Cachorros inesquecíveis da cultura pop: cinema, desenhos e HQs

Cachorros inesquecíveis da cultura pop: cinema, desenhos e HQs

Uma seleção de cachorros icônicos do cinema, dos desenhos animados e dos quadrinhos. Um Top 15 canino da Strip Me com os pets mais marcantes da cultura pop em um só lugar.

Convenhamos, a humanidade só está durando tanto tempo porque tem ao seu lado os cachorros. Fiéis, companheiros, corajosos, brincalhões, fofos… eles ajudam a gente a manter a sanidade e nos enchem de amor incondicional desde tempos imemoriais. A história da domesticação dos cães pelos humanos é interessantíssima, e a gente já abordou esse tema aqui no blog, quando falamos sobre o nosso amado, idolatrado e salve-salve doguinho caramelo. O link para este post está aqui. Como a gente já conhece a história deles com a gente, hoje vamos falar sobre os cachorros na cultura pop.

Nossos amados doguinhos já foram protagonistas de grandes histórias. Os cachorros na cultura pop sempre tiveram destaque, seja nas telonas do cinema, nos episódios dos desenhos animados ou nas páginas dos quadrinhos.

Essa presença constante se justifica: os cães são símbolos universais de lealdade e companheirismo, e por isso mesmo conseguem emocionar o mais bruto dos seres humanos. Com esse espírito afetuoso (e um toque de irreverência), a Strip Me preparou três listas com os cães mais icônicos da cultura pop, além das nossas tradicionais menções honrosas, que não poderiam ficar de fora. Confere aÍ!

Top 5 Cachorros da Cultura Pop no Cinema

1. Lassie (Lassie, 1943)

A cadela collie mais famosa da história. Inteligente, leal e heroica, Lassie representa o arquétipo máximo do cão de cinema. Foi precursora dos filmes com protagonistas caninos como Beethoven e tantos outros.

2. Marley (Marley & Eu, 2008)

Bagunceiro, destruidor e amado. Marley emocionou uma geração inteira ao mostrar que o amor de um cachorro pode durar pra sempre. Além disso, fez com que todo mundo quisesse ter um labrador em casa. Mas você sabe que o labrador é apenas a versão gourmet do nosso vira lata caramelo, né?

3. Brandy (Era Uma Vez em… Hollywood, 2019)

Companheira fiel do personagem de Brad Pitt, Brandy protagoniza uma das cenas mais memoráveis do filme, provando que disciplina nem sempre é uma coisa ruim. E que Tarantino tem talento também para escrever personagens caninos.

4. Jerry Lee (K-9 – Um Policial Bom pra Cachorro, 1989)

O pastor alemão mais sarcástico do cinema policial. Jerry Lee é parceiro do detetive Michael Dooley e rouba a cena com sua personalidade forte e zero respeito à hierarquia. Clássico absoluto das tardes de TV dos anos 90.

5. Hachiko (Sempre ao Seu Lado, 2009)

Inspirado em uma história real, o cão que esperou o dono por anos em frente a uma estação no Japão. Um filme muito bonito, com uma ótima atuação do Richard Gere. Para assistir com o lencinho na mão.

Menção Honrosa Brasileira: Pimpão – Ainda Estou Aqui (2024)

Pimpão traz um pouco de leveza e nos faz sentir ainda mais próximos da família Paiva neste clássico absoluto e vencedor do Oscar do cinema tupiniquim.


Top 5 Cachorros da Cultura Pop nos Desenhos Animados

1. Scooby-Doo (Scooby-Doo, Where Are You!)

Medroso, comilão e absurdamente carismático. Um clássico da Hanna-Barbera que atravessa gerações desde os anos 60. Scooby ainda tem como seu fiel escudeiro o Salsicha, um adorável bobalhão para as crianças, e a cara daquele camarada que tem sempre uma ponta no bolso para os jovens adultos.

2. Snoopy (Peanuts)

O beagle mais filosófico e sonhador dos quadrinhos e desenhos. Aviador, dançarino, artista e, no fundo, só um doguinho adorável. Um dos melhores desenhos animados já feitos, com jazz da melhor qualidade na trilha sonora e excelente roteiro. Agrada todas as idades.

3. Brian Griffin (Family Guy)

Sarcasmo, birita e crise existencial. Brian é quase humano, e essa é seu trunfo e grande defeito. Family Guy é a evolução dos Simpsons, mas claramente voltada para o público adulto. Criado pelo brilhante Seth McFarlane (que dubla Brian, aliás), Family Guy esporadicamente também conta com outro cão, o Vinny.

4. Muttley (Corrida Maluca)

Um genuíno representando dos SRD (sem raça definida), Muttley e sua risada inigualável é sempre o ponto alto de qualquer episódio da Corrida Maluca. Como todo bom vira lata caramelo, tudo pra ele é diversão, inclusive quando os planos de Dick Vigarista, seu dono, dão errado.

5. Pluto (Disney)

Pra você ver que todo mundo precisa de um cachorro em sua essência. Mesmo num universo onde animais como ratos, patos e etc andam eretos, em duas patas, e falam, Pluto é um cachorro normal, que não fala, apenas late, e anda em quatro patas. Um clássico absoluto. Desde os anos 30, o cachorro do Mickey encanta com sua expressão corporal e espírito brincalhão.

Menção Honrosa Brasileira: TV Colosso

Não é um desenho, mas se prestava a veiculá-los com excelência. O lendário programa da TV Globo nos anos 90 trazia fantoches hilários, roteiros afiados e um elenco 100% canino que marcou época.


Top 5 Cachorros da Cultura Pop nos Quadrinhos

1. Milou (As Aventuras de Tintim)

Valente, esperto e sempre ao lado do jovem repórter Tintim, Milou é um Fox Terrier de pêlo curto inesquecível. Um verdadeiro cão-aventureiro das HQs europeias, cheio de personalidade. Apesar de ser macho, o autor e cartunista Hergé batizou o personagem com o apelido de sua namorada. Milou é o diminutivo do nome Marie Louise.

2. Odie (Garfield)

Alegre, bobalhão e eternamente sacaneado por Garfield. A gente acaba sempre concordando com o Garfield, porque ninguém aguenta tamanha animação o tempo todo. Mesmo assim, todo mundo ama esse cãozinho espevitado! Odie é puro coração.

3. Bidu (Turma da Mônica)

O primeiro personagem criado por Mauricio de Sousa! Bidu conversa com seus próprios pensamentos e é um ícone das HQs nacionais. Impossível não citar a graphic novel Caminhos, da coleção Graphic MSP, em que a editora Panini convidou grandes quadrinistas brasileiros para reimaginar os personagens do Mauricio de Sousa com um olhar autoral. Em Caminhos, conhecemos a origem do Bidu, uma história emocionante.

4. Krypto, o Supercão (DC Comics)

O cão do Superman, com capa e superpoderes. Exagerado? Talvez. Icônico? Sem dúvida. Simples assim. Krypto era o cãozinho da família de Kal-El em Krypton, e foi enviado à Terra junto com ele. Desde então, é um supercão de verdade: voa, tem visão de calor e lealdade inabalável.

5. Ideiafix (As Aventuras de Asterix)

Ideiafix é um Terrier que pertence a Obelix, o eterno braço direito de Asterix, na HQ francesa As Aventuras de Asterix. Ideiafix começou sua jornada como um filhote sem nome, que seguiu os dois heróis no quinto livro da série, Asterix e a Volta à Galia.

Menção Honrosa Brasileira: Floquinho (Turma da Mônica)

O cachorro de Cebolinha é diferente de todos os outros: peludo, verde (!) e muito calmo. Merece ser mencionado por ser tão incomum. Como diz a canção do Cebolinha, “O meu cãozinho é o Floquinho/E eu não sei se vai ou vem.”

Na vida real ou na ficção, o que seria de nós sem os doguinhos, esses seres maravilhosos? Na vida e na cultura pop, os cachorros são parte da nossa memória, do nosso dia a dia, da nossa existência. A Strip Me, que mais que Pet friendly, é Pet Lover, faz questão de enfatizar essa conexão com os pets numa coleção de camisetas incríveis. E, como disse Vinícius de Moraes, se o cachorro é o melhor amigo do homem, o uísque é o cachorro engarrafado, a gente tem também uma coleção mega descolada de camisetas de bebidas. Além de música, cinema, cultura pop e muito mais. Confere lá no nosso site e aproveita pra ficar por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist canina delícia, com a cachorrada como protagonista! Música boa pra cachorro! Top 10 tracks.

Top 10 filmes de guerra: as obras mais emblemáticas da história do cinema

Top 10 filmes de guerra: as obras mais emblemáticas da história do cinema

Tiro, porrada e bomba! A Strip Me apresenta os 10 filmes de guerra que definiram o gênero e fizeram história.

Comprovando que a arte imita a vida, as guerras sempre fascinaram o cinema. Desde os primórdios da sétima arte, conflitos armados renderam grandes filmes, com cenas épicas, batalhas memoráveis e dilemas humanos intensos. Mais do que simplesmente retratar um período histórico, são obras que que contam histórias e dramas com intensidade e forte apelo pop.

Mas é importante separar as coisas: nem toda batalha filmada é um “filme de guerra”, no sentido mais tradicional do gênero, bem como alguns filmes que tem conflitos e guerras como pano de fundo podem não ser considerados “filmes de guerra”. Histórias como 300, Tróia ou Coração Valente estão mais próximas da mitologia, da fantasia histórica, do que da crueza dos conflitos modernos. Assim como obras como Lawrence da Arábia ou Bastardos Inglórios são obras com foco muito maior nos dramas pessoais de seus personagens, do que na guerra em si.

A Strip Me reuniu aqui produções ambientadas em guerras que marcaram os séculos XX e XXI, da Primeira Guerra Mundial aos conflitos no Iraque e no Afeganistão, passando pela Segunda Guerra, Vietnã, a Guerra do Golfo, e até a Guerra da Bósnia. Filmes que tratam a guerra não como espetáculo, mas como tragédia, seja com realismo brutal, seja com poesia ou crítica contundente. Porque se existe um único lugar onde a guerra pode, de alguma forma, fazer sentido, é só mesmo na tela do cinema.

Apocalypse Now (1979) – Direção: Francis Ford Coppola

Conflito: Guerra do Vietnã
Começando pelo pai de todos os filmes de guerra. Inspirado no livro O Coração das Trevas, de Joseph Conrad, Apocalypse Now é uma viagem lisérgica pela insanidade da guerra. Martin Sheen vai em busca do enigmático coronel Kurtz (Marlon Brando), e o que encontra é um espelho do inferno humano. Um filme tão vibrante que quase dá pra sentir o cheiro de napalm no ar. “O horror… o horror…” nunca foi tão bem dito.

Platoon (1986) – Direção: Oliver Stone

Conflito: Guerra do Vietnã
Escrito e dirigido por um veterano de guerra, Platoon é tão pessoal quanto político. Charlie Sheen é o jovem soldado jogado num conflito onde os inimigos não estão só do outro lado da trincheira, estão no mesmo pelotão. A guerra como colapso moral, onde ideais se desintegram sob o fogo cruzado. Oscar de Melhor Filme e um retrato cru de uma América dividida e de uma juventude iludida. É um clássico indiscutível do cinema!

