Bicicleta & Good Vibes!

Bicicleta & Good Vibes!

Alguns simples objetos conseguem nos transmitir muitos sentimentos e memórias, e ter significados distintos.  Foi pensando nesse mix de sentimentos e significados tão bons que a Strip Me lançou recentemente a camiseta Bicicleta. Com uma estética super atraente, uma bicicleta estampada numa camiseta  significa liberdade, beleza, simplicidade, saúde e até mesmo música e psicodelia! Neste caso, a leveza pode ser sentida diretamente, já que a camiseta em questão é feita com uma malha premium de algodão orgânico, com selo BCI, e a estampa é impressa com tinta a base de água. Uma camiseta tão natural quanto um bom passeio de bike no parque.

A bicicleta foi inventada na Alemanha em 1817 pelo barão Karl Van Drais. Ele batizou sua criação de laufmaschine, traduzindo, máquina corredora. Mas não era bem uma máquina, e nem corria tanto assim. Para se ter ideia, ela não tinha pedais. Eram duas rodas, uma na frente da outra, presas a uma armação e o cidadão ia sentado no meio, dando o impulso com os pés para andar, e ia se equilibrando  ali em cima sem ter onde apoiar os pés. Por incrível que pareça, a ideia vingou e muita gente gostou. Muitos anos depois a ideia do barão alemão chegou na Escócia, onde o ferreiro Kirkpatrick MacMillan aperfeiçoou a ideia e fez o esquema de engrenagens e corrente que ligava as rodas a dois pedais, presos na roda dianteira. Daí em diante realmente a bicicleta ficou popular em muitas partes do mundo. Passou por mais algumas mudanças até chegar ao modelo que conhecemos hoje. Até o fim do século XIX a roda dianteira era bem maior que a traseira, por exemplo. Em 1870 passou a ser construída toda de metal, e era conhecida como bone shaker, já que fazia o corpo do ciclista tremer todo ao passar pelas ruas de paralelepípedo das cidades europeias.

Em 1888 foram desenvolvidas as primeira bicicletas com pneus de borracha nas rodas, para amortecer impactos e tornar o passeio mais confortável. Na década seguinte, elas começam a ser produzidas em larga escala e se tornam um meio de transporte muito popular, já nos moldes que conhecemos hoje, com as duas rodas de tamanho igual e pedais no corpo da bicicleta, e não presos à roda dianteira. Começava assim uma revolução.

Sem exagero. Revolução em vários aspectos. Primeiro que a revolução industrial estava a todo o vapor (com o perdão do trocadilho) no fim do século XIX. Trabalhadores cada vez mais precisavam de meio de transportes para ir trabalhar, em fábricas que ficavam distante de alguns bairros residenciais. O fim do século XIX  e começo do século XX foram tempos turbulentos e, pela primeira vez a bicicleta vai se tornar símbolo de alguma coisa que extrapola sua função de meio de transporte. As bicicletas acabaram sendo muito utilizadas pelas mulheres como meio de transporte. A imagem da bicicleta acabou sendo associada ao movimento sufragista, o surgimento do feminismo e as lutas das mulheres por direitos iguais. Nota-se que desde o início as mulheres sempre fizeram as escolhas mais sábias. Afinal, até hoje a bicicleta é considerada um dos mais eficientes e completos meios de transporte do mundo.

Tudo ia muito bem e a bicicleta se tornava um meio de transporte popularíssimo. Até chegar o Henry Ford e sua turma. A invenção do carro foi um baque para os fabricantes de bicicleta. Com a popularização dos automóveis, as próprias cidades passaram a se desenvolver pensando nos carros e não em ciclistas. Além do mais, com carros pesados e andando em alta velocidade, o risco de ser atropelado por um ao andar calmamente de bicicleta pela cidade aumentou muito, e as vendas caíram. A solução foi diminuir, não o preço, mas sim a altura das bicicletas, que passaram a ser comercializadas como um brinquedo saudável para as crianças. A estratégia funcionou. Pelo menos até o fim dos anos 90, nove entre dez crianças tinha pelo menos um causo de tombo de bicicleta pra contar.

