8 verdades que você precisa saber sobre a Barbie.

8 verdades que você precisa saber sobre a Barbie.

A Strip Me aproveita o hype da boneca mais famosa do mundo, para trazer alguns fatos relevantes que vão fazer você ver o filme Barbie com outros olhos.

Ah! Que época gloriosa para se viver, esta que presenciamos agora! Temos o mundo na palma da mão, na tela do celular, acesso à informação, diversidade de mídias e liberdade! O que será que Horkheimer pensaria dos tempos atuais? Será que ainda sustentaria suas ideias sobre a indústria cultural servindo aos interesses do capitalismo, manipulando as percepções e preferências das pessoas? Vendo todo o rebuliço em torno do lançamento do filme da boneca Barbie, lançado dia 20 de julho, dá pra gente afirmar sem medo de errar que os conceitos desenvolvidos pela escola de Frankfurt estão mais vivos do que nunca, independente da evolução e aparente democratização das mídias.

Desde sua criação no fim da década de 1950, a Barbie se tornou rapidamente um ícone da cultura pop, e também alvo de inúmeras polêmicas e críticas. E o filme estrelado por Margot Robbie reacendeu essa chama com uma intensidade inacreditável. Tal qual o garotinho do Sexto Sentido vendo espíritos, nós estamos vendo Barbie o tempo todo, em toda parte. E tem gente defendendo, tem gente criticando… bom, pra ter uma opinião válida a respeito de qualquer coisa, a gente precisa entender o básico, pelo menos, né. Então, hoje separarmos 8 verdades que você precisa saber sobre a Barbie. Assim você pode assistir ao filme de peito aberto e tirar suas próprias conclusões!

1 – Nasce uma estrela.

Primeira Barbie lançada, em 1959.

A fábrica de brinquedos Mattel foi fundada pelo casal Elliot e Ruth Handler. Elliot era um artista no sentido mais clássico, um cara recluso, mas talentoso, já Ruth era empreendedora e prática. Ao contrário da maioria dos brinquedos da marca, que eram desenvolvidos por Elliot, a Barbie foi uma criação exclusivamente de Ruth. Ao ver sua filha, Barbara, brincando com bonecas de papel e criando histórias como se as bonecas fossem versões crescidas dela mesma, surgiu a ideia de uma boneca que retratasse uma mulher adulta. Algo que não existia até então. As crianças brincavam com bonecas que representavam bebês ou crianças, mas nunca uma mulher adulta. A ideia de Ruth foi recebida como loucura dentro da Mattel, mas ela insistiu e a boneca Barbie, inspirada no nome da filha do casal, foi lançada em 1959 e se tornou sucesso absoluto.

2 – Ruth depois da Barbie.

Ruth Handler, criadora da Barbie.

Ruth Handler tem sua vida tão intrinsicamente ligada à Barbie que chega a ser citada no filme. Não é para menos. Após seu lançamento, a Barbie se tornou um prodígio de vendas. A Mattel cresceu vertiginosamente ao longo dos anos 60. Porém, a contra cultura dos hippies, à partir de 1967, começou a bater forte em cima da Barbie, colocando o brinquedo como símbolo de superficialidade e consumismo ilimitado. No meio disso tudo, Ruth descobre um câncer que a afasta da Mattel. E nessa altura, ela já era vice-presidente da empresa. Os anos 70 chegam trazendo recessão e uma crise econômica pesada, em especial para os Estados Unidos. As vendas da Mattel despencaram. Ruth fez uma mastectomia e começou a se recuperar do câncer, mas mesmo assim acabou sendo afastada da Mattel, após uma descoberta de declarações de vendas e receitas falsas. O casal Handler chegou a ser indiciado por fraude. Ruth voltou à Mattel na década de 90 e lá permaneceu até seus últimos dias. Ela faleceu em 2002 aos 85 anos.

3 – Barbie Pop Art.

Portrait of BillyBoy – Andy Warhol (1986)

É improvável demais pensar que um ícone pop como a Barbie passaria batido pelo crivo de Andy Warhol. Mas, por incrível que pareça, quase passou. A boneca só caiu nas graças do artista e foi retratada por ele em 1986, pouco antes de Warhol morrer. Claro que ele sabia da existência da boneca, e possivelmente curtia sua estética fashionista. Mas não passava disso. Foi graças ao designer de joias BillyBoy, amigo íntimo de Warhol, que a Barbie foi eternizada sob a estética da Pop Art. Acontece que BillyBoy sempre foi um colecionador da Barbie, tinha centenas de bonecas. E Andy Warhol vivia pedindo que BillyBoy posasse para ele ou permitisse que ele pintasse um retrato dele. Discreto, BillyBoy sempre recusou o pedido do amigo. Até que, após mais uma investida de Warhol, BillyBoy disse: “Well if you really want to do my portrait, do a portrait of Barbie because Barbie, c’est moi.” Assim, Andy Warhol fez um retrato da Barbie e entitulou a peça como Portrait of BillyBoy. E todo mundo ficou satisfeito. Inclusive os fãs da Barbie.

4 – Barbie na alta costura.

Barbie desenhada por BillyBoypara a exposição Le nouveau théâtre de la mode.

Foi justamente BillyBoy o responsável por introduzir a Barbie no mundo fashion. O cara tinha uma coleção de mais de 11.000 bonecas Barbie e 3.000 bonecos Ken. Em 1987 escreveu o livro Barbie: Her Life and Times. Ele era realmente um apaixonado pela Barbie. Em 1984 BillyBoy e a Mattel se uniram para realizar uma grande exposição. Le nouveau théâtre de la mode (Novo Teatro da Moda) era uma exposição que contava com centenas de Barbies vestindo roupas em miniatura feitas por Yves Saint Laurent, Christian Dior, Kenzo e outros grandes estilistas. BillyBoy, além de ser o curador da exposição, chegou a trabalhar para a Mattel como designer, desenhando dois modelos de Barbie: “Le Nouveau Théâtre de la mode” em 1984 e “Feelin’ Groovy” em 1986. Porém, em meados da década de 90 BillyBoy se cansou da Barbie e abandonou sua coleção. Além de ser um talentoso designer, ele é muito bem humorado e diz ótimas frases. Quando perguntado sobre o que fez com que ele perdesse o interesse pela Barbie, ele respondeu: “”I think Barbie is no longer touching on the zeitgeist of the moment,”

5 – Barbie trabalhadora.

Um dos pontos positivos da Barbie, frente à enxurrada de críticas que sempre recebeu, é que ela nunca teve preguiça de trabalhar. E já apareceu em muitas profissões diferentes. Ao todo, são mais de 180 carreiras profissionais, que incluem policial, chef de cozinha, professora, piloto de avião, médica, engenheira de computação, diretora de cinema, arquiteta, empresária e muitas outras. Isso significa que, ainda que seja um brinquedo que imponha padrões de beleza e incentive o consumismo, também estimula a criança a encontrar sua própria vocação e vislumbrar um futuro onde pode trabalhar e ser independente. Deixa de lado o estereótipo feminino retrógrado de dona de casa. As centenas de Barbies de diferentes profissões, passam a mesma mensagem: Você pode ser quem você quiser.

6 – Barbie Estereotipada.

Tá certo. Muito bonita essa história toda. Mas a gente sabe que o buraco é mais embaixo. A Mattel demorou um pouquinho demais pra se ligar que estava passando uma mensagem bacana, mas sob a sombra de um imenso porém. A mensagem era: Você pode ser engenheira, médica, professora… desde que você você seja loira, esguia e tenha olhos azuis. Realmente a maior pedra no sapato a Mattel sempre foi a representatividade. Inegavelmente, a boneca estabelecia padrões claros, e altíssimos, de beleza e estética. A primeira Barbie negra foi lançado somente em 1980. Mas sem muito alarde. Só em 2016 que a Mattel passou a investir mais pesado nessa questão e lançou Barbies com três novos tipos de corpo, sete tons de pele, 22 cores de olhos, 24 penteados e novos acessórios diversificados, com referências a diferentes culturas e etnias. Ainda assim, a imagem icônica da Barbie loira de olhos azuis, retratada por Andy Warhol e encarnada na Margot Robbie ainda sustentam esse estereótipo com um padrão de beleza inalcançável.

7 – Barbie em baixa.

A virada do século XX para o XXI foi amarga para a Mattel. Desde a metade da década de 90 a empresa assistia as vendas da Barbie despencarem. Em 2013 o faturamento que batia mais de 10 bilhões de dólares até o começo dos anos 90, baixou para 6,5 bilhões. É muita grana, claro. Mas é uma queda considerável. Principalmente depois de 2010, com a popularização das redes sociais e a internet fazendo cada vez mais parte da vida das crianças e pré adolescentes, somadas às constantes críticas que sempre sofreu, era natural que as vendas caíssem tanto. Cada vez mais, como vaticinou BillyBoy, a Barbie se afastava do zeitgeist.

8 – Barbie volta com tudo!

Em 2016 a Mattel se lança num projeto longo e ambicioso. Não só aumentar as vendas da Barbie, mas transformá-la num ícone inconteste da cultura pop e fazer da marca Barbie um estilo de vida direcionado não só para crianças, mas também para adultos nostálgicos. Em 2015 a agência BBDO San Francisco elabora para a Barbie a campanha Imagine the Possibilities, onde comunica que a Barbie também é capaz de empoderar as garotas. No ano seguinte, alinhada a esta campanha, a Mattel lança a linha de Barbies com diferentes corpos e cores de pele, que mencionamos aqui um pouco acima. Enquanto tudo isso acontecia, a Mattel já negociava com a Warner a produção do filme live action da boneca. Em 2019 Greta Gerwig foi confirmada como roteirista e diretora do longa e Margot Robbie como protagonista. De 2015 pra cá, a Barbie ganhou evidência em várias mídias, por diferentes motivos. Vários comerciais de TV e várias bonecas diferentes sendo lançadas, desde uma Barbie com deficiência física, até uma Barbie inspirada no Ziggy Stardust! Portanto, não pense você que foi mero acaso, esse barulho todo em volta do lançamento do filme. Foi tudo muito bem pensado!

Então é isso. Os fatos comprovam que Horkheimer (não confundir com Oppenheimer) continua relevante e sua teoria sobre a indústria cultural se mantém implacável! E como diria Humberto Gessinger, o pop não poupa ninguém. Com seus prós e contras, essa rotatividade da cultura pop e sua iconoclastia exuberante são fascinantes! A Strip Me e sua arte antropofágica também se alimenta de hypes e tendências, mas sempre com muita personalidade e estilo, é claro! Então, você certamente vai encontrar na nossa loja algumas camisetas fazendo referência à Barbie. Basta dar uma conferida nas coleções de cultura pop e cinema. E tem ainda camisetas de música, arte, cervejas, games e muito mais. Além disso, no nosso site você fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam por lá toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com músicas que fazem referência à Barbie e outras bonecas. Barbie Top 10 tracks.

Festa Junina – 10 fatos sobre a festa mais querida do Brasil.

Festa Junina – 10 fatos sobre a festa mais querida do Brasil.

A Strip Me hoje traz 10 fatos que não deixam dúvida: a Festa Junina é a festa mais querida, é o xodó do Brasil!

