8 atributos que justificam a majestade absoluta de Madonna na música pop.

8 atributos que justificam a majestade absoluta de Madonna na música pop.

Ousada e icônica, ela é a própria definição da reinvenção. A Strip Me apresenta 8 argumentos irrepreensíveis que explicam porquê Madonna é a rainha do pop, conquistando o mundo com sua música, estilo e atitude inconfundíveis.

Madonna é uma dessas artistas inexplicáveis, difíceis de serem definidas. Mas se a gente dissecar sua vida e obra, camada por camada, vamos descobrir que o que torna Madonna tão especial é sua habilidade de se reinventar a cada era. Ela não apenas segue as tendências, ela as define. Dos trajes provocantes à espiritualidade de Like a Prayer, passando pela música eletrônica de Ray of Light e chegando à exploração das sonoridades latinas em Music, Madonna sempre esteve à frente de seu tempo.

Aos 66 anos, Madonna continua a desafiar as expectativas e a quebrar barreiras. Fazendo turnês, produzindo música e se engajando em causas sociais, ela esbanja uma energia inigualável e vai deixando um legado brilhante e imortal. Para reforçar isso tudo, a Strip Me traz 8 faces da personalidade de Madonna que justificam seu status de rainha.

Mulher de família.

Apesar do que muita gente pensa, Madonna não é apelido, é nome mesmo. Ela nasceu Madonna Louise Ciccone em 16 de agosto de 1958. Foi batizada com o mesmo nome da mãe, que também ao contrário do que se pensa, não era italiana, mas sim franco-canadense. O pai dela sim era descendente de italianos. É a terceira de seis filhos que o casal Madonna e Silvio tiveram. Porém, a mamãe Madonna faleceu aos 30 anos, vítima de um câncer, quando Madonna filha tinha apenas cinco anos de idade. Madonna cresceu muito ligada à família, que era toda católica, o que viria a influenciar sua música e opiniões controversas no futuro. Madonna foi casada duas vezes e tem seis filhos, sendo dois deles biológicos e quatro adotivos. Suas relações familiares dizem muito sobre sua carreira. Madonna sempre foi crítica ao fanatismo religioso e ativista humanitária.

Rock n’ Roll Girl.

Desde nova Madonna já apresentava aptidão para as artes, dançava e cantava. Adolescente, ouvia tudo que tocava no rádio. Eram os anos 70 e a música negra de James Brown, Sly and The Family Stone e muitos outros, dominava o dial. Com 20 anos de idade e 35 dólares no bolso, Madonna se despediu da família em Bay City, cidade provinciana do estado de Michigan, para ser dançarina profissional em New York. Foi a primeira vez que ela viajou de avião e, chegando em NY, pela primeira vez andou de taxi. Em New York ela fez parte de alguns grupos de dança, até que começou a namorar um músico e passou a conhecer a cena punk e new wave da cidade. Logo montou uma banda com o namorado, chamada Breakfast Club, onde tocava bateria, e guitarra em uma ou outra música. A banda durou pouco e, em seguida ela entrou em outra banda, chamada Emmy, onde desta vez ela era vocalista e guitarrista. Madonna sempre afirmou que consome e gosta de todo tipo de música, mas sempre coloca Debbie Harry e Chrissie Hynde como suas grandes influências.

Rainha dos anos 80.

Mas Madonna começou pra valer seu reinado quando abandonou a banda Emmy e decidiu tentar uma carreira solo apostando em suas próprias composições. Ela então conseguiu assinar com a Sire Records, um selo vinculado ao grupo Warner, que lançou Ramones, Talking Heads, Blondie e tantos outros artistas da cena novaiorquina. Seu primeiro disco, Madonna, lançado em 1983, já chegou de cara ao top 10 da Billboard, impulsionado peplo hit Holiday. Em 1984 sai Like a Virgin e Madonna é realmente alçada ao estrelato. Em 1986 True Blue vende como água contendo clássicos como Papa Don’t Preach e La Isla Bonita. A década é encerrada com o lançamento do polêmico Like a Prayer em 1989, que, além de tudo, teve participação do Prince. Em resumo, Madoona se sagrou a artista que mais vendeu discos na década de 80, emplacando dezenas de hits entre 1983 e 1989. Ali começou o reinado que ninguém conseguiu tirar dela até hoje (e nunca vão tirar).

Empresária de sucesso.

Madonna entrou na década de 90 como uma das maiores artistas do mundo, faturando alto com seus shows e discos. Ao invés de torrar essa grana toda, ela investiu em alguns imóveis e fundou uma empresa multimídia chamada Maverick. A empresa engloba vários setores de mídia como uma gravadora (Maverick Records), uma produtora de filmes (Maverick Films), edição de livros, edição de música, uma divisão de discos latino (Maverick Musica) e uma produtora de televisão. Assim, ela passou a lançar seus discos de maneira quase independente, só dependendo de uma grande gravadora (no caso, a Warner) para distribuição. O primeiro lançamento da empresa foi justamente o polêmico disco Erotica. Além disso, Madonna ganha dinheiro co produzindo filmes, fazendo lançamentos no segmento da moda em parceria com H&M e Dolce & Gabbana, e abrindo até uma rede de academias chamada Hard Candy Fitness com unidades por todo Estados Unidos e outros cinco países. Além disso tudo, ela também investe em obras de arte, adquirindo originais de Fernand Legér, Tamara de Lempicka, Frida Kahlo e Pablo Picasso.

Ativista.

Por desde a adolescência ser questionadora dos dogmas da igreja católica e conviver no meio artístico, Madonna desenvolveu uma noção de empatia por minorias como a comunidade gay. Logo que começou a ter maior autonomia, passou a produzir cada vez mais músicas e vídeo clipes provocativos e questionadores. Com o tempo passou a também a atuar em prol do combate à pobreza, fundando a instituição Raising Malawi. Além disso, sempre se declara a favor da comunidade LGBTQIA+, já ajudou organizações de assistência a portadores do HIV, e defendeu grupos feministas. Madonna também é vegetariana e defende frequentemente este hábito, que faz parte de um discurso que defende a sustentabilidade do meio ambiente e o cuidado com os animais.

Multi-Mulher.

Madonna entendeu logo que entrou no mundo do showbiz que fazer só o básico do que esperam de um artista não é suficiente. Assim, ela se dedicou a muitas outras atividades além da música. Pra começar, assim que conquistou sucesso na música, Madonna já voltou sua atenção para o cinema. Entre 1985 e 2006 ela atuou em mais de dez filmes, e em 2008 estreou como diretora, assinando o filme Filth and Wisdom. Em 2011 repetiu a dose dirigindo o longa W.E. Madonna também se aventurou no munda da literatura infantil escrevendo uma série de 5 livros chamada As Rosas Inglesas. Isso tudo sem falar no seu lado empresarial. Madonna é incansável!

Recordista.

Tanto trabalho tem que gerar algum resultado, né? O primeiro, claro, é financeiro. Madonna é uma das mulheres mais ricas e bem sucedidas do mundo. E, sendo a música o foco principal de sua vida profissional, claro que ela acabou acumulando alguns recordes na indústria musical. Madonna entrou para o Guinnness Book, o livro dos recordes, em 2023, ao atingir a marca de 400 milhões de álbuns vendidos. Com isso, Madonna se tornou a artista feminina mais vendida da história, e, no geral, ficou atrás apenas dos Beatles, Elvis Presley e Michael Jackson. Em 1993 colocou 120 mil pessoas dentro do estádio do Maracanã, o maior público para quem ela já se apresentou até hoje. Com suas turnês gigantescas, é a artista que mais vendeu ingressos de shows na história da música pop! Ou seja, qualquer superlativo utilizado para se referir à Madonna é justificado.

Influente.

Bom, não precisamos nem dizer que se não fosse pela Madonna não existiriam Britney Spears, Lady Gaga, Rihanna, Dua Lipa e muitas outras cantoras pop. Mas Madonna é mais do uma figura influente entre artistas. Ela ajudou a moldar a cara dos anos 80 e 90 ao se preocupar tanto com a estética de seus videoclipes, o figurino que usava em shows e nos filmes. Ajudou a criar um perfil de mulher mais independente, bem resolvida com sua sexualidade e decidida a romper com o patriarcado e machismo que vigoraram tanto até os anos 90, e vêm arrefecendo desde as duas últimas décadas. Que nos perdoem mulheres incríveis como Billie Holiday, Carole King, Joan Baez e Janis Joplin, mas não existe umas mulher no mundo que tenha exercido maior influência artística e de comportamento do que Madonna.

Pronto! Está mais do que justificada a majestade soberana de Madonna. A mulher que reinventou o conceito de diva pop, que começou com lá atrás com as pin-ups e atrizes como Marilyn Monroe. A maior cantora dos últimos 40 anos. Diante de um reinado tão virtuoso, só resta à Strip Me se curvar e prestar sua reverência. Por isso, dentro da nossa coleção de camisetas de música, você vai encontrar, claro, algumas estampas fazendo referência à Madonna, pra você arrasar no look quando for pro show da diva aqui no Brasil. E tem também as nossas coleções de arte, cinema, cultura pop, brasilidades e muito mais. É só colar no nosso site pra conferir e ficar por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.
Vida longa à rainha!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com o crème de la crème da obra da Madonna. Madonna Top 10 tracks.