Eis que chega a Segunda Guerra Mundial. Muitas das grandes cidades da Europa viviam sob ataque. O químico Albert Hoffman trabalhava num laboratório farmacêutico e fazia pesquisas para tentar encontrar um composto que fosse um estimulante circulatório. Foi assim que ele chegou aos derivados do ácido lisérgico e acabou sintetizando o LSD! Personagem importantíssimo em toda a contra cultura dos anos 60, o LSD, e principalmente seus efeitos, foram descobertos por acaso. E por causa da Segunda Guerra Mundial ele ficou conhecido eternamente por bicicleta! No dia 19 de abril de 1943, Hoffman, com objetivos puramente científicos, mandou pra dentro 250 microgramas de LSD! Para se ter ideia, um microponto de ácido, consumido de forma recreativa e que dá aquela viagenzinha matreira, costuma ter em média 100 microgramas. Então, Albert Hoffman dropou dois micropontos de uma vez. Quando bateu, a viagem foi forte e ele não tinha condições de ficar no laboratório trabalhando. Então ele pediu para seu assistente o levar para casa. Mas tinha uma guerra lá fora, e por segurança, estava proibida a circulação de carros pela cidade. Hoffman então foi de bicicleta pra casa, viajandão!

Essa história ficou tão famosa que, não só o LSD passou a ser associado à bicicleta, como foi escolhido o dia 19 de abril como o dia da bicicleta! Claro que o dia da bicicleta não diz respeito ao consumo de alucinógenos, mas sim, é um dia de incentivo à prática de esportes e de se pensar na bicicleta como transporte sustentável e alternativo nas grandes cidades. Então, se você não sabia dessa história e é fã do Pink Floyd, agora está entendo porque o disco mais psicodélico da banda, e o único sob a liderança de Syd Barrett (um dos mais proeminentes consumidores de LSD do Reino Unido), se encerra com uma canção chamada Bike.

Com o passar do tempo e o desenvolvimento urbano, algumas grandes cidades da Europa passaram a incentivar o uso de bicicletas como alternativa ao carro e ao transporte público (trens, metrôs e ônibus). Em especial Amsterdã e Copenhague foram pioneiras e tem hoje em dia quase metade de sua população se locomovendo às pedaladas. Claro, são cidades planejadas e com um relevo plano, o que facilita muito o conforto para se andar de bicicleta. Mas muitas outras cidades se mobilizaram para criar ciclovias. Quanto mais gente de bicicleta, menos gente usando carros e poluindo o ar. Menos gente também no transporte público, desafogando lotações e tornando trens e ônibus mais confortáveis para aqueles que realmente dependem destes transportes, por necessidade financeira ou por morar muito longe. Isso sem falar que quem anda de bicicleta não se preocupa com o preço do combustível ou com IPVA e cuida da saúde física e mental.

Afinal, andar de bike acaba por se tornar um lazer, mesmo que você esteja indo ou voltando do trampo! Sempre dá pra tentar escolher caminhos mais arborizados e tranquilos, mandar aquela playlist delícia no fone de ouvido pra curtir o passeio… é só vantagem! A bicicleta tá aí! Faz parte da cultura pop e tem tudo a ver com sustentabilidade, natureza, saúde… tudo que a gente valoriza na Strip Me! Então, para conferir essa estampa da bicicleta e muitas outras, visite a nossa loja. Camisetas de música, cinema, arte, cultura pop e muito mais, e toda semana tem estampa nova chegando na seção de lançamentos. Confere lá e bom passeio!

Vai fundo!

Para ouvir: Montamos uma playlist delícia com sons good vibes pra você curtir no rolê de bike! Bike Trip Top 10 tracks.

Para assistir: Os cineastas italianos Lorenzo Veracini, Nandini Nambiar e Marco Avoletta fizeram uma animação imperdível inspirada no passeio do Albert Hoffman em 1943. O curta metragem de animação A Bycicle Trip foi lançado em 2007 é um primor! Vale a pena demais assistir. Tem inteirinho no Youtube.

The Queen is Pop!

The Queen is Pop!

The queen is dead, boys. And it’s so lonely on a limb. Life is very long when you´re lonely.” De certa forma, esses versos de Morrissey neste clássico dos anos oitenta dizem muito sobre a Rainha Elizabeth II. Morta aos 96 anos de idade num castelo na Escócia no dia 8 deste mês, a rainha da Inglaterra teve uma vida longa e, ao que tudo indica, solitária realmente. Apesar de estar sempre cercada por súditos, assessores e sua própria família, desavenças familiares, um casamento conturbado e paixões cerceadas certamente tornaram a vida da monarca um pouco mais amarga e solitária. Mas, independente disso, foram quase cem anos muito bem vividos, dos 96, 70 anos foram como rainha. Ela viu o mundo mudar e conheceu as pessoas mais importantes do mundo ao longo do século XX  e XXI. E a gente sabe disso tudo porque, além de tudo, a rainha Elizabeth II acabou se tornando ícone pop. Mesmo sem querer.

