10 Diretores de Cinema Cult Que Viraram Ícones da Cultura Pop

10 Diretores de Cinema Cult Que Viraram Ícones da Cultura Pop

A Strip Me lista 10 diretores de cinema cult que viraram ícones de estilo, atitude e inspiração na cultura pop.

O termo cinema cult já se tornou um gênero cinematográfico, e não é de hoje. Nas extintas locadoras de filmes, uma espécie de Netflix dos anos 90, sempre tinha num canto uma prateleira com a plaquinha “Filmes Cult“. Entretanto, o cinema cult não é um estilo de filmar, ou de contar uma história. Mas sim um gênero que designa filmes que, independente de sua performance nas bilheterias dos cinemas, com o tempo ganham fãs emocionados, que praticamente cultuam (olha aí o cult) tais obras. Assim, podemos considerar Star Wars tão cult quanto Quero Ser John Malkovich! Por mais bizarro que isso possa parecer…

Mas vá lá, a grande maioria dos filmes cult acabam sendo filmes que não ganharam o rótulo de blockbuster, pra continuar nos termos dos anos 90, e, em geral, são filmes autorais. Como Uma Batalha Após a Outra, de Paul Thomas Anderson, que estreou recentemente nos cinemas, por exemplo. Apesar de acabar de ter sido lançado, é um filme que já nasceu cult, justamente por causa de seu autor. Alguns diretores viraram sinônimo de cinema cult. Inspirada pelo amor ao cinema e às boas histórias, a Strip Me, que carrega no peito o que há de melhor na telona através da coleção de camisetas de cinema e séries, listou os 10 diretores que se tornaram ícones cult e tanto nos inspiram. Pega a sua pipoca e vem com a gente!

Paul Thomas Anderson

Um dos pilares do cinema cult moderno. PTA é o mestre em transformar o caos humano em poesia visual. De Boogie Nights a Magnólia, seus filmes unem drama, excentricidade e personagens intensos. É o tipo de diretor que a faz a Strip Me querer criar uma peça como a Camiseta Magnólia, que sussurra “eu sei o que é cinema de verdade”.


Quentin Tarantino

Ninguém mistura sangue, humor e música como ele. Tarantino é o rock’n’roll do cinema cult: visceral, exagerado e cheio de estilo. Pulp Fiction, Cães de Aluguel e Kill Bill são referências eternas — tanto no audiovisual quanto na moda. Uma jaqueta amarela, um terno preto e uma música dos 70’s bastam pra saber: estamos no universo tarantinesco. Uma fonte inesgotável de inspiração.


Wes Anderson

O rei das paletas pastéis, das simetrias milimétricas e dos personagens que parecem ter saído de um sebo de livros do centro da cidade. O Grande Hotel Budapeste e Os Excêntricos Tenenbaums são praticamente editoriais de arte e design em movimento. Além de contarem ótimas histórias.


Tá curtindo essa lista? Então você vai amar as camisetas de cinema e séries da Strip Me. Todos os diretores dessa lista estão lá, muito bem representados. São camisetas originais, super estilosas e mega confortáveis. Acesse a nossa loja para fazer o top 10 das suas estampas favoritas! Acesse aqui.


Pedro Almodóvar

Cores intensas, personagens inesquecíveis e paixões desatadas sem medo do exagero. Almodóvar é o cineasta que melhor representa o drama com emoção e humor, e uma boa dose de latinidade (uma mistura que a Strip Me entende bem, diga-se). Seus filmes são um lembrete de que a vida pode ser caótica, mas nunca sem estilo.


David Lynch

Surrealismo, mistério e sonhos estranhos com aquele jazz no limite entre o cool e o petulante como trilha sonora. Lynch é o mago do inconsciente, o artista que transformou o bizarro em estética. Veludo Azul, Twin Peaks e Cidade dos Sonhos seguem inspirando gerações, e também camisetas, além de placas escritas em neon e olhares perdidos no infinito.


Stanley Kubrick

O perfeccionista que virou o maior dos diretores cult. O Iluminado, Laranja Mecânica e 2001: Uma Odisseia no Espaço são aulas de composição e provocação dignas de culto, realmente. Cada frame é uma obra de arte e um convite pra mergulhar na mente de um gênio obsessivo. Suas imagens são tão marcantes que parecem nascer prontas pra estampar camisetas.


Alfred Hitchcock

O mestre do suspense e da elegância, Hitchcok é o precursor do cinema cult. Ninguém filmou o medo com tanta classe. Psicose e Janela Indiscreta são obras que moldaram o imaginário visual do século 20 e seguem influenciando designers, fotógrafos e cineastas até hoje. O preto e branco, os contrastes e as silhuetas icônicas são o puro suco de cinema cult.


David Fincher

O mais contemporâneo da lista, e o mais sombrio também. Fincher é o arquiteto do desconforto elegante. Clube da Luta, Seven e Zodíaco têm estética precisa e atmosfera inquietante. Suas histórias são cheias de tensão, e seu estilo, impecável. Os filmes de Fincher são como a camiseta preta básica da Strip Me: de altíssima qualidade e combina com tudo.


Tim Burton

Cabelos despenteados, corações sombrios e humor peculiar. Burton criou um mundo onde o estranho é belo. O Estranho Mundo de Jack, Edward Mãos de Tesoura e Beetlejuice são tão marcantes que até quem nunca viu reconhece. Sua estética gótica e colorida ao mesmo tempo, somada a histórias sombrias e estranhamente divertidas são parte muito importante do DNA da coleção de camisetas de cinema e séries da Strip Me.


Joel e Ethan Coen

O absurdo cotidiano elevado à arte. Os Coen transformaram o azar, o crime e a ironia em gênero cinematográfico. De Fargo a O Grande Lebowski, seus personagens são anti-heróis que erram com estilo. É o tipo de cinema cult que dá vontade de comentar tomando uma cerveja, ou de ir ao mercado vestindo bermuda, chinelos e um roupão.


O cinema cult é o mais democrático dos gêneros cinematográficos. Inclui comédia, drama, terror, suspense e até mesmo tudo isso misturado. Mas, acima de tudo, o que faz do cinema cult algo digno de… culto, é que são todos filmes únicos, originais. E de originalidade e boas referências a Strip Me entende muito, e não é só na coleção de camisetas de cinema e séries que isso fica evidente. No nosso site você encontra camisetas de música, arte, cultura pop e muito mais, além de ficar por dentro de todos os nossos lançamentos. Com a Strip Me qualquer rolê vira absolute cinema.

Oasis no Brasil 2025: tudo sobre os shows em São Paulo e a volta histórica

Oasis no Brasil 2025: tudo sobre os shows em São Paulo e a volta histórica

Oasis Live ’25 Tour chega ao Brasil! A Strip Me explica a volta histórica dos Gallagher, os ingressos esgotados e o que esperar dos shows.

Para a surpresa de todo mundo, o Oasis está de volta, e está voando alto! Os irmãos Gallagher se reconciliaram, armaram uma turnê mundial milionária e estão fazendo bonito. Em novembro, São Paulo vai receber dois shows da banda que moldou o rock pós grunge dos anos 90, e praticamente definiu uma era. Não é exagero: estamos falando de um dos maiores retornos da história recente da música, e os fãs já vivem uma mistura de nostalgia, ansiedade e catarse coletiva.

A importância do Oasis na história da música

Nos anos 90, o Oasis foi muito mais do que uma banda. Era um fenômeno cultural. Vindo de Manchester, cidade operária que já havia dado ao mundo os Smiths, o Joy Division e o Stone Roses, os irmãos Gallagher levaram adiante uma tradição de música feita com raiva, paixão e o charmoso sotaque mancunian, típico da região.

O lançamento de Definitely Maybe (1994) foi um estouro imediato: em poucos dias, tornou-se o álbum de estreia mais vendido da história do Reino Unido. No ano seguinte, (What’s the Story) Morning Glory? colocou o Oasis no topo do mundo, com hinos como Wonderwall, Don’t Look Back in Anger e Champagne Supernova. O impacto foi tão grande que o álbum passou a ser comparado, em termos de influência, a discos clássicos dos Beatles e Stones.

Outro ponto que marcou o Oasis foi a famosa rivalidade com o Blur, que em 1995 movimentou a imprensa e ficou conhecida como a “Batalha do Britpop”. Enquanto o Blur representava uma classe média intelectualizada de Londres, o Oasis falava diretamente ao coração da classe trabalhadora do norte da Inglaterra. Era mais que música: era identidade.

