10 Curiosidades incríveis sobre a trilha sonora de Pulp Fiction que você precisa conhecer.

10 Curiosidades incríveis sobre a trilha sonora de Pulp Fiction que você precisa conhecer.

Mais do que músicas de fundo, as canções de Pulp Fiction ajudaram a contar a história, mudaram a indústria fonográfica e marcaram a cultura pop para sempre. A Strip Me desvenda para você os segredos dessa trilha sonora inesquecível!

De maneira geral, a trilha sonora não é apenas um acessório no cinema, ela está integrada à narrativa. A música (ou ausência dela) ajuda a transmitir com mais intensidade a mensagem ali contida. Por exemplo, é a ausência de música que faz de Onde os Fracos Não Tem Vez uma obra tão avassaladora, bem como é a música genial de John Willians que faz E.T. – O Extraterrestre tão emocionante, ou Indiana Jones ser tão empolgante. Além disso, o uso de canções pop também sempre tiveram esse efeito ao longo da história do cinema. Born to Be Wild está eternamente ligada ao filme Easy Rider, assim como Mrs. Robinson ao A Primeira Noite de Um Homem, e assim como tantas outras canções ligadas a filmes memoráveis. Tendo tudo isso em mente, fica evidente o quão revolucionário para o cinema foi Pulp Fiction, a obra prima de Quentin Tarantino, em 1994.

Propositalmente, Tarantino não quis nenhuma música composta para o filme, nenhum tema ou música incidental. Ele apenas fez uma seleção de canções que iam do surf ao country, passando pelo soul, funk e rock e as distribuiu pelo filme. Numa entrevista de 1995, Tarantino diz que utilizou a surf music como fio condutor de todo o filme porque percebeu que soa como se Morricone fizesse rock n’ roll. Em Pulp Fiction, as músicas vão muito além de ambientar as cenas, para serem parte ativa da narrativa. Cada escolha musical feita por Tarantino carrega peso emocional e simbólico, ajudando a descrever estados de espírito, antecipar reviravoltas ou intensificar a atmosfera de uma sequência de cenas. O disco da trilha sonora foi lançado praticamente junto com o filme e realmente mudou o cenário da música pop e a forma como a indústria cinematográfica iria trabalhar as trilhas sonoras dali em diante.

Uma trilha sonora tão emblemática como essa não poderia deixar de ser celebrada pela Strip Me, que se identifica completamente com a pegada rock n’ roll e a diversidade de estilos que Pulp Fiction apresenta. Por isso, trouxemos hoje 10 curiosidades sobre essa obra prima.

A seleção.
Como Tarantino escolheu as músicas de Pulp Fiction

Tornou-se notório depois de Pulp Fiction que Tarantino escolhe muitas músicas das trilhas sonoras de seus filmes antes mesmo de escrever as cenas. Indo um pouco além de Pulp Fiction, para ilustrar isso, o cineasta afirmou que já sabia que queria usar a música Don’t Let Me Be Misunderstood para um duelo com espadas samurai, e a cena toda do final de Kill Bill foi coreografada em cima da canção. A mesma coisa aconteceu com boa parte das canções de Pulp Fiction. Tarantino desenvolveu as cenas já tendo as músicas como referência. E foi essa relação simbiótica que fez essa trilha sonora ser tão revolucionária.

Não é só música.
Os diálogos memoráveis entre as canções

Um dos grandes charmes do álbum de Pulp Fiction é que ele não traz apenas música, intercalando trechos de diálogos memoráveis do filme entre as faixas. O efeito é imediato: ao ouvir o álbum, você praticamente reassiste ao filme na cabeça, revivendo cenas, personagens e toda a atmosfera única da trama. Embora Pulp Fiction não tenha sido o primeiro a misturar falas e músicas em uma trilha sonora, foi um dos responsáveis por popularizar esse formato e transformá-lo em tendência. Poucos meses depois, a trilha de Assassinos por Natureza (que também tem o dedo de Tarantino, aliás) seguiria um caminho parecido. A diferença é que, em Pulp Fiction, as falas foram incorporadas de forma tão natural que o álbum inteiro se transforma numa experiência cinematográfica auditiva.

Ferramenta narrativa.
Como a trilha ajuda a contar a história do filme

Ao invés de buscar músicas da época ou encomendar composições incidentais para cada cena, Tarantino escolheu faixas que causassem emoção, que pudessem efetivamente reforçar o humor ácido, a tensão, ou a sensação de nostalgia artificial que permeia todo o filme. Em Pulp Fiction, as músicas são parte do storytelling. Bullwinkle Part II acompanha a viagem de heroína de Vincent, criando um clima sombrio e alucinado. Girl, You’ll Be a Woman Soon serve como trilha para a sedução e o prenúncio da tragédia. Comanche transforma uma cena violenta num espetáculo ainda mais desconcertante.
Tarantino usa a trilha sonora como se fosse mais um roteirista, guiando pelas emoções dos personagens e amplificando a experiência sensorial do espectador.

Sucesso.
A trilha sonora que vendeu mais que muita banda grande

Estima-se que o disco da trilha sonora de Pulp Fiction vendeu aproximadamente 6 milhões e 300 mil cópias ao redor do mundo. Só nos Estados Unidos foram pelo menos 3 milhões de cópias. Um feito gigantesco para uma coletânea de músicas antigas e sem nenhuma faixa pop contemporânea à época de seu lançamento. Foi um verdadeiro marco para o mercado fonográfico. Vale lembrar também que ali entre 1994 e 1995 rolou a popularização do CD, que tornava a experiência de ouvir o disco mais agradável, não sendo necessário interromper a audição para virar o lado do disco. Qualquer pessoa que tenha vivido os anos 90 certamente tem uma história com essa trilha sonora. Na maioria das vezes, essas histórias se resumem a ouvir o disco repetidas vezes por meses a fio.

