30 anos: Os 8 filmes mais marcantes de 1994.

30 anos: Os 8 filmes mais marcantes de 1994.

Alguns dos filmes mais marcantes e revolucionários do cinema moderno foram lançados 30 anos atrás, no conturbado ano de 1994. A Strip Me te conta quais são os filmes mais importantes daquele ano.

1994 realmente foi um ano agitado. Nelson Mandela assumiu a presidência da África do Sul, depois de uma eleição conturbada, se tornando o primeiro presidente negro eleito no país. O leste europeu é abalado por conflitos sangrentos, principalmente em Sarajevo, na Bósnia. O líder palestino Yasser Arafat ganha o Nobel da Paz. No Brasil o Plano Real é colocado em prática, Ayrton Senna morre tragicamente, a seleção ganha o tetra e Fernando Henrique Cardoso é eleito presidente. Isso sem falar nas mortes de Kurt Cobain e Tom Jobim, o lançamento do Dookie, do Green Day, a estréia do documentário e lançamento dos CDs The Beatles Anthology, a estréia de Friends na TV… ufa!

Assim como foi 1920 para a arte, com a convergência em Paris de Picasso, Dali, Matisse e a ascensão do surrealismo, e 1967 para a música, quando Beatles, Pink Floyd, The Doors e Velvet Underground lançaram discos seminais, 1994 foi um ano fundamental para o cinema moderno. Alguns filmes lançados 30 anos atrás trouxeram novas abordagens e perspectivas, que foram rapidamente assimiladas e incorporadas às produções cinematográficas de lá pra cá. A Strip Me selecionou os 8 filmes mais marcantes dessa safra pra você conferir.

Entrevista com o Vampiro

Um dos filmes mais caros do ano, a megaprodução trouxe uma reconstituição de época impecável e fez de um filme sombrio um sucesso de bilheteria. Claro, muito graças ao elenco que conta com Tom Cruise, Brad Pitt, Antonio Banderas, Christian Slater e uma jovenzinha promissora chamada Kirsten Dunst. Realmente é um baita filme bom! O roteiro é ótimo e bem fiel ao livro de mesmo nome, afinal, ambos foram escritos pela mesma pessoa: Anne Rice, e traz uma história instigante com personagens muito bem construídos. A direção de Neil Jordan é riquíssima e tem uma fotografia excelente. Não é um filme transformador, mas foi responsável por um crescimento geral do interesse das pessoas por vampiros e temas sobrenaturais na cultura pop.
Onde assistir: Amazon Prime

Ace Ventura

Para algumas pessoas pode ser só uma comédia boba. Mas a real é que é um baita filme de comédia que Jim Carrey carrega nas costas. Foi o filme que o lançou ao estrelato. Neste mesmo ano ainda sairia O Máscara e Debi & Loide, que solidificaram de vez, e em tempo recorde, o status de melhor ator de comédia de sua geração. Em Ace Ventura, Jim Carrey entrega um humor físico exuberante, com caretas, gestos exagerados e outras estripulias, mas também deixa claro que sabe atuar. O roteiro do filme é simples, mas bem executado e a direção, acertadamente, simplesmente volta as lentes para Carrey e o deixa solto. É um filme divertidíssimo.
Onde assistir: Amazon Prime

Ed Wood

Aqui Tim Burton realiza mais que uma cinebiografia, mas uma verdadeira homenagem a um cineasta, até então, ignorado. Edward D. Wood Jr certamente foi um dos diretores mais influentes para Tim Burton, com “clássicos” como Plano 9 Para o Espaço Sideral, A Noiva do Monstro e Noite das Assombrações. É neste filme que a parceria entre Burton e Johnny Depp se mostra mais eficaz. Tudo aqui funciona para que o espectador mergulhe de cabeça na trama, desde a estética retrô, em preto e branco, até as atuações impressionantes de Depp, Patricia Arquette e Sarah Jessica Parker. Com Ed Wood Tim Burton trouxe ao grande público um cinema até então pouco valorizado e tido como marginal. Vale muito a pena conferir!
Onde assistir: Star+

Um Sonho de Liberdade

Há de se deixar claro que estamos falando aqui da adaptação para o cinema de um dos livros mais marcantes da longeva obra de Stephen King. É também o primeiro longa metragem de Frank Darabont, que dirigiu e escreveu o roteiro adaptado. Isso posto, podemos afirmar sem medo que se trata de um filme excepcional! A história instigante e cativante escrita por King é fielmente contada em película, sob uma direção firme e elegante, impressionante para um diretor estreante. Apesar de não trazer nada de novo, nenhuma tendência inovadora, é desses filmes que justificam que o cinema seja considerado uma arte. É um filme inspirador, que só não foi mais celebrado na época porque teve a fortíssima concorrência de Forrest Gump.
Onde assistir: HBO Max, Amazon Prime

Assassinos por Natureza

É um roteiro de Quentin Tarantino, é verdade. Mas dá pra dizer que Assassinos por Natureza é uma obra majoritariamente de Oliver Stone. Prova disso é que o próprio Tarantino afirmou publicamente não gostar da abordagem de Stone para seu roteiro. De fato, esteticamente Assassinos por Natureza e Pulp Fiction são filmes bem diferentes. O fato é que Oliver Stone, além de realizar um filme empolgante e visceral, com uma história bem amarrada e um casal de protagonistas absurdamente carismáticos, institucionalizou uma linguagem cinematográfica moderna, com cara de videoclipe, que viria a influenciar muita gente, incluindo Guy Ritchie e Danny Boyle. Assassinos por Natureza é um filme brilhante e um bom resumo do que foram os anos 90.
Onde assistir: Star+

O Rei Leão

Impossível ignorar o filme que rendeu a maior bilheteria de 1994 e uma das maiores da histórias do cinema até hoje. Ainda mais sendo este uma animação da Disney, famosa por suas produções caretas e politicamente corretas. O Rei Leão se enquadra nesses termos, é verdade, mas vai muito além. Tem um roteiro impecável, uma estética linda e uma produção muito caprichada, sem falar no elenco de dublagem, que conta com nomes como Matthew Broderick, Jeremy Irons e Whoopi Goldberg, e na trilha sonora fantástica de Hans Zimmer, com canções originais de Elton John. Até hoje é um marco na produção de animações para o cinema, que vão além do público infantil para atingir em cheio pessoas de qualquer idade. Indiscutivelmente um clássico.
Onde assistir: Disney+

Forrest Gump

Ainda não havia sido feito nada parecido com Forrest Gump na história do cinema. Em certa perspectiva, é um filme épico, mas muito ousado, pretensioso até, ao inserir seu protagonista como coadjuvante, ou simplesmente espectador, de vários momentos históricos do século vinte, desde inspirar Elvis Presley a dançar até conhecer um dos primeiros investidores da Apple. O roteiro de Eric Roth é primoroso, adaptado de um livro homônimo, lançado em 1986 e escrito por Winston Groom. A direção de Robert Zemeckis é inspirada e Tom Hanks e Robin Wright entregam atuações excepcionais! Forrest Gump é um filme indispensável.
Onde assistir: Apple TV, Amazon Prime

Pulp Fiction

1994 foi o ano de Quentin Tarantino. Além de escrever o roteiro de Assassinos por Natureza, ele escreveu e dirigiu o clássico absoluto do cinema cult e inaugurou um novo estilo de filmar cenas de ação e violência. Como já foi dito, Pulp Fiction difere muito de Assassinos por Natureza na direção e fotografia. Tarantino é mais sóbrio, não abusa de efeitos especiais, contrastes ou enquadramentos esdrúxulos. Mas, ao mesmo tempo, é mais sofisticado, emula o cinema europeu, traz dinâmica, cortes bruscos e filma cenas brutais com uma naturalidade espantosa. E o roteiro… bom, o roteiro é genial! Diálogos inteligentes e bem humorados, uma história que se desdobra, mas é bem amarrada e personagens cativantes. A montagem que bagunça a cronologia foi outra novidade que Tarantino popularizou no cinema. Se Assassinos por Natureza é um retrato dos anos 90 por sua linguagem e estética, Pulp Fiction marca uma verdadeira revolução no cinema dali em diante.
Onde assistir: Netflix, Amazon Prime, Telecine

Claro que 1994 teve muitos outros filmes marcantes, mas selecionamos aqui os mais relevantes. Por exemplo, também completam 30 anos de lançados o polêmico Kids, o divertido Airheads, o meloso Lendas da Paixão, o empolgante True Lies, o denso Assédio Sexual, o esperto Cova Rasa e muitos outros. Um ano com tanto filme bom não poderia deixar de ser exaltado aqui na Strip Me. Afinal, cinema é uma das nossas paixões e uma fonte de inspiração para estampas originais lindas e super descoladas! Confere lá no nosso site a coleção de camisetas de cinema, aproveitas e dá uma olhada nas camisetas de arte, música, bebidas, games, cultura pop e muito mais. Na nossa loja você também fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo.

Para ouvir: Uma playlist deliciosa com as melhores músicas lançadas em 1994. 1994 top 10 tracks.

Camisetas Personalizadas Strip Me

Camisetas Personalizadas Strip Me

Além de elaborar camisetas com estampas lindas e originais, a Strip Me apresenta o serviço de camisetas personalizadas. A qualidade das camisetas que você já conhece, com a estampa que você sempre quis.

“Do it yourself!” É emblemático o lema que os punks adotaram para si, para explicar não só a música, mas também o seu estilo, roupas e acessórios. Muito disso deve-se a uma mulher, Vivienne Westwood. Ela morreu em 2022 e foi uma estilista provocadora e muito criativa. Apesar de Malcom McLaren sempre ganhar os louros, foi ela quem idealizou e realizou a boutique SEX, no centro de Londres, onde os primeiros punks do Reino Unido iam para comprar roupas e também se inspirar. A própria Vivianne incentivava que as pessoas customizassem suas roupas, que era o que ela fazia em sua loja. Ela vendia roupas as quais ela fazia um rasgo aqui e ali, pintava alguma coisa, colava algum aplique… Com o tempo, os punks passaram a personalizar seu próprio guarda roupas, rasgando os joelhos das calças, pendurando bottons nas jaquetas e fazendo o mesmo com o corpo, usando alfinetes como brincos e espetando os cabelos em moicanos coloridos.

Customizar, deixar as coisas do nosso jeito, personalizar, é um impulso que todo mundo tem. Mesmo dentro de um grupo, uma tribo, todo mundo tenta se destacar ou se diferenciar dos outros. Ainda que se tenha um padrão a ser seguido. Pegue um grupo de motoqueiros. Eles usam todos coletes iguais. Mas se destacam entre si usando bandanas de cores diferentes, tatuagens, customizam suas motos, deixam a barba crescer e por aí vai. Ninguém = ninguém. E isso é uma coisa ótima! Uma maneira eficiente de cada indivíduo expressar sua autenticidade, sua personalidade, da maneira mais simples possível: através da moda.

A Strip Me tem um catálogo de camisetas imenso, com estampas divididas em várias coleções indo da arte aos games, da música à cerveja, do cinema ao carnaval e muito mais, tudo que envolve cultura pop, enfim. Todas estampas originais e cuidadosamente elaboradas, além de realmente muito bonitas, com as quais as pessoas se identificam e se encantam. Mas nós queremos ir além e oferecer um produto realmente exclusivo, único, que só você vai ter. Com isso, abrem-se inúmeras possibilidades. Conheça aqui algumas razões para você personalizar a sua camiseta Strip Me.

Exclusividade

Para Você
É lógico. A primeira razão é que você tem a oportunidade de ter uma camiseta que ninguém mais tem. Sabe aquela banda indie da Escócia que você ama e ninguém mais conhece, que certamente nunca virá ao Brasil e, se é que vende algum merchandising, chega aqui caríssimo? Então. É só mandar a capa do disco pra gente e te entregamos uma camiseta linda, que ninguém no rolê vai ter uma igual. A mesma coisa você pode fazer com o cartaz do seu filme favorito, um desenho que você curte e por aí vai. Claro, pode ser também uma foto sua, ou uma foto da sua galera, enfim, uma foto que seja importante pra você, e dá pra inserir texto… enfim, é só deixar a sua criatividade fluir.

