Soy Loco Por Ti, Tropicália!

Soy Loco Por Ti, Tropicália!

Você sabe que o mundo moderno só começou pra valer em 1967, né? Pelo menos pra cultura pop, isso é indiscutível! Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, The Velvet Underground & Nico, do Velvet Underground, e Piper at Gates of Dawn, do Pink Floyd, foram lançados, Belle de jour, de Luis Buñuel, A Primeira Noite de Um Homem, de Mike Nichols e Week End, do Jean Luc Godard, estreiam nos cinemas, Gabriel Garcia Márquez lança o clássico livro Cem Anos de Solidão, enfim, a lista é longa de tanta coisa boa que saiu neste icônico ano. E o mais importante disso tudo é que o Brasil não ficou atrás. Por aqui também se produziu muito. Na verdade foi em 1967 que nasceu um movimento artístico que acabaria influenciando muita gente o mundo todo!

Capa do disco Tropicalia ou Panis et Circenses (1968)

Em abril de 1967 é apresentada uma obra muito marcante no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, fazendo parte da mostra Nova Objetividade Brasileira. Trata-se de uma espécie de cenário, um ambiente labiríntico com areia no chão, representações de plantas, araras, pôsters e uma televisão. O autor da obra é Hélio Oiticica, pintor, escultor e cenógrafo. A obra em questão chamava-se Tropicália. O jovem compositor baiano Caetano Veloso ficou impactado com a obra, passou a usar a palavra tropicália para designar certas brasilidades e a usou como título de uma de suas canções. Enquanto isso, na cidade de São Paulo, a banda O’Seis era rebatizada com o nome Os Mutantes, nome sugerido por Ronnie Von aos seus amigos Arnaldo e Sérgio Baptista e Rita Lee, todos eles beatlemaníacos. Ao mesmo tempo, na Bahia, Tom Zé se preparava para se mudar para São Paulo, onde daria início a sua carreira musical, influenciado por Jackson do Pandeiro e poesia concretista. Estava tudo pronto. Era só juntar as peças.

Tropicália – Hélio Oiticica (1967)

Essas e outras peças se juntaram de vários formas: místicas, por pura amizade, por afinidade musical, por interesse financeiro, ou porque alguém falou “putz, tem um amigo meu que tem uma erva hidropônica incrível! Vou ligar pra ele.”. O Tropicalismo, ou simplesmente Tropicália, sem querer acabou se tornando um movimento cultural que engloba a produção de várias obras, extrapolando a produção musical, que conseguiam sintetizar a identidade brasileira com elementos da cultura pop de vanguarda que rolava mundo afora, em especial na Inglaterra, França e Itália. Glauber Rocha encabeçava o cinema novo e lançava o emblemático Terra em Transe, artistas como o já citado Oiticica explorava o surrealismo e a pop art, Rubem Fonseca lançava o ousado Lúcia McCartney, livro de contos de narrativa rápida, coloquial, um jornalismo gonzo ficcional. E a música, que era a trilha sonora de tantas cores e linguagens. Uma mistura fina de psicodelia, rock ‘n roll, bossa nova, e orquestrações.

Capa do disco Caetano Veloso (1968)

E é mesmo na música que dá pra perceber a grandeza dos tropicalistas. O segundo disco de Caetano Veloso, lançado em 1968, é super inspirado, com clássicos como Alegria Alegria, Superbacana e Soy Loco Por Ti America. A obra inteira dos Mutantes é invejável e influente até hoje no Brasil e no exterior. Grande Liquidação, Estudando o Samba e Todos os Olhos são discos geniais de Tom Zé. Sem falar no excelente disco coletivo Tropicália ou Panis et Circenses, uma obra irretocável, um disco fundamental que reuniu Gilberto Gil, Caetano Veloso, os Mutantes, Tom Zé e Nara Leão, tudo sob a batuta inventiva de Rogério Duprat, um maestro inquieto que teve aulas com Stockhausen na Alemanha, onde, por acaso foi colega de classe de Frank Zappa. E houveram vários outros artistas que não eram parte dessa turminha descolada do Gil e Caetano, mas que bebiam da mesma fonte e produziram grandes obras genuinamente tropicalistas, como os Novos Baianos, Jorge Ben e, em especial, o Ronnie Von, que provavelmente foi um dos artistas mais inventivos  e defensor da psicodelia. Seus álbuns de 1968 e 1970 são antológicos. Então, quando você vir aquele tiozinho na televisão tomando vinhos caros, comendo risoto e falando sobre como combinar a gravata com o sapato, lembre-se que esse cara já fez muita loucura nessa vida.