Claro, o ambiente conta muito. A Inglaterra praticamente criou o jornalismo da fofoca. Os tabloides londrinos se especializaram em esmiuçar a vida íntima da família real, que por sua vez, sempre forneceu vasto material para polêmicas. Desde que o tio de Elizabeth, Edward VIII, renunciou ao trono da Inglaterra para se casar com uma mulher norte americana, que era divorciada, a imprensa britânica se acostumou a chafurdar nas intrigas familiares da coroa. Foi essa renúncia ao trono, inclusive, que fez com que Elizabeth se tornasse rainha. Com a morte do rei George V, avô da Elizabeth, Edward VIII, era o sucessor direto ao trono, pois era o filho mais velho do rei. Na real, nem era pra Elizabeth ter sido rainha. Mas com a renúncia, a sucessão voltou-se para o filho mais novo do rei, que era o pai da Elizabeth. Ele foi coroado rei George VI, mas acabou morrendo cedo, por conta de um enfisema pulmonar. Foi assim que a coroa praticamente caiu no colo da Elizabeth, a filha mais velha do rei morto. Ela foi coroada aos 26 anos de idade, em 1952.

A Rainha Elizabeth II reinou justamente na época da explosão da indústria cultural pós Segunda Guerra Mundial. Os veículos de comunicação se tornavam mais acessíveis, a televisão se tornava cada vez mais presente e a música e o cinema se tornavam cada vez mais influentes. Ela fez seu primeiro discurso televisionado no fim do ano de 1957. Desde então, todo ano, ela fazia um discurso de fim de ano transmitido para todo o Reino Unido nas festas de fim de ano. À medida que o mundo, os países ocidentais em especial, vão se tornando mais liberais, com governos modernos, baseados em ideais republicanos e democráticos, a monarquia inglesa vai se mantendo firme, e acaba se tornando pitoresca para o mundo, ainda mais quando fica cada vez mais claro que quem manda mesmo no reino é o primeiro ministro. Numa singela canção, os Beatles até chegaram a cantar que “sua majestade é uma garota muito bacana, mas ela não tem muita coisa pra dizer.”.

Não só os Beatles, mas muitos outros artistas ingleses não perderam a oportunidade de escrever uma ou outra canção sobre a rainha. Na maioria das vezes fazendo críticas, é verdade. Ok, sejamos francos, a esmagadora maioria das músicas sobre a rainha são de protesto e críticas. Mas “falem mal, mas falem de mim”, certo? Uma das exceções, e anda assim, nem tanto uma exceção, data de 2012, quando a rainha celebrou o jubileu de diamante, que comemorou seus 60 anos de reinado. O compositor britânico Leon Rosselson, pouco conhecido por aqui, mas respeitadíssimo na Inglaterra, escreveu a canção On Her Silver Jubilee. Uma bela canção folk que fala sobre o reinado de Elizabeth II desde o início e sobre sua imagem ser tão utilizada pelos punks em 1977. Com a boa e velha ironia britânica, a letra da música faz uma boa análise da rainha como pessoa pública, para o bem e para o mal. De fato, 1977 não foi um ano fácil para ela. Independente da forte censura que se abateu sobre o compacto, God Save the Queen, dos Sex Pistols, se tornou um verdadeiro hino contra o conservadorismo da monarquia, e um dos maiores clássicos do rock n’ roll. Lançada em compacto e incluída no essencial Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols, God Save the Queen é uma música irresistível, um riff simples e melódico, guitarras saturadas, ritmo instigante e, pra coroar, com o perdão do trocadilho, a capa do single, criada pelo artista Jamie Reid, é perfeita, até hoje uma das imagens mais icônicas do punk rock.

Outras canções bem legais escritas com a rainha como tema central, são Elizabeth My Dear, dos Stone Roses, uma verdadeira pérola, a citada no início do texto The Queen is Dead, dos Smiths, uma das músicas mais emblemáticas da banda, Rule for no Reason, do Billy Bragg, uma balada muito bonita, que retrata esse aparente vazio, a melancolia que envolve a rainha Elizabeth II, e tem também a curiosa Dreaming of the Queen, dos Pet Shop Boys. Nesta última, o duo pop britânico relata um sonho dos dois músicos tomando um chá com a rainha Elizabeth e a Lady Diana. A letra é muito legal. Vale a pena conferir. Voltando ás canções de protesto, vale citar a belíssima Flag Day, da banda The Housemartins, banda indie britânica dos anos 80, que não fez tanto sucesso no Brasil, mas tem uma obra riquíssima, com grandes canções. Pra fechar a parte musical, vale também citar o rapper britânico Slowthai, que escreveu a pesada Nothing Great About Britain, uma música de batida forte e letra extremamente crítica. Ah, sim, também é importante lembrar que God Save The Queen é o hino da Inglaterra. Escrita em 1774, e oficializado como hino nacional em 1780, a música varia o gênero usado na letra de acordo com o monarca vigente. Até semana passada cantava-se God Save the Queen, agora, já se canta God Save the King. Você pode ouvir numa roupagem mais moderna esta bela peça musical no disco A Night at the Opera, da banda Queen. É a faixa que encerra o disco.