A treta dos Gallagher e o fim da banda

Parte do mito em torno do Oasis sempre esteve ligada à relação explosiva entre Liam e Noel Gallagher. Entre brigas, ofensas públicas e entrevistas memoráveis (e constrangedoras), os irmãos transformaram cada aparição em espetáculo. O ápice da tensão veio em 2009, quando uma discussão nos bastidores de um festival em Paris levou Noel a deixar a banda. “Simplesmente não dava mais”, disse ele na época. Muitos fãs acreditaram que aquela seria a última página da história.

Nos anos seguintes, Liam seguiu com o Beady Eye e depois em carreira solo, enquanto Noel construiu uma sólida trajetória com os High Flying Birds. Ambos projetos de alto nível, e os irmãos juravam nunca mais dividir o palco. Por isso a reunião anunciada em 2024 pegou todo mundo de surpresa. Inclusive nós, aqui na Strip Me, que sempre amamos Oasis e todo o som de Manchester. Tanto é que temos na nossa coleção de camisetas de música peças lindas como a camiseta Maybe, a Britpop, a Rock Star e a Post Punk.

A Oasis Live ’25 Tour – reencontro e catarse

A turnê começou pela Europa e já mostrou momentos históricos: os irmãos subindo ao palco de mãos dadas, sorrisos tímidos durante as músicas e setlists recheados de clássicos. Em Londres, o show no Wembley reuniu mais de 80 mil pessoas em clima de final de Copa do Mundo. No show da Espanha, tiveram fãs que atravessaram o continente para presenciar a volta da banda que marcou sua juventude.

As críticas têm sido generosas. Liam, em ótima forma vocal, surpreende pela entrega — principalmente em músicas que exigem mais fôlego, como Slide Away, além de uma aparente sobriedade. Noel parece mais sereno, focado em retomar a química musical com o irmão. A impressão geral é de que o tempo separados trouxe maturidade sem tirar a energia bruta que sempre foi marca registrada dos caras.

Ingressos para os shows do Oasis no Brasil – a corrida dos fãs

Quando o anúncio do Oasis no Brasil foi confirmado, a internet entrou em ebulição. Em poucas horas, os ingressos esgotaram, mesmo com preços bem altos. A demanda foi tamanha que gerou filas virtuais com centenas de milhares de pessoas, e relatos de fãs que passaram horas tentando garantir um lugar, e acabaram não conseguindo.

Esse fenômeno não aconteceu só aqui. No Reino Unido, a venda para a Oasis Live ’25 Tour bateu recordes: mais de 1 milhão de ingressos vendidos em um único dia. O Brasil repetiu a cena, provando que o poder da banda permanece intacto.

Hoje, os ingressos oficiais já estão esgotados, mas ainda é possível encontrar opções em plataformas de revenda autorizadas e seguras. A recomendação é sempre evitar o mercado paralelo (os famosos cambistas), que coloca em risco tanto o seu bolso quanto a experiência do show.

O que esperar dos shows no Brasil

Se tem uma palavra que define o que vem por aí, é catarse. Fãs de diferentes idades, dos que viveram o britpop na adolescência até os que conheceram a banda via playlists no streaming, vão se encontrar para cantar juntos em estádios lotados.

Liam tem surpreendido com a energia e a voz, enquanto Noel surge mais conciliador, olhando para frente. O setlist não economiza: dos primeiros hits às baladas eternas, a turnê é um presente para fãs que esperaram mais de 15 anos. E no Brasil, conhecido por seu público caloroso (pra dizer o mínimo), a expectativa é de que os shows entrem para a lista das apresentações mais marcantes da história da banda.

Oasis e a Strip Me – música, estilo e atitude

Aqui na Strip Me, a gente sabe que música não é só som: é identidade. O Oasis sempre foi isso: estilo, atitude, autenticidade. Não é à toa que os irmãos Gallagher, o britpop em geral, seguem estampando camisetas, playlists e memórias. E na nossa coleção de camisetas musicais, a gente entrega bom gosto, originalidade, conforto, e muita atitude, claro! No nosso site você confere essa e todas as nossas outras coleções, além de ficar por dentro de todos os lançamentos. Camisetas que compõe o look para qualquer rolê, inclusive shows inesquecíveis como os que estão por vir!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist para você ir esquentando os motores para novembro. Oasis top 10 tracks!

Design Pop Brasileiro: a estética que mistura arte, música e cultura das ruas

Design Pop Brasileiro: a estética que mistura arte, música e cultura das ruas

O Design Pop Brasileiro é a fusão de música, arte e ruas. A Strip Me mostra como a arte pop brasileira virou tendência na moda e cultura pop.

Decifra-me ou te devoro. Pois é, cultura nenhuma conseguiu decifrar o Brasil, e todas acabaram devoradas. Aqui, no lugar da Esfinge temos um pajé Tupinambá trajando um manto de penas vermelhas se alimentando de carne e sabedoria ao mesmo tempo. A antropofagia moldou a arte pop brasileira desde os modernistas da década de 1920 até os rimadores de trap e funk da atualidade.

E assim foi com a música, com a literatura, com a moda. E, claro, na arte. Se a Pop Art lá fora transformava objetos de consumo em ícones e celebridades em arte, por aqui esse espírito foi mastigado, deglutido e reinventado em cores vibrantes, gambiarras criativas e muito humor.
É dessa digestão criativa que nasce a arte pop brasileira e, mais adiante, o Design Pop Brasileiro: uma estética que mistura o lifestyle das ruas, música, cultura e moda, sempre com a cara do Brasil. É também nesse território que a Strip Me encontra inspiração para criar suas estampas.


O que é o Design Pop Brasileiro?

O termo pode não estar nos manuais acadêmicos, mas basta andar pelas ruas para entender. O Design Pop Brasileiro é essa vertente criativa que mistura o legado da Pop Art global com a identidade tropical.
Ele aparece nos lambe-lambes que grudam poesia e propaganda em postes, nos grafites que transformam muros em galerias a céu aberto, nas capas de discos que se tornaram tão icônicas quanto as músicas que marcaram gerações.
Mais do que estética, é uma tradução visual das brasilidades no design: improviso, humor, cor e ousadia. Um reflexo vivo daquilo que chamamos de arte pop brasileira, ou simplesmente brasilidade.


Design e música brasileira: da Tropicália ao funk

Se a Pop Art internacional olhava para produtos de consumo e celebridades, no Brasil a inspiração veio da música. A Tropicália, nos anos 60, foi um manifesto vivo de antropofagia cultural: Gil, Caetano, Gal e os Mutantes devoraram Beatles, rock psicodélico e bossa nova para criar algo novo, embalado por cores, sons e imagens.
Hélio Oiticica, com seus parangolés e instalações, também traduzia essa ideia de que tudo podia ser arte, de que nada estava fora do cardápio.
Essa conexão entre design e música brasileira foi decisiva. Do samba e o Carnaval cheio de cores e alegorias, ao minimalismo sofisticado da gravadora Elenco, passando pelo rock nacional dos anos 80 até a estética vibrante do funk com seus bailes e ostentações, cada movimento deixou sua marca visual. Esse diálogo entre música e imagem ajudou a consolidar a arte pop brasileira como linguagem visual. E todos eles ajudaram a consolidar a identidade única da cultura pop no Brasil.


As ruas como vitrine: cartazes, cores e humor

O coração do design brasileiro sempre esteve nas ruas. É ali que nasce a tipografia vernacular, o lambe-lambe, o grafite. Letras pintadas à mão, cartazes coloridos que disputam atenção, muros que viram outdoors improvisados.
Esse ruído visual, cheio de humor e espontaneidade, é um patrimônio cultural. Ele mostra como o brasileiro transforma necessidade em estética, e é justamente essa estética que hoje inspira coleções de moda.
Sem falar no design pop brasileiro caseiro, o filtro de barro, o piso de caquinho…Algumas das nossas brasilidades no design, que antes eram vistas como “bregas”, mas hoje brilham como exemplos autênticos da arte pop brasileira.


Do underground para a moda

Por muito tempo, essa estética viveu apenas em capas de discos independentes, zines, grafites, cartazes de shows. Mas aos poucos, o Design Pop Brasileiro foi ocupando passarelas e vitrines.
Marcas independentes perceberam que não havia nada mais legítimo do que vestir a cultura de onde a gente veio. É nesse momento que a Strip Me se destaca com camisetas que não são apenas roupas, mas suportes para essa mistura de referências, da malandragem do samba à rebeldia do punk, do filtro de barro ao doguinho caramelo.
Aqui, a moda se encontra com a cultura pop no Brasil e mostra como a moda e cultura pop podem andar juntas, traduzindo quem somos.