Para Quem Você Gosta
Você pode fazer uma baita surpresa incrível para quem você gosta fazendo uma camiseta super exclusiva. E, da mesma maneira, as possibilidades são ilimitadas. Você pode estampar na camiseta uma foto, uma frase, uma capa de disco, cartaz de filme, um meme, uma montagem… e o melhor é que você estará dando de presente uma camiseta de alto nível, com tecido certificado, super confortável, corte e caimento perfeitos seja no tamanho P ou XGG.

Camiseta Bootleg
Vale lembrar que cultura pop é com a gente mesmo! Por isso, estamos totalmente por dentro do revival dos anos 90 e das camisetas bootleg! Esse estilo está super na moda e até fizemos um texto aqui no blog, falando especificamente sobre isso. Confere aqui nesse link. Essa é uma opção incrível pra você personalizar a sua camiseta.

Coletividade

Esportes
A imagem conta em tudo. Inclusive nos esportes. Imagina o gás que vai dar no seu time chegar com uma camiseta linda, personalizada, além de super confortável e bem cortada. Vai até intimidar os adversários. E isso pode ser pro seu time de bola de fim de semana, pros jogos da faculdade, pras olimpíadas de colegial do colégio e etc. E é claro que também pode ser uma camiseta mais descolada pro time usar no pós jogo, durante a cervejada ou uma baladinha. A bola tá aí, quicando na sua frente, é só colar no nosso site e fazer o gol.

Festas Comemorativas
Não tem nada mais divertido do que ir pra colação de grau de um amigo ou familiar com uma galera, todo mundo com a face do formando estampada na camiseta. Além de ser uma maneira super divertida de homenagear a pessoa, ainda dá brecha pra fazer uma piadoca, colocar uma frase daquela piada interna da turma e tal. E o mais importante, tudo isso, numa camiseta de excelente qualidade, super confortável e com uma estampa que não vai desbotar em pouco tempo de uso, ou seja, ainda poderá ser usada por muito tempo. O mesmo conceito da formatura pode ser aplicado para um aniversário, casamento… enfim qualquer momento especial que em que uma pessoa querida será homenageada por outras tantas pessoas.

Corporativo
Alçar à literalidade o famoso lema “vestir a camisa da empresa” pode ser uma ótima ideia. Pensa bem, todo mundo no trampo vestindo uma camiseta que vai ser cuidadosamente elaborada, com a logo da empresa em destaque, pensando nas proporções ideais, com as cores nítidas, e a camiseta em si feita com um tecido super leve, confortável, de caimento impecável! Uma camiseta que até pode ser usada para presentear fornecedores e colaboradores externos, ou até mesmo clientes especiais.

Qualidade e Variedade de Cores

Para personalizar sua camiseta, o primeiro passo é escolher a cor. A Strip Me tem uma linha super diversa de camisetas básicas, uma gama de opções de cores cuidadosamente selecionadas. São mais de dez opções de cores de muito bom gosto, que vão do verde e azul ao ocre e coral, e combinam com qualquer ocasião e estilo. Outro ponto essencial sobre a sua camiseta é saber que ela é de altíssima qualidade. As camisetas básicas da Strip Me são confeccionadas em um tecido de alta qualidade, tendo 96% de algodão e 4% de elastano. Isso faz com que a camiseta tenha um caimento excelente, seja leve, fresca e proporcione total mobilidade. O tecido utilizado é sustentável, certificado com o selo BCI. Este selo é emitido pela Better Cotton Initiative e garante um ciclo produtivo e sustentável desde o plantio do algodão até a entrega da camiseta ao consumidor, garantindo, inclusive, condições dignas a todos os trabalhadores envolvidos no processo. O corte das camisetas é especial. Tendo em mente que a modelagem perfeita não existe, combinamos um corte com medidas levemente mais folgadas e um tecido leve, que proporciona um caimento perfeito em qualquer tipo de corpo.

Personalização Passo a Passo

O processo é super simples e rápido.
Acesse o nosso site www.stripme.com.br
Escolha sua camiseta na seção “Personalize”, selecionando cor e tamanho.
Envie a imagem e/ou o texto que você quer na estampa para o e-mail stripme@stripme.com.br
E é só esperar sua camiseta chegar!

Pronto. Agora você já sabe tudo e está apto a personalizar sua camiseta! Solte a imaginação e abrace o do it yourself, e conte com a Strip Me para te entregar uma camiseta exclusiva e de qualidade incomparável! Vale lembrar que a linha de camisetas básicas da Strip Me conta com as camisetas de corte tradicional de gola redonda, mas também as camisetas de corte a fio, raglan e regata, todas elas disponíveis para você personalizar, bem como os nossos moletons. Na nossa loja você encontra todas essas opções, além das coleções de camisetas de arte, cinema, música, cultura pop, bebidas, games, brasilidades e muito mais, além de ficar por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Se é pra falar de personalização, apresentamos uma playlist com alguns dos artistas com mais personalidade marcante e originalidade da música! Originals Top 10 Tracks.

Camiseta Bootleg e o Revival dos Anos 90.

Camiseta Bootleg e o Revival dos Anos 90.

As camisetas bootleg, ou oversized t-shirts, estão em alta! Assim como tudo que vem dos anos 90! A Strip Me entrou de cabeça nessa onda e te explica tudo! O hype dos anos 90 e as camisetas bootleg personalizadas!

Parafraseando Oliviero Toscani, a moda é um cadáver que nos sorri. Em seu livro mais célebre, Toscani fala da publicidade, e não da moda. Mas muitos dos conceitos de uma se aplicam à outra. Ele afirma que a maioria das fórmulas usadas pela publicidade para vender são repetidas e recicladas ao longo dos anos. Assim é também a moda, cujas tendências vem e vão de tempos e tempos. Em certo ponto do livro, sendo ainda mais enfático, o fotógrafo italiano dispara: “A publicidade é um modelo falsificado e hipnótico da felicidade.” O mesmo podemos dizer da moda, um modelo falsificado e hipnótico da felicidade. A diferença é que a moda conseguiu subverter este conceito, imprimindo autenticidade e ousadia através do que ficou conhecido como Design Bootleg.

O Desing Bootleg

A parada começou em 1983 com o estilista do Harlem, bairro conhecido por sua comunidade negra em NY, Dapper Dan. Uma cliente chegou em seu ateliê se gabando de sua nova bolsa, enfatizando a marca, Louis Vuitton. Ele pensou: “Se essa garota está tão encantada assim por causa de um nome escrito pequenininho numa bolsa, imagina toda uma coleção de moda com essa marca!” Assim começou a desenvolver moletons, camisetas, jaquetas, bonés e outras peças estampando em tamanho grande várias marcas famosas como Gucci, Louis Vuitton, Fendi e muitas outras. E essas roupas todas eram usadas por gente como Rum DMC, LL Cool J, Bobby Brown e outros nomes do emergente hip-hop. E a moda pegou. Mas o sucesso durou pouco. As marcas entraram com várias ações judiciais e, não só as peças sumiram do mercado, como o ateliê de Dapper Dan foi fechado.

Em 2018 o jovem, e já renomado, estilista Alessandro Michele prestou uma marcante homenagem a Dapper Dan. Além de fazer declarações exaltando Dan, ele apresentou em pleno desfile da Gucci uma jaqueta com dois Gs imensos estampados. De lá pra cá, o design bootleg ficou conhecido e ganhou força no mundo da moda, pegando emprestado do universo musical o termo bootleg, que significa em português nada mais que pirata, falsificação. Os discos bootlegs eram gravações feitas sem autorização dos artistas, feitas por fãs em shows ou de sobras de estúdio que vazavam dos estúdios. E foi numa época bem específica que os bootlegs se popularizaram: os anos 90! Os métodos digitais de gravação e o surgimento do CD contribuíram muito para o boom da cultura do bootleg na música.

Os Anos 90

A música é peça chave para entender a estética dos anos 90 no mundo da moda. As pessoas estavam cansadas das cores berrantes e mangas bufantes, da maquiagem pesada cheia de contrastes e dos cabelos moldados a laquê. Enquanto a moda passava por um momento de transição, a cultura pop tinha suas portas arrebentadas por uns moleques de jeans rasgados, camisas largas de flanela xadrez e cabelos ensebados. A MTV tinha lá seu quinhão de responsabilidade por essa explosão. Mas não foi só ela. De repente, Kurt Cobain estava na capa da revista Time e Eddie Vedder na capa da People, revistas que não tem nada a ver com música. Com a cultura do rock tão efervescente, as próprias gravadoras passaram a vender produtos licenciados com os nomes de suas bandas em letras garrafais, principalmente camisetas. Tais camisetas eram vendidas, principalmente em shows. Você ia curtir a apresentação de sua banda favorita e saía de lá com uma camiseta feita especialmente para aquela tour que a banda estava apresentando. Uma camiseta com o nome e uma foto da banda bem grandes na frente, e atrás, as datas e locais da turnê.

Essas camisetas se popularizaram muito e acabaram inspirando um monte de gente a fazer camisetas no mesmo estilo, fosse de banda ou não, e essa estética se tornou uma marca muito forte da moda nos anos 90. Em especial porque foi nessa época que a moda deixou o glamour de lado para abraçar o street wear. A alta costura e as roupas do dia a dia se misturaram. O hip-hop e rap dos anos 90 também fazem parte disso. Snoop Dogg, Notorious B.I.G. e Tupac eram talvez até mais famosos que a turma do grunge. Eles influenciaram muito o jeito dos jovens suburbanos de se vestir, e chegaram até as passarelas de moda.

No final das contas, a moda é cíclica. Suas tendências são repetidas já faz tempo. Nos anos 60 os mods e seus terninhos bem cortados revisitavam os anos 20, nos anos 80 as moças de vestidos bufantes e rapazes com jaquetas e topetes revisitavam os anos 50, nos anos 00 as polainas e calças Saint Tropez revisitavam os anos 80… e agora chegou a vez dos anos 90! Gargantilhas, vestidos slip em tons pastéis, camisas de flanela, coturnos, jeans rasgados, pochetes… tá tudo aí! Só falta o Evair no Palmeiras e o dólar e o real um pra um!

Camisetas Bootleg Personalizadas

Junto com isso tudo, voltou também o que na gringa eles chamam de oversized t-shirt. Ou seja, camisetas grandes. O nome diz respeito ao tamanho da estampa, mas também da peça em si, afinal, era moda nos 90 usar camisetas largas, parecendo que eram um número maior do que a pessoa precisava, ou seja, oversized. Mas na moda, as coisas não são simplesmente copiadas, mas sim se transformam. Portanto, acabou se tornando trend pessoas encomendarem camisetas personalizadas no estilo das camisetas “de banda” dos anos 90, largas e com estampas grandes. E tem de tudo, há quem personalize estampando o próprio nome ou o nome de alguém que vai ser presenteado com a camiseta, e fotos dessa pessoa, tem quem o faça com jogadores de futebol, personagens de filmes e outras celebridades. Essa moda é recente na gringa e está chegando agora aqui no Brasil.

Camiseta Bootleg Personalizada Raios

Claro que uma novidade carregada de tanta história, tanta referência pop e estilo próprio, já faz parte do completíssimo catálogo da Strip Me. Além das camisetas de arte, música, cinema, bebidas, cultura pop, games e muito mais com estampas lindas e originais, você também pode personalizar a sua camiseta Strip Me como quiser! Inclusive no estilo bootleg! É só você nos enviar sua frase, foto ou arte, que gente faz pra você! Ou seja, você vai ter no peito uma camiseta 100% exclusiva que, além de tudo, é confeccionada em tecido sustentável, com certificação BCI, possui modelagem tradicional unissex, gola redonda, corte reto e o caimento perfeito! Curtiu? Então chega lá na nossa loja pra fazer a sua. Lá você também fica por dentro de todas as nossas promoções e lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com o que há de melhor das bandas que estamparam as camisetas dos anos 90! Bootleg T-Shirt Top 10 tracks.

