lindo, muito legal. Mas se você quer aproveitar o verão com versatilidade, alegria, bom humor e muito borogodó, não tem lugar melhor que o Brasil. Um lugar onde a cerveja gelada e o filtro solar disputam a mais alta posição de prioridade, onde cada cidadão ganha credencial de metereologista pra dizer se vai chover ou não antes de combinar o rolê (e se chover também, fod@-se, vamos beber do mesmo jeito), onde a dancinha do hit do verão é infalível. Nosso verão é mesmo mágico!

E tudo isso, claro, graças ao brasileiro, que sabe se virar muito bem com o que tem à mão. Se não tem praia, tem laje, se não tem sorvete, tem geladinho. Viaja pra praia pra fazer churrasco, faz um parque aquático no quintal de casa com ducha, piscina de plástico e mangueira. Olha, é muita coisa. A Strip Me selecionou 10 coisas que você só encontra no verão do brasileiro. Se prepara, que com certeza, você vai se reconhecer em pelo menos metade dessa lista.

Piscina de plástico.

Começamos com um clássico dos quintais brasileiros. A princípio, um produto destinado às crianças, mas pode facilmente se transformar num paraíso inflável que faz do fundo da sua casa um clube exclusivo, onde adultos se refestelam sentados confortavelmente, bebericando cerveja e saboreando um tira gosto qualquer, que está num prato que boia na piscina sobre a tampa de plástico de um cooler.

Bronzeado na laje.

Não é todo mundo que consegue ir pra praia no verão. Não só isso, a maioria dos brasileiros não só não pode ir para a praia, como está trabalhando. Mas é isso que vai impedir que o brasileiro ostente um bronzeado caprichado? Quer vai impedir a brasileira de ficar com aquela charmosa e característica marquinha de biquini? É claro que não! É para isso que existe a laje! O rooftop tupiniquim. Um lugar não só onde é possível se deitar confortavelmente para tomar sol, mas que também pode ser palco para altos churrascos e pagodes. E se na laje tem uma piscina de plástico, aí o bagulho fica louco, é rooftop área vip!

Gelinho, geladinho ou sacolé.

O nome vai variar de acordo com a região do Brasil. Consiste numa iguaria doce e refrescante que encanta crianças e adultos no verão. É simplesmente um saco plástico comprido onde é colocado suco de fruta ou leite com achocolatado e levado ao freezer para congelar. Uma vez congelado, está pronto para ser saboreado. Basta mordiscar uma das pontas e ir sorvendo aos poucos o líquido que vai derretendo. Tal qual a piscina de plástico, o gelinho foi concebido para saciar e refrescar serelepes crianças em férias escolares. Mas pode facilmente ser adaptado para o mundo dos adultos. Imagine o suco de limão adoçado, adicionado a uma dose de cachaça, congelado no saquinho. É praticamente um sorvete de caipirinha.

Fila do pão em padaria de cidade litorânea.

Os abençoados que conseguem viajar para praia nas férias de verão, vivenciam algumas dessas nossas peculiaridades de verão. Uma delas é a indefectível e plural fila do pão. Em especial nas pequenas cidades litorâneas, que tem sua população triplicada nessas temporadas, as poucas padarias existentes ficam lotadas pela manhã, com pessoas em busca de um pãozinho fresco para o café da manhã. Formam-se filas. E é onde a mágica acontece. A grande maioria ali está de férias, de bem com a vida, então, essas filas tornam-se um local de bate papo, onde fala-se de amenidades, se o dia vai dar praia ou não e etc. Ainda que a fila esteja grande, muitas vezes o papo é tão bom, que quando você vê, já chegou sua vez.

Ducha no quintal.

Mais um clássico do verão brasileiro. Ter no quintal uma bela ducha. A lógica é bem simples. Tá ali no quintal uma galera, amigos e/ou família. Churrascão rolando a mil, animação, Gino e Geno estourando na caixa de som e o calor de rachar mamona que não dá trégua. A solução para aplacar o calor é simples. Vai lá, toma aquela ducha caprichada e volta para o bate papo, molhado mesmo. Ducha no fundo de casa no sábado de tarde é simplesmente um clássico BR.

Água de coco.

Vá lá, o consumo de água de coco não é exclusividade nossa. Mas o Brasil está entre os 5 maiores produtores e exportadores tanto do coco verde, quanto da água de coco envasada. E não tem brasilidade maior do que parar aquela caminhada debaixo de um sol escaldante e comprar uma água de coco geladinha, ficar ali naquela expectativa enquanto o coco é aberto. Seja na praia ou no parque no meio da cidade, a água de coco é um dos mais deliciosos combustíveis do brasileiro no verão.

Esportes e competições de areia.

Voltando a falar da praia, este ambiente democrático e plural onde a gente vai pra curtir o calorão em toda a sua plenitude. Afinal, tá tudo bem ficar debaixo do sol suando em bicas, já que tem aquele mar maravilhoso te esperando com ondas convidativas. Entre tantas diversões possíveis na praia, muita gente aproveita para fazer jogos e competições. Tem de tudo. Desde uma pelada improvisada com gols feitos de chinelos, até uma corrida de uma ponta a outra da praia beirando o mar. Tem também o popularíssimo frescobol, uma espécie de tênis sem rede e sem muita regra além de não poder deixar a bolinha cair no chão. Tem também o futvolei, também conhecido por altinha, tem quem curta jogar peteca, empinar pipa… enfim, são muitas opções. Ah, sim, tem também a competição de volume de caixas de som portáteis, onde quem atingir o maior volume ganha o título de maior chato sem noção da praia.

Camarão & Caipirinha.

Ainda na seara do pé na areia, não podemos deixar de mencionar a dupla dinâmica das praias e do verão brasileiro. Sentar na mesa de um quiosque, uma sombra fresca, aquela brisa deliciosa, o mar azul deslumbrante a frente… eis que se apresenta na sua mesa uma generosa porção de camarões fritos ou simplesmente cozidos, bem temperadinhos, e um copo com aquela caipirinha caprichada, cheia de gelo, bem refrescante. Olha, se uma cena como essa não representa um verão perfeito, eu não sei o que mais poderia ser.