Um empurrãozinho rumo ao mainstream.
Como a banda Urge Overkill estourou graças a Tarantino

A banda Urge Overkill foi formada em 1986 em Chicago. Uma típica banda de rock alternativo, como muitas que surgiram na época, aparentemente fadada a tocar nas college radios, e só. Entre 1989 e 1991, lançou 3 discos independentes. Após receber alguns elogios abrindo shows do Nirvana em 1991, na lendária tour do Nevermind, a banda assinou com a Geffen e lançou um EP em 1992 e um novo disco em 1993. Mesmo com contrato com uma grande gravadora, estavam longe de ser uma banda famosa e muito popular. Foi quando Tarantino se encantou com a versão que a banda fez para uma música de Neil Diamond, gravada no tal EP de 1992. Depois do estouro de Pulp Fiction, catapultados pela música Girl, You’ll Be a Woman Soon, a banda passou a tocar em festivais, aparecer na mídia e tudo mais. Mas não conseguiram segurar a onda. Lançaram um disco às pressas em 1995, que não foi muito bem sucedido e a banda se separou em seguida. Rolou uma reunião da banda em 2010, e eles seguem por aí até hoje, sem fazer muito alarde.

Surf Revival.
O renascimento da surf music pós-Pulp Fiction

A surf music foi concebida e ganhou notoriedade no comecinho dos anos 60, se dividindo em duas vertentes: a surf music e as surf songs. A surf music propriamente dita era essencialmente instrumental, inspirado por bandas como The Ventures, o guitarrista Dick Dale formatou a música surf como a conhecemos. Guitarra estralada, levemente distorcida e afundada em reverb, sobre uma batida cadenciada e um baixo hipnótico. Já as surf songs eram as músicas de bandas como Beach Boys e Jan and Dean, que emulavam um pouco dessa sonoridade, mas tinha vocais trabalhados, músicas com letras falando sobre praia e etc. O gênero era muito popular, mas foi perdendo espaço para a psicodelia, o rock de protesto… e caiu no ostracismo ali pelos anos 70. Até que Tarantino resolveu utilizar a surf music como base para a trilha sonora de Pulp Fiction. Os anos 90 viveram um baita revival de surf music por conta de Pulp Fiction. Dick Dale voltou a gravar discos e fazer shows e pintaram novas bandas, como Man or Astro-Man, totalmente inspiradas na linguagem surf.

Clássico mediterrâneo.
Misirlou: de melodia exótica a hino pop dos anos 90

A faixa mais emblemática de toda a trilha sonora de Pulp Fiction certamente é Misirlou. Mas se engana quem pensa que foi Dick Dale o criador da obra. Misirlou, na verdade, é uma música tradicional dos povos do mar Mediterrâneo, principalmente Grécia e Turquia. É dessas músicas antiquíssimas, cujo autor é desconhecido. Ela já foi gravada algumas vezes, inclusive, antes de Dale. Reza a lenda que Dick Dale estava numa festa tocando guitarra, e foi desafiado por amigos a tocar uma música usando apenas uma corda do instrumento. Lembrou-se então dessa melodia que seu pai, de origem turca, cantarolava em casa. Tocou e gostou do resultado. Acabou desenvolvendo o arranjo e gravando Misirlou em 1962. Pouco mais de 30 anos depois, Tarantino desenterrou essa pérola e a tornou uma das músicas instrumentais mais populares dos anos 90, chegando a tocar massivamente nas rádios (coisa raríssima para uma música instrumental). Mais recentemente, ela serviu de base para o Black Eyed Peas cravar um dos maiores clássicos da primeira década do século vinte e um, a música Pump It.

Dança no improviso.
A cena da dança mais icônica do cinema

A sequência mais marcante de Pulp Fiction é a dança de Mia Wallace e Vincent Vega competindo pelo troféu do Concurso de Twist do Jack Rabbit Slim’s. Essa cena acabou se tornando umas das mais parodiadas do cinema desde então. E foi uma cena idealizada por Tarantino já tendo a música You Never Can Tell, do Chuck Berry como trilha. Provavelmente foi a música que inspirou a criação da cena, inclusive. Mas o mais curioso aqui é que tudo foi feito meio que no improviso. Principalmente a dança. Normalmente, numa situação como essa, a dança é coreografada e os atores ensaiam antes de filmar pra valer a cena. Mas aqui não. Tarantino simplesmente montou todo o set e orientou Uma Thurman e John Travolta a improvisarem. Colocou a música pra tocar e disse ao casal algo como: “Dancem e se divirtam, que a gente vai filmando aqui”. Deu no que deu.

Legado.
Como a trilha de Pulp Fiction virou referência cultural

Quando Pulp Fiction chegou aos cinemas em 1994, ele não apenas reinventou o cinema independente, mas também revolucionou a maneira como o público e a indústria encaravam trilhas sonoras. A trilha sonora de Pulp Fiction definiu o tom do filme e se tornou um fenômeno cultural que redefiniu a importância das músicas licenciadas no cinema. Com seu ecletismo calculado, Tarantino provou que uma boa trilha pode ser tão icônica quanto os próprios personagens, elevando a narrativa e gerando um impacto que ultrapassa as telas. Ainda hoje, ao ouvir qualquer faixa dessa seleção histórica, é impossível não ser transportado de volta para o universo estilizado e explosivo do filme. Para ver esse impacto basta pegar os filmes da metade dos anos 90 pra cá. Além de usarem cada vez mais as falas intercaladas às músicas, podemos notar trilhas cada vez mais cuidadosas na seleção das músicas utilizadas. Repare, por exemplo, nas trilhas de filmes como Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (1998), Onze Homens e Um Segredo (2001) e, recentemente, o ótimo Cruella (2021). Este é o legado da trilha sonora de Pulp Fiction.