Se na música a rainha foi amplamente retratada, no cinema e na televisão então, nem se fala! No começo do reinado, Elizabeth II procurava se manter distante da mídia, mas isso foi mudando com o tempo. No início só o que se via da rainha na televisão eram imitações. Uma das mais famosas foi a de Carol Burnett. Ela se notabilizou por ser a primeira mulher a protagonizar um programa de comédia nos Estados Unidos, o Carol Burnett Show, em 1967. Porém, se tem alguém que entende de imitar a rainha Elizabeth II é a atriz Jeannette Charles. Pra começo de conversa ela atua interpretando a rainha no excelente mockumentário All You Need is Cash, a história da banda The Rutles, em 1978. Depois ela não parou mais. Interpretou a rainha em alguns episódios do Saturday Night Live e em filmes como Férias Frustradas II, Corra que a Polícia Vem Aí e Austin Powers: O Homem do Membro de Ouro. Mas claro, até aqui estamos falando de comédia, imitações…nada sério. Por outro lado, existem também alguns filmes em que a rainha é retratada com seriedade, respeito… e até um pouco de realidade demais. A então criança Freya Wilson interpreta Elizabeth II no excelente filme O Discurso do Rei, de 2010, onde a rainha aparece ainda como uma criança. Já no impactante A Rainha, Helen Mirren interpretou a Elizabeth II com tamanha entrega, que acabou levando o Oscar de Melhor Atriz em 2007, além de o filme ter concorrido em outras 5 categorias. O filme A Rainha mostra os maus bocados pelo que passou a família real após a morte da Lady Diana, já que era notório que a rainha e a Lady Di não se davam muito bem. Retratando um momento antes, o belíssimo filme Spencer, mostra justamente a ascensão da Lady Diana de súdita comum a uma das mais populares figuras da realeza. Kristen Stewart está impressionante interpretando a Lady Di, e a veterana Stella Gonet entrega uma rainha Elizabeth II sóbria, quase soturna.

Cada série, cada filme, comédia ou drama, mostra uma face e uma fase diferente da rainha. A série The Crown merece destaque porque mostra todas as fases e faces da rainha Elizabeth II com uma produção impecável. A produção é da Netflix e até agora conta com 4 temporadas. A quinta temporada já está toda gravada e deve estrear em novembro deste ano. Mesmo antes da morte da rainha e o príncipe Philip, marido dela, em 2021, já se falava que a série terminaria na sexta temporada, e dificilmente atingiria os dias atuais. A previsão era de que esta última temporada fosse exibida em 2023, mas com os últimos acontecimentos, é possível que aconteçam alterações drásticas no roteiro, para que a série se encerre com a morte da rainha. Neste caso, a chance é de que a sexta temporada chegue só em 2024. The Crown já é conhecida como umas produções mais caras da TV. Mas não é para menos. A produção é realmente incrível, cenografia, figurino, ambientação de diferentes épocas e as atuações são excelentes. O roteiro equilibra muito bem a parte política com a vida pessoal da rainha, o que traz certa leveza, e cativa o espectador. Certamente uma série que faz jus a grandeza da rainha.

Porém, um episódio muito marcante, e muito divertido, vivido pela rainha, infelizmente não foi retratado na série The Crown: A condecoração dos Beatles com a medalha e a concessão do título MBE (Member of the Order of the British Empire). O MBE é uma honraria concedida aos súditos da Inglaterra que, através da arte, cultura e ciência, elevam o nome do Reino Unido. Em 1965 o primeiro ministro Harold Wilson, aproveitou o sucesso mundial dos Beatles para fazer uma média com seu eleitorado jovem do norte da Inglaterra e indicou os rapazes de Liverpool para receber a honraria, por conta de seus valiosos serviços prestados á coroa, levando o nome da Inglaterra por todo o mundo através da boa música. Assim, no dia 26 e outubro de 1965 os Beatles chegaram, logo de manhãzinha no palácio de Buckingham. Foram orientados a como se portar (se curve, nunca dê as costas para a rainha e etc). Estavam tão ansiosos que foram juntos para o banheiro para fumar um… cigarro! Sim, por anos a lenda de que os Beatles haviam fumado maconha antes de conhecer a rainha prevaleceu. E foi o próprio John Lennon quem contou a mentira. Só quase trinta anos depois, George Harrison, numa entrevista, esclareceu o fato. Estavam realmente nervosos, mas sabiam que não podiam estragar a situação, então foram para o banheiro para ficarem um pouco sozinhos e fumar seus cigarros em paz. De qualquer forma, o espírito anárquico da banda prevaleceu. Ao ficar frente a frente com Elizabeth II, John se apresentou como sendo Paul, Paul se apresentou como sendo John, deixando a rainha confusa. Após dar lhes a medalha, ela perguntou se fazia tempo que eles estavam juntos. Ringo respondeu “Há uns 40 anos”. Todos riram. Em 1969 John Lennon devolveu a medalha como protesto pelo envolvimento da Inglaterra na guerra do Vietnã e nos conflitos na Nigéria.