Se tem uma coisa de que brasileiro entende é fazer festa. E tem de tudo. As festas de galpão no sul, a festa dos bois de Parintins, a folia de Reis  no interior de São Paulo e Minas Gerais, e, é claro, o nosso  Carnaval. E essas são as festas grandes e populares. Isso sem falar no nosso bom e velho churrasco do fim de semana, um verdadeiro coringa, que serve pra tudo quanto é comemoração. Aniversário? Churrasco. Passou no vestibular? Churrasco. Final de campeonato? Churrasco. É feriado? Churrasco. Não tem nada pra fazer? Churrasco. Mas, no meio de tanta festa, tem uma que é o nosso xodó. Aquela festa que a gente espero o ano inteiro, porque traz aquele quentinho no coração, tem umas comidinhas deliciosas que nos abraçam, o ar fica cheiroso com a mistura do cheiro de quentão e da madeira queimando na fogueira, a música é animada e, mesmo quem mora nas grandes cidades, acaba experimentando um pouquinho da vida simples de quem vive na roça!

A festa junina, é claro, tem suas origens na Europa. Mas chegou aqui, mais ou menos nos moldes que a gente conhece. Acabaram sendo feitas algumas apropriações culturais aqui e ali e criou-se esse imaginário do caipira vinculado às festas do mês de junho, que celebram 3 dos mais importantes santos da igreja católica: Santo Antônio, São João e São Pedro. Como toda festa cristã que se preze, a festa junina também é de origem pagã. Muito antes do cristianismo ser concebido, povos que viviam em aldeias por toda a Europa ocidental faziam uma grande fogueira no dia do solstício de verão, que marca a passagem da primavera para o verão no Hemisfério Norte, e faziam muita festa em volta dessa fogueira, celebrando o tempo de colheitas. Quando o cristianismo se tornou a religião predominante na região, essa festividade foi incorporada no calendário católico como celebração do dia de São João. Assim, tal festividade ficou conhecida entre os povos de língua latina como festa joanina. No futuro, por ocorrer no mês de junho, acabou virando festa junina e diz respeito não só ao dia de São João, mas também de Santo Antônio e São Pedro, pelo único motivo de esses dois santos também terem seus dias celebrados no mesmo mês.

Aqui no Brasil a festa joanina chegou com os primeiros colonos portugueses e foi se adaptando à nossa realidade. No início, era celebrada apenas pela elite, ou seja a nobreza e o clero. Originada na França, uma dança chamada quadrille, uma espécie de minueto dançado em grupo, começou a fazer parte das festividades, além de grandes banquetes e missas em homenagem aos santos. No fim do século XIX, com a abolição dos escravos, o crescimento das cidades e a vinda de muitos imigrantes para trabalhar nas lavouras fez com que a festa joanina se popularizasse, principalmente no interior, nas fazendas onde os imigrantes, muito religiosos, celebravam essas datas, mas sem a pompa de outrora. Assim, a quadrille virou quadrilha, as comidas passaram a contar com ingredientes mais baratos como o milho, a música misturava cantigas de roda e música tradicional, essencialmente italiana (onde o uso do acordeom é muito comum), com elementos brasileiros dos camponeses, a famosa moda de viola. E pronto! Temos a festa junina como conhecemos hoje.

Essa história toda é muito interessante, mas não explica por que razão a festa junina é tão adorada e querida pelas pessoas. Lembra da pandemia? Uma das coisas mais comentadas internet afora, quando o clima começava a esfriar, eram lamentos sobre a saudade da festa junina! Pois bem. A Strip Me está aqui para explicar essa paixão para você. Trouxemos 10 fatos que comprovam porque a festa junina é a festa mais querida do Brasil. Confere aí.

01 – Fogo

Você já deve ter ouvido falar que o fato de o cachorro dar uma ou duas voltas em círculo antes de se deitar é um traço de sua ancestralidade. Pois é, antes dos cães serem domesticados, eles viviam na natureza, e antes de se deitar, andavam em círculos para afofar a terra onde iriam se deitar. Da mesma maneira, o ser humano, desde os primórdios se reúne em volta de fogo. É uma parada que nos fascina até hoje. Então, certamente, uma das coisas que torna a festa junina tão atrativa é o fogo. A fogueira, os fogos de artifício, as bombinhas que tanto divertem as crianças. Passam-se eras e a gente ainda continua se reunindo em volta do fogo, tal qual um cachorro andando em círculos no concreto antes de se deitar.

02 – Clima

Na esteira do fogo, o clima também ajuda muito a fazer com que as pessoas gostem da festa junina. Em especial no sul e sudeste, junho é tempo frio. O clima ajuda muito a fazer com que tudo que envolve a festa junina se torne atrativo. As bebidas como o quentão e o vinho quente, as roupas como camisa e calça para homens e vestidos para as mulheres, a fogueira, a dança… enfim, tudo. E não é só no sul e sudeste que o clima conta. O estado da Paraíba se orgulha de realizar a maior festa de São João do Brasil. Nos arredores da cidade de Campina Grande, existem  pequenas cidades cujas festas juninas são muito concorridas, e são cidades de uma região serrana, onde, em pleno nordeste brasileiro, chega a fazer aproximadamente 15 graus.

3 – Roupa

Está aí o Carnaval que não nos deixa mentir. A gente sempre gostou muito de se fantasiar. Uma das coisas mais divertidas da festa junina e encarnar o personagem caipira. Se vestir à caráter, com chapéu de palha e tudo. Além de ser divertido, é muito fácil se vestir de caipira, e muito confortável também. A praticidade de sempre ter no guarda roupas uma camisa xadrez e uma calça jeans meio detonada é muito estimulante. Para as mulheres, acaba dando um pouco mais de trabalho, é verdade, mas mesmo quando dá um trampinho a mais pra montar a fantasia, isso acaba fazendo parte da diversão.

4 – Vida simples

Principalmente para quem mora em grandes cidades, a festa junina é um verdadeiro portal que transporta a pessoa para um mundo de simplicidade e alegria. Não é que não tenham desvantagens em morar no campo. Mas é indiscutível que quem mora no interior leva uma vida mais tranquila, tem hábitos mais saudáveis, se alimenta melhor… além disso, o estereótipo do caipira é de uma pessoa humilde, de gostos simples, bondosa e muita tranquila. Quem não quer ser assim? Nem que seja por uma noite, na quermesse, a gente consegue vivenciar um pouquinho dessa vida simples da roça.

5 – Tradição

Dentro dessa esfera da vida simples campesina, tem um outro fator que atrai a curiosidade de quem não conhece  a cultura sertaneja e desperta sentimentos em quem é familiarizado com essa cultura. É a tradição. Por toda a história da festa junina, que vimos no começo do texto, soma-se o fato de que no interior as pessoas tendem a ser mais religiosas, simplesmente porque isso é passado de geração para geração. A tradição das quermesses de Santo Antônio, por exemplo, são curiosíssimas. Sendo ele o santo casamenteiro, tem toda uma dinâmica na quermesse com simpatias para mulheres solteiras arranjarem marido. É uma parada que nem cabe muito em pleno 2023, esse negócio de mulher ter que casar… mas a coisa toda acaba sendo encarada como uma brincadeira.

6 – Quadrilha & Casamento

Toda quermesse que se preze tem uma bela dança de quadrilha e um casamento. Como já foi dito, a quadrilha é uma herança de uma dança da nobreza de séculos passados, e foi adaptada aos nossos costumes. O que chama a atenção aqui é que existe um grande fundo de deboche dentro dessas práticas tradicionais da festa junina. Quando as festas juninas se popularizaram entre trabalhadores da lavoura, o que animava a festa era satirizar os hábitos dos fazendeiros ricos, que tanto enganavam os trabalhadores com promessas falsas. Assim, a quadrilha passou a ser dançada com música sertaneja e sempre tem um animador contando mentiras para os dançarinos. “Olha a cobra!” “Olha a chuva!”. O casamento também é uma sátira aos casamentos pomposos da aristocracia, ao se realizar um casamento com noivos pobres e com roupas simples. Festa junina também é resistência e consciência de classe!

7 – Música

Por si só, a música tradicional, ou folclórica, é um tema fascinante e muito vasto. Mas basta dizer que muitas das músicas tradicionais de diferentes povos tem muitas similaridades. A começar que são geralmente cantadas em grupo, animadas e acompanhadas de dança. Assim são as tarantelas sicilianas, as polkas do leste europeu, as marchas dos alemães e etc. O que conhecemos hoje como música caipira tem em seu DNA boa dose dessas músicas europeias, em especial dos italianos, que foram a maioria que se instalaram tanto no Rio Grande do Sul quanto no interior paulista. Ouça músicas como Abballati e C’è la Luna a Mezzo Mare, que são tarantelas típicas italianas e perceba a semelhança rítmica com as músicas caipiras capitaneadas pela sanfona na dança da quadrilha. E são todas músicas divertidíssimas de se ouvir! A música é uma coisa só, bicho!

8 – Bebida

Quentão e vinho quente são essenciais para qualquer festa junina que se preze. Mas não é só isso. Essas bebidas deliciosas são um dos motivos do nosso amor pela festa junina. São bebidas de sabor único, quentinhas, que ajudam a aplacar o frio, além de servir como aquele eficiente lubrificante social. Á medida que você vai bebendo, vai ficando mais solto na quermesse. Quando se dá conta, já se sente apto a buscar aquela prenda em cima do pau de sebo  e até adoçar os lábios na barraca do beijo. Claro que quermesse boa tem de tudo, inclusive a cervejinha gelada pra quem preferir, mas tem também refri vendido no saquinho plástico e canudo e garapa. Enfim, é diversão garantida.

9 – Comida

O estilo de vida caipira, a música, a quadrilha, a fogueira… tudo lindo. Mas a verdade é que a gente curte mesmo comer! E é cada delícia na festa junina que não tem como a gente não amar muito essa festa. Amendoim torrado, pipoca, milho com manteiga, churrasquinho de carne, frango assado, pamonha, canjica, pé de moleque, bolo de fubá… é tudo maravilhoso! Acho que podemos assumir aqui que todos os demais fatos que compõe essa lista são apenas suporte para este tópico. A gente ama muito a festa junina é por causa a comida mesmo.

10 – Nostalgia

Para completar, tem mais um fato que explica o nosso amor pela festa junina. É a nostalgia, a lembrança daquele tempo gostoso de criança, quando a escola fazia festa junina. Os pais pintavam bigodinho nos meninos e sardas nas meninas, todo mundo se vestia à caráter e tinha muito brincadeira. Pesca, tiro ao alvo com bola de meia, correio elegante, cadeia… eram festas tão legais que é bem provável que todo mundo já teve um dia uma foto sua criança vestido de caipira. A festa junina traz também essa nostalgia gostosa de ser a mesma festa que a gente curtia quando criança, só que agora, ao invés de ir na barraca da pesca, a gente compra a rifa da leitoa e fica sentado curtindo a festa. enquanto toma quentão e cervejinha!

A festa junina pode até ter suas origens lá na gringa, mas já é uma festa brasileiríssima! É a nossa festa mais querida, o nosso xodó! Por isso, é claro, que a Strip Me tem estampas dedicas a ela! Mas não só. Tem também camisetas de carnaval e brasilidades em geral. E tem também as camisetas de música, cinema, arte, cultura pop e muito mais. No nosso site você confere todas elas e ainda fica por dentro dos lançamentos, que pintam semanalmente!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist tão boa quanto pé de moleque, com música que tem tudo a ver com festa junina! Festa Junina top 10 tracks.

Guia Prático STM Pra Presentear o Seu Amor.

Guia Prático STM Pra Presentear o Seu Amor.

A Strip Me apresenta um guia para te ajudar a comprar o presente perfeito para o Dia dos Namorados!