Edição de colecionador.
A edição especial da trilha com faixas bônus e raridades

Para celebrar os 10 anos do lançamento de Pulp Fiction, a MCA Records lançou em 2003 uma reedição da trilha sonora de Pulp Fiction. Music From The Motion Picture Pulp Fiction (Collector’s Edition) foi lançado apenas em CD nos Estados Unidos e Europa. Traz uma capa diferente, com apenas um recorte do cartaz do filme, com o olhar fatal de Uma Thurman. O disco traz ainda quatro músicas extras, que aparecem no filme, mas não entraram no disco. São elas Since I First Met You, da banda The Robins e Rumble, do guitarrista Link Wray, que tocam na cena da conversa entre Mia e Vincent no Jack Rabbit Slim’s, Strawberry Letters #23 dos Brothers Johnson, que aparece brevemente no início do filme, quando Jules e Vincent andam pelo corredor do prédio, e Out of Limits, da banda The Marketts, mais um surf que toca após Bruce Willis acelerar a moto, quer dizer, a chopper, ao dizer “Zed’s dead, baby.” Por fim, o disco traz ainda um trecho de uma entrevista onde Tarantino fala sobre a trilha sonora de Pulp Fiction. E a faixa começa com ele logo dizendo: “A primeira coisa que faço quando tenho uma ideia para um novo filme, é ir até minha coleção de discos e começo a ouvir música.”

A verdade é que Pulp Fiction é uma fonte inesgotável de inspiração. Seja pela estética, pela história desconstruída, pelos diálogos inesquecíveis ou pela trilha sonora arrebatadora e atemporal. Não é à toa que a obra prima de Tarantino seja um dos temas mais explorados pela Strip Me, tanto nas estampas de camisetas, sempre lindas e originais, seja nos textos aqui do blog. Para conhecer todas as nossas camisetas que fazem referência a Pulp Fiction e ainda conferir toda a nossa coleção de camisetas de cinema, dá uma olhada na nossa loja. Além disso, por lá você encontra camisetas de música, arte, cultura pop, bebidas e muito mais, e também todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Olha, a gente até poderia, como de costume, fazer um top 10 com as melhores músicas da trilha sonora do filme. Mas é uma tarefa deveras inglória. Então vamos colocar aqui o link pra você simplesmente ouvir toda a trilha sonora, e rever o filme mais uma vez na sua mente, enquanto curte cada faixa. Ouça aqui.

8 filmes imperdíveis do inconfundível Wes Anderson.

8 filmes imperdíveis do inconfundível Wes Anderson.

Wes Anderson ganhou notoriedade no cinema como o mestre da simetria e das cores pastéis. Mas sua obra mostra que seu talento vai muito além disso. A Strip Me selecionou os 8 melhores filmes do cineasta para comprovar.

Wes Anderson é o tipo de cineasta que, mesmo que você nunca tenha ouvido falar dele (o que é difícil), com certeza já viu uma cena ou outra de seus filmes em algum lugar. Uma paleta de cores pastéis, personagens excêntricos que parecem saídos de uma vitrine de loja de brinquedos, e uma simetria tão precisa que faria até um engenheiro civil se emocionar. É assim que o mundo de Wes Anderson funciona, uma mistura mágica de nostalgia, humor peculiar e um toque de estranheza que só ele sabe fazer.

É verdade que ele parece ter uma régua invisível nas mãos. Os enquadramentos de seus filmes são tão meticulosamente calculados que ficam no limite entre o TOC e a genialidade. E ele adora tons suaves, que remetem à infância, como amarelo mostarda, rosa claro e verde menta. Parece que tudo no mundo dele foi pintado à mão, com pinceladas cuidadosas para criar uma sensação de sonho. Mas, se o visual já é peculiar, espere até conhecer os personagens. Anderson tem uma habilidade única de criar personagens excêntricos, como se colocassem os caras do Monty Python para escrever contos de fadas na Disney, onde as crianças são geniais e os adultos têm crises existenciais. Sim, Wes Anderson também é um roteirista brilhante e original, criando não só personagens fantásticos, mas histórias bem contadas, com diálogos muito bem construídos. Seus filmes transmitem uma teatralidade difícil de se ver nas telas de cinema e que funciona muito bem. Muitas vezes se tem a impressão de, ao ver um de seus filmes, estar presenciando uma peça de teatro.

Para celebrar a obra deste cineasta tão singular, a Strip Me pinçou da filmografia de Anderson seus 8 melhores trabalhos.

A Crônica Francesa (2021)

Ainda que não esteja entre seus melhores filmes, A Crônica Francesa é um retrato fiel da obra de Wes Anderson como um todo. Sua estética sempre tão meticulosa, com simetria e cores distintas, transmitem uma ideia de limiar entre sonho e realidade, inocência e vida mundana. Aqui, ao retratar um editor de revista à beira da morte e a virada do século com o mundo editorial se adaptando aos novos tempos, Anderson nos coloca nesse lugar entre dois mundos. Um filme delicado e cativante.
Onde assistir: Disney+

Três é Demais (1998)

Não deixe que o péssimo título em português te desanime a assistir esse ótimo filme. O título em inglês, Rushmore, é bem melhor e poderia ser mantido, afinal se trata da instituição de ensino onde Max, o protagonista, estuda. Rushmore é o segundo longa da carreira de Wes Anderson, e já traz todos os elementos que o tornariam inconfundível. A começar pelo protagonista, que, propositalmente, não gera empatia ou identificação com o espectador, mas é carismático. Sem falar, é claro, na estética marcante. É uma comédia deliciosa sobre amizade e aprendizado.
Onde assistir: Amazon Prime

Viagem a Darjeeling (2007)

A fórmula de sucesso d’Os Excêntricos Tenenbaums, de uma tragicomédia sobre uma família disfuncional se repete aqui, porém, numa pegada mais dinâmica. No fim das contas, trata-se de um road movie sobre relações interpessoais, laços familiares e redenção. A aura mística e misteriosa da Índia é o pano de fundo perfeito para uma história muito bem escrita com uma fotografia impecável. A busca do sentido da vida é ilustrado aqui através de uma viagem de trem conturbada e exuberante. Esteticamente, está entre os mais belos de Wes Anderson.
Onde assistir: Disney+

A Ilha dos Cachorros (2018)

Um dos trabalhos mais ousados de Wes Anderson por se tratar de uma animação em stop motion com uma temática aparentemente infantil, mas de profundidade filosófica impressionante. Antes de qualquer coisa, é importante dizer que é um filme visualmente lindíssimo! Livre para criar cenários sem depender de locações e paisagens reais, Anderson nos entrega uma obra de arte. O roteiro completa o longa com questionamentos fundamentais sobre a vida em sociedade, o autoritarismo, preconceito, solidariedade… olha, é muita coisa. Mas tudo embrulhado numa história de aventura bem humorada, que traz toda essa carga com certa leveza. É um filme brilhante!

