Top 10 mullets que marcaram a história da cultura pop

Top 10 mullets que marcaram a história da cultura pop

Relembre os mullets que fizeram história: a Strip Me listou os 10 mais icônicos da cultura pop. Um corte polêmico, atemporal e cheio de personalidade.

Não pense você que ter estilo é fácil. Além de criatividade e estar a par das tendências, é preciso também de uma boa dose de ousadia e bom humor. Só isso explica a vida longa e gloriosa do mullet, um dos poucos cortes de cabelo que se tornaram ícone pop e símbolo de toda uma década.

A origem do mullet é desconhecida. Historiadores relatam que há indícios do uso do mullet desde o início da civilização, quando nossos ancestrais se ligaram que deixar o cabelo comprido atrás protegia o pescoço e os ombros do sol e do frio, e curto na frente, facilitava a visão. Pra você ver como a turma na Mesopotâmia era a frente do seu tempo. Já usavam mullet e sabiam fazer cerveja. Só faltou a pochete e o bigode!

O termo mullet como corte de cabelo, foi popularizado pelos Beastie Boys nos anos 90, na música “Mullet Head”. Ali, eles cravaram a definição clássica: business in the front, party in the back. Em bom português: “comportado na frente, festeiro atrás.”

Hoje a Strip Me celebra esse ícone eterno dos anos 80, elencando os mullets mais importantes da história da cultura pop. Confere aí essa lista toda trabalhada no laquê.

David Bowie (fase Ziggy Stardust / Aladdin Sane)

Bowie não foi quem criou o mullet, mas certamente é responsável por sua massiva popularização. Com Ziggy Stardust, criou o mullet espacial. Um corte glam, laranja, andrógino, que parecia sussurrar “eu vim do futuro, e lá todo mundo é mais estiloso que você”.

MacGyver (Richard Dean Anderson)

O herói da TV que resolvia qualquer problema com um clipe de papel, uma bateria e seu mullet aerodinâmico. Mais que um corte, era um acessório de sobrevivência.

Mel Gibson (Martin Riggs, em Máquina Mortífera)

Nada como um policial traumatizado, impulsivo e com mullet para redefinir os filmes de ação dos anos 80. Riggs corre, pula, atira… e o cabelo esvoaça como um comercial de xampu dirigido pelo Tarantino. Se você não concorda, é porque, assim como Roger, você está velho demais pra esse p*rra.

Hulk Hogan

Aqui temos um caso de “skullet”: calvo na frente, mas com uma cascata loira escorrendo pelas costas. Isso, num cara de dois metros de altura e muito musculoso. O tipo de persona que só mesmo o maravilhoso mundo da luta livre dos Estados Unidos poderia gerar. Memorável.

Paul McCartney (fase Wings)

Após os Beatles, Paul abraçou a liberdade… e o mullet. Um mullet gentil, comportado, mas ainda assim um mullet. Se era pra voltar aos palcos do mundo com uma mega banda o acompanhando, era melhor fazer isso com muito estilo.

Chitãozinho & Xororó

O ápice do mullet sertanejo. Dupla afinada no gogó e na tesoura. A franja bem aparada e os cabelos lisos e compridos de José e Durval, fizeram do mullet o corte oficial da música sertaneja dos anos 80.

Renato Gaúcho

O galã boleiro. Jogava muito, e aprontava nos rolês mais ainda, exibindo seu mullet com orgulho. Renato Gaúcho era o tipo de cara que parecia realmente ter nascido para ostentar um mullet.

Sérgio Mallandro

O mullet do caos. Entre pegadinhas, “glu-glu” e “ié-ié”, Mallandro desfilava seu cabelo volumoso como um capeta em forma de guri, que não devia explicações a ninguém, a não ser ao Sílvio Santos, claro.

Fábio Jr.

Cabelos que choram. O mullet mais romântico dessa lista. Ideal para quem canta “Alma Gêmea” olhando pra câmera com os olhos marejados e as pontas bem repicadas.

Roberto Carlos

O mullet que reina soberano todo final de ano. O mullet que já foi uma brasa, mora? O mullet que só usa azul e branco. O mullet que não quer que escrevam biografias dele. Esse cara sou eu… quer dizer: é o Roberto.


Menções honrosas (mas com volume!)

Nem todo mullet cabe num Top 10, então abrimos espaço para os semi-deuses da nuca coberta:

  • Patrick Swayze – o mullet que dançava suado em Dirty Dancing, certamente é digno de nota.
  • Kiefer Sutherland – o vampiro punk-gótico de cabelo armado e atitude sombria em The Lost Boys.
  • Billy Ray Cyrus – o country-star pai da Miley, com um mullet que sofria junto com a música.
  • Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) – o mullet gaúcho mais intelectualizado do rock nacional.
  • Paulo Ricardo (RPM) – o mullet com sintetizadores, crises existenciais e loiras geladas.

Mas afinal, o que é o mullet? Um corte de cabelo, um símbolo pop, um manifesto, um meme, a marca registrada de quem não tinha medo de ser lembrado… Sim! Tudo isso! Se o mullet falasse, ele diria: “não tente me entender, apenas aceite minha plenitude capilar.”

E se tem uma coisa que a Strip Me ama, é cabelos bem hidratados e celebrar os ícones da cultura pop que não envelhecem nunca. Então vai lá no nosso site conferir nossas coleções de camisetas de música, cinema, cultura pop e muito mais, além de ficar por dentro dos lançamentos que pintam toda semana!

Nota do editor: Enquanto este texto tinha suas pontas aparadas e era penteado, recebemos a notícia do falecimento do Príncipe das Trevas, Ozzy Osbourne. Um dia triste para a música. E sim, nos anos 80, ele também teve seu mullet: volumoso, desgrenhado, cheio de laquê e personalidade.
Obrigado e vá em paz, Ozzy!

Vai fundo!

Para ouvir: Não dava pra ser diferente. Uma playlist em homenagem ao eterno Ozzy Osbourne! Ozzy Forever Top 10 tracks.

Filmes de Máfia: os 10 maiores clássicos da história do cinema segundo a Strip Me

Filmes de Máfia: os 10 maiores clássicos da história do cinema segundo a Strip Me

Lealdade, poder, sangue e estilo: a Strip Me lista os 10 melhores filmes de máfia da história do cinema. Um conteúdo que você não vai poder recusar.

Por que os filmes de máfia fazem tanto sucesso? A resposta não é simples. São muitas variáveis envolvidas, e tão complexas quanto a própria origem da palavra e do conceito de máfia. Há quem diga que atividades mafiosas remontam à Idade Média, por volta do século X. Naquela época, grupos de camponeses na região da atual Itália cobravam outros camponeses em troca de proteção contra saques e roubos. Mas foi só na segunda metade do século XIX que o termo “máfia” apareceu oficialmente, em um relatório da polícia de Palermo, e logo em seguida nos jornais locais. Ali, o termo designava homens organizados hierarquicamente que tanto “vendiam” proteção como cometiam pequenos delitos. Em siciliano, mafiusu era um adjetivo, significava algo como “homem agressivo” ou “ousado”.

Com a imigração italiana em massa para os Estados Unidos, no final do século XIX, muitos mafiusi (plural de mafiusu) desembarcaram na costa leste americana. A essa altura, a máfia siciliana já tinha nome: Cosa Nostra. Uma organização tão estruturada quanto cruel, que encontrou na América solo fértil para crescer. E, claro, isso chamou a atenção da imprensa. Algumas dessas histórias cruzaram o caminho de alguns roteiristas antenados de Hollywood, que começaram a se encantar com esse submundo. E como resistir? Tramas com crimes, laços familiares, códigos de honra, personagens icônicos e diálogos afiados. Tudo junto e misturado. A fórmula do sucesso estava pronta.

Por isso, hoje, a Strip Me resolve quebrar a omertà para revelar os 10 melhores filmes de máfia da história do cinema. Como diria Michael Corleone, “só desta vez, eu vou permitir que você pergunte sobre os meus negócios”. Então aproveita. Deixe o revólver, pegue o cannoli — e curta essa lista irresistível!

Gangues de Nova York (2002) – Martin Scorsese

Essa lista só poderia começar por aqui. Primeiro porque é um filme do Scorsese. Segundo, porque representa o Velho Testamento da máfia nos Estados Unidos. Em praticamente todos os filmes de máfia ambientados na costa leste (Nova York, Chicago e etc) os criminosos se dividem entre italianos e irlandeses. Gangues de Nova York volta no tempo e mostra o surgimento dessa rivalidade, quando os primeiros grupos organizados ainda lutavam por território na porrada, muito antes da metralhadora Thompson. É um filme longo, mas deslumbrante, com direção minuciosa e reconstituição histórica de tirar o fôlego. E a atuação de Daniel Day-Lewis como Billy the Butcher… bom, aquilo ali é arte. E que bigode!
Onde assistir: Amazon Prime

O Segredo da Cosa Nostra (1972) – Terence Young

Talvez não seja um filme brilhante do ponto de vista cinematográfico, mas o valor histórico é enorme. Foi um dos primeiros longas a retratar com propriedade e nomes reais o momento mais sangrento da máfia italiana nos Estados Unidos. Baseado nos depoimentos de Joseph Valachi, o primeiro mafioso a quebrar o voto de silêncio (omertà), o filme expõe o funcionamento interno da máfia e detalha o auge da Guerra de Castellammare, além da ascensão de nomes como “Lucky” Luciano, Joe “The Boss” Masseria e Benjamin “Bugsy” Siegel. Charles Bronson entrega um Joseph Valachi contido, mas eficaz. Um filme necessário para quem quer entender a transição da máfia “raiz” para o império do crime moderno.
Onde assistir: Google Play

Gomorra (2008) – Matteo Garrone

Do passado para o presente, e da costa leste americana de volta à Itália. Gomorra é um retrato nu e cru da máfia napolitana contemporânea, a temida Camorra. Nada de glamour. Nada de ternos caros. Só a brutalidade cotidiana da periferia de Nápoles, onde a criminalidade opera como um sistema. Com cinco histórias paralelas que se entrelaçam, o filme mostra como o crime está entranhado em diferentes níveis da sociedade. É denso, seco, e ao mesmo tempo hipnótico. A direção de Matteo Garrone, com ritmo mais pausado e fotografia fria, reforça o clima sufocante e realista da trama.
Onde assistir: Mubi, Amzon Prime, Apple TV

O Irlandês (2019) – Martin Scorsese

O Irlandês é uma obra arrebatadora de Scorsese. Como a maioria dos grandes filmes de máfia, também se baseia numa história real. Aqui acompanhamos a trajetória de Frank Sheeran, um caminhoneiro veterano de guerra que se torna matador de aluguel a serviço da máfia, mais especificamente da família Bufalino, entre os anos 1960 e 1970. Sheeran teria sido o responsável pelo assassinato do sindicalista Jimmy Hoffa, uma das figuras mais controversas e influentes da história dos EUA. Além de um roteiro robusto e a direção sempre certeira de Scorsese, o filme conta com um elenco inacreditável: Robert De Niro, Al Pacino, Joe Pesci e Harvey Keitel. Só isso já é motivo suficiente pra ver esse épico com quase três horas e meia de duração.
Onde assistir: Netflix