Por que o Design Pop Brasileiro conquista hoje a moda e a cultura pop?

Vivemos uma era em que autenticidade vale mais do que qualquer logo de marca famosa. O público jovem e adulto busca peças que tenham história, identidade e, claro, humor. O Design Pop Brasileiro entrega tudo isso: conecta com a nostalgia das capas de vinil, com a estética das ruas e com a vontade de vestir algo que seja verdadeiramente nosso.
Mais do que tendência, é uma forma de afirmação cultural. É dizer: “esse sou eu, esse é o meu país, essa é a minha mistura.”
É nesse cenário que a moda e cultura pop se encontram de forma natural, dando corpo a uma geração que busca referências próprias. É a cultura pop do Brasil que se transforma em atitude. E a Strip Me está nessa junto, transformando cultura em moda com muita autenticidade.


O Design Pop Brasileiro é a fusão de arte, música e brasilidade que colore muros, enche olhos e veste pessoas. É improviso, é criatividade, é memória coletiva.
Esse é um dos capítulos mais vibrantes da cultura pop no Brasil, e ele encontra na moda e cultura pop uma forma de se materializar com originalidade e vigor.
Quer ver como essa estética se transforma em camiseta? Dá uma olhada nas coleções da Strip Me. São camisetas de música, arte, cinema, cultura pop, brasilidades e muito mais. Cola lá no nosso site e descubra como o design brasileiro pode virar sua próxima peça favorita.

Vai fundo!

Para ouvir: Já que falamos de tropicalismo, tá aí uma playlist deliciosa com o que de melhor foi feito neste movimento divino maravilhoso. Tropicalismo Top 10 tracks,

Brasileirês: 10 palavras que definem o que é ser brasileiro

Brasileirês: 10 palavras que definem o que é ser brasileiro

Do axé à gambiarra, a Strip Me esbanja brasilidade em 10 palavras brasileiras que vão além do dicionário e definem o ser brasileiro.

Já faz tempo que o brasileirês deveria ser decretado como nosso idioma nacional, assim como Evidências nosso hino oficial. Afinal, são tantas as palavras e expressões que somente o brasileiro nato é capaz de compreender. O gringo que vem para o Brasil tendo aprendido apenas o básico da língua portuguesa acaba passando por muito perrengue. E isso não aconteceria se ele aprendesse logo o brasileirês.

É como diz a clássica canção imortalizada pelos Novos Baianos. Há quem sambe diferente noutras terras, mas quando a gente reúne as nossas pastorinhas e cantores, produzimos uma expressão que não tem par. A Strip Me está aqui para escancarar a grandiosidade do brasileirês e essas nossas palavras, gírias e expressões que só a gente conhece e ama. Confere aí a nossa lista.

1. Borogodó

Não tem como escapar. Borogodó é a palavra que resume o charme brasileiro. É aquele “algo a mais” que não dá pra explicar direito, mas que todo mundo sente. Carmen Miranda tinha, Pelé tinha, Caetano tem, e você também tem, ainda mais quando ostenta no peito uma camiseta da coleção Brasilidades da Strip Me.

2. Saudade

É a nossa maior exportação linguística. Palavra intraduzível, pra Guimarães Rosa nenhum botar defeito. Saudade é sentimento, é música, é poesia. É Tim maia cantando “faz de conta que ainda é cedo”, mas é também um grupo de quarentões com copo de cerveja na mão cantando Balão Mágico a plenos pulmões.

3. Axé

Muito além de um gênero musical dos anos 90, axé é energia vital, é força de orixá, é saudação positiva. Virou movimento estético, cultural e até moda. Um verdadeiro Carnaval cheio de cores, glitter e alegria. Se alguém te deseja “axé”, pode ter certeza: esse alguém é brasileiro e te considera pacas!

4. Muvuca

Em outros lugares do mundo é confusão. Aqui, muvuca é quase sinônimo de festa. É a multidão animada no bloquinho de carnaval, é a rodinha de samba na calçada, é o churrasco planejado para meia dúzia, mas que já reúne mais de 30 pessoas em volta da churrasqueira improvisada. A muvuca é pura brasilidade, é barulho, diversão e arte.

5. Rolê

Como dá pra supor, a origem da palavra é francesa: roulé. Significa enrolado, envolto. No Brasil, a palavra começou a ser usada, e logo abrasileirada para rolê, em golas altas de blusas e no bife enrolado, que envolve pedaços de cenoura e bacon. Rolê também é o nome de um movimento de capoeira, onde o praticante rola o corpo no chão. Já mais recentemente, a juventude adotou o rolê para substituir a gíria “dar uma volta”, ou seja, passear, sair. E ela evoluiu para qualquer evento, um festival de música, um churrasco, a mesa de bar, a balada, uma festinha em casa… enfim, reuniu uma galera, virou rolê.

6. Malandragem

Mais que uma palavra, é uma filosofia de vida. Malandragem é Bezerra da Silva denunciando a vida dura com ironia, é Moraes Moreira transformando esperteza em poesia. É malemolência, charme e modo de sobrevivência urbana. Tem aquele pé no jeitinho brasileiro, que é, por vezes reprovável, de querer levar vantagem em tudo. Mas justamente por ser contraditória, na corda bamba entre o certo e o errado, mas sempre encharcada de bom humor, que a malandragem é o mais puro suco de Brasil.

7. Bafão

Treta grande? Escândalo? Confusão daquelas que todo mundo comenta? É bafão. Mas não precisa ser negativo, o bafão também pode ser divertido, pop, até fashion. Um bafão é um acontecimento surpreendente, estarrecedor, grandioso. Então, realmente pode ter uma conotação positiva. Mas o bafão que o brasileiro gosta mesmo é aquele que envolve treta, é aquela fofoca boa de comentar. É o Carlinhos Brown levando chuva de garrafa no Rock in Rio, é a Gretchen levantando o Jean-Claude do Van Damme em rede nacional no domingo de tarde. O bafão é praticamente um esporte nacional.

8. Molejo

Parente próximo da malemolência, o molejo é aquele gingado que dá graça ao andar, ao dançar e até ao falar. É tão brasileiro que virou nome de uma das bandas de pagode mais emblemáticas dos anos 90. Molejo é a explicação prática do porquê ninguém samba como a gente. Molejo é movimento, é estilo, é flow. Pergunte a qualquer brasileiro, e ele vai te dizer sem pestanejar que Molejo é melhor que Beatles. E ele não vai estar falando apenas da banda de pagode.

9. Gambiarra

Aqui, a criatividade é tanta que até improviso virou uma palavra estilosa. A gambiarra é a solução genial com poucos recursos, que resolve na marra e ainda arranca risadas. Já inspirou artistas, designers e até engenheiros. No Brasil, gambiarra é quase metodologia de vida, e muitas vezes com mais estilo que a solução original. Muito antes do MacGyver, a gente já resolvia problemas de comunicação com palha de aço na antena, usava grampo de cabelo para abrir fechadura e andava com o carro na banguela pra economizar combustível. Aliás, não é a toa que o MacGyver fez tanto sucesso por aqui. Super rolava uma identificação…

10. Balacobaco

Expressão antiga, mas cheia de energia. Balacobaco é algo extraordinário, incrível, fora do comum. É a festa que termina só no outro dia, é a apresentação de escola de samba de arrepiar, é a camiseta que todo mundo olha, comenta e quer uma igual. Balacobaco é o brasileiro no seu modo mais extravagante e feliz. Balacobaco é o apogeu da brasilidade.

No fim das contas, o que essas palavras mostram é simples: no Brasil, até o vocabulário tem estilo próprio, originalidade. Cada termo é mais que som ou letra, é identidade, é cultura, é brasilidade pura. E se você acha que não dá pra vestir palavras, a Strip Me, especialista em brasilidade com PhD em brasileirês, está aqui pra te provar o contrário. Das camisetas minimalistas que exploram frases e expressões às coleções que mergulham na música, no cinema, no verão brasileiro e no Carnaval, cada peça é uma forma de carregar no peito toda essa originalidade e orgulho da nossa cultura.

Vai fundo!
Para ouvir: Uma playlist com o que há de melhor na música brasileira. Borogodó top 10 tracks.

Coleção Sustentabilidade Strip Me: camisetas sustentáveis com estilo e atitude

Coleção Sustentabilidade Strip Me: camisetas sustentáveis com estilo e atitude

Descubra a Coleção Sustentabilidade da Strip Me: camisetas sustentáveis com estilo e atitude, feitas em algodão certificado, estampas ecológicas e embalagem reciclável.