Nascido para Matar (Full Metal Jacket, 1987) – Direção: Stanley Kubrick

Conflito: Guerra do Vietnã
Dá pra dizer que são dois filmes em um só. A primeira metade, um treinamento militar que mais parece um culto à crueldade e ao autoritarismo, com o sargento Hartman aterrorizando recrutas. A segunda, um mergulho frio e absurdo no Vietnã. Kubrick mostra que o campo de batalha começa na mente, e o maior inimigo pode ser o sistema que molda soldados sem nenhum pudor. Sarcástico, brutal e inesquecível, como qualquer filme de Stanley Kubrick.

Além da Linha Vermelha (The Thin Red Line, 1998) – Direção: Terrence Malick

Conflito: Segunda Guerra Mundial
Poesia com cheiro de pólvora. Malick transforma a guerra num ensaio filosófico sobre o bem, o mal, a natureza e o vazio existencial. Com elenco estelar (Sean Penn, Jim Caviezel, Nick Nolte), o filme desafia convenções e prefere contemplar o silêncio entre os tiros. É sobre soldados, mas também sobre a fragilidade humana diante do absurdo da guerra. Nunca um filme de guerra foi tão filosófico e instigante. Segue sem paralelo até hoje, ninguém mais ousou fazer um filme de guerra tão contemplativo.

Jarhead – O Fim da Inocência (2005) – Direção: Sam Mendes

Conflito: Guerra do Golfo
Aqui, a guerra é espera, tédio e frustração. Jake Gyllenhaal vive um fuzileiro pronto para atirar — mas que passa o tempo limpando o rifle e vendo a ação passar pela televisão. Jarhead desmonta a imagem do soldado heróico e mostra como a guerra também é feita de silêncio, paranóia e vazio. Um anticlímax desconcertante. Um filme brilhante por trazer uma perspectiva inesperada e intimista da primeira guerra que o mundo acompanhou ao vivo, via satélite, pela televisão.

Cartas de Iwo Jima (Letters from Iwo Jima, 2006) – Direção: Clint Eastwood

Conflito: Segunda Guerra Mundial (Japão)
No mesmo ano em que lançou A Conquista da Honra, Clint Eastwood fez o impensável: contou o outro lado da batalha. Em japonês, com elenco asiático, Cartas de Iwo Jima mostra o drama dos soldados nipônicos encurralados na ilha. Ao humanizar o “inimigo”, Eastwood oferece uma das obras mais sensíveis e universais sobre a guerra. Um filme esteticamente exuberante e delicado, com um roteiro irretocável.

Guerra ao Terror (The Hurt Locker, 2008) – Direção: Kathryn Bigelow

Conflito: Guerra do Iraque
Um suspense sem descanso. Kathryn Bigelow se tornou a primeira mulher a vencer o Oscar de Melhor Direção ao filmar um pelotão especializado em desarmar bombas no Iraque. Mas o que explode mesmo é a mente dos soldados. Guerra ao Terror não glorifica nada, só mostra a rotina insana de quem vive na beira da morte, dia após dia, sem sequer entender porque exatamente está ali. Ah, sim, é porque o “inimigo” tem armas de destruição em massa. Mas você certamente já viu esse filme.

Sniper Americano (American Sniper, 2014) – Direção: Clint Eastwood

Conflito: Guerra do Iraque
Baseado na história real de Chris Kyle, o atirador mais letal da história militar dos EUA. Clint Eastwood constrói um retrato ambíguo, onde heroísmo e trauma andam lado a lado. Bradley Cooper entrega uma atuação intensa num filme que gera debates até hoje: afinal, Kyle era herói, vítima ou sintoma de um sistema maior? O que não deixa dúvida é a sensibilidade e talento de Clint Eastwood para contar histórias de guerra com tamanha perfeição.

Dunkirk (2017) – Direção: Christopher Nolan

Conflito: Segunda Guerra Mundial
Três linhas temporais, três pontos de vista e uma urgência constante. Nolan foge do dramalhão e aposta na tensão contínua para recontar o resgate épico de soldados britânicos cercados na França. Poucos diálogos, muita adrenalina, e um Hans Zimmer que transforma tiros e batidas cardíacas em trilha sonora. Guerra como experiência sensorial, que só um gigante do cinema como Nolan pode proporcionar. Quem viu no Imax que o diga!

1917 (2019) – Direção: Sam Mendes

Conflito: Primeira Guerra Mundial
Dois soldados, uma missão impossível e uma câmera que parece nunca piscar. 1917 usa a técnica como narrativa: você não respira porque eles não podem parar. A brutalidade da Primeira Guerra é retratada com urgência, mas também com lirismo. Um tour de force técnico que emociona porque não se esquece dos rostos por trás dos uniformes. Um filme brilhante para além da estética, onde o roteiro é fantástico e os personagens muito bem construídos. Filme imperdível.

Menção Honrosa

O Barco – Das Boot (1981) – Wolfgang Petersen
Um submarino nazista vira prisão flutuante. Claustrofobia, tensão e humanidade em alto-mar.
Nascido em 4 de Julho – Born on the Fourth of July (1989) – Oliver Stone
Tom Cruise entrega tudo e mais um pouco ao interpretar um veterano de guerra idealista.
A Ponte do Rio Kwai (1957) – David Lean
Obediência cega, vaidade militar e um final explosivo. Um clássico que resiste ao tempo.
Terra de Ninguém (2001) – Danis Tanović
Guerra da Bósnia como tragicomédia. Dois soldados inimigos presos na mesma trincheira e uma mina terrestre de ironia.

Pois é… se a arte imita a vida, é porque tem algo a dizer. No caso dos filmes de guerra, o recado é bem claro: “É isso mesmo que você quer para a humanidade? Morte e destruição?” Claro, são obras de entretenimento, empolgantes e visualmente incríveis! Mas servem também para deixar essa necessária pulga atrás da orelha. É por isso que a Strip Me não cansa de celebrar o cinema como arte de primeira grandeza. Nossa coleção de camisetas de cinema que o diga! E tem também coleções de música, cultura pop, arte e muito mais. No nosso site você confere todas elas e ainda fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist destruidora com músicas sobre guerra! War Songs top 10 tracks.

As Camisetas com Frases Mais Icônicas da Cultura Pop (da Vida Real e da Ficção)

As Camisetas com Frases Mais Icônicas da Cultura Pop (da Vida Real e da Ficção)

Conheça as camisetas com frases que marcaram a cultura pop na vida real e na ficção, de John Lennon à Harley Quinn. Mais um top 10 icônico da Strip Me!

Vestir uma camiseta representa muita coisa. Claro, uma camiseta pode ser só uma camiseta, que você usa para não sair por aí com o torso nu. Mas pode ser também um statement, uma forma de expressão. Seja uma camiseta básica, sem estampa nenhuma, ou uma camiseta com uma imagem estampada. Ou ainda, a forma mais direta de expressar uma ideia: palavras. Seja uma provocação, um grito de liberdade, um bordão ou apenas algo nonsense, a frase certa no peito pode se tornar inesquecível. É quando a moda e a cultura pop se encontram de forma mágica. A camiseta vira uma bandeira, uma memória, um manifesto.

A Strip Me entende e leva essa conexão a sério. Por isso temos uma coleção inteira dedicada a camisetas com frases e palavras com alma pop, atitude e muito bom gosto. Para celebrar essa mistura de estilo e história, listamos aqui as 10 camisetas com frases mais icônicas da cultura pop, divididas entre pessoas reais e personagens fictícios. Assim, você vai descobrir de onde a gente tira inspiração para criar nossas camisetas, com boas doses de nostalgia, rebeldia e originalidade.

TOP 5 CAMISETAS USADAS POR PESSOAS DA VIDA REAL

John Lennon – “New York City”

O fotógrafo Bob Gruen concebeu uma das fotos mais marcantes da história da música pop ao clicar John Lennon usando uma camiseta que o músico comprou por 5 dólares pouco depois de se mudar para NY. A foto acabou se tornando símbolo da mudança do ex-beatle para os Estados Unidos, e de mudanças estéticas e de atitude no rock n’ roll.

Kurt Cobain – “Grunge is Dead”

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Kurt Cobain é muito lembrado por usar camisetas curiosas. Muitas delas ele mesmo estampava. Em geral, ele trazia no peito nomes de bandas que ele admirava e eram pouco conhecidas, como Flipper ou Meat Puppets. Pouco antes de sua morte, Cobain apareceu com uma camiseta provocadora e irônica, zombando do movimento que ajudou a criar. A frase virou um epitáfio involuntário e lendário.

Britney Spears – “I Am the American Dream”

Nos anos 2000, Britney Spears virou musa pop nos Estados Unidos e no mundo. Mas, ao contrário do que a moral conservadora esperava, ela sempre teve personalidade forte — e nunca fugiu de polêmicas. Tanto que foi clicada usando essa frase carregada de sarcasmo e crítica ao culto à fama. Virou símbolo da pressão sobre mulheres na indústria pop.

Sinéad O’Connor – “Wear a Condom”

Essa foto clássica, feita pela artista Kate Garner, ilustrou uma propaganda que foi censurada antes de ser veiculada. O ano era 1986 e, mesmo com a AIDS matando muita gente, a igreja católica condenava o uso de preservativos. Ativista ferrenha e sem medo de polêmicas, Sinéad usou essa frase numa camiseta estando grávida, aumentando ainda mais a polêmica.

👑 Princesa Diana – “I’m a Luxury… Few Can Afford”

Diana usou essa frase estampada numa blusa, não uma camiseta, enquanto fugia dos holofotes da realeza. Mas está valendo. Afinal, a frase é ótima e super combina com a Lady Di, um Ícone fashion e de personalidade. Aquela blusa dizia muito sem precisar explicar nada.


TOP 5 CAMISETAS USADAS POR PERSONAGENS

Ross (Friends) – “Frankie Say Relax”

No episódio The One With The Tiny T-Shirt, Ross e Rachel fazem a divisão de pertences depois da separação. Ross aparece com essa camiseta que é pura nostalgia. Homenagem à banda Frankie Goes to Hollywood, que foi sucesso real e bombava na MTV americana com o seu hit chamado Relax.

Harley Quinn (Esquadrão Suicida) – “Daddy’s Lil’ Monster”

A frase estampada na camiseta da anti-heroína virou febre entre os fãs. Sexy, perigosa e debochada, como ela própria. Há quem diga que há uma referência indireta aí à Lady Gaga, que se refere a seus fãs como little monsters. Mas até o fechamento dessa edição não obtivemos a confirmação.

Napoleon Dynamite – “Vote for Pedro”

No clássico cult teen Napoleon Dynamite, o protagonista aparece usando uma camiseta com os dizeres “Vote for Pedro”. A peça virou febre real após o lançamento do filme, com seu humor esquisito, estética retrô e charme nerd. A frase saiu das telas direto pras ruas, se tornando um símbolo pop das eleições mais bizarras do cinema.

Vincent (Pulp Fiction) – “UC Santa Cruz Banana Slugs

A camiseta branca que John Travolta usa depois de limpar o carro é real e virou cult. A atlética da Universidade da California de Santa Cruz certamente amou ser representada ali, e nem ligou para a piadinha ao final da cena, em que o personagem de Tarantino diz que Vincent e Jules estão parecendo dois panacas com aquelas roupas.