Era Uma Vez na América (1984) – Sergio Leone

O rei do western spaghetti, Sergio Leone, deu seu último suspiro no cinema com este clássico absoluto. Era Uma Vez na América foi seu último filme. E que despedida! Lançado cinco anos antes de sua morte, é uma obra grandiosa e melancólica sobre amizade, lealdade, memória e culpa. A trama acompanha a vida de três amigos que começam como pequenos criminosos num gueto judeu de Nova York e acabam envolvidos com a máfia, trabalhando para ninguém menos que Bugsy Siegel. É um filme longo, com ritmo contemplativo, altas doses de violência, uma fotografia estonteante e uma trilha sonora hipnótica do mestre Ennio Morricone. Robert De Niro, James Woods e Joe Pesci completam o trio de ferro das atuações. Talvez tudo que a gente vê seja apenas um delírio de um homem sob efeito de ópio… ou talvez não. Assista e tire suas próprias conclusões.
Onde assistir: Amazon Prime, Disney+

Donnie Brasco (1997) – Mike Newell

Entramos no Top 5! Daqui pra frente é só chumbo grosso.
Donnie Brasco se destaca como um dos melhores filmes de máfia já feitos graças ao roteiro cuidadosamente construído e à profundidade dos personagens principais. Al Pacino e Johnny Depp estão em perfeita sintonia, entregando atuações contidas e poderosas. Baseado na história real de Joseph Pistone, agente do FBI que se infiltrou na família Bonanno, o filme mostra sua relação com Lefty Ruggiero, um capo decadente que o acolhe como um filho. Mais do que violência e tiroteios, o filme aposta na construção de uma amizade ambígua, quase fraterna, cheia de tensão e cumplicidade. Os diálogos são afiados, o clima é sombrio e o desfecho é daqueles que ficam na cabeça. Um filmaço.
Onde assistir: Amazon Prime, Apple TV

Cassino (1995) – Martin Scorsese

Até aqui já deu pra sacar que Martin Scorsese é o rei dessa parada, né? De 10 filmes da lista, 4 são dele. E olha que deixamos uns dois ou três de fora, por pura falta de espaço. Cassino retrata a parceria entre mafiosos italianos e irlandeses na dominação dos cassinos de Las Vegas. Scorsese entrega tudo: brutalidade, luxúria, excessos, atuações grandiosas (incluindo uma surpreendente Sharon Stone) e uma trilha sonora daquelas. É um espetáculo visual e narrativo, onde cada detalhe grita elegância e decadência ao mesmo tempo.
Onde assistir: Amazon Prime, Apple TV

Os Intocáveis (1987) – Brian De Palma

Reza a lenda que, quando foi feito o casting de Os Intocáveis, Robert De Niro estava indisponível para interpretar Al Capone, como queria De Palma. As filmagens começaram com outro ator no papel. Mas quando De Niro ficou livre e se interessou pelo projeto, De Palma reiniciou tudo do zero, e não se arrependeu. Mas, claro, não foi só isso que fez de Os Intocáveis uma obra-prima. Kevin Costner está excelente como o incorruptível Eliot Ness, Sean Connery ganhou o Oscar por sua atuação como Malone, e o roteiro tem cenas que entraram direto para a história do cinema. A trilha sonora de Ennio Morricone é outro espetáculo à parte. Um filme intocável. Quer dizer, irretocável.
Onde assistir: Amazon Prime

Bons Companheiros (1990) – Martin Scorsese

Bons Companheiros é, com justiça, o filme de máfia por excelência. Não fosse a enormidade simbólica de O Poderoso Chefão, ele poderia facilmente ser considerado o melhor do gênero. Scorsese mostra, de forma didática e eletrizante, a ascensão de um gângster e toda a hierarquia interna da máfia italiana. É brutal, visceral, mas também humano. Sem pudor de escancarar a violência, o filme mergulha nas relações frágeis e intensas entre os personagens. Ray Liotta surpreende, De Niro dá show como sempre, e Joe Pesci cria um dos mafiosos mais imprevisíveis da história do cinema. E ainda tem uma trilha sonora impecável, com Tony Bennett, Cream e Rolling Stones. Um clássico absoluto.
Onde assistir: Amazon Prime, HBO Max

O Poderoso Chefão (1972, 1974 e 1990) – Francis Ford Coppola

Em 1970, o Brasil foi tricampeão mundial porque reuniu um time de craques absolutos em sua melhor forma. Aconteceu a mesma coisa com O Poderoso Chefão. O roteiro de Mario Puzo é soberbo. Inspirado em fatos reais, cria uma saga cheia de reviravoltas, personagens complexos e diálogos inesquecíveis. O elenco… é covardia: Marlon Brando, Al Pacino, Diane Keaton, James Caan, Robert Duvall, Robert De Niro, John Cazale. Todos em momentos de brilho puro. Nino Rota criou um dos temas mais marcantes da história do cinema, poderoso sem ser grandiloquente. E Francis Ford Coppola orquestrou tudo com uma sensibilidade rara, fotografia impecável e direção inigualável. Não é só o melhor filme de máfia já feito. É um dos melhores filmes da história. Ponto final.
Onde assistir: Amazon Prime, Apple TV, Paramount+

Menção Honrosa (ou “Quando eu penso que estou fora, eles me puxam de volta pra dentro.”)

  • Bugsy (1991) – Barry Levinson A histórias do lendário Bugsy Siegel e o reinado da máfia em Las Vegas.
  • Inimigos Públicos (2009) – Michael Mann Christian Bale e Johnny Depp entregam tudo e mais um pouco nesse excelente filme de ação.
  • Os Infiltrados (2006) – Martin Scorsese É máfia irlandesa, mas é um baita filme de máfia, como só Scorsese consegue entregar.
  • Estrada Para a Perdição (2002) – Sam Mendes A máfia, irlandesa de novo, sob uma perspectiva mais contemplativa. Um filmaço, com Tom Hanks mandando bem demais.
  • Sopranos (1999-2007) – David Chase Não é filme. Mas também não é só uma série, é uma das melhores produções de máfia já feitas! Não dá pra falar de máfia e não sequer mencionar Sopranos.

O crime não compensa, é verdade. Mas rende muito entretenimento bom! E não estamos falando só desses filmes todos. Se não fosse a máfia, provavelmente não teríamos Frank Sinatra, pra começo de conversa. Além das produções audiovisuais, a máfia inspirou incontáveis livros, HQs e consolidou a imagem do gângster de terno risca de giz, charuto na boca e metralhadora Thompson na mão como um dos maiores ícones pop do século XX. E, se você também é apaixonado por cultura pop, vamos te fazer uma proposta que você não vai poder recusar. Acesse o site da Strip Me e explore nossas coleções de camisetas de cinema, música, arte, cultura pop, drinks e muito mais. Sem falar nos lançamentos que estão sempre pintando por lá.
Grazzie mille e arrivederci!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com as melhores músicas sobre máfia! Máfia top 10 tracks!

Cachorros inesquecíveis da cultura pop: cinema, desenhos e HQs

Cachorros inesquecíveis da cultura pop: cinema, desenhos e HQs

Uma seleção de cachorros icônicos do cinema, dos desenhos animados e dos quadrinhos. Um Top 15 canino da Strip Me com os pets mais marcantes da cultura pop em um só lugar.

Convenhamos, a humanidade só está durando tanto tempo porque tem ao seu lado os cachorros. Fiéis, companheiros, corajosos, brincalhões, fofos… eles ajudam a gente a manter a sanidade e nos enchem de amor incondicional desde tempos imemoriais. A história da domesticação dos cães pelos humanos é interessantíssima, e a gente já abordou esse tema aqui no blog, quando falamos sobre o nosso amado, idolatrado e salve-salve doguinho caramelo. O link para este post está aqui. Como a gente já conhece a história deles com a gente, hoje vamos falar sobre os cachorros na cultura pop.

Nossos amados doguinhos já foram protagonistas de grandes histórias. Os cachorros na cultura pop sempre tiveram destaque, seja nas telonas do cinema, nos episódios dos desenhos animados ou nas páginas dos quadrinhos.

Essa presença constante se justifica: os cães são símbolos universais de lealdade e companheirismo, e por isso mesmo conseguem emocionar o mais bruto dos seres humanos. Com esse espírito afetuoso (e um toque de irreverência), a Strip Me preparou três listas com os cães mais icônicos da cultura pop, além das nossas tradicionais menções honrosas, que não poderiam ficar de fora. Confere aÍ!

Top 5 Cachorros da Cultura Pop no Cinema

1. Lassie (Lassie, 1943)

A cadela collie mais famosa da história. Inteligente, leal e heroica, Lassie representa o arquétipo máximo do cão de cinema. Foi precursora dos filmes com protagonistas caninos como Beethoven e tantos outros.

2. Marley (Marley & Eu, 2008)

Bagunceiro, destruidor e amado. Marley emocionou uma geração inteira ao mostrar que o amor de um cachorro pode durar pra sempre. Além disso, fez com que todo mundo quisesse ter um labrador em casa. Mas você sabe que o labrador é apenas a versão gourmet do nosso vira lata caramelo, né?

3. Brandy (Era Uma Vez em… Hollywood, 2019)

Companheira fiel do personagem de Brad Pitt, Brandy protagoniza uma das cenas mais memoráveis do filme, provando que disciplina nem sempre é uma coisa ruim. E que Tarantino tem talento também para escrever personagens caninos.

4. Jerry Lee (K-9 – Um Policial Bom pra Cachorro, 1989)

O pastor alemão mais sarcástico do cinema policial. Jerry Lee é parceiro do detetive Michael Dooley e rouba a cena com sua personalidade forte e zero respeito à hierarquia. Clássico absoluto das tardes de TV dos anos 90.

5. Hachiko (Sempre ao Seu Lado, 2009)

Inspirado em uma história real, o cão que esperou o dono por anos em frente a uma estação no Japão. Um filme muito bonito, com uma ótima atuação do Richard Gere. Para assistir com o lencinho na mão.

Menção Honrosa Brasileira: Pimpão – Ainda Estou Aqui (2024)

Pimpão traz um pouco de leveza e nos faz sentir ainda mais próximos da família Paiva neste clássico absoluto e vencedor do Oscar do cinema tupiniquim.