7 filmes que dão muita fome!

7 filmes que dão muita fome!

O mundo da gastronomia é fascinante. Não à toa, muita gente diz que cozinhar é uma arte. Hoje a Strip Me junta a arte da culinária com a arte do cinema, recomendando 7 filmes que, além de serem muito bons, dão uma baita fome.

Um tempo atrás, a gente já comentou aqui no blog sobre alguns drinks que se tornaram famosos por aparecerem em filmes clássicos, como o o dry martini do James Bond ou o white russian do Dude. O link para este texto levemente alcoólico está aqui. Mas tais drinks nunca foram realmente o foco dos filmes, aparecem ali, em uma ou outra cena. Já para o lado da comida, existem alguns filmes onde a gastronomia é praticamente um personagem da trama.

A persona do chef de cozinha vem se fortalecendo cada vez mais na cultura pop. Principalmente a popularização de reality shows sobre gastronomia, além dos programas populares de simpáticas senhoras preparando receitas na televisão, ajudaram a fazer com que as pessoas tivessem mais acesso a pratos mais elaborados, indo além do trivial arroz com feijão. Isso não só o aqui no Brasil, mas no mundo inteiro. Tanto é que a maioria dos filmes que abordam a gastronomia com maior ênfase tem menos de 20 anos. No caso da nossa lista, o filme mais antigo é de 2007. Claro, existem muitos filmes mais antigos onde aparecem pratos muito bonitos e apetitosos, e que fazem referência à gastronomia. Exemplo disso é o clássico dinamarquês A Festa de Babette, de 1987, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, bem como o maravilhoso Volver, de Almodóvar.

Mas para esta lista, selecionamos filmes onde a cozinha realmente está presente e cozinheiros são protagonistas. E, consequentemente, passam pela tela pratos que dão água na boca!
Bon appetit!

Toscana (2022)

O primeiro filme da lista pode ser considerado um filme meio bobo. Trata-se de uma comédia romântica previsível (como a maioria delas são). Mas, também como sempre acontece no cinema em geral, o caminho acaba sendo mais importante que o ponto de chegada. Toscana traz um roteiro bem escrito, com uma história bem contada sobre um chefe dinamarquês que herda de seu falecido pai uma pousada e restaurante na Toscana, Itália. Ele vai até lá disposto a vender o estabelecimento, mas se encanta com a simplicidade da gastronomia local, e também pela cativante garota que gerencia o estabelecimento. Já dá pra adivinhar como o filme acaba, mas vale muito a pena acompanhar o caminho até este final esperado, pois, além de divertido, ele é repleto de apetitosos pratos.

Julie & Julia (2009)

Pra começo de conversa, este filme já é recomendadíssimo, simplesmente por ser escrito e dirigido pela Nora Ephron, uma roteirista brilhante, responsável por filmes deliciosos como When Harry Met Sally e Michael, Anjo e Sedutor. Mas além disso, Julie & Julia é baseado em duas histórias reais. Primeiro, conta a história da primeira mulher a lançar um livro de receitas e ter um programa de culinária na televisão, a visionária Julia Child, interpretada pela Meryl Streep. Em paralelo retrata a vida de Julie Powell, interpretada pela Amy Adams, uma mulher frustrada que decide publicar vídeos na internet preparando todas as 524 receitas do primeiro livro de Julia Child. Além de extremamente divertido, é um filme inspirador e emocionante. E dá uma baita fome!

Toast (2010)

Nigel Slater é um dos chefs de cozinha mais conhecidos do mundo. Mais conhecido por seus livros do que pelos seus pratos, é verdade. Mas, ainda assim, é uma grande personalidade da gastronomia. O filme Toast é sua cinebiografia, cujo roteiro foi inspirado na autobiografia que Slater escreveu em 2003. E é um filme muito bom. O roteiro é bem escrito, coeso e com personagens bem construídos. A fotografia é caprichada e a direção é eficiente. No enredo, temos a infância e adolescência de Nigel, cuja mãe nunca soube sequer fritar um ovo e que morre prematuramente. O garoto então passa a cozinhar para ele e o pai, até a chegada de uma empregada, contratada para cuidar da casa, que é uma cozinheira de mão cheia. Aliás, muito da qualidade do filme deve-se ao carisma da personagem Mrs. Potter, interpretada pela Helena Bonham Carter.

Burnt (2015)

A vida de um chef de cozinha pode se assemelhar a de um artista pop. Afinal, quanto mais renomado é o profissional, mais ele ganha fama, dinheiro e pode se perder em alguns excessos. É isso que mostra este ótimo filme protagonizado pelo Bradley Cooper e muito bem executado pelo excelente cineasta John Wells. Cooper dá vida a Adam Jones, um chef famoso que se afunda nas drogas, se recupera e, já sóbrio, assume o desafio de liderar um restaurante que pode ganhar uma terceira estrela Michelin. É um filme sobre amor ao trabalho, superação e humanidade. E também de muitos pratos invocados e apaixonantes.

Chef (2014)

Nada como ter liberdade para fazer o que quiser e poder exaltar as coisas que gostamos. O cineasta Jon Favreau ganhou notoriedade (e muito dinheiro) ao conceber o filme Homem de Ferro, cujo sucesso desencadeou uma avalanche de filmes de super heróis dali em diante. Bem quisto na indústria cinematográfica, com dinheiro no bolso e contando com o apoio do amigo Robert Downey Jr., Favreau finalmente tirou do papel um filme que sempre quis fazer, envolvendo uma de suas maiores paixões: a gastronomia. Chef é um road movie empolgante e divertido sobre um chef de cozinha bem sucedido que resolve se aventurar pilotando um food truck de comida cubana, enquanto reforça o elo da relação entre ele e seu filho. Além de muita comida na tela, o filme tem um roteiro bem amarradinho, direção vigorosa e uma trilha sonora excelente.

Estômago (2007)

Este filme é inacreditável de tão bom! Uma história improvável, cativante e muito bem elaborado. Realmente é um roteiro excelente. E neste filme, a comida é indiscutivelmente uma personagem central! O longa conta a história de um retirante nordestino em São Paulo que é descoberto num boteco fazendo coxinhas maravilhosas, é contratado para trabalhar num requintado restaurante italiano e acaba preso. Na cadeia, recebe o apelido de Alecrim e passa a ser o cozinheiro dos detentos. Essa trajetória é contada de maneira instigante através de idas e vindas no tempo, os famosos flashbacks. O representante brasileiro nesta lista não deixa nada a desejar. É um filme empolgante, divertido e que também vai te deixar com muita fome!

Ratatouille (2007)

O apetite é despertado por basicamente dois sentidos, além da fome, é claro. São eles o olfato e a visão. No cinema, com o olfato a gente já não pode contar (claro que tem aquele cheirinho irresistível de pipoca com manteiga, mas isso não vem ao caso). Já a visão sim, todos os filmes citados acima nos mostram pratos incríveis, comidas maravilhosas, que dão água na boca. Mas como é que uma animação, cujos desenhos nem são assim tão realistas, e ainda por cima mostram ratos manipulando comida, pode nos deixar com fome? A resposta esta no roteiro. Esta obra prima da Pixar ganhou mais de 50 prêmios ao redor do mundo, além de ter sido indicada ao Oscar de melhor roteiro original e ter ganhado o Oscar de Melhor Animação. Ratatouille é uma verdadeira ode à gastronomia, uma história de amor pela culinária, que é contada com paixão e leveza. A maneira como os personagens Linguini e Remy falam sobre comida é muito intensa e acaba por fazer com que a gente não só queira comer, mas também cozinhar pratos deliciosos!

Porção extra:
The Bear (2022)

Sem exagero, é uma das melhores séries já produzidas! Simplicidade é tudo. Trata-se, basicamente, da história de um chef de cozinha que herda de seu irmão morto uma lanchonete caindo aos pedaços e resolve reerguê-la. No meio desse processo, o roteiro impecável nos apresenta personagens complexos, conflitos pessoais, profissionais e familiares. Tudo isso num ritmo frenético, com uma fotografia provocadora de ângulos fechados, tal qual uma cozinha apertada e caótica. É realmente uma série imperdível! Ah, e além de tudo, tem na trilha sonora Wilco, R.E.M., Pearl Jam, Radiohead, Counting Crows…

E você, tem fome do quê? A gente não quer só comida, a gente quer barulho, diversão e arte! E é por isso que a Strip Me está aqui. Para te mostrar que a arte está em tudo, e tudo que você gosta e te inspira pode se tornar uma obra de arte. E os filmes apresentados aqui hoje reforçam essa ideia. Agora só falta você dar uma conferida no nosso site pra botar no peito toda essa inspiração e originalidade. Lá você encontra camisetas de cinema, música, arte e cultura pop, além de coleções super especiais de Carnaval, bebidas, games, florais e muito mais. Na nossa loja você também fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist saborosa com canções sobre comida. Comida top 10 tracks!

Para ler: A Arte Culinária de Julia Child: Técnicas e Receitas Essenciais de uma Vida Dedicada à Cozinha, lançado pela editora Seoman. Um livro simplesmente fundamental para qualquer um que se interesse por gastronomia. Uma leitura agradabilíssima onde técnicas de cozinha e receitas são explicadas com detalhes, mas sem ser chato ou cansativo. Recomendadíssimo!

8 fatos que você precisa saber sobre o Blink-182.

8 fatos que você precisa saber sobre o Blink-182.

O Lollapalooza está chegando! E com ele o aguardadíssimo show da banda Blink-182. Para preparar o espírito para esse momento memorável, a Strip Me te conta 8 fatos interessantes sobre o trio mais engraçadinho do punk rock.

Blink-182, a banda que tornou “What’s my age again?” o hino dos eternos adolescentes em todo o mundo. Formada por Mark Hoppus, Tom DeLonge e Travis Barker, a banda passou com competência e muito bom humor pela porta do mainstream, aberta pelo Green Day e Offspring. Assim, conquistou uma legião de fãs com seu punk rock entusiasmado e letras irreverentes. E justamente envelhecer parece que não foi fácil para o trio, que ficou famoso, além da música, por aprontar mil travessuras fora dos palcos e não levar a vida nada a sério. Mas, por fim, parece que tudo foi se ajeitando. A banda foi ícone teen, foi desprezada e tida como vendida pelos punks, mas foi amadurecendo e ganhando o respeito da crítica musical e da cena punk. Hoje é uma das bandas com os shows mais disputados do mundo.

E, finalmente chegou a vez do Brasil conferir esse show, depois de três tentativas frustradas da banda vir para a terra tupiniquim. Isso graças ao festival Lollapalooza, que desde 2012 nos brinda com shows incríveis e toda a estrutura de um grande festival. Era para a banda ter tocado ano passado no festival, mas acabou cancelando sua vinda, mas para este ano o show está garantidíssimo! Para te ajudar a ir esquentando os motores para este show tão esperado, a Strip Me conta 8 fatos para você ficar conhecendo melhor Mark Hoppus e sua turma.

Blink antes do 182.

A banda foi formada por um trio de amigos adolescentes, ainda no colégio, em 1992. Quando começou a realmente ser levada a sério por seus integrantes, Mark Hoppus, baixo e voz, Tom DeLonge, guitarra e voz, e Scott Raynor, bateria, a banda foi batizada Blink. Em 1994 lançam seu primeiro disco, Cheshire Cat. Mesmo lançado de forma independente, o disco chama atenção. Tanto que a banda é processada por uma banda da Irlanda com o mesmo nome. Para evitar uma treta judicial, eles decidem colocar um número da na frente do nome. Surge Blink-182. De onde veio esse número, ninguém sabe. Provavelmente os caras acharam que soava bem. Mas ao longo do tempo, deram várias explicações malucas. Por exemplo, dizem que 182 é o peso de um dos integrantes da banda em libras, ou que 182 é o número de vezes em que Al Pacino diz “fuck” no filme Scarface.

A escolha.