Junho é o mês do amor! Tá certo, tem as festas juninas também… gostoso demais! Mas hoje vamos nos concentrar no dia 12 de junho, o Dia dos Namorados. Data esta que até tem certa influência das comemorações católicas das festas juninas. Afinal, em junho são celebrados em quermesses os dias de Santo Antônio, São Pedro e São João. E Santo Antônio é nacionalmente conhecido como o santo casamenteiro. O dia de Santo Antônio é 13 de junho, portanto, nada mais justo do que o dia dos namorados acontecer um dia antes da data que celebra o padroeiro dos casamentos.

E, no fundo, todo mundo sabe que é uma data comercial, coisa de publicitário. Mas não deixa de ser uma oportunidade ótima para que as pessoas manifestem seu amor, seja através de presentes, jantares, idas ao cinema e até pegar um motelzinho, pra dar aquela variada na rotina. Uma das coisas mais bonitas de se ver num relacionamento é justamente a demonstração de carinho e amor, surpreender a pessoa amada e proporcionar momentos prazerosos e emocionantes. E para surpreender o seu amor, ninguém melhor que você mesmo, que conhece bem cada detalhe da personalidade e do jeitinho da pessoa amada. Com base nesse conhecimento, você tem tudo para comprar o presente perfeito.

Para ajudar você, que já conhece tão bem o seu amor, a escolher a camiseta perfeita para dar de presente, a Strip Me apresenta o Guia Prático STM Para Presentear o Seu Amor. Neste guia, selecionamos 5 perfis de pessoas  e sugerimos algumas estampas da nossa loja. Com certeza, quem você ama vai aparecer representada, nem que seja em um ou dois aspectos de algum dos perfis apresentados. Aí fica fácil pra você escolher a camiseta que será o presente ideal.

Guia Prático STM Pra Presentear o Seu Amor.

O primeiro passo deste guia é que você conheça bem quem você ama. Tá fácil, né? Se você se apaixonou, é porque já sabe do que o seu amor gosta, qual o tipo de personalidade, hábitos e humor ele tem e, principalmente, qual tamanho de camiseta ela ou ele usa. Tendo isso me mente, basta identificar se a pessoa que você ama é do tipo artista, minimalista, mística, brasileiríssima ou tecnológica, e em seguida escolher a camiseta ideal. Seguem, portanto, as descrições de cada um desses perfis e as sugestões de estampas.

Perfil Artista

A pessoa com perfil de artista tem uma sensibilidade um pouco mais aflorada e dá atenção a certos detalhes que passam batido pela maioria das pessoas. Na mesa do bar identifica-se facilmente uma pessoa com perfil de artista. É aquela que sempre lembra o nome do cantor daquela música brega que todo mundo sabe cantar, mas nunca teve o disco em casa, ou ainda que sabe dizer quem dirigiu determinado filme, e ainda cita outros cinco filmes do autor. Também é aquela pessoa que sempre está recomendando séries para os amigos. Quando chega na casa de alguém vai direto na prateleira de livros ver o que tem por ali, e não se faz de rogado se vê um violãozinho encostado no canto da sala, e já pega e começa a dedilhar uns acordes.

Em resumo: É gente que calça tênis All Star, não vive sem os amigos, chora no cinema, se alimenta de quarteirão com queijo e sonha em tomar uma cerveja com o Dave Grohl.

No site Strip Me procure as seguintes coleções: MúsicaCinemaArteCultura Pop.

Camisetas sugeridas:

Perfil Minimalista

Pessoas de perfil minimalistas são fascinantes. Prezam pela simplicidade, mas são cuidadosas e organizadas. Identifica-se a pessoa minimalista no ambiente de trabalho  por sua mesa bem organizada, quando há post-its grudados na parede ou na tela do computador, estão devidamente alinhados e são e apenas uma cor. Também são pessoas que, ao sentar num restaurante, diagramam a mesa, colocando o porta guardanapos num canto, o saleiro e o azeite no outro e cuidam para que cada bebida e prato servido esteja devidamente posicionado. É uma pessoa de poucos, mas ótimos amigos, se liga em arte e design e vive na linha tênue entre o “está tudo sob controle” e o “deixa a vida me levar”.

Em resumo: É gente separa as roupas por cor no guarda-roupas, vai na academia pra fazer esteira, gosta de queijos e vinhos e já viu mais de dez temporadas de Grey’s Anatomy, mas atualmente desistiu de continuar acompanhando.

No site Strip Me procure as seguintes coleções: MinimalistaEstampas GeométricasRetroGraphics.

Camisetas sugeridas:

Perfil Místico

A pessoa de perfil místico é acolhedora, sabe ouvir e dar conselhos como ninguém. É alguém que nunca vai tomar um Advil para dor de cabeça ou Omeprazol para o estômago, porque tem um quintal abarrotado de plantinhas mágicas. Identifica-se facilmente a pessoa de perfil místico por sua vestimenta despojada hippie-chic, por sempre fazer perguntas do tipo: “Tem alguma coisa sem carne no cardápio?” e por fazer afirmações do tipo: “Eu não te conheço, mas tenho certeza que você é virginiano!”. Se liga em arte, cores e música. Algumas dessas pessoas se conectam com o mundo através da meditação, outras através da ioga e outras ainda através de chás e cigarrinhos misteriosos. Mas todas elas certamente amam a natureza e todas as pessoas, com certa ressalva apenas àquelas de áries e escorpião.

Em resumo: É gente que acende incenso dentro de casa, tem pelo menos dois gatos, come coxinha de jaca, faz corrida no parque, escuta Enya e curte andar descalço na grama.

No site Strip Me procure as seguintes coleções:  MysticHippieFloraisPet Friendly.

Camisetas sugeridas:

Perfil Brasileiríssimo

Pessoas de perfil brasileiríssimo são, definitivamente, as melhores para se ter por perto. Alto astral a todo momento, está sempre fazendo uma piadinha marota e não dispensa um cafezinho coado na hora. Identifica-se a pessoa de perfil brasileiríssimo facilmente no bar, quando ele chama o garçom pelo nome e pede pra trocar a tulipa por copo americano, e aproveita pra pedir um cu de burro e uma porção de amendoim. É a pessoa que está sempre agilizando um churrasquinho com a turma e manja de batucar samba na caixa de fósforo. Sempre sorridente, não quer saber de briga, mas tem plena convicção que Pelé é melhor que Maradona, que Cartola é melhor que Carlos Gardel e que o lugar do Abaporu é no Masp, e não num museu qualquer em Buenos Aires.

Em resumo: É gente que conhece o bairro inteiro, come açaí com granola, banana e leite condensado, tá sempre de Havaiana e fica doente se não viajar pra praia pelo menos uma vez por ano.

No site Strip Me procure as seguintes coleções: TropicsCartolaVerãoCarnaval.

Camisetas sugeridas:

Perfil Tecnológico

Pessoas de perfil tecnológico são muito inteligentes e bem humoradas. Na adolescência ficavam no meio termo entre o nerd e o piadista da sala. Identifica-se facilmente a pessoa de perfil tecnológico. É a aquela que não larga o celular nem mesmo durante a refeição, e que é sempre a primeira a pedir pra turma se juntar pra tirar uma selfie. Prestativa, é aquela pessoa que  tem sempre um aplicativo legal pra te recomendar se você quiser fazer qualquer coisa, desde começar a correr até aprender a bordar. Entende de fotografia analógica e digital, é uma enciclopédia de jogos de vídeo games e, acima de tudo, sempre tem os melhores memes e stickers pra mandar no grupo dos amigos.

Em resumo: É gente troca de celular periodicamente, explica memes para pessoas mais velhas, curte hambúrguer artesanal e critica filmes baseados em games.

No site Strip Me procure as seguintes coleções: Vida DigitalGraphicsFoto & VídeoGames.

Camisetas sugeridas:

Agora ficou fácil! É só escolher a camiseta (ou as camisetas) ideal para o seu amor e correr para os beijos e abraços! Mas, olha, se você ainda não está conseguindo se decidir, nós temos uma outra opção super especial Você pode personalizar uma camiseta com a estampa que quiser. É só entrar no nosso site, acessar a seção “Personalize” e seguir os passos. Você envia a imagem pra gente e nós te entregamos uma camiseta de ótimo caimento, com um tecido 100% algodão e a estampa numa impressão excelente! Tudo feito com amor verdadeiro, tornando o seu presente de Dia dos Namorados inesquecível!

Vai fundo!

Para ouvir: Para embalar o seu momento de entrega do presente do Dia dos Namorados, selecionamos uma playlist caprichada e super romântica. 12 de Junho Top 10 tracks.

Carmem Miranda: muito além das bananas.

Carmem Miranda: muito além das bananas.

O Brasil não é mesmo para amadores. Quando a família real portuguesa veio para cá em 1808, fugindo de Napoleão Bonaparte, chegou em frangalhos. A viagem durou meses e foi um martírio. Uma epidemia de piolhos assolou a nau em que estava a princesa Carlota Joaquina e outras mulheres da nobreza, que foram obrigadas a raspar seus cabelos. Quando desembarcaram no Brasil, usavam turbantes para esconder os cabelos curtos. Dias depois praticamente todas as mulheres brasileiras andavam pelas ruas do Rio de Janeiro usando turbantes, desconhecendo a epidemia de piolhos e acreditando que aquela era a última moda na Europa. Mas convenhamos, isso não faz de Carlota Joaquina a primeira influencer brasileira, afinal, além de tratar-se de um equívoco, eram súditos querendo agradar sua realeza. Influencer mesmo foi Carmem Miranda, que um século depois criava seus figurinos e conseguiu mostrar para o mundo um Brasil que até hoje é reconhecido por sua alegria, extravagância e musicalidade. E na sua época, realmente influenciou a moda e fez muita loja, aqui e nos Estados Unidos, investir em turbantes, brincos de argolas grandes e muitos penduricalhos e bijuterias. Por isso a Strip Me fez questão de prestar esta justa homenagem à eterna Pequena Notável.

Carmem Miranda é uma das personalidades mais importantes da história moderna do Brasil. Uma artista de múltiplos talentos e beleza única. Uma celebridade tão aclamada e, ao mesmo tempo, injustiçada, que ainda hoje divide opiniões. Ao contrário de Carlota Joaquina, que bateu os tamancos antes de partir de volta a Portugal, pois não queria levar do Brasil nem mesmo um grão de areia, Carmem Miranda se mudou para Los Angeles, mas fez questão de levar o Brasil consigo. Um Brasil meio estereotipado, é verdade, mas que, em meio a tantos exageros, podia ser facilmente identificado. Para fazer justiça ao incalculável valor de Carmem Miranda, selecionamos 10 curiosidades essenciais para você conhecer melhor essa personagem tão emblemática.

1. Eu que nasci com o samba.

Se pai e mãe é quem cria, o mesmo deve valer para a nacionalidade, não é? Carmem Miranda nasceu Maria do Carmo Miranda da Cunha na pequena cidade de Marco de Canaveses, no norte de Portugal, no dia 9 de fevereiro de 1909. Foi a segunda filha do casal José Maria Pinto da Cunha e Maria Emília Miranda. O casal já vivia muita dificuldade e estava com passagens compradas meses antes, para tentar uma nova vida no promissor Brasil. A viagem foi adiada quando Maria Emília soube que estava grávida de Maria do Carmo. Sabendo das condições precárias dos navios e do longo tempo de duração da viagem, o casal decidiu esperar a criança nascer para se mudar. A família chegou ao Rio de Janeiro no fim de outubro de 1909. Portanto, Carmem Miranda nasceu em Portugal, mas chegou ao Brasil com nove meses de idade. Depois que chegou aqui, nunca mais voltou a Portugal, nunca cantou um fado ou assou um pastelzinho de Belém na vida. Portanto é brasileiríssima, sim senhor!