Top 5 Cachorros da Cultura Pop nos Desenhos Animados

1. Scooby-Doo (Scooby-Doo, Where Are You!)

Medroso, comilão e absurdamente carismático. Um clássico da Hanna-Barbera que atravessa gerações desde os anos 60. Scooby ainda tem como seu fiel escudeiro o Salsicha, um adorável bobalhão para as crianças, e a cara daquele camarada que tem sempre uma ponta no bolso para os jovens adultos.

2. Snoopy (Peanuts)

O beagle mais filosófico e sonhador dos quadrinhos e desenhos. Aviador, dançarino, artista e, no fundo, só um doguinho adorável. Um dos melhores desenhos animados já feitos, com jazz da melhor qualidade na trilha sonora e excelente roteiro. Agrada todas as idades.

3. Brian Griffin (Family Guy)

Sarcasmo, birita e crise existencial. Brian é quase humano, e essa é seu trunfo e grande defeito. Family Guy é a evolução dos Simpsons, mas claramente voltada para o público adulto. Criado pelo brilhante Seth McFarlane (que dubla Brian, aliás), Family Guy esporadicamente também conta com outro cão, o Vinny.

4. Muttley (Corrida Maluca)

Um genuíno representando dos SRD (sem raça definida), Muttley e sua risada inigualável é sempre o ponto alto de qualquer episódio da Corrida Maluca. Como todo bom vira lata caramelo, tudo pra ele é diversão, inclusive quando os planos de Dick Vigarista, seu dono, dão errado.

5. Pluto (Disney)

Pra você ver que todo mundo precisa de um cachorro em sua essência. Mesmo num universo onde animais como ratos, patos e etc andam eretos, em duas patas, e falam, Pluto é um cachorro normal, que não fala, apenas late, e anda em quatro patas. Um clássico absoluto. Desde os anos 30, o cachorro do Mickey encanta com sua expressão corporal e espírito brincalhão.

Menção Honrosa Brasileira: TV Colosso

Não é um desenho, mas se prestava a veiculá-los com excelência. O lendário programa da TV Globo nos anos 90 trazia fantoches hilários, roteiros afiados e um elenco 100% canino que marcou época.


Top 5 Cachorros da Cultura Pop nos Quadrinhos

1. Milou (As Aventuras de Tintim)

Valente, esperto e sempre ao lado do jovem repórter Tintim, Milou é um Fox Terrier de pêlo curto inesquecível. Um verdadeiro cão-aventureiro das HQs europeias, cheio de personalidade. Apesar de ser macho, o autor e cartunista Hergé batizou o personagem com o apelido de sua namorada. Milou é o diminutivo do nome Marie Louise.

2. Odie (Garfield)

Alegre, bobalhão e eternamente sacaneado por Garfield. A gente acaba sempre concordando com o Garfield, porque ninguém aguenta tamanha animação o tempo todo. Mesmo assim, todo mundo ama esse cãozinho espevitado! Odie é puro coração.

3. Bidu (Turma da Mônica)

O primeiro personagem criado por Mauricio de Sousa! Bidu conversa com seus próprios pensamentos e é um ícone das HQs nacionais. Impossível não citar a graphic novel Caminhos, da coleção Graphic MSP, em que a editora Panini convidou grandes quadrinistas brasileiros para reimaginar os personagens do Mauricio de Sousa com um olhar autoral. Em Caminhos, conhecemos a origem do Bidu, uma história emocionante.

4. Krypto, o Supercão (DC Comics)

O cão do Superman, com capa e superpoderes. Exagerado? Talvez. Icônico? Sem dúvida. Simples assim. Krypto era o cãozinho da família de Kal-El em Krypton, e foi enviado à Terra junto com ele. Desde então, é um supercão de verdade: voa, tem visão de calor e lealdade inabalável.

5. Ideiafix (As Aventuras de Asterix)

Ideiafix é um Terrier que pertence a Obelix, o eterno braço direito de Asterix, na HQ francesa As Aventuras de Asterix. Ideiafix começou sua jornada como um filhote sem nome, que seguiu os dois heróis no quinto livro da série, Asterix e a Volta à Galia.

Menção Honrosa Brasileira: Floquinho (Turma da Mônica)

O cachorro de Cebolinha é diferente de todos os outros: peludo, verde (!) e muito calmo. Merece ser mencionado por ser tão incomum. Como diz a canção do Cebolinha, “O meu cãozinho é o Floquinho/E eu não sei se vai ou vem.”

Na vida real ou na ficção, o que seria de nós sem os doguinhos, esses seres maravilhosos? Na vida e na cultura pop, os cachorros são parte da nossa memória, do nosso dia a dia, da nossa existência. A Strip Me, que mais que Pet friendly, é Pet Lover, faz questão de enfatizar essa conexão com os pets numa coleção de camisetas incríveis. E, como disse Vinícius de Moraes, se o cachorro é o melhor amigo do homem, o uísque é o cachorro engarrafado, a gente tem também uma coleção mega descolada de camisetas de bebidas. Além de música, cinema, cultura pop e muito mais. Confere lá no nosso site e aproveita pra ficar por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist canina delícia, com a cachorrada como protagonista! Música boa pra cachorro! Top 10 tracks.

Top 10 filmes de guerra: as obras mais emblemáticas da história do cinema

Top 10 filmes de guerra: as obras mais emblemáticas da história do cinema

Tiro, porrada e bomba! A Strip Me apresenta os 10 filmes de guerra que definiram o gênero e fizeram história.

Comprovando que a arte imita a vida, as guerras sempre fascinaram o cinema. Desde os primórdios da sétima arte, conflitos armados renderam grandes filmes, com cenas épicas, batalhas memoráveis e dilemas humanos intensos. Mais do que simplesmente retratar um período histórico, são obras que que contam histórias e dramas com intensidade e forte apelo pop.

Mas é importante separar as coisas: nem toda batalha filmada é um “filme de guerra”, no sentido mais tradicional do gênero, bem como alguns filmes que tem conflitos e guerras como pano de fundo podem não ser considerados “filmes de guerra”. Histórias como 300, Tróia ou Coração Valente estão mais próximas da mitologia, da fantasia histórica, do que da crueza dos conflitos modernos. Assim como obras como Lawrence da Arábia ou Bastardos Inglórios são obras com foco muito maior nos dramas pessoais de seus personagens, do que na guerra em si.

A Strip Me reuniu aqui produções ambientadas em guerras que marcaram os séculos XX e XXI, da Primeira Guerra Mundial aos conflitos no Iraque e no Afeganistão, passando pela Segunda Guerra, Vietnã, a Guerra do Golfo, e até a Guerra da Bósnia. Filmes que tratam a guerra não como espetáculo, mas como tragédia, seja com realismo brutal, seja com poesia ou crítica contundente. Porque se existe um único lugar onde a guerra pode, de alguma forma, fazer sentido, é só mesmo na tela do cinema.

Apocalypse Now (1979) – Direção: Francis Ford Coppola

Conflito: Guerra do Vietnã
Começando pelo pai de todos os filmes de guerra. Inspirado no livro O Coração das Trevas, de Joseph Conrad, Apocalypse Now é uma viagem lisérgica pela insanidade da guerra. Martin Sheen vai em busca do enigmático coronel Kurtz (Marlon Brando), e o que encontra é um espelho do inferno humano. Um filme tão vibrante que quase dá pra sentir o cheiro de napalm no ar. “O horror… o horror…” nunca foi tão bem dito.

Platoon (1986) – Direção: Oliver Stone

Conflito: Guerra do Vietnã
Escrito e dirigido por um veterano de guerra, Platoon é tão pessoal quanto político. Charlie Sheen é o jovem soldado jogado num conflito onde os inimigos não estão só do outro lado da trincheira, estão no mesmo pelotão. A guerra como colapso moral, onde ideais se desintegram sob o fogo cruzado. Oscar de Melhor Filme e um retrato cru de uma América dividida e de uma juventude iludida. É um clássico indiscutível do cinema!

Nascido para Matar (Full Metal Jacket, 1987) – Direção: Stanley Kubrick

Conflito: Guerra do Vietnã
Dá pra dizer que são dois filmes em um só. A primeira metade, um treinamento militar que mais parece um culto à crueldade e ao autoritarismo, com o sargento Hartman aterrorizando recrutas. A segunda, um mergulho frio e absurdo no Vietnã. Kubrick mostra que o campo de batalha começa na mente, e o maior inimigo pode ser o sistema que molda soldados sem nenhum pudor. Sarcástico, brutal e inesquecível, como qualquer filme de Stanley Kubrick.

Além da Linha Vermelha (The Thin Red Line, 1998) – Direção: Terrence Malick

Conflito: Segunda Guerra Mundial
Poesia com cheiro de pólvora. Malick transforma a guerra num ensaio filosófico sobre o bem, o mal, a natureza e o vazio existencial. Com elenco estelar (Sean Penn, Jim Caviezel, Nick Nolte), o filme desafia convenções e prefere contemplar o silêncio entre os tiros. É sobre soldados, mas também sobre a fragilidade humana diante do absurdo da guerra. Nunca um filme de guerra foi tão filosófico e instigante. Segue sem paralelo até hoje, ninguém mais ousou fazer um filme de guerra tão contemplativo.

Jarhead – O Fim da Inocência (2005) – Direção: Sam Mendes

Conflito: Guerra do Golfo
Aqui, a guerra é espera, tédio e frustração. Jake Gyllenhaal vive um fuzileiro pronto para atirar — mas que passa o tempo limpando o rifle e vendo a ação passar pela televisão. Jarhead desmonta a imagem do soldado heróico e mostra como a guerra também é feita de silêncio, paranóia e vazio. Um anticlímax desconcertante. Um filme brilhante por trazer uma perspectiva inesperada e intimista da primeira guerra que o mundo acompanhou ao vivo, via satélite, pela televisão.

Cartas de Iwo Jima (Letters from Iwo Jima, 2006) – Direção: Clint Eastwood

Conflito: Segunda Guerra Mundial (Japão)
No mesmo ano em que lançou A Conquista da Honra, Clint Eastwood fez o impensável: contou o outro lado da batalha. Em japonês, com elenco asiático, Cartas de Iwo Jima mostra o drama dos soldados nipônicos encurralados na ilha. Ao humanizar o “inimigo”, Eastwood oferece uma das obras mais sensíveis e universais sobre a guerra. Um filme esteticamente exuberante e delicado, com um roteiro irretocável.

Guerra ao Terror (The Hurt Locker, 2008) – Direção: Kathryn Bigelow

Conflito: Guerra do Iraque
Um suspense sem descanso. Kathryn Bigelow se tornou a primeira mulher a vencer o Oscar de Melhor Direção ao filmar um pelotão especializado em desarmar bombas no Iraque. Mas o que explode mesmo é a mente dos soldados. Guerra ao Terror não glorifica nada, só mostra a rotina insana de quem vive na beira da morte, dia após dia, sem sequer entender porque exatamente está ali. Ah, sim, é porque o “inimigo” tem armas de destruição em massa. Mas você certamente já viu esse filme.