No início de 1993 a banda Blink começava a crescer para além dos arredores de San Diego, California, onde se originou. A banda tomava cada vez mais tempo dos três jovens. Mark Hoppus tinha uma namorada ciumenta nessa época, que lhe deu um ultimato: “A banda ou eu!” E por algumas semanas, quase dois meses, ele escolheu a namorada. Mas, um tempo depois, sentiu saudade da sua turminha do barulho, mandou o namoro às favas e retomou seu lugar na banda bem a tempo de gravar a demo que daria origem ao seu primeiro disco.

Dança das baquetas.

Scott Rayner manteve o posto de baterista do Blink-182 até 1998. Em 1996 a banda dava o que falar e as gravadoras estavam desesperadas procurando um novo Green Day. O trio de San Diego acabou assinando com uma major ainda naquele ano, e em 1997 lançaram seu segundo disco, Dude Ranch, que fez um baita sucesso nos Estados Unidos. A fama fez com que Rayner perdesse as estribeiras e afundasse feio na bebida. Depois de algumas mancadas e sumiços em dias de show, Hoppus e DeLonge o expulsaram da banda. Por sorte, eles excursionavam com uma banda chamada The Aquabats, cujo baterista era um prodígio. Para não deixar Hoppus e DeLonge na mão em um show, o baterista Travis Barker, aprendeu a tocar o repertório do Blink-182 em uma tarde. E não saiu de trás dos tambores da banda desde então.

Enema of the State.

E foi em 1999 que o Blink-182 ganhou o mundo, com um disco inspirado e aquele empurrãozinho maroto da MTV. Os clipes de What’s My Age Again?, All the Small Things e Adam`s Song bombaram no mundo inteiro e o punk adolescente voltou para as cabeças. O disco Enema of the State teve duas capas diferentes. A primeira tiragem do disco saiu com o nome da banda com “B” maiúsculo e uma cruz vermelha no chapéu da enfermeira na capa. O trio preferia a grafia do nome com todas as letras minúsculas. Na mesma época a Cruz Vermelha, entidade internacional de saúde, ameaçou processar a gravadora pelo uso de seu símbolo de forma pejorativa, quase obscena, segundo a entidade. Para evitar confusão, foi retirada a cruz do chapéu da enfermeira, e uma nova tiragem do disco saiu com a capa com o nome da banda escrita em letras minúsculas e o chapéu sem a cruz. Aliás, a enfermeira em questão era ninguém menos que Janine Lindemulder, uma estrela em ascensão do cinema pornô na época, o que explica o desconforto do pessoal da Cruz Vermelha. Pra completar, o título do disco é um trocadilho malicioso com a expressão “enemy of the state”(inimigo do estado, ou do governo). A palavra “enema”, que substitui “enemy”, significa em português esperma. Trocadilho típico de quinta série. De fato, what’s my age again?

O preço da fama.

Enquanto a fama e popularidade da banda escalavam em alta velocidade, sua credibilidade dentro da comunidade punk despencava. Enquanto todas as bandas punks no começo do século vinte e um produziam músicas de protesto, incluindo os outrora adolescentes meio bobocas do Green Day, o Blink-182 saía na capa da revista CosmoGirl (a versão norte americana da Capricho) e ganhava o prêmio Nickelodeon’s Kids’ Choice Award. Realmente ficava difícil levar os caras a sério. E isso acabou sendo um ponto de virada, pois o trio ficou realmente incomodado com isso e resolveu mudar.

Amadurecimento.

Em 2003 a banda lançou seu quinto álbum. Intitulado simplesmente Blink-182, o disco mostrava que a banda realmente amadureceu, trazendo novos elementos à sua música, para além dos power acordes rápidos, soando ora como uma banda indie noventista, ora como uma banda new wave dos anos oitenta. O disco chegou a ser comparado com The Police e U2, mas os integrantes da banda afirmam que na época estavam ouvindo muito The Cure, o que ajudou a inspirá-los a escrever letras mais confessionais e questionadoras. Nessa mesma época, para mostrar que estava realmente querendo fazer as pazes com o mundo, durante uma turnê no Reino Unido, o trio foi até a Irlanda e fez questão de conhecer a tal banda Blink, que quase os processou na época do lançamento do Cheshire Cat. Mas essa fase paz e amor durou pouco. Em 2005 a banda anuncia que estava se separando.

Travis Barker nas asas do destino.

Em 2008 Travis estava num avião particular com mais cinco pessoas. Sobrevoando o estado da Carolina do Sul, o avião teve uma pane, pegou fogo e caiu. Apenas Travis e mais um rapaz amigo dele sobreviveram. O baterista teve 68% do seu corpo com queimaduras severas. O acidente fez com Barker adquirisse uma verdadeira fobia a aviões. Mas também fez com que ele e Hoppus voltassem a se falar depois de três anos sem se verem. Começava ali o retorno da banda. E, graças ao esforço e apoio de sua esposa, a socialite Kourtney Kardashian, Travis superou seu medo e voltou a viajar de avião em 2001, facilitando muito a vida da banda, que até então voltara a tocar e se esforçava para fazer turnês sem depender de aviões.

Vindas frustradas ao Brasil.

Já superado o trauma, ao contrário do que dizia Belchior, não foi por medo de avião que Travis Barker não pôde vir tocar no Lollapalooza Brasil em 2023, mas sim porque ele teve um problema nas articulações dos dedos das mãos e teve que passar por uma cirurgia. O show da banda acabou sendo cancelado meio em cima da hora. Mas não foi a única vez que o trio californiano ameaçou vir, mas não veio. Em 2004 DeLonge disse numa entrevista que a banda faria uma turnê mundial e passaria pela América do Sul no segundo semestre de 2005. Criou-se uma grande expectativa, que acabou frustrada com a declaração da separação da banda no começo de 2005. Já em 2001, a banda estava cotada para tocar no Rock In Rio e chegou até a ser anunciada como uma das atrações, mas acabou não rolando. Em uma entrevista ao ex-Malhação André Marques, no extinto programa Video Show, DeLonge disse que estava tudo certo para a banda participar do festival, mas Axl Rose não aceitou que o Blink-182 tocasse na mesma noite que ele, certamente com medo de o Guns n’ Roses fosse eclipsado pela performance magnífica do trio de San Diego. DeLonge disse isso sério e, depois de uma breve pausa, riu e disse que estava de sacanagem e que não sabia por quê a banda tinha sido retirada do line up do festival. E mesmo sem o Blink-182, naquele ano Axl Rose foi às lágrimas no palco.

Enfim, o Blink-182 é uma banda realmente cativante. Seja pelo seu bom humor, ou pelas suas ótimas canções, ou pelas duas coisas juntas. Blink-182 é puro barulho, diversão e arte. Uma banda dessa não ia ficar de fora da trilha sonora da Strip Me, que tem não só o Blink-182, mas também outras bandas punk representadas na excelente coleção de camisetas de música, onde tais bandas são apresentadas em estampas originais e super descoladas. E tem também as coleções de camisetas de cinema, arte, cultura pop, bebidas, games e muito mais. No nosso site você confere isso tudo e ainda fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist deliciosa com o que há de melhor na discografia do Blink-182. Blink-182 Top 10 tracks.

Para ler: Altamente recomendável o livro Travis Barker. Vivendo a Mil, Enganando a Morte e Batera, Batera, Batera, a autobiografia de Travis Barker, livro lançado em 2016 pela editora Ideal. Numa narrativa envolvente o baterista conta sua vida, as idas e vindas da banda e seu traumático acidente de avião.

8 filmes que são remake e você não sabia.

8 filmes que são remake e você não sabia.

Contar bem uma história é uma arte. Recontar uma história que já foi contada, com personalidade e qualidade, é um verdadeiro desafio. Hoje a Strip Me desvenda alguns filmes clássicos que são remake e você provavelmente não sabia.

Em todos os discos dos Beatles tem pelo menos uma música cantada pelo baterista Ringo Starr. E não precisa ser um expert para notar que as músicas que sobravam para ele interpretar não eram as mais marcantes e bem trabalhadas. Prova disso é a canção With a Little Help From My Friends, uma música simples de Paul McCartney, que recebeu um arranjo enxuto e despretensioso, se comparada às demais canções do álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Uma canção que quase passa despercebida num disco que tem obras como A Day in The Life, She’s Leaving Home, Lucy in The Sky With Diamonds e tantas outras. Mas alguma coisa aconteceu quando o cantor inglês Joe Cocker ouviu With a Little Help From My Friends e resolveu regravá-la à sua maneira. Cocker transformou uma canção pop bobinha num verdadeiro hino da contracultura com um arranjo poderosíssimo. Aliás, não sei se você sabe, mas quem gravou as guitarras na versão de Cocker foi um jovem músico de estúdio chamado Jimmy Page.

Faz parte da arte a releitura, a reinvenção. A maneira de se contar uma história faz toda a diferença. A ênfase em determinados aspectos, o entusiasmo ou o suspense que se imprime em alguns momentos… e é inegável que tem algumas pessoas que contam histórias melhor que outras. Assim como aconteceu com a música dos Beatles que Joe Cocker transformou, fazendo com que With as Little Help From My Friends seja muito mais lembrada na sua voz do que na dos rapazes de Liverpool, tem muito filme por aí que são considerados clássicos, associados a determinados cineastas, mas que na realidade são remakes de filmes feitos anteriormente. Tais remakes, ou releituras, são reveladores para nós, pois ao comparar uma mesma obra sendo contada por duas óticas diferentes, nos mostra um pouco como cada cineasta trabalha e entende o cinema.

Pensando nisso, selecionamos oito filmes que são muito conhecidos e que pouca gente sabe que já foram feitos antes. Se o “original” é melhor ou pior que o remake, a gente, que também não resiste a uma boa polêmica, dá a nossa opinião, doa a quem doer! Confere aí!

Nasce uma Estrela (1976 – 2018)

Na real, o filme de 2018, com Lady Gaga e Bradley Cooper é um remake do remake. Já que existe um filme com mesmo nome e mesmo enredo lançado em 1954 e estrelado pela Judy Garland. Mas vá lá, o que importa para nós aqui é a versão de 1976, estrelada pela Barbra Streissand e pelo Kris Kristofferson. Curiosamente, os dois filmes tiveram várias indicações ao Oscar e ganharam na mesma categoria: Melhor Canção Original. Mas vamos aos fatos.
O remake bate o original?
Sim! O filme de 2018 é muito bem escrito, é denso e tem uma fotografia inacreditável! Além disso, Bradley Cooper apresenta uma atuação exuberante, muito superior a Kristofferson. Os dois filmes são bons, mas o remake é melhor.

Bravura Indômita (1969 – 2010)

Para começo de conversa, a história em si é ótima. Uma criança que consegue convencer um policial aposentado a ajudá-la a encontrar o assassino de seu pai. E os dois filmes conseguem contar essa história de maneira satisfatória. De um lado temos o lendário John Wayne e do outro o camaleônico Jeff Bridges como protagonistas. Enfim, é uma briga boa.
O remake bate o original?
Se você já assistiu filmes como Onde os Fracos Não Tem Vez, E Aí, Meu Irmão, Cadê Você e Fargo, você sabe que pouca gente neste mundo conta histórias tão bem quanto os irmãos Joel e Ethan Coen. E são eles os responsáveis pelo remake de 2010. Então, a resposta direta e reta é: com certeza o remake bate o original! Os irmãos Coen transformaram um filme western (de muita qualidade, diga-se) num verdadeiro épico. Não dá nem pra comparar um com o outro.

Cabo do Medo (1962 – 1991)

Aqui temos a história de um psicopata que recebe liberdade após cumprir anos na cadeia. E a primeira coisa que ele faz é procurar se vingar do advogado de acusação que o condenou. É um thriller de suspense de roer as unhas. A questão aqui é que temos realmente duas abordagens diferentes. Enquanto na versão original, de 1962, o protagonista é o promotor Sam Bowden, interpretado por Gregory Peck e retratado com certo heroísmo, na versão de 1991 o protagonismo é todo voltado para o psicopata Max Cady, interpretado por Robert De Niro.
O remake bate o original?
Bate, e não é pouco. Bate muito! Pra começar estamos falando de um remake feito por ninguém menos que Martin Scorsese. Depois, temos Robert De Niro numa atuação impressionante. E por fim, o remake traz muito mais complexidade e peso à história. De maneira simplória, podemos dizer que o filme de 1962 é muito politicamente correto e o remake não tem pudor nenhum ao retratar a violência e o sadismo.