É tanta história e tanta referência na cultura pop, que seria impossível a Strip Me não prestar sua homenagem a Rainha Elizabeth II. Uma mulher incrível, corajosa e cheia de talentos. Em especial adorava animais. Depois de 96 anos de vida e mais de 70 como rainha, hoje em dia com certeza Elizabeth II tinha muita coisa a dizer. Por isso deixa um legado tão grande. Para encontrar ícones da cultura pop, da música e do cinema, é só colar com a gente. Na loja da Strip Me você encontra camisetas de arte, cinema, música, cultura pop, estilo de vida e muito mais. Fica de olho por lá, que sempre estão pintando novos lançamentos.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com todas essas canções onde a rainha foi fonte de inspiração. The Queen is Dead Top 10 tracks.

Para assistir: Certamente a recomendação maior é assistir a série The Crown. Uma obra impressionante, com ótimo roteiro e uma produção deslumbrante. E tá facinho de ver, lá na Netflix.

Curiosidades de Bohemian Rhapsody, o filme sobre o Queen

Curiosidades de Bohemian Rhapsody, o filme sobre o Queen

O longa que promete contar, como nunca antes contada, a história de Freddie Mercury e seu lendário Queen tem data marcada para estrear no Brasil: 27 de Dezembro de 2018. Ansiosos? Esta loja de camisetas que vos fala está. E muito!

Focado no período desde a formação da banda até seis anos antes da morte de Freddie (1991), o filme conta com ninguém menos que Rami Malek (da série Mr. Robot) como protagonista.

Sacha Baron Cohen, sim, o comediante britânico, havia sido escalado originalmente para o papel. Mas depois de muitas críticas de fãs do Queen, e e dos ex-membros da banda, o ator abandonou a produção.

A dança das cadeiras que rolou na produção do filme não para por aí! Peter Morgan escreveu o roteiro original de Bohemian Rhapsody. Com a demora na produção do filme, o roteiro foi passado para Anthony McCarten. Já a direção do filme começou com Bryan Singer, que foi demitido a apenas duas semanas do fim das filmagens. No seu lugar entrou o diretor Dexter Fletcher.

Bohemian Rhapsody narra a história ao redor dos primeiros anos do Queen na década de 70. Começa com o encontro entre Freddie Mercury, o guitarrista Brian May, interpretado por Gwilym Lee, o baterista Roger Taylor – papel de Ben Hardy, e o baixista John Deacon, interpretado por Joseph Mazzello.  E termina com o apoteótico show da banda Live Aid em 1985, uma das maiores e mais sensacionais apresentações da história do rock.

Como a própria divulgação do filme já adianta: “a única coisa mais extraordinária que sua música, é sua história”. Pois é, Freddie Mercury realmente desafiou estereótipos, quebrou todas as convenções e se tornou um dos artistas mais amados do planeta.

A missão do filme é mostrar o sucesso meteórico do Queen, suas canções icônicas e o som maravilhoso e revolucionário da banda. Que tarefa f**da, né? E pra dar aquele gostinho extra, vai aí o segundo trailer do filme que vai falar sobre a banda que até hoje inspira desajustados, sonhadores e amantes da música. 

Oh mama mia, mama mia, mama mia let me gooooooo!

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10 Sons que você vai ouvir no Rock in Rio

10 Sons que você vai ouvir no Rock in Rio

E lá vem mais uma edição do Rock in Rio. A décima sexta, para não perdermos a conta.

De 1985 pra cá o festival já conquistou seu lugar no folclore do mundo musical e se tornou um ponto turístico pra quem curte um bom show. Apesar de seu DNA rock and roll, o festival de Roberto Medina abre espaço desde sua primeira edição para a música pop, eletrônica e outras vertentes que emprestam um pouco da transgressão e da atitude do estilo que da nome ao evento.

line up rock in rio 2015

Para celebrar a volta do Rock in Rio, e de um motivo pra tirar aquela parafernália com ‘Eu Fui’ do armário, vamos listar 10 sons que vão tocar pela Cidade do Rock nesses sete dias de festival.