Rocky Balboa – “Win Rocky Win”

A camiseta aparece em Rocky II, mas a história é anterior. No primeiro filme, durante os treinos para a grande luta, Adrian dá essa camiseta para Rocky como incentivo. Mas a cena foi cortada na edição final. Foi Stallone quem resolveu utilizar a camiseta durante as filmagens do segundo filme, e ela se tornou icônica, e um easter egg muito bem escondido, que só quem é fã mesmo saca.

Uma frase, às vezes até uma única palavra, pode dizer tudo. Principalmente quando vem numa camiseta, sobre o peito de quem tem atitude, personalidade e muito estilo. As camisetas all type da Strip Me são feitas com algodão certificado, têm caimento impecável, são confortáveis e, claro, cheias de criatividade. No nosso site, você encontra essa coleção completa, além das camisetas de cinema, música, cultura pop e muito mais. E de quebra, fica por dentro de todos os lançamentos.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist saborosa inspirada nessa lista de gente elegante usando camisetas com frases! Camiseta com frase top 10 tracks.

As 10 Melhores Cinebiografias de Todos os Tempos (e Mais Algumas que Merecem Ser Vistas)

As 10 Melhores Cinebiografias de Todos os Tempos (e Mais Algumas que Merecem Ser Vistas)

De Mozart a Tim Maia, saiba quais são os filmes que transformaram vidas reais em clássicos do cinema, e ainda seguem vivos na cultura pop. A Strip Me selecionou os 10 melhores para você. E mais alguns.

A vida imita a arte, a arte imita a vida… e o cinema é o palco onde essa troca acontece com maior intensidade. Poucas coisas são tão fascinantes quanto ver histórias reais ganhando forma na tela grande, com drama, emoção e, muitas vezes, com uma pitada de ficção. As melhores cinebiografias não são apenas retratos fiéis de seus personagens, mas obras que conseguem traduzir a alma de uma pessoa para milhões de espectadores.

Selecionar um top 10 das melhores cinebiografias é um trabalho hercúleo. Mas a Strip Me não se intimida assim tão fácil, e encarou esse desafio. Para elaborar essa lista, nos guiamos por uma combinação de fatores: qualidade cinematográfica (com direção afiada, roteiro bem construído, fotografia exuberante), repercussão de público e crítica (incluindo bilheteria e premiações), impacto da performance do ator ou atriz que interpreta o biografado, e, claro, a relevância que o filme conquistou na cultura pop. Muita coisa boa ficou de fora. Por isso, além do nosso Top 10, não resistimos e elencamos também uma lista de menções honrosas e outra com cinebiografias brasileiras que merecem ser lembradas.

Portanto, sem mais delongas, a Strip Me apresenta as 10 melhores cinebiografias de todos os tempos, organizadas em ordem cronológica de lançamento:


Raging Bull (1980) – Martin Scorsese

Robert De Niro mergulha no papel do boxeador Jake LaMotta como se estivesse lutando pela própria alma. Com direção brutal e sensível de Scorsese, o filme retrata com intensidade a autodestruição, o orgulho e a redenção de um homem dividido entre a violência e a vulnerabilidade. Esteticamente um filme lindíssimo, filmado em preto e branco e com uma fotografia marcante. Clássico absoluto do cinema norte-americano.

Amadeus (1984) – Milos Forman

A rivalidade entre Mozart e Salieri se transforma em uma ópera cinematográfica arrebatadora. Visualmente deslumbrante, com atuações inesquecíveis (Tom Hulce como o excêntrico gênio e F. Murray Abraham como o invejoso Salieri), o filme conquistou 8 Oscars e permanece como uma das maiores cinebiografias da história. Além de competir em pé de igualdade com Um Estranho no Ninho pelo título de obra prima de Milos Forman.

Great Balls of Fire! (1989) – Jim McBride

Dennis Quaid interpreta o selvagem Jerry Lee Lewis com energia explosiva e carisma. A cinebiografia é elétrica, exagerada e cheia de rock n’ roll, exatamente como seu protagonista. Um retrato divertido e caótico de um dos nomes mais polêmicos da música americana. O longa conta com a direção frenética de McBride e roteiro escrito por Myra Lewis, ninguém menos que a esposa de Jerry Lee.

The Doors (1991) – Oliver Stone

Val Kilmer não atuou em The Doors, mas sim incorporou Jim Morrison em uma performance hipnotizante, quase sobrenatural. Oliver Stone constrói um retrato psicodélico e visceral da banda, da contracultura e do caos que cercava o “Rei Lagarto”. Um mergulho intenso na mente de um ícone pop controverso e eterno.

Malcolm X (1992) – Spike Lee

Um retrato poderoso de uma das figuras mais importantes do século 20. Denzel Washington brilha, ou melhor, incendeia, no papel do líder ativista, em um épico dirigido com urgência e paixão por Spike Lee. O filme emociona, revolta e inspira, tudo ao mesmo tempo. Um marco indispensável do cinema negro, e uma das obras mais influentes dos anos 90.

O Povo Contra Larry Flynt (1996) – Milos Forman

Woody Harrelson vive Larry Flynt, o controverso criador da revista Hustler, em uma cinebiografia provocadora sobre liberdade de expressão e moralidade pública. Com toques de humor ácido e um roteiro afiado, o filme mostra como até os personagens mais polêmicos podem se tornar defensores de princípios democráticos. Mais uma obra irretocável de Milos Forman, que conta ainda com atuações brilhantes de Edward Norton e Courtney Love.

Ray (2004) – Taylor Hackford

Jamie Foxx simplesmente é Ray Charles. A performance rendeu a ele o Oscar de Melhor Ator, em uma cinebiografia que combina talento musical, drama pessoal e superação com ritmo e emoção. Um tributo poderoso a uma verdadeira lenda do soul. Vale lembrar que Taylor Hackford também dirigiu o memorável O Advogado do Diabo, além de vários clipes e um ótimo documentário sobre Chuck Berry. Em Ray, ele juntou sua expertise em vídeos musicais com seu talento para dirigir dramas.

Walk the Line (2005) – James Mangold

A trajetória conturbada de Johnny Cash ganha vida com Joaquin Phoenix no papel principal e Reese Witherspoon como June Carter. O filme mostra os altos e baixos de uma lenda do rock n’ roll e da música country, com um toque romântico e performances arrebatadoras. Recentemente, Mangold voltou ao mundo da música ao conceber o excelente A Complete Unknown, que só não entrou nessa lista porque não é exatamente uma biografia, já que retrata só um breve recorte da vida de Bob Dylan.

Vice (2018) – Adam McKay

Christian Bale está irreconhecível como Dick Cheney, o vice-presidente mais poderoso (e controverso) da história americana. O filme mistura crítica política, humor ácido e uma montagem ousada para contar como o “homem nos bastidores” moldou uma era inteira da política mundial. O filme em si é realmente maravilhoso. A versatilidade e fluidez que McKay imprime é deliciosa. Mas o destaque aqui vai para Christian Bale que não só entregou uma interpretação fantástica. Ele se recusou a usar maquiagem pesada e enchimentos nas roupas, engordando quase 20 quilos para interpretar Cheney.

Oppenheimer (2023) – Christopher Nolan

Um épico moderno que fez história. Nolan leva o espectador para dentro da mente de J. Robert Oppenheimer, o físico responsável pela criação da bomba atômica. Cillian Murphy entrega uma performance intensa e complexa, em um filme monumental que levanta dilemas éticos e existenciais com maestria. Ao lado de Interstelar, esta é uma das obras mais grandiosas de Nolan!


Top 5 – Menções Honrosas

São tantos filmes memoráveis que não dá pra não falar desses também! São verdadeiras joias que quase entraram no Top 10:

  • Man on the Moon (1999) – Jim Carrey como Andy Kaufman em uma performance excêntrica e arrebatadora.
  • Frida (2002) – Um retrato sensorial e intenso da artista mexicana Frida Kahlo.
  • Capote (2005) – Philip Seymour Hoffman mergulha no escritor Truman Capote, em um estudo de personagem impecável.
  • Milk: A Voz da Igualdade (2008) – Sean Penn vive o ativista Harvey Milk em um filme inspirador e necessário.
  • A Teoria de Tudo (2014) – Eddie Redmayne se transforma em Stephen Hawking com emoção e sensibilidade.

Top 5 – Cinebiografias Brasileiras

O Brasil tem histórias incríveis, e muitas delas já viraram grandes filmes. Aqui vão cinco que merecem ser lembrados:

  • Garrincha: Estrela Solitária (2003) – A vida do “anjo das pernas tortas”, em toda sua glória e tragédia.
  • Olga (2004) – Uma história de amor, política e tragédia com forte impacto histórico.
  • Cazuza – O Tempo Não Para (2004) – O furacão que foi Cazuza, com poesia, música e intensidade.
  • Chico Xavier (2010) – A jornada espiritual e humana do médium mineiro.
  • Tim Maia (2014) – Soul, funk, temperamento e talento em uma cinebiografia à altura do síndico.

Histórias reais sempre mexem com a gente. Talvez porque lembrem que por trás de todo ídolo, gênio ou herói, existe um ser humano cheio de contradições, dúvidas e paixões. E é justamente essa humanidade que faz da arte algo tão poderoso. Aqui na Strip Me, a gente também acredita no poder de histórias bem contadas, e no estilo que acompanha cada uma delas. Se toda vida daria um filme, certamente a Strip Me é o melhor figurino. Vem conhecer nossa coleção de camisetas de cinema, música, cultura pop e muito mais. No nosso site você confere todas as nossas coleções e fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com o que há de melhor nas trilhas sonoras de alguns dos filmes citados nesse post. Cinebiografia top 10 tracks.

10 Curiosidades incríveis sobre a trilha sonora de Pulp Fiction que você precisa conhecer.

10 Curiosidades incríveis sobre a trilha sonora de Pulp Fiction que você precisa conhecer.

Mais do que músicas de fundo, as canções de Pulp Fiction ajudaram a contar a história, mudaram a indústria fonográfica e marcaram a cultura pop para sempre. A Strip Me desvenda para você os segredos dessa trilha sonora inesquecível!

De maneira geral, a trilha sonora não é apenas um acessório no cinema, ela está integrada à narrativa. A música (ou ausência dela) ajuda a transmitir com mais intensidade a mensagem ali contida. Por exemplo, é a ausência de música que faz de Onde os Fracos Não Tem Vez uma obra tão avassaladora, bem como é a música genial de John Willians que faz E.T. – O Extraterrestre tão emocionante, ou Indiana Jones ser tão empolgante. Além disso, o uso de canções pop também sempre tiveram esse efeito ao longo da história do cinema. Born to Be Wild está eternamente ligada ao filme Easy Rider, assim como Mrs. Robinson ao A Primeira Noite de Um Homem, e assim como tantas outras canções ligadas a filmes memoráveis. Tendo tudo isso em mente, fica evidente o quão revolucionário para o cinema foi Pulp Fiction, a obra prima de Quentin Tarantino, em 1994.