Perfume de Mulher (1974 – 1992)

Um militar de meia idade acaba aposentado por ter ficado cego. Um recruta é designado para assessorá-lo. Deprimido, o militar resolve passar um fim de semana na cidade para se divertir. O recruta o acompanha e os dois acabam criando um vínculo de cumplicidade e amizade. É uma história muito bonita e bem escrita. O filme original é italiano, dirigido por Dino Risi, um dos cineastas mais importantes da Itália. Já a versão norte americana tem Martin Brest na direção.
O remake bate o original?
A situação aqui é a seguinte. Temos a velha disputa entre o cinema mais artístico europeu contra o cinema pasteurizado e mais bem acabado da indústria de Hollywood. Apesar de contar a mesma história, não é fácil dizer qual é melhor, porque são filmes bem diferentes na linguagem (para além do idioma) e na estética. Mas, não podemos negar que o remake tem Al Pacino numa interpretação soberba, que lhe rendeu seu primeiro Oscar de Melhor Ator, e uma das cenas mais parodiadas da história, a cena da dança de tango ao som de Por Una Cabeza, de Carlos Gardel. Então, a resposta é sim. O remake bate o original.

Os infiltrados (2002 – 2006)

Olha só, aqui nós vamos direto ao ponto.
O remake bate o original?
O filme original é uma produção chinesa, cujo título é Conflitos Internos. O mote é que a polícia tem um informante na máfia, e a máfia tem um informante na polícia. É um filme simples de ação no estilo gato e rato. Mas aí, esse roteiro caiu na mão do Scorsese, e não é que simplesmente foi feito sob a perspectiva norte americana. O roteiro ganhou camadas, tensões, personagens mais profundos, as relações entre os personagens evoluiu… tudo isso nas mãos do maior especialista em filmes de máfia do mundo! Ah, sim, tem Leonardo DiCaprio mandando super bem, e até mesmo Matt Damon e Mark Wahlberg apresentando atuações bem acima da média! Não é que o remake bateu o original, mas sim o remake chamou o Joe Pesci full pistola com um taco de baseball pra ensinar pro original como se faz um filme de máfia.

Onze Homens e Um Segredo (1960 – 2001)

O que fazer quando um bando de homens carismáticos e descolados usam essas e outras características e habilidades para cometer crimes? Bom, não nos resta nada a fazer a não ser torcer por eles. É isso que o filme Onze Homens e Um Segredo causa nas pessoas. Seja em 1960, quando o tal bando era capitaneado por um Frank Sinatra no auge de sua beleza e simpatia, seja em 2001 quando o protagonista era o charmoso George Clooney. Onze Homens e Um Segredo é um desses filmes deliciosos que misturam ação e comédia, onde um grupo de especialistas em roubos resolvem roubar os cofres de 3 dos maiores cassinos de Las Vegas.
O remake bate o original?
Então, é meio complicado a gente comparar filmes com quarenta anos de distância entre um e outro. Obviamente, o remake é mais dinâmico e esteticamente muito mais atraente. No final da década de 50, começo de 60, os grandes astros eram artistas como Sinatra e Dean Martin, que eram mais performers, cantores que sabiam atuar. Não dá pra comparar a atuação deles com Clooney e Brad Pitt, já que os dois últimos são realmente grandes atores. O original não é um filme ruim. É muito bom, tem seu valor. Mas envelheceu. O remake é melhor simplesmente por ser contemporâneo a nós.

Vanilla Sky (1997 – 2001)

Aqui temos um filme complexo, mas extremamente atraente e impactante. O roteiro é realmente brilhante. Chega a ser difícil resumir, mas basicamente, a história gira em torno de um ricaço que sofre um acidente de carro, fica desfigurado e psicologicamente muito abalado, ao passo que se apaixona por uma garota misteriosa.
O remake bate o original?
A disputa aqui é acirradíssima. Primeira coisa a se saber: Alejandro Amenábar, que escreveu e dirigiu o original, Abre Los Ojos, filme espanhol de 1997, também assina o roteiro do remake, que tem direção do sempre excelente Cameron Crowe e é uma produção hollywoodiana com Tom Cruise como protagonista. Assim como em Perfume de Mulher, estamos diante de uma produção europeia, cuja abordagem é sempre mais cuidadosa e centrada na arte mais pura, com mais dramaticidade, em contraponto a uma produção de Hollywood, numa pegada mais pop, com alguns alívios cômicos para equilibrar a densidade do enredo. Os dois filmes são incríveis! Mas, se precisamos escolher um lado, digamos que o remake bate o original sim, por um detalhe muito importante: o remake tem Paul McCartney escrevendo uma canção especialmente para o filme, a bela música Vanilla Sky.

Scarface (1932 – 1983)

O retrato da ascensão de um bandido cubano em Miami, de soldado do tráfico de drogas até se tornar um dos mais poderosos chefes do tráfico. Vamos ao que interessa.
O remake bate o original?
A frase “Say hello to my little friend!” já seria suficiente para responder. Mas vamos lá. Sim, existem as diferenças do tempo. Claramente um filme da década de oitenta vai ser mais bem feito do que um filme da década de 30. Mas o buraco é mais embaixo. Scarface acaba sendo considerado um filme original de Brian de Palma porque ele construiu a trajetória de Tony Montana com uma riqueza de detalhes impressionante, além de entregar um filme visualmente vibrante e muito empolgante. Mais uma vez, temos Al Pacino numa atuação descomunal! O roteiro do remake é mais bem elaborado e profundo que o original, mesmo guardando as devidas proporções das limitações técnicas e de costumes da década de 30. Então, como é que um filme que tem um Al Pacino travadíssimo, com uma metralhadora na mão e uma montanha de cocaína na mesa não vai bater um filme que sequer tem meia dúzia de palavrões ditos pelos personagens? O remake reina absoluto!

Faixa Bônus

Além dos filmes, as séries de TV também não escapam dos remakes. Eis alguns exemplos de séries que ficaram famosas e são remakes. Começando com a excelente House of Cards, cuja versão da Netflix, estrelada por Kevin Spacey e lançada em 2013 dá de dez na série original britânica exibida pela BBC nos anos 90. The Office também se tornou muito popular na versão estrelada por Steve Carrell, mas é remake da série britânica de mesmo nome, criada pelo genial Ricky Gervais. E neste caso, fica difícil dizer qual é melhor, já que o humor inglês eleva a outro nível as situações desconcertantes da série. No ramo da ficção científica temos Battlestar Galactica, que estreou no final dos anos 70, pegando carona na onda de Star Wars. A série ganhou um remake em 2004 e fez um sucesso imenso na TV à cabo. Por fim, temos a maravilhosa série Fargo, que não é exatamente um remake, mas sim uma série inspirada no excelente filme de mesmo nome, escrito e dirigido pelos irmãos Coen.

Pois é, o velho Lavoisier já cantou essa bola lá atrás: “Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Na cultura pop é a mesma coisa! Bobeou virou remake, versão alternativa ou qualquer coisa do gênero. Cabe a nós só torcer pra que ninguém invente de mexer no que já é perfeito. Já imaginou, remake de De Volta para o Futuro, Pulp Fiction ou O Poderoso Chefão?! Melhor nem pensar nisso. Então aproveita para dar aquela conferida na nossa coleção de camisetas de cinema! Lá sim você encontra seus filmes favoritos numa perspectiva original e super descolada! Isso sem falar nas camisetas de música, arte, cultura pop, games, bebidas e muito mais. No nosso site você confere isso tudo e ainda fica por dentro de todos os lançamentos da Strip Me, que pintam toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada só com músicas que são versões, regravações feitas por artistas que não os compositores originais. Versões top 10 tracks.

Os 10 melhores filmes de Oliver Stone.

Os 10 melhores filmes de Oliver Stone.

Oliver Stone é um dos cineastas mais provocativos e visionários de Hollywood, disso ninguém duvida. Por isso a Strip Me volta a falar da sétima arte para elencar os 10 melhores filmes de mais este mestre do cinema!

Já falamos aqui das principais obras de Martin Scorsese, Steven Spielberg, Quentin Tarantino e muitos outros. E hoje chegou a vez de Oliver Stone, um cineasta único, com uma obra extensa de altíssimo nível! Ganhou notoriedade após realizar um dos mais marcantes filmes sobre a guerra do Vietnã, Platoon. E o Vietnã acabou se tornando tema frequente em suas obras, principalmente porque ele próprio, quando jovem, chegou a ir para o front de batalha durante o conflito no país asiático. Ao longo de sua carreira, Stone foi se mostrando cada vez mais crítico à sociedade conservadora norte americana, expondo claramente também seu posicionamento político. Mas isso não o impediu de realizar filmes memoráveis, muitos deles tendo justamente essa porção de contra cultura e rebeldia como ingrediente essencial para o sucesso.

Deixemos portanto que a obra de Oliver Stone fale por si. A Strip Me selecionou os dez melhores filmes, entre os mais de 20 de sua extensa obra, para você conferir. É importante ressaltar antes que os filmes aqui escolhidos foram dirigidos por ele, mas vamos lembrar que Stone é um baita roteirista também, responsável por escrever clássicos como O Expresso da Meia Noite, de Alan Parker, lançado em 1978, e Scarface, de Brian de Palma, lançado em 1983. Os filmes aqui elencados estão listados do “pior” para o melhor.

Alexander (Alexandre) – 2004

Muita gente torce o nariz para este filme, mas ele é um épico, no melhor sentido da palavra, um filme de época grandioso e bem executado, que conta a trajetória do maior conquistador de todos os tempos, Alexandre, o Grande. É um filme brilhante? Não é. Justamente por ser um filme histórico, tem suas falhas de roteiro e alguns exageros, inclusive em algumas interpretações dos atores. Mas no contexto geral é um filme muito bom, com uma história empolgante e bem contada, e principalmente com uma fotografia e direção excepcionais. Vale a pena ver.
Onde assistir: Amazon Prime Video

Heaven and Earth (Entre o Céu e a Terra) – 1993

O mais doce dos filmes de Oliver Stone, mesmo tendo como pano de fundo a guerra do Vietnã e toda a miséria que qualquer guerra impõe aos povos envolvidos. O filme retrata a vida de uma mulher vietnamita tentando sobreviver em meio ao caos, que acaba se envolvendo com um norte americano. O filme tem um fino verniz de romance, mas é na realidade um drama, onde Oliver Stone, que também assina o roteiro, coloca a vida da protagonista como uma metáfora para a guerra, onde ela é o Vietnã e o militar com quem ela se casa é os Estados Unidos. É um belo filme!
Onde assistir: Youtube

Wall Street (Wall Street – Poder e Cobiça) – 1987

Wall Street foi lançado logo depois do sucesso avassalador de Platoon. Graças a ele, Oliver Stone não ficou marcado como um diretor de filmes de guerra simplesmente. Além disso, Wall Street também marca a impressão mais explícita da visão crítica de Stone frente aos valores da sociedade norte americana e a geração dos yuppies. Wall Street é um filmaço, com um roteiro muito bem amarrado, personagens bem elaborados e uma direção exuberante. No elenco, Charlie Sheen e Michael Douglas estão impecáveis. Em 2010 Stone lançou Wall Street: Money Never Sleeps, uma continuação do longa de 1987, que também é recomendadíssimo!
Onde assistir: Star+

Nixon 1995

A primeira coisa a se dizer sobre este filme é que ele é uma aula de atuação protagonizada por Anthony Hopkins, que interpreta o ex presidente dos Estados Unidos Richard Nixon com uma eficiência prodigiosa. O longa retrata a vida de Nixon da juventude até a velhice, com ênfase, é claro, na sua vida política controversa, passando pelo escândalo de Watergate e a consequente renúncia ao cargo. É um roteiro sóbrio e coeso, mas que conta com uma direção dinâmica, que torna o filme envolvente e até mesmo empolgante. Um filme excelente que merece ser visto.
Onde assistir: Star+