Sniper Americano (American Sniper, 2014) – Direção: Clint Eastwood

Conflito: Guerra do Iraque
Baseado na história real de Chris Kyle, o atirador mais letal da história militar dos EUA. Clint Eastwood constrói um retrato ambíguo, onde heroísmo e trauma andam lado a lado. Bradley Cooper entrega uma atuação intensa num filme que gera debates até hoje: afinal, Kyle era herói, vítima ou sintoma de um sistema maior? O que não deixa dúvida é a sensibilidade e talento de Clint Eastwood para contar histórias de guerra com tamanha perfeição.

Dunkirk (2017) – Direção: Christopher Nolan

Conflito: Segunda Guerra Mundial
Três linhas temporais, três pontos de vista e uma urgência constante. Nolan foge do dramalhão e aposta na tensão contínua para recontar o resgate épico de soldados britânicos cercados na França. Poucos diálogos, muita adrenalina, e um Hans Zimmer que transforma tiros e batidas cardíacas em trilha sonora. Guerra como experiência sensorial, que só um gigante do cinema como Nolan pode proporcionar. Quem viu no Imax que o diga!

1917 (2019) – Direção: Sam Mendes

Conflito: Primeira Guerra Mundial
Dois soldados, uma missão impossível e uma câmera que parece nunca piscar. 1917 usa a técnica como narrativa: você não respira porque eles não podem parar. A brutalidade da Primeira Guerra é retratada com urgência, mas também com lirismo. Um tour de force técnico que emociona porque não se esquece dos rostos por trás dos uniformes. Um filme brilhante para além da estética, onde o roteiro é fantástico e os personagens muito bem construídos. Filme imperdível.

Menção Honrosa

O Barco – Das Boot (1981) – Wolfgang Petersen
Um submarino nazista vira prisão flutuante. Claustrofobia, tensão e humanidade em alto-mar.
Nascido em 4 de Julho – Born on the Fourth of July (1989) – Oliver Stone
Tom Cruise entrega tudo e mais um pouco ao interpretar um veterano de guerra idealista.
A Ponte do Rio Kwai (1957) – David Lean
Obediência cega, vaidade militar e um final explosivo. Um clássico que resiste ao tempo.
Terra de Ninguém (2001) – Danis Tanović
Guerra da Bósnia como tragicomédia. Dois soldados inimigos presos na mesma trincheira e uma mina terrestre de ironia.

Pois é… se a arte imita a vida, é porque tem algo a dizer. No caso dos filmes de guerra, o recado é bem claro: “É isso mesmo que você quer para a humanidade? Morte e destruição?” Claro, são obras de entretenimento, empolgantes e visualmente incríveis! Mas servem também para deixar essa necessária pulga atrás da orelha. É por isso que a Strip Me não cansa de celebrar o cinema como arte de primeira grandeza. Nossa coleção de camisetas de cinema que o diga! E tem também coleções de música, cultura pop, arte e muito mais. No nosso site você confere todas elas e ainda fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist destruidora com músicas sobre guerra! War Songs top 10 tracks.

As Camisetas com Frases Mais Icônicas da Cultura Pop (da Vida Real e da Ficção)

As Camisetas com Frases Mais Icônicas da Cultura Pop (da Vida Real e da Ficção)

Conheça as camisetas com frases que marcaram a cultura pop na vida real e na ficção, de John Lennon à Harley Quinn. Mais um top 10 icônico da Strip Me!

Vestir uma camiseta representa muita coisa. Claro, uma camiseta pode ser só uma camiseta, que você usa para não sair por aí com o torso nu. Mas pode ser também um statement, uma forma de expressão. Seja uma camiseta básica, sem estampa nenhuma, ou uma camiseta com uma imagem estampada. Ou ainda, a forma mais direta de expressar uma ideia: palavras. Seja uma provocação, um grito de liberdade, um bordão ou apenas algo nonsense, a frase certa no peito pode se tornar inesquecível. É quando a moda e a cultura pop se encontram de forma mágica. A camiseta vira uma bandeira, uma memória, um manifesto.

A Strip Me entende e leva essa conexão a sério. Por isso temos uma coleção inteira dedicada a camisetas com frases e palavras com alma pop, atitude e muito bom gosto. Para celebrar essa mistura de estilo e história, listamos aqui as 10 camisetas com frases mais icônicas da cultura pop, divididas entre pessoas reais e personagens fictícios. Assim, você vai descobrir de onde a gente tira inspiração para criar nossas camisetas, com boas doses de nostalgia, rebeldia e originalidade.

TOP 5 CAMISETAS USADAS POR PESSOAS DA VIDA REAL

John Lennon – “New York City”

O fotógrafo Bob Gruen concebeu uma das fotos mais marcantes da história da música pop ao clicar John Lennon usando uma camiseta que o músico comprou por 5 dólares pouco depois de se mudar para NY. A foto acabou se tornando símbolo da mudança do ex-beatle para os Estados Unidos, e de mudanças estéticas e de atitude no rock n’ roll.

Kurt Cobain – “Grunge is Dead”

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Kurt Cobain é muito lembrado por usar camisetas curiosas. Muitas delas ele mesmo estampava. Em geral, ele trazia no peito nomes de bandas que ele admirava e eram pouco conhecidas, como Flipper ou Meat Puppets. Pouco antes de sua morte, Cobain apareceu com uma camiseta provocadora e irônica, zombando do movimento que ajudou a criar. A frase virou um epitáfio involuntário e lendário.

Britney Spears – “I Am the American Dream”

Nos anos 2000, Britney Spears virou musa pop nos Estados Unidos e no mundo. Mas, ao contrário do que a moral conservadora esperava, ela sempre teve personalidade forte — e nunca fugiu de polêmicas. Tanto que foi clicada usando essa frase carregada de sarcasmo e crítica ao culto à fama. Virou símbolo da pressão sobre mulheres na indústria pop.

Sinéad O’Connor – “Wear a Condom”

Essa foto clássica, feita pela artista Kate Garner, ilustrou uma propaganda que foi censurada antes de ser veiculada. O ano era 1986 e, mesmo com a AIDS matando muita gente, a igreja católica condenava o uso de preservativos. Ativista ferrenha e sem medo de polêmicas, Sinéad usou essa frase numa camiseta estando grávida, aumentando ainda mais a polêmica.

👑 Princesa Diana – “I’m a Luxury… Few Can Afford”

Diana usou essa frase estampada numa blusa, não uma camiseta, enquanto fugia dos holofotes da realeza. Mas está valendo. Afinal, a frase é ótima e super combina com a Lady Di, um Ícone fashion e de personalidade. Aquela blusa dizia muito sem precisar explicar nada.


TOP 5 CAMISETAS USADAS POR PERSONAGENS

Ross (Friends) – “Frankie Say Relax”

No episódio The One With The Tiny T-Shirt, Ross e Rachel fazem a divisão de pertences depois da separação. Ross aparece com essa camiseta que é pura nostalgia. Homenagem à banda Frankie Goes to Hollywood, que foi sucesso real e bombava na MTV americana com o seu hit chamado Relax.

Harley Quinn (Esquadrão Suicida) – “Daddy’s Lil’ Monster”

A frase estampada na camiseta da anti-heroína virou febre entre os fãs. Sexy, perigosa e debochada, como ela própria. Há quem diga que há uma referência indireta aí à Lady Gaga, que se refere a seus fãs como little monsters. Mas até o fechamento dessa edição não obtivemos a confirmação.

Napoleon Dynamite – “Vote for Pedro”

No clássico cult teen Napoleon Dynamite, o protagonista aparece usando uma camiseta com os dizeres “Vote for Pedro”. A peça virou febre real após o lançamento do filme, com seu humor esquisito, estética retrô e charme nerd. A frase saiu das telas direto pras ruas, se tornando um símbolo pop das eleições mais bizarras do cinema.

Vincent (Pulp Fiction) – “UC Santa Cruz Banana Slugs

A camiseta branca que John Travolta usa depois de limpar o carro é real e virou cult. A atlética da Universidade da California de Santa Cruz certamente amou ser representada ali, e nem ligou para a piadinha ao final da cena, em que o personagem de Tarantino diz que Vincent e Jules estão parecendo dois panacas com aquelas roupas.

Rocky Balboa – “Win Rocky Win”

A camiseta aparece em Rocky II, mas a história é anterior. No primeiro filme, durante os treinos para a grande luta, Adrian dá essa camiseta para Rocky como incentivo. Mas a cena foi cortada na edição final. Foi Stallone quem resolveu utilizar a camiseta durante as filmagens do segundo filme, e ela se tornou icônica, e um easter egg muito bem escondido, que só quem é fã mesmo saca.

Uma frase, às vezes até uma única palavra, pode dizer tudo. Principalmente quando vem numa camiseta, sobre o peito de quem tem atitude, personalidade e muito estilo. As camisetas all type da Strip Me são feitas com algodão certificado, têm caimento impecável, são confortáveis e, claro, cheias de criatividade. No nosso site, você encontra essa coleção completa, além das camisetas de cinema, música, cultura pop e muito mais. E de quebra, fica por dentro de todos os lançamentos.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist saborosa inspirada nessa lista de gente elegante usando camisetas com frases! Camiseta com frase top 10 tracks.

As 10 Melhores Cinebiografias de Todos os Tempos (e Mais Algumas que Merecem Ser Vistas)

As 10 Melhores Cinebiografias de Todos os Tempos (e Mais Algumas que Merecem Ser Vistas)

De Mozart a Tim Maia, saiba quais são os filmes que transformaram vidas reais em clássicos do cinema, e ainda seguem vivos na cultura pop. A Strip Me selecionou os 10 melhores para você. E mais alguns.

A vida imita a arte, a arte imita a vida… e o cinema é o palco onde essa troca acontece com maior intensidade. Poucas coisas são tão fascinantes quanto ver histórias reais ganhando forma na tela grande, com drama, emoção e, muitas vezes, com uma pitada de ficção. As melhores cinebiografias não são apenas retratos fiéis de seus personagens, mas obras que conseguem traduzir a alma de uma pessoa para milhões de espectadores.

Selecionar um top 10 das melhores cinebiografias é um trabalho hercúleo. Mas a Strip Me não se intimida assim tão fácil, e encarou esse desafio. Para elaborar essa lista, nos guiamos por uma combinação de fatores: qualidade cinematográfica (com direção afiada, roteiro bem construído, fotografia exuberante), repercussão de público e crítica (incluindo bilheteria e premiações), impacto da performance do ator ou atriz que interpreta o biografado, e, claro, a relevância que o filme conquistou na cultura pop. Muita coisa boa ficou de fora. Por isso, além do nosso Top 10, não resistimos e elencamos também uma lista de menções honrosas e outra com cinebiografias brasileiras que merecem ser lembradas.