Os Excêntricos Tenenbaums (2001)

Foi o filme que realmente fez com que Wes Anderson tivesse reconhecimento na indústria cinematográfica. À época do lançamento do longa, sua recepção por parte da crítica ficou dividida entre quem amou e quem odiou. Mas foi sucesso de público e rapidamente Anderson passou a figurar entre os cineastas queridinhos da turma do cinema cult, ao lado de Tarantino, os irmãos Coen e Roman Polanski. O filme retrata uma história sobre reconciliação familiar e padrões de comportamento em sociedade. Um clássico cult.
Onde assistir: Disney+ – Amzon Prime

O Fantástico Sr. Raposo (2009)

Esta foi a primeira experiência de Wes Anderson com animação em stop motion. E, olha, foi uma baita de uma estreia! O Fantástico Sr. Raposo é uma adaptação para o cinema de um livro de 1970 de mesmo título, escrito por Roald Dahl. Trata-se de um livro infantil, mas como toda boa obra infantil, tem sempre um fundo de crítica social, ou algo do gênero. Anderson captou essa essência da história para elaborar um filme, que consegue ser encantador para crianças e impactante para adultos. Uma história sobre roubo, conspiração e amor. É imperdível!
Onde assistir: Disney+

Moonrise Kingdom (2012)

Muita gente considera este o melhor filme de Wes Anderson. Pode até ser, realmente é uma obra de arte. Aqui, mais do que nunca, a estética andersoniana se faz presente de forma exuberante. A fotografia é linda! E o roteiro muito bem escrito, uma história com drama e comédia na medida certa, com personagens encantadores e diálogos espertos. Uma aventura deliciosa sobre amizade, padrões sociais questionáveis e a inconsequente inocência da juventude. A cereja do bolo é um elenco fabuloso com Bruce Willis, Edward Norton, Bill Murray, Frances McDormand e Tilda Swinton.
Onde assistir: Disney+ – Amazon Prime

O Grande Hotel Budapeste (2014)

A obra prima de Wes Anderson é ambientada no período entre as duas guerras mundiais, em que, num hotel, o gerente e um jovem empregado se tornam grandes amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois, constam o roubo de uma obra de arte renascentista, a fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX. É a obra máxima de Anderson porque ele conseguiu dar um passo adiante em sua fórmula, tanto na estética quanto na escrita. Além disso, o elenco todo apresenta atuações memoráveis. É desses filmes que a gente não cansa de ver, e se você esbarra nele zapeando os canais da TV, vai acabar parando pra assistir. Ah, sim, é claro que ele ganhou 4 Oscars e foi uma das maiores bilheterias daquele ano. É cult e blockbuster ao mesmo tempo!
Onde assistir: Disney+ – Amazon Prime

Como não admirar um artista que consegue absorver as melhores referências (Kubrick, Almodóvar, Lars Von Trier, Terrence Malik…) e produzir obras com tanta personalidade? Wes Anderson consegue essa proeza, evidenciar suas referências, mas ser autoral. Assim é também a Strip Me. A gente faz as camisetas mais lindas e confortáveis, ideais para qualquer rolê, com estampas que esbanjam as melhores referências, e com aquele estilo que só a gente tem. Vai lá no nosso site e confere a coleção de camisetas de cinema, de música, arte, cultura pop, bebidas e muitas outras, isso sem falar que por lá você fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist delícia com algumas das grandes canções que aparecem nos filmes de Wes Anderson. Wes Anderson Top 10 tracks.

Quentin Tarantino One by One: Todos os filmes, do pior ao melhor.

Quentin Tarantino One by One: Todos os filmes, do pior ao melhor.

Na expectativa do décimo filme de Tarantino, em fase de produção, a Strip Me ranqueou todos os filmes do diretor, do pior ao melhor.

Um post claramente polêmico. Nada mais justo, afinal Quentin Tarantino sempre foi um diretor de cinema polêmico, gerando discussões sobre apologia à violência, subverter fatos históricos, abusar de referências pop e retratar o Bruce Lee levando um pau de um dublê de Hollywood. Mas é sua obra que o coloca como um dos maiores diretores da história do cinema. Um revolucionário. Tarantino fez na indústria do cinema o que o Nirvana fez na indústria fonográfica (e praticamente na mesma época). Ambos alçaram ao topo do mainstream o que era alternativo e underground, com obras absolutamente fantásticas e de valor inquestionável. O disco Nevermind desencadeou uma avalanche de lançamentos de bandas desconhecidas, e Pulp Fiction fez com que diretores autorais, como os irmãos Coen por exemplo, tivessem mais espaço, além de iniciar uma época de filmes violentos mais crus e explícitos.

Tarantino anunciou no começo deste ano que finalizou o roteiro de seu décimo filme, e aproveitou para dizer que será seu último. Se ele vai mesmo pendurar a claquete, só o tempo dirá. Mas a expectativa sobre seu último filme é enorme. Intitulado The Movie Critic, o longa será ambientado em 1977. Em entrevistas o diretor não deu pistas sobre a história, mas afirmou de antemão que não se trata de um crítico de cinema específico, não é uma cinebiografia ou algo assim. As filmagens estão programadas para o outono deste ano, que no Hemisfério Norte começa em setembro. Pra amenizar essa expectativa, fizemos um ranking de todos os filmes do Tarantino, do pior para o melhor. Onde The Movie Critic se encaixará nessa lista, ainda não sabemos. Mas sabemos que muita gente vai concordar com o nosso ranking, e muita gente vai discordar. E, no fim das contas, essa é a graça de fazer listas. Então vamos a ela.