JFK – 1991

Sem exagero, este certamente é um dos filmes mais polêmicos da história do cinema. Neste filme complexo e instigante, Oliver Stone disseca o assassinato do presidente John F. Kennedy através da ótica do promotor público de New Orleans Jim Garrison, personagem interpretado por Kevin Costner. no longa Stone apresenta uma conspiração envolvendo o próprio governo, a CIA e o escambau, concluindo que Kennedy morreu por conta de suas ideias progressistas. Apesar da teoria meio maluca e complexa, o filme é interessantíssimo, cheio de ação e uma direção excelente. Filmaço!
Onde assistir: Star+

Any Given Sunday (Um Domingo Qualquer) – 1999

Um dos filmes mais interessantes e completos de Oliver Stone, sobre um tema que o diretor ainda não havia abordado, mas o faz com brilhantismo. Temos aqui Al Pacino numa atuação excepcional, assim como Jamie Foxx. Neste filme o futebol americano é usado para ilustrar como a vida moderna é implacável com quem é mais velho e vive o conflito das mudanças à jato que vão surgindo. Mas, claro, também é uma crítica à ganância e à falta de escrúpulos de grandes corporações (e times de futebol em geral). Tecnicamente, é um filme brilhante, com uma edição dinâmica, fotografia espetacular, direção audaciosa e uma excelente trilha sonora. Filme imperdível!
Onde assistir: Apple TV – Amazon Prime Video

Platoon – 1986

Existem três filmes que definiram e imortalizaram a guerra do Vietnã, e acabaram por se tornar clássicos inquestionáveis. São eles Apocalypse Now, do Copolla, lançado em 1979, Nascido Para Matar, do Kubrick, lançado em 1987, e Platoon. O que diferencia Platoon dos dois primeiros filmes é o fato de que Oliver Stone, que escreveu o roteiro, foi pro Vietnã como combatente, e estava lá, na fatídica batalha do Ano Novo de 1968, batalha essa que é retratada no filme. Trata-se de um roteiro escrito em cima de vivências, traumas e sentimentos reais. Claro, além disso, a execução foi impecável, uma produção arrebatadora. Charlie Sheen, Tom Berenger e Willen Dafoe entregam atuações intensas, a direção é irretocável… enfim, tudo funciona. Não à toa o longa abocanhou 4 estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Montagem. É um filme indispensável.
Onde assistir: Amazon Prime Video

Born on the Fourth of July (Nascido em 4 de Julho) – 1989

Não tem como falar sobre este filme sem uma breve contextualização. A guerra do Vietnã teve 3 fases distintas. A primeira, no começo dos anos 60, quando os Estados Unidos estavam mandando seus melhores homens para combater guerrilheiros vietnamitas. Nessa fase, jovens de classe média se alistavam voluntariamente para lutar contra os comunistas e a favor da liberdade. Muito idealismo no ar. A segunda fase, fim dos anos 60, começo dos 70, é quando o conflito deixa de ser uma caça a guerrilheiros no meio do mato e se torna uma guerra de grande proporção, enquanto começam protestos pelo fim guerra. Caos generalizado. A terceira fase é o fim da guerra, entre 1974 e 1975, quando todo mundo vê que aquele era um conflito sem sentido e impossível de se vencer. Vergonha e veteranos abandonados à própria sorte. Nascido em 4 de Julho mostra todas essas fases através de Ron Kovic, interpretado com perfeição por Tom Cruise. Ele é um jovem idealista que vai pra guerra, se depara com uma imensidão de violência e injustiça, volta pra casa ferido e vive todo tipo de transformação. Nascido em 4 de Julho não é um filme de guerra simplesmente, mas sim um épico humano, um saga impressionante. É um filme belíssimo e obrigatório.
Onde assistir: Apple TV – Amazon Prime Video

The Doors – 1991

Foi o primeiro caso de possessão espiritual em Hollywwod, tal circunstância só voltaria a acontecer anos depois, quando Jim Carrey incorporou Andy Kaufman. Brincadeiras à parte, realmente Val Kilmer cometeu uma atuação transcendental ao interpretar Jim Morrison. Este filme foi uma convergência de virtudes. Grandes atuações, um roteiro coeso que vai além de contar a história de uma banda de rock, mas integra todo o clima que se vivia na época, uma direção artística e cuidadosa, uma fotografia lindíssima… um filme completo. E, mais uma vez, com um toque de realidade. Afinal, antes de ir para o Vietnã, Stone conheceu Jim Morrison quando os dois cursavam cinema na UCLA. Quando voltou da guerra, Stone escreveu um roteiro chamado Break, que seria o embrião do roteiro de Platoon. Este roteiro foi enviado ao Jim Morrison, pois Oliver Stone queria que o texto inspirasse músicas dos Doors. Mas isso nunca aconteceu. Esse roteiro estava com Jim Morrison em Paris quando ele morreu. O empresário dos Doors foi quem o guardou e devolveu para Oliver Stone anos depois. Talvez, se não fosse isso, esse roteiro ficaria perdido e Platoon morreria com Jim Morrison antes mesmo de nascer. Certamente essa história toda já é motivo suficiente para querer assistir The Doors. E vale muito a pena!
Onde assistir: Amazon Prime Video

Natural Born Killers (Assassinos por Natureza) – 1994

Em Natural Born Killers Oliver Stone realmente atingiu seu auge como cineasta. Na verdade, temos aqui a união de dois gênios do cinema, afinal o roteiro foi escrito por ninguém menos que Quentin Tarantino. Reza a lenda inclusive que o Tarantino não gostou da forma como Oliver Stone filmou a história. Difícil entender o porquê. Com um roteiro que vai além da violência para falar sobre mídia, sensacionalismo, e, por que não, romance, Oliver Stone abre seu baú de referências para misturar diferentes linguagens, como animações, videoclipe, filtros de granulação e saturação, cortes bruscos, sitcom… tem de tudo. E funciona, porque a história pede esse frenesi. Woody Harrelson e Juliette Lewis imortalizaram o casal Mickey e Mallory Knox, Oliver Stone concebeu um filme que é um retrato fiel dos anos 90 e, de quebra, realizou uma das melhores trilhas sonoras de todos os tempos. Indispensável!
Onde assistir: Star+

Olha, realmente Oliver Stone está ali na categoria dos grandes mestres do cinema contemporâneo. Uma figura controversa e autêntica, com uma obra original, provocadora e irresistível! Só de falar sobre esses filmes, já deu vontade de rever todos! No final das contas, o Oliver Stone é como a Strip Me: barulho, diversão e arte! Por isso mesmo a coleção de cinema é uma das mais populares no nosso site! Mas tem muito mais! Tem as camisetas de música, arte, cultura pop, bebidas, games e muito mais! Na nossa loja você também fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam toda semana. Confere lá!

Vai fundo!

Para ouvir: Olha, a gente podia muito bem fazer uma playlist pegando uma música da trilha sonora de cada filme aqui citado. E ia ficar uma lista legal. Mas a trilha sonora de Assassinos por Natureza sozinha é tão maravilhosa que nosso top 10 hoje vai ser só em cima dela. Então se liga no nosso Natural Born Killers Top 10 tracks!

7 filmes essenciais do cinema argentino.

7 filmes essenciais do cinema argentino.

O cinema argentino é reconhecido internacionalmente pela sua diversidade e originalidade. A Strip Me, que não fica sem um filminho no fim de semana, selecionou os 7 filmes mais marcantes do cinema produzido pelos hermanos!

O cinema argentino tem uma trajetória muito parecida com o cinema brasileiro. Teve um início iontenso, mas mais popularesco até os anos 1950, depois começou a produzir obras mais maduras durante as décadas de 1960 e 1970, mas, ao contrário do Brasil, teve sua produção estrangulada pela rigidez dos regimes ditatoriais. No fim dos anos 1980 despontou com produções inovadoras e gerou toda uma geração de grandes cineastas Como Luis Puenzo e Lucrecia Martel. Mas foi no inçio do século XXI que o cinema argentino realmente desabrochou como um dos cinemas mais inventivos e celebrados do mundo, emplacando filmes todos os anos nas mais importantes premiações cinematográficas.

O que faz do cinema argentino tão único e encantador é a capacidade de abordar uma ampla gama de assuntos, desde dramas familiares e romances até questões sociais, históricas e políticas. Essa diversidade reflete a complexidade da sociedade argentina e permite que o cinema do país alcance públicos diversos, tanto nacional quanto internacionalmente. Essa capacidade de explorar temas universais através de uma lente local, aliada ao cuidado com a técnica e excelência artística, faz com que o cinema argentino seja único e facilmente reconhecível. Para comprovar tudo isso, a Strip Me selecionou 7 filmes que refletem toda essa qualidade e originalidade do cinema argentino.

La Historia Oficial (A História Oficial) – 1985 – Luis Puenzo

A História Oficial foi o primeiro filme argentino a ganhar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 1986. Não à toa. É um filme inesquecível, denso e muito rico artisticamente. Ele conta a história de uma mãe que se vê mergulhada nos horrores da ditadura militar ao tentar descobrir a origem de sua filha adotiva. Ao mesmo tempo que tem uma pegada de protesto, o longa é um drama emocionante. Destaque para atuação impecável de Norma Aleandro. Um filme imperdível!
Onde assistir: Netflix

Nueve Reinas (Nove Rainhas) – 2000 – Fabián Bielinsky

No cinema, fazer com que a audiência se encante e torça para os bandidos é uma arte que poucos conseguem realizar com êxito. E o diretor Fabián Bielinsky conseguiu com louvor! Nove Rainhas é daqueles filmes de roubo de tirar o fôlego e deixar todo mundo aplaudindo a audácia dos ladrões. Se não o primeiro, foi um dos primeiros filmes onde Ricardo Darín mostrou o grande ator que é. Um filme que não deixa nada a desejar a seus pares hollywoodianos como Onze Homens e Um Segredo e Truque de Mestre.
Onde assistir: Star+

La Ciénaga (O Pântano) – 2001 – Lucrecia Martel

Lucrecia Martel estreou com este filme em 2001 subvertendo o cinema pop, mas muito bem feito, de filmes como Nove Rainhas e O Filho da Noiva. O Pântano é um filme pesado, denso e com uma fotografia avassaladora ,com seus contrastes e ângulos fechados, quase claustrofóbicos. É uma metáfora de uma mente solitária e perturbada, que se afunda em si mesma, enquanto, esteticamente reverbera o cinema surrealista de Buñuel. Uma verdadeira obra de arte.
Onde assistir: Mubi – Apple TV

El Hijo de la Novia (O Filho da Noiva) – 2001 – Juan José Campanella

Talvez este seja o filme que melhor representa o novo cinema argentino, que conquistou o mundo. De uma maneira singela e divertida, Juan José Campanella consegue criar um ambiente familiar a qualquer pessoa do mundo, mesmo retratando fielmente a sociedade e os costumes do típico cidadão portenho. Mérito também de Ricardo Darín, que constrói neste filme um personagem carismático e universal, um verdadeiro anti herói. Um filme que, através das relações humanas, consegue cutucar com elegância problemas sociais importantes. Mas, acima de tudo, é um entretenimento de altíssima qualidade!
Onde assistir: Mubi – Youtube

El Secreto de Sus Ojos (O Segredo dos Seus Olhos) – 2009 – Juan José Campanella

O Segredo dos Seus Olhos é um filme transcendente. Tamanha a qualidade e força do roteiro e a beleza de sua fotografia, o filme envolve de tal forma o espectador, que questões de nacionalidade e idioma tornam-se irrelevantes, pois tudo que se quer é desvendar o crime junto com o agente judiciário Benjamin Espósito, interpretado com maestria por Ricardo Darín, sempre ele! O longa ganhou prêmios no mundo todo, incluindo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e está na lista dos 100 melhores filmes do século XXI. Um filmaço obrigatório!
Onde assistir: Star+ – Amazon Prime Video