Propositalmente, Tarantino não quis nenhuma música composta para o filme, nenhum tema ou música incidental. Ele apenas fez uma seleção de canções que iam do surf ao country, passando pelo soul, funk e rock e as distribuiu pelo filme. Numa entrevista de 1995, Tarantino diz que utilizou a surf music como fio condutor de todo o filme porque percebeu que soa como se Morricone fizesse rock n’ roll. Em Pulp Fiction, as músicas vão muito além de ambientar as cenas, para serem parte ativa da narrativa. Cada escolha musical feita por Tarantino carrega peso emocional e simbólico, ajudando a descrever estados de espírito, antecipar reviravoltas ou intensificar a atmosfera de uma sequência de cenas. O disco da trilha sonora foi lançado praticamente junto com o filme e realmente mudou o cenário da música pop e a forma como a indústria cinematográfica iria trabalhar as trilhas sonoras dali em diante.

Uma trilha sonora tão emblemática como essa não poderia deixar de ser celebrada pela Strip Me, que se identifica completamente com a pegada rock n’ roll e a diversidade de estilos que Pulp Fiction apresenta. Por isso, trouxemos hoje 10 curiosidades sobre essa obra prima.

A seleção.
Como Tarantino escolheu as músicas de Pulp Fiction

Tornou-se notório depois de Pulp Fiction que Tarantino escolhe muitas músicas das trilhas sonoras de seus filmes antes mesmo de escrever as cenas. Indo um pouco além de Pulp Fiction, para ilustrar isso, o cineasta afirmou que já sabia que queria usar a música Don’t Let Me Be Misunderstood para um duelo com espadas samurai, e a cena toda do final de Kill Bill foi coreografada em cima da canção. A mesma coisa aconteceu com boa parte das canções de Pulp Fiction. Tarantino desenvolveu as cenas já tendo as músicas como referência. E foi essa relação simbiótica que fez essa trilha sonora ser tão revolucionária.

Não é só música.
Os diálogos memoráveis entre as canções

Um dos grandes charmes do álbum de Pulp Fiction é que ele não traz apenas música, intercalando trechos de diálogos memoráveis do filme entre as faixas. O efeito é imediato: ao ouvir o álbum, você praticamente reassiste ao filme na cabeça, revivendo cenas, personagens e toda a atmosfera única da trama. Embora Pulp Fiction não tenha sido o primeiro a misturar falas e músicas em uma trilha sonora, foi um dos responsáveis por popularizar esse formato e transformá-lo em tendência. Poucos meses depois, a trilha de Assassinos por Natureza (que também tem o dedo de Tarantino, aliás) seguiria um caminho parecido. A diferença é que, em Pulp Fiction, as falas foram incorporadas de forma tão natural que o álbum inteiro se transforma numa experiência cinematográfica auditiva.

Ferramenta narrativa.
Como a trilha ajuda a contar a história do filme

Ao invés de buscar músicas da época ou encomendar composições incidentais para cada cena, Tarantino escolheu faixas que causassem emoção, que pudessem efetivamente reforçar o humor ácido, a tensão, ou a sensação de nostalgia artificial que permeia todo o filme. Em Pulp Fiction, as músicas são parte do storytelling. Bullwinkle Part II acompanha a viagem de heroína de Vincent, criando um clima sombrio e alucinado. Girl, You’ll Be a Woman Soon serve como trilha para a sedução e o prenúncio da tragédia. Comanche transforma uma cena violenta num espetáculo ainda mais desconcertante.
Tarantino usa a trilha sonora como se fosse mais um roteirista, guiando pelas emoções dos personagens e amplificando a experiência sensorial do espectador.

Sucesso.
A trilha sonora que vendeu mais que muita banda grande

Estima-se que o disco da trilha sonora de Pulp Fiction vendeu aproximadamente 6 milhões e 300 mil cópias ao redor do mundo. Só nos Estados Unidos foram pelo menos 3 milhões de cópias. Um feito gigantesco para uma coletânea de músicas antigas e sem nenhuma faixa pop contemporânea à época de seu lançamento. Foi um verdadeiro marco para o mercado fonográfico. Vale lembrar também que ali entre 1994 e 1995 rolou a popularização do CD, que tornava a experiência de ouvir o disco mais agradável, não sendo necessário interromper a audição para virar o lado do disco. Qualquer pessoa que tenha vivido os anos 90 certamente tem uma história com essa trilha sonora. Na maioria das vezes, essas histórias se resumem a ouvir o disco repetidas vezes por meses a fio.

Um empurrãozinho rumo ao mainstream.
Como a banda Urge Overkill estourou graças a Tarantino

A banda Urge Overkill foi formada em 1986 em Chicago. Uma típica banda de rock alternativo, como muitas que surgiram na época, aparentemente fadada a tocar nas college radios, e só. Entre 1989 e 1991, lançou 3 discos independentes. Após receber alguns elogios abrindo shows do Nirvana em 1991, na lendária tour do Nevermind, a banda assinou com a Geffen e lançou um EP em 1992 e um novo disco em 1993. Mesmo com contrato com uma grande gravadora, estavam longe de ser uma banda famosa e muito popular. Foi quando Tarantino se encantou com a versão que a banda fez para uma música de Neil Diamond, gravada no tal EP de 1992. Depois do estouro de Pulp Fiction, catapultados pela música Girl, You’ll Be a Woman Soon, a banda passou a tocar em festivais, aparecer na mídia e tudo mais. Mas não conseguiram segurar a onda. Lançaram um disco às pressas em 1995, que não foi muito bem sucedido e a banda se separou em seguida. Rolou uma reunião da banda em 2010, e eles seguem por aí até hoje, sem fazer muito alarde.

Surf Revival.
O renascimento da surf music pós-Pulp Fiction

A surf music foi concebida e ganhou notoriedade no comecinho dos anos 60, se dividindo em duas vertentes: a surf music e as surf songs. A surf music propriamente dita era essencialmente instrumental, inspirado por bandas como The Ventures, o guitarrista Dick Dale formatou a música surf como a conhecemos. Guitarra estralada, levemente distorcida e afundada em reverb, sobre uma batida cadenciada e um baixo hipnótico. Já as surf songs eram as músicas de bandas como Beach Boys e Jan and Dean, que emulavam um pouco dessa sonoridade, mas tinha vocais trabalhados, músicas com letras falando sobre praia e etc. O gênero era muito popular, mas foi perdendo espaço para a psicodelia, o rock de protesto… e caiu no ostracismo ali pelos anos 70. Até que Tarantino resolveu utilizar a surf music como base para a trilha sonora de Pulp Fiction. Os anos 90 viveram um baita revival de surf music por conta de Pulp Fiction. Dick Dale voltou a gravar discos e fazer shows e pintaram novas bandas, como Man or Astro-Man, totalmente inspiradas na linguagem surf.

Clássico mediterrâneo.
Misirlou: de melodia exótica a hino pop dos anos 90

A faixa mais emblemática de toda a trilha sonora de Pulp Fiction certamente é Misirlou. Mas se engana quem pensa que foi Dick Dale o criador da obra. Misirlou, na verdade, é uma música tradicional dos povos do mar Mediterrâneo, principalmente Grécia e Turquia. É dessas músicas antiquíssimas, cujo autor é desconhecido. Ela já foi gravada algumas vezes, inclusive, antes de Dale. Reza a lenda que Dick Dale estava numa festa tocando guitarra, e foi desafiado por amigos a tocar uma música usando apenas uma corda do instrumento. Lembrou-se então dessa melodia que seu pai, de origem turca, cantarolava em casa. Tocou e gostou do resultado. Acabou desenvolvendo o arranjo e gravando Misirlou em 1962. Pouco mais de 30 anos depois, Tarantino desenterrou essa pérola e a tornou uma das músicas instrumentais mais populares dos anos 90, chegando a tocar massivamente nas rádios (coisa raríssima para uma música instrumental). Mais recentemente, ela serviu de base para o Black Eyed Peas cravar um dos maiores clássicos da primeira década do século vinte e um, a música Pump It.

Dança no improviso.
A cena da dança mais icônica do cinema

A sequência mais marcante de Pulp Fiction é a dança de Mia Wallace e Vincent Vega competindo pelo troféu do Concurso de Twist do Jack Rabbit Slim’s. Essa cena acabou se tornando umas das mais parodiadas do cinema desde então. E foi uma cena idealizada por Tarantino já tendo a música You Never Can Tell, do Chuck Berry como trilha. Provavelmente foi a música que inspirou a criação da cena, inclusive. Mas o mais curioso aqui é que tudo foi feito meio que no improviso. Principalmente a dança. Normalmente, numa situação como essa, a dança é coreografada e os atores ensaiam antes de filmar pra valer a cena. Mas aqui não. Tarantino simplesmente montou todo o set e orientou Uma Thurman e John Travolta a improvisarem. Colocou a música pra tocar e disse ao casal algo como: “Dancem e se divirtam, que a gente vai filmando aqui”. Deu no que deu.

Legado.
Como a trilha de Pulp Fiction virou referência cultural

Quando Pulp Fiction chegou aos cinemas em 1994, ele não apenas reinventou o cinema independente, mas também revolucionou a maneira como o público e a indústria encaravam trilhas sonoras. A trilha sonora de Pulp Fiction definiu o tom do filme e se tornou um fenômeno cultural que redefiniu a importância das músicas licenciadas no cinema. Com seu ecletismo calculado, Tarantino provou que uma boa trilha pode ser tão icônica quanto os próprios personagens, elevando a narrativa e gerando um impacto que ultrapassa as telas. Ainda hoje, ao ouvir qualquer faixa dessa seleção histórica, é impossível não ser transportado de volta para o universo estilizado e explosivo do filme. Para ver esse impacto basta pegar os filmes da metade dos anos 90 pra cá. Além de usarem cada vez mais as falas intercaladas às músicas, podemos notar trilhas cada vez mais cuidadosas na seleção das músicas utilizadas. Repare, por exemplo, nas trilhas de filmes como Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (1998), Onze Homens e Um Segredo (2001) e, recentemente, o ótimo Cruella (2021). Este é o legado da trilha sonora de Pulp Fiction.

Edição de colecionador.
A edição especial da trilha com faixas bônus e raridades

Para celebrar os 10 anos do lançamento de Pulp Fiction, a MCA Records lançou em 2003 uma reedição da trilha sonora de Pulp Fiction. Music From The Motion Picture Pulp Fiction (Collector’s Edition) foi lançado apenas em CD nos Estados Unidos e Europa. Traz uma capa diferente, com apenas um recorte do cartaz do filme, com o olhar fatal de Uma Thurman. O disco traz ainda quatro músicas extras, que aparecem no filme, mas não entraram no disco. São elas Since I First Met You, da banda The Robins e Rumble, do guitarrista Link Wray, que tocam na cena da conversa entre Mia e Vincent no Jack Rabbit Slim’s, Strawberry Letters #23 dos Brothers Johnson, que aparece brevemente no início do filme, quando Jules e Vincent andam pelo corredor do prédio, e Out of Limits, da banda The Marketts, mais um surf que toca após Bruce Willis acelerar a moto, quer dizer, a chopper, ao dizer “Zed’s dead, baby.” Por fim, o disco traz ainda um trecho de uma entrevista onde Tarantino fala sobre a trilha sonora de Pulp Fiction. E a faixa começa com ele logo dizendo: “A primeira coisa que faço quando tenho uma ideia para um novo filme, é ir até minha coleção de discos e começo a ouvir música.”