81 fatos que atestam a genialidade Paul McCartney.

81 fatos que atestam a genialidade Paul McCartney.

O bom e velho Macca completou 81 anos de idade neste ano e passará pelo Brasil com sua turnê mundial! E a Strip Me traz 81 fatos pra te inspirar a conferir os shows e toda a obra de Sir Paul McCartney.

Dia 18 de junho deste ano Paul McCartney completou 81 anos de idade. Para um ser humano comum, é uma fase da vida em que a pessoa quer descansar, curtir a vida e tomar alguns remédios. Mas McCartney não é uma pessoa comum. Não só ele foi co-fundador da maior banda de rock da história e escreveu algumas das músicas mais famosas da era contemporânea, como é um cara que não pensa em parar de trabalhar! Faz menos de três anos que lançou um disco de inéditas, com canções de altíssimo nível e está em turnê pelo mundo, com a sua Got Back Tour. Semana passada os ingressos que foram colocados á venda para os shows no Brasil se esgotaram em questão de segundos.

Para entrar no clima de empolgação e expectativa para os shows do Macca no Brasil, a Strip Me compilou um fato para cada ano de  vida de Paul, para comprovar de uma vez por todas que ele é o maior artista da música pop ainda vivo.

1 – Nasceu em 1942 numa família de classe média baixa, em Liverpool. Apesar da pouca grana, foi incentivado a estudar e se dedicar às artes desde muito pequeno.

2 – Com 13 anos de idade já tocava trompete, seu primeiro instrumento. Mas o trocou pelo violão para poder cantar.

3 – Não só aprendeu a tocar violão por conta própria, como, sendo canhoto, inverteu as cordas para se adaptar melhor.

4 – Aos 14 anos de idade já compôs sua primeira canção.

5 – Ainda em 1956, aos 14 anos, sua mãe morreu de câncer. Ele se apoiou na música para superar a perda.

6 – 1956 realmente foi um ano importante. Paul conheceu John Lennon e o impressionou ao tocar Twenty Flight Rock, do Eddie Cochran. Dias depois John o convidou para montar uma banda.

7 – Foi co-fundador da maior banda de rock de todos os tempos.

8 – Logo de cara, Paul e John fizeram um acordo, baseado apenas num aperto de mão, que todas as suas canções seriam creditadas aos dois, mesmo que uma ou outra canção fosse toda de autoria de um deles. Esse acordo se manteve de pé até a separação da banda em 1969.

9 – Em 1960 Paul fez com os Beatles sua primeira tour internacional. Com apenas 18 anos tocava nos inferninhos de Hamburgo, Alemanha, onde a banda chegava a se apresentar por 5 horas seguidas.

10 – Em 1961 abriu mão de ser guitarrista para assumir o baixo nos Beatles, substituindo Stu Sutcliffe.

11 – Imortalizou o baixo da marca Hofner.

12 – Em 1962 compôs seu primeiro hit, Love Me Do, que catapultou a carreira dos Beatles.

13 – Em 1963, em parceria com John Lennon, compôs o primeira de muitas músicas que chegariam ao número 1 nos Estados Unidos. I Want To Hold Your Hand.

14 – Em 1964 colaborou com alguns diálogos no roteiro do filme A Hard Day’s Night, que em Portugal recebeu o maravilhoso título Os quatro cabeleiras do após-calypso!

15 – Compôs a música mais regravada da história em 1965. Yesterday tem mais de 2200 versões gravadas.

16 – Em 1965, na turnê que os Beatles fizeram nos Estados Unidos, Paul insistiu que se incluísse nos contratos de shows uma cláusula dizendo que a banda não tocaria em lugares onde houvesse plateias segregadas. Seus ideais anti racistas seriam ainda mais explícitos na música Blackbird, de 1968.

17 – Em 1966 lançou seu primeiro trabalho solo, compôs a trilha sonora do filme The Family Way, lançado somente na TV britânica.

18 – No mesmo ano concebeu uma de suas maiores composições, uma pequena sinfonia chamada Eleanor Rigby.

19 – Ainda em 1966 recebeu a medalha de Membro do Império Britânico, honraria dada pela rainha Elizabeth em pessoa.

20 – É protagonista de uma das mais curiosas e longevas teorias da conspiração do mundo: A que ele morreu em 1966 e foi substituído por um sósia, que está aí até hoje sendo o Paul McCartney.

21 – Concebeu todo o conceito e a maior parte das canções que formam o disco que mudou a música pop e elevou o rock ao patamar de arte. O disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.

22 – Foi dono da Apple, mas isso faz muito tempo. Na época, a maçã ainda nem tinha sido mordida.

23 – Em 1969 se casou com Linda Eastman. Um casamento exemplar. Dizem que as únicas noites em que o casal não dormiu junto foram os 10 dias em que Paul ficou preso no Japão por posse de maconha.

24 – Paul é tão incrível que, mesmo quando não merece, acaba levando o crédito. Quando resolveu regravar a música Something, dos Beatles, Frank Sinatra declarou que aquela era a mais linda música de Lennon & McCartney. Acontece que Something é composição de George Harrison.

25 – Foi Paul quem elaborou e colocou em prática o projeto Get Back, que culminou no filme e no disco Let It Be, no lendário show no telhado do prédio da Apple, além do recente documentário Get Back.

26 – Aliás, foi Paul quem mais lutou para que os Beatles continuassem juntos tocando e produzindo. Ele tinha o sonho de fazer a banda voltar a tocar ao vivo, fazer shows e produzir cada vez mais musica.

27 – Porém, em 1969 a banda já estava separada, e coube a McCartney anunciar oficialmente ao mundo que os Beatles encerraram suas atividades.

28 – O fim dos Beatles desencadeou em McCartney uma forte depressão, que ele superou morando numa fazenda na Escócia e gravando seu primeiro disco solo, onde toca todos os instrumentos.

29 – Depois de sair da bad, Paul lançou seu segundo disco solo em 1971, chamado Ram. Nele está a canção Too Many People, onde Paul, que não é santo, dá umas boas alfinetadas em John Lennon, seu ex-colega de banda.

30 – Paul é workaholic como poucos. Mal superou a depressão causada pelo fim dos Beatles, já convocou seu brother Danny Laine e outros músicos para montar uma banda.

31 – Paul batizou sua banda de Wings após Linda dar a luz à Stella McCartney. O parto teve complicações e quase que mãe e filha não sobrevivem. Enquanto rezava, durante o parto, Paul teve uma visão de um par de asas, como um anjo, protegendo Linda e Stella.

32 – Paul nunca deixou de se posicionar politicamente. Em 1972 escreveu e lançou a música Give Ireland back to the Irish, após o famigerado Massacre do Domingo Sangrento.

33 – Em 1974 ganha mais um disco de platina, o primeiro com os Wings: Band on the Run.

34 – Paul colocou a amizade acima das desavenças de banda e seguiu sendo amigo de John Lennon. E eles chegaram a tocar juntos após o fim dos Beatles. Em 1974 Paul participou de uma jam session tocando bateria, com John Lennon na guitarra e vocal, Stevie Wonder no piano elétrico, Harry Nilsson no vocal, Ed Davis na guitarra e Bobby Keys no saxofone. Essa jam acabou saindo como bootleg nos anos 90 com o título A toot and a snore.

35 – Foi indicado ao Oscar de 1974 por Live and Let Die, música composta para o filme de James Bond.

36 – Paul e Linda se tornaram vegetarianos na Escócia. Lá tinham uma fazenda onde criavam carneiros. Um dia estavam almoçando um pernil e viram pela janela alguns carneiros correndo felizes pelo campo. Desde então, não comeram mais carne e passaram a divulgar o vegetarianismo.

37 – O casal também passou a militar em prol da proteção aos animais, protestando contra maus tratos e crueldade contra os animais.

38 – Até hoje, Paul exige em suas turnês que os membros da equipe não podem comer carne. Nenhum alimento animal pode ser servido no backstage dos shows e também não pode haver nenhum móvel de couro ou origem animal. Mesmo os assentos de suas limusines não podem ser de couro.

39 – Por falar em turnê, quando Paul resolveu lançar seu primeiro disco ao vivo com os Wings, não economizou e lançou logo um disco triplo, o excelente Wings Over America, talvez um dos melhores discos ao vivo da história do rock.

40 – Nunca escondeu que fuma maconha e defende sua legalização. Em 1980 foi preso em Tóquio, no aeroporto, por posse de maconha. Ele ficou detido por 10 dias. Depois do ocorrido ele declarou: “Eu sabia que não conseguiria arrumar nada para fumar por lá. Esse bagulho era muito bom para jogar privada abaixo, então resolvi levar comigo.”

41 – Paul também ama flores. Em todos os seus shows, pede que haja flores em seu camarim. Suas favoritas são lírios e rosas brancas com muita folhagem, pequenas gardênias e frésias de várias cores e tamanhos.