Death Proof
Lançado em 2007, este é o filme mais fraco de Quentin Tarantino. É lógico que o filme mais fraco do Tarantino ainda é melhor que muita coisa feita nos últimos vinte anos no cinema. Sim, é um filme divertido, com aquela linguagem de filme B dos anos 70, diálogos maravilhosos e algumas cenas memoráveis. A cena da colisão frontal dos carros é linda! Mas é um file propositalmente galhofeiro, tem uns cortes desnecessários de cenas e um roteiro desleixado. A história é fraca.

Os Oito Odiados
Filme lançado em 2015, com um elenco fantástico. Numa espécie de volta às origens, Os Oito Odiados é como se fosse uma refilmagem do Cães de Aluguel, só que numa cabana congelada no meio do nada no século XIX. Claro, as atuações e os diálogos fazem com que o filme funcione muito bem. Mas acaba que é um filme cansativo e arrastado, ainda mais para quem vinha de esperando um novo Django Livre ou Bastardos Inglórios. Requer certa paciência para assistir as quase três horas de filme numa tacada só.

Jackie Brown
Veja você que o terceiro filme mais fraco de Tarantino tem no elenco Robert DeNiro, Bridget Fonda, Pam Grier, Michael Keaton e, é claro, Samuel L. Jackson. Além de ser o único dos filmes que Tarantino dirigiu, mas não escreveu, Jackie Brown é um filme muito bom. Na real, nem tem muito o que criticar. Tem atuações muito boas, uma história bem amarrada e uma trilha sonora focada no soul e funk dos anos 70 que é um deslumbre. Foi lançado em 1997 e é altamente recomendado. Mas, ao continuar lendo, você vai entender porque ele está entre os três “piores” do Tarantino.

Django Livre
Aqui a coisa já começa a complicar. Porque daqui pra frente são filmes realmente incríveis, e chega a ser injusto dizer que um é pior, ou mais fraco, que outro. Django Livre foi lançado em 2012 e é um filme grandioso. Tarantino recriou um filme western com maestria, mas colocando um negro como protagonista. Aqui temos um Leonardo DiCaprio numa atuação irretocável, aliás todas as atuações são muito acima da média. A trilha sonora que mescla clichês do western spaghetti com rap é genial. Mas é isso. É um western sob o olhar do século XXI. Uma boa história, boas atuações, mas sem grandes transgressões ou ousadias.

Bastardos Inglórios
Entramos no Top 5. E de cara podemos afirmar sem medo de errar que Bastardos Inglórios já é um clássico do cinema de todos os tempos. Foi neste filme que Tarantino, pela primeira vez, subverteu seu próprio método. Concebeu um filme numa linha do tempo linear, sem flashbacks, usou pelo menos umas 3 tipografias diferentes ao apresentar os créditos e retratou personagens históricos reais. Foi aqui que Tarantino mostrou ao mundo o brilhante ator Christoph Waltz, que roubou a cena como um general da SS culto e inescrupuloso. Outra subversão de Tarantino foi com a própria história mundial. Neste filme, lançado em 2009, os nazistas são derrotados em 1944, com a cúpula nazista, incluindo Hitler, morta num incêndio de um pequeno cinema em Paris. É um filme imperdível.

Cães de Aluguel
Lançado em 1992, é o filme de estreia de Tarantino como diretor. E é um dos filmes mais empolgantes dos anos 90. Tudo que o mundo viria a conhecer dois anos depois com o sucesso de Pulp Fiction já estavam neste filme. Litros de sangue, diálogos impagáveis, sarcasmo, uma linha temporal bagunçada e criminosos como protagonistas. Cães de Aluguel é brilhante por inúmeros motivos, mas um deles certamente é o fato de o filme se passar por mais da metade do tempo dentro de um barracão vazio. As atuações e os diálogos são maravilhosos. Sem falar na memorável cena da tortura do policial, que imortalizou a música Stuck in the Middle With You, da banda Stealers Wheel. Em se tratando de um diretor estreante, é um filme realmente inacreditável de tão bom.

Kill Bill I & II
Se o próprio Tarantino, em sua filmografia, considera os dois volumes de Kill Bill, lançados em 2003 e 2004, um filme só, quem somos nós para discordar? Kill Bill é um filme de 4 horas de duração, mas que pode ser assistido de uma vez sem cansar. Além da história ser riquíssima, tem personagens cativantes, diferentes locações e até mesmo diferentes linguagens cinematográficas, indo da animação no estilo mangá até filmes de bang bang. Apesar de se tratar de uma premissa simples, uma mulher em busca de vingança, tudo que envolve essa personagem e suas motivações são explicados num turbilhão delicioso de referências e homenagens à cultura pop, passando pela música, quadrinhos e cinema. Apesar de toda a violência, é um filme leve e divertido, desses que a gente não cansa de ver e rever.

Era Uma Vez em Hollywood…
O dedo chega a coçar para escrever que este é o melhor filme de Tarantino. Mas é claro, devemos levar em conta fatores como a maturidade, que traz consigo aprimoramento profissional, do diretor. Era uma vez em Hollywood… é seu filme mais recente, lançado em 2019. De fato, aqui Tarantino refinou sua arte em todos os sentidos. Está tudo lá. As referências pop, as influências de western e kung fu, a ambientação de época impecável e diálogos maravilhosos. Mas tudo muito bem dosado, sem exagero, e feito com esmero. É mais um filme de Tarantino com mais de duas horas de duração, mas que não dá pra sentir o tempo passar. E, é claro, as atuações irretocáveis de Leonardo DiCaprio e Brad Pitt. Em especial DiCaprio está voando, numa atuação realmente poderosa. Mais uma vez Tarantino reescreve a história ao recontar à sua maneira o caso Sharon Tate, atacada pelos asseclas de Charles Manson. É um filme praticamente perfeito, uma das obras primas de Tarantino.