A verdade é que Pulp Fiction é uma fonte inesgotável de inspiração. Seja pela estética, pela história desconstruída, pelos diálogos inesquecíveis ou pela trilha sonora arrebatadora e atemporal. Não é à toa que a obra prima de Tarantino seja um dos temas mais explorados pela Strip Me, tanto nas estampas de camisetas, sempre lindas e originais, seja nos textos aqui do blog. Para conhecer todas as nossas camisetas que fazem referência a Pulp Fiction e ainda conferir toda a nossa coleção de camisetas de cinema, dá uma olhada na nossa loja. Além disso, por lá você encontra camisetas de música, arte, cultura pop, bebidas e muito mais, e também todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Olha, a gente até poderia, como de costume, fazer um top 10 com as melhores músicas da trilha sonora do filme. Mas é uma tarefa deveras inglória. Então vamos colocar aqui o link pra você simplesmente ouvir toda a trilha sonora, e rever o filme mais uma vez na sua mente, enquanto curte cada faixa. Ouça aqui.

David Fincher em estado bruto: todos os filmes do diretor, do pior ao melhor.

David Fincher em estado bruto: todos os filmes do diretor, do pior ao melhor.

Obcecado por crimes, detalhes e personagens quebrados, David Fincher moldou o cinema moderno com estilo inconfundível. Hoje a Strip Me celebra sua obra com um ranking cheio de tensão e personalidade.

Quando o assunto é cinema de suspense com estética sombria, reviravoltas de tirar o fôlego e personagens complexos, não tem pra ninguém, David Fincher é o cara. Diretor visionário, perfeccionista assumido e mestre na arte de nos deixar desconfortáveis na poltrona, Fincher construiu uma das filmografias mais impactantes das últimas décadas. Seu olhar clínico para os detalhes, a obsessão por múltiplas tomadas e a parceria com roteiristas afiados transformaram cada um de seus filmes em experiências profundas. Não é à toa, que ele foi escalado para dirigir a continuação de uma das obras mais impactantes de Quentin Tarantino, Era Uma Vez em Hollywood.

Mas não para por aí. Antes de dominar Hollywood, Fincher fez história dirigindo videoclipes memoráveis para artistas como Madonna, Aerosmith, Nine Inch Nails e George Michael, apresentando sua linguagem visual estilizada que ficou célebre posteriormente nas telas de cinema. Para celebrar esse artista polivalente, a Strip Me vai rankear os filmes de David Fincher do menos marcante ao mais inesquecível.


10. Alien 3 (1992)

A estreia de David Fincher nos cinemas foi turbulenta. Marcado por muitas interferências de produtores, Alien 3 não é um grande filme. O próprio Fincher renega a obra. Ainda assim, dá pra sacar alguns traços do estilo que viria depois, a atmosfera opressiva, o senso estético, a câmera inquieta. É um filme imperfeito, mas com ecos do talento bruto que ele lapidaria mais tarde. Um começo conturbado para uma carreira brilhante.

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


9. The Killer (2023)

Aqui Fincher mergulha na rotina de um assassino profissional, mas deixa de lado o efeito surpresa presente em seus melhores trabalhos. O mais recente da lista é uma espécie de volta às origens minimalistas do diretor. Um filme frio e metódico como seu protagonista, um assassino profissional. A estética é impecável, como sempre, a narração é envolvente, quase hipnótica, mas falta aquele impacto emocional que outros filmes causam. Ainda assim, é um estudo interessante sobre obsessão, rotina e violência, com um Michael Fassbender mandando muito bem.

Onde assistir: Netflix.


8. Quarto do Pânico (2002)

Um suspense de ambiente fechado que explora bem a tensão entre mãe e filha presas em casa durante uma invasão. É o mais comercial dos filmes de Fincher, e ainda assim é muito melhor do que a média do gênero. Jodie Foster manda bem como mãe em modo sobrevivência, Kristen Stewart pré-Crepúsculo já mostra talento, e o uso do espaço e da câmera digital é um show à parte. Tenso, direto, eficiente. Fincher no modo menos é mais. É um filme muito bom, mas apesar de sólido, não chega ao nível das obras-primas do diretor.

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


7. The Game (1997)

Um thriller psicológico com clima de pesadelo. O filme que fez todo mundo desconfiar do próprio aniversário. The Game é um quebra-cabeça paranoico estrelado por Michael Douglas e cheio de reviravoltas. Talvez não envelheça tão bem quanto outros trabalhos de Fincher, mas ainda prende do começo ao fim. Sabe aquela sensação de que o chão vai sumir sob seus pés? Isso aqui tem de sobra.

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


6. Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2011)

Adaptação sombria e elegante do livro de Stieg Larsson. A performance de Rooney Mara como Lisbeth Salander é um dos pontos altos do filme. Aqui temos o mais puro suco de David Fincher: trilha sonora marcante do mestre Trent Reznor, aquele clima sombrio, personagens quebrados e um mistério denso. Uma obra com um peso visual e narrativo de respeito!

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


5. Garota Exemplar (2014)

Um estudo de personagem disfarçado de suspense policial. Fincher entrega uma narrativa afiada sobre manipulação, casamento e mídia. Que fique claro, boa parte do êxito deste filme se deve ao roteiro, muito bem adaptado do livro de mesmo título e assinado por Gillian Flynn, que é também a autora do livro. Somam-se ao roteiro as atuações brilhantes de Rosamund Pike e Ben Affleck, e aquela tensão crescente que Fincher domina como poucos, Gone Girl é uma aula de como contar uma história sombria com elegância e veneno.

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


4. O Curioso Caso de Benjamin Button (2008)

Aqui Fincher sai da sua zona de conforto para contar uma história delicada sobre o tempo, a vida e o amor. A fotografia e os efeitos visuais são deslumbrantes, e Brad Pitt entrega uma ótima atuação. Visualmente impressionante e emocionalmente ambicioso, esse épico romântico é talvez o trabalho mais fora da curva de Fincher. Mas, convenhamos, falta aquela tensão visceral que marca os grandes filmes do diretor. Ainda assim, foi indicado a 13 Oscars e mostra que Fincher também sabe brincar com o coração, mesmo que não seja seu playground favorito.

Onde assistir: Netflix, Apple TV e Amazon Prime Video.


3. A Rede Social (2010)

Com roteiro afiado de Aaron Sorkin e trilha de Trent Reznor e Atticus Ross, Fincher transforma a história da criação do Facebook num drama tenso e elegante. Aqui temos a direção precisa e eficiente de Fincher, que faz deste drama moderno com ritmo de thriller, um filme surpreendente e subestimado. É sobre ambição, ego, ambição, traição, ambição, tecnologia… já falamos ambição?

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


2. Zodíaco (2007)

Baseado em fatos reais, é um thriller investigativo que foge do convencional. Fincher cria um retrato minucioso do caos e da frustração em busca da verdade. Meticuloso. Longo. Obsessivo. E absolutamente hipnotizante. Zodíaco é uma das obras-primas de Fincher, um mergulho profundo num caso que nunca foi resolvido. Não espere respostas, mas prepare-se para uma investigação que vai ficando cada vez mais densa, angustiante e real. Desses filmes que crescem a cada vez que é visto de novo.

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Vide

1. Empate Técnico

Não tem jeito. São filmes distintos no enredo e estética, duas obras brilhantes e revolucionárias. Além disso, ambos os filmes trazem, com certeza, as duas melhores atuações de Brad Pitt em toda sua carreira. Não tinha como colocar um acima do outro.

Clube da Luta (1999)

A maior subversão da cultura pop desde o movimento punk. Fight Club virou culto, camiseta, tatuagem e frase de efeito. Por trás da estética suja e dos socos na cara, temos uma crítica brutal ao capitalismo, à masculinidade tóxica e à alienação moderna. A dupla Edward Norton e Brad Pitt entregam atuações inacreditáveis, a fotografia caótica, os cortes bruscos da edição, o clima denso que David Fincher consegue criar, tudo isso resulta numa obra assombrosa e excitante ao mesmo tempo. Ao final só resta mesmo perguntar Where’s My Mind?

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


Seven – Os Sete Crimes Capitais (1995)

Atmosfera pesada, direção implacável, performances arrepiantes e um dos finais mais impactantes da história do cinema. Um clássico que redefiniu o jeito de se fazer thrillers policiais. Brad Pitt merecia um Oscar pela sequência final no deserto, uma atuação muito poderosa. Não fosse Clube da Luta, poderíamos afirmar com tranquilidade que Seven é a obra-prima de David Fincher.

Onde assistir: HBO Max, Apple TV e Amazon Prime Video.


Poucos diretores contemporâneos conseguiram imprimir uma identidade tão forte e reconhecível quanto David Fincher. Seus filmes falam de obsessão, sistemas corrompidos, violência disfarçada e emoções reprimidas, tudo embalado por uma estética impecável e direção precisa. Para além das telas de cinema, Fincher também deixou sua marca na cultura pop por meio de videoclipes e séries de TV. Um artista autêntico e dinâmico. Claramente, é referência e inspiração para a Strip Me criar camisetas com excelência e originalidade. Camisetas de cinema, música, arte, cultura pop, bebidas e muito mais. Acesse nosso site, descubra as coleções e fique por dentro dos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Como a maioria das trilhas sonoras dos filmes de David Fincher são mais focadas em temas incidentais do que em canções, vamos fazer uma playlist com as músicas que ele produziu videoclipes. E tem muita coisa boa! David Fincher Top 10 tracks.

Top 10 Strip Me: Os 10 filmes mais emblemáticos dos anos 80.

Top 10 Strip Me: Os 10 filmes mais emblemáticos dos anos 80.

Os anos 80 foram marcados por uma mudança drástica na indústria cinematográfica, com uma profusão incontável de filmes com uma nova estética e linguagem. A Strip Me dá uma geral nessa década única para o cinema, elencando os filmes mais emblemáticos dos anos oitenta.

O cinema dos anos 80 foi um verdadeiro furacão cultural. Foi a década que consolidou o blockbuster, elevou os efeitos especiais a um novo patamar e nos presenteou com algumas das histórias mais incríveis já contadas na telona. Além disso, a estética vibrante, as trilhas sonoras inesquecíveis e o carisma dos personagens criaram um legado que nos atrai até hoje. Dos filmes de ação aos sci-fi visionários, passando pelas comédias adolescentes e aventuras inesquecíveis, essa foi uma época em que Hollywood encontrou a fórmula perfeita para capturar a imaginação do público.

Não é à toa que o cinema dessa década ainda influencia produções atuais, seja por meio de continuações tardias, reboots, ou pela infinidade de referências espalhadas em filmes e séries modernas. Para não deixar dúvida a esse respeito, a Strip Me fez um difícil recorte para chegar a um top 10 definitivo dos filmes mais marcantes dos anos 80. A lista está em ordem cronológica, já que a intenção não é estabelecer que um é melhor que o outro.