2. Fazendo moda.

Aos 14 anos de idade, Maria do Carmo já era chamada pela família de Carmem, porque a menina adorava cantar e todos na casa gostavam da ópera Carmem, de Georges Bizet. Com aquela idade a menina já ajudava no sustento da família trabalhando numa chapelaria. Lá ela era responsável por montar chapéus femininos com diferentes ornamentos. Foi onde ela desenvolveu naturalmente uma excelente noção de moda e estética, combinando chapéus com vestidos das clientes. Além disso, vivia cantarolando enquanto trabalhava. Foi notada por uma cliente da loja, muito rica, que perguntou se ela cantava profissionalmente, pois era muito boa. Foi quando Carmem assumiu o nome Carmem Miranda e começou a buscar oportunidades para se apresentar em festas e no rádio. Em pouco tempo ela começou a cantar em bares e ser muito elogiada. Em 1928 foi contratada como cantora na rádio Roquete Pinto.

3. Eu fiz tudo pra você gostar de mim.

Em 1930 Joubert de Carvalho compôs a marchinha Ta-Hí (Pra Você Gostar de Mim), e Carmem Miranda foi a escolhida para interpretar e gravar a canção. Numa época em que pouca gente tinha uma vitrola dentro de casa e ainda menos gente tinha poder aquisitivo para se dar ao luxo de comprar um disco, O compacto de Ta-Hí de Carmem Miranda vendeu impressionantes 35 mil cópias, um recorde avassalador para a época. Com apenas 21 anos de idade, Carmem Miranda era alçada ao posto de maior cantora do Brasil. Do rádio, ela migrou logo para o cinema, o que só fez aumentar sua popularidade. Entre 1932 e 1939 ela estrelou 7 filmes, sendo que o último imortalizou sua imagem.

4. Tem graça como ninguém.

Na década de 1930 o cinema sonorizado era novidade e uma verdadeira mania em todo o mundo. No Brasil, os filmes produzidos eram muito simples. A maioria trazia histórias bobas, muitas vezes sem pé nem cabeça, mas que serviam como desculpa para números musicais, em especial marchinhas e sambas que seriam apresentadas no carnaval. Em 1939 o filme Banana da Terra era mais um desses filmes carnavalescos. Tudo girava em torno de uma ilha fictícia chamada Bananolândia, que estava com uma produção excessiva de banana e resolve-se vende-la ao Brasil. O longa contava com Oscarito como protagonista, mas Carmem Miranda roubou a cena ao aparecer cantando num chiquérrimo cassino carioca pela primeira vez vestida de baiana, com um turbante ornamentado por frutas, estética pela qual ela seria eternamente lembrada. Além disso, ela aparecia naquele traje cantando O Que é Que a Baiana Tem. Banana da Terra fez com que se estabelecesse a imagem de Carmem Miranda, que ao perceber tamanho sucesso, passou a criar variações para aquele mesmo modelo. Sim, era ela que criava todos os seus figurinos, mesmo depois de ficar famosa. Ah, sim. O filme também ajudou a catapultar a carreira do jovem compositor Dorival Caymmi.

5. Daqui não saio, daqui ninguém me tira.

Com o sucesso de Banana da Terra, Carmem Miranda passou a se apresentar vestida de baiana, como no filme, em seus shows no Cassino da Urca. Foi num desses shows que um dos mais importantes produtores da Broadway, Lee Shubert, se encantou com Carmem Miranda e decidiu leva-la consigo para se apresentar no seu próximo espetáculo em New York. Shubert fez uma daquelas propostas irrecusáveis, com um salário polpudo. Para sua surpresa, o produtor ouviu Carmem dizer que só aceitaria se seu conjunto fosse junto. Carmem Miranda já se apresentava acompanhada do conjunto Bando da Lua desde 1934 e sabia que, por mais que houvessem ótimos músicos de jazz nos Estados Unidos, nenhum conseguiria tocar sambas e marchinhas como músicos brasileiros. O conjunto era formado por seis músicos. Depois de muita negociação, Shubert aceitou pagar por 4 músicos, os outros dois foram junto bancados pela própria Carmem Miranda. E a cantora estava certa, o conjunto fez toda a diferença em suas apresentações e até mesmo nos filmes.. O Bando da Lua a acompanhou até sua prematura morte em 1955.

6. The South American Way.

Eu sei que vai parecer teoria da conspiração, mas a verdade é que o sucesso enorme de Carmem Miranda nos Estados Unidos não se deveu somente ao talento dela ou ao acaso. Em 1940 a Segunda Guerra Mundial avançava a passos largos e os Estados Unidos haviam acabado e entrar pra valer no conflito. Precisando do apoio de outras nações do continente americano, os Estados Unidos iniciaram uma campanha massiva de boa vizinhança e homenagens aos países latinos, incentivando principalmente o cinema a criar obras com essa temática. O Brasil e a Argentina, além de serem os países mais fortes da América do Sul na época, eram também liderados por ditaduras que flertavam com o fascismo e estavam propensos a apoiar o Eixo. Carmem Miranda caiu como uma luva para essa campanha e logo saiu dos palcos da Broadway direto para Hollywood. Assim, além ela protagonizou filmes como o famoso That Night in Rio, além de uma produção equivocada e de mau gosto chamada Down Argentine Way, uma suposta homenagem à cultura argentina, mas protagonizada por uma brasileira, que mais irritou do que agradou aos hermanos. Para você ver como não é teoria da conspiração, não por coincidência, na mesma época foi criado, sob encomenda, o personagem Zé Carioca pelo Walt Disney

7. Dizem que eu voltei americanizada.

Carmem Miranda partiu para os Estados Unidos no fim de 1939. Um ano depois, no fim de 1940, ela já era aclamadíssima nos Estados Unidos pelas suas apresentações na Broadway e também por já ter protagonizado seu primeiro filme em Hollywood. Foi com essa bagagem que ela desembarcou no Rio de Janeiro para o fim de ano de 1940. Após receber uma recepção muito calorosa no aeroporto e pela imprensa em geral, ela resolveu fazer algumas apresentações no Cassino da Urca. Acontece que ela resolveu apresentar alguns números novos junto com seus números antigos, incluindo algumas canções em inglês. E é importante você saber que a elite rica brasileira sempre foi, em sua maioria, conservadora, retrógrada, amarga e intolerante. Na noite do primeiro show de Carmem, estavam na plateia alguns militares ligados ao governo e muitos ricos que apoiavam a ditadura do Estado Novo, todos com um discurso de nacionalismo conservador. Carmem Miranda foi recebida por uma plateia fria e carrancuda, que a considerava artificial e americanizada. E conservador nenhum gosta do imperialismo ianque, certo?  Ela não foi aplaudida em nenhum momento e saiu do palco desolada. Mas deu a volta por cima. Antes de voltar para os Estados Unidos, fez outro show, onde abriu a apresentação com a novíssima canção Dizem que Eu Voltei Americanizada. O show foi um sucesso.

8. E agora, com saudade, vou cantar pra não chorar.

Em dado momento, a carreira de todo artista grandioso ganha os mesmos contornos. Por ter que trabalhar muito e por muito tempo sem parar, acabam pintando as anfetaminas pra ficar acordado e as pílulas para dormir. O auge de Carmem Miranda nos Estados Unidos se deu em 1942, onde, mesmo com o Brasil já unido aos Aliados na Segunda Guerra, ela se consolidou como grande estrela. Ela chegou a ser a mulher mais bem paga de Hollywood e era conhecida como Brazilian Bombshell. Com os excessos de remédios e álcool, seu círculo de amizades foi mudando. Além disso, depois de 1945, a indústria cinematográfica perdeu o interesse pela latinidade e passou a procurar outros temas. Mesmo assim, Carmem Miranda continuava com prestígio e continuou atuando. Em 1947 ela conheceu David Sebastian, um aspirante a produtor de Hollywood e conhecido por ser um aproveitador barato. Mas Carmem se apaixonou por ele. Com dois meses de namoro já se casaram. Além de aproveitador, Sebastian era um homem violento, e Carmem Miranda viveu sob um relacionamento extremamente abusivo. Sebastian tomou conta das finanças da artista, a proibia de sair e a agredia verbalmente e fisicamente, em algumas ocasiões. Carmem Miranda, era muito católica e não aceitava o divórcio de jeito nenhum. Muitos afirmam que a morte prematura de Carmem, causada pelo aumento do consumo de drogas, muito se deve ao seu casamento infeliz.

9. Bananas is my business.

Outra coisa que ajudou a fazer com que Carmem Miranda se tornasse cada vez mais amargurada era o fato de ela estar presa à sua personagem. Depois de 1945, Hollywood diminuiu muito suas produções com temática latina. No filme Sonhos de Estrela, Carmem aparece interpretando uma dama brasileira da alta sociedade vivendo nos Estados Unidos. Aparece sem seu figurino, não canta e seu papel de uma mulher espevitada e irreverente é secundário na trama. O jornal New York Herald Tribune publicou uma crítica ao filme que diz em certo ponto: “Carmen Miranda faz o que sempre fez, só que não tão bem”. As críticas fizeram com que ela tivesse cada vez mais dificuldade de abandonar a personagem Carmem Miranda vestida de baiana e de turbante com frutas. Dificuldade reforçada pelos produtores que sempre a chamavam para o mesmo tipo de papel, muitas vezes com aquele tipo de figurino, e sempre para fazer pontas ou números musicais nos filmes, mas não para atuar como protagonista, como acontecia no início dos anos 1940. Em 1947 ela escreveu junto com Ray Gilbert e Aloysio de Oliveira a música I Make My Money With Bananas, com uma letra irônica, onde dizia que ela queria contracenar com Clark Gable uma cena de amor, mas os produtores diziam que ela não era capaz, então ela ganhava dinheiro com bananas. A música nunca foi gravada oficialmente, mas fez parte dos shows da cantora até o fim de sua vida.

10. E dos balangandans já nem existe mais nenhum.

Em 1955 Carmem Miranda já era considerada uma veterana de Hollywod e era respeitada como uma grande artista. Entretanto, ela estava longe das telonas desde 1953. Acontece que ela sempre teve uma agenda de shows em Las Vegas, New York e até mesmo nos cassinos de Havana muito concorrida, mesmo durante as produções cinematográficas. Em 1954 ela teve um colapso por consumir muita anfetamina e estar dias sem dormir. Em dezembro ela voltou para o Brasil, onde estivera pela última vez em 1940. No Rio de Janeiro, foi “internada” numa suíte do Copacabana Palace para uma desintoxicação monitorada por médicos. No começo de 1955 ela voltou para Los Angeles, onde morava. Voltou também para seu marido abusivo e para as drogas. Ainda assim, a CBS ofereceu a ela um programa de TV, o The Carmem Miranda Show, nos moldes do popularíssimo I Love Lucy. Estava tudo pronto para o programa ser elaborado e começar a ser gravado. Porém, na noite do dia 4 de agosto, ela se apresentou no programa de Jimmy Durante. Em seu número, onde dançava com o apresentador, ela chegou a ter falta de ar e quase cair, mas chegou ao final do número e se despediu do público muito aplaudida. Depois do show, ela estava animada e convidou parte do elenco para ir a sua casa tomar umas bebidas. A festinha ainda rolava quando ela se despediu, às três da manhã, dizendo que ia dormir. Subiu as escadas até seu quarto, tirou a roupa, vestiu um roupão, acendeu um cigarro e foi ao banheiro, provavelmente para remover a maquiagem. Pegou um espelho de mão e, quando voltava para o quarto, caiu no corredor. Foi encontrada morta com o cigarro em uma mão e o espelho na outra, na manhã seguinte pela faxineira. Carmem Miranda morreu aos 46 anos de idade de um ataque cardíaco fulminante.