Amizade sincera com quem tem piscina.

No verão cresce muito o interesse das pessoas por conhecer gente nova, fazer novas amizades. Em especial nas redes sociais, isso fica muito evidente. Mas, claro, sempre existem alguns pré-requisitos. O mais comum é que o novo amigo ou amiga tenha piscina em casa. Pesquisas sem qualquer fundamento científico indicam que pessoas que possuem piscina são mais acolhedoras, extrovertidas, aglutinadoras e animadas. Portanto, um brinde às novas amizades. E se for rolar uma pool party, é só chamar!

Churrasco na laje.

Já exaltamos aqui nessa lista o rooftop mais amado do brasileiro, a laje. Mas vale a pena detalhar uma das atividades mais importantes da laje, que pode ocorrer o ano inteiro, mas no verão é especial: o churrasco. É um lugar excelente para fazer churrasco devido a sua altura elevada. Sempre tem um ventinho pra refrescar, além de proporcionar um visual panorâmico da cidade e, quando o todo mundo já comeu bastante e está naquele bate papo descontraído tomando uma cervejinha gelada, o pôr do sol vem coroar este momento tão sublime. Isso sem falar na animação. Churrascos na laje são sempre concorridíssimos e muito divertidos, um encontro de coolers recheados de cerveja e gelo, caipirinhas e outros drinks que rodam de mão em mão pela festa e um revezamento de gente pra cuidar da churrasqueira e não deixar o pão de alho queimar. Realmente um evento ímpar!

No fim, o verão brasileiro é uma aula prática de como transformar calor em felicidade. É a estação que convida todo mundo a sair de casa, socializar e viver momentos que ficam na memória. Enfim, não há dúvidas: o nosso verão é o mais original e divertido do mundo. E todo esse calor e brasilidade inspiram a Strip Me a criar camisetas, bonés, óculos de sol, bermudas e ecobags pra garantir que você esteja pronto e no estilo para qualquer rolê, do churrasco na laje ao luau na praia. Dá uma olhada no nosso site pra conferir. Lá você fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Mergulhe na nossa playlist com músicas de verão. Verão BR top 10 tracks.

Os 10 maiores êxitos (até agora) da carreira premiada de Fernanda Torres.

Os 10 maiores êxitos (até agora) da carreira premiada de Fernanda Torres.

A atriz Fernanda Torres fez história ao ser premiada com o Globo de Ouro pela sua atuação no filme Ainda Estou Aqui. Mas além desse feito, a história da atriz tem muitos outros momentos marcantes. A Strip Me compilou os 10 mais importantes para você conhecer.

Começamos 2025 com o pé direto! Aliás, com os dois pés, escancarando a porta do cinema mainstream mundial (leia-se Hollywood)! Fernanda Torres desbancou Nicole Kidman, Kate Winslet e Angelina Jolie, trazendo pra casa o caneco do Golden Globe Awards. É claro que uma conquista dessa não acontece da noite pro dia, é toda uma construção e evolução de uma carreira sólida e plural. A história de Fernanda Torres passa por quase todas as manifestações artísticas com muito sucesso.

Para celebrar a premiação da Fernanda Torres no Golden Globe de 2025, a Strip Me selecionou os 10 maiores êxitos da história da atriz até agora. Confira.

Genética.

Obviamente não existe nenhuma comprovação científica que o talento para determinada expressão artística seja hereditário. Tá aí o Julian Lennon que não nos deixa mentir. Mas certamente rola uma influência, não só dos pais, mas também do ambiente em que uma criança vive, para despertar certas aptidões. E, muitas vezes, isso pode até atrapalhar, já que se o pai e/ou a mãe são muito famosos, o filho que seguir os passos dos pais pode acabar sempre sendo alvo de comparações e tendo dificuldade para sair da sombra deles. O primeiro êxito da carreira da Fernanda Torres foi ser filha de dois gigantes da dramaturgia brasileira, Fernanda Montenegro e Fernando Torres, conseguir absorver tudo que eles poderiam ensinar e ter autenticidade suficiente para se esquivar de possíveis comparações.

Teatro.

Como a maioria dos atores e atrizes, os primeiros passos de Fernanda Torres na dramaturgia aconteceu no teatro. E mesmo tendo ela explorado muitas outras mídias ao longo de sua história, ela nunca abandonou os palcos. Aos treze anos de idade, Fernanda Torres ingressou na Escola de Teatro Tablado, no Rio de Janeiro, celeiro de boa parte dos grandes atores do país. Alguns meses depois ela já estreou atuando na peça Um Tango Argentino, da dramaturga Maria Clara Machado. De lá pra cá, não parou mais. Nos palcos de teatro, fez de tudo, do drama à comédia, sempre elogiada. Mas, sem dúvida, seu maior sucesso no teatro foi o monólogo A Casa dos Budas Ditosos, texto inspirado no romance de João Ubaldo Ribeiro. A peça estreou em 2003, rendeu vários prêmios à atriz, foi visto por mais de dois milhões de pessoas e segue sendo sucesso, tanto que, vira e mexe, volta a estar em cartaz até hoje.

Novela.

A migração do teatro para a TV era inevitável, dado o talento e carisma de Fernanda Torres. Ela tinha apenas três anos de carreira no teatro quando fez sua primeira novela. E começou bem, numa novela do já renomado Manoel Carlos. A novela era Baila Comigo, e foi ao ar entre 1981 e 1983. Na sequência, já emendou participações em novelas de grandes nomes como Gilberto Braga e Janete Clair. No total, foram 5 novelas onde Fernanda Torres atuou, todas com grande sucesso. Parece pouco, é verdade, mas certamente sua presença na televisão brasileira não se limitou às novelas.

Música erudita.