Star Wars: O Império Contra-Ataca (1980)

A continuação que não apenas superou o original, mas também elevou a franquia Star Wars a um nível de excelência raramente visto em sequências. Isso sem falar das cenas inesquecíveis e largamente parodiadas. “Luke, eu sou seu pai”… precisa dizer mais alguma coisa?

Apertem Os Cintos, O Piloto Sumiu ( 1980)

Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker reinventaram a comédia nonsense neste clássico repleto de referências à cultura pop, que gerou dezenas de filmes semelhantes nas décadas seguintes, de Corra que A Polícia Vem Aí até Todo Mundo em Pânico.

Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida (1981)

Aventuras nunca mais foram as mesmas depois que Harrison Ford colocou o chapéu e empunhou o chicote e quase foi esmagado por uma bola de pedra gigante. Steven Spielberg e George Lucas redefiniram o gênero com esse clássico, que deu origem a uma franquia campeã de bilheteria com 5 filmes lançados.

Blade Runner (1982)

O cyberpunk nasceu aqui. Visualmente deslumbrante e filosoficamente profundo, esse sci-fi influenciou tudo que veio depois, de Matrix a Westworld. Além do texto brilhante, trouxe inovações em efeitos especiais nunca vistos antes.

E.T. – O Extraterrestre (1982)

Steven Spielberg em sua melhor forma emocional, consegue traçar a linha mais evidente que diferencia os anos 70 e os anos 80 no cinema. Ele próprio dirigiu, em 1977, um outro filme envolvendo aliens, que é muito mais denso e sombrio. Já em E.T. ele traz uma história cheia de aventura, leve e envolvente sobre a amizade entre um menino e um alienígena, que conquistou corações no mundo todo. Além de redefinir a imagem que todo mundo tinha de um alienígena.

Ghostbusters (1984)

Quem você vai chamar? Essa mistura de comédia, terror e ficção científica trouxe efeitos inovadores e personagens que são lembrados até hoje. Isso sem falar no visual, o carro, a logo, os uniformes, os equipamentos… E, pra completar o pacote, uma trilha sonora inesquecível.

De Volta Para o Futuro (1985)

De Volta Para o Futuro é a síntese dos anos 80, evidenciando sua estética, o comportamento e a sociedade em geral. Até porque evidenciando tais características, reforça a diferença entre épocas tão distintas como os idílicos anos 50 e os caóticos anos 80. Essa diferença na cara, deixa o filme bem mais divertido. Viagens no tempo, DeLorean, Marty McFly e Doc Brown formam um combo inesquecível que ainda gera discussões e teorias entre os fãs.

O Clube dos Cinco (1985)

Sem sombra de dúvidas, este é o filme que capturou o espírito adolescente da década de 80. John Hughes definiu o gênero com esse drama sensível e atemporal sobre cinco jovens descobrindo suas identidades. É um filme teen, mas com uma profundidade poucas vezes vista antes no gênero. Um clássico atemporal.

Top Gun (1986)

Está tudo lá! Cenas deslumbrantes de ação, aviões fazendo manobras, Tom Cruise, óculos aviador, jaqueta de couro e uma trilha sonora arrebatadora. Esse filme elevou o conceito de blockbuster a um novo patamar e virou sinônimo de cultura pop oitentista.

Duro de Matar (1988)

John McClane chegou para reinventar o cinema de ação. Um herói improvável preso em um arranha-céu tomado por terroristas. Fórmula perfeita para um dos maiores thrillers de todos os tempos. Depois dele, se tornou comum ver no cinema um cara sozinho explodindo coisas aos borbotões e salvando o dia. Yippee-Ki-Yay, motherf*cker!

Bateu na trave, mas não entrou.

Alguns filmes foram deixados de fora com muita dor no coração, mas não podemos ignorar sua importância. Afinal são filmes populares até hoje, influenciaram muita gente e tem a cara dos anos 80. São eles:

Curtindo a Vida Adoidado
Os Goonies
Dirty Dancing
Quero Ser Grande
Máquina Mortífera

O cinema dos anos 80 moldou a cultura pop de forma única, criando personagens, visuais e histórias que continuam vivos na memória coletiva. Seja revendo essas obras ou percebendo suas influências em filmes e séries modernos, uma coisa é certa: essa década colorida e tresloucada nunca será esquecida! E, no que depender da Strip Me, não só não será esquecida, como será sempre celebrada. Dá uma conferida na nossa coleção de camisetas de cinema pra ver. E não é só isso, tem as camisetas de música, cultura pop, bebidas e muito mais. Além disso, no nosso site você fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Claro, uma playlist caprichada com o que tem de melhor nas trilhas sonoras dos filmes citados no texto. Cinema 80’s top 10 tracks.

Top 10 Strip Me: 10 gatos inesquecíveis da cultura pop.

Top 10 Strip Me: 10 gatos inesquecíveis da cultura pop.

Se tem um bicho que domina o imaginário popular, é o gato. Presente em todas as mídias e expressões artísticas, fica evidente que a vida humana sem um bichano por perto seria muito sem graça. Por isso a Strip Me hoje destaca os gatos mais famosos da cultura pop.

Desde tempos imemoriais, os gatos fascinam e intrigam os seres humanos. Acredita-se que a domesticação desses felinos tenha começado há cerca de 9.000 anos, quando agricultores do Oriente Médio perceberam que os gatos eram ótimos caçadores de roedores. No Antigo Egito, os gatos foram elevados ao status de divindades, sendo associados à deusa Bastet, símbolo da proteção e fertilidade. Sua importância era tamanha que a pena para quem matasse um gato era a morte. De lá para cá, esses animais se espalharam pelo mundo, conquistando lares, corações e, claro, a cultura pop.

O escritor Charles Bukowski, apaixonado por gatos, disse numa entrevista o seguinte: “Se você está se sentindo mal, basta olhar para os gatos, você vai se sentir melhor, porque eles sabem que tudo é exatamente como é. Não há nada para ficar animado. Eles simplesmente sabem. Eles são salvadores. Quanto mais gatos você tiver, mais tempo você viverá”. Misteriosos, independentes e cheios de personalidade, os felinos conquistaram seu espaço no cinema, na TV, nos quadrinhos e até na música. Às vezes eles são parceiros fiéis de personagens icônicos, outras vezes são vilões de bigodes afiados, mas uma coisa é certa: quando um gato aparece na tela, ele rouba a cena.

De mafiosos a bruxas, de desenhos animados a clássicos do rock, os gatos marcaram presença em diversas mídias e ajudaram a construir alguns dos momentos mais memoráveis do entretenimento. A Strip Me apresenta uma lista cheia de fofura com alguns dos felinos mais famosos da cultura pop e sua importância para cada obra.

1. O Gato de Vito Corleone (O Poderoso Chefão)

Nada como um gato no colo para suavizar a imagem de um chefão da máfia. O felino que ronrona tranquilamente enquanto Vito Corleone, interpretado por Marlon Brando, intimida um patrício durante a festa de casamento de sua filha foi um achado de última hora. Diz a lenda que o gato nem estava no roteiro e foi encontrado perambulando pelos estúdios pelo próprio diretor Francis Ford Coppola, que resolveu incluí-lo na cena, que se tornou icônica.

2. O Gato de Holly Golightly (Bonequinha de Luxo)

Audrey Hepburn e seu gato sem nome formaram um dos pares mais inesquecíveis do cinema. No filme Bonequinha de Luxo, o bichano simboliza o espírito livre da protagonista, Holly Golightly. O momento em que ela, no auge da angústia, abandona o gato na chuva e depois o reencontra é de amolecer o coração do mais brutos dos seres humanos.

3. Gato Félix (Quadrinhos e Animação)

Antes mesmo do Mickey Mouse dar as caras neste mundo, o Gato Félix já brilhava nas telonas do cinema mudo. Criado nos anos 1910, esse gato de sorriso largo e truques mágicos encantou gerações. Sua bolsa mágica e sua capacidade de se safar de qualquer enrascada o transformaram em um verdadeiro ícone da animação e dos quadrinhos.

4. Garfield (Quadrinhos e Animação)

Preguiçoso, cínico e adorador de lasanha, Garfield é o gato que todos amam (e se identificam). Criado por Jim Davis em 1978, ele conquistou o mundo com suas tirinhas cheias de humor ácido. Seu ódio às segundas-feiras e suas constantes provocações ao ingênuo cão Odie fazem parte da cultura pop até hoje.

5. Salem Saberhagen (Sabrina, Aprendiz de Feiticeira)

Nenhum gato falante é tão sarcástico e espirituoso quanto Salem. Na série Sabrina, Aprendiz de Feiticeira, esse ex-feiticeiro transformado em gato por tentar dominar o mundo, garante algumas das melhores tiradas da série. Com sua voz grave e comentários afiados, ele rouba a cena sempre que aparece.

6. Bola de Neve (Os Simpsons)

Os Simpsons já tiveram vários gatos chamados Bola de Neve ao longo dos anos, mas o mais lembrado é o Bola de Neve II. Esse felino preto acompanha a família amarela em várias aventuras, sempre mantendo a pose indiferente e misteriosa típica dos gatos. Um verdadeiro clássico da TV.

7. Tom (Tom & Jerry)

Tom é o eterno perseguidor do esperto ratinho Jerry, numa das animações mais famosas da história. Criado em 1940, ele já sofreu todo tipo de pancada, explosão e quedas sem fim. Apesar de sempre acabar derrotado, sua resiliência e expressões exageradas garantiram sua popularidade por décadas.

8. Frajola (Looney Tunes)

“Eu acho que vi um gatinho!” Sim, todos nós vimos mesmo! Frajola é o eterno caçador do passarinho Piu-Piu e, assim como Tom, está fadado a falhar constantemente. Com seu sotaque engraçado e sua insistência em capturar a presa amarela, ele se tornou um dos felinos mais queridos da animação.

9. Stray Cat Strut (Stray Cats)

A banda Stray Cats trouxe o rockabilly de volta às paradas nos anos 80, e sua música Stray Cat Strut é praticamente um hino dos felinos independentes. A canção conta a história de um gato de rua cheio de atitude, que vive a vida do jeito que quer. Um verdadeiro espírito livre, assim como o rock n’ roll, e como todo gato deve ser.

10. The Lovecats (The Cure)

Os britânicos do The Cure entregaram um dos maiores sucessos de sua carreira, The Lovecats, fazendo uma singela e cativante ode aos felinos. Lançada em 1983, a música tem uma melodia envolvente e brincalhona, e seu clipe repleto de gatos consolidou sua conexão com o universo felino. Uma homenagem perfeita ao charme dos bichanos.

Menção honrosa

Ficou muito gato de fora dessa lista, é verdade. Da Mulher-Gato ao Manda Chuva, passando pelos Thundercats, o gato enigmático de Alice no País das Maravilhas, o Gato de Botas do Shrek e tantos outros. Mas não podemos encerrar essa lista sem sequer citar o clássico maior da televisão, uma canção curta, mas cheia de sentimento. Claro que estamos falando de Smelly Cat, o hit inquestionável da querida Phoebe Buffay em Friends. É um dos momentos mais emblemáticos da série. E, seja onde for, sempre que tem um momento emblemático, tem um gato em algum canto observando com desprezo e indiferença.