42 – A banda Wings se separou em 1981. Um dos principais motivos da separação é que Paul ficou com receio de continuar fazendo shows após John Lennon ter sido assassinado por um fã.

43 – A morte de John causou um impacto enorme sobre Paul. Dessa tragédia, resultou uma bela canção: Here Today, uma das mais inspiradas de toda a carreira de McCartney.

44 – Já declarou ter alguma simpatia pelo Liverpool F.C. Mas seu time do coração é o pequeno Everton, também da cidade de Liverpool.

45 – No início dos anos 80 se interessou por pintura e começou a pintar algumas telas. Sua arte mistura pintura e fotografia, numa pegada meio Pop-Art. Sua primeira exposição rolou em 1999, em Siegen, na Alemanha. As pinturas traziam retratos de Lennon, Andy Warhol e David Bowie, além de fotografias de Linda McCartney.

46 – Em 1984 escreveu, produziu e protagonizou um longa metragem. O filme não teve lá muito aceitação de crítica e público, mas rendeu um clássico, a música No More Lonely Nights, que conta com David Gilmour na guitarra, mandando um solo lindo!

47 – Paul ficou amigão de Michael Jackson, compôs algumas canções em parceira com ele e lhe deu alguns ótimos conselhos sobre o mercado da música. Os conselhos foram tão bons, que Michael Jackson acabou comprando os direitos das músicas dos Beatles, azedando assim a amizade entre os dois. Who’s bad?

48 – O fato é que o próprio Paul é dono de uma empresa, a MPL Communications, que tem os direitos de mais de 25 mil músicas, entre elas as escritas por Buddy Holly e outros artistas, além de ter os direitos de alguns musicais, como Grease, por exemplo.

49 – Indiscutivelmente canhoto, em 1988, Paul lançou o disco “CHOBBa B CCPP”, exclusivamente na União Soviética. Um disco só de covers dos anos 50 e começo dos 60.

50 – Em 1988 Paul entrou para o Rock n’ Roll Hall of Fame através dos Beatles.

51 – Em 1989, Paul não se aguentou mais e voltou a fazer shows. Foi sua primeira turnê mundial, se apresentando como artista solo, usando somente seu nome.

52 – Até hoje, é dele o recorde de maior público pagante em uma apresentação musical: 184 mil pessoas no Maracanã, no Rio de Janeiro em 1990.

53 – A apresentação de Paul no Maracanã foi tão marcante que rendeu um filme documentário chamado From Rio to Liverpool.

54 – Em 1991, mesmo sem nenhuma formação musical clássica, Paul compôs uma peça para a Royal Liverpool Philharmonic Society, pelos 150 anos da orquestra. Foi a primeira incursão de Paul na música erudita. A peça se chama Liverpool Oratorio.

55 – Se aventurou na música eletrônica em 1993 com Martin Glover, produtor e baixista do Killing Joke. O duo leva o nome Fireman e tem 3 discos lançados: “Strawberries oceans ships forest” (1993), “Rushes” (1998) e “Electric arguments” (2008). Todos muito bem sucedidos na crítica e público.

56 – Paul já apareceu nos Simpsons, junto com Linda. O casal aconselha Lisa a ser uma vegetariana consciente e tolerante.

57 – Em 1997 voltou ao palácio de Buckingham, onde foi recebido pela rainha mais uma vez e ganhou o título de Sir, ao receber a honraria de Cavaleiro do Império Britânico.

58 – Linda McCartney morreu, vítima de um câncer, em abril de 1998. A morte de Linda foi devastadora para Paul, além de todo o amor pela esposa, ele havia perdido sua mãe pela mesma doença 40 anos antes.

59 – Para se recuperar da morte de Linda, Paul mergulhou no trabalho. Para isso, formou uma super banda, com David Gilmour, do Pink Floyd, na guitarra, Ian Paice, do Deep Purple, na bateria e Geraint Watkins, do Status Quo, no teclado. Com essa banda, gravou o disco Run, Devil, Run!

60 – Em 1999 Paul mais uma vez entrou para o Rock n’ Roll Hall of Fame, mas desta vez como artista solo.

61 – Quando o World Trade Center foi derrubado em 11 de setembro de 2001, ele estava em um avião pronto para decolar em Nova York. Foi forçado a ficar na cidade e acabou organizando um concerto no Madison Square Garden em prol das vítimas, com a participação de Elton John, David Bowie, Pete Townshend, Eric Clapton, Mick Jagger e outros.

62 – Se casou novamente em 2002 com Heather Mills, modelo e ativista dos direitos dos deficientes físicos. Com ela, Paul também apoiou muitos projetos contra o uso de minas terrestres.

63 – Paul já figurou entre as 10 pessoas mais ricas do Reino Unido, com uma fortuna avaliada em aproximadamente 1,2 bilhões de libras.

64 – Mas ele perdeu boa parte dessa grana ao se divorciar de Heather Mills em 2006. A modelo ficou com 23,7 milhões de libras!

65 – Foi eleito, em 2008 o 11º melhor cantor de todos os tempos pela revista Rolling Stone.

66 – Em 2008 tocou pela primeira vez em Israel. Em 1965 os Beatles estavam com um show marcado por lá, mas acabaram não indo. O governo da época considerou a banda uma ameaça aos bons costumes e à juventude.

67 – Apesar de toda a treta com o Maharish em 1967, Paul seguiu desde aquela época sendo um praticante da meditação transcendental. Em 2009, participou de um evento em prol de uma fundação de meditação cujo dono é o diretor de cinema David Lynch.

68 – Paul se casou pela terceira vez em 2011, com a empresária Nancy Shevell. O casamento está de pé até hoje.

69 – Em 2011 compôs mais uma sinfonia. Desta vez para a Companhia de Balé de New York.

70 – Figurinha carimbada em praticamente todas as celebrações da realeza britânica, Paul fez um show no Palácio de Buckingham pelo Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II em 2012.

71 – Foi ele quem inventou a campanha Segunda Feira sem Carne em 2009 e hoje popular no mundo inteiro.

72 – É multi-instrumentista e um dos baixistas mais criativos e brilhantes de todos os tempos.

73 – É um vocalista absolutamente versátil

74 – Mr. Nice Guy. Além de sempre que possível, ser simpático e atencioso com os fãs, não economiza nas parcerias musicais. Já gravou com Michael Jackson, Elvis Costello, Stevie Wonder, Dave Grohl, Rihanna e Kanye West, além de outros artistas.

75 – Compositor mais bem sucedido do mundo segundo o Guinness Book. Lá consta como “The Most Successful Composer and Recording Artist of All Time”. São 60 discos de ouro e mais de 100 milhões de álbuns e 100 milhões de singles vendidos.

76 – Aos 76 anos de idade chegou novamente ao topo da Billboard, o disco Egypt Station chegou ao primeiro lugar da lista de mais vendidos em setembro de 2018.

77 – Em 2019 escreveu e lançou um livro infantil chamado Hey Grandude.

78 – Em 2022, aos 80 anos de idade, foi headliner do Festival de Glastonbury, se tornando o artista mais velho a se apresentar no festival, que é um dos mais importantes do mundo.

79 – Aí você pensa: O cara tá com 80 anos. Deve ser isso aí, fazer dois ou três shows grandes por ano e só.” Nada disso! Em abril do ano passado, foi anunciada a Got Back Tour, uma turnê mundial que se estende até o final de 2023! O homem não pára!

80 – Ainda hoje os ingressos para seus shows se esgotam em questão de minutos. Assim como acontece em outros lugares do mundo, os shows de Paul em São Paulo, que acontecerão dias 7, 9 e 10 de dezembro, já estão com ingressos todos vendidos, e se esgotaram em coisa de vinte minutos, no máximo meia hora.

81 – Era ele vestido de Leão Marinho no clipe de I Am the Walrus.

Se tem alguém nesse mundo que pode ser chamado de lenda viva, é Sir Paul McCartney. O homem já fez de um tudo, compôs mais de uma dezena de músicas que são clássicos incontestes, é ativista em prol do meio ambiente e dos animais, já escreveu livro pra criança, fez filme, gosta de puxar um fuminho de vez em quando e, aparentemente, é um amor de pessoa. É um queridão aqui da Strip Me, com várias estampas referentes aos Beatles. Dá uma conferida no nosso site, na coleção de camisetas de música. Além disso, lá você também encontra as coleções de arte, cinema, cultura pop e muito mais, além de ficar por dentro dos lançamentos que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Um seleção caprichada da obra de Paul McCartney. Sir Macca Top 10 tracks.

Para assistir: A gente até poderia sugerir pra você assistir ao filme Give my Regards to Broadstreet, mas ele não é assim tão bom. Melhor mesmo é mergulhar nas gravações de algumas das músicas mais incríveis já escritas, assistindo ao documentário Get Back, lançado em 2021 e dirigido pelo Peter Jackson.

Para ler. Irrepreensível e indispensável a leitura de Paul McCartney – A Biografia escrito por Philip Norman e lançado no Brasil pela Companhia das Letras. Um livro muito bem escrito e rico em detalhes. Vale a pena demais a leitura!