Entre 1965 e 1985, a Rede Globo exibiu nas manhãs de domingo um ousado programa chamado Concertos para a Juventude. O intuito do programa era estreitar os laços, não só dos jovens, mas de toda a população, com a música erudita. Tudo acontecia ao vivo, com plateia, orquestras interpretando peças de Mozart, Stravinsky, Weber, Tchaikovsky e tantos outros. Entre uma e outra apresentação os apresentadores faziam comentários sobre as obras, seus autores e etc, tornando tudo muito didático. E fazia muito sucesso. Até o início dos anos 80 o programa era apresentado pela atriz Bibi Vogel. Em 1982 ela foi substituída pela Fernanda Torres. Com Fernanda, o programa seguiu até 1985. O último programa foi uma belíssima homenagem a Heitor Villa-Lobos. Concertos para a Juventude chegou a ser reconhecido pela Unesco como modelo de programa de TV, e também virou bordão do Faustão, quando o apresentador chamava números musicais ao vivo em seu programa dominical.

Cinema.

Sem dúvida é no cinema que Fernanda Torres consegue expressar toda a sua potência artística. São mais de 20 longas feitos pela atriz, a maioria deles com atuações surpreendentes, e alguns beirando a perfeição. Ela estreou no cinema em 1983 protagonizando o filme Inocência, dirigido por Walter Lima Jr, que contava com a trilha sonora composta por Wagner Tiso, diga-se. Entre suas atuações mais marcantes estão o combativo O Que É Isso, Companheiro, de Bruno Barreto, Com Licença, Eu Vou à Luta, de Lui Ferreira, O Judeu, de Jom Tob Azulay, Terra Estrangeira, de Walter Salles, Eu Sei que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor e, é claro, acima de todos, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles.

A primeira premiação a gente nunca esquece.

Não pense você que o Globo de Ouro foi o primeiro prêmio internacional de peso que Fernanda Torres ganhou. Lá em 1987, pela sua atuação no delicado e muito bem feito filme Eu Sei que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor, Fernanda Torres ganhou dois prêmios muito importantes. O primeiro foi o de melhor atriz no celebrado Festival de Cinema de Cannes. Em seguida, levou, na mesma categoria, o prêmio no Festival de Cinema de Cuba, que, na época, era um dos mais importantes festivais de cinema das Américas. Já aqui no Brasil, são dezenas de premiações, do Festival de Cinema de Gramado ao Troféu APCA, do Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro ao Troféu Imprensa.

A parceria com Walter Salles.

Fernanda Torres é para Walter Salles o que Uma Thurman é para Quentin Tarantino. Assim como Thurman para Tarantino, Fernanda Torres não está em todos os filmes de Walter Salles, mas está nos mais importantes do cineasta, e sempre entregando atuações impressionantes, fortalecendo assim uma parceria duradoura e de muito sucesso. São apenas 3 longas que Fernanda Torres protagoniza, na extensa filmografia de Walter Salles. Mas são três obras marcantes. Terra Estrangeira, lançado em 1995, O Primeiro Dia, de 1998, e o recente e aclamado Ainda Estou Aqui, lançado ano passado.

Comédia na TV.

Como já dissemos, Fernanda Torres fez poucas novelas, mas está presente na TV desde os anos 80 em diversos programas, desde humorísticos até minisséries, além de apresentar programas e etc. E o que tornou Fernanda Torres realmente famosa e uma das atrizes mais queridas em todo o país foi sua leveza e naturalidade para fazer comédia. O primeiro programa em que ela se destacou neste segmento foi na excelente série Comédia da Vida Privada, exibida entre 1995 e 1997 na Globo, com textos maravilhosos de Luis Fernando Veríssimo e direção que variava entre nomes como Fernando Meirelles, Guel Arraes e Mauro Mendonça Filho. Tapas e Beijos foi outra série onde Fernanda Torres brilhou e fez muita gente gargalhar, dividindo cena com a também maravilhosa Andréa Beltrão. Mas o que fez Fernanda Torres realmente estourar de popularidade foi a série Os Normais, que ela protagonizou com Luis Fernando Guimarães. E era realmente uma série brilhante, divertidíssima, com texto afiadíssimo da Fernanda Young. Os Normais até hoje é lembrado por muita gente, influenciou toda uma geração de comediantes brasileiros e rendeu dois longas metragens.

Literatura.

Pois é. Além de atuar em cinema, teatro e TV, Fernanda Torres ainda encontra tempo para escrever. Ela é autora de três livros, todos eles muito elogiados pela crítica. Seu primeiro livro lançado foi Fim, romance editado pela Companhia das Letras em 2013. Livro este que acabou sendo adaptado para a TV em 2023, virando uma série. Em 2014 ela suaviza um pouco lançando uma deliciosa coletânea de crônicas chamada Sete Anos. Em 2017 sai seu segundo romance, o impactante A Glória e Seu Cortejo de Horrores. Assim como o primeiro, esses dois livros também saíram pela editora Companhia das Letras e são todos altamente recomendados!

Ainda Estou Aqui.

Fernanda Torres não trabalhava diretamente com Walter Salles desde o fim dos anos 90. O retorno da parceria aconteceu de uma maneira tão intensa, que só poderia mesmo terminar de maneira magistral, com a premiação da Fernanda Torres no Globo de Ouro, a primeira atriz brasileira a receber o prêmio. Ainda que o filme não tenha ganho o prêmio de Melhor Filme de Língua Não Inglesa, a premiação de Fernanda Torres mostra a força do cinema brasileiro, ainda mais se pensarmos que ela concorria com atrizes espetaculares e premiadas como Nicole Kidman, Angelina Jolie e Kate Winslet. E ainda não acabou, afinal, temos pela frente o Oscar, e, vai que…

Que orgulho podermos fazer o primeiro post do ano no blog da Strip Me comemorando a premiação da inigualável Fernanda Torres no Globo de Ouro. O cinema é certamente uma das fontes essenciais de inspiração e referência para a Strip Me produzir camisetas tão incríveis e originais. E a brasilidade, outro elemento primordial para nós, também se faz presente. Ver uma atriz brasileira vencendo um prêmio tão importante só nos instiga a querer fazer mais. E vamos aguardar porque ainda tem o Oscar. É claro, a gente tem que ir com calma, não dá pra ser tão otimista, mas… VAMO PRA CIMA, PORR@! AQUI É BRASIL NO OSCAR!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist saborosa onde a música brasileira e o cinema se encontram. Música & Cinema BR Top 10 tracks.