Seja na tela grande, nos quadrinhos ou na música, os gatos continuam encantando todo mundo com suas personalidades marcantes. Eles podem ser engraçados, sofisticados e notavelmente indiferentes, mas uma coisa é certa: são sempre inesquecíveis. Além da cultura pop, os gatos também deixaram sua marca no mundo das artes plásticas. Um dos exemplos mais famosos é o cartaz “Tournée du Chat Noir“, criado por Théophile Steinlen no século XIX para divulgar o famoso cabaré parisiense Le Chat Noir. A imagem do gato negro elegante e misterioso se tornou um símbolo artístico atemporal tão marcante, que inspirou a Strip Me a criar uma camiseta lindissima. Mas não fica nisso, na coleção de camisetas pet friendly, você encontra muitas outras camisetas incríveis estampadas com gatos e doguinhos. Isso sem falar nas camisetas de cultura pop, cinema, artes e muito mais. No nosso site você confere tudo e ainda fica por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist todinha dedicada a gatos e gatas. Gatos top 10 tracks.

Para ler: A Editora L&PM lançou aqui no brasil o excelente Sobre Gatos, uma coletânea composta de textos e poemas inéditos sobre esses bichos maravilhosos que conquistaram a alma do nosso querido Velho Safado, Charles Bukowski. Leitura recomendadíssima.

Top 10 Strip Me: Os 10 beijos mais marcantes do cinema contemporâneo.

Top 10 Strip Me: Os 10 beijos mais marcantes do cinema contemporâneo.

Entre todos os clichês do cinema, certamente o beijo entre o casal protagonista de um filme é o mais antigo, e segue firme, forte e necessário. Portanto, a Strip Me se enche de romantismo para listar as 10 cenas de beijo mais marcantes do cinema.

O beijo no cinema é um dos artifícios mais antigos da sétima arte para transmitir paixão, desejo, romance ou até mesmo um alívio cômico. Quando bem feito, um beijo na tela pode mudar completamente a percepção do filme e se tornar um ícone da cultura pop. São tantos momentos importantes, alguns deles sendo o clímax do filme, que fica difícil simplesmente listas os 10 melhores. Até porque isso vai depender muito dos critérios adotados para tal seleção, o gosto e o conhecimento sobre filmes de cada pessoa. Ou seja, é uma lista polêmica, que com certeza vai ficar faltando aquele beijo daquele filme que você ama.

Mas a Strip Me está aqui para encarar esses desafios! E listas são com a gente mesmo! Portanto, confira a nossa lista dos beijos mais marcantes da história do cinema.

De Volta Para o Futuro (1985)

O beijo de George McFly (Crispin Glover) e Lorraine Baines (Lea Thompson) pode não ser o mais arrebatador da lista, mas é, sem dúvida, um dos mais importantes. Afinal, sem ele, Marty McFly (Michael J. Fox) literalmente deixaria de existir! Esse beijo não apenas sela o destino do casal, mas também garante a continuidade da linha do tempo.

Cidade de Deus (2002)

O filme que marca a retomada do cinema brasileiro no século XXI. Um verdadeiro clássico, com uma fotografia lindíssima, trilha sonora arrebatadora e roteiro impecável! E não podia faltar, é claro, uma cena de beijo pra ninguém botar defeito. Beijo apaixonado tendo praia como plano de fundo é clichê? É, mas também é um filme quer é a cara do Rio de Janeiro. O beijo entre Buscapé (Alexandre Rodrigues) e Angélica (Alice Braga) é um raro momento de doçura em meio ao caos da favela. É tímido, mas cheio de significado.

Homem Aranha (2002)

Quem diria que um filme de super herói iria gerar uma das cenas românticas mais criativas dos últimos tempos. Mais uma dessas cenas que muito casal certamente já reproduziu. O beijo de cabeça para baixo entre Peter Parker (Tobey Maguire) e Mary Jane (Kirsten Dunst) redefiniu as cenas de beijo no cinema. É icônico, inesperado e genuinamente criativo.

Diário de Uma Paixão (2004)

Não dá pra negar que se trata de um filme ousado. Afinal, é muito cômodo fazer um filme cheio de referência e reverência a gêneros como o terror, filmes de guerra e até mesmo filmes western ou de kung fu. Mas aqui trata-se de um filme que homenageia o melodrama, os filmes românticos como Casablanca. E o faz com perfeição. A cena do beijo apaixonado de Noah (Ryan Gosling) e Allie (Rachel McAdams) debaixo de uma chuva torrencial é tão linda, que virou até o cartaz do filme.

Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembrança (2004)

O filme mais triste do genial roteirista Charlie Kaufman, um filme de romance todo desconstruído e encharcado em filosofia. É uma verdadeira obra de arte. O beijo entre Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) na praia é um dos mais melancólicos e simbólicos do cinema. Em meio ao apagamento de memórias, esse beijo expressa o desejo de preservar um amor que, mesmo fadado ao esquecimento, continua a se repetir de forma inevitável e apaixonada.

Lisbela e o Prisioneiro (2004)

Guel Arraes acertou a mão mais uma vez com este filme delicioso, uma comédia romântica com todos os clichês do mundo, e que fazem com que o filme funcione muito bem, justamente por isso. A cena em que Lisbela (Débora Falabella) e Leléu (Selton Mello) se beijam dentro da sala de cinema é metalinguagem pura, e uma cena encantadora.

O Segredo de Brokeback Mountain (2005)

Um filme corajoso, acima de tudo. Mas, claro, é sim um ótimo filme, esteticamente lindo, com um roteiro muito bom e com atuações impecáveis! O primeiro e revelador beijo entre Ennis Del Mar (Heath Ledger) e Jack Twist (Jake Gyllenhaal) é um momento de pura emoção e intensidade. Carregado de desejo reprimido e sentimentos conflitantes, esse beijo não é apenas um marco para a história do cinema, mas também um dos mais impactantes e inesquecíveis já filmados.

O Homem do Futuro (2011)

Nesse divertido filme que mistura comédia romântica e ficção científica, a cena crucial do beijo acontece justamente quando o protagonista desiste de ir e voltar no tempo tentando resolver seus problemas, para se entregar à sua paixão. O beijo em questão acontece entre João (Wagner Moura) e Helena (Alinne Moraes) e carrega um misto de nostalgia e emoção, já que ele tenta corrigir os erros do passado e reconquistar seu amor.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

Esse é um dos filmes mais belos e sensíveis do cinema brasileiro dos últimos vinte anos. Uma obra singela, e ao mesmo tempo corajosa sobre a descoberta do amor e aceitação. O beijo entre Leonardo (Guilherme Lobo) e Gabriel (Fabio Audi) é um dos mais sensíveis e marcantes do cinema nacional recente. É a materialização do despertar do primeiro amor de forma delicada e natural.

Bacurau (2019)

Uma das obras mais impactantes do cinema brasileiro dos últimos tempos. Apesar de ser um filme de ação e suspense, há uma cena de beijo intensa entre Teresa (Bárbara Colen) e Acácio (Thomas Aquino), que acontece em meio à tensão e ao espírito de resistência da história.

Que lista maravilhosa, hein!? Claro, faltam dezenas de beijos memoráveis. Afinal, seja um beijo clássico de Hollywood ou uma cena moderna, poucas coisas na telona são tão mágicas quanto um beijo bem dado. E a Strip Me celebra cada momento mágico do cinema, e neles se inspira para criar camisetas lindas e super descoladas. Vai lá no nosso site e confere a coleção de camisetas de cinema, de música, de cultura pop, arte, bebidas e muito mais. Por lá você também ficva por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist super romântica, totalmente dedicada a um bom beijo! Beijo Top 10 tracks.

10 filmes que são adaptações de livros, e você não sabia.

10 filmes que são adaptações de livros, e você não sabia.

Desde sempre o cinema tem uma relação íntima com a literatura. Acontece que, de vez em quando, essa relação é meio escondida, e pouca gente fica sabendo. Por isso, hoje a Strip Me revela 10 filmes excelentes que são baseados em livros, e provavelmente, você não sabia.

É bem óbvio, na real, que o cinema tenha se desenvolvido muito graças a literatura. Pensa bem, quando se descobriu que dava pra gerar imagens em sequência, com movimento e tudo, os primeiros experimentos foram feitos procurando contar histórias simples e conhecidas. Ou seja, histórias contadas em livros. A primeira adaptação literária para o cinema mais conhecida é Cinderella, curta metragem de 1899, dirigida pelo francês Georges Méliès, que utilizou como roteiro o livro Cendrillon ou La Petite Pantoufle de Verre (mais conhecido por aqui simplesmente por Cinderela), de Charles Perrault, escrito e publicado em 1697. De lá pra cá, o cinema usou e abusou das mais diversas obras literárias. De Os Miseráveis a Harry Potter. Ou seja, uma das questões mais emblemáticas da sociedade moderna certamente é: Qual é melhor, o filme ou o livro?

Claro, além de subjetiva, é uma resposta muito pessoal. Mas dá pra gente afirmar que, de maneira geral, o livro é melhor que o filme por uma única razão: A imaginação é ilimitada, já o cinema, por mais que tenha efeitos visuais modernos, tem suas limitações. Por exemplo, as imagens que você vai criando na sua mente ao ler Alice no País das Maravilhas são únicas. Além disso, o livro não tem a limitação de tempo que o o cinema impõe. Assim, pode descrever cenas e contar detalhes sobre determinada história que acabam não entrando no filme. E, no final das contas, não importa muito qual é melhor, porque são experiências diferentes, ler um livro e assistir a um filme. Por isso, a gente recomenda que você faça os dois. Leia o livro e assista ao filme. Para te incentivar, listamos aqui 10 filmes que são adaptações de obras literárias e pouca gente sabe.

Psicose (1960)

Já começamos com os dois pés no peito, com um clássico absoluto do cinema. O excelente filme Hitchcock, de 2012, com Anthony Hopkins interpretando o cineasta magistralmente, retrata bem a concepção de Psicose, incluindo o momento em que Hitchcock lê o livro de mesmo nome, escrito pelo autor Robert Bloch e publicado em 1959. Hitchcock pirou no livro e correu para comprar os direitos da obra. Em seguida fez com que a editora recolhesse todos os livros das livrarias, para que ninguém lesse o livro e soubesse o final. Funcionou. O filme fez um sucesso retumbante e se tornou um divisor de águas para o gênero suspense no cinema. E, realmente, pouca gente soube que se tratava de uma adaptação de um livro, e até hoje não é fácil encontrar alguém que o tenha lido. Mas, claro, depois do sucesso do filme, o livro foi reeditado no mundo todo.
Onde assistir: Amazon Prime – Apple TV
Onde ler: Psicose – Robert Bloch – Darkside Books (2013)
O livro é melhor que o filme? Dá pra dizer que fica pau a pau. A maestria com que Hitchcock filmou determinadas cenas, inclusive a do chuveiro, elevam demais o filme.