The Queen is Pop!

The Queen is Pop!

The queen is dead, boys. And it’s so lonely on a limb. Life is very long when you´re lonely.” De certa forma, esses versos de Morrissey neste clássico dos anos oitenta dizem muito sobre a Rainha Elizabeth II. Morta aos 96 anos de idade num castelo na Escócia no dia 8 deste mês, a rainha da Inglaterra teve uma vida longa e, ao que tudo indica, solitária realmente. Apesar de estar sempre cercada por súditos, assessores e sua própria família, desavenças familiares, um casamento conturbado e paixões cerceadas certamente tornaram a vida da monarca um pouco mais amarga e solitária. Mas, independente disso, foram quase cem anos muito bem vividos, dos 96, 70 anos foram como rainha. Ela viu o mundo mudar e conheceu as pessoas mais importantes do mundo ao longo do século XX  e XXI. E a gente sabe disso tudo porque, além de tudo, a rainha Elizabeth II acabou se tornando ícone pop. Mesmo sem querer.

Claro, o ambiente conta muito. A Inglaterra praticamente criou o jornalismo da fofoca. Os tabloides londrinos se especializaram em esmiuçar a vida íntima da família real, que por sua vez, sempre forneceu vasto material para polêmicas. Desde que o tio de Elizabeth, Edward VIII, renunciou ao trono da Inglaterra para se casar com uma mulher norte americana, que era divorciada, a imprensa britânica se acostumou a chafurdar nas intrigas familiares da coroa. Foi essa renúncia ao trono, inclusive, que fez com que Elizabeth se tornasse rainha. Com a morte do rei George V, avô da Elizabeth, Edward VIII, era o sucessor direto ao trono, pois era o filho mais velho do rei. Na real, nem era pra Elizabeth ter sido rainha. Mas com a renúncia, a sucessão voltou-se para o filho mais novo do rei, que era o pai da Elizabeth. Ele foi coroado rei George VI, mas acabou morrendo cedo, por conta de um enfisema pulmonar. Foi assim que a coroa praticamente caiu no colo da Elizabeth, a filha mais velha do rei morto. Ela foi coroada aos 26 anos de idade, em 1952.

A Rainha Elizabeth II reinou justamente na época da explosão da indústria cultural pós Segunda Guerra Mundial. Os veículos de comunicação se tornavam mais acessíveis, a televisão se tornava cada vez mais presente e a música e o cinema se tornavam cada vez mais influentes. Ela fez seu primeiro discurso televisionado no fim do ano de 1957. Desde então, todo ano, ela fazia um discurso de fim de ano transmitido para todo o Reino Unido nas festas de fim de ano. À medida que o mundo, os países ocidentais em especial, vão se tornando mais liberais, com governos modernos, baseados em ideais republicanos e democráticos, a monarquia inglesa vai se mantendo firme, e acaba se tornando pitoresca para o mundo, ainda mais quando fica cada vez mais claro que quem manda mesmo no reino é o primeiro ministro. Numa singela canção, os Beatles até chegaram a cantar que “sua majestade é uma garota muito bacana, mas ela não tem muita coisa pra dizer.”.

Não só os Beatles, mas muitos outros artistas ingleses não perderam a oportunidade de escrever uma ou outra canção sobre a rainha. Na maioria das vezes fazendo críticas, é verdade. Ok, sejamos francos, a esmagadora maioria das músicas sobre a rainha são de protesto e críticas. Mas “falem mal, mas falem de mim”, certo? Uma das exceções, e anda assim, nem tanto uma exceção, data de 2012, quando a rainha celebrou o jubileu de diamante, que comemorou seus 60 anos de reinado. O compositor britânico Leon Rosselson, pouco conhecido por aqui, mas respeitadíssimo na Inglaterra, escreveu a canção On Her Silver Jubilee. Uma bela canção folk que fala sobre o reinado de Elizabeth II desde o início e sobre sua imagem ser tão utilizada pelos punks em 1977. Com a boa e velha ironia britânica, a letra da música faz uma boa análise da rainha como pessoa pública, para o bem e para o mal. De fato, 1977 não foi um ano fácil para ela. Independente da forte censura que se abateu sobre o compacto, God Save the Queen, dos Sex Pistols, se tornou um verdadeiro hino contra o conservadorismo da monarquia, e um dos maiores clássicos do rock n’ roll. Lançada em compacto e incluída no essencial Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols, God Save the Queen é uma música irresistível, um riff simples e melódico, guitarras saturadas, ritmo instigante e, pra coroar, com o perdão do trocadilho, a capa do single, criada pelo artista Jamie Reid, é perfeita, até hoje uma das imagens mais icônicas do punk rock.

Outras canções bem legais escritas com a rainha como tema central, são Elizabeth My Dear, dos Stone Roses, uma verdadeira pérola, a citada no início do texto The Queen is Dead, dos Smiths, uma das músicas mais emblemáticas da banda, Rule for no Reason, do Billy Bragg, uma balada muito bonita, que retrata esse aparente vazio, a melancolia que envolve a rainha Elizabeth II, e tem também a curiosa Dreaming of the Queen, dos Pet Shop Boys. Nesta última, o duo pop britânico relata um sonho dos dois músicos tomando um chá com a rainha Elizabeth e a Lady Diana. A letra é muito legal. Vale a pena conferir. Voltando ás canções de protesto, vale citar a belíssima Flag Day, da banda The Housemartins, banda indie britânica dos anos 80, que não fez tanto sucesso no Brasil, mas tem uma obra riquíssima, com grandes canções. Pra fechar a parte musical, vale também citar o rapper britânico Slowthai, que escreveu a pesada Nothing Great About Britain, uma música de batida forte e letra extremamente crítica. Ah, sim, também é importante lembrar que God Save The Queen é o hino da Inglaterra. Escrita em 1774, e oficializado como hino nacional em 1780, a música varia o gênero usado na letra de acordo com o monarca vigente. Até semana passada cantava-se God Save the Queen, agora, já se canta God Save the King. Você pode ouvir numa roupagem mais moderna esta bela peça musical no disco A Night at the Opera, da banda Queen. É a faixa que encerra o disco.

Se na música a rainha foi amplamente retratada, no cinema e na televisão então, nem se fala! No começo do reinado, Elizabeth II procurava se manter distante da mídia, mas isso foi mudando com o tempo. No início só o que se via da rainha na televisão eram imitações. Uma das mais famosas foi a de Carol Burnett. Ela se notabilizou por ser a primeira mulher a protagonizar um programa de comédia nos Estados Unidos, o Carol Burnett Show, em 1967. Porém, se tem alguém que entende de imitar a rainha Elizabeth II é a atriz Jeannette Charles. Pra começo de conversa ela atua interpretando a rainha no excelente mockumentário All You Need is Cash, a história da banda The Rutles, em 1978. Depois ela não parou mais. Interpretou a rainha em alguns episódios do Saturday Night Live e em filmes como Férias Frustradas II, Corra que a Polícia Vem Aí e Austin Powers: O Homem do Membro de Ouro. Mas claro, até aqui estamos falando de comédia, imitações…nada sério. Por outro lado, existem também alguns filmes em que a rainha é retratada com seriedade, respeito… e até um pouco de realidade demais. A então criança Freya Wilson interpreta Elizabeth II no excelente filme O Discurso do Rei, de 2010, onde a rainha aparece ainda como uma criança. Já no impactante A Rainha, Helen Mirren interpretou a Elizabeth II com tamanha entrega, que acabou levando o Oscar de Melhor Atriz em 2007, além de o filme ter concorrido em outras 5 categorias. O filme A Rainha mostra os maus bocados pelo que passou a família real após a morte da Lady Diana, já que era notório que a rainha e a Lady Di não se davam muito bem. Retratando um momento antes, o belíssimo filme Spencer, mostra justamente a ascensão da Lady Diana de súdita comum a uma das mais populares figuras da realeza. Kristen Stewart está impressionante interpretando a Lady Di, e a veterana Stella Gonet entrega uma rainha Elizabeth II sóbria, quase soturna.

Cada série, cada filme, comédia ou drama, mostra uma face e uma fase diferente da rainha. A série The Crown merece destaque porque mostra todas as fases e faces da rainha Elizabeth II com uma produção impecável. A produção é da Netflix e até agora conta com 4 temporadas. A quinta temporada já está toda gravada e deve estrear em novembro deste ano. Mesmo antes da morte da rainha e o príncipe Philip, marido dela, em 2021, já se falava que a série terminaria na sexta temporada, e dificilmente atingiria os dias atuais. A previsão era de que esta última temporada fosse exibida em 2023, mas com os últimos acontecimentos, é possível que aconteçam alterações drásticas no roteiro, para que a série se encerre com a morte da rainha. Neste caso, a chance é de que a sexta temporada chegue só em 2024. The Crown já é conhecida como umas produções mais caras da TV. Mas não é para menos. A produção é realmente incrível, cenografia, figurino, ambientação de diferentes épocas e as atuações são excelentes. O roteiro equilibra muito bem a parte política com a vida pessoal da rainha, o que traz certa leveza, e cativa o espectador. Certamente uma série que faz jus a grandeza da rainha.