Coleção Camisetas de Bebidas Strip Me. Cada tipo de pessoa combina com uma bebida… e com uma camiseta.

Coleção Camisetas de Bebidas Strip Me.  Cada tipo de pessoa combina com uma bebida… e com uma camiseta.

Dezembro é um mês muito festivo. combina férias e festas de fim de ano onde se reúnem família e amigos distantes. A coleção de camisetas de bebidas da Strip Me vem mostrar que todo mundo tem uma bebida que é a sua cara, e, consequentemente, também tem pelo menos uma camiseta.

Como diz aquele célebre samba-enredo, “desde os tempos mais primórdios”, quando homo sapiens começaram a se reunir em volta de uma fogueira pra colocar a conversa em dia, já tinha uma bebidinha ali, passando de mão em mão. À medida que fomos evoluindo, foram sendo criadas novas bebidas. Hoje trocamos a fogueira pela mesa do bar, mas continuamos nos reunindo para colocar a conversa em dia e molhar a garganta. Em dezembro, essa prática se intensifica, afinal, é férias, verão e festas de fim de ano, quando parentes se reúnem e velhos amigos que não moram mais na mesma cidade se reencontram. E festividades em geral combinam com bebidas, é ou não é?

Assim sendo, a Strip Me aproveita para apresentar sua belíssima coleção de camisetas de bebidas, onde celebra justamente essa alegria festiva, além do bom gosto de quem sabe curtir a vida. E a gente sabe que cada tipo de pessoa combina com pelo menos uma bebida, assim como sabemos que tem pelo menos uma camiseta Strip Me que combina perfeitamente com cada pessoa. Selecionamos hoje 5 tipos de pessoas para fazer essa relação. Confira.

Workaholic – Café

A gente aprende desde cedo, com os nossos pais, que primeiro é a obrigação e depois a diversão, quando a gente tenta deixar pra fazer a lição de casa mais tarde e ir brincar na rua. Por isso, começamos com o tipo de pessoa que não para de trabalhar, mesmo no fim do ano. Veja bem, em dezembro, o sextou pode muito bem ser numa terça feira. Mas sempre tem aquele amigo que diz que não pode ir pro bar porque tem que trabalhar. Pro workaholic, o café é mais que uma bebida, é praticamente uma religião. Ainda mais se a pessoa em questão for adepta do café sem açúcar.

Mas, claro, as coisas não são assim tão radicais. Mesmo os mais workaholics tem seus momentos de lazer e descontração. Como dissemos, tem gente que tem o café como religião. Para cutucar quem acha que ciência e religião não se misturam, o adorador do café pode ostentar a linda camiseta Cafeína, que literalmente mostra a fórmula do sucesso do café. Já para o workaholic que chega tarde, mas não perde o encontro com os amigos no boteco e sempre tem samba no pé, a camiseta Cartola é perfeita. Etem também o cara que trabalha muito, mas numa vibe mais tranquila, tem contato com plantas e prefere reunir os amigos na tranquilidade do jardim de casa, ao invés da agitação do bar. Para este, a camiseta Café Brasileiro certamente é a melhor pedida.

Botequeiro – Cerveja

Agora sim, entramos pra valer no mundo das bebidas. E começamos com a rainha, a miss popularidade. E a cerveja, sem dúvida, é a bebida que melhor combina com o botequeiro, aquele camarada que tem seu banquinho cativo no balcão do bar da esquina, que conhece todo mundo, incluindo o dono do bar. É o primeiro a agitar a reunião da turma no boteco, e sempre tem na ponta da língua qual a melhor porção do cardápio para pedir. Ele é o o mestre da resenha e do “só mais uma”. Para ele, a cerveja é a escolha óbvia. Democrática, refrescante e, acima de tudo, perfeita para prolongar conversas sobre futebol, política e teorias da conspiração.

Para o botequeiro plural, que tem seu bar favorito, mas se permite explorar novos botecos pela cidade, não tem camiseta mais adequada que a Mesa de Bar, que explora essa pluralidade com simplicidade e elegância. Já o botequeiro que sabe tudo de esportes, acompanha todos os resultados e táticas, mas que pratica mesmo é só o levantamento de copo, a camiseta Pódio é simplesmente perfeita. E tem também o botequeiro músico, que está sempre atento ao som que está rolando no bar, seja samba ou sertanejo, e se tá rolando som ao vivo e pinta uma oportunidade, ele corre pra dar uma canja. Para este, a estilosa camiseta The Beers é ideal.

Festeiro – Drinks

Pode não parecer, mas tem muita diferença entre o festeiro e o botequeiro. O festeiro gosta do boteco, é claro. Mas para ele, o bar é só um esquenta para o que está por vir. O negócio do festeiro é balada, e depois da balada fazer um after, e no after já combinar um churrasco pro dia seguinte, e no churrasco do dia seguinte, já emendar pro boteco, que é o esquenta pra balada, e o ciclo segue. O festeiro é incansável, e certamente ume espírito livre. Por isso mesmo, não poderia se limitar a apenas uma bebida. O festeiro combina com drinks em geral, da caipirinha à cuba libre, da vodka com energético ao negroni. Para o festeiro não tem tempo ruim.

Todo festeiro que se preza sabe que pra noite realmente começar, nada melhor do que mandar pra dentro aquela dose de tequila, com aquele ritual tradicional do salzinho e limão. Para o festeiro que preza pela tradição, a camiseta Tutorial Tequila é a melhor pedida. Já para o festeiro apegado às brasilidades e faz de qualquer baladinha um carnaval, não tem camiseta melhor que a Caipirinha Republic. E tem também o festeiro total flex, que já está habituado a chegar na balada e maratonar os drinks do cardápio. Para este, a camiseta ideal é a Summer Drinks.

Cinéfilo – Vinho

Mas nem tudo nessa vida é esse frenesi todo, essa festa louca e desvairada, essa conversa animada com 5 assuntos ao mesmo tempo na mesa do bar. Trazemos agora aquele tipo de pessoa com personalidade mais contida, que prefere ficar em casa curtindo o feriado descansando e conferindo as novidades das plataformas de streaming. Para o cara que fala com naturalidade sobre nouvelle vague e cinema novo, a bebida ideal claramente é o vinho. Uma bebida complexa, intensa e sofisticada. O cinéfilo certamente prefere passar a noite reunido com poucos amigos, para que possa explicar em detalhes o que faz de Era Uma Vez Em Hollywood… o melhor filme de Quentin Tarantino. Até agora, claro.