A Coleção Sustentabilidade da Strip Me nasceu para mostrar que é possível unir estilo, conforto e consciência ambiental. Mais do que tendência, a moda sustentável é um compromisso com o planeta e com as próximas gerações. Cada camiseta sustentável dessa coleção é pensada desde o tecido de algodão certificado BCI até a embalagem reciclável. É sustentabilidade com estilo e muita originalidade.

O que faz a Coleção Sustentabilidade diferente

O ponto de partida é o tecido de algodão certificado BCI (Better Cotton Initiative), que garante práticas agrícolas mais responsáveis, menor uso de recursos e respeito aos trabalhadores. As estampas são feitas com tinta à base de água e biodegradável, tornando a nossa produção sustentável em todas as etapas para todo o nosso catálogo de produtos. É moda responsável na essência!
Outro destaque é a produção sob demanda, que evita resíduos e desperdício, reduzindo o impacto ambiental. E, para fechar o ciclo, nossas peças chegam até você em embalagem reciclável, feita de papel pardo reciclado, eliminando o uso de plástico. Para a Strip Me, sustentabilidade é assunto muito sério, mas que pode ser abordado com elegância e muito bom humor, é claro. Olha só.

5 peças que representam a Coleção Sustentabilidade

Selecionamos cinco modelos que traduzem o espírito dessa linha, unindo moda consciente e design original.

Camiseta Rethink

Camiseta Rethink

Com a frase Rethink. Reuse., a camiseta rethink é um convite para rever hábitos e repensar o consumo. Produzida em tecido de algodão certificado BCI, combina conforto e estilo com uma mensagem poderosa. Um símbolo da moda sustentável que faz pensar, mas também inspira ação.

Camiseta Green Again

Camiseta Green Again

Mais que roupa, um manifesto. A camiseta green again subverte um slogan político questionável (para dizer o mínimo) e dá a real sobre o que realmente precisa voltar a ser great again. Feita em tecido de algodão certificado BCI, é perfeita para quem quer camiseta verde para além da cor do tecido, com muito significado.

Camiseta Bicicleta

Camiseta Bicicleta

Estilo retrô e consciência ambiental na mesma peça, pra segurar a barra forte da sustentabilidade. A camiseta bicicleta celebra o transporte limpo e uma ótima canção pouco lembrada de Freddie Mercury e sua turma. É feita com algodão orgânico certificado e estampa eco-friendly. Um clássico da Coleção Sustentabilidade que veste bem em qualquer ocasião. Além disso, é uma excelente opção para quem busca uma camiseta verde no sentido mais amplo: sustentável, duradoura e cheia de personalidade.

Camiseta Biomas

Camiseta Biomas

Inspirada nos ecossistemas brasileiros, a camiseta biomas valoriza nossa riqueza natural e prova que brasilidade vai muito além do borogodó e da cervejinha & pé na areia. Produzida com tecido de algodão certificado BCI e impressão ecológica, reforça a importância da sustentabilidade na preservação do meio ambiente. Afinal todo mundo quer desfrutar da natureza, mas para isso, a gente precisa manter ela existindo.

Camiseta Mudança Climática

Camiseta Mudança Climática

Uma chamada urgente pra carregar no peito. A camiseta mudança climática traz esse alerta com classe e elegância, além de também ser feita com malha premium sustentável. É a camiseta sustentável que prova (e provoca) que moda também é comunicação. Uma estampa para teórico da conspiração nenhum botar defeito!

Por que vestir a Coleção Sustentabilidade?

Escolher peças da Coleção Sustentabilidade é optar pela moda consciente, que respeita pessoas, animais e o planeta. É saber que cada camiseta sustentável foi feita para durar, evitando o ciclo de descarte rápido. Além de trazer mensagens fundamentais com leveza, sofisticação e originalidade.
A Strip Me defende o conceito de camiseta verde indo muito além do literal. E isso vale para todas as nossas coleções. Mas a gente faz questão de trazer uma coleção exclusiva para este tema, provando que sustentabilidade com estilo é um investimento inteligente e necessário. Afinal, vestir Strip Me é um ato de moda consciente, que alia estilo, propósito e impacto positivo.

Sustentabilidade como estilo de vida

A Strip Me acredita que moda sustentável é mais do que vestir roupas com frases espertas e mensagens ecológicas: é abraçar um estilo de vida. Ao usar uma camiseta rethink, uma camiseta green again ou qualquer peça da Coleção Sustentabilidade, você se torna parte de um movimento por um futuro mais equilibrado.
É sobre vestir a mudança, literalmente, seja com a camiseta bicicleta, a camiseta biomas ou a camiseta mudança climática.
Reforçando que cada compra é entregue em embalagem reciclável feita de papel pardo reciclado, vestir a Strip Me significa também apoiar um ciclo mais limpo e consciente de consumo.


Conheça agora a Coleção Sustentabilidade no site da Strip Me e descubra como é possível unir moda responsável, personalidade e cuidado em cada detalhe, da confecção à embalagem reciclável que chega até você. Porque vestir bem também é vestir o que você acredita.

Top 10 memes que só o brasileiro entende (e ama usar)

Top 10 memes que só o brasileiro entende (e ama usar)

Os memes brasileiros ultrapassaram a internet e viraram patrimônio cultural. A Strip Me selecionou os 10 mais icônicos e explica por que só o Brasil poderia criá-los.

O Brasil não é para amadores. Quem disse isso não sabia que estava descrevendo, sem querer, o terreno mais fértil do mundo para a criação de memes. Afinal, se tem uma parada que a gente é profissional, é em criar meme! Aqui, a piada nasce na esquina, viraliza no grupo da família no zap, e em segundos já está sendo compartilhado mundo afora. O meme é a forma de expressão mais democrática que existe. Não é uma criação brasileira, diga-se. Mas assim como o futebol, a gente dominou essa arte como ninguém. No Brasil os memes já viraram um patrimônio cultural digital.

Pensando nisso, a Strip Me listou 10 memes que só o brasileiro poderia criar e entender em sua plenitude. Alguns surgiram da TV, outros da própria internet, outros da genialidade popular. Todos têm algo em comum: aquele humor único, meio nonsense, meio genial, que é a cara do Brasil.


1. É verdade esse bilete

O bilhetinho escrito por uma criança, com a frase “É verdade esse bilete”, virou símbolo do humor brasileiro: simples, espontâneo e cheio de camadas. Um retrato do caos linguístico que só a gente sabe transformar em arte. Um meme que extrapolou o digital, e pode ser ouvido em qualquer roda de conversa por aí.


2. Nazaré confusa

Cena de Senhora do Destino, Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) cercada de fórmulas matemáticas é o retrato oficial de quem tenta entender a rotina do brasileiro padrão, que precisa pagar boleto, dar atenção pra namorada, se exercitar, não ser expulso do grupo da família, levar o dog pra passear, comer comida saudável e ser corinthiano, tudo em 24 horas. Ícone absoluto, que prova como a novela brasileira exporta cultura pop sem esforço.


3. Gretchen, rainha dos memes

Da música à TV, Gretchen conquistou o trono eterno de “meme queen” nacional. Seja chorando, dançando ou revirando os olhos, sua imagem está em todo grupo de WhatsApp que se preze. Gretchen é praticamente uma coleção inteira de memes, e só por isso já merece ser reverenciada. God save the Queen!


4. Chico Buarque sorrindo x sério

Clássico é clássico, e vice-versa, já dizia o poeta. A capa do disco de estreia de Chico Buarque, lançado em 1966 com hits como A Banda e A Rita, foi ressignificada na era digital para mostrar que a vida não é só alegria. Mas isso não impede que a gente dê boas risadas. Um meme de sutileza ímpar, perfeito para o brasileiro que sabe rir da própria tragédia. É MPB em estado bruto: Meme Popular Brasileiro.


5. Galvão Bueno – Haja coração!

Meme que já vem com áudio embutido. É só bater o olho na imagem do Galvão com a legenda “Vive um drama”, ou “haja coração”, ou ainda “vai se criando um clima terrível”, para ouvir a frase ecoar na mente na voz inconfundível do locutor que o brasileiro mais ama odiar.


6. Faustão – Errou!

O bordão de Faustão virou resposta automática para qualquer vacilo online. É um meme raiz, de TV aberta, mas que sobrevive na era digital com força total. É como se o Brasil tivesse transformado a voz do Faustão em um botão universal de “fail”. Mas vale lembrar que o Faustão não se limita a essa frase. Seu inigualável “Tá pegando fogo, bicho!” e outras exclamações também se tornaram memes muito populares tanto no pessoal quanto no profissional.