Porém, um episódio muito marcante, e muito divertido, vivido pela rainha, infelizmente não foi retratado na série The Crown: A condecoração dos Beatles com a medalha e a concessão do título MBE (Member of the Order of the British Empire). O MBE é uma honraria concedida aos súditos da Inglaterra que, através da arte, cultura e ciência, elevam o nome do Reino Unido. Em 1965 o primeiro ministro Harold Wilson, aproveitou o sucesso mundial dos Beatles para fazer uma média com seu eleitorado jovem do norte da Inglaterra e indicou os rapazes de Liverpool para receber a honraria, por conta de seus valiosos serviços prestados á coroa, levando o nome da Inglaterra por todo o mundo através da boa música. Assim, no dia 26 e outubro de 1965 os Beatles chegaram, logo de manhãzinha no palácio de Buckingham. Foram orientados a como se portar (se curve, nunca dê as costas para a rainha e etc). Estavam tão ansiosos que foram juntos para o banheiro para fumar um… cigarro! Sim, por anos a lenda de que os Beatles haviam fumado maconha antes de conhecer a rainha prevaleceu. E foi o próprio John Lennon quem contou a mentira. Só quase trinta anos depois, George Harrison, numa entrevista, esclareceu o fato. Estavam realmente nervosos, mas sabiam que não podiam estragar a situação, então foram para o banheiro para ficarem um pouco sozinhos e fumar seus cigarros em paz. De qualquer forma, o espírito anárquico da banda prevaleceu. Ao ficar frente a frente com Elizabeth II, John se apresentou como sendo Paul, Paul se apresentou como sendo John, deixando a rainha confusa. Após dar lhes a medalha, ela perguntou se fazia tempo que eles estavam juntos. Ringo respondeu “Há uns 40 anos”. Todos riram. Em 1969 John Lennon devolveu a medalha como protesto pelo envolvimento da Inglaterra na guerra do Vietnã e nos conflitos na Nigéria.

É tanta história e tanta referência na cultura pop, que seria impossível a Strip Me não prestar sua homenagem a Rainha Elizabeth II. Uma mulher incrível, corajosa e cheia de talentos. Em especial adorava animais. Depois de 96 anos de vida e mais de 70 como rainha, hoje em dia com certeza Elizabeth II tinha muita coisa a dizer. Por isso deixa um legado tão grande. Para encontrar ícones da cultura pop, da música e do cinema, é só colar com a gente. Na loja da Strip Me você encontra camisetas de arte, cinema, música, cultura pop, estilo de vida e muito mais. Fica de olho por lá, que sempre estão pintando novos lançamentos.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com todas essas canções onde a rainha foi fonte de inspiração. The Queen is Dead Top 10 tracks.

Para assistir: Certamente a recomendação maior é assistir a série The Crown. Uma obra impressionante, com ótimo roteiro e uma produção deslumbrante. E tá facinho de ver, lá na Netflix.

10 versões dos Beatles

10 versões dos Beatles

Os Beatles foram responsáveis por muita coisa desde seu surgimento para o grande público em 1963, eles inovaram com shows em estádios, videoclipes e composições cheias de novos elementos. Porém, é provável que inspirar alguns milhares de adolescentes a pegarem um instrumento e começarem uma banda seja a maior revolução provocada por John, Paul, George e Ringo.

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Muitos desses “filhos” confessos dos Beatles tiveram carreiras de muito sucesso e fizeram questão de homenagear sua maior influência através de regravações. Em outros casos, artistas contemporâneos, e às vezes até anteriores ao quarteto de Liverpool, também se renderam a suas canções e nos presentearam com versões impecáveis.

Entre algumas centenas de ótimas versões, aqui vão dez faixas que mostram os Beatles de outros ângulos.

 

The Rolling Stones – I Wanna Be Your Man

Tá, essa versão não é tecnicamente um cover, mas as duas bandas gravaram a música. Reza a lenda que Keith Richards e Mick Jagger deram uma carona para Lennon e McCartney e durante o trajeto Jagger disparou, ‘estamos gravando, vocês tem alguma coisa?’, a dupla logo se lembrou de uma música que seria cantada por Ringo e poderia ser lançada como single. Acabou que a versão dos Rolling Stones de I Wanna Be Your Man saiu três semanas antes. Quando questionado sobre o episódio anos mais tarde, Lennon disse que era uma música descartável para os Beatles, eles nunca dariam algo muito bom para os Stones.

https://www.youtube.com/watch?v=79shF21lY4I

 

Johnny Cash – In My Life

Com a ajuda do produtor Rick Rubin, Johnny Cash reestabeleceu (de novo) sua carreira perto do fim de sua vida com a série de álbuns American, que envolvia uma seleção de regravações e algumas novas composições. American IV ficou famoso pela versão de Hurt do Nine Inch Nails, porém, sua versão de In My Life não deixa a desejar e também ganha uma nova alma ao ser interpretada por um artista perturbado que revisitava sua longa vida.

https://www.youtube.com/watch?v=K6oPHBeoB-w

 

Eddie Vedder – You’ve Got to Hide Your Love Away

Com o Pearl Jam, Eddie Vedder adora saudar suas maiores influências, é comum ver a banda tocando sons do The Who, Ramones, Neil Young e Beatles, para citar alguns, em seus shows. Vedder gravou essa música para a trilha do filme ‘I am Sam’ de 2002, e desde então a toca regularmente em seus sets acústicos, e nunca deixa de emocionar todo o público.

 

Jimi Hendrix – Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band    

Já vimos aqui que Jimi Hendrix foi o seu Madruga para o senhor Barriga que vive em Ringo Starr por um tempo. Depois de destruir a casa do pobre Ringo, Hendrix resolveu fazer uma homenagem à banda do coitado com essa versão, que transformou a introdução ao mundo da Lonely Hearts Club Band em uma música perfeita para seus solos incendiários.

 

Joe Cocker – With a Little Help From My Friends

A versão de Joe Cocker para essa música em Woodstock foi tão boa, mas tão boa, que ajudou todo mundo a esquecer do caos completo que foi o festival e ir embora achando tudo lindo e maravilhoso. E pra falar a verdade, deve ter sido mesmo. Ele acabou gravando With a Little Help From My Friends e a lançou em um álbum que carrega esse nome e vem cheio de outros covers. A maior prova do quão foda é a versão de Cocker, antes dela, a música que Ringo canta era só mais uma em Sgt. Pepper’s, depois de Cocker ela tornou uma música indispensável para qualquer formatura, reunião de velhos amigos ou situação que envolva álcool e nostalgia.

 

The Black Keys – She Said She Said

O álbum The Big Come Up, de 2002, trouxe uma versão que não se diferencia muito da original estruturalmente, mas não deixa de ser única. Carney e Auerbach fizeram questão de pegar uma das músicas mais ácidas dos Beatles e amarra-la em uma garagem quente e úmida no centro dos Estados Unidos.

 

Stevie Wonder – We Can Work it Out

Wonder traz à tona todas as influências de soul music dos Beatles nessa versão de We Can Work it Out. Stevie Wonder gravou essa música para o álbum Signed, Sealed and Delivered, de 1970, mas foi ao vivo que ela ganhou nova vida, com destaque para a passagem da gaita.

 

The Pixies – Wild Honey Pie

Frank Black e Kim Deal pegaram essa brincadeira de Paul McCartney para o álbum branco, viraram de cabeça para baixo e chacoalharam com força. Deu nisso.

https://www.youtube.com/watch?v=LyVsg4nwJn0

 

David Bowie – Across the Universe

David Bowie datou com maestria na década de 1970 uma das músicas mais mínimas já compostas por John Lennon. As duas versões são extremamente diferentes e fica até difícil comparar uma com a outra, independente de preferências, Across the Universe de David Bowie é perfeita em sua proposta.

 

Oasis – I am the Walrus

Liam e Noel Gallagher nunca fizeram muita questão de esconder suas influências. A maior dela, os Beatles, já foi homenageada através de vários covers, e I am the Walrus acabou se tornando a mais popular, já que fechava a maioria dos shows da banda de Manchester. Alunos aplicados na escola Beatles de se fazer rock, o Oasis foi um dos maiores responsáveis por carregar através da década de 1990 o legado do rock inglês estabelecido pelos meninos de Liverpool 30 anos antes.

 


Sobre a Strip Me

Camisetas de bandas, camisetas de cinema e camisetas de cultura pop são as nossas especialidades aqui na Strip Me! Com design exclusivo, as camisetas e regatas Strip Me tem a pegada rock and roll e classe, como todo fã de boa música exige e merece. A melhor parte disso, é que entregamos para todo o Brasil em nossa loja online!

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Os 6 Shows mais épicos do Rock and Roll

Os 6 Shows mais épicos do Rock and Roll

Ouvir música se tornou quase uma necessidade básica em nossa singela existência, e graças a novas tecnologias (obrigado Spotify, obrigado Apple Music) nossa relação com ela se tornou algo muito mais acessível e amplo.