Importante dizer que, ainda que o vinho seja a bebida que mais combina com o cinéfilo, este também tem uma estreita relação com o café. Não só pelo fato de que quem tem o hábito de varar madrugada maratonando série e vendo filme precisa ter disposição no dia seguinte, mas também pelo café estar tão presente no cinema. Já que falamos de Tarantino, tá aó a abertura de Pulp Fiction que não nos deixa mentir. Bom, portanto, pro cinéfilo que tem o café como sua segunda bebida, as camisetas Vinho Café e Caffeine são perfeitas. Já para aquele cinéfilo minimalista, que prefere as coisas simples, a camiseta Wine, em corte a fio e com bolso preto é linda e cai como uma luva.

Ativista – Cachaça

Outra personalidade marcante é a do ativista. Ainda que estejamos aqui generalizando, vamos deixar de lado esse conceito cafonérrimo do ativista como um cara desgrenhado, colérico, mau humorado e intransigente (ainda que exista, de fato, gente assim). Estamos falando daquele ativista de bem com a vida, que tem suas convicções, uma alma revolucionária, que luta por causas nobres, mas que consegue impor certa leveza em sua luta e não perde a oportunidade de ter uma boa conversa na mesa do bar. Uma pessoa assim precisa de uma bebida tão intensa quanto seus ideais. A cachaça é destilada de pura autenticidade. Barata, popular e cheia de histórias de resistência, ela é o brinde ideal para quem está sempre pronto para mudar o mundo – ou pelo menos mandar um discurso inflamado.

Ao ativista doutrinador, que gosta de tudo muito bem explicadinho, mas também não dispensa um dedinho de prosa descontraída num dia de sol, a camiseta Caipirinha Receita é ideal. Já para aquele que aprecia uma conversa mais acalorada em pé no balcão do bar, ou ainda que se empolga no jogo de truco, nada melhor que a camiseta Cachacinha, que traz aquela dose pra virar de uma vez e bater o copinho no balcão. E temos ainda o ativista que gosta de colocar a mão na massa, e não ficar só no discurso, sendo um entusiasta da cachaça artesanal. Para ele, é perfeita a camiseta Pinguinha.

Pois é. Realmente uma boa bebida pode ser um reflexo da nossa personalidade. Desde o botequeiro que vive de bar em bar até o cinéfilo que aprecia um filme cult com uma taça na mão, cada escolha etílica pode contar nossa própria história . São metáforas líquidas das nossas vidas. E se você não se identificou com nenhuma das opções, não tem problema. o importante é brindar à vida do jeito que faz sentido para você. E seja qual for a sua personalidade e seu estilo, a Strip Me com certeza tem a camiseta perfeita pra você. Aliás, certamente tem até mais de uma camiseta que é a sua cara. Dá uma olhada lá no nosso site. Camisetas de cinema, música, cultura pop e muito mais. E por lá você também fica por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Boas festas de fim de ano!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist animada, inspirada nas melhores festas e bebidas! The Drinks Mix Top 10 tracks.

Fim de Ano Strip Me: Natal à Moda Brasiliera.

Fim de Ano Strip Me: Natal à Moda Brasiliera.

O Natal é celebrado no mundo inteiro. Mas só no Brasil tem farofa na ceia, amigo secreto caótico e Papai Noel suando em bicas com saco de presentes numa mão e lata de cerveja na outra. A Strip Me está aqui pra te provar que o melhor Natal do mundo é o do brasileiro.

É verdade. O Natal é comemorado em todo o mundo, uma festa cristã importantíssima, uma das mais tradicionais da história da humanidade. Entretanto, ao redor do mundo, o Natal é celebrado de maneiras diferentes. A começar que no hemisfério norte é inverno. E, uma vez que nossas referências vem essencialmente dos Estados Unidos e da Europa, estamos acostumados aos enfeites com bonecos de neve e de um Papai Noel muito bem agasalhado num verão tropical. Mas não é só isso. Em muitos países o Natal é uma celebração mais contida, que inspira reflexão e religiosidade. Por isso tudo, o Natal brasileiro se destaca. É um verdadeiro espetáculo tropical que mistura Papai Noel suado, ventilador na velocidade máxima, pratos abarrotados de uva-passa e a Simone cantando “então é Natal…”. Enquanto boa parte do mundo está enfrentando nevascas e tomando chocolate quente pacificamente em frente à lareira, o brasileiro está brindando o Natal com um copo de caipirinha na mão.

A Strip Me, expert em brasilidade, está aqui hoje para provar por A + B que o Natal brasileiro é o melhor do mundo. E para cada momento das festas de fim de ano, a Strip Me te acompanha com as melhores camisetas, além de bermudas e acessórios incríveis! Confira!

Pré Ceia

Faz parte do ritual do Natal brasileiro aquela reunião dos amigos e de parte da família no boteco na tarde do dia 24 de dezembro. Afinal de contas, não é todo mundo que se engaja em ficar na cozinha preparando a ceia. E ficar enfurnado em casa só vai atrapalhar os preparativos para a noite. Então, a melhor solução é aplacar o calor com uma cerveja gelada, um bom bate papo com a turma e aquele torresmo bem fritinho com limão por cima. A Pré Ceia no boteco é essencial para abrir os trabalhos, já dar aquela preparada no organismo e renovar as piadas que serão feitas na ceia em família, para não ficar restrito à imortal piada do “é pavê ou pacumê”.

Para este momento descontraído, a Strip Me está presente com a belíssima camiseta Menu de Bar ou a já clássica Duas Cervejas. Além disso você também tem a opção de usar o descolado e super confortável shorts casual preto jaboticaba, uma novidade quentinha da Strip Me.