7. Uva elétrica de Lasier Martins

Era a Festa da Uva de Caxias do Sul, em 1996. O repórter Lasier Martins cobria o evento e resolveu pegar um cacho de uvas exposto numa estrutura de metal com luzes. Algum fio desencapado da iluminação provocou o choque e uma das cenas mais marcantes do meme-jornalismo brasileiro. Até hoje o video viraliza em contas no Instagram que se prestam a fazer mashups do grito do repórter com clássicos da música pop. Recomendamos, por exemplo, tal versão de Confortably Numb do Pink Floyd. É chocante!


8. Mônica e o “ata”

Essa é a versão imagética e mais sucinta de outro que pode ser considerado um meme clássico brasileiro: a Xuxa dizendo “Aham, senta lá, Cláudia.” A Mônica sorrindo mostrando “ata” em sua tela de computador é uma maneira fofa, quase passiva-agressiva, de desdenhar enormemente de uma opinião alheia. Sabe quando aquele seu tio fala que bom era no tempo dele, que o mundo está chato e não se pode mais fazer piada com nada? Mônica nele sem dó!


9. Inês Brasil

Com sua entrada icônica no vídeo de inscrição para o BBB, Inês Brasil ganhou a internet e nunca mais saiu dela. Entre bordões, frases filosóficas e dancinhas, ela é um dos maiores símbolos da espontaneidade que o brasileiro tanto ama. Afinal, quer mais complexidade antropológica do que uma mulher de maquiagem carregada, corpo siliconado em trajes sumários, fazendo o gesto Namastê e mandando um “Graças a Deus”? É puro suco de Brasil!


10. Vira-Lata Caramelo

Não podia faltar o verdadeiro patrimônio nacional. O vira-lata caramelo, sempre presente em qualquer esquina ou protesto, virou meme, virou símbolo e virou herói popular. Se o Brasil tá numa entrevista de emprego e o RH pergunta que bicho ele seria, é caramelo na certa! Um doguinho tão querido que já rendeu dezenas de memes, e protagoniza várias camisetas maravilhosas da Strip Me.


Esses memes são mais do que piadas, são expressões culturais brasileiras, nossa versão pop antropofágica do mundo, pequenas crônicas visuais que explicam o país melhor do que muito livro de história. E assim como o meme, a Strip Me acredita que a cultura pop merece ser celebrada em todas as formas possíveis. Afinal, gente transforma música, cinema, arte, brasilidades e, é claro, muitos memes em estampas cheias de estilo e atitude. Tudo isso você confere no nosso site, e ainda fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam por lá toda semana. É verdade esse bilete!

Vai fundo!

Para ouvir: E se é pra exaltar o bom humor brasileiro, aqui está uma playlist no capricho com o que há de melhor na música bem humorada brasileira. Memes & Humor top 10 tracks.

Oasis ao vivo: 5 shows lendários e tudo sobre a Oasis Live ’25 Tour no Brasil

Oasis ao vivo: 5 shows lendários e tudo sobre a Oasis Live ’25 Tour no Brasil

A Strip Me relembra 5 shows lendários do Oasis e conta tudo sobre a Live ’25 Tour no Brasil. Prepare-se para um retorno histórico aos palcos!

Carisma e presença de palco são armas essenciais para qualquer banda de rock que quer fazer história. O Oasis é prova disso – à sua maneira. Quem vê os irmãos Gallagher no palco percebe algo curioso: a banda tem energia, mas é contida. Noel, com sua guitarra afiada e postura de maestro, lembra um Pete Townshend sem pirotecnia. Já Liam, o vocalista e centro das atenções, dispensa corridas à la Axl Rose ou stage dives de Eddie Vedder. Ele canta imóvel, inclinado para a frente, mãos para trás, olhar desafiador. Mesmo assim, domina o palco como poucos.

Saído de Manchester, o Oasis construiu uma história de mais de 30 anos marcada por polêmicas, clássicos e muita personalidade. Ainda que outros músicos tenham passado pelo grupo, são Noel e Liam que personificam a banda. Essa trajetória foi escrita em discos lendários, e também em palcos inesquecíveis. Com a tão aguardada volta ao Brasil em 2025, depois de 16 anos separados, é hora de aquecer as turbinas. A Strip Me relembra os 5 shows mais marcantes da carreira do Oasis e mostra o que esperar das apresentações que vão sacudir o país em novembro.


Boardwalk, Manchester – 1991

Todo império começa pequeno. Em 18 de agosto de 1991, uma banda, até então chamada Rain, subiu ao palco do Boardwalk, um clubzinho em Manchester, para um show que ninguém imaginava ser histórico. Não havia multidão, nem hit nas paradas, apenas uma banda crua, faminta por espaço, mostrando riffs que soavam como hinos para uma geração cansada do synthpop. Foi ali que Liam desabrochou como vocalista, Noel viu que a banda tinha potencial e o britpop, que começou tímido com o Stone Roses, viu nascer seu maior expoente.


Glastonbury Festival – 1994

Do club underground para o maior festival do Reino Unido em três anos. Em 1994, com Definitely Maybe prestes a explodir {mas com os singles Shakermaker, Live Forever e Supersonic já estourados), o Oasis entregou um show cheio de atitude no Glastonbury. Foi a consagração diante de uma plateia gigante, a primeira vez que a arrogância e o carisma dos Gallagher invadiram as casas britânicas via TV. Quem estava lá sabia: aquilo não era só uma banda, era o início de um fenômeno cultural.


Maine Road, Manchester – 1996

Do bairro para o estádio. Em abril de 1996, o Oasis voltou para casa e tocou para 40 mil pessoas no Maine Road, o mítico estádio do Manchester City. Foi mais que um show: um evento que mostrou como os garotos de Burnage tinham se tornado heróis locais e ícones nacionais. “Don’t Look Back in Anger” virou coro de hino futebolístico. Era o orgulho de Manchester reverberando em cada acorde.


Knebworth, Inglaterra – 1996

Aqui não estamos falando só do auge do Oasis, mas do britpop como movimento cultural. Duas noites, 250 mil pessoas, ingressos disputados por milhões. Em agosto de 1996, Knebworth se tornou sinônimo de megalomania rock’n’roll. O setlist era uma metralhadora de clássicos: “Wonderwall”, “Champagne Supernova”, “Live Forever”… tudo embalado por um Liam no auge da persona rockstar e Noel comandando o show com elegância e atitude. A banda que queria ser maior que os Beatles, parecia estar se aproximando de seu objetivo.


Rock in Rio, Brasil – 2001

Se Glastonbury apresentou o Oasis para o Reino Unido, o Rock in Rio fez isso para o Brasil. Em janeiro de 2001, a banda desembarcou no país com a turnê de Standing on the Shoulder of Giants e levou o público ao delírio na Cidade do Rock. Numa entrevista antes do show, Noel disse que o mundo seria um lugar melhor sem o Guns n’ Roses (Axl e sua turma faziam parte do lineup daquele dia no festival). Mas a polêmica estava longe de ser o ápice daquela noite. Liam exalava arrogância, Noel estava nitidamente à vontade no palco e a banda entregou um show arrebatador. Entre hits e novas faixas, foi a noite em que milhares de brasileiros cantaram o show inteiro como se fossem nativos de Manchester.


Oasis em São Paulo (22 e 23 de novembro de 2025) – O que esperar?

Catarse. Não espere nada menos que uma catarse. O que se viu até agora na dezena de shows que a banda apresentou no Reino Unido de julho até aqui não deixa dúvida. Os irmãos Gallagher subindo ao palco de mãos dadas, e trocando olhares e acenos ao longo dos shows, Liam entregando performances surpreendentes, dado o seu histórico de excessos, e o setlist… Ah, o setlist é espetacular! Contempla essencialmente os discos Definitely Maybe e (What’s the Story) Morning Glory?, mas também traz clássicos como Acquiesce, Little by Little, Stand By Me, D’You Know What I Mean? e outras canções.

O Oasis está afiadíssimo no palco, e nós estamos prontos, contando os dias, para presenciar esse show histórico! A Strip Me, que manja tudo de rock n’ roll stars, te ajuda a criar o look perfeito para qualquer show. Camisetas mega confortáveis, com tecido certificado e, é claro, muito estilo e originalidade! Acesse o nosso site para conferir as coleções de camisetas de música, cultura pop, cinema, drinks, festivais e muito mais, além de ficar por dentro dos nossos lançamentos.