Queen + Adam Lambert – Bohemian Rhapsody.

O Queen esteve no Rio de Janeiro em 1985 e marcou época com uma histórica versão de ‘Love of My Life’. Hoje, 30 anos depois, Brian May e Roger Taylor voltam ao festival que ajudaram a construir para prestar uma homenagem a Freddie Mercury e presentear os fãs brasileiros. Para ajudá-los nessa empreitada, recrutaram Adam Lambert, participante de uma edição passada do American Idol. Durante todo o tempo, May e Taylor insistem em dizer que essas apresentações servem apenas para espalhar a música do Queen e homenagear Mercury, não substituí-lo. Como se fosse possível substituir o cara…

https://www.youtube.com/watch?v=AzG0HBFRJnk

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Metallica – Enter Sandman

O Metallica vem para seu terceiro Rock in Rio seguido. Isso só no Rio de Janeiro, eles também já estiveram presentes nas edições de Lisboa, Madri e Las Vegas. Sempre com uma das apresentações mais aguardados do festival, o quarteto californiano de thrash metal vai fechar o sábado com seu show, que além de contar com algumas dezenas de hits, é extremamente bem produzido. Uma apresentação imperdível seja de casa ou in loco.

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Royal Blood – Little Monster

Os ingleses do Royal Blood estreiam de maneira grandiosa nos palcos brasileiros, Ben Tatcher e Mike Kerr se apresentam no Palco Mundo no sábado, dia 18. A banda foi formada em 2013, mas eles já estão acostumados com grandes festivais, já encararam Coachella, Leeds, Reading e Glastonbury, arrancando elogios de Dave Grohl e Jimmy Page, para citar alguns. Seu primeiro single, ‘Little Monster’, e alguns outros sons da banda que vem causando buzz junto ao público e a crítica especializada prometem renovar o sangue do festival.

 

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Rod Stewart – Ooh La La  

Stewart é tipo um Arnold Swarzenegger da música, começou a carreira ao lado de Ron Wood na banda inglesa The Faces, um dos expoentes dos blues rock entre as décadas de 1960 e 70, virou cantor de baladas melosas e por fim passou a cantar clássicos do jazz norte-americano. Rod Stewart leva um catadão disso ao palco do Rock in Rio no primeiro domingo do festival. A relação de Stewart com o Rio é antiga, ele esteve na primeira edição do Rock in Rio, em 1985, e fez a maior apresentação ao vivo de todos os tempos nas areias de Copacabana, em 31 de dezembro de 1994 ele tocou para 4,2 milhões de pessoas. Wow.

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Elton John – Tiny Dancer

Sir Elton John volta ao Rock in Rio, após ser prejudicado na edição de 2011 do festival, ele subiu ao palco após Rihanna e Katy Perry (que também voltam em 2015) e acabou se apresentando para um público muito pequeno, já que as hordas juvenis que foram até a Cidade do Rock ver as divas pop pouco se importaram com o senhor de óculos estranho, piano excêntrico e duas horas de hits feitos para um estádio cantar junto. Não se preocupe seu John, esse ano o pessoal já prometeu que fica e canta tudo com muito prazer. Ah, os anos 70…

 

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System of a Down – Chop Suey!

Vindos diretamente da longínqua década de 2000, os norte-americanos/armenos do System of a Down fazem outro show muito aguardado pelo público do Rock in Rio. A banda voltou de um hiato em 2010 e não lançam nada inédito desde 2005, mas nem um repertório sem muitas novidades desanima o público da banda. Se fizerem jus ao entusiasmo dos fãs, será de longe um dos melhores shows de todo o festival.

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Queens of the Stones Age – No One Knows

O dia 24, abertura do segundo fim de semana do festival, também traz ao palco o Queens of the Stone Age. A banda volta de férias, após longa turnê mundial, que começou e terminou aqui no Brasil, para promover o ótimo álbum ‘…Like Clockwork’, de 2013. Vale lembrar que o QOTSA é responsável por um episódio histórico do Rock in Rio, a banda veio como revelação para a edição de 2001, e Nick Olivieiri, baixista da banda na época, ficou completamente nu durante o show, correndo pelo palco sem muita vergonha. Depois da apresentação ele foi preso e eternizado na história do festival.