Pulp Fiction
A ordem de toda essa lista pode ser questionada, mas este primeiro lugar, dificilmente será questionado. Pulp Fiction é o melhor filme de Tarantino não só pela originalidade e inventividade, mas também por sua estética revolucionária para a época. A importância do filme para o cinema é imensa. Além de fazer com que a indústria desse mais atenção para diretores autorais, com uma pegada mais alternativa, deu aval para que filmes de violência fossem mais explícitos e, consequentemente, mais densos e realistas. O próprio Seven, de David Fincher, lançado em 1995, é filho direto de Pulp Fiction, com cenas que não economizam no sangue, coisa que não aparecia com frequência em filmes policiais até então. Falando do filme em si, Pulp Fiction impressiona pelo roteiro coeso e bem amarrado, pela diversidade de personagens interessantíssimos, e que acabam se conectando, pela linha temporal bagunçada que encanta o espectador quando o filme acaba e tudo se explica, pelos diálogos impagáveis que vão de massagem nos pés a diferentes procedências de heroína. Além de cenas icônicas como a dança de Uma Thuruman e John Travolta, ou a incrível escapada do personagem de Bruce Willis, que foge com a motoci… quer dizer, com a chopper do Zed. Pulp Fiction é um filme irresistível, desses que se você pega pela metade, zapeando os canais da TV, para pra ver até o fim, mesmo já tendo visto dezenas de vezes. É o Nevermind do Tarantino, e só por esse elogio, já se justifica ele estar no primeiro lugar dessa lista, como a melhor obra do cineasta.

Pronto! Está feita a polêmica. Agora é com você, concordar ou discordar da sequência. Unanimidade mesmo é que o Quentin Tarantino é um dos cineastas mais importantes de todos os tempos e, certamente, o mais revolucionário dos últimos 30 anos. Sendo assim, é uma das nossas inspirações aqui na Strip Me. Basta dar uma conferida na nossa loja a quantidade de camisetas baseadas na obra dele para comprovar. Isso sem falar em muitas outras camisetas inspiradas no cinema, música, arte, cultura pop e muito mais. Na nossa loja você também fica por dentro de todos os nossos lançamentos, tem estampa nova toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Mais uma playlist caprichada com músicas das trilhas sonoras dos filmes do Tarantino. Tarantino Mix Top 10 tracks.

Para assistir: Além de todos os filmes do Tarantino, nunca é demais recomendar o inigualável e divertidíssimo curta-metragem brasileiro Tarantino’s Mind. Lançado em 2006, escrito e dirigido pela dupla Bernardo Dutra e Manitou Felipe, o filme conta com Seu Jorge e Selton Mello nos papéis de suas vidas, falando sobre a obra de Tarantino. É sensacional e tem de graça no Youtube. Link aqui.

Pulp Fiction Facts

Pulp Fiction Facts

Pulp Fiction é daqueles filmes definitivos. A estética, os diálogos, o roteiro inovador com histórias bizarras que se cruzam, a violência tratada de maneira escrachada, os personagens sensacionais, enfim… Pulp Fiction é, sem sombra de dúvida, o melhor de Tarantino e também um marco na cultura pop.

Assim, como quase tudo já foi dito sobre o filme, resolvermos abordar o lado behind the scenes da coisa. Então, se liga nesses 10 Pulp Fiction Facts que separamos e que você, provavelmente, não sabia. I dare you. I double dare you motherfucker! J

1. O vício de Vincent Vega em Heroína

Para fazer o personagem Vincent Vega da forma mais realista possível, John Travolta pediu a um amigo viciado em heroína para descrever qual a sensação ao usar a droga, já que o personagem Vincent era um viciado em heroína. O amigo então deu a seguinte dica a Travolta: fique bêbado de tequila e deite em uma banheira de água quente; essa será a representação mais próxima possível da sensação dos efeitos da heroína. John Travolta diz que treinou a tática diversas vezes com a esposa em um hotel para se preparar para as filmagens.

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2. O casal Marcellus Wallace e Mia Wallace

Apesar de formarem um casal no filme, é interessante perceber que os personagens não conversam em nenhuma cena.

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3. Ezequiel 25:17

A passagem bíblica citada por Jules antes de atirar em um personagem não é, de fato, verdadeira. Na verdade, Samuel L. Jackson e o diretor Quentin Tarantino usam apenas duas frases originais da bíblia, sendo que o restante do texto foi criado por eles mesmos antes das filmagens.

Se liga: “Ezekiel 25:17. ‘The path of the righteous man is beset on all sides by the inequities of the selfish and the tyranny of evil men. Blessed is he who, in the name of charity and good will, shepherds the weak through the valley of darkness, for he is truly his brother’s keeper and the finder of lost children. And I will strike down upon thee with great vengeance and furious anger those who attempt to poison and destroy my brothers. And you will know my name is the Lord when I lay my vengeance upon thee!”.

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4. O papel de Mia Wallace

Uma Thurman fez da personagem Mia Wallace uma referência eterna do que é ser cool, maluca, junkie etc., sendo até impossível imaginar outra atriz senão ela vivendo Mia. Mas, na verdade, antes de Uma Thurman pegar o papel, várias atrizes foram cogitadas, tais como: Julia Louis-Dreyfus, Halle Berry, Meg Ryan, Isabella Rossellini, Daryl Hannah, Joan Cusack e até mesmo Michelle Pfeiffer. Ainda bem que Tarantino ficou mesmo com Uma Thurman, e, reza a lenda que, para convencê-la, o diretor ligou na casa da atriz e leu para ela o roteiro inteiro do filme pelo telefone. Ela topou fazer o papel na hora!

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5. Bad Motherfucker

A carteira usada por Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) com a inscrição “Bad Motherfucker” existia mesmo, e era, na realidade, a carteira de Quentin Tarantino.

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6. Robert Rodriguez dirigiu algumas cenas de Pulp Fiction

O diretor Robert Rodriguez é amigo de longa data de Tarantino e juntos já dirigiram diversos cenas em variados filmes. Um fato curioso é que, mesmo não citado nos créditos, Robert dirigiu a maioria das cenas de Pulp Fiction em que Tarantino está atuando.