Todas as homenagens a Carmem Miranda são mais que merecidas. Dessa gente que diz que ela só estragou a imagem do Brasil no exterior com um estereótipo caricato e irreal, a gente só lamenta! Carmem Miranda foi grandiosa, virou ícone pop no mundo e levou a música, a alegria e a diversidade do Brasil mundo afora! É a nossa primeira e única influencer, que a Strip Me fez questão de homenagear! Assim, como tantos outros nomes incríveis permeiam as coleções de cinema, arte, música e cultura pop! Cola na nossa loja pra conferir e ficar por dentro dos lançamentos que pintam toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com os maiores clássicos da Carmem Miranda! Carmem Miranda Top 10 tracks

Para assistir: O documentário lançado em 1995 chamado Bananas is My Business, escrito e dirigido pela Helena Solberg é excelente e muito revelador de toda a história de Carmem Miranda, com depoimentos de gente de Marco de Canaveses, onde ela nasceu, até grandes figuras de Hollywood que a conheceram! Vale a pena demais assistir. Tem completinho e legendado no Vimeo. Link Aqui.

Retrospectiva STM 2022: Os destaques do ano.

Retrospectiva STM 2022: Os destaques do ano.

Conseguimos! Chegamos na derradeira semana de 2022. E que ano, amigas e amigos! Foi um ano bem conturbado, com algumas tragédias, muitas mortes difíceis de superar e uma guerra inaceitável (como é toda e qualquer guerra) na Europa. Mas também tiveram muitos momentos especiais e felizes. Apesar de o Brasil não trazer o caneco pra casa, a Copa do Mundo foi muito emocionante e consagrou, mais que um time, um jogador formidável, sem falar na Anitta ganhando o mundo e uma tonelada de prêmios, o Lollapalooza e o Rock in Rio arrebatadores, os 200 anos da Independência do Brasil, os 100 anos da Semana de Arte Moderna de São Paulo e a eleição presidencial, é claro, que ocorreu sem grandes transtornos e trouxe um pouco de esperança para muita gente. Ah, sim, tudo isso foi acontecendo em meio a uma enxurrada de memes e virais internet afora. Então, bora, Bill, vamos acordar o Pedrinho com um tapa igual do Will Smith, só que com Luva de Pedreiro, pra não machucar. Enquanto os patriotas (ainda) aprontam das suas na frente dos quartéis, a gente por aqui confere os destaques do ano da Strip Me!

Uva passa no arroz, especial do Roberto Carlos, panetone, amigo secreto, confraternização da firma e retrospectiva do ano são a base de todo o fim de ano, desde os primórdios da humanidade. É o básico do básico. E o primeiro destaque da Strip Me neste ano foi justamente a coleção de camisetas básicas! Camisetas lisas, mas com diferentes cortes, cores e modelos. Para quem sabe que a vida é uma tela em branco, para você mergulhar num mundo de possibilidades, as camisetas básicas são perfeitas!

2022 foi um ano em que se destacaram pessoas com muita personalidade. A Anitta, por exemplo, não só ganhou uma tonelada de prêmios, bombou mundo afora e ainda se saiu bem de uma polêmica onde um sertanejo quis problematizar a bunda dela. Boa parte dos artistas no Lollapalooza também mostraram ter personalidade forte diante de uma proibição patética de não poder se manifestar politicamente no palco. Sabendo que todo mundo tem o seu jeitinho, sua personalidade e suas preferências, a Strip Me também teve como destaque neste ano as camisetas personalizadas! Para quem não abre mão da qualidade do nosso tecido e da nossa impressão de estampa, mas quer colocar na camiseta aquela frase de impacto, aquela imagem, aquela capa de disco… é só mandar, que a gente faz a camiseta do seu jeitinho!

Por outro lado, tem gente que parece ter muita personalidade, mas que tem umas atitudes de doer, né? E que a gente se pergunta, que diabos tem de errado com esse pessoal? Convenhamos. Um patriota pendurado na frente de um caminhão, gente na frente de quartel com celular na cabeça, sem falar na turma que está sempre puta, e vive de xingar e esbravejar nas redes sociais… olha, não é fácil. Portanto, não é à toa que um dos maiores destaques de 2022 na Strip Me foi a camiseta e o moleton WTF. Um jeitinho bem humorado de expressar esse nosso sentimento, e com muito estilo. Afinal tem essa brincadeira com a logo da MTV e tal. WTF is worng with people? É uma pergunta para a qual talvez nunca alcancemos a resposta. O que acaba por transformar essa estampa em algo verdadeiramente atemporal.

Mas claro que o brasileiro não tem só esse lado maluco e incompreensível. Na real, o brasileiro, de maneira geral, é um figuraça! Bem humorado, conversador e sempre muito criativo. Nós somos o povo que considera Evidências seu hino nacional extraoficial e que assiste debate político esperando os memes pipocarem, que aliás sempre aparecem, tal qual o padre de festa junina e a emblemática declaração do partido Novo: “Que tistreza!”. Nós somos o povo que enxerga valor no cotidiano e se orgulha da simplicidade, alçando como um de nossos símbolos mais auspiciosos o infalível vira-lata caramelo! Mais uma tendência que a Strip Me soube assimilar e transformar numa estampa incrível, que acabou se tornando mais um dos grandes destaques do ano! O Caramelo Republic, tanto na camiseta, quanto no moleton, foi um sucesso enorme. Também pudera, traz todos os elementos que amamos! Aquela referência á bandeira da California, terra onde sol, praia, rock n’ roll e aquele fuminho peculiar coexistem na maior legalidade, mas tem o nosso caramelo, deixando claro que aqui é Brasil, porra!

E não dá pra falar de 2022 e Brasil sem mencionar a Copa do Mundo e daqueles 4 minutos… Tá, vamos esquecer os 4 minutos. A Copa do Mundo foi uma delícia. E o brasileiro, por mais que critique e entenda todos os podres da política e da enxurrada de dinheiro gasto, quando chega a hora de assistir aquele Costa Rica X Tunísia às 7 da manhã, já se empolga, quer acender churrasqueira, ir pro boteco… Não adianta, a gente é pirado nesse negócio! Portanto, mais um destaque de 2022 na Strip Me foi a Coleção Copa do Mundo! Uma coleção inteirinha dedicada a este evento mundial tão empolgante e tudo que o cerca. Ou seja, tem referência ás figurinhas premiadas, às nossas grandes conquistas e, é claro, à cervejinha que nos embala antes, durante e depois do jogo! A coleção Copa do Mundo foi tão bem sucedida que certamente continuará vendendo nos próximos anos.

Mas olha, se a gente tiver que resumir 2022, certamente podemos dizer que foi o ano em que conseguimos nos reconhecer como brasileiros e como latino americanos sem viralatismo, mas sim com orgulho e esperança. Mesmo entre tantas tragédias, a começar pelo Capitólio, em Minas Gerais e Petrópolis no Rio de Janeiro, e tantas perdas incalculáveis, como a Elza Soares, a Gal Costa, o Erasmo Carlos, o Rolando Boldrin, o Milton Gonçalves… nós começamos a resgatar nossos símbolos nacionais, estamos nos conscientizando cada vez mais politica e socialmente e entendendo nosso lugar no mundo. Até no futebol, torcemos para a Argentina na final da Copa, deixando essa rivalidade besta de lado. Isso tudo se reflete no último grande destaque da Strip Me neste ano. As camisetas da Coleção Tropics, onde são reconhecidos os nossos valores através de estampas super estilosas e criativas como a América Latina, Carnaval, Nightporu e Van Dog. Camisetas que muito nos representam!

É. 2022 foi um ano daqueles. Foi pesado, foi desgastante, mas sobrevivemos. Agora é celebrar essa passagem e encarar 2023 com mais leveza e esperança. E a Strip Me continuará por aqui, sempre de olho e colocando em perspectiva tudo que acontece nos seus lançamentos, e também enaltecendo sempre os grandes ícones da música, da arte, do cinema e da cultura pop!

Feliz Ano Novo! Que o seu 2023 seja encharcado de barulho, diversão e arte!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com o que rolou de melhor na música neste ano maluco de 2022. Retrospectiva STM 2022 top 10 tracks.

NATAL STM: Para quem gosta de acertar no presente.

NATAL STM: Para quem gosta de acertar no presente.

A gente sabe que o Natal representa a união, amor e a celebração da vida. Mas sabemos também que uma das maneiras mais eficientes e divertidas de materializar esses sentimentos é presenteando as pessoas que amamos. E a Strip Me está aqui pra te ajudar a dar o presente ideal! Camisetas de bom gosto, confortáveis e muito originais. E, assim como ninguém é igual a ninguém, selecionamos aqui algumas das muitas estampas que representam bem cada tipo de pessoa. Agora é só conferir em que perfil a pessoa que você quer presentear se encaixa, escolher a sua camiseta e correr pro abraço!

Para quem curte juntar a turma no boteco e fazer aquele churrasquinho na beira da piscina.

Nada melhor que conviver com gente que não tem tempo ruim, mas sim tem sempre uma desculpa pra reunir a turma para colocar a conversa em dia e dar uma relaxado num bom e velho boteco. Sem falar naquele domingão de sol, ideal para aquele churrasquinho com a família e os amigos, sempre tomando aquela cervejinha gelada e companheira. Para quem está sempre animado e com o copo americano a postos para o brinde, temos o estilo e a leveza das camisetas de uma coleção que pode, e deve, ser apreciada sem moderação, como as Engradados e Happy Hour.

Para quem não perde a chance de ir ao cinema e fazer aquele after-movie com os amigos depois.

Você com certeza conhece pelo menos uma pessoa que sabe tudo sobre filmes e está sempre te convidando para ir ao cinema assistir ao filme mais recente dos irmãos Coen ou do Scorsese, com direito a aquele café ou até uma cervejinha depois do filme, pra absorver a obra. Para quem não perde a oportunidade de soltar uma frase de efeito do tipo “Vou fazer uma oferta que ele não vai recusar” na roda, o que não faltam são opções de camisetas de cinema e séries como a Raglan Hellfire Club ou a Dude.

Para quem não aguenta ficar muito tempo em casa, adora viajar e desbravar museus e galerias mundo afora.

Chega a dar aquela invejinha boa quando aquela pessoa querida começa a falar da sua viagem mais recente e do tanto de obras de arte incríveis que ela viu de pertinho, não é? Para quem não vive longe da arte a Strip Me tem uma coleção enorme inspirada nas obras mais incríveis, como a Bauhaus 1923 e a Pipes Art.

Para quem gosta de fazer um som, tem sempre um violãozinho no porta malas do carro e não perde um festival.

Sabe aquele parceiro que não vai pra lugar nenhum sem o violão, está sempre com o mesmo par de All Star nos pés, coleciona vinil e trabalha o ano inteiro para ter grana para ir aos melhores festivais de música? Ah, é justamente o tipo de pessoa que a gente adora! Para quem não vive sem música temos um repertório vasto e variado de opções, como por exemplo a Are You Mine e a Bob Flag.

Para quem ama reunir os amigos em casa e apresentar a eles cada uma das plantinhas que tem espalhadas por todos os cômodos.

Como não amar quem ama plantas? É sempre uma pessoa de bem com a vida e tem a casa mais fresca, confortável e cheirosa do mundo! Gente assim nós queremos sempre ter por perto. Para quem está sempre com um vasinho ou um saco de adubo na cestinha da bike, temos uma variedade de camisetas com estampas dedicadas ás plantas, como a Bananeira e a Monstera Deliciosa.