Portanto, sem mais delongas, a Strip Me apresenta as 10 melhores cinebiografias de todos os tempos, organizadas em ordem cronológica de lançamento:


Raging Bull (1980) – Martin Scorsese

Robert De Niro mergulha no papel do boxeador Jake LaMotta como se estivesse lutando pela própria alma. Com direção brutal e sensível de Scorsese, o filme retrata com intensidade a autodestruição, o orgulho e a redenção de um homem dividido entre a violência e a vulnerabilidade. Esteticamente um filme lindíssimo, filmado em preto e branco e com uma fotografia marcante. Clássico absoluto do cinema norte-americano.

Amadeus (1984) – Milos Forman

A rivalidade entre Mozart e Salieri se transforma em uma ópera cinematográfica arrebatadora. Visualmente deslumbrante, com atuações inesquecíveis (Tom Hulce como o excêntrico gênio e F. Murray Abraham como o invejoso Salieri), o filme conquistou 8 Oscars e permanece como uma das maiores cinebiografias da história. Além de competir em pé de igualdade com Um Estranho no Ninho pelo título de obra prima de Milos Forman.

Great Balls of Fire! (1989) – Jim McBride

Dennis Quaid interpreta o selvagem Jerry Lee Lewis com energia explosiva e carisma. A cinebiografia é elétrica, exagerada e cheia de rock n’ roll, exatamente como seu protagonista. Um retrato divertido e caótico de um dos nomes mais polêmicos da música americana. O longa conta com a direção frenética de McBride e roteiro escrito por Myra Lewis, ninguém menos que a esposa de Jerry Lee.

The Doors (1991) – Oliver Stone

Val Kilmer não atuou em The Doors, mas sim incorporou Jim Morrison em uma performance hipnotizante, quase sobrenatural. Oliver Stone constrói um retrato psicodélico e visceral da banda, da contracultura e do caos que cercava o “Rei Lagarto”. Um mergulho intenso na mente de um ícone pop controverso e eterno.

Malcolm X (1992) – Spike Lee

Um retrato poderoso de uma das figuras mais importantes do século 20. Denzel Washington brilha, ou melhor, incendeia, no papel do líder ativista, em um épico dirigido com urgência e paixão por Spike Lee. O filme emociona, revolta e inspira, tudo ao mesmo tempo. Um marco indispensável do cinema negro, e uma das obras mais influentes dos anos 90.

O Povo Contra Larry Flynt (1996) – Milos Forman

Woody Harrelson vive Larry Flynt, o controverso criador da revista Hustler, em uma cinebiografia provocadora sobre liberdade de expressão e moralidade pública. Com toques de humor ácido e um roteiro afiado, o filme mostra como até os personagens mais polêmicos podem se tornar defensores de princípios democráticos. Mais uma obra irretocável de Milos Forman, que conta ainda com atuações brilhantes de Edward Norton e Courtney Love.

Ray (2004) – Taylor Hackford

Jamie Foxx simplesmente é Ray Charles. A performance rendeu a ele o Oscar de Melhor Ator, em uma cinebiografia que combina talento musical, drama pessoal e superação com ritmo e emoção. Um tributo poderoso a uma verdadeira lenda do soul. Vale lembrar que Taylor Hackford também dirigiu o memorável O Advogado do Diabo, além de vários clipes e um ótimo documentário sobre Chuck Berry. Em Ray, ele juntou sua expertise em vídeos musicais com seu talento para dirigir dramas.

Walk the Line (2005) – James Mangold

A trajetória conturbada de Johnny Cash ganha vida com Joaquin Phoenix no papel principal e Reese Witherspoon como June Carter. O filme mostra os altos e baixos de uma lenda do rock n’ roll e da música country, com um toque romântico e performances arrebatadoras. Recentemente, Mangold voltou ao mundo da música ao conceber o excelente A Complete Unknown, que só não entrou nessa lista porque não é exatamente uma biografia, já que retrata só um breve recorte da vida de Bob Dylan.

Vice (2018) – Adam McKay

Christian Bale está irreconhecível como Dick Cheney, o vice-presidente mais poderoso (e controverso) da história americana. O filme mistura crítica política, humor ácido e uma montagem ousada para contar como o “homem nos bastidores” moldou uma era inteira da política mundial. O filme em si é realmente maravilhoso. A versatilidade e fluidez que McKay imprime é deliciosa. Mas o destaque aqui vai para Christian Bale que não só entregou uma interpretação fantástica. Ele se recusou a usar maquiagem pesada e enchimentos nas roupas, engordando quase 20 quilos para interpretar Cheney.

Oppenheimer (2023) – Christopher Nolan

Um épico moderno que fez história. Nolan leva o espectador para dentro da mente de J. Robert Oppenheimer, o físico responsável pela criação da bomba atômica. Cillian Murphy entrega uma performance intensa e complexa, em um filme monumental que levanta dilemas éticos e existenciais com maestria. Ao lado de Interstelar, esta é uma das obras mais grandiosas de Nolan!


Top 5 – Menções Honrosas

São tantos filmes memoráveis que não dá pra não falar desses também! São verdadeiras joias que quase entraram no Top 10:

  • Man on the Moon (1999) – Jim Carrey como Andy Kaufman em uma performance excêntrica e arrebatadora.
  • Frida (2002) – Um retrato sensorial e intenso da artista mexicana Frida Kahlo.
  • Capote (2005) – Philip Seymour Hoffman mergulha no escritor Truman Capote, em um estudo de personagem impecável.
  • Milk: A Voz da Igualdade (2008) – Sean Penn vive o ativista Harvey Milk em um filme inspirador e necessário.
  • A Teoria de Tudo (2014) – Eddie Redmayne se transforma em Stephen Hawking com emoção e sensibilidade.

Top 5 – Cinebiografias Brasileiras

O Brasil tem histórias incríveis, e muitas delas já viraram grandes filmes. Aqui vão cinco que merecem ser lembrados:

  • Garrincha: Estrela Solitária (2003) – A vida do “anjo das pernas tortas”, em toda sua glória e tragédia.
  • Olga (2004) – Uma história de amor, política e tragédia com forte impacto histórico.
  • Cazuza – O Tempo Não Para (2004) – O furacão que foi Cazuza, com poesia, música e intensidade.
  • Chico Xavier (2010) – A jornada espiritual e humana do médium mineiro.
  • Tim Maia (2014) – Soul, funk, temperamento e talento em uma cinebiografia à altura do síndico.

Histórias reais sempre mexem com a gente. Talvez porque lembrem que por trás de todo ídolo, gênio ou herói, existe um ser humano cheio de contradições, dúvidas e paixões. E é justamente essa humanidade que faz da arte algo tão poderoso. Aqui na Strip Me, a gente também acredita no poder de histórias bem contadas, e no estilo que acompanha cada uma delas. Se toda vida daria um filme, certamente a Strip Me é o melhor figurino. Vem conhecer nossa coleção de camisetas de cinema, música, cultura pop e muito mais. No nosso site você confere todas as nossas coleções e fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com o que há de melhor nas trilhas sonoras de alguns dos filmes citados nesse post. Cinebiografia top 10 tracks.

10 Curiosidades incríveis sobre a trilha sonora de Pulp Fiction que você precisa conhecer.

10 Curiosidades incríveis sobre a trilha sonora de Pulp Fiction que você precisa conhecer.

Mais do que músicas de fundo, as canções de Pulp Fiction ajudaram a contar a história, mudaram a indústria fonográfica e marcaram a cultura pop para sempre. A Strip Me desvenda para você os segredos dessa trilha sonora inesquecível!

De maneira geral, a trilha sonora não é apenas um acessório no cinema, ela está integrada à narrativa. A música (ou ausência dela) ajuda a transmitir com mais intensidade a mensagem ali contida. Por exemplo, é a ausência de música que faz de Onde os Fracos Não Tem Vez uma obra tão avassaladora, bem como é a música genial de John Willians que faz E.T. – O Extraterrestre tão emocionante, ou Indiana Jones ser tão empolgante. Além disso, o uso de canções pop também sempre tiveram esse efeito ao longo da história do cinema. Born to Be Wild está eternamente ligada ao filme Easy Rider, assim como Mrs. Robinson ao A Primeira Noite de Um Homem, e assim como tantas outras canções ligadas a filmes memoráveis. Tendo tudo isso em mente, fica evidente o quão revolucionário para o cinema foi Pulp Fiction, a obra prima de Quentin Tarantino, em 1994.

Propositalmente, Tarantino não quis nenhuma música composta para o filme, nenhum tema ou música incidental. Ele apenas fez uma seleção de canções que iam do surf ao country, passando pelo soul, funk e rock e as distribuiu pelo filme. Numa entrevista de 1995, Tarantino diz que utilizou a surf music como fio condutor de todo o filme porque percebeu que soa como se Morricone fizesse rock n’ roll. Em Pulp Fiction, as músicas vão muito além de ambientar as cenas, para serem parte ativa da narrativa. Cada escolha musical feita por Tarantino carrega peso emocional e simbólico, ajudando a descrever estados de espírito, antecipar reviravoltas ou intensificar a atmosfera de uma sequência de cenas. O disco da trilha sonora foi lançado praticamente junto com o filme e realmente mudou o cenário da música pop e a forma como a indústria cinematográfica iria trabalhar as trilhas sonoras dali em diante.

Uma trilha sonora tão emblemática como essa não poderia deixar de ser celebrada pela Strip Me, que se identifica completamente com a pegada rock n’ roll e a diversidade de estilos que Pulp Fiction apresenta. Por isso, trouxemos hoje 10 curiosidades sobre essa obra prima.

A seleção.
Como Tarantino escolheu as músicas de Pulp Fiction

Tornou-se notório depois de Pulp Fiction que Tarantino escolhe muitas músicas das trilhas sonoras de seus filmes antes mesmo de escrever as cenas. Indo um pouco além de Pulp Fiction, para ilustrar isso, o cineasta afirmou que já sabia que queria usar a música Don’t Let Me Be Misunderstood para um duelo com espadas samurai, e a cena toda do final de Kill Bill foi coreografada em cima da canção. A mesma coisa aconteceu com boa parte das canções de Pulp Fiction. Tarantino desenvolveu as cenas já tendo as músicas como referência. E foi essa relação simbiótica que fez essa trilha sonora ser tão revolucionária.

Não é só música.
Os diálogos memoráveis entre as canções

Um dos grandes charmes do álbum de Pulp Fiction é que ele não traz apenas música, intercalando trechos de diálogos memoráveis do filme entre as faixas. O efeito é imediato: ao ouvir o álbum, você praticamente reassiste ao filme na cabeça, revivendo cenas, personagens e toda a atmosfera única da trama. Embora Pulp Fiction não tenha sido o primeiro a misturar falas e músicas em uma trilha sonora, foi um dos responsáveis por popularizar esse formato e transformá-lo em tendência. Poucos meses depois, a trilha de Assassinos por Natureza (que também tem o dedo de Tarantino, aliás) seguiria um caminho parecido. A diferença é que, em Pulp Fiction, as falas foram incorporadas de forma tão natural que o álbum inteiro se transforma numa experiência cinematográfica auditiva.