Apesar de todas essas facilidades e modernidades, a melhor maneira de entrar em contato com a música continua sendo ao vivo. Assistir a um bom show é uma experiência duradoura que além de render boas histórias, tem grande impacto na vida de todos que estavam por ali.

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A capacidade de transformar a cultura pop é uma das maiores provas do poder que um show tem, e agora vamos revisitar algumas apresentações que por um motivo ou por outro, deixaram suas marcas no rock and roll.

 

The BeatlesShea Stadium, 15 de agosto de 1965.

Um ano após a lendária apresentação no Ed Sullivan Show, os Beatles voltaram aos Estados Unidos para uma turnê de nove datas pela terra do Tio Sam e a primeira apresentação aconteceu no Shea Stadium, em Nova Iorque. Naquela noite 55 mil jovens ensandecidos pessoas foram ao estádio. Até então esse número era algo inimaginável para um show e por isso ninguém tinha ideia da estrutura necessária para promover tal evento. O minúsculo palco ficava no meio do estádio, longe da audiência que estava nas arquibancadas, e o grito dos fãs era tão alto que ninguém conseguia ouvir nada do que os Beatles tocavam naquela noite, nem mesmo a própria banda. Esse show foi um dos motivos dos Beatles desistirem de apresentações ao vivo.

The Beatles performing at New York’s Shea Stadium on Sunday, August 16, 1965, as some 50,000 fans cheer them on. L-R: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison and Ringo Starr. (AP Photo)

Apesar do caos momentâneo, essa apresentação foi extremamente importante, pois a partir dali ficou definido o que seria um show de rock como conhecemos atualmente. Os Beatles reescrevendo a história, nenhuma novidade aqui.

 

 

Jimi Hendrix – Monterey Pop Festival, 18 de junho de 1967.

Jimi Hendrix se mudou para Londres em 1966 e se tornou sucesso imediato na terra da rainha, exito que não se repetiu Estados Unidos. A fim de mudar esse cenário, Paul McCartney sugeriu aos organizadores do famoso Monterey Pop Festival a adição de Hendrix ao line-up. Jimi subiu ao palco com moral, após ser apresentado pelo Stone Brian Jones e logo de cara conquistou o público com suas roupas exóticas e um cover avassalador de Howlin’ Wolf.

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Ao fim do set, quando o público já delirava com a apresentação incendiária (desculpa), Jimi entrou de vez para a história com seu ato final, que envolveu malabarismos e simulações sexuais com sua guitarra, que acabou incendiada ao fim do “ritual”. A imagem de Hendrix e sua guitarra em chamas tem seu espaço reservado no imaginário popular e captura toda a energia da apresentação.

 

 

Pink FloydThe Wall, entre fevereiro de 1980 e junho de 1981.

Em 1977, o Pink Floyd viajou o mundo para promover o álbum Animals em sua maior turnê até então, e devido ao seu tamanho e peculiaridades dessas apresentações Roger Waters se sentiu distante de seu público, como se uma parede dividisse a banda dos fãs. Nascia o álbum The Wall. Em 1980, a banda transformou a álbum em um show conceito, onde realmente construiriam uma parede em frente ao palco e levariam os elementos do álbum aos estádios. Devido à complexidade do show, ele aconteceu somente em Londres, Los Angeles, Nova Iorque e Dortmund em 31 ocasiões entre 1980 e 1981.

The Wall foi extremamente importante pois levou a produção de shows a um outro nível. Além da música, as luzes, efeitos visuais, sonoros e telões eram partes vitais da apresentação, elementos que até então não eram tão pensados em um show de rock. Se hoje você fica longe do palco e se contenta em ver tudo pelo telão, agradeça Roger Waters por mais essa benfeitoria.

 

 

AC/DC – Monsters of Rock Moscou, 28 de setembro de 1991.

Em 1991 a União Soviética e seus anos de repressão se aproximavam do fim. Em meio a esse cenário político efervescente a cidade de Moscou recebeu uma edição do festival Monsters of Rock, que aconteceu em um aeroporto militar desativado, onde 1.5 milhão de jovens russos tiveram a oportunidade de ver Pantera, The Black Crowes, Metallica e AC/DC em apresentações inspiradas.

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A juventude soviética encarou o evento como um grito de liberdade contra a repressão do regime totalitário que por muito tempo os obrigou a contrabandear aquelas músicas e os proibiu de promover aquele estilo de vida, mostrando a face contestadora que moldou o rock and roll.

 

 

Freddie Mercury Tribute Concert, 20 de abril de 1992.

Cinco meses após a morte de Freddie Mercury, em decorrência de complicações relacionadas à AIDS, os membros sobreviventes do Queen promoveram um show beneficente no estádio de Wembley, que teve seus 72 mil ingressos esgotados em menos de três horas. Para homenagear Mercury, bandas como Metallica, Guns n’ Roses e Def Leppard apresentaram pequenos sets. Porém, Brian May, John Deacon e Roger Taylor foram as principais atrações da noite, que apresentaram músicas do Queen com Elton John, Roger Daltrey, David Bowie, Robert Plant, Axl Rose e várias outros substituindo Freddie Mercury nos vocais e emocionando todos os presentes.

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Esse show foi de extrema importância social, pois além de reverter toda a sua renda para órgãos que pesquisam e combatem a AIDS, ajudou a conscientizar a população mundial sobre a doença e derrubar vários estigmas e preconceitos em torno daqueles que a contraíram.

 

 

Rolling Stones – Praia de Copacabana, 18 de fevereiro de 2006.

A praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, é um dos pontos mais conhecidos do mundo por suas belezas naturais e eventos que costuma sediar. Além de se encher todo réveillon e carnaval a praia também presenciou o maior show de todos os tempos, 3,5 milhões de pessoas foram assistir Rod Stewart desfilar seus sucessos por Copacabana em 1994. Em 2006 os Rolling Stones tentaram tirar esse título de Stewart com a turnê do álbum A Bigger Bang e seus 40 anos de experiência, novamente nas areias de Copacabana.

Os Stones colocaram 1,2 milhão pessoas nas areias de Copacabana e levaram todos ao delírio. Na maior apresentação de sua extensa carreira, a banda embriagou todo o público e fez escola com um show de mais de duas horas que visitou praticamente todos os sucessos e fases dos Rolling Stones. Apesar de não superar o público de Stewart, que se apresentou em um réveillon, a apresentação dos Stones, que foi lançada em vídeo alguns anos mais tarde, é uma representação forte, crua e honesta de todo o poder que um legítimo show de rock pode carregar.

 

 


 

Sobre a Strip Me

 

A Strip Me tem uma especialidade: camisetas de rock únicas e cheias de atitude, como o público de bom gosto procura. Além de camisetas de bandas, você também encontra camisetas de cinema, camisetas de cultura pop e acessórios em nossa loja online. Tudo com pegada rock and roll e entregas para todo o Brasil. 😉

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Tal pai, tal filho: Rockstars e seus filhos famosos

Tal pai, tal filho: Rockstars e seus filhos famosos

Filhos de rockstars costumam crescer cercados pelo agitado mundo do show business e muitas vezes, por costume, genética ou só porque viram o quão divertido ele é, acabam se tornando parte desse mercado em seus próprios méritos. Para homenagear os pais orgulhosos, vamos lembrar os filhos que se mostraram dispostos a carregar a tocha.

Jakob Dylan

Nascido em 1969, Jakob é o mais jovem dentre os cinco filhos de Sara e Bob Dylan. O filho da lenda folk começou a tocar guitarra inspirado por bandas como The Clash e Buzzcocks, e antes de se formar no ensino médio já havia lançado um disco. Após se mudar para Los Angeles, no fim da década de 1980, Jakob formou a banda The Wallflowers com seu amigo de infância Tobi Miller, e fez muito sucesso durante a década de 1990. A banda voltou a ativa em 2012 após um hiato de seis anos.


Jason Bonham

Filho de John Bonham, um dos maiores bateristas de todos os tempos, Jason não perdeu tempo seguindo os passos do pai, aos quatro anos o garoto já apareceu tocando sua mini bateria no documentário ‘The Song Remais the Same’ e aos 17 já fazia sua primeira turnê internacional. Por diversas vezes Jason já ocupou o posto de seu pai ao lado dos outros membros do Led Zeppelin, como no Live Aid e na famigerada reunião da banda em 2007, e nunca decepcionou.

http://https://www.youtube.com/watch?v=fpigDGf6vXM


Lisa Marie Presley

Filha do eterno rei do rock, Lisa Marie ficou conhecida na década de 1990 por um dueto que fez com pai, Elvis Presley, e uma vida pessoal um tanto quanto agitada. Lisa Marie foi casada com Michael Jackson e Nicholas Cage na época, relacionamentos que deixaram a mídia maluca e foram manchetes de tudo que envolvia fofoca. Passados os dois casamentos, a filha de Elvis resolveu se dedicar de uma vez por todas ao mercado fonográfico e lançou seu primeiro álbum de composições próprias em 2003. Mais dois registros foram lançados desde então, um em 2005 e o outro em 2012.