Amigo Secreto

Assim como o Natal, o amigo secreto, ou amigo oculto, não é exclusividade do brasileiro. Mas inquestionavelmente, ninguém o faz como nós! O amigo secreto brasileiro é animadíssimo, tem aquele suspense, o famoso coro de “Marmelada! Marmelada!” quando a mãe tira o filho, isso quando a gente não resolve desvirtuar pra valer a parada, fazendo o popular “inimigo secreto”, dando presentes sacaneando o coleguinha. Sem dúvida o amigo secreto é um dos pontos altos da celebração do Natal brasileiro.

No amigo secreto, a Strip Me é presença garantida. Pra começar, você não precisa chegar carregando seu presente na mão, se dá pra fazê-lo no maior estilo trazendo o presente na sua tote bag Grito Preto e Branco super descolada! Mas, claro, também não tem erro presentear seu amigo secreto com uma das nossas camisetas básicas, que são mega confortáveis, ou ainda o lindo boné dad hat raio fun verde.

Pós Ceia

Se a Pré Ceia no boteco abre os trabalhos de confraternização, é no Pós Ceia que a mágica acontece de verdade. O Pós Ceia é aquele momento em que, depois da meia noite, todo mundo confraternizou com a família, bateu aquele pratão bruto de salpicão, farofa, tender, leitoa e arroz na ceia, pegou umas latas de cerveja da geladeira, ou aquela garrafa de vodka que estava marcando em cima da mesa, e foi encontrar os amigos. A reunião dos amigos no Pós Ceia é praticamente uma tradição brasileira, ainda mais porque sempre acontece de ter aqueles amigos que moram longe e só se encontram no fim de ano. Tal encontro pode se dar tanto na casa de alguém, como também pode acabar sendo uma baladinha. Tanto faz. O importante é a galera reunida pra curtir e já programar qual vai ser o rolê do Ano Novo na semana seguinte.

Se o Pós Ceia é na casa de um amigo, nada melhor do que aparecer com uma camiseta super estilosa e bem humorada como a camiseta Chega de Internet ou ainda a linda camiseta Cerveza, pra já mostrar a que você veio! Já se o Pós Ceia é na balada, já chega chegando com a incrível camiseta Discoball.

Almoço de Natal

O almoço de Natal é um acontecimento único! Se a ceia na noite anterior foi uma coisa mais família, que não tinha tanta gente, acabou cedo, com o pessoal mais jovem saindo depois da meia noite e etc, o almoço é uma revolução. De repente, entre família e amigos, tem o triplo de gente que tinha na ceia da noite, enquanto um tio já está metendo fogo na churrasqueira, tem outro preparando caiprinhas. Mãe, tias e avós enchem a mesa com tudo que sobrou da ceia, ignorando o fato que já tem churrasco sendo preparado ali do lado. Se na noite anterior era Simone e suas canções natalinas, no almoço já é o Molejão varrendo qualquer resquício de ressaca. Se tem Natal melhor no mundo, a gente desconhece.

Para o almoço de Natal, a Strip Me te ajuda a disfarçar a carinha de quem chutou longe o balde no Pós Ceia com o maravilhoso óculos de sol Calivibe. Para seu maior conforto, ainda mais no calor senegalês que sempre faz no Natal, você também pode se fazer valer da camiseta branca off white corte a fio. Já se sua intenção no almoço de família é dar aquela cutucada no seu tio reaça, a linda camiseta Universo cumpre essa função com louvor!

Praia

E por falar em calor, tem muito brasileiro que passa o Natal na praia. Papai Noel, boneco de neve, leitoa assada… que nada! A vibe na praia é outra! É bermuda e camiseta, no máximo um gorrinho de Papai Noel na cabeça! Na ceia, um belo peixe, camarão e cervejinha gelada. Deu meia noite, todo mundo pra praia. Já aproveita pra ensaiar os pulinhos das ondas, que serão dados no Ano Novo. Isso sem falar naquela confraternização deliciosa que sempre rola na praia, de abraçar gente que você nunca viu na vida pra desejar um feliz Natal, já fazer amizade e dividir uma cerveja. Isso sem falar no dia seguinte, né? Pé na areia, água de côco e caipirinha! Não tem jeito melhor de comemorar o Natal e se encaminhar para o encerramento do ano!

Para a praia, a Strip Me já tem o kit completo pra você. Além das camisetas maravilhosas e super confortáveis que você já conhece, tem a excelente tote bag Democracia, o óculos de sol watercolor, que é novidade no nosso site, e o clássico boné dad hat raio colors preto. Praia e strip Me é garantia de barulho, diversão e arte, e muito estilo e conforto!

No final das contas, o Natal do Brasil é mais do que uma celebração, é um verdadeiro evento cultural. É calor humano, calor do verão e aquele calorzinho no coração que só a brasilidade consegue proporcionar. Então, com todo respeito ao resto do mundo, o nosso Natal é, sim, o mais animado e original que existe! E por falar em originalidade, a Strip Me, que te acompanha em todos os rolês também tem tudo a ver com esse Natal brasileiríssimo e inigualável que acabamos de demonstrar. Para ficar por dentro de todos os nossos lançamentos e novidades, chega lá no nosso site.

Feliz Natal!

Vai fundo!

Para ouvir: É lógico que temos aqui uma playlist caprichada com versões de músicas natalinas deliciosas de se ouvir. Natal STM top 10 tracks.

10 motivos para você assistir Twin Peaks.

10 motivos para você assistir Twin Peaks.

Uma das séries mais importantes da história da televisão, saída da cabeça privilegiada de David Lynch e influente até hoje, Twin Peaks é uma obra prima! A Strip Me celebra este clássico revelando 10 motivos para você assistir (ou rever) essa série maravilhosa.

Na noite do dia 8 de abril de 1990, quem assistia televisão nos Estados Unidos foi transportado para um mundo de mistério e muita esquisitice. E a maioria dessas pessoas fez questão de não sair desse mundo, deixando ecoar na mente uma só pergunta: “Quem matou Laura Palmer?”, a garota encontrada embrulhada em plástico na beira de um rio. A pequena cidade de Twin Peaks, que dá nome à série, é fictícia, porém, a cidade de Snoqualmie, no estado de Washington e pertinho de Seattle é conhecida hoje por muita gente como a verdadeira Twin Peaks, afinal foi lá que boa parte da série foi filmada. A cidade recebe fãs da série o ano todo, e por isso mesmo, mantém muitos dos imóveis e até mesmo a entrada da cidade, como foi retratado na série.