Ferramenta narrativa.
Como a trilha ajuda a contar a história do filme

Ao invés de buscar músicas da época ou encomendar composições incidentais para cada cena, Tarantino escolheu faixas que causassem emoção, que pudessem efetivamente reforçar o humor ácido, a tensão, ou a sensação de nostalgia artificial que permeia todo o filme. Em Pulp Fiction, as músicas são parte do storytelling. Bullwinkle Part II acompanha a viagem de heroína de Vincent, criando um clima sombrio e alucinado. Girl, You’ll Be a Woman Soon serve como trilha para a sedução e o prenúncio da tragédia. Comanche transforma uma cena violenta num espetáculo ainda mais desconcertante.
Tarantino usa a trilha sonora como se fosse mais um roteirista, guiando pelas emoções dos personagens e amplificando a experiência sensorial do espectador.

Sucesso.
A trilha sonora que vendeu mais que muita banda grande

Estima-se que o disco da trilha sonora de Pulp Fiction vendeu aproximadamente 6 milhões e 300 mil cópias ao redor do mundo. Só nos Estados Unidos foram pelo menos 3 milhões de cópias. Um feito gigantesco para uma coletânea de músicas antigas e sem nenhuma faixa pop contemporânea à época de seu lançamento. Foi um verdadeiro marco para o mercado fonográfico. Vale lembrar também que ali entre 1994 e 1995 rolou a popularização do CD, que tornava a experiência de ouvir o disco mais agradável, não sendo necessário interromper a audição para virar o lado do disco. Qualquer pessoa que tenha vivido os anos 90 certamente tem uma história com essa trilha sonora. Na maioria das vezes, essas histórias se resumem a ouvir o disco repetidas vezes por meses a fio.

Um empurrãozinho rumo ao mainstream.
Como a banda Urge Overkill estourou graças a Tarantino

A banda Urge Overkill foi formada em 1986 em Chicago. Uma típica banda de rock alternativo, como muitas que surgiram na época, aparentemente fadada a tocar nas college radios, e só. Entre 1989 e 1991, lançou 3 discos independentes. Após receber alguns elogios abrindo shows do Nirvana em 1991, na lendária tour do Nevermind, a banda assinou com a Geffen e lançou um EP em 1992 e um novo disco em 1993. Mesmo com contrato com uma grande gravadora, estavam longe de ser uma banda famosa e muito popular. Foi quando Tarantino se encantou com a versão que a banda fez para uma música de Neil Diamond, gravada no tal EP de 1992. Depois do estouro de Pulp Fiction, catapultados pela música Girl, You’ll Be a Woman Soon, a banda passou a tocar em festivais, aparecer na mídia e tudo mais. Mas não conseguiram segurar a onda. Lançaram um disco às pressas em 1995, que não foi muito bem sucedido e a banda se separou em seguida. Rolou uma reunião da banda em 2010, e eles seguem por aí até hoje, sem fazer muito alarde.

Surf Revival.
O renascimento da surf music pós-Pulp Fiction

A surf music foi concebida e ganhou notoriedade no comecinho dos anos 60, se dividindo em duas vertentes: a surf music e as surf songs. A surf music propriamente dita era essencialmente instrumental, inspirado por bandas como The Ventures, o guitarrista Dick Dale formatou a música surf como a conhecemos. Guitarra estralada, levemente distorcida e afundada em reverb, sobre uma batida cadenciada e um baixo hipnótico. Já as surf songs eram as músicas de bandas como Beach Boys e Jan and Dean, que emulavam um pouco dessa sonoridade, mas tinha vocais trabalhados, músicas com letras falando sobre praia e etc. O gênero era muito popular, mas foi perdendo espaço para a psicodelia, o rock de protesto… e caiu no ostracismo ali pelos anos 70. Até que Tarantino resolveu utilizar a surf music como base para a trilha sonora de Pulp Fiction. Os anos 90 viveram um baita revival de surf music por conta de Pulp Fiction. Dick Dale voltou a gravar discos e fazer shows e pintaram novas bandas, como Man or Astro-Man, totalmente inspiradas na linguagem surf.

Clássico mediterrâneo.
Misirlou: de melodia exótica a hino pop dos anos 90

A faixa mais emblemática de toda a trilha sonora de Pulp Fiction certamente é Misirlou. Mas se engana quem pensa que foi Dick Dale o criador da obra. Misirlou, na verdade, é uma música tradicional dos povos do mar Mediterrâneo, principalmente Grécia e Turquia. É dessas músicas antiquíssimas, cujo autor é desconhecido. Ela já foi gravada algumas vezes, inclusive, antes de Dale. Reza a lenda que Dick Dale estava numa festa tocando guitarra, e foi desafiado por amigos a tocar uma música usando apenas uma corda do instrumento. Lembrou-se então dessa melodia que seu pai, de origem turca, cantarolava em casa. Tocou e gostou do resultado. Acabou desenvolvendo o arranjo e gravando Misirlou em 1962. Pouco mais de 30 anos depois, Tarantino desenterrou essa pérola e a tornou uma das músicas instrumentais mais populares dos anos 90, chegando a tocar massivamente nas rádios (coisa raríssima para uma música instrumental). Mais recentemente, ela serviu de base para o Black Eyed Peas cravar um dos maiores clássicos da primeira década do século vinte e um, a música Pump It.

Dança no improviso.
A cena da dança mais icônica do cinema

A sequência mais marcante de Pulp Fiction é a dança de Mia Wallace e Vincent Vega competindo pelo troféu do Concurso de Twist do Jack Rabbit Slim’s. Essa cena acabou se tornando umas das mais parodiadas do cinema desde então. E foi uma cena idealizada por Tarantino já tendo a música You Never Can Tell, do Chuck Berry como trilha. Provavelmente foi a música que inspirou a criação da cena, inclusive. Mas o mais curioso aqui é que tudo foi feito meio que no improviso. Principalmente a dança. Normalmente, numa situação como essa, a dança é coreografada e os atores ensaiam antes de filmar pra valer a cena. Mas aqui não. Tarantino simplesmente montou todo o set e orientou Uma Thurman e John Travolta a improvisarem. Colocou a música pra tocar e disse ao casal algo como: “Dancem e se divirtam, que a gente vai filmando aqui”. Deu no que deu.

Legado.
Como a trilha de Pulp Fiction virou referência cultural

Quando Pulp Fiction chegou aos cinemas em 1994, ele não apenas reinventou o cinema independente, mas também revolucionou a maneira como o público e a indústria encaravam trilhas sonoras. A trilha sonora de Pulp Fiction definiu o tom do filme e se tornou um fenômeno cultural que redefiniu a importância das músicas licenciadas no cinema. Com seu ecletismo calculado, Tarantino provou que uma boa trilha pode ser tão icônica quanto os próprios personagens, elevando a narrativa e gerando um impacto que ultrapassa as telas. Ainda hoje, ao ouvir qualquer faixa dessa seleção histórica, é impossível não ser transportado de volta para o universo estilizado e explosivo do filme. Para ver esse impacto basta pegar os filmes da metade dos anos 90 pra cá. Além de usarem cada vez mais as falas intercaladas às músicas, podemos notar trilhas cada vez mais cuidadosas na seleção das músicas utilizadas. Repare, por exemplo, nas trilhas de filmes como Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (1998), Onze Homens e Um Segredo (2001) e, recentemente, o ótimo Cruella (2021). Este é o legado da trilha sonora de Pulp Fiction.

Edição de colecionador.
A edição especial da trilha com faixas bônus e raridades

Para celebrar os 10 anos do lançamento de Pulp Fiction, a MCA Records lançou em 2003 uma reedição da trilha sonora de Pulp Fiction. Music From The Motion Picture Pulp Fiction (Collector’s Edition) foi lançado apenas em CD nos Estados Unidos e Europa. Traz uma capa diferente, com apenas um recorte do cartaz do filme, com o olhar fatal de Uma Thurman. O disco traz ainda quatro músicas extras, que aparecem no filme, mas não entraram no disco. São elas Since I First Met You, da banda The Robins e Rumble, do guitarrista Link Wray, que tocam na cena da conversa entre Mia e Vincent no Jack Rabbit Slim’s, Strawberry Letters #23 dos Brothers Johnson, que aparece brevemente no início do filme, quando Jules e Vincent andam pelo corredor do prédio, e Out of Limits, da banda The Marketts, mais um surf que toca após Bruce Willis acelerar a moto, quer dizer, a chopper, ao dizer “Zed’s dead, baby.” Por fim, o disco traz ainda um trecho de uma entrevista onde Tarantino fala sobre a trilha sonora de Pulp Fiction. E a faixa começa com ele logo dizendo: “A primeira coisa que faço quando tenho uma ideia para um novo filme, é ir até minha coleção de discos e começo a ouvir música.”

A verdade é que Pulp Fiction é uma fonte inesgotável de inspiração. Seja pela estética, pela história desconstruída, pelos diálogos inesquecíveis ou pela trilha sonora arrebatadora e atemporal. Não é à toa que a obra prima de Tarantino seja um dos temas mais explorados pela Strip Me, tanto nas estampas de camisetas, sempre lindas e originais, seja nos textos aqui do blog. Para conhecer todas as nossas camisetas que fazem referência a Pulp Fiction e ainda conferir toda a nossa coleção de camisetas de cinema, dá uma olhada na nossa loja. Além disso, por lá você encontra camisetas de música, arte, cultura pop, bebidas e muito mais, e também todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Olha, a gente até poderia, como de costume, fazer um top 10 com as melhores músicas da trilha sonora do filme. Mas é uma tarefa deveras inglória. Então vamos colocar aqui o link pra você simplesmente ouvir toda a trilha sonora, e rever o filme mais uma vez na sua mente, enquanto curte cada faixa. Ouça aqui.

David Fincher em estado bruto: todos os filmes do diretor, do pior ao melhor.

David Fincher em estado bruto: todos os filmes do diretor, do pior ao melhor.

Obcecado por crimes, detalhes e personagens quebrados, David Fincher moldou o cinema moderno com estilo inconfundível. Hoje a Strip Me celebra sua obra com um ranking cheio de tensão e personalidade.

Quando o assunto é cinema de suspense com estética sombria, reviravoltas de tirar o fôlego e personagens complexos, não tem pra ninguém, David Fincher é o cara. Diretor visionário, perfeccionista assumido e mestre na arte de nos deixar desconfortáveis na poltrona, Fincher construiu uma das filmografias mais impactantes das últimas décadas. Seu olhar clínico para os detalhes, a obsessão por múltiplas tomadas e a parceria com roteiristas afiados transformaram cada um de seus filmes em experiências profundas. Não é à toa, que ele foi escalado para dirigir a continuação de uma das obras mais impactantes de Quentin Tarantino, Era Uma Vez em Hollywood.