Zak Starkey

Por ironia do destino, o filho do Beatle menos adorado foi quem conseguiu mais notoriedade em sua carreira musical. Zak, fruto do primeiro casamento de Ringo Starr, foi o penúltimo baterista do Oasis e atualmente é integrante do The Who. Curiosamente, o baterista original do Who, Keith Moon, era o padrinho de Zak e chegou a lhe ensinar alguns truques na bateria.

http://https://www.youtube.com/watch?v=IzPVY_hUUEc


Kelly Osbourne

O número de profissões que Kelly Osbourne já teve é equivalente à quantidade de drogas que papai Ozzy usou. Kelly começou como reality star no clássico ‘The Osbournes’, lançou um álbum (com versões de Madonna e Black Sabbath), atuou no teatro e teve um programa de rádio na BBC. Atualmente ela apresenta o programa ‘Fashion Police’ no E! e deixou seus dias de cantora pop-punk-teen-gótica pra trás.


Nancy Sinatra

Nancy Sinatra nasceu na época em que seu pai, Frank Sinatra, estava prestes a se tornar uma das maiores estrelas pop da história dos Estados Unidos. Nancy fez sua estreia em rede nacional em um programa especial em que Frank recebia Elvis Presley, que acabara de voltar de seu período em serviço militar pela Europa. Nancy lançou em 1964 o hit ‘These Boots Are Made for Walking’, e vendeu mais de um milhão de cópias na época, transformando a música em um standard nos Estados Unidos e na Inglaterra. Seguindo o exemplo do pai, que já foi até preso por sedução e adultério, Nancy abusava da sensualidade e de sua voz suave e cheia de personalidade.


Ziggy Marley

Ziggy e seus sete irmãos foram criados por seu pai, Bob Marley, próximos aos palcos, muitas vezes aparecendo para cantar algumas músicas. Com a morte de Bob Marley, em 1981, a banda The Wailers convidou Ziggy para se apresentar no lugar do pai, o projeto rendeu algumas turnês mundiais ao longo da década de 1980. Após uma época com os Wailers, Ziggy montou a banda The Melody Makers e experimentou quase duas décadas de sucesso nesse projeto. Em 2003, o terceiro filho de Bob Marley saiu em carreira solo. Seus irmão Damien e Stephen também construíram carreiras de sucesso no reggae.


 


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BB King ou A história do blues em uma nota

BB King ou A história do blues em uma nota

Em toda a história, poucos são os casos de artistas que conseguiram personificar tão bem um estilo musical. E, provavelmente nenhum artista tenha criado uma identificação tão direta e emocional quanto BB King e o Blues.

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O gigante de família pobre, nascido nos confins do Mississipi, que aprendeu a tocar guitarra em uma cidade sem luz elétrica, e que iniciou na música sendo DJ em rádios de música negra nos 50, conquistou o mundo, ironicamente, com a ajuda dos fascinados músicos brancos da Inglaterra, que tinham em BB a personificação do Blues.

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Pense em qualquer banda ou artista: Eric Clapton, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Rolling Stones, The Beatles; todos, sem exceção, são fruto direto da alma escancarada de BB King, alma essa impressa em cada música, em cada frase, em cada nota tirada de sua guitarra Lucille.

Dizer que BB King é um patrimônio da música seria pouco, muito pouco. Sua influência transcende a música e nos remete ao imaginário do nascimento do blues nos campos de algodão do Mississipi, nos remete às questões raciais e sociais dos anos 50 e 60, nos remete ao ideal de outros tempos, onde artistas existiam por sua mais pura definição: talento.

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Fato é que a morte de BB King também significa a morte de um pedaço enorme da música. Pedaço esse dos mais ricos, celeiro de artistas com talento transcendental e que tinham na música muito provavelmente a única forma de galgar uma vida melhor. E mais que isso, a morte de BB King é também o desaparecimento de um período da história: BB é o elo perdido entre a música atual e o nascimento do Blues.


 

Um nota. É apenas isso o que precisamos para reconhecer BB King. E uma nota é também tudo o que ele precisa para nos emocionar. Um legítimo rei, de sangue azul, de blues.

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34 Montagu Square

34 Montagu Square

Em 1965 o jovem Ringo Starr se casou com Maureen Cox e elegeu um flat, o número 34 na Montagu Square, a apenas dois quilômetros do estúdio Abbey Road, como seu novo ninho de amor. Porém pouco tempo após a compra da casa, por recomendações do empresário Brian Epstein, a família Starr se mudou para outra residência, mas manteve a propriedade com o objetivo de alugar o imóvel. Logo após a mudança de Ringo, a Apple (aquela dos Beatles, que nada tem a ver com Steve Jobs ou o seu celular) ocupou o espaço com sua sessão de moda, que também fechou pouco tempo depois.

Nessa época, Paul McCartney morava com os pais de sua namorada, e resolveu alugar a casa e transformar em seu estúdio pessoal, onde poderia trabalhar em novas composições.

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Montagu Square entra de vez para a história dos Beatles quando Macca grava as demos da música “I’m Looking Through You” e começa a compor “Eleanor Rigby” no endereço.


Ainda no período que o locatário do lugar era Paul McCartney, o engenheiro de som Ian Sommerville passou a morar no local para poder gravar quando fosse necessário, e quando o estúdio estava vazio, Sommerville usou o espaço para gravar o escritor William Burroughs recitando alguns de seus poemas.

Após deixar o lugar fechado por alguns meses, Ringo Starr alugou a casa para Jimi Hendrix, seu empresário e as respectivas companheiras em dezembro de 1966 por £30 (R$ 140) mensais. No tempo em que viveu na casa, Jimi Hendrix deixou vizinhos de cabelo em pé e destruiu a casa.

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Além do risco de incêndio com o cigarrinho na cama, Hendrix foi protagonista de vários incidentes na casa, alguns se tornaram mundialmente famosos, como uma de suas brigas com Kathy Etchingham, sua namorada na época, que teve como motivo a falta de habilidade da moça na cozinha. Dessa discussão de motivos duvidosos, saiu a música “The Wind Cries Mary”.


Mas Jimi só conseguiu o título de pior inquilino do mundo em fevereiro de 1967, quando tomou mais LSD que deveria e resolveu redecorar o lugar jogando cal nas paredes. Ringo não curtiu tanto a nova art déco do lugar e colocou Hendrix para correr.

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O último morador famoso do local foi outro Beatle, John Lennon, que foi para a Montagu Square com Yoko Ono alguns meses após o início do relacionamento. Lá, o novo casal tirou a foto que se tornou a capa do álbum experimental Two Virgins e viveu sem muito zelo pela limpeza do lugar, sob uma nutritiva dieta que incluía champanhe, caviar e heroína. A estadia do casal no lugar acabou com uma batida policial que encontrou algumas gramas de haxixe.

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A festa acabou em 1969, quando os vizinhos conseguiram que a justiça proibisse Ringo Starr de alugar o imóvel a qualquer pessoa que não fosse de sua família. Descontente com a restrição, Ringo vendeu o imóvel pouco tempo depois.

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Por fim, Noel Gallagher quase comprou a mesma casa em 2002, porém perdeu o leilão de venda para o dono de uma pequena gravadora. Já em 2010, o endereço 34 Montagu Square foi marcado com uma placa de Local com Interesse Histórico pela cidade de Westminster, servindo como mais uma lembrança de todas as passagens que a casa abrigou.


Sobre a Strip Me

Hendrix, Lennon, Burroughs… Esse é o universo Strip Me, marca que desenvolve t-shirts com estamparia exclusiva e super descoladas. Na loja online www.stripme.com.br você encontra as camisetas de rock, camisetas de filmes e camisetas de cultura pop mais classudas e cheias de estilo. Corre lá e let’s rock! 😉

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Uma viagem musical ao mundo das drogas

Uma viagem musical ao mundo das drogas

Fruto de estereótipo, livre associação ou simples observação de padrões, o uso de drogas (lícitas ou não) sempre esteve estritamente ligado a artistas em geral, que por definição do ofício, tentam expressar sentimentos, anseios e costumes da sociedade em que vivem através de expressões criativas. Bem ou mal, o uso de substâncias que alteram a percepção do mundo sempre foi algo comum entre a maioria dos seres vivos, inclusive os seres humanos, portanto vamos listar as experiências com tais substâncias que alguns desses artistas transformaram em música, a fim de retratar as inúmeras implicações que essas têm sobre a vida do indivíduo, algumas abordando o tema de maneira sútil, outras nem tanto…

Got to Get You into My Life Nessa bela canção do álbum Revolver, embalada por instrumentos de sopro que dão um ar ainda mais entusiasmado para a música, Paul McCartney conta como andava só e despretensioso até encontrar uma garota que o apaixonou à primeira vista e foi feita para estar ao seu lado todos os dias de sua vida, já que o fazia feliz e expandia e melhorava sua vida, a única parte que Macca omitiu é que o objeto de tal afeto era a maconha, ao invés de uma pessoa. McCartney escreveu a música quando foi apresentado a droga, que o deixou mais animado e “expandiu sua mente”, ao invés do clima pesado que ele imaginava enquanto um garoto de classe média na Inglaterra. “É uma homenagem a maconha, como alguém faria uma homenagem ao chocolate, ou a um bom vinho” disse Paul em uma entrevista.