Para quem não perde a chance de enfrentar os amigos num campeonatinho de Fifa ou qualquer outro game.

Inegável que é divertidíssimo quando junta uma galera na sala e rola uns campeonatinhos de Fifa, Street Fighter e até mesmo de Mario Kart. Pode ser os amigos de sempre numa tarde de sábado qualquer ou quando junta todos os primos pra passar o fim do ano na casa da vó. Para quem está com a ponta dos dedos calejados do joystick também não faltam camisetas ligadas aos games, como a Allejo e a Activism.

Para quem é super zen e parece estar mil anos a frente, apesar de sonhar em ter vivido em 1967.

Todo mundo tem aquele amigo que vive na mais absoluta paz e que tem no bolso da bermuda aquela trouxinha mágica com ervas aromáticas, ou então aquela tia super querida que tem sempre um incenso aceso na sala e que adora contar daquele show que ela viu do Caetano e da Gal nos anos 70. Para quem realmente sabe que não tem nada mais importante do que paz e amor, temos uma coleção todinha repleta de good vibes, como as camisetas Coração e a Totally Cool.

Para quem curte celebrar suas raízes e, por força desse destino, um tango argentino lhe cai bem melhor que um blues.

A gente sempre aprende muito com aquela amiga que voltou de Machu Picchu na pilha de descobrir suas raízes latinas ou com aquele tio que é professor de história e consegue transformar a invasão espanhola na América do Sul numa animada conversa de mesa de boteco! Para quem é loco por ti, América, e sabe que é preciso estar atento e forte, temos várias camisetas inspiradas nas nossas latinidade e brasilidade indefectíveis, como a Pipa e a América Latina.

Para quem domina a fina arte de estar curtindo o rolê com a galera, mas não larga o celular e manja de todos os memes da atualidade.

É de se admirar aquele tipo de amigo que não tira os olhos do celular na mesa do bar, mas está atento à conversa e contribui com tiradas rápidas e certeiras, bem como aquela prima que faz questão de tirar selfie com a família inteira na festa e fica brava com aquela tia que não tem Instagram, para ela poder marcar. Pra quem perde o amigo, mas não desperdiça o meme e nem a figurinha do Whatsapp também temos uma coleção descoladíssima e frequentemente atualizada, como as camisetas Muy Caliente e a Caramelo Republic.

Para quem se encaixa em todas as categorias e, ao mesmo tempo, em nenhuma.

Mas a gente sabe que todo mundo é muito mais que um estereótipo como o músico, a louca por plantas ou o cinéfilo. Justamente porque cada pessoa tem sua própria personalidade e gostos dos mais variados que a Strip Me também te dá a oportunidade de personalizar a camiseta que você vai presentear. Você pode nos enviar uma imagem, um desenho original seu, uma foto, escrever uma frase…e a gente imprime a camiseta para você. Uma camiseta única para alguém incomparável.

Mas olha, aqui estão apenas algumas opções. Na nossa loja você pode ver todas as coleções de camiseta de música, cinema, arte, cultura pop e muito mais, além dos lançamentos, que pintam toda semana. Conte com a Strip Me para proporcionar a quem você ama um presente especialíssimo! E para você também, é claro!

Feliz Natal!

Vai fundo!

Para ouvir: Aquela playlist caprichada com músicas natalinas, mas que fogem do Jingle Bells de sempre. Natal STM – Top 10 tracks.

Anarchy in the UK: A explosão do punk na Inglaterra.

Anarchy in the UK: A explosão do punk na Inglaterra.

Sujeira, anarquia, drogas, contestação, estética kitsch, faça você mesmo…  e mais um pouquinho de sujeira. Certamente a década de 70 foi a mais insana da humanidade nos últimos dois séculos. E, sem dúvida, o filho pródigo dessa década é o movimento punk. Antes de mais nada, deixamos claro que, até pode ser que o punk enquanto música tenha surgido nos Estados Unidos, entre Detroit e New York. Mas a personificação, a estética e o lifestyle são todos originais da Inglaterra, e ninguém contesta. Tal qual o rock n’ roll, o punk nasceu nos Estados Unidos de maneira genuína e inequívoca, mas foi moldado e ganhou sua melhor versão na terra da finada rainha.

A Inglaterra do início dos anos 70 não ia nada bem. A economia ia mal, o desemprego estava altíssimo, havia conflitos por toda a parte, a Irlanda queimava sob os protestos do IRA e o então primeiro ministro, Edward Heath, era um conservador convicto, o que fazia da Inglaterra um país desigual, onde eram mantidas as aparências de uma sociedade de pompa, circunstância e moralismo. Só que essa sociedade era uma minoria aristocrata. Foi nessa época que a maioria dos grandes artistas da música, como Led Zeppelin, Rolling Stones, Rod Steward e tantos outros se mudaram de sua terra natal para fugir dos altos impostos. O rock n’ roll parecia ser uma boa saída para que jovens expurgassem suas frustrações e tédio através da música. Mas instrumentos e equipamentos eram caros para poder montar uma banda. Mas para alguns, havia uma solução.

Em 1972 um moleque de 17 anos chamado Steve estava entre as milhares pessoas no primeiro show de uma temporada que David Bowie faria no Hammersmith Odeon, em Londres, apresentando a turnê do disco The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Após o concerto, Steve ficou perambulando dentro da casa de show. Quando deu por si, o lugar estava vazio. Olhou para o palco e viu todo o equipamento da banda lá montado. Olhou em volta e não viu nenhum segurança. Pulou para cima do palco e se colocou no centro, na frente do microfone onde Bowie havia cantado, microfone este que ainda estava com uma mancha de batom, da maquiagem de Bowie. Tirou o microfone do pedestal, desconectou o cabo e colocou o microfone no bolso. Em seguida, olhou em volta. Pegou um carrinho e colocou um amplificador de baixo, pratos da bateria, mesa de som, mais microfones… e se mandou empurrando aquilo tudo rua afora. Foi com esse equipamento que ele montou sua primeira banda, The Strand, com seus amigos Paul Cook e Wally Nightingale.

O tal Steve era Steve Jones, um jovem vindo de uma família pobre e problemática.  Analfabeto e inconformado aprendeu desde cedo a praticar furtos para satisfazer seus desejos, fosse comer um chocolate ou dar uma volta num carro esportivo. Não era violento, não assaltava e tal. Mas sabia como roubar sem ser percebido. Um dos lugares que ele frequentava para “pegar” algumas roupas era uma boutique descolada chamada Sex. Na real, seus furtos, de vez em quando, eram até notados, mas tolerados. O dono da boutique, Malcom McLaren, gostava do Steve e sabia que ele pegava roupas para dar estilo á sua banda. E McLaren já estava ligado no negócio do rock n’ roll fazia um tempo.

Malcom McLaren era um agitador cultural contestador. Com ideais anarquistas e uma vasta bagagem de arte de vanguarda, via nas bandas mais viscerais de rock um instrumento de protesto valioso. No início dos anos 70 esteve nos Estados Unidos, conviveu com a excêntrica turma de Andy Warhol e chegou a ser empresário da banda New York Dolls, uma das bandas seminais do punk novaiorquino. Quando retornou a Londres em 1975, McLaren se depara com uma safra de bandas que chamam a atenção pela crueza de seu som e por seus membros serem jovens pobres, da classe operária. Eram chamadas de pub rock bands, pois tocavam em pubs londrinos noite adentro canções autorais e covers que iam de The Kinks a Iggy Pop & The Stooges. Em uma dessas bandas, McLaren viu potencial para abalar não só a música pop, mas o establishment moralista da velha Inglaterra. Era a banda de Steve Jones, The Strand, que McLaren rebatizou de Sex Pistols e passou a empresariar.

A cena do tal pub rock estava realmente crescendo. A cada dia surgiam novas bandas. As duas principais e mais relevantes bandas até então eram Eddie and the Hot Rods e The 101’ners. Além deles, bandas como The Stranglers, Dr. Feelgood, Brinsley Schwarz, The Deviants e Doctor of Madness são todas bandas consideradas proto punks, assim como foram MC5, Television e The Modern Lovers nos Estados Unidos. Ou seja, o som das bandas, ao vivo nos pubs, cru, barulhento e longe do perfeccionismo do rock progressivo, vigente nas rádios, já era essencialmente punk. E é curioso notar que isso acontecia nos Estados Unidos e na Inglaterra ao mesmo tempo, sem que houvesse muito contato de uma cena com a outra.

O primeiro show dos Sex Pistols foi um divisor de águas. Eles tocaram numa festa da Saint Martin’s School Of Art no dia 6 de novembro de 1975, abrindo o show da banda Bazooka Joe’s. Um dos presentes naquela noite era o guitarrista da banda 101’ners. Ele ficou impressionado com a energia e com o tom crítico das letras das músicas, entendeu que sua própria banda deveria também mudar sua atitude. O guitarrista dos 101’ners em questão era Joe Strummer. E justamente sob este impacto do primeiro show dos Pistols, Strummer conhece dias depois Mick Jones, que tinha uma banda chamada London SS, e que já ensaiava algumas letras mais politizadas. Os dois se juntam e formam o The Clash. No ano seguinte, 1976, no dia 4 de julho, os Ramones se apresentam pela primeira vez na Inglaterra, tocando no Roundhouse, em Londres. Esse show foi histórico e marca a explosão do punk britânico. Quem viu aquele show e ainda não fazia parte de uma banda, saiu de lá e correu para montar uma. Todos dos Sex Pistols e The Clash estavam lá, bem como integrantes do The Damned, The Buzzcoks, The Pretenders e muitos outros.

Ainda em outubro de 1976 foi lançado o que se considera o primeiro single do punk britânico: New Rose/Help, do Dammed. Na sequência, em novembro, é lançado Anarchy in the UK. Os Sex Pistols ganham atenção da mídia e o punk se espalha por toda a Inglaterra. Em dezembro, a banda é convidada a se apresentar e ser entrevistada no programa de TV do jornalista Bill Grundy. O apresentador estava claramente incomodado com a aparência e comportamento de seus convidados. O clima era tenso. Os Pistols foram ao programa levando mais 4 amigos, entre eles, Siouxsie Sioux e Steven Severin, da banda Siouxsie and the Banshees. Durante a entrevista a tensão aumenta. Em certo ponto, depois de uma pífia comparação, claramente provocadora, de Grundy entre os Pistols e Mozart ou Beethoven, Johnny Rotten murmura algo como “”Era só a merda do trabalho deles.”. O programa era ao vivo, em horário nobre. E pela primeira vez na história da TV britânica alguém dizia a palavra “merda”. Mas, claro, era só o começo. Do meio para o fim da entrevista, todos já nervosos, após uma insinuação de Grundy para a Siouxie Sioux, Steve Jones dispara “You dirty fucker”. E o programa acaba. Não só merda, como fodido, foram as palavras ditas em horário nobre pela primeira vez na história da TV na Inglaterra.

No dia seguinte o jornal Daily Mirror estampa em sua capa a manchete The filth and the fury!, a sujeira e a fúria, com uma foto da banda e uma matéria sobre os Sex Pistols. Foi como jogar gasolina numa fogueira. A cena punk se espalha por toda a Inglaterra, bandas começam a surgir por todo o lado. Em 1977, considerado o ano do punk, alguns dos discos mais importantes do movimento são lançados, entre eles, Never Mind The Bollocks, Here’s The Sex Pistols, o primeiro disco do The Clash, autointitulado, Damned Damned Damned, dos Damned, Stranglers IV (Rattus Norvegicus), dos Stranglers e Life on the Line, de Eddie and The Hot Rods. O punk estava oficialmente deflagrado na Inglaterra e faria história. Enquanto a cena punk de New York se contentava com os excessos de drogas e uma pretensa vanguarda artística, produzindo canções hedonistas sobre tédio e chapação, os ingleses traziam uma fúria incontrolável contra um sistema moralista e opressor, e uma crise econômica aguda.