Twin Peaks é uma criação do cineasta David Lynch em parceria com o roteirista Mark Frost. Muitas são as lendas e curiosidades que envolvem a série. Exibida inicialmente em duas temporadas, em 1990 e 1991, teve dois longas metragens dirigidos pelo próprio Lynch e uma nova temporada, que deu sequência às duas primeira, lançada em 2017. Cultuada desde seu lançamento até hoje em dia, Twin Peaks é um marco do entretenimento e merece ser vista pelas novas gerações e revisitada por quem já viu mais de uma vez. Pra deixar isso claro, a Strip Me te dá 10 motivos para assistir Twin Peaks.

Tudo começou com a Marilyn Monroe.

No final dos anos oitenta, David Lynch e Mark Frost estavam trabalhando na adaptação para o cinema de um livro sobre a biografia de Marilyn Monroe. A coisa desandou e o projeto foi abortado, reza a lenda, porque Lynch insistia numa teoria da conspiração de que JFK esteve envolvido na morte da estrela, e estúdio nenhum de Hollywood queria comprar uma briga dessa. De qualquer forma, alguns elementos dessa biografia foram aproveitados na elaboração da série, como a morte de Laura Palmer, que aconteceu antes que ela contasse que estava envolvida com uma famosa figura da cidade, informação esta que constava em seu diário. O mesmo aconteceu com Monroe, que mantinha um diário e estava decidida a revelar seu relacionamento extraconjugal com Kennedy quando morreu, segundo o livro e as teorias de Lynch.

Os sinais estão noir.

O gênero cinematográfico noir tornou-se incrivelmente popular entre os anos 50 e 60, e acabou por influenciar radicalmente as gerações futuras de cineastas. Lynch e Frost sempre foram apaixonados pelo gênero e, não só fizeram de Twin Peaks uma série noir surrealista e perturbadora, como inseriram inúmeros elementos que fazem referêncvia aos filmes clássicos do gênero. Por exemplo, Maddy Ferguson, por exemplo, a versão morena de Laura Palmer, interpretada pela atriz Sheryl Lee, tem o mesmo nome de uma das personagens de Kim Novak no clássico filme Vertigo, de Hitchcock. Duas personagens, porque, assim como na série, Novak interpretava duas garotas, uma loira, que foi assassinada e uma sósia de cabelos pretos. Tem também na série um agente de seguros chamado Walter Neff, nome do personagem de Fred MacMurray em Pacto de Sangue, de Billy Wilder lançado em 1944. Isso sem falar em várias referências aos filmes Laura, de 1944, Crepúsculo dos Deuses, de 1950, e muitos outros. Twin Peaks é uma ode ao cinema noir.

Spielberg ficou na vontade.

Às vezes pode parecer exagerado quando a gente fala de uma série como Twin Peaks com tamanho entusiasmo. Mas não é exagero, foi realmente uma parada muito impactante e revolucionária na época. Tanto é que na segunda temporada muita gente grande quis fazer parte de alguma forma daquilo, pois sacaram que se tratava de uma série histórica. Uma dessas pessoas foi ninguém menos que Steven Spielberg, que na época, 1991, já era um dos cineastas mais celebrados do mundo. Spielberg se encantou com a série e chegou a pedir a Lynch que ele dirigisse um episódio Cogitou-se então dar o primeiro episódio da segunda temporada na mãos de Spielberg. Mas não rolou. Dizem que Lynch e Spielberg tiveram uma longa conversa, e que Spielberg havia prometido que faria a direção deixando o episódio o mais “estranho” possível, detalhando algumas de suas ideias. No fim, Lynch achou a abordagem de Spielberg muito convencional e dirigiu ele mesmo a estreia da segunda temporada, garantindo que Spielberg iria dirigir algum episódio no futuro. Mas o criador de ET e de Indiana Jones ficou a ver navios e está até hoje esperando tal oportunidade.

Reprovado em Cannes.

Em 1992 Twin Peaks reinava absoluta como a grande série de TV do momento. Porém, Lynch e Frost não estavam prontos para uma terceira temporada. No entanto, produziram um longa metragem excelente revelando os dias que antecederam a morte de Laura Palmer. Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer (título original Twin Peaks: Fire Walk With Me) foi lançado em 1992, e Lynch fez questão de apresentá-lo no Festival de Cannes. Apesar de todo o sucesso da série, da fotografia ousada do longa, do ótimo elenco, da trilha sonora inspirada… apesar de tudo isso, o filme levou uma vaia vigorosa ao final da exibição no festival. Claramente porque a platéia não entendeu nada. Não entendeu, inclusive, o que todos os admiradores de Lynch e de Twin Peaks sacaram desde sempre: não é pra entender, mas sim pra sentir, pra curtir, pra pirar, pra dar risada… Além disso, não tem nada mais antiestablishment do que ser reprovado em Cannes. Portanto, mais um ponto positivo para Twin Peaks.

David Bowie esteve aqui.

Por falar no longa metragem Twin Peaks: Fire Walk With Me, assim como Spielberg, outro admirador declarado da série é ninguém menos que David Bowie. Este sim, tem tudo a ver com a aura lynchniana de Twin Peaks. Tanto que, quando soube disso, Lynch convidou Bowie para atuar no longa e escreveu um papel especialmente para ele, o agente do FBI Phillip Jeffries. E Bowie, solto e canastrão está excelente no filme! Ele também aparece no filme de 2014, Twin Peaks: The Missing Pieces, que Lynch dirigiu. Trata-se de um compilado de cenas deletadas, tanto da série, como do filme, que com uma montagem e edição eficientes, formam um filme interessante, trazendo novos pontos de vista sobre o assassinato de Laura Palmer. Bowie estava escalado também para atuar na terceira temporada da série, que estreou em 2017, porém, ele faleceu um ano antes.

Quem matou Laura Palmer?