Medianeras – 2011 – Gustavo Taretto

É verdade que a sinopse de Medianeras é pouco convidativa: Uma comédia romântica dos tempos modernos, onde dois jovens se relacionam virtualmente sem saber que são praticamente vizinhos numa cidade grande. Mas o que Gustavo Taretto conseguiu fazer com esse plot é impressionante! Um filme divertido e emocionante, com um timing invejável, uma edição moderna… esteticamente é um filme deslumbrante! E o roteiro é sensacional! Bem amarrado, com ótimos diálogos e esse passeio entre o real e virtual tão interessante! Assim como fez Bielinsky em Nove Rainhas, Taretto não deixa nada a desejar frente a comédias românticas cult norte americanas como 500 Days of Summer.
Onde assistir: Mubi – Apple TV

Argentina, 1985 – 2022 – Santiago Mitre

Curiosamente, encerramos essa lista com um filme cujo tema é o mesmo do primeiro filme aqui recomendado: um retrato dos tempos da ditadura militar argentina. Porém, enquanto A História Oficial se baseia num drama familiar, em Argentina, 1985, temos uma história baseada em fatos, onde a ditadura em si é mais que discutida, mas julgada. O longa retrata o que ficou conhecido como Julgamento das Juntas Militares, o primeiro julgamento no mundo onde um tribunal civil julgou militares depois da Segunda Guerra Mundial. Só pelo contexto histórico o filme já vale a pena ser visto, no mínimo para inspirar povos e governos. Mas para além do contexto histórico e político, temos um roteiro envolvente e uma atuação irretocável do onipresente Ricardo Darín. É um filmaço, que, principalmente para nós, brasileiros, apresenta reflexões profundas.
Onde assistir: Amazon Prime Video

Diversidade temática, qualidade artística, capacidade de explorar temas universais através de um olhar local e o equilíbrio entre a tradição, a inovação e experimentação fazem com que os filmes argentinos sejam, em sua maioria, realmente irresistíveis. E a Strip Me, que manda às favas a rivalidade boba entre Brasil e Argentina, faz questão de celebrar esse cinema tão único e encantador! Aliás, como pra gente fronteiras são só linhas imaginárias, temos uma coleção imensa de camisetas de cinema, com referências de filmes de tudo quanto é lugar. E não só isso, temos também as coleções de camisetas de arte, música, cultura pop e muito mais. Dá uma conferida no nosso site e aproveita pra ficar por dentro de todos os lançamentos, que pintam por lá toda a semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Nem só de cinema vivem os argentinos. Por lá também tem muita música boa. Aqui está uma playlist do que rola de mais legal entre as bandass argentinas. Argentina Top 10 tracks.

10 curiosidades sobre o café.

10 curiosidades sobre o café.

O cafezinho nosso de cada dia é mais que um hábito, é uma instituição brasileira. Algo tão representativo da nossa cultura, que a Strip Me, sempre de olho em cada aspecto da nossa brasilidade, destaca hoje 10 curiosidades sobre o café!

São três horas da tarde. O sol lá fora está fervendo, você, sentado em frente ao computador, tenta se concentrar no trabalho, enquanto o ventilador só faz espalhar um vento morno. Uma gota de suor escorre pelas suas costas, você olha para o relógio, três e dois da tarde. Fica difícil se concentrar no trabalho. O calor é opressor. Só uma coisa pode restaurar seu bom desempenho: um copo americano com café bem quente!

A relação do brasileiro com o café é meio inexplicável mesmo. Não se resume a uma dose de cafeína pra ajudar a acordar, logo de manhã, ou para dar um up pra trabalhar ou estudar. É uma coisa mais ampla, uma forma de se sentir em casa. O café é social, é familiar e até mesmo companheiro solo para quem quer tirar o dia de folga e ficar em casa sem fazer nada. O nosso bom e velho cafezinho faz parte da vida do brasileiro, portanto, hoje vamos conhecer um pouco mais sobre ele.

Cereja.

Sim, pouca gente sabe, mas o café é um tipo de cereja, é uma frutinha carnuda com uma semente, normalmente bipartida, dentro. E o que a gente consome é justamente o extrato dessa semente, que é seca, torrada e moída. Por muito tempo, a fruta em si era descartada, desperdiçada. Mas atualmente, a indústria acaba aproveitando tudo, o fruto e a semente do café. Do fruto, faz-se, por exemplo, farinha, usada para fazer pães, muffins e outros produtos. Mas essa farinha não tem gosto de café, mas sim algumas notas mais florais e cítricas.

Chegando no Brasil.

O café é nativo do norte da África. Inicialmente tornou-se popular no oriente médio, e de lá se espalhou para o mundo através das invasões mouras e, posteriormente, das grandes navegações. No século XVIII os franceses cultivavam café em algumas ilhas do mar do Caribe. Qualquer tipo de exportação de mudas e sementes de plantas cultiváveis era expressamente proibida de um país para o outro. Se você está tomando seu cafezinho hoje, agradeça a Francisco de Melo Palheta, um sargento brasileiro a serviço da coroa portuguesa que fazia uma expedição pela América Central. Em 1727 ele estava na Ilha de Martinica, se engraçou com a esposa do governador da ilha, o francês Claude d’Orvilliers. Ela então, presenteou secretamente o brasileiro com sementes e mudas de café. Tais mudas e sementes foram plantadas no estado do Pará. Anos depois, novas mudas foram levadas para o Rio de Janeiro e São Paulo, onde elas realmente se adaptaram bem. E o resto é história.

Trem bão, sô!

O café se adaptou bem à região do vale do Paraíba, no interior do Rio de Janeiro. Em meados de 1840 a produção cafeeira na região já era forte e começou a ser exportada. Assim surgiu a primeira ferrovia brasileira, a Estrada de Ferro Mauá. Na segunda metade do século XIX a produção de café decaiu no Rio de Janeiro, mas novas lavouras já floresciam e davam nova cara ao interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Com essas novas lavouras, surgiram novas estradas de ferro. A Santos-Jundiaí, também conhecida como São Paulo Railway, foi inaugurada em 1867, seguida das ferrovias Paulista, Mogiana e a Sorocabana. As ferrovias ajudaram a fundar cidades e desenvolver centros urbanos por todo o sudeste brasileiro.

O café alimentou a aviação.

Acho que ninguém aqui sequer cogita entrar na discussão de quem é o pai da aviação, né? Esse título é brasileiro e ninguém tasca! É tão brasileiro que tem lá sua ligação com o café. Santos Dumont cresceu numa fazenda em Palmira, sul de Minas Gerais. Seu pai, Henrique Dumont, foi um dos grandes barões do café da época. A família Dumont era riquíssima e o pequeno Alberto Santos vivia pelos barracões da fazenda desmontando e montando ferramentas e máquinas. Já adulto, teve uma excelente educação na Europa. Graças ao dinheiro da família, não precisou trabalhar e investia todo o dinheiro que recebia do café de seu pai em suas pesquisas, que resultariam na invenção do avião!

Imigração e formatação do sudeste.

A expansão das fazendas de café do meio pro fim do século XIX, junto com as ferrovias e o fim da mão de obra escrava, trouxe para o sudeste uma verdadeira invasão de imigrantes europeus, em especial italianos e espanhóis, além de japoneses e libaneses, para trabalhar nas lavouras. Essa miscigenação ajudou a criar uma sociedade economicamente forte, já que muitos imigrantes começavam nas lavouras de café, mas logo juntavam um dinheirinho e abriam vendas, quitandas, oficinas… Assim foi forjada a região que hoje é a mais populosa e mais rica do país, através do café.

Semana de Arte Moderna

Os barões no café no estados de São Paulo eram muito poderosos no início do século XX. Influenciavam diretamente na política e começavam a querer ter cada vez mais protagonismo. Assim, o primeiro centenário da Independência do Brasil teve São Paulo como seu principal palco, com grandes construções e pavilhões pela cidade, além do Museu do Ipiranga e o fortalecimento da mística do grito de independência às margens do tal riacho. E foi nessa onda ufanista e prodigiosa que os artistas modernistas paulistanos decidiram criar a Semana de Arte Moderna, que só pode acontecer por causa de gente como Paulo Prado, um dos cafeicultores mais ricos de São Paulo e entusiasta da arte, que financiaram a coisa toda.

Terroir.

É verdade. O café já alcançou status de bebida gourmet. Por isso, torna-se cada vez mais relevante saber a origem dos grãos de café a serem consumidos. E para cada região, esses grãos ganham particularidades. Veja bem, tem só dois tipos de café: o arábica e o robusta, o arábica é o mais comum, é mais suave, com um leve adocicado, já o robusta é mais intenso e amargo. Mas o arábica cultivado nas montanhas de Minas Gerais nunca será igual ao arábica do interior de São Paulo. Assim como a uva merlot argentina é diferente da chilena, por conta do que passaram a chamar de terroir, o mesmo vale para o café. Só no Brasil são 24 regiões diferentes produzindo café, das montanhas do Espírito Santo ao Planalto Central, passando pelo Cerrado Baiano e pelas matas de Minas, são regiões muito diferentes, capazes de produzir cafés muito distintos, e deliciosos!

Cafeína.

A cafeína é uma ilusão! Calma, não é assim também. A cafeína existe e seus efeitos são comprovados. Ela é estimulante e tudo o mais que você sabe. A ilusão é que a gente tende a achar que aunto mais forte for o café, mais cafeína estamos mandando pra cachola. Ledo engano. No caso do arábica, o café mais comum consumido, o nível de cafeína vai variar de acordo com o tipo de moagem que o grão recebe e principalmente da torra. Até mesmo a temperatura da água na hora do preparo para o consumo, pode influenciar. Quanto mais torrado o grão for, mais ele perde cafeína, afinal, a torra queima o grão, com isso, muitas de suas propriedades naturais são perdidas. No caso de cafés em pó, prefira os tradicionais aos extrafortes. Além do tradicional ter um pouco mais de cafeína, ele é mais saboroso. O extraforte é mais torrado, o que faz com que os produtores coloquem ali os grãos de pior qualidade, já que a torra vai mascarar isso. O café extraforte tem sabor mais intenso e amargo mas não necessariamente sabor de café. Fica esperto!

Cafezinho brasileiro.

Sim, se você pedir um cafezinho em qualquer lugar do mundo, as chances de consumir um produto brasileiro são altíssimas. Pra você ter uma noção, mesmo somando o volume produzido pelos outros três maiores produtores de café do mundo (Vietnã, Colômbia e Indonésia), o valor total ainda é menor que a produção brasileira. Em 2018, por exemplo, foram produzidas 69 milhões de sacas, cada uma contendo 60 quilos de café brasileiro. Assim como o futebol, o café não tem sua origem por aqui, mas já se tornou 100% brasileiro, com a vantagem que com o café não tem 7×1!

Futuro.

Muitos séculos atrás, os povos do oriente médio tinham um ritual antes de partir para longas viagens: Tomar um café e, depois vislumbrar seus caminhos e obstáculos na borra do café que se acumulou no fundo da xícara, afinal, na época eles não tinham o hábito de coar o café antes de beber. Surgiu a cafeomancia, uma prática que persiste até hoje! É isso mesmo! Tem gente que vê o futuro na borra de café. E, aparentemente, não tem muito segredo. Para iniciar o ritual, você precisa de uma xícara de água morna, uma colher de café em pó moído e uma xícara de açúcar, além de escutar a sua intuição. O açúcar, no caso, é importante porque ele é considerado um condutor à espiritualidade. Então, aprecie lentamente o café e eleve o pensamento positivamente. Concentre-se naquilo que deseja saber e tome o café ainda morno. Em seguida, quando o café acabar, inicie o processo de observação das figuras que surgiram no fundo da xícara. Para facilitar a sua vida, aqui estão alguns significados do que você pode ver neste teste de Rorschach do café.
Árvore: sinal de que algo esperado será concretizado.
Bailarina: uma mulher que vive ao seu lado oferecerá ajuda.
Boca: a sexualidade está em baixa.
Buquê com flores: alegrias em relacionamentos (amorosos ou amigos)
Cadeado: pode ser o tempo de se mudar para longe.
Cobra: cuidado! Alguém pode traí-lo.
Sol: felicidade como ponto auge.
Coração: aquela paixão arrebatadora pode chegar e mudar sua vida.
Estrela: realização em todos os campos da vida.