O Exorcista (1973)

Quando de seu lançamento, O Exorcista foi um filme muito polêmico. Já existiam filme s de terror, com cenas grotescas e tal. Mas eram filmes que tinham um público restrito. O Exorcista foi o primeiro filme de terror a ser exibido indiscriminadamente nas salas de cinema, buscando atingir um público maior. O resultado foi muita gente saindo no meio da sessão horrorizada, algumas até passando mal, vomitando… o que gerou ainda mais interesse do público pela obra. No fim, passou batido pela imprensa e pelo público que o filme fora baseado num livro de mesmo nome, escrito por William Peter Blatty e lançado em 1971.
Onde assistir: Amazon Prime – Apple TV
Onde ler: O Exorcista – William Peter Blatty – Editora Harper Collins (2019)
O livro é melhor que o filme? Definitivamente sim. O filme é maravilhoso, claro. Mas tem muita gente que leu o livro antes de assistir ao filme. E, para essas pessoas, o filme não pareceu tão assustador, porque, sem referência das imagens do longa, as imagens criadas em suas mentes durante a leitura foram bem piores. Além do mais, o livro conta com mais cenas e detalhes de toda a trama.

Tubarão (1975)

Outro clássico que praticamente reinventou o suspense com uma história simples, truques sagazes de filmagem e uma trilha sonora matadora (com o perdão do trocadilho). O curioso aqui é que o livro que inspirou o filme, também chamado Tubarão, escrito por Peter Benchley e lançado em 1974 já era sucesso de vendas antes do lançamento do filme. Mas, claramente o filme atingiu um público muito maior, além de se tornar referência para o cinema, tendo algumas de suas cenas parodiadas inímeras vezes. Além do mais, ao adaptar o livro para o roteiro do filme, Spielberg soube muito bem enxugar a história, concentrando o foco na caça ao tubarão, e cortando muito das subtramas que o livro apresenta.
Onde assistir: Amazon Prime
Onde ler: Tubarão – Peter Benchley – Darkside Books (2021)
O livro é melhor que o filme? Apesar da carga de suspense que faz com que o leitor não queira largar o livro, a escrita de Benchley se mostra cansativa em alguns momentos, e as histórias paralelas à caçada nem sempre convencem. O filme é melhor.

Rambo: Programado para Matar (1982)

Ainda que não seja um título bom, a tradução brasileira para First Blood foi o que deu pra fazer. Mas deixemos isso de lado. O filme é um dos melhores num filão que Hollywood soube (e ainda sabe) explorar muito bem: veteranos de guerra que voltam pra casa muito perturbados. De Taxi Driver a Sniper Americano, a lista de filmes nessa pegada é longa. Sem sombra de dúvida, este primeiro dos quatro filmes protagonizados por John Rambo, é o melhor. Justamente por ter sido adaptado do livro de David Morrell, lançado em 1972. O livro virou best seller na década de setenta nos Estados Unidos, mas o filme fez de Rambo um personagem único da cultura pop, e as sequências de filmes não só descaracterizaram o personagem de sua origem, como o dissociaram completamente do livro.
Onde assistir: Netflix – Amazon Prime
Onde ler: O livro saiu no Brasil em 1972 pela editora Record, mas está fora de catálogo há décadas. A editora Pipoca & Nanquim está com uma reedição da obra prevista para o começo de março deste ano.
O livro é melhor que o filme? Sim. O livro tem força narrativa e dá profundidade aos personagens. O final do livro é completamente diferente do filme, tornando a história muito mais sombria e pessimista.

Jurassic Park (1993)

Spielberg mais uma vez nessa lista, e mais uma vez com uma história onde ele traz inovações e efeitos visuais inacreditáveis para dar vida a feras gigantes. A diferença básica entre Tubarão e Jurassic Park é que no segundo, Spielberg foi muito mais fiel ao livro. E com razão. Afinal, o que faz essa história ser tão empolgante é sua proximidade com a realidade. O livro Jurassic Park foi lançado em 1990 e escrito por Michael Crichton. O autor levou dez anos para finalizar o livro, mergulhado em pesquisas reais de paleontólogos e geneticistas que estudavam os dinossauros. Spielberg foi sábio suficiente para respeitar o texto e ousado suficiente para reviver com espantosa eficiência seres extintos milhares de anos atrás.
Onde assistir: Amazon Prime
Onde ler: Jurassic Park – Michael Crichton – Editora Aleph (2022)
O livro é melhor que o filme? O páreo é duro. O livro tem uma escrita instigante, já o filme tem um visual deslumbrante. Mas no frigir dos ovos, o livro se sai melhor por dar mais profundidade aos personagens e trazer algumas cenas muito interessantes que não estão no filme.

Forrest Gump (1994)

A obra prima de Robert Zemeckis é a trilogia De Volta Para o Futuro. Mas Forrest Gump é sua obra mais artística e sensível. Tom Hanks entrega uma de suas atuações mais inspiradas e a trilha sonora do longa é uma das melhores seleções de música pop americana de todos os tempos. O roteiro de Eric Roth é brilhante por conseguir condensar e lapidar uma boa obra literária, o livro Forrest Gump, escrito por Winston Groom e lançado em 1986. No livro, o protagonista tem uma doença rara chamada Síndrome de Savant, já no filme, o personagem tem um déficit de QI e certo espectro autista, mas nada além disso, o que fez com que o público se conectasse mais com ele.
Onde assistir: Amazon Prime – Apple TV
Onde ler: Forrest Gump – Winston Groom – Editora Aleph (2016)
O livro é melhor que o filme? Não. Não que o livro seja ruim, pelo contrário, é um ótimo livro, muito bem escrito e tal. Mas o filme consegue gerar mais empatia entre o público e o protagonista, além de enxugar um pouco as aventuras de Forrest, tornando o personagem e a história mais críveis. Por exemplo, no livro, além de tudo o que fez no filme, ele também foi astronauta, lutador profissional e dublê de Hollywood, passou um tempo com canibais e teve um macaco chamado Sue.

Jackie Brown (1997)

Quentin Tarantino é reconhecido e premiado por ser um roteirista formidável. Tanto que ele ganhou notoriedade em Hollywood primeiro como roteirista, ao assinar as histórias de Amor À Queima Roupa e Assassinos por Natureza, para então estrear como diretor em Cães de Aluguel. Todos os filmes de Tarantino são roteiros originais, criados por ele, exceto Jackie Brown, que ele adaptou do livro Rum Punch, escrito por Elmore Leonard e lançado em 1992. Um livro típico policial sobre crimes e etc. Tarantino o transformou num filme excelente em que ele referencia e reverencia os filmes blaxploitation dos anos 70. Claro, Tarantino assina o roteiro de Jackie Brown fazendo alterações aqui e ali em relação à história do livro.
Onde assistir: Amazon Prime
Onde ler: Ponche de Rum – Elmore Leonard – Editora Rocco (1997)
O livro é melhor que o filme? Não. Ainda que o livro seja muito bem escrito, Tarantino deixou a trama mais envolvente e instigante, além de ter no elenco Pam Grier, Bridget Fonda, Samuel L. Jackson, Robert DeNiro e Chris Tucker.

Clube da Luta (1999)

Certos livros parecem ter sido escritos para virar filme. Não que sejam ruins como literatura, mas contam uma história tão forte em imagens e personagens densos, palpáveis, que parecem pedir para serem encarnados em película. Chuck Palahniuck escreveu o livro Clube da Luta, que foi lançado em 1996. A obra até que foi bem avaliada pelos críticos e teve uma vendagem mediana. Mas foi David Fincher quem fez o livro virar best seller e ser publicado em vários países. Em 1999 Fincher adaptou o livro para a telona e acabou realizando uma das obras mais importantes dos anos 90, e que talvez seja o melhor filme de toda sua filmografia.
Onde assistir: Disney+ – Amazon Prime
Onde ler: Clube da Luta – Chuck Palahniuk – Editora Leya (2012)
O livro é melhor que o filme? Não. O filme é melhor. Os finais são diferentes no livro e no filme, e o do filme é melhor. Além disso outras mudanças feitas em alguns detalhes da história tornaram o filme mais instigante e divertido. Por exemplo, a breve, mas ótima cena em que rola um diálogo sobre escolher pessoas famosas para lutar, e são citados nomes como Gandhi e Abraham Lincoln, não está no livro.

Shrek (2001)

A adorável e divertida animação Shrek é um conto de fada, ainda que tenha suas particularidades, e ainda que zombe de todos os clichês contidos no gênero. Exatamente por isso, o filme agradou tanto crianças e adultos. O que pouca gente sabe é que o longa foi baseado num livro infantil lançado em 1990, escrito pelo escritor e desenhista William Steig. Não dá pra dizer que o filme foi muito fiel ao livro porque a história do filme é bem mais complexa e cheia de tensões. Ainda assim, o livro tem seu valor. Na época em que foi lançado nos Estados Unidos, chegou a ganhar alguns prêmios, entre eles o de melhor livro infantil do ano.
Onde assistir: Netflix – Amazon Prime – Globoplay
Onde ler: Shrek! – William Steig – Editora Companhia das Letrinhas (2001)
O livro é melhor que o filme? Impossível definir, já que são obras muito diferentes em seu propósito. O filme é feito para entreter crianças e adultos, tem vários elementos e referências à cultura pop, já o livro é exclusivamente dedicado às crianças, tem uma linguagem mais simples e uma história mais direta, o que não é demérito nenhum, já que é muito bem escrito e ilustrado.

A Pele que Habito (2011)

Certamente uma das virtudes de um bom cineasta é saber identificar uma boa história e vislumbra-la na tela de cinema. Foi assim que Pedro Almodóvar, um cineasta essencialmente autoral (que escreve seus próprios roteiros) concebeu o ótimo e perturbador A Pele que Habito, após ler o livro Tarântula, do escritor francês Thierry Jonquet, lançado em 2011. A sinopse do livro e do filme são bem parecidas, mas Almodóvar, à sua maneira de sempre, fez questão de pesar a mão na tinta e tornar a história ainda mais perturbadora.
Onde assistir: Amazon Prime
Onde ler: Tarântula – Thierry Jonquet – Editora Record (2011)
O livro é melhor que o filme? É um páreo duro. O livro é instigante, uma leitura fluída e saborosa. Hás várias diferenças entre filme e livro na história, incluindo nomes de personagens e etc. O filme tem uma fotografia magnífica, atuações soberbas. É realmente difícil cravar qual dos dois é melhor.

Na real, não importa se o filme é melhor que o livro, mas sim consumir ambas as mídias e tirar suas próprias conclusões. E, é claro, estamos usando esse post só como desculpa pra poder chover no molhado e dizer que Ainda Estou Aqui é o Brasil no Oscar! Deixamos de ser a nação de chuteiras para ser a nação de óculos de aro grosso e cigarrinho na boca. E, tão importante quanto assistir ao filme e torcer pelo Oscar, é ler o livro do Marcelo Rubens Paiva. E para você se preparar para os próximos dias, essa mistura louca de Carnaval e premiação do Oscar, onde tudo vira festa, a Strip Me tem tudo pra te deixar no estilo com muito conforto para qualquer ocasião. É só conferir na nossa loja as coleções de camisetas de cinema e de Carnaval, além das coleções de cultura pop, brasilidades e muito mais. Além disso, no nosso site você fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: De todos os filmes aqui citados, Forrest Gump é o que tem a trilha sonora mais saborosa. Portanto, hoje a playlist é dedicada a ele. Forrest Gump top 10 tracks.

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