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7. 8 milhões de dólares

8 milhões de dólares foi o preço de Pulp Fiction. Apesar de extremamente barato para os padrões do cinema americano, destaca-se que dos 8 milhões, 5 foram somente para pagar os cachês dos atores. Com o sucesso do filme, foram arrecadados mais de 210 milhões de dólares nas bilheterias de cinema de todo o mundo.

Cannes Film Festival Retrospective

8. A cena de estupro de Marcellus Wallace

O ator Ving Rhames, que interpreta o chefão Marcellus Wallace, se recusou a fazer a cena onde ele é estuprado. A produção do filme então conseguiu que o ator Max Julien fizesse a cena no lugar de Max.

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9. Kurt Cobain foi cotado para o filme?

Em diversas entrevistas, Courtney Love já alegou que o diretor Quentin Tarantino queria que Kurt Cobain interpretasse o papel do traficante Lance. Ainda segundo Courtney, Kurt negou o papel por achar que estaria fazendo apologia ao uso de drogas. Tarantino negou a história diversas vezes, mas, uma coisa é fato: a semelhança física do personagem Lance (interpretado pelo ator Eric Soltz) com Kurt Cobain é inegável, não?

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10. A cena de Dança no Jack Rabbit Slim

Que Pulp Fiction é cheio de referências a diversos outros filmes, isso é fato. Mas uma cena em especial ganha destaque: a genial cena de dança interpretada por Uma Thurman e John Travolta é, na verdade, uma homenagem de Tarantino à cena de dança de Gloria Morin e Mario Mezzabotta’s no filme de Frederico Fellini.


 

11. Bônus: A palavra Fuck é dita 265 vezes durante o filme.

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Sobre a Strip Me

Na loja online da Strip Me você encontra as camisetas de filmes, camisetas de bandas e camisetas de seriados mais styles. E, como não podia ser diferente, Pulp Fiction é tão bom, mas tão bom, que ganhou não uma, mas duas homenagens da marca: Camiseta Mia Wallace e Camiseta Pulp Fiction. Corre pro site pra garantir a sua: www.stripme.com.br 😉

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DIRECTOR’S CUT: resenhas por Paulo Argollo

DIRECTOR’S CUT: resenhas por Paulo Argollo

Os grandes diretores do cinema mundial merecem nosso respeito e admiração. Com a camiseta Director’s Cut Strip Me você carrega no peito a história do cinema e pode aproveitar para azarar umas gatinhas. Já pensou? A garota chega e fala: “Ainnn, eu adoro os filmes do Tarantino!”. É a sua chance de puxar um papo! Você pode perguntar quais os três filmes dele que ela mais gosta, e daí, começar aquele papo certeiro!

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Mas o quê? Você não conhece a obra desses monstros sagrados?

Tudo bem, calma, rapaz. A gente dá um jeito.

  • DAVID LYNCH

Veludo Azul (Blue Velvet – 1986)

Um jovem encontra uma orelha humana, acredita tratar-se de um crime, começa a investigar e depara-se com um gângster maluco.

Drogas, sadomasoquismo e música dark/gótica/deprê completam a receita.

Precisa de mais? Filmaço!

1.BLUE VELVET

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Twin Peaks (série de TV – 1990-1991)

Não é um filme, eu sei. Mas trata-se de uma série única. Uma garota é encontrada morta e um agente do FBI chega à pequena cidade para investigar o crime.

É uma série genial! Lynch está livre, leve e solto! Mistério, erotismo, violência, humor negro, bizarrice…está tudo lá! Especialmente, a primeira temporada é irretocável.

2.twin

Império dos Sonhos (Inland Empire – 2006)

Uma garota que sonha em ser atriz numa Hollywood colorida e decadente desenvolve múltiplas personalidades, confundindo-se entre as personagens que interpreta.

Uma obra de arte! Fotografia lindíssima e extravagante, ótimos diálogos e toda aquela loucura gostosa do velho Lynch!

3.inland empire

  • BRIAN DE PALMA

Carrie, a Estranha (Carrie – 1976)

Adaptação do clássico livro de Stephen King, Carrie é uma garota com poderes paranormais. Tímida e retraída, é alvo de chacotas (para os mais novinhos: chacota = bulliyng) em todo o colégio. Mas chegou a hora dela revidar.

O cartaz de lançamento do filme vinha com a frase:

“Se você gosta de terror…convide Carrie para o baile.”

Clássico!

4. Carrie

Scarface (1983)

Um porto-riquenho residente em Miami quer ganhar a vida a qualquer custo.

Um dos filmes mais violentos e impactantes da história do cinema! Al Pacino dá um show de interpretação. Drogas e violência amarram com primor o roteiro de Oliver Stone (sim, ele mesmo!).

“Say hello to my little friend!”

5. scarface

Os Intocáveis (The Untouchables – 1987)

No auge da Lei Seca, Al Capone comanda a venda ilegal de bebida alcoólica nos Estados Unidos. Um agente federal, um policial e um contador armam uma ofensiva para prender o gângster mais famoso da história.

Um verdadeiro clássico! Atuações incríveis com destaque para Robert DeNiro como Al Capone.

Se você já viu uma cena de tiroteio em câmera lenta onde um carrinho de bebê rola escada abaixo, agradeça a Brian de Palma.

6. intocaveis

  • STANLEY KUBRICK

2001 – Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey – 1968)

Um objeto estranho é encontrado na superfície da Lua e um robô é enviado para desvendar o caso.

O grau de pioneirismo deste filme é absurdo! O homem sequer havia pisado na Lua e Kubrick já falava de viagens espaciais tripuladas, inteligência artificial e questões amplas sobre a existência humana.

Gênio!

7. Space Odyssey

Laranja Mecânica (A Clockwork Orange – 1971)

Num futuro distópico, um jovem delinquente é preso e vira cobaia de experimentos psíquicos numa tentativa exagerada de conter a violência.