Vai fundo!

Para ouvir: Normalmente, a gente elabora uma playlist caprichada para embalar a sua leitura. Mas está disponível no Spotify a gravação do mítico show em Knebworth, citado aqui no texto. Melhor que qualquer playlist, é conferir esse show na íntegra. Aqui está o link. Cheers, mate!

Presentes para o Dia dos Pais: 12 presentes criativos para surpreender em qualquer idade

Presentes para o Dia dos Pais: 12 presentes criativos para surpreender em qualquer idade

Surpreenda no Dia dos Pais! A Strip Me selecionou 12 presentes criativos e cheios de estilo para pais de todas as idades: jovens, clássicos e cheios de história.

O Dia dos Pais está chegando e escolher o presente ideal não é tão simples assim. Afinal, existem vários tipos de pais, e cada um merece algo com a sua cara.

A paternidade em si já é uma aventura incomparável. É como uma boa série de muitas temporadas, cada uma com um sabor diferente e plot twists cada vez mais surpreendentes. E o tom dessa série deliciosa é dado pelo protagonista.

Se ele é jovem como um Jim Halpert em The Office, a inexperiência de vida e o baixo orçamento contrastam com a vitalidade, gerando momentos hilários. Já um cara entre os 30 e 40 anos, como um Dexter, vive um thriller cheio de ação, dividindo-se entre família e trabalho. E aquele pai cinquentão, estilo Tony Soprano, traz serenidade e sabedoria, além das articulações gastas e da dor nas costas companheira de todo fim de tarde, com cenas potencialmente emocionantes.

Não existe idade certa para ser pai. Mas existe, sim, o presente certo para cada fase da vida. E se você busca ideias criativas de presentes para o Dia dos Pais, a Strip Me está aqui para ajudar. Selecionamos camisetas cheias de estilo e personalidade, perfeitas para surpreender qualquer pai. Confira:

Pais de 25 a 35 anos – O Pai Incansável

Camiseta Caramelo Republic

Camiseta Caramelo Republic

Pai que ama pets, ou simplesmente não dispensa um bom meme que nunca perde a majestade. Essa é para quem sonha com uma república de vira-latas ou já transformou a casa em creche onde crianças e doguinhos vivem em harmonia, na medida do possível. Um presente cheio de brasilidade e amor pelos bichos, com o toque original e irreverente que só a Strip Me tem.

Camiseta Billionaires

Camiseta Billionaires

Pai que não cai em papo furado de bilionário e tem consciência de classe. Essa estampa é manifesto em forma de camiseta, perfeita para quem acredita que não há revolução sem igualdade social e sustentabilidade, e uma boa dose de bom humor. Ideal para o papai que ensina o filhote que vale mais compartilhar do que acumular.

Camiseta Are You Mine?

Camiseta Are You Mine

Pai que cria playlist para ninar o bebê, e inclui Arctic Monkeys ao invés de Mundo Bita. Se o seu pai é assim, essa camiseta é a pedida. Porque no fundo, ele sabe: depois que o bebê nasceu, a resposta para “Are You Mine?” é “sou seu e de mais ninguém”. Presente com pegada rock e coração gigante.

Pais de 35 a 45 anos – O Pai Nostálgico

Camiseta Red Hot Flag

Camiseta Red Hot Flag

Para o pai que sobreviveu aos anos 90 com Gastão e Sabrina na velha MTV e ainda canta Give It Away imaginando as cenas em preto e branco do clipe. Essa estampa grita rock clássico com atitude, perfeito para o pai que se equilibra entre boletos e riffs de guitarra e choro de criança.

Camiseta Corrida de Rua

Camiseta Corrida de Rua

Esse é o pai que acorda cedo pra correr… quando o bebê deixa! Ou que corre da fralda até a mamadeira em tempo recorde. A estampa celebra quem ama esporte e não perde a pegada fitness nem com noites mal dormidas. Presente perfeito para o pai que vive intensamente a vida saudável e a vida de pai em modo hard.

Camiseta Bad Mother F*cker

Camiseta Bad Mother F*cker

Esse pai já viu Pulp Fiction mais vezes do que pode contar e cita Tarantino até no churrasco em família. Essa camiseta é absolute cinema e muita atitude, perfeita para quem é cool sem fazer esforço e dança na sala com a filha ao som de You Never Can Tell (e gosta de lembrar quem é o chefe da família, claro).

Pais de 45 a 55 anos – O Pai Clássico

Camiseta Fita K7

Camiseta Fita K7

Esse pai gravou mixtape pra conquistar a mãe, carregou walkman no bolso e nunca abandonou a boa música. Uma camiseta que é puro retrô com emoção, para quem valoriza nostalgia e qualidade. Porque amor de pai é tão grande que não cabe nem em fita de 90 minutos.

Camiseta Cadeirinhas

Camiseta Cadeirinhas

Essa camiseta é para o pai que gosta de simplicidade, conversa boa e uma cervejinha gelada naquelas cadeiras de praia clássicas, enquanto a criançada brinca no quintal. Brasilidade com orgulho. Afinal, quem passou dos 40 já começa a sentir os efeitos da idade, e, como já disse um sábio certa vez, velho gosta de sentar e ficar calmo.

Camiseta Post Punk

Camiseta Post Punk

Para o pai que tinha cabelo espetado, usava jaqueta preta e ainda tem vinil do Joy Division guardado. Essa camiseta conecta passado e presente com estilo atemporal para pais de personalidade forte, e paciência para explicar aos filhos que a Billie Ellish tem muito o que aprender com a Siouxie Sioux.

Pais 55+ – O Pai Cheio de Histórias

Camiseta Mexico 70

Camiseta Mexico 70

Para o pai que tem idade suficiente para ter visto, mesmo que criancinha, o Brasil ser tricampeão, não tem escolha melhor! Ainda mais porque, além de linda, é uma camiseta mega confortável, feita com malha premium extra macia! Ideal pra usar no domingo e pensar nos lances mágicos do Pelé, enquanto o filho fala animadíssimo sobre o Vini Jr.

Camiseta Analogic

Camiseta Analogic

Um presente de Dia dos Pais a altura de um homem do seu tempo. Simples, elegante e direta ao ponto. Para o pai analógico, mas ligado em tudo o que acontece. Ele coloca a agulha no vinil com a mesma destreza que manda meme pro filho no zap, depois de perguntar onde ele está e que horas vai voltar, é claro.

Camiseta Love BR

Camiseta Love BR

Para o pai que é puro coração e brasilidade. A estampa celebra amor, identidade e uma cervejinha ao cair da tarde. Ideal para quem vive colecionando histórias e momentos em família. Aquele paizão que tem samba no pé, deixa a picanha no ponto perfeito e, se pudesse, teria pelo menos mais uns cinco filhos. Porque amor de pai não tem limite.


Seu pai merece um presente criativo, original e cheio de personalidade, seja qual for a idade ou o estilo dele! E para isso, a escolha certa é a Strip Me: camisetas de música, cinema, cultura pop, brasilidades, além de bermudas, moletons e muito mais, tudo com muita originalidade, bom gosto e qualidade. No nosso site, você confere toda a coleção para o Dia dos Pais e fica por dentro dos lançamentos que chegam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: De Sean Lennon a Ziggy Marley, uma playlist caprichada com filhos que aprenderam muito a bem a lição de seus pais. De Pai para Filho Top 10 tracks.

Top 10 mullets que marcaram a história da cultura pop

Top 10 mullets que marcaram a história da cultura pop

Relembre os mullets que fizeram história: a Strip Me listou os 10 mais icônicos da cultura pop. Um corte polêmico, atemporal e cheio de personalidade.

Não pense você que ter estilo é fácil. Além de criatividade e estar a par das tendências, é preciso também de uma boa dose de ousadia e bom humor. Só isso explica a vida longa e gloriosa do mullet, um dos poucos cortes de cabelo que se tornaram ícone pop e símbolo de toda uma década.

A origem do mullet é desconhecida. Historiadores relatam que há indícios do uso do mullet desde o início da civilização, quando nossos ancestrais se ligaram que deixar o cabelo comprido atrás protegia o pescoço e os ombros do sol e do frio, e curto na frente, facilitava a visão. Pra você ver como a turma na Mesopotâmia era a frente do seu tempo. Já usavam mullet e sabiam fazer cerveja. Só faltou a pochete e o bigode!

O termo mullet como corte de cabelo, foi popularizado pelos Beastie Boys nos anos 90, na música “Mullet Head”. Ali, eles cravaram a definição clássica: business in the front, party in the back. Em bom português: “comportado na frente, festeiro atrás.”