Realmente, o que não faltas é história e bons motivos pra gente seguir tomando o nosso cafezinho de todo o dia! Pode ser espresso ou do coador, na xícara ou no copo americano, com açúcar ou sem açúcar… o importante é sempre ter café por perto! A gente, aqui na Strip Me, brasileiríssimos que somos, não ficamos sem o nosso cafezinho e também fazemos questão de exaltá-lo em nossas camisetas! Dá uma conferida na nossa loja, nas camisetas florais, nas coleções Tropics, Verão e Bebidas, e você certamente vai encontrar nossas estampas cafeinadas! No nosso site você também fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam toda a semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com canções que fazem referência ao café! Coffee Time top 10 tracks.

Para assistir: Vale a pena acompanhar no Youtube o canal Arquitetura do Café, criado inicialmente para falar sobre a arquitetura e engenharia das antigas fazendas de café, mas atualmente é um verdadeiro portal interessantíssimo sobre a cultura do café de maneira geral, com várias informações e conteúdos interessantes. Link aqui: Arquitetura do Café.

10 alternativas para aproveitar o Carnaval sem cair na folia.

10 alternativas para aproveitar o Carnaval sem cair na folia.

O Carnaval chegou! Mas há de se compreender que não é todo mundo que gosta dessa bagunça toda. Mas de feriado prolongado todo mundo gosta. Por isso, a Strip Me, sempre muito livre de quaisquer convenções, apresenta 10 alternativas pra curtir o feriado sem samba no pé.

“Quem não gosta de samba bom sujeito não é. Ou é ruim da cabeça ou é doente do pé.” Quem somos nós para questionar Dorival Caymmi? Todavia, podemos argumentar que, ainda que se goste de um bom sambinha ao entardecer, não é todo mundo que gosta do frenesi enlouquecido e do calor humano em demasia que o Carnaval emana. Vá lá, de samba todo mundo gosta. Já do Carnaval… Mas precisamos lembrar que o Carnaval é um feriado prolongado. São 4 dias para esquecer o trabalho e relaxar. E se você não quer ir pro bloquinho, tá tudo bem. A Strip Me te ajuda a aproveitar esse tempo livre da melhor forma possível!

Viajar.

Sim, é a opção mais óbvia. E tanto pode ser uma viagem curta, uma road trip tranquila para algum lugar próximo, mais tranquilo, como também pode ser uma viagem para um lugar mais distante, aí já dependendo de compra de passagens e um planejamento prévio. A dica aqui é procurar destinos pouco procurado por turistas entusiasmados, lugares onde o contato com a natureza é valorizado. Para quem mora em São Paulo, uma ótima opção é a cidade de São Francisco Xavier, no Vale do Paraíba, uma região montanhosa de belas paisagens e muitas cachoeiras. Já nas regiões mais ao norte, podemos citar a imponente região da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, ou ainda as belas paisagens do Jalapão, no Tocantins. Ao sul, as serras catarinense e gaúcha revelam pequenas cidades onde impera a tranquilidade e as delícias dos embutidos artesanais e dos bons vinhos. Se você não quer samba no pé, bote o pé na estrada!

Ler.

É sério. Ler é uma das atividades mais relaxantes que existem! Ainda mais nos dias atuais. Claro que estamos falando aqui de leituras leves. Não adianta você querer apaziguar os pensamentos e relaxar, e escolher ler Nietzsche ou Schopenhauer. Mas pensa bem. Você na tranquilidade do seu lar, aquele ambiente fresco, aromatizado por todas as plantas da sua urban jungle, o sofá macio… e você vai pegar o celular pra ficar vendo stories no Instagram? Não dá, né! Até porque sempre aparece, entre gatinhos fofos e receitas na airfryer, gente xingando político e falando de desgraça. Você já fica na frente do computador e do celular a semana toda. Pega esses dias livres e deixa o smartphone de lado e lê um bom livro. Pode ser um clássico como A Viagem ao Centro da Terra do Julio Verne, que é um livro curto e super empolgante. Ou o recentíssimo Imperfeitos, romance divertido e um dos livros mais vendidos de 2023, da escritora Christina Lauren. Sem falar nos autores brasileiros incríveis e deliciosos para esse tipo de leitura, como Mário Prata, Moacyr Scliar, Rubem Fonseca, Luis Fernando Verissimo, Marcelo Rubens Paiva… Opções não faltam!

Maratonar séries.

Os streamings realmente mudaram as nossas vidas. E mudaram para melhor, é claro! Para quem é do tempo que tinha que ir numa locadora, escolher um ou dois filmes, assistir em 48 horas, rebobinar a fita VHS e voltar na locadora para devolver a fita e pagar o aluguel, é quase inacreditável ligar a televisão e ter uma infinidade de filmes e séries à disposição para assistir quando quiser. Depois da popularização dos streamings, as plataformas identificaram esse novo hábito das pessoas: maratonar séries. Assim a Netflix, principalmente, começou a investir com muito êxito em minisséries, ou seja, histórias contadas em 6 ou 8 episódios de 50 minutos, uma hora cada, para maratonar sem aquela preguicinha de ver uma série que parece legal, mas tem 6 ou 7 temporadas, quando não é algo interminável como Grey`s Anatomy. Algumas das minisséries mais legais da Netflix para maratonar são:
O Gambito da Rainha
A Garota na Fita
Inventando Anna
Som na Faixa
A Grande Ilusão

Ir ao cinema.

Apesar de todo o conforto e praticidade que o streaming oferece, ir ao cinema ainda é uma experiência incomparável. Quem viu Oppenheimer no cinema não nos deixa mentir. Todos os sentidos do seu corpo estão voltados para o filme, que, sendo bom, vai fazer você abstrair de todos os problemas e preocupações, para fazer parte daquela história! Inclusive Barbie, que tanta controvérsia gerou, e é sim um bom filme, no cinema tem um desempenho bem mais eficiente! Então se programe aí, procure a sala de cinema mais perto da sua casa e se entregue a essa sala escura mágica. Para dar um incentivo, se liga em alguns filmes que estarão em cartaz durante o Carnaval:
A Cor Púrpura
Duna: Parte 2
Segredos de um Escândalo
Aquaman 2: O Reino Perdido
Anatomia de uma Queda

Cozinhar.

Alimentação é uma parada bem série, envolve saúde e tudo o mais. Mas a culinária pode muito bem ser um hobby, uma atividade realmente relaxante, como o artesanato ou a pintura. Afinal, demanda uma boa dose de técnica e atenção e trabalha com quase todos os sentidos do corpo. Não é à toa que a pandemia gerou toda uma geração de padeiros e confeiteiros. Pois bem, que tal aproveitar o tempo livre durante o Carnaval para experimentar novas receitas, aproveita pra chamar uns amigos pra provar o rango, tomar uma cervejinha e colocar o papo em dia. A internet é uma fonte inesgotável de receitas legais, mas se você quiser já utilizar uma das dicas dadas neste texto, vai atrás do excelente livro O Que Tem na Geladeira, da Rita Lobo! É um livro muito bom, com uma linguagem leve e receitas deliciosas!

Spa.

Mas se a intenção é relaxar mesmo, nada melhor do que ficar nas mãos de profissionais. Atualmente existem vários spas com diferentes propostas e serviços, sempre visando o bem estar. Desta forma, quem decide passar um dia, ou um feriado prolongado, num spa, vai ter toda a sua estadia organizada, desde uma alimentação leve e saborosa, até sessões de massagem, tratamento de pele e etc. E não pense você que spa é coisa de mulher. A maioria dos spas tem pacotes para casais irem juntos e também recebem muitos homens dispostos a relaxar e se desintoxicar da rotina massacrante de trabalho. O Carnaval também é uma baita oportunidade para você cuidar de você mesmo.

Reunir amigos em casa.

Não curtir as muvuca, o aperto e o barulho do Carnaval é uma coisa. Outra bem diferente é não curtir uma festinha com os amigos mais chegados. Ainda mais durante o feriado prolongado de Carnaval onde o calor ainda impera soberano e implacável! Sério, se você tem uma piscina em casa e não vai convocar a turma pra agilizar um churrasquinho domingo de tarde, você está marcando touca! Tudo bem. Não tem piscina em casa, não come carne… sem problema. Mas dá pra fazer aquela reuniãozinha de queijos e vinhos em casa de noite, sem preocupação de horário pra acabar. Ou então, sejamos francos, aquela cervejada bruta com amendoim e salgadinhos de procedência duvidosa, só pra juntar a turma e dar risada! Abrir mão da maior festa do Brasil pra fazer aquela festinha intimista em casa é sempre bom negócio!

Visitar museus.

Já que o nosso negócio é barulho, diversão e arte, não poderíamos deixar de recomendar que você aproveite o tempo livre do Carnaval para dar um passeio por um ou mais museus da sua cidade. Prestigiar as exposições dos museus é muito importante para a própria existência dos mesmos. Se a população não visita os museus, o poder público ou privado que os sustenta não vê necessidade de investir em infra estrutura e melhorias. Assim, os museus ficam abandonados, obsoletos e acabam até pegando fogo por falta desses cuidados. Então, procura aí na sua cidade, nas cidades vizinhas, uns museus e galerias de arte legais pra conferir! Dá essa força, porque a gente já viu que arte e história sem manutenção é fogo.

Colocar o sono em dia.

Eu sei que agora estamos falando a língua de muita gente! A gente vê por aí todas essas dicas de passeios incríveis, trilhas pela natureza, reunir um monte de gente em casa… Mas a real é que muita gente quer aproveitar pra dormir mesmo! Descansar nos lençóis desse reggae! Tirar o atraso do sono acumulado. Ainda mais quem tem criança pequena em casa, certamente esse é o tópico deste texto que chega a marejar os olhos da mãe exausta e do pai esbaforido. Então, meu querido e minha querida, fecha essa cortina, liga o ar condicionado, que o bloquinho da soneca vai passar!

Nada!

Sim! É isso mesmo! Você tem todo o direito de pegar esse feriadão de meu deus e não fazer absolutamente nada. Sabe aquele pedacinho da tarde de domingo em que você já lavou a louça do almoço, deu uma geral na casa e se dá conta que não tem absolutamente nada pra fazer? A televisão está ligada, mas sem volume, pode ter uma musiquinha rolando no fundo em algum lugar. Você senta no sofá, troca de canal algumas vezes e larga a tv lá ligada sem volume, aí pega o celular dá aquela geral… Basicamente você tem 4 dias pra fazer isso. Lembre-se que não fazer nada inclui beliscar alguma coisa na geladeira, tomar uma cervejinha, mandar meme no whatsapp e, eventualmente levar o cachorro pra fazer cocô no jardim. Em resumo, você está livre, meu anjo! Assim como o Carnaval é liberdade pra dentro da cabeça, pra se esbaldar, se fantasiar e ser quem quiser na folia, ele estende essa liberdade pra você ficar em casa seminu e completamente desocupado. Aproveite!

A Strip Me curte se desdobrar, cruzar e cabecear pro gol ao mesmo tempo. Então a gente curte a folia, mas também não dispensa tirar uma tarde inteira pra tirar um cochilo e depois tomar uma cerveja de noite com a turma. E pra cada ocasião a Strip Me te deixa provido de inúmeras opções de looks incríveis! Na nossa loja você confere as coleções de camisetas de arte, cinema, música, cultura pop, bebidas e, é claro, verão e carnaval! São camisetas confortabilíssimas, com tecido com certificado BCI e corte que proporciona um caimento irrepreensível do P ao XGG. Ah sim, e no nosso site você também fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist relax, pra quem não quer saber da muvuca do bloquinho. CarnaRelax Top 10 tracks.

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