Pois é, como uma boa obra de cinema noir que se preze, Twin Peaks é carregada de mistério, sobretudo envolvendo um assassinato. E tudo que se quer numa história de assassinato é descobrir quem é o assassino. Lynch e Frost sempre souberam disso. Tanto que encerraram a primeira temporada sem revelar o assassino. A segunda temporada, lançada no ano seguinte, ia pelo mesmo caminho. Amontoavam-se pistas aqui e ali, teorias, bizarrices cada vez maiores… mas nada de revelar quem matou Laura Palmer. A ABC, canal de TV que transmitia a série, estava pressionando Lynch e Frost para revelarem o assassino desde a primeira temporada. Mas quando a segunda começou sem dar nenhum sinal que tal revelação ia rolar, eles pararam de pedir com gentileza, empurrando o programa para um horário péssimo que prejudicaria a audiência. Pouco depois da metade da segunda temporada, o assassino foi revelado. Lynch era contra, pois, com razão, sabia que a série se mantinha por conta do mistério, e que era muito mais sobre a cidade em si do que simplesmente sobre o assassinato de Laura. Ele estava tão certo que o tiro da ABC saiu pela culatra, e depois que o assassino foi revelado, a audiência caiu consideravelmente.

Angelo Badalamenti.

O músico e compositor Angelo Badalamenti já era amigo e parceiro de Lynch desde muito antes de Twin Peaks e fez muita coisa boa. Suas trilhas sonoras são realmente muito inspiradas, sobretudo a do filme Blue Velvet, de Lynch, lançado em 1986. Mas em Twin Peaks Badalamenti se supera, compondo uma trilha soberba, cheia de camadas e densidade. A música de abertura da série, inicialmente intitulada simplesmente Love Theme, é brilhante e, reza a lenda, foi composta em apenas 20 minutos. Além de ser responsável pelas trilhas sonoras de praticamente todos os filmes de Lynch, incluindo o excelente Cidade dos Sonhos, Badalamenti ainda compôs as trilhas de grandes filmes como O Suspeito da Rua Arlington, de Mark Pellington, lançado em 1999, o maravilhosos Secretária, de Steven Shainberg, lançado em 2002, Água Negra, do brasileiro Walter Salles, lançado em 2005 e muitos outros.

Te confundindo pra te esclarecer.

As duas primeiras temporadas de Twin Peaks, em 1990 e 1991, foram indiscutivelmente revolucionárias. Lynch e Frost (Lynch principalmente) pegou todas as regras e padrões de uma produção de série para tv e jogou no lixo (talvez tenha até colocado fogo em seguida, pra não sobrar nada mesmo). Twin Peaks não só trouxe uma linguagem mais cinematográfica para a TV, mas trouxe também conceitos de arte como o surrealismo e a psicodelia. Isso na estética. Já no roteiro, a beleza e originalidade estão justamente em dar ênfase nos personagens e na cidade, criar climas, diálogos… fazer com que o espectador se envolva de fato com a trama, sem dar respostas claras. Aliás, sem dar resposta nenhuma, praticamente, e ainda encher a sua cabeca de caraminholas, dando pano pra manga em teorias e divagações. Como já foi dito, Twin Peaks não é uma série para ser entendida racionalmente, não tem um começo, meio e fim estabelecidos, não dá muitas repostas, tem várias pontas soltas de roteiro… mas apresenta um retrato irresistível do inconsciente, do delírio e do sobrenatural! Lynch e Frost são Dali e Buñuel dos anos 90.

Tronco carismático.

Entre as milhares de bizarrices e excentricidades apresentadas na série, uma chama muito a atenção e se tornou um dos maiores ícones de Twin Peaks: o tronco de Margaret Lanterman. Margaret, mais conhecida como a Dama do Tronco, era uma moradora de Twin Peaks conhecida por carregar consigo um tronco cortado, com quem ela conversava e alegava ser capaz de prever eventos. Para a maioria dos moradores da cidade, ela era considerada apenas uma doente mental, pois frequentemente falava coisas sem sentido. No entanto, para além de suas falas aparentemente desconexas, Margaret tinha poderes xamânicos, capaz de interagir com o mundo espiritual. Margaret era interpretada pela atriz Catherine Coulson, que foi presenteada com o tal tronco quando acabaram as gravações de Twin Peaks. A atriz faleceu poucas semanas após o final das gravações da terceira temporada, em 2017, onde ela protagonizou uma cena de forte carga emocional falando sobre morte. O tronco segue com a família da atriz, que frequentemente recebe propostas de compras do objeto, chegando a valores que ultrapassam 300 mil dólares.

It’s David “Fucking” Lynch!

Se tudo que foi dito até agora não fosse suficiente, o simples fato de ser uma obra de David Lynch já deveria ser um argumento forte o suficiente para te convencer a assistir Twin Peaks. Afinal, estamos falando de um dos cineastas mais disruptivos, criativos e provocadores da história do cinema! Lynch carrega ares de divindade para caras como Tim Burton, Almdóvar, Dennis Villeneuve, Lars Von Trier e Darren Aronofsky. Lynch já estreou com um filme brilhante, o clássico Eraserhead, de 1977, depois vieram outros filmes inacreditáveis como O Homem Elefante, Blue Velvet, Coração Selvagem, Estrada Perdida, Cidade dos Sonhos… enfim, David Lynch é um dos grandes mestres do cinema e só isso já é suficiente para você querer ver e rever Twin Peaks, e toda a filmografia de Lynch!

Concluindo, se você gosta de séries como Arquivo X, True Detective, Lost, Dark, Stranger Things e tantas outras, você precisa agradecer a Twin Peaks. E a Strip Me não só agradece a Twein Peaks e ao David Lynch, como faz questão de prestar sua homenagem elaborando sempre camisetas cheias de personalidade e originalidade. As camisetas de cinema, por exemplo, estão repletas de referências a grandes filmes, diretores e séries. E tem também as camisetas de música, arte, cultura pop e muito mais. Você confere tudo no nosso site, e ainda fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com os melhores sons que rolaram tanto na série quanto nos filmes. Twin Peaks Top 10 tracks.

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