Mas não para por aí. Antes de dominar Hollywood, Fincher fez história dirigindo videoclipes memoráveis para artistas como Madonna, Aerosmith, Nine Inch Nails e George Michael, apresentando sua linguagem visual estilizada que ficou célebre posteriormente nas telas de cinema. Para celebrar esse artista polivalente, a Strip Me vai rankear os filmes de David Fincher do menos marcante ao mais inesquecível.


10. Alien 3 (1992)

A estreia de David Fincher nos cinemas foi turbulenta. Marcado por muitas interferências de produtores, Alien 3 não é um grande filme. O próprio Fincher renega a obra. Ainda assim, dá pra sacar alguns traços do estilo que viria depois, a atmosfera opressiva, o senso estético, a câmera inquieta. É um filme imperfeito, mas com ecos do talento bruto que ele lapidaria mais tarde. Um começo conturbado para uma carreira brilhante.

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


9. The Killer (2023)

Aqui Fincher mergulha na rotina de um assassino profissional, mas deixa de lado o efeito surpresa presente em seus melhores trabalhos. O mais recente da lista é uma espécie de volta às origens minimalistas do diretor. Um filme frio e metódico como seu protagonista, um assassino profissional. A estética é impecável, como sempre, a narração é envolvente, quase hipnótica, mas falta aquele impacto emocional que outros filmes causam. Ainda assim, é um estudo interessante sobre obsessão, rotina e violência, com um Michael Fassbender mandando muito bem.

Onde assistir: Netflix.


8. Quarto do Pânico (2002)

Um suspense de ambiente fechado que explora bem a tensão entre mãe e filha presas em casa durante uma invasão. É o mais comercial dos filmes de Fincher, e ainda assim é muito melhor do que a média do gênero. Jodie Foster manda bem como mãe em modo sobrevivência, Kristen Stewart pré-Crepúsculo já mostra talento, e o uso do espaço e da câmera digital é um show à parte. Tenso, direto, eficiente. Fincher no modo menos é mais. É um filme muito bom, mas apesar de sólido, não chega ao nível das obras-primas do diretor.

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


7. The Game (1997)

Um thriller psicológico com clima de pesadelo. O filme que fez todo mundo desconfiar do próprio aniversário. The Game é um quebra-cabeça paranoico estrelado por Michael Douglas e cheio de reviravoltas. Talvez não envelheça tão bem quanto outros trabalhos de Fincher, mas ainda prende do começo ao fim. Sabe aquela sensação de que o chão vai sumir sob seus pés? Isso aqui tem de sobra.

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


6. Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2011)

Adaptação sombria e elegante do livro de Stieg Larsson. A performance de Rooney Mara como Lisbeth Salander é um dos pontos altos do filme. Aqui temos o mais puro suco de David Fincher: trilha sonora marcante do mestre Trent Reznor, aquele clima sombrio, personagens quebrados e um mistério denso. Uma obra com um peso visual e narrativo de respeito!

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


5. Garota Exemplar (2014)

Um estudo de personagem disfarçado de suspense policial. Fincher entrega uma narrativa afiada sobre manipulação, casamento e mídia. Que fique claro, boa parte do êxito deste filme se deve ao roteiro, muito bem adaptado do livro de mesmo título e assinado por Gillian Flynn, que é também a autora do livro. Somam-se ao roteiro as atuações brilhantes de Rosamund Pike e Ben Affleck, e aquela tensão crescente que Fincher domina como poucos, Gone Girl é uma aula de como contar uma história sombria com elegância e veneno.

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


4. O Curioso Caso de Benjamin Button (2008)

Aqui Fincher sai da sua zona de conforto para contar uma história delicada sobre o tempo, a vida e o amor. A fotografia e os efeitos visuais são deslumbrantes, e Brad Pitt entrega uma ótima atuação. Visualmente impressionante e emocionalmente ambicioso, esse épico romântico é talvez o trabalho mais fora da curva de Fincher. Mas, convenhamos, falta aquela tensão visceral que marca os grandes filmes do diretor. Ainda assim, foi indicado a 13 Oscars e mostra que Fincher também sabe brincar com o coração, mesmo que não seja seu playground favorito.

Onde assistir: Netflix, Apple TV e Amazon Prime Video.


3. A Rede Social (2010)

Com roteiro afiado de Aaron Sorkin e trilha de Trent Reznor e Atticus Ross, Fincher transforma a história da criação do Facebook num drama tenso e elegante. Aqui temos a direção precisa e eficiente de Fincher, que faz deste drama moderno com ritmo de thriller, um filme surpreendente e subestimado. É sobre ambição, ego, ambição, traição, ambição, tecnologia… já falamos ambição?

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


2. Zodíaco (2007)

Baseado em fatos reais, é um thriller investigativo que foge do convencional. Fincher cria um retrato minucioso do caos e da frustração em busca da verdade. Meticuloso. Longo. Obsessivo. E absolutamente hipnotizante. Zodíaco é uma das obras-primas de Fincher, um mergulho profundo num caso que nunca foi resolvido. Não espere respostas, mas prepare-se para uma investigação que vai ficando cada vez mais densa, angustiante e real. Desses filmes que crescem a cada vez que é visto de novo.

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Vide

1. Empate Técnico

Não tem jeito. São filmes distintos no enredo e estética, duas obras brilhantes e revolucionárias. Além disso, ambos os filmes trazem, com certeza, as duas melhores atuações de Brad Pitt em toda sua carreira. Não tinha como colocar um acima do outro.

Clube da Luta (1999)

A maior subversão da cultura pop desde o movimento punk. Fight Club virou culto, camiseta, tatuagem e frase de efeito. Por trás da estética suja e dos socos na cara, temos uma crítica brutal ao capitalismo, à masculinidade tóxica e à alienação moderna. A dupla Edward Norton e Brad Pitt entregam atuações inacreditáveis, a fotografia caótica, os cortes bruscos da edição, o clima denso que David Fincher consegue criar, tudo isso resulta numa obra assombrosa e excitante ao mesmo tempo. Ao final só resta mesmo perguntar Where’s My Mind?

Onde assistir: Apple TV e Amazon Prime Video.


Seven – Os Sete Crimes Capitais (1995)

Atmosfera pesada, direção implacável, performances arrepiantes e um dos finais mais impactantes da história do cinema. Um clássico que redefiniu o jeito de se fazer thrillers policiais. Brad Pitt merecia um Oscar pela sequência final no deserto, uma atuação muito poderosa. Não fosse Clube da Luta, poderíamos afirmar com tranquilidade que Seven é a obra-prima de David Fincher.

Onde assistir: HBO Max, Apple TV e Amazon Prime Video.


Poucos diretores contemporâneos conseguiram imprimir uma identidade tão forte e reconhecível quanto David Fincher. Seus filmes falam de obsessão, sistemas corrompidos, violência disfarçada e emoções reprimidas, tudo embalado por uma estética impecável e direção precisa. Para além das telas de cinema, Fincher também deixou sua marca na cultura pop por meio de videoclipes e séries de TV. Um artista autêntico e dinâmico. Claramente, é referência e inspiração para a Strip Me criar camisetas com excelência e originalidade. Camisetas de cinema, música, arte, cultura pop, bebidas e muito mais. Acesse nosso site, descubra as coleções e fique por dentro dos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Como a maioria das trilhas sonoras dos filmes de David Fincher são mais focadas em temas incidentais do que em canções, vamos fazer uma playlist com as músicas que ele produziu videoclipes. E tem muita coisa boa! David Fincher Top 10 tracks.

Top 10 Strip Me: Os 10 filmes mais emblemáticos dos anos 80.

Top 10 Strip Me: Os 10 filmes mais emblemáticos dos anos 80.

Os anos 80 foram marcados por uma mudança drástica na indústria cinematográfica, com uma profusão incontável de filmes com uma nova estética e linguagem. A Strip Me dá uma geral nessa década única para o cinema, elencando os filmes mais emblemáticos dos anos oitenta.

O cinema dos anos 80 foi um verdadeiro furacão cultural. Foi a década que consolidou o blockbuster, elevou os efeitos especiais a um novo patamar e nos presenteou com algumas das histórias mais incríveis já contadas na telona. Além disso, a estética vibrante, as trilhas sonoras inesquecíveis e o carisma dos personagens criaram um legado que nos atrai até hoje. Dos filmes de ação aos sci-fi visionários, passando pelas comédias adolescentes e aventuras inesquecíveis, essa foi uma época em que Hollywood encontrou a fórmula perfeita para capturar a imaginação do público.

Não é à toa que o cinema dessa década ainda influencia produções atuais, seja por meio de continuações tardias, reboots, ou pela infinidade de referências espalhadas em filmes e séries modernas. Para não deixar dúvida a esse respeito, a Strip Me fez um difícil recorte para chegar a um top 10 definitivo dos filmes mais marcantes dos anos 80. A lista está em ordem cronológica, já que a intenção não é estabelecer que um é melhor que o outro.

Star Wars: O Império Contra-Ataca (1980)

A continuação que não apenas superou o original, mas também elevou a franquia Star Wars a um nível de excelência raramente visto em sequências. Isso sem falar das cenas inesquecíveis e largamente parodiadas. “Luke, eu sou seu pai”… precisa dizer mais alguma coisa?

Apertem Os Cintos, O Piloto Sumiu ( 1980)

Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker reinventaram a comédia nonsense neste clássico repleto de referências à cultura pop, que gerou dezenas de filmes semelhantes nas décadas seguintes, de Corra que A Polícia Vem Aí até Todo Mundo em Pânico.

Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida (1981)

Aventuras nunca mais foram as mesmas depois que Harrison Ford colocou o chapéu e empunhou o chicote e quase foi esmagado por uma bola de pedra gigante. Steven Spielberg e George Lucas redefiniram o gênero com esse clássico, que deu origem a uma franquia campeã de bilheteria com 5 filmes lançados.

Blade Runner (1982)

O cyberpunk nasceu aqui. Visualmente deslumbrante e filosoficamente profundo, esse sci-fi influenciou tudo que veio depois, de Matrix a Westworld. Além do texto brilhante, trouxe inovações em efeitos especiais nunca vistos antes.

E.T. – O Extraterrestre (1982)

Steven Spielberg em sua melhor forma emocional, consegue traçar a linha mais evidente que diferencia os anos 70 e os anos 80 no cinema. Ele próprio dirigiu, em 1977, um outro filme envolvendo aliens, que é muito mais denso e sombrio. Já em E.T. ele traz uma história cheia de aventura, leve e envolvente sobre a amizade entre um menino e um alienígena, que conquistou corações no mundo todo. Além de redefinir a imagem que todo mundo tinha de um alienígena.