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Faith no More – Black Friday

Os veteranos do Faith no More voltam aos palcos do Rock in Rio com a mesma vitalidade de sua primeira aparição, em 1991. Mike Patton e companhia vão desfilar sucessos daquela época, como Epic e Midlife Crisis, além de sons do ótimo álbum ‘Sol Invictus’, lançado em maio de 2015. O show do Faith No More é imperdível, a banda é excelente ao vivo e tem Mike Patton, um dos últimos frontmans do rock. É impossível tirar o olho do cara, ele corre, grita, pula e ainda fala português. Com certeza, serão duas horas inesquecíveis na Cidade do Rock.

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Mastodon – The Motherload

A edição de 2015 do Rock in Rio foi bem generosa com os fãs de metal, ao trazer bandas como Metallica, System of a Down e Slipknot, nomes que marcaram época no estilo. Além dessas figurinhas carimbadas, a organização também apostou em bandas que estão conquistando seu espaço, que é o caso dos americanos do Mastodon. A banda não é exatamente nova, já está na estrada há 15 anos, mas ainda busca se firmar com públicos maiores. O Mastodon foge de muitos clichês estéticos e sonoros do estilo e tem tudo para agradar quem ainda não está familiarizado com seu som. Mais uma banda que promete rejuvenescer o festival.

 

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a-ha – Take on Me

Os suecos do a-ha se apresentaram no Maracanã, em 1991, na segunda edição do Rock in Rio e fizeram uma apresentação memorável para mais de 180 mil pessoas, um recorde absoluto na época. Depois de 24 anos, a banda volta ao festival, mas sem prometer muitas novidades. O set list que o a-ha apresenta no dia 27, última noite do festival, deve ser muito parecido com aquele que marcou época em 1991. Verdade seja dita, os caras lançaram um disco em 2015, mas novamente falharam na tentativa de produzir hits, como a eterna “Take on Me”. O show vale pela nostalgia. E pelo agudo no refrão de Take on Me. Quem resiste aquilo?

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Sobre a Strip Me

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Os 6 Shows mais épicos do Rock and Roll

Os 6 Shows mais épicos do Rock and Roll

Ouvir música se tornou quase uma necessidade básica em nossa singela existência, e graças a novas tecnologias (obrigado Spotify, obrigado Apple Music) nossa relação com ela se tornou algo muito mais acessível e amplo.

Apesar de todas essas facilidades e modernidades, a melhor maneira de entrar em contato com a música continua sendo ao vivo. Assistir a um bom show é uma experiência duradoura que além de render boas histórias, tem grande impacto na vida de todos que estavam por ali.

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A capacidade de transformar a cultura pop é uma das maiores provas do poder que um show tem, e agora vamos revisitar algumas apresentações que por um motivo ou por outro, deixaram suas marcas no rock and roll.

 

The BeatlesShea Stadium, 15 de agosto de 1965.

Um ano após a lendária apresentação no Ed Sullivan Show, os Beatles voltaram aos Estados Unidos para uma turnê de nove datas pela terra do Tio Sam e a primeira apresentação aconteceu no Shea Stadium, em Nova Iorque. Naquela noite 55 mil jovens ensandecidos pessoas foram ao estádio. Até então esse número era algo inimaginável para um show e por isso ninguém tinha ideia da estrutura necessária para promover tal evento. O minúsculo palco ficava no meio do estádio, longe da audiência que estava nas arquibancadas, e o grito dos fãs era tão alto que ninguém conseguia ouvir nada do que os Beatles tocavam naquela noite, nem mesmo a própria banda. Esse show foi um dos motivos dos Beatles desistirem de apresentações ao vivo.

The Beatles performing at New York’s Shea Stadium on Sunday, August 16, 1965, as some 50,000 fans cheer them on. L-R: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison and Ringo Starr. (AP Photo)

Apesar do caos momentâneo, essa apresentação foi extremamente importante, pois a partir dali ficou definido o que seria um show de rock como conhecemos atualmente. Os Beatles reescrevendo a história, nenhuma novidade aqui.

 

 

Jimi Hendrix – Monterey Pop Festival, 18 de junho de 1967.

Jimi Hendrix se mudou para Londres em 1966 e se tornou sucesso imediato na terra da rainha, exito que não se repetiu Estados Unidos. A fim de mudar esse cenário, Paul McCartney sugeriu aos organizadores do famoso Monterey Pop Festival a adição de Hendrix ao line-up. Jimi subiu ao palco com moral, após ser apresentado pelo Stone Brian Jones e logo de cara conquistou o público com suas roupas exóticas e um cover avassalador de Howlin’ Wolf.