Hoje a Strip Me celebra esse ícone eterno dos anos 80, elencando os mullets mais importantes da história da cultura pop. Confere aí essa lista toda trabalhada no laquê.

David Bowie (fase Ziggy Stardust / Aladdin Sane)

Bowie não foi quem criou o mullet, mas certamente é responsável por sua massiva popularização. Com Ziggy Stardust, criou o mullet espacial. Um corte glam, laranja, andrógino, que parecia sussurrar “eu vim do futuro, e lá todo mundo é mais estiloso que você”.

MacGyver (Richard Dean Anderson)

O herói da TV que resolvia qualquer problema com um clipe de papel, uma bateria e seu mullet aerodinâmico. Mais que um corte, era um acessório de sobrevivência.

Mel Gibson (Martin Riggs, em Máquina Mortífera)

Nada como um policial traumatizado, impulsivo e com mullet para redefinir os filmes de ação dos anos 80. Riggs corre, pula, atira… e o cabelo esvoaça como um comercial de xampu dirigido pelo Tarantino. Se você não concorda, é porque, assim como Roger, você está velho demais pra esse p*rra.

Hulk Hogan

Aqui temos um caso de “skullet”: calvo na frente, mas com uma cascata loira escorrendo pelas costas. Isso, num cara de dois metros de altura e muito musculoso. O tipo de persona que só mesmo o maravilhoso mundo da luta livre dos Estados Unidos poderia gerar. Memorável.

Paul McCartney (fase Wings)

Após os Beatles, Paul abraçou a liberdade… e o mullet. Um mullet gentil, comportado, mas ainda assim um mullet. Se era pra voltar aos palcos do mundo com uma mega banda o acompanhando, era melhor fazer isso com muito estilo.

Chitãozinho & Xororó

O ápice do mullet sertanejo. Dupla afinada no gogó e na tesoura. A franja bem aparada e os cabelos lisos e compridos de José e Durval, fizeram do mullet o corte oficial da música sertaneja dos anos 80.

Renato Gaúcho

O galã boleiro. Jogava muito, e aprontava nos rolês mais ainda, exibindo seu mullet com orgulho. Renato Gaúcho era o tipo de cara que parecia realmente ter nascido para ostentar um mullet.

Sérgio Mallandro

O mullet do caos. Entre pegadinhas, “glu-glu” e “ié-ié”, Mallandro desfilava seu cabelo volumoso como um capeta em forma de guri, que não devia explicações a ninguém, a não ser ao Sílvio Santos, claro.

Fábio Jr.

Cabelos que choram. O mullet mais romântico dessa lista. Ideal para quem canta “Alma Gêmea” olhando pra câmera com os olhos marejados e as pontas bem repicadas.

Roberto Carlos

O mullet que reina soberano todo final de ano. O mullet que já foi uma brasa, mora? O mullet que só usa azul e branco. O mullet que não quer que escrevam biografias dele. Esse cara sou eu… quer dizer: é o Roberto.


Menções honrosas (mas com volume!)

Nem todo mullet cabe num Top 10, então abrimos espaço para os semi-deuses da nuca coberta:

  • Patrick Swayze – o mullet que dançava suado em Dirty Dancing, certamente é digno de nota.
  • Kiefer Sutherland – o vampiro punk-gótico de cabelo armado e atitude sombria em The Lost Boys.
  • Billy Ray Cyrus – o country-star pai da Miley, com um mullet que sofria junto com a música.
  • Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) – o mullet gaúcho mais intelectualizado do rock nacional.
  • Paulo Ricardo (RPM) – o mullet com sintetizadores, crises existenciais e loiras geladas.

Mas afinal, o que é o mullet? Um corte de cabelo, um símbolo pop, um manifesto, um meme, a marca registrada de quem não tinha medo de ser lembrado… Sim! Tudo isso! Se o mullet falasse, ele diria: “não tente me entender, apenas aceite minha plenitude capilar.”

E se tem uma coisa que a Strip Me ama, é cabelos bem hidratados e celebrar os ícones da cultura pop que não envelhecem nunca. Então vai lá no nosso site conferir nossas coleções de camisetas de música, cinema, cultura pop e muito mais, além de ficar por dentro dos lançamentos que pintam toda semana!

Nota do editor: Enquanto este texto tinha suas pontas aparadas e era penteado, recebemos a notícia do falecimento do Príncipe das Trevas, Ozzy Osbourne. Um dia triste para a música. E sim, nos anos 80, ele também teve seu mullet: volumoso, desgrenhado, cheio de laquê e personalidade.
Obrigado e vá em paz, Ozzy!

Vai fundo!

Para ouvir: Não dava pra ser diferente. Uma playlist em homenagem ao eterno Ozzy Osbourne! Ozzy Forever Top 10 tracks.

Filmes de Máfia: os 10 maiores clássicos da história do cinema segundo a Strip Me

Filmes de Máfia: os 10 maiores clássicos da história do cinema segundo a Strip Me

Lealdade, poder, sangue e estilo: a Strip Me lista os 10 melhores filmes de máfia da história do cinema. Um conteúdo que você não vai poder recusar.

Por que os filmes de máfia fazem tanto sucesso? A resposta não é simples. São muitas variáveis envolvidas, e tão complexas quanto a própria origem da palavra e do conceito de máfia. Há quem diga que atividades mafiosas remontam à Idade Média, por volta do século X. Naquela época, grupos de camponeses na região da atual Itália cobravam outros camponeses em troca de proteção contra saques e roubos. Mas foi só na segunda metade do século XIX que o termo “máfia” apareceu oficialmente, em um relatório da polícia de Palermo, e logo em seguida nos jornais locais. Ali, o termo designava homens organizados hierarquicamente que tanto “vendiam” proteção como cometiam pequenos delitos. Em siciliano, mafiusu era um adjetivo, significava algo como “homem agressivo” ou “ousado”.

Com a imigração italiana em massa para os Estados Unidos, no final do século XIX, muitos mafiusi (plural de mafiusu) desembarcaram na costa leste americana. A essa altura, a máfia siciliana já tinha nome: Cosa Nostra. Uma organização tão estruturada quanto cruel, que encontrou na América solo fértil para crescer. E, claro, isso chamou a atenção da imprensa. Algumas dessas histórias cruzaram o caminho de alguns roteiristas antenados de Hollywood, que começaram a se encantar com esse submundo. E como resistir? Tramas com crimes, laços familiares, códigos de honra, personagens icônicos e diálogos afiados. Tudo junto e misturado. A fórmula do sucesso estava pronta.

Por isso, hoje, a Strip Me resolve quebrar a omertà para revelar os 10 melhores filmes de máfia da história do cinema. Como diria Michael Corleone, “só desta vez, eu vou permitir que você pergunte sobre os meus negócios”. Então aproveita. Deixe o revólver, pegue o cannoli — e curta essa lista irresistível!

Gangues de Nova York (2002) – Martin Scorsese

Essa lista só poderia começar por aqui. Primeiro porque é um filme do Scorsese. Segundo, porque representa o Velho Testamento da máfia nos Estados Unidos. Em praticamente todos os filmes de máfia ambientados na costa leste (Nova York, Chicago e etc) os criminosos se dividem entre italianos e irlandeses. Gangues de Nova York volta no tempo e mostra o surgimento dessa rivalidade, quando os primeiros grupos organizados ainda lutavam por território na porrada, muito antes da metralhadora Thompson. É um filme longo, mas deslumbrante, com direção minuciosa e reconstituição histórica de tirar o fôlego. E a atuação de Daniel Day-Lewis como Billy the Butcher… bom, aquilo ali é arte. E que bigode!
Onde assistir: Amazon Prime

O Segredo da Cosa Nostra (1972) – Terence Young

Talvez não seja um filme brilhante do ponto de vista cinematográfico, mas o valor histórico é enorme. Foi um dos primeiros longas a retratar com propriedade e nomes reais o momento mais sangrento da máfia italiana nos Estados Unidos. Baseado nos depoimentos de Joseph Valachi, o primeiro mafioso a quebrar o voto de silêncio (omertà), o filme expõe o funcionamento interno da máfia e detalha o auge da Guerra de Castellammare, além da ascensão de nomes como “Lucky” Luciano, Joe “The Boss” Masseria e Benjamin “Bugsy” Siegel. Charles Bronson entrega um Joseph Valachi contido, mas eficaz. Um filme necessário para quem quer entender a transição da máfia “raiz” para o império do crime moderno.
Onde assistir: Google Play