Ghostbusters (1984)

Quem você vai chamar? Essa mistura de comédia, terror e ficção científica trouxe efeitos inovadores e personagens que são lembrados até hoje. Isso sem falar no visual, o carro, a logo, os uniformes, os equipamentos… E, pra completar o pacote, uma trilha sonora inesquecível.

De Volta Para o Futuro (1985)

De Volta Para o Futuro é a síntese dos anos 80, evidenciando sua estética, o comportamento e a sociedade em geral. Até porque evidenciando tais características, reforça a diferença entre épocas tão distintas como os idílicos anos 50 e os caóticos anos 80. Essa diferença na cara, deixa o filme bem mais divertido. Viagens no tempo, DeLorean, Marty McFly e Doc Brown formam um combo inesquecível que ainda gera discussões e teorias entre os fãs.

O Clube dos Cinco (1985)

Sem sombra de dúvidas, este é o filme que capturou o espírito adolescente da década de 80. John Hughes definiu o gênero com esse drama sensível e atemporal sobre cinco jovens descobrindo suas identidades. É um filme teen, mas com uma profundidade poucas vezes vista antes no gênero. Um clássico atemporal.

Top Gun (1986)

Está tudo lá! Cenas deslumbrantes de ação, aviões fazendo manobras, Tom Cruise, óculos aviador, jaqueta de couro e uma trilha sonora arrebatadora. Esse filme elevou o conceito de blockbuster a um novo patamar e virou sinônimo de cultura pop oitentista.

Duro de Matar (1988)

John McClane chegou para reinventar o cinema de ação. Um herói improvável preso em um arranha-céu tomado por terroristas. Fórmula perfeita para um dos maiores thrillers de todos os tempos. Depois dele, se tornou comum ver no cinema um cara sozinho explodindo coisas aos borbotões e salvando o dia. Yippee-Ki-Yay, motherf*cker!

Bateu na trave, mas não entrou.

Alguns filmes foram deixados de fora com muita dor no coração, mas não podemos ignorar sua importância. Afinal são filmes populares até hoje, influenciaram muita gente e tem a cara dos anos 80. São eles:

Curtindo a Vida Adoidado
Os Goonies
Dirty Dancing
Quero Ser Grande
Máquina Mortífera

O cinema dos anos 80 moldou a cultura pop de forma única, criando personagens, visuais e histórias que continuam vivos na memória coletiva. Seja revendo essas obras ou percebendo suas influências em filmes e séries modernos, uma coisa é certa: essa década colorida e tresloucada nunca será esquecida! E, no que depender da Strip Me, não só não será esquecida, como será sempre celebrada. Dá uma conferida na nossa coleção de camisetas de cinema pra ver. E não é só isso, tem as camisetas de música, cultura pop, bebidas e muito mais. Além disso, no nosso site você fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Claro, uma playlist caprichada com o que tem de melhor nas trilhas sonoras dos filmes citados no texto. Cinema 80’s top 10 tracks.

Top 10 Strip Me: 10 gatos inesquecíveis da cultura pop.

Top 10 Strip Me: 10 gatos inesquecíveis da cultura pop.

Se tem um bicho que domina o imaginário popular, é o gato. Presente em todas as mídias e expressões artísticas, fica evidente que a vida humana sem um bichano por perto seria muito sem graça. Por isso a Strip Me hoje destaca os gatos mais famosos da cultura pop.

Desde tempos imemoriais, os gatos fascinam e intrigam os seres humanos. Acredita-se que a domesticação desses felinos tenha começado há cerca de 9.000 anos, quando agricultores do Oriente Médio perceberam que os gatos eram ótimos caçadores de roedores. No Antigo Egito, os gatos foram elevados ao status de divindades, sendo associados à deusa Bastet, símbolo da proteção e fertilidade. Sua importância era tamanha que a pena para quem matasse um gato era a morte. De lá para cá, esses animais se espalharam pelo mundo, conquistando lares, corações e, claro, a cultura pop.

O escritor Charles Bukowski, apaixonado por gatos, disse numa entrevista o seguinte: “Se você está se sentindo mal, basta olhar para os gatos, você vai se sentir melhor, porque eles sabem que tudo é exatamente como é. Não há nada para ficar animado. Eles simplesmente sabem. Eles são salvadores. Quanto mais gatos você tiver, mais tempo você viverá”. Misteriosos, independentes e cheios de personalidade, os felinos conquistaram seu espaço no cinema, na TV, nos quadrinhos e até na música. Às vezes eles são parceiros fiéis de personagens icônicos, outras vezes são vilões de bigodes afiados, mas uma coisa é certa: quando um gato aparece na tela, ele rouba a cena.

De mafiosos a bruxas, de desenhos animados a clássicos do rock, os gatos marcaram presença em diversas mídias e ajudaram a construir alguns dos momentos mais memoráveis do entretenimento. A Strip Me apresenta uma lista cheia de fofura com alguns dos felinos mais famosos da cultura pop e sua importância para cada obra.

1. O Gato de Vito Corleone (O Poderoso Chefão)

Nada como um gato no colo para suavizar a imagem de um chefão da máfia. O felino que ronrona tranquilamente enquanto Vito Corleone, interpretado por Marlon Brando, intimida um patrício durante a festa de casamento de sua filha foi um achado de última hora. Diz a lenda que o gato nem estava no roteiro e foi encontrado perambulando pelos estúdios pelo próprio diretor Francis Ford Coppola, que resolveu incluí-lo na cena, que se tornou icônica.

2. O Gato de Holly Golightly (Bonequinha de Luxo)

Audrey Hepburn e seu gato sem nome formaram um dos pares mais inesquecíveis do cinema. No filme Bonequinha de Luxo, o bichano simboliza o espírito livre da protagonista, Holly Golightly. O momento em que ela, no auge da angústia, abandona o gato na chuva e depois o reencontra é de amolecer o coração do mais brutos dos seres humanos.

3. Gato Félix (Quadrinhos e Animação)

Antes mesmo do Mickey Mouse dar as caras neste mundo, o Gato Félix já brilhava nas telonas do cinema mudo. Criado nos anos 1910, esse gato de sorriso largo e truques mágicos encantou gerações. Sua bolsa mágica e sua capacidade de se safar de qualquer enrascada o transformaram em um verdadeiro ícone da animação e dos quadrinhos.

4. Garfield (Quadrinhos e Animação)

Preguiçoso, cínico e adorador de lasanha, Garfield é o gato que todos amam (e se identificam). Criado por Jim Davis em 1978, ele conquistou o mundo com suas tirinhas cheias de humor ácido. Seu ódio às segundas-feiras e suas constantes provocações ao ingênuo cão Odie fazem parte da cultura pop até hoje.

5. Salem Saberhagen (Sabrina, Aprendiz de Feiticeira)

Nenhum gato falante é tão sarcástico e espirituoso quanto Salem. Na série Sabrina, Aprendiz de Feiticeira, esse ex-feiticeiro transformado em gato por tentar dominar o mundo, garante algumas das melhores tiradas da série. Com sua voz grave e comentários afiados, ele rouba a cena sempre que aparece.

6. Bola de Neve (Os Simpsons)

Os Simpsons já tiveram vários gatos chamados Bola de Neve ao longo dos anos, mas o mais lembrado é o Bola de Neve II. Esse felino preto acompanha a família amarela em várias aventuras, sempre mantendo a pose indiferente e misteriosa típica dos gatos. Um verdadeiro clássico da TV.

7. Tom (Tom & Jerry)

Tom é o eterno perseguidor do esperto ratinho Jerry, numa das animações mais famosas da história. Criado em 1940, ele já sofreu todo tipo de pancada, explosão e quedas sem fim. Apesar de sempre acabar derrotado, sua resiliência e expressões exageradas garantiram sua popularidade por décadas.

8. Frajola (Looney Tunes)

“Eu acho que vi um gatinho!” Sim, todos nós vimos mesmo! Frajola é o eterno caçador do passarinho Piu-Piu e, assim como Tom, está fadado a falhar constantemente. Com seu sotaque engraçado e sua insistência em capturar a presa amarela, ele se tornou um dos felinos mais queridos da animação.

9. Stray Cat Strut (Stray Cats)

A banda Stray Cats trouxe o rockabilly de volta às paradas nos anos 80, e sua música Stray Cat Strut é praticamente um hino dos felinos independentes. A canção conta a história de um gato de rua cheio de atitude, que vive a vida do jeito que quer. Um verdadeiro espírito livre, assim como o rock n’ roll, e como todo gato deve ser.

10. The Lovecats (The Cure)

Os britânicos do The Cure entregaram um dos maiores sucessos de sua carreira, The Lovecats, fazendo uma singela e cativante ode aos felinos. Lançada em 1983, a música tem uma melodia envolvente e brincalhona, e seu clipe repleto de gatos consolidou sua conexão com o universo felino. Uma homenagem perfeita ao charme dos bichanos.

Menção honrosa

Ficou muito gato de fora dessa lista, é verdade. Da Mulher-Gato ao Manda Chuva, passando pelos Thundercats, o gato enigmático de Alice no País das Maravilhas, o Gato de Botas do Shrek e tantos outros. Mas não podemos encerrar essa lista sem sequer citar o clássico maior da televisão, uma canção curta, mas cheia de sentimento. Claro que estamos falando de Smelly Cat, o hit inquestionável da querida Phoebe Buffay em Friends. É um dos momentos mais emblemáticos da série. E, seja onde for, sempre que tem um momento emblemático, tem um gato em algum canto observando com desprezo e indiferença.

Seja na tela grande, nos quadrinhos ou na música, os gatos continuam encantando todo mundo com suas personalidades marcantes. Eles podem ser engraçados, sofisticados e notavelmente indiferentes, mas uma coisa é certa: são sempre inesquecíveis. Além da cultura pop, os gatos também deixaram sua marca no mundo das artes plásticas. Um dos exemplos mais famosos é o cartaz “Tournée du Chat Noir“, criado por Théophile Steinlen no século XIX para divulgar o famoso cabaré parisiense Le Chat Noir. A imagem do gato negro elegante e misterioso se tornou um símbolo artístico atemporal tão marcante, que inspirou a Strip Me a criar uma camiseta lindissima. Mas não fica nisso, na coleção de camisetas pet friendly, você encontra muitas outras camisetas incríveis estampadas com gatos e doguinhos. Isso sem falar nas camisetas de cultura pop, cinema, artes e muito mais. No nosso site você confere tudo e ainda fica por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist todinha dedicada a gatos e gatas. Gatos top 10 tracks.

Para ler: A Editora L&PM lançou aqui no brasil o excelente Sobre Gatos, uma coletânea composta de textos e poemas inéditos sobre esses bichos maravilhosos que conquistaram a alma do nosso querido Velho Safado, Charles Bukowski. Leitura recomendadíssima.

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