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Ao fim do set, quando o público já delirava com a apresentação incendiária (desculpa), Jimi entrou de vez para a história com seu ato final, que envolveu malabarismos e simulações sexuais com sua guitarra, que acabou incendiada ao fim do “ritual”. A imagem de Hendrix e sua guitarra em chamas tem seu espaço reservado no imaginário popular e captura toda a energia da apresentação.

 

 

Pink FloydThe Wall, entre fevereiro de 1980 e junho de 1981.

Em 1977, o Pink Floyd viajou o mundo para promover o álbum Animals em sua maior turnê até então, e devido ao seu tamanho e peculiaridades dessas apresentações Roger Waters se sentiu distante de seu público, como se uma parede dividisse a banda dos fãs. Nascia o álbum The Wall. Em 1980, a banda transformou a álbum em um show conceito, onde realmente construiriam uma parede em frente ao palco e levariam os elementos do álbum aos estádios. Devido à complexidade do show, ele aconteceu somente em Londres, Los Angeles, Nova Iorque e Dortmund em 31 ocasiões entre 1980 e 1981.

The Wall foi extremamente importante pois levou a produção de shows a um outro nível. Além da música, as luzes, efeitos visuais, sonoros e telões eram partes vitais da apresentação, elementos que até então não eram tão pensados em um show de rock. Se hoje você fica longe do palco e se contenta em ver tudo pelo telão, agradeça Roger Waters por mais essa benfeitoria.

 

 

AC/DC – Monsters of Rock Moscou, 28 de setembro de 1991.

Em 1991 a União Soviética e seus anos de repressão se aproximavam do fim. Em meio a esse cenário político efervescente a cidade de Moscou recebeu uma edição do festival Monsters of Rock, que aconteceu em um aeroporto militar desativado, onde 1.5 milhão de jovens russos tiveram a oportunidade de ver Pantera, The Black Crowes, Metallica e AC/DC em apresentações inspiradas.

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A juventude soviética encarou o evento como um grito de liberdade contra a repressão do regime totalitário que por muito tempo os obrigou a contrabandear aquelas músicas e os proibiu de promover aquele estilo de vida, mostrando a face contestadora que moldou o rock and roll.

 

 

Freddie Mercury Tribute Concert, 20 de abril de 1992.

Cinco meses após a morte de Freddie Mercury, em decorrência de complicações relacionadas à AIDS, os membros sobreviventes do Queen promoveram um show beneficente no estádio de Wembley, que teve seus 72 mil ingressos esgotados em menos de três horas. Para homenagear Mercury, bandas como Metallica, Guns n’ Roses e Def Leppard apresentaram pequenos sets. Porém, Brian May, John Deacon e Roger Taylor foram as principais atrações da noite, que apresentaram músicas do Queen com Elton John, Roger Daltrey, David Bowie, Robert Plant, Axl Rose e várias outros substituindo Freddie Mercury nos vocais e emocionando todos os presentes.

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Esse show foi de extrema importância social, pois além de reverter toda a sua renda para órgãos que pesquisam e combatem a AIDS, ajudou a conscientizar a população mundial sobre a doença e derrubar vários estigmas e preconceitos em torno daqueles que a contraíram.

 

 

Rolling Stones – Praia de Copacabana, 18 de fevereiro de 2006.

A praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, é um dos pontos mais conhecidos do mundo por suas belezas naturais e eventos que costuma sediar. Além de se encher todo réveillon e carnaval a praia também presenciou o maior show de todos os tempos, 3,5 milhões de pessoas foram assistir Rod Stewart desfilar seus sucessos por Copacabana em 1994. Em 2006 os Rolling Stones tentaram tirar esse título de Stewart com a turnê do álbum A Bigger Bang e seus 40 anos de experiência, novamente nas areias de Copacabana.

Os Stones colocaram 1,2 milhão pessoas nas areias de Copacabana e levaram todos ao delírio. Na maior apresentação de sua extensa carreira, a banda embriagou todo o público e fez escola com um show de mais de duas horas que visitou praticamente todos os sucessos e fases dos Rolling Stones. Apesar de não superar o público de Stewart, que se apresentou em um réveillon, a apresentação dos Stones, que foi lançada em vídeo alguns anos mais tarde, é uma representação forte, crua e honesta de todo o poder que um legítimo show de rock pode carregar.

 

 


 

Sobre a Strip Me

 

A Strip Me tem uma especialidade: camisetas de rock únicas e cheias de atitude, como o público de bom gosto procura. Além de camisetas de bandas, você também encontra camisetas de cinema, camisetas de cultura pop e acessórios em nossa loja online. Tudo com pegada rock and roll e entregas para todo o Brasil. 😉

www.stripme.com.br

 

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