Gomorra (2008) – Matteo Garrone

Do passado para o presente, e da costa leste americana de volta à Itália. Gomorra é um retrato nu e cru da máfia napolitana contemporânea, a temida Camorra. Nada de glamour. Nada de ternos caros. Só a brutalidade cotidiana da periferia de Nápoles, onde a criminalidade opera como um sistema. Com cinco histórias paralelas que se entrelaçam, o filme mostra como o crime está entranhado em diferentes níveis da sociedade. É denso, seco, e ao mesmo tempo hipnótico. A direção de Matteo Garrone, com ritmo mais pausado e fotografia fria, reforça o clima sufocante e realista da trama.
Onde assistir: Mubi, Amzon Prime, Apple TV

O Irlandês (2019) – Martin Scorsese

O Irlandês é uma obra arrebatadora de Scorsese. Como a maioria dos grandes filmes de máfia, também se baseia numa história real. Aqui acompanhamos a trajetória de Frank Sheeran, um caminhoneiro veterano de guerra que se torna matador de aluguel a serviço da máfia, mais especificamente da família Bufalino, entre os anos 1960 e 1970. Sheeran teria sido o responsável pelo assassinato do sindicalista Jimmy Hoffa, uma das figuras mais controversas e influentes da história dos EUA. Além de um roteiro robusto e a direção sempre certeira de Scorsese, o filme conta com um elenco inacreditável: Robert De Niro, Al Pacino, Joe Pesci e Harvey Keitel. Só isso já é motivo suficiente pra ver esse épico com quase três horas e meia de duração.
Onde assistir: Netflix

Era Uma Vez na América (1984) – Sergio Leone

O rei do western spaghetti, Sergio Leone, deu seu último suspiro no cinema com este clássico absoluto. Era Uma Vez na América foi seu último filme. E que despedida! Lançado cinco anos antes de sua morte, é uma obra grandiosa e melancólica sobre amizade, lealdade, memória e culpa. A trama acompanha a vida de três amigos que começam como pequenos criminosos num gueto judeu de Nova York e acabam envolvidos com a máfia, trabalhando para ninguém menos que Bugsy Siegel. É um filme longo, com ritmo contemplativo, altas doses de violência, uma fotografia estonteante e uma trilha sonora hipnótica do mestre Ennio Morricone. Robert De Niro, James Woods e Joe Pesci completam o trio de ferro das atuações. Talvez tudo que a gente vê seja apenas um delírio de um homem sob efeito de ópio… ou talvez não. Assista e tire suas próprias conclusões.
Onde assistir: Amazon Prime, Disney+

Donnie Brasco (1997) – Mike Newell

Entramos no Top 5! Daqui pra frente é só chumbo grosso.
Donnie Brasco se destaca como um dos melhores filmes de máfia já feitos graças ao roteiro cuidadosamente construído e à profundidade dos personagens principais. Al Pacino e Johnny Depp estão em perfeita sintonia, entregando atuações contidas e poderosas. Baseado na história real de Joseph Pistone, agente do FBI que se infiltrou na família Bonanno, o filme mostra sua relação com Lefty Ruggiero, um capo decadente que o acolhe como um filho. Mais do que violência e tiroteios, o filme aposta na construção de uma amizade ambígua, quase fraterna, cheia de tensão e cumplicidade. Os diálogos são afiados, o clima é sombrio e o desfecho é daqueles que ficam na cabeça. Um filmaço.
Onde assistir: Amazon Prime, Apple TV

Cassino (1995) – Martin Scorsese

Até aqui já deu pra sacar que Martin Scorsese é o rei dessa parada, né? De 10 filmes da lista, 4 são dele. E olha que deixamos uns dois ou três de fora, por pura falta de espaço. Cassino retrata a parceria entre mafiosos italianos e irlandeses na dominação dos cassinos de Las Vegas. Scorsese entrega tudo: brutalidade, luxúria, excessos, atuações grandiosas (incluindo uma surpreendente Sharon Stone) e uma trilha sonora daquelas. É um espetáculo visual e narrativo, onde cada detalhe grita elegância e decadência ao mesmo tempo.
Onde assistir: Amazon Prime, Apple TV

Os Intocáveis (1987) – Brian De Palma

Reza a lenda que, quando foi feito o casting de Os Intocáveis, Robert De Niro estava indisponível para interpretar Al Capone, como queria De Palma. As filmagens começaram com outro ator no papel. Mas quando De Niro ficou livre e se interessou pelo projeto, De Palma reiniciou tudo do zero, e não se arrependeu. Mas, claro, não foi só isso que fez de Os Intocáveis uma obra-prima. Kevin Costner está excelente como o incorruptível Eliot Ness, Sean Connery ganhou o Oscar por sua atuação como Malone, e o roteiro tem cenas que entraram direto para a história do cinema. A trilha sonora de Ennio Morricone é outro espetáculo à parte. Um filme intocável. Quer dizer, irretocável.
Onde assistir: Amazon Prime

Bons Companheiros (1990) – Martin Scorsese

Bons Companheiros é, com justiça, o filme de máfia por excelência. Não fosse a enormidade simbólica de O Poderoso Chefão, ele poderia facilmente ser considerado o melhor do gênero. Scorsese mostra, de forma didática e eletrizante, a ascensão de um gângster e toda a hierarquia interna da máfia italiana. É brutal, visceral, mas também humano. Sem pudor de escancarar a violência, o filme mergulha nas relações frágeis e intensas entre os personagens. Ray Liotta surpreende, De Niro dá show como sempre, e Joe Pesci cria um dos mafiosos mais imprevisíveis da história do cinema. E ainda tem uma trilha sonora impecável, com Tony Bennett, Cream e Rolling Stones. Um clássico absoluto.
Onde assistir: Amazon Prime, HBO Max

O Poderoso Chefão (1972, 1974 e 1990) – Francis Ford Coppola

Em 1970, o Brasil foi tricampeão mundial porque reuniu um time de craques absolutos em sua melhor forma. Aconteceu a mesma coisa com O Poderoso Chefão. O roteiro de Mario Puzo é soberbo. Inspirado em fatos reais, cria uma saga cheia de reviravoltas, personagens complexos e diálogos inesquecíveis. O elenco… é covardia: Marlon Brando, Al Pacino, Diane Keaton, James Caan, Robert Duvall, Robert De Niro, John Cazale. Todos em momentos de brilho puro. Nino Rota criou um dos temas mais marcantes da história do cinema, poderoso sem ser grandiloquente. E Francis Ford Coppola orquestrou tudo com uma sensibilidade rara, fotografia impecável e direção inigualável. Não é só o melhor filme de máfia já feito. É um dos melhores filmes da história. Ponto final.
Onde assistir: Amazon Prime, Apple TV, Paramount+

Menção Honrosa (ou “Quando eu penso que estou fora, eles me puxam de volta pra dentro.”)

  • Bugsy (1991) – Barry Levinson A histórias do lendário Bugsy Siegel e o reinado da máfia em Las Vegas.
  • Inimigos Públicos (2009) – Michael Mann Christian Bale e Johnny Depp entregam tudo e mais um pouco nesse excelente filme de ação.
  • Os Infiltrados (2006) – Martin Scorsese É máfia irlandesa, mas é um baita filme de máfia, como só Scorsese consegue entregar.
  • Estrada Para a Perdição (2002) – Sam Mendes A máfia, irlandesa de novo, sob uma perspectiva mais contemplativa. Um filmaço, com Tom Hanks mandando bem demais.
  • Sopranos (1999-2007) – David Chase Não é filme. Mas também não é só uma série, é uma das melhores produções de máfia já feitas! Não dá pra falar de máfia e não sequer mencionar Sopranos.

O crime não compensa, é verdade. Mas rende muito entretenimento bom! E não estamos falando só desses filmes todos. Se não fosse a máfia, provavelmente não teríamos Frank Sinatra, pra começo de conversa. Além das produções audiovisuais, a máfia inspirou incontáveis livros, HQs e consolidou a imagem do gângster de terno risca de giz, charuto na boca e metralhadora Thompson na mão como um dos maiores ícones pop do século XX. E, se você também é apaixonado por cultura pop, vamos te fazer uma proposta que você não vai poder recusar. Acesse o site da Strip Me e explore nossas coleções de camisetas de cinema, música, arte, cultura pop, drinks e muito mais. Sem falar nos lançamentos que estão sempre pintando por lá.
Grazzie mille e arrivederci!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com as melhores músicas sobre máfia! Máfia top 10 tracks!

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