Justamente por essa diferença, o punk como o conhecemos hoje, tanto na estética quanto na atitude, é o punk inglês, de moicano colorido, jeans rasgado, adereços fetichistas, alfinetes e sempre contra o establishment e qualquer tipo de repressão ou cerceamento de liberdades. Sobre as duas bandas mais importantes daquela época, os Sex Pistols lançaram um único disco e a banda se separou no ano seguinte. Steve Jones se tornou produtor musical, Johnny Rotten formou a banda Public Image e Sid Vicious, o baixista, morreu de overdose em 1979, após, supostamente, esfaquear sua namorada, Nancy Spugen. Já o The Clash teve uma carreira mais longeva. Joe Strummer e Mick Jones viviam entre os bairros de Notting Hill e Brixton, que abrigava uma grande comunidade de jamaicanos e operários. Não só suas letras eram mais políticas, como eles agregavam ao seu som elementos do ska e reggae. A banda lançou 6 discos entre 1977 e 1985, sendo que em 1979 lançam o seminal London Calling, em 1981 mais um disco fundamental, Combat Rock, e, em 1983, Mick Jones sai da banda, acabando com a parceria com Joe Strummer. O Clash se manteve com Strummer até meados de 1986, quandoa banda finalmente encerrou atividades. Em 2002 Joe Strummer e Mick Jones se reuniram novamente num show da banda The Mescaleros, de Strummer. Eles tocaram  as canções White Riot e London’s Burning, tocando juntos no mesmo palco pela primeira vez desse 1983. Um mês depois deste show, Joe Strummer morreu, vítima de um ataque cardíaco. Mick Jones segue em atividade. Nos anos 80 montou a banda Big Audio Dynamite – BAD, banda de beat reggae dub, no fim dos anos 90 participou da banda Carbon/Silicon e também fez parte da moderninha banda virtual Gorillaz.

O punk foi uma verdadeira revolução cultural. Foi não. Ainda é! Não só mudou a música, dando luz a bandas tão empolgantes e diversas, como também mudou a moda, muito por conta do estilo visionário e anárquico de Vivienne Westwood, dona da boutique Sex, esposa de Malcom McLaren na época do surgimento dos Sex Pistols e até hoje uma estilista influente. Mas o mais importante, o movimento punk mudou  o comportamento! Incentivou os jovens a agirem por conta própria, se informar e se posicionar por uma sociedade livre e plural. O punk faz parte da essência da Strip Me, uma empresa totalmente Do it Yourself! Então é claro que aqui você encontra camisetas de música com estampas relacionadas ao punk e muito mais, tudo com personalidade e muito estilo. Além de música, rolam camisetas de arte, cinema, cultura pop, comportamento e muito mais. Na nossa loja você conhece todas elas e ainda fica por dentro dos nossos lançamentos mais recentes.

Vai fundo!

Para ouvir: Playlist feroz com o mais puro e concentrado suco de punk britânico. UK Punks Top 10 tracks.

Para assistir: A série Pistol, disponível na Star+, é simplesmente maravilhosa e recomendadíssima! Lançada neste ano, a série retrata a trajetória dos Sex Pistols sob a ótica do guitarrista Steve Jones. A fotografia é incrível, as atuações são ótimas, o roteiro é muito bom e a trilha sonora é excelente! Vale a pena demais conferir! Ah, sim, e a direção é do Danny Boyle, diretor do clássico Trainspotting!

Para ler: Crescendo com os Sex Pistols: Precisa-se de Sangue Novo é um ótimo livro para conhecer a história dos Sex Pistols  por uma ótica mais imparcial, já que rola muita divergência entre as versões de Steve Jones, John Lydon e Malcom McLaren. O livro foi escrito em parceria entre Alan Parker, cineasta e escritor, e o jornalista Mick O’Shea. Foi lançado em 2012 e é uma leitura muito agradável de uma história quase inacreditável!

Bora pro festival: guia de looks para os melhores rolês

Bora pro festival: guia de looks para os melhores rolês

Pensar no look perfeito faz parte do planejamento de quem vai a algum evento ou festival de música. E para saber como se vestir bem é necessário conhecer alguns detalhes muito importantes, como o tema do festival, o seu próprio estilo, duração, quem vai tocar e muito mais.

Um exemplo é que, dependendo do dia, a camiseta Rock in Rio precisará conter elementos que fazem referência aos grandes nomes do Rock e do Heavy Metal, ou então deverá ter ícones da cultura POP.

Já a camiseta Lollapalooza pode ter detalhes minimalistas, coloridos, que cite uma banda ou um artista que participará do evento.

Agora, se for a camiseta para o Primavera Sound, você pode investir em um look mais alternativo. Na hora de escolher a camiseta de festival perfeita, tudo vai depender do local, do horário e do que você quer expressar com o seu look.

Vários jovens com mãos pra cima vistos de costas curtindo festival de música

3 dicas para arrasar no look

Agora você confere 3 dicas para saber como se vestir bem em um festival e arrasar no look. Continue lendo!

Escolha roupas confortáveis e adequadas para o local

Na hora de escolher a camiseta para festival para aproveitar todos os momentos sem incômodo, pense em manter o estilo sem perder o conforto, sem passar muito frio ou muito calor.

Para isso, considere se o evento estará cheio, se ocorre a céu aberto ou em local fechado, se será durante o dia ou durante à noite e, por consequência, a temperatura e o clima.

Modelo masculino de calça preta básica e camiseta branca com estampa Hip Hop, modelo exclusivo Strip Me
Camiseta Hip Hop Strip Me Clothing

Utilize acessórios

O que não faltam são acessórios para deixar o seu look ainda mais completo e descolado.

Seja com itens coloridos ou até mesmo em uma única cor, em formatos distintos ou com diversas funcionalidades, eles são uma ótima opção para deixar o seu visual mais autêntico e diferente.

05 modelos de bolsas shoulder bag Strip Me, Cores: preto com verde, preto com cinza, preto com roxo, preto com preto e preto com branco
Shoulder Bags Strip Me Clothing

Não deixe de passar a sua personalidade

O look é onde a sua personalidade pode e deve ser comunicada. É a partir da construção dos detalhes que a sua identidade ficará em evidência para os outros participantes do festival.

Modelo feminina usando a camiseta WTF preta Strip Me
Camiseta WTF preta Strip Me Clothing

Opções para montar o seu look ideal não faltam e, para deixá-lo ainda melhor e totalmente com o seu estilo, visite o site e escolha as camisetas Strip Me que mais tem sua cara. Não tem como errar 😉

As fitas da Bahia.

As fitas da Bahia.

O que seria do turismo sem a superstição? Afinal, não dá pra ir a Roma e não jogar uma moeda na Fontana de Trevi, ou ir a Verona e não colocar a mão no seio direito da estátua da Julieta, ou ir a Nuremberg e não dar três voltas em torno da Bela Fonte, ou ir a Paris e não colocar um cadeado na Pont des Arts. Isso sem falar de lugares místicos por si só, que garantem vida longa, sabedoria, prosperidade e etc só por visitá-los, como o Taj Mahal, o centro histórico de Santiago de Compostela, as pirâmides do Egito, Stonehenge, Bodh Gaya, Jerusalém, Machu Picchu e tantos outros. Claro que o Brasil não fica atrás e tem os seus pontos turísticos para supersticiosos e místicos. Alto Paraíso de Goiás está acima de uma rocha de quartzo de mais de 4 mil metros quadrados, por isso é considerado um lugar de boas vibrações. Em Gramado, no Rio Grande do Sul, você pode colocar um cadeado nas grades da Fonte do Amor Eterno e garantir a sua bem aventurança no amor. Mas não existe nada que simbolize melhor a cultura, a religiosidade e a superstição brasileira do que as inconfundíveis fitinhas de Nosso Senhor do Bonfim

As fitinhas de Nosso Senhor do Bonfim já extrapolaram as barreiras da religiosidade para se tornar ícone pop, um acessório que chegou a ser transformado em pulseira de ouro com brilhantes. Mas vamos com calma, porque vale a pena conhecer um pouco da origem dessas fitinhas tão emblemáticas. Para isso, precisamos nos lembrar que o Brasil ficou abandonado por quase quarenta anos após a chegada de Pedro Álvares Cabral por aqui. Somente em 1533 o rei português D. João III decide tomar posse das terras descobertas permanentemente através das capitanias hereditárias. Após muita confusão, violência e descaso para a instalação de tais capitanias, o rei decidiu instalar em seu novo território uma cidade que serviria de capital da colônia, com burocratas portugueses representando a coroa, para organizar melhor as coisas. Assim, em 1549 é fundada a cidade de Salvador, a primeira capital do Brasil. 

Dois séculos depois, Salvador já havia crescido muito. O nordeste brasileiro vivia o auge da produção de açúcar e todos os impostos coletados dos engenhos iam parar na capital, e nem todo esse dinheiro chegava em Portugal como deveria, se é que você me entende. O fato é que a cidade crescia, bem como o prestígio do Brasil em Portugal. Assim, em 1745 foram iniciadas as obras de uma grande igreja na península de Itapagipe, região nobre da cidade de Salvador. A construção da igreja justificava-se para abrigar as imagens do Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia, vindas de Portugal. A Imagem de Nosso Senhor do Bonfim nada mais é que a representação de Jesus Cristo subindo aos céus. Já a Nossa Senhora da Guia é uma das muitas representações da Virgem Maria, esta, no caso, é considerada a protetora dos navegantes. A igreja ficou pronta em 1754 e logo se tornou a igreja mais importante da cidade. Acontece que nessa mesma época a descoberta do ouro na região e Vila Rica, Ouro Preto, Mariana e Diamantina fez com que Portugal, e o resto do mundo, voltasse suas atenções para o interior do Brasil. Para facilitar o transporte do ouro até o litoral, para ser enviado para Portugal, o reino acabou transferindo a capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro em 1763. Salvador entra então num período de estagnação econômica. 

Em 1809, pensando em arrecadar dinheiro para manutenção da paróquia, um dos fiéis teve a ideia de criar a Medida do Senhor do Bonfim. Era uma tira de tecido medindo exatamente 47 centímetros, a mesma medida do braço direito de Jesus na imagem do Senhor do Bonfim. Por isso, a faixa era chamada de Medida do Senhor o Bonfim. Era uma tira de cetim ou seda de 4 ou 5 centímetros de largura, com o nome da igreja bordado com fios de ouro e vendidos a altos preços, mas muito comprados pelos nobres da cidade. A faixa era usada pendurada no pescoço, presa na base de chapéus (no caso das mulheres) ou simplesmente exposta dentro de casa. A prática da venda da Medida do Bonfim durou até meados dos anos 1940. Depois ficou esquecida. Até ressurgir nos anos 60 totalmente repaginada. 