Doctor Robert Também do álbum Revolver, essa é a resposta de John Lennon para Got to Get You into My Life. A música fala sobre o doutor Robert Freymann, um médico de Nova York, que segundo suas contas tinha mais de 100 pacientes famosos (inclusive Chalie Parker e a primeira-dama dos EUA Jackie Kennedy). Dr. Freymann “animava” seus pacientes com injeções que continham uma pequena dose de vitamina B e outra não-tão-pequena dose de Anfetamina. Ele era famoso por deixar Manhattan nas nuvens e, não à toa, perdeu sua licença médica alguns anos antes de sua morte, em 1987.


Heroin Conforme The Velvet Underground and Nico se tornou um disco cultuado na cena alternativa, dezenas de interpretações alternativas foram criadas em torno de Heroin, quando na verdade a música apenas descreve os efeitos da droga em seu usuário, um tema obscuro abordado com imparcialidade, uma das maiores qualidades de Lou Reed enquanto compositor. Segundo o próprio Reed, essas músicas que abordam temas polêmicos eram feitas para “exorcizar um instinto destrutivo que existe em mim, na esperança de que outras pessoas as entendam da mesma maneira”, porém ele mesmo admitiu que ao longo dos anos os relatos se mostraram na maioria das vezes contrários a sua intenção inicial.

http://www.youtube.com/watch?v=ffr0opfm6I4


Mr. Brownstone Slash e Izzy Stradlin, os dois guitarristas da banda Guns N’ Roses, descreveram seu dia a dia no final da década de 1980, ambos dopados de heroína o tempo todo, perdendo compromissos relacionados à banda e usando uma quantidade cada vez maior. Em um desses belos dias na casa da namorada de Stradlin os dois começaram a improvisar a letra, e a escreveram em um papel de pão para não se esquecerem do que tinham feito e mostrar para o resto da banda. O tal Mr. Brownstone, um dos muitos nomes da heroína em Los Angeles nessa época, foi a primeira música que a banda escreveu após assinar seu contrato com a Geffen Records, que os levou ao estrelato.

http://www.youtube.com/watch?v=KVYDnQwi3OQ


Hurt Trent Reznor compôs a música Hurt para o álbum The Downward Spiral falando sobre seu vício em heroína, tratando das consequências e arrependimentos que vieram com a situação. Apesar de relativo sucesso na época de seu lançamento, Hurt se tornou um sucesso mundial após a estreia do melancólico vídeo clip, dirigido por Mark Romanek, que continha a versão de Johnny Cash para a música em 2002. Outro usuário notório de drogas ao longo de sua vida, Cash viu a música como uma propaganda antidrogas. A maior curiosidade sobre essa música é o local no qual ela foi composta, em 1994 Trent Reznor morava na casa em que a atriz Sharon Tate, a vítima mais notória do serial killer Charles Manson, foi assassinada sem saber do fato. A mansão foi demolida após o lançamento do álbum, mas Reznor fez questão de ficar com a maçaneta da casa, para se lembrar dos momentos (bons e maus) que passou naquele lugar.


Cocaine Apesar de se tornar uma das músicas mais conhecidas da história do Rock na voz de Eric Clapton, esse tema foi composto por JJ Cale, que teve várias de suas músicas interpretadas pelo eterno “Slowhand”, que dizia ver a música como uma propaganda contra a droga, porém a letra enfileira situações e os efeitos de seu uso sem se mostrar muito parcial. Na época em que gravou a Cocaine, Eric Clapton tinha acabado de largar a heroína, porém se empanturrava com álcool e cocaína o dia todo para esquecer o vício anterior, e como todo bom junkie, jurava de pés juntos que tinha tudo sobre controle e podia largar tudo assim que quisesse. Após uma convivência tão próxima com as drogas, o guitarrista abriu um centro de reabilitação em Antigua no ano de 1998, colocando um fim a sua vida de excessos.

http://www.youtube.com/watch?v=Q3L4spg8vyo


Cigarettes and Alcohol Na década de 1990 as brigas e exageros dos irmãos Gallagher se tornaram quase tão famosos quanto suas músicas, certa vez Noel chegou a dizer que se dessem medalhas pelo uso de drogas, a banda Oasis teria ganhado dezenas delas. Nesse single de seu primeiro álbum, Liam canta sobre álcool, cigarros e drogas sendo usados contra uma rotina banal e monótona, além do desencanto com a vida da classe trabalhadora inglesa. Com referências diretas a cocaína no refrão, “you might as well do the white line” (você pode usar a linha branca) a música é considerada uma declaração social brutal e realista, além de ter um riff espetacular.


Sister Morphine Composição de Keith Richards, Mick Jagger e Marianne Faithfull, namorada de Jagger na época, a música fala sobre um homem no leito de sua morte após um acidente de carro clamando por sua irmã morfina para aliviar a dor, ou até pela prima cocaína, para acalmar sua mente. Família tranquila. A dor descrita na música veio para Marianne Faithfull no fim de 1969, algum tempo após a morte do guitarrista Brian Jones ela tentou suicídio e ficou internada em um hospital de Sydney. Uma favorita entre os fãs de Stones, é também muito lembrada por seu clima pesado.


Feel Good Hit of the Summer Caso alguma droga tenha sido esquecida, nosso amigo Josh Homme traz o resto pra ninguém ficar de fora. A música que grita nicotina, valium, vicodin (dois poderosos calmantes), maconha, ecstasy, álcool e cocaína repetidamente, foi concebida por Homme após o réveillon de 1999 para 2000, em uma festa que durou três dias. O vocalista Rob Halford, que gravava seu álbum no estúdio ao lado, também cantou na faixa, e ao ver a letra riu, e disse: “Ah sim, um coquetel Rock and Roll”. Feel Good já rendeu várias situações inusitadas e controversas, como a rede Wal-Mart retirando o álbum Rated R de suas prateleiras em toda a América do Norte, fez a banda ser expulsa de sua apresentação em uma clínica de reabilitação dois minutos após seu início enquanto os internos saiam do controle.

http://www.youtube.com/watch?v=9niXinrsheE


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John Lennon facts: estranhas curiosidades sobre o beatle

John Lennon facts: estranhas curiosidades sobre o beatle

John Lennon é fascinante. Compositor, músico, escritor e até ator, o cara era simplesmente multitask e mandava bem em tudo que fazia. Mas, mais do que um puta artista, Lennon também foi uma pessoa fascinante. Por isso mesmo, selecionamos algumas curiosidades sobre o líder dos Beatles sob a ótica do dia a dia. Dá uma olhada:

1. Pode acreditar, o rebelde e iconoclasta John Lennon começou sua carreira musical no coro da igreja St. Peter.

2. Mas pera, esquece essa imagem de anjinho: ele também foi expulso da escola por mau comportamento com apenas 5 anos de idade 😉

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3. Lennon tinha uma veiazinha hipster e era apaixonado por gatos, teve 17 bichanos ao longo da vida. Quando era pequeno, tinha um gatinho chamado Elvis, uma homenagem de sua mãe Julia ao rei Elvis Presley.

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4. Essa é chocante: John odiava sua própria voz. Pois é, um dos maiores vocalistas da história do rock sempre pedia para o engenheiro de som abafar o track de sua voz na gravação. Uou.

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  1. John era um devoto jogador de “Monopoly” durante seus dias de Beatles. Jogava em qualquer tempo livre durante as turnês, fosse no avião ou no quarto do hotel.

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  1. Em 23 de agosto de 1974, Lennon saiu completamente nu na varanda de seu apartamento na rua 53 em Manhattan e jura ter visto um OVNI. Oi? Dorgas?
  1. Um amigo certa vez perguntou a John qual era a melhor letra que ele já havia escrito. A resposta foi “essa é fácil: All you need is love”.

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  1. John foi o único Beatle a não se tornar um vegetariano em tempo integral. George Harrison foi o primeiro vegetariano; seguido por Paul. Ringo também se tornou vegetariano, não tanto por razões espirituais, mas por problemas de saúde. John tinha brincado com o vegetarianismo nos anos sessenta, mas não resistia a um bom bifinho. Taí, o único Beatle que daria pra levar pro churras.

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  1. Lennon apreciava caixões (how bizarre!). De vez em quando tirava algumas sonecas em um caixão velho que um amigo tinha em uma cafeteria.

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  1. John nunca ficou totalmente satisfeito com os discos dos Beatles. Um dia, jantando com seu ex-produtor, George Martin, confessou que gostaria de regravar TODAS as músicas dos Beatles. Martin, completamente bege e estupefato, perguntou: “até Strawberry Fields?”. John respondeu: “especialmente Strawberry Fields”. Escuta e fala pra gente se vc concorda com John…


 


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