Se na literatura, 1984 de George Orwell é tido como marco da ficção de um futuro distópico, Kubrick elevou Laranja Mecânica à obra de arte nesta adaptação irretocável, que contou ainda com a atuação inspiradíssima de Malcolm McDowell.

8. clockwork

Nascido Para Matar (Full Metal Jacket – 1987) 

Uma visão clara sobre a desconstrução de personalidade sofrida pelos recrutas que iam para o Vietnã e os horrores da guerra.

Um dos filmes mais icônicos sobre a guerra do Vietnã. Contundente e emocionante.

Ainda não apareceu até hoje na história do cinema um sargento tão casca-grossa como o Sgt. Hartman deste filme.

9. full-metal-jacket

  • FRANCIS FORD COPPOLA

O Poderoso Chefão (The Godfather – 1972)

Perto do estourar uma guerra entre as famílias da máfia italiana nos Estados Unidos, Michael Corleone é levado a assumir o papel de seu pai como chefe dos negócios.

Marlon Brando está um absurdo, Al Pacino impressionante, Robert Duvall, Diane Keaton, James Caan…são tantas atuações brilhantes! O roteiro de Mario Puzo é fantástico e a direção de Coppola é irretocável.

Ou seja, tudo o que você já sabe, já leu em tudo quanto é lugar e tem plena noção que é tudo a mais pura verdade.

10. godfather

Apocalypse Now (1979)

Um jovem capitão do exército é enviado ao Vietnã para matar um oficial desertor que se considera uma divindade para uma tribo perdida no meio do Camboja.

Nenhum filme sobre o Vietnã é mais impactante e contundente que este. Poucos filmes de guerra conseguem ser tão densos e claustrofóbicos. Mesmo sem tantas cenas de batalhas, é um filme violentíssimo.

Um filme indispensável que nos ensinou que tem gente que adora o cheiro de napalm pela manhã.

11. apocalypse now

Drácula de Bram Stoker (Dracula – 1992)

Filme adaptado do clássico livro de Bram Stoker sobre o mais famoso dos vampiros.

Fora as ótimas atuações de Gary Oldman, Winona Ryder e Anthony Hopkins, este filme é tão bom, mas tão bom que até o canastrão do Tom Waits está convincente. Um filme obscuro, Coppola foi buscar nos clássicos do expressionismo alemão inspiração para uma fotografia tão pesada e direção certeira.

Para quem acha que vampiro brilha no sol e chora ouvindo Paramore, fica a dica.

12. dracula

  • MARTIN SCORSESE

Taxi Driver (1976)

A guerra do Vietnã gerou mais que bons filmes de guerra no meio da selva. Taxi Driver é o filme mais impactante sobre um veterano da guerra que volta pra casa confuso, pois só sabe matar pessoas e não consegue viver em sociedade.

Robert DeNiro se mostra um ator descomunal neste filme denso e opressor.

Com Taxi Driver aprendemos que levar uma garota para um cinema pornô no centro da cidade não é uma boa ideia no primeiro encontro. Vlw flws!

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A última Tentação de Cristo (The Last Temptation of Christ – 1988)

Um filme corajoso retrata a vida de Jesus e seus últimos dias até sua crucificação.

Scorsese se enche de ousadia para mexer num vespeiro que é a religião. Com a ótima atuação de William Dafoe (possivelmente um dos atores mais feios de Hollywood) o filme apresenta um Jesus mais humano e inconstante, colocando em questão vários dogmas do cristianismo.

Um excelente filme para ser assistido com a mente aberta.

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Os Bons Companheiros (Goodfellas – 1990)

Possivelmente, este seja o filme mais didático sobre como funcionava a máfia italiana na metade do século XX, antes do tráfico de drogas aparecer. O filme conta a história de um rapaz ambicioso que escolhe a vida do crime para prosperar, aliando-se à máfia.

Além de dirigir o filme com maestria, pontuando cada época com uma trilha sonora matadora e muita violência, Scorsese merece aplausos por fazer um ator medíocre como Ray Liotta atuar muito bem.

Filme obrigatório!

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  • QUENTIN TARANTINO

Cães de Aluguel (Reservoir Dogs – 1992)

Um gângster convoca um grupo de bandidos para um simples assalto a uma joalheria. Mas o trabalho não sai como o esperado.

Com certeza, este é um dos filmes mais geniais da história devido à sua simplicidade. O filme se passa praticamente o tempo todo num barracão e não é nem um pouco cansativo. Pelo contrário é instigante! Ninguém escreve diálogos como Tarantino! Ninguém é tão sádico como Michael Madsen, ninguém é tão casca-grossa como Harvey Keitel e ninguém morre tão bem como Tim Roth!

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Pulp Fiction: Tempo de Violência (Pulp Fiction – 1994)

Refinando sua arte em escrever diálogos antológicos, Tarantino concebeu este clássico. Um filme que tem cara de filme independente europeu, mas é muito mais divertido e tem uma produção hollywoodiana e não é forçado. Aqui várias histórias se cruzam com um elenco de peso, muito sangue e humor negro.

Para informações relevantes tal qual como é chamado o quarteirão com queijo no McDonalds da França, como aplicar uma injeção de adrenalina ou se o Marcellus Wallace parece uma vadia, assista essa beleza de filme e divirta-se.

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Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds – 2009)

Enquanto um grupo de judeus norte-americanos é enviado à Europa para trucidar nazistas, uma jovem parisiense tem a chance de praticar um atentado à grande cúpula alemã.

São tantos e tantos filmes sobre a Segunda Guerra Mundial, e todos mostram o sofrimento dos pobres judeus, que Tarantino colocou os livros de história de lado e a reescreveu à sua maneira. Ver judeus escalpelando nazistas e um Hitler mimado e ridículo é impagável! Isso sem falar nas atuações incríveis de Brad Pitt e Christoph Waltz.

Um verdadeiro filmaço!

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por Paulo Argollo

 


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