Na década de 1960 o turismo como negócio crescia muito, era uma novidade. Ao mesmo tempo, entre o fim dos anos 50 e início dos 60, o Brasil vivia um período raro de prosperidade e liberdade. Com isso, as religiões de origem africanas começam a se popularizar. O sincretismo da umbanda, que tem a representação de um santo católico para cada uma de suas entidades, fez com que a famosa Medida do Bonfim de antigamente, virasse uma fita, também com a medida de 47 centímetros, mas mais estreita, podendo ser amarrada no tornozelo ou no punho, e representando Oxalá, a mais importante divindade do candomblé, que tem na imagem do Senhor do Bonfim a sua representação. Outras fitas, desta vez coloridas, também passaram a ser comercializadas, cada cor representando uma entidade. O lance é que, ignorando a simbologia religiosa, os hippies baianos passaram a usar as tais fitinhas aos montes, pois eram coloridas e combinavam com o visual psicodélico, e a moda começou a se espalhar entre os jovens. Foi quando o setor de turismo da prefeitura viu o potencial daquelas fitinhas e entrou na jogada. 

Para impulsionar a visitação da igreja de Nosso Senhor do Bonfim, que sempre foi um dos lugares mais importantes de Salvador, a prefeitura passou incentivar a venda das tais fitinhas nos arredores da igreja, espalhando ainda que as fitinhas eram milagrosas, e se amarradas com três nós, cada nó representaria um desejo que a pessoa poderia fazer. Quando a fita arrebentasse naturalmente, com o passar do tempo, os desejos se realizariam. E a conversa funcionou bem demais. Não só os visitantes, como os próprios moradores de Salvador passaram a comprar as fitas e amarrar no braço, no tornozelo e também nas grades em volta da igreja. E normalmente, as pessoas compram as fitinhas de determinada cor, de acordo com o desejo a ser atendido. Por exemplo, a fitinha verde representa Oxóssi, a divindade da fartura e do sustento, para quem vai pedir prosperidade, amarelo é Oxum, divindade da fertilidade, para quem quer ter filhos, vermelho é Iansâ, divindade do amor e por aí vai. 

Até o fim dos anos 70 as fitinhas eram de algodão e eram produzidas em Salvador mesmo, por pequenas empresas de tecelagem. Mas nos anos 80 a coisa ficou séria, a demanda cresceu muito e as fitinhas, perderam um pouco do charme e da personalidade ao serem fabricadas numa grande fábrica em São Paulo e feitas de poliéster. Mas não pense que isso diminuiu o interesse das pessoas. Até hoje, quem vai a Salvador não sai de lá sem um pacote de fitinhas para distribuir para a família e amigos quando voltar pra casa, muito menos sem deixar uma fitinha amarrada na grade da igreja. Aliás, a grade repleta de fitinhas já virou imagem de cartão postal de Salvador. As fitinhas se tornaram tão pop que o designer baiano Carlos Rodeiro criou a Pulseira do Senhor do Bonfim, que tem versões em ouro puro e com detalhes em brilhantes, safiras, rubis e esmeraldas. E, sabe como é, do jeito que as coisas estão, não custa nada comprar uma fitinha dessa e mandar um pensamento positivo pro ar, ao amarrar um nózinho. 

As fitinhas de Nosso Senhor do Bonfim são um símbolo tão único do Brasil, cheio de simbologias diversas e positividade, que não poderia deixar de fazer parte do sincretismo antropofágico cultural da Strip Me! Afinal, somos brasileiros, mas também somos pop art! Então vem conferir nossas estampas cheias de brasilidade, além de camisetas de arte, música, cinema, cultura pop e muito mais. Fica ligado sempre na nossa loja pra não perder os lançamentos

Vai fundo! 

Para ouvir: Uma playlist com tudo que só a Bahia tem! Bahia top 10 tracks

Para assistir: Outra face inacreditável da cultura de Salvador é a música. No documentário Axé: Canto do Povo de um Lugar, lançado em 2016 e dirigido pelo Chico Kertész, dá pra ter uma ideia bem legal disso e conhecer a origem de um dos ritmos de maior sucesso no Brasil. Super recomendado e tem no catálogo da Netflix.

Deu Match! 8 encontros apaixonantes da Strip Me para o Dia dos Namorados.

Deu Match! 8 encontros apaixonantes da Strip Me para o Dia dos Namorados.

Junho é a época mais romântica do ano! Começa o friozinho, aquele clima gostoso pra ficar no sofá vendo um filminho debaixo do cobertor, ou pra sair pra tomar aquele vinho, ou quem sabe comer um fondue. E é claro que tudo isso fica muito mais gostoso quando você tem aquele alguém do lado. Pode ter sido na balada, tendo amigos em comum, ou até mesmo virtualmente em redes sociais e apps de relacionamento. O importante é que deu match!

E para mostrar que toda panela tem sua tampa, a Strip Me apresenta 8 exemplos de camisetas que são match perfeito. Se completam, harmonizam, são as duas metades da laranja.

Nightporu + América Latina

Começamos com os dois pés na nossa terra! De um lado o símbolo máximo da arte brasileira, nosso icônico Abaporu, de Tarsila do Amaral, minimalista, mas sofisticado e imponente. De outro lado uma declaração de amor à América Latina, com uma estampa delicada no lado esquerdo do peito, onde bate o coração. De quebra, a citação a uma das mais clássicas canções de Caetano Veloso, que deixa clara a força vibrante do nosso continente. Ambas as camisetas, numa pegada by night minimalista, formam um casal perfeito.

Magritte + Onda Retrô

Eis aqui um match inspirador! Um match de quem carrega a arte na alma e no coração. De um lado a obra clássica O Filho do Homem, de René Magritte, pintada em 1964, num recorte simples, que evidencia o tom provocador e iconográfico da obra. Do outro lado, uma reprodução, também em recorte, da mais famosa e celebrada xilogravura do mundo, A Grande Onda de Kanagawa, do genial artista japonês Katsushika Hokusai. Duas camisetas que carregam no coração dois dos maiores ícones da história da arte. O surrealismo de Magritte e a xilogravura delicada de Hokusai formam um casamento incomum, mas admirável de se ver!

Super Smile + Robot

Um match atemporal. Não que sejam muito distantes, talvez separados por apenas uma geração. De um lado a representação dos anos 90 sintetizada numa imagem, que mistura identidade visual da maior marca de video games com a mais revolucionária banda da época. Por si só, Nirvana e Nintendo já são um match inacreditável, visto que não só revolucionaram seus próprios segmentos, como influenciaram o comportamento de toda uma geração. De outro lado mais uma vez a representação perfeita da geração 2010, cuja vida real é frequentemente colocada à prova de maneira virtual, tendo como trilha sonora mais uma revolução musical. Não sei o que o dua Daft Punk poderia fazer para provar que não são robôs. Mas jogar video game online ouvindo uma mixtape de Nirvana e Daft Punk é um match divertidíssimo!

John Guitarra + Jam

Este sim, o match dos anos 90! De um lado a imagem distorcida, como deve ser, de um dos 5 melhores guitarristas da década de 90. John Frusciante é, indiscutivelmente, o som definitivo da guitarra dos Red Hot Chilli Peppers, e um dos mais talentosos músicos de sua geração. De outro lado, uma das imagens mais famosas de Eddie Vedder, o frontman da banda Pearl Jam. Um salto para a multidão após uma de suas famosas escaladas pelas estruturas dos palcos. Hoje, tanto Frusciante quanto Vedder já estão mais velhos, mas continuam fazendo música. E o ritmo incontrolável dos Chilli Peppers com as melodias inigualáveis do Pearl Jam formam um match irresistível. Procure ouvir a música Dirty Frank, onde as duas bandas tocam juntas, para conferir.

Come Together + Gimme Shelter

De acordo com o clichê, deveríamos dizer que aqui é o clássico caso de match de opostos que se atraem. Mas não tem match mais complementar e harmonioso do que Beatles e Rolling Stones! Ainda mais neste caso. Dois dos maiores hinos da história do rock n’ roll! Duas músicas lançadas em 1969. De um lado os Beatles apresentam uma alegoria psicodélica e um dos riffs de baixo mais famosos do mundo, conclamando a união. De outro lado um arranjo potente de guitarra e piano elétrico embalam as palavras contundentes de Jagger contra a guerra do Vietnã, implorando por abrigo. Duas músicas que se completam, uma pela união das pessoas e outra pelo fim de conflitos. Match irretocável.

Bateria + Baixo Vintage

Pra finalizar a onda musical, apresentamos um match mais contemporâneo, e tradicionalíssimo ao mesmo tempo. De um lado mãe de todos ritmos, a condutora irrepreensível e dona do tempo. Às vezes suave e discreta, às vezes infernal e exuberante. A bateria! Do outro lado, o pai das notas graves, o elo de ligação, aquele que segura a onda e mantém tudo sob controle quando todo mundo está pirando. O alquimista de ritmos e melodias. O baixo! Match mais que óbvio! Aquele casal que todo mundo sabe que sempre ficaria junto. Desde os primórdios do jazz baixo e bateria se completam, até atualmente, dando nome a uma das bases mais populares da música eletrônica, o drum n’ bass. Match batido, porém muito bem ritmado.

Friday + Sunday

O Match inevitável. De um lado aquele sextou insano, incontrolável! Ilustrado aqui de maneira primorosa com o frame de uma das cenas mais clássicas do cinema de Stanley Kubrick: Jack Nicholson arrebentando uma porta completamente transtornado no clássico O Iluminado. Do outro lado o desespero dominical, o sentimento amargo do dia que precede a infalível segunda feira. Tal desespero é ilustrado de forma brilhante através do frame da cena mais revisitada da história do cinema: a antológica cena da facada no chuveiro do indispensável filme Psicose, de Alfred Hitchcock. Não dá pra negar. Todo sextou tem dentro de si o angustiante desespero de domingo. E por isso mesmo, um nunca vai conseguir viver sem o outro. Match natural.

Cocada + Goiabada

Finalizamos nossa lista com um match doce e tropical. De um lado o ícone maior do verão, da praia, do clima tropicaliente: o côco. Porém, não in natura, mas transformado num doce riquíssimo, com uma textura única e um sabor equilibrado e delicado. De outro lado uma das frutas que melhor representa a América Latina. Originalmente encontrada entre o norte das matas da Colômbia até o sul do México, a goiaba caiu nas graças dos índios, que a plantaram por todo o território brasileiro, isso bem antes de europeu vir se meter a besta por essas bandas. Dela se faz um dos doces mais apreciados do Brasil, em especial no sudeste. Um doce cheio de personalidae, sabor forte, marcante e inigualável. Você pode pensar que o match ideal seria a goiabada com queijo. Mas nós estamos aqui para quebrar paradigmas e mostrar que no amor (e na gastronomia) tudo é possivel! Cocada com goiabada é um match surpreendente e delicioso!

Depois dessa lista, com tantos matchs diferentes, inusitados e certeiros, só nos resta te dizer uma coisa: De onde saíram estes, tem muitos outros mais! Na Strip Me você encontra uma diversidade inacreditável de estampas sobre arte, cinema música, cultura pop, comportamento e muito mais! Com certeza, match ali não vai faltar. Tanto para você presentear o seu match da vida, quanto para você usar e curtir a vida com estilo enquanto o seu match não chega. Visite a nossa loja e confira os nossos lançamentos.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist pra curtir o diados namorados, mas saindo um pouquinho das obviedades tipo Marvin Gaye e Barry White. Não que eles sejam ruim, são ótimos, mas é sempre legal dar uma variada e ouvir sons diferentes, né. Alt Love Top 10 Tracks

Para assistir: Essa dica é simples e direta. Ainda não fizeram um filme romântico tão divertido, emocionante, verdadeiro e descolado quanto o excelente 500 Days of Summer. Filme de 2009, dirigido por Marc Webb, protagonizado por Zooey Deschanel e Joseph-Gordon Levitt numa sintonia incrível, com um roteiro ótimo e uma trilha sonora maravilhosa. Um filmaço!

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