Capa do disco Ronnie Von (1968)

O legado do tropicalismo é imenso. Pra começar, foi influência direta para o Chico Science e o Fred Zero Quatro e a concepção do manguebeat. No sul do Brasil, a psicodelia também correu solta e fez com que surgissem bandas como Graforréia Xilarmônica e o maluco Júpiter Maçã.  Na gringa artistas como Beck, Devendra Banhart e David Byrne confessaram sua admiração por artistas como Mutantes e Tom Zé. Mas como eu comecei este texto citando o Sgt Pepper’s… vou terminar contando como foi o encontro entre o Sérgio Dias, guitarrista dos Mutantes com o Sean Lennon, filho do John. O Sérgio Dias conta que quando os dois se encontraram, o Sean rasgou mil elogios à obra dos Mutantes, tão inventiva, tão envolvente, com melodias tão bonitas, numa roupagem rock brilhante… e por fim perguntou a ele de onde vinha tanta inspiração para criar aquilo tudo. O Sérgio sorriu e disse pro Sean: “Sabe a banda do teu pai? Então…”

Capa do disco Jardim Elétrico (1971)

Vai fundo!

Para ouvir:  Uma playlist tropicalmente quente tá te esperando no Spotify com 10 tracks deliciosas representando o tropicalismo.

Para assistir: Eu podia te recomendar algum filme cabeça do Glauber Rocha e tal… mas prefiro pegar leve e te recomendar a divertidíssima animação Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock n’ roll. Filme dirigido pelo Otto Guera com roteiro e desenhos do mestre Angeli. Este filme é o supra sumo do legado da tropicália! Humor, psicodelia e uma trilha sonora fantástica!

Para ler: Apesar de não versar exclusivamente sobra a tropicália, a autobiografia da Rita Lee é um livro saborosíssimo! Conta de forma bem particular sobre a produção musical da época sem tabus ou nostalgia exacerbada. Uma leitura mega recomendada pra quem seinteressa por música de maneira geral.

Volta a fita.

Volta a fita.

O que é a morte, se não o maior mistério da vida? O que é o tempo, se não um persistente, e por vezes perverso, professor? Mas calma, que não vamos seguir nessa linha tão filosófica e existencial. Apesar de vida, morte e tempo, serem pontos essenciais na nossa conversa de hoje. Afinal, o que faz com que mídias como o vinil, a fita cassete (a.k.a. K7), fitas de vídeo VHS e até mesmo câmeras fotográficas de filme e máquinas de escrever, venham ganhando espaço entre jovens e adultos de hoje?

Como cada caso é um caso, hoje vamos focar nas fitas cassete e VHS, e mais pra frente, em outros textos, nos dedicamos ao vinil, que tem uma história bem particular, à máquina de escrever, câmeras fotográficas e etc. A primeira coisa a ser dita sobre as fitas, é que estamos diante de uma verdadeira ressureição.

photo by: flashback80s.blogspot.com/

Ao longo dos últimos 25 anos, as fitas K7 e VHS foram dadas como mortas. No fim dos anos 90, começaram a surgir os CDs graváveis. Eram incríveis 700Mb que você podia entupir com suas mp3 favoritas para reproduzir no computador, ou ainda “queimar” o CD com músicas no formato wav. Que poderiam ser reproduzidas em qualquer CD player. Morria ali a fita K7, onde cabiam menos músicas, o processo de gravação era mais demorado, pular de uma faixa para outra não era tão fácil, a fita tinha vida útil limitada, podia mofar, ser acidentalmente mastigada por algum deck tape ruim… Os mesmos problemas acometiam a VHS. O alvorecer do século XXI trouxe a popularização do DVD. Era o fim das multas das vídeo locadoras por não devolver um filme rebobinado. Parecia ser um fim permanente, a morte das fitas.

Photo by: altpress.com

Mas o descanso eterno dessas mídias começou a ser perturbado há cerca de cinco anos, mais ou menos. Foi ficando cada vez mais popular, em aplicativos como o Instagram, o uso de filtros retrô, ou vintage, em vídeos, emulando os desgastes da velha fita VHS, ruídos visuais como chuviscos e imagem tremida viraram febre. Enquanto isso, em 2014, o filme Guardiões da Galáxia surpreendeu a todos com um roteiro divertidíssimo, excelentes efeitos visuais e, principalmente, uma trilha sonora arrebatadora, baseada na fita K7 que o protagonista do filme ouve ao longo de toda a trama em seu walkman. Aliás, a trilha sonora do filme foi lançada em fita K7! Em edição limitada, claro, custando uma fortuna. Foi o pontapé inicial para quem tinha mais de trinta anos, ir procurar aquela caixa de sapato cheia de fitas embaixo da cama, e para quem tinha vinte e poucos anos correr sebos, antiquários e lojas especializadas em música atrás de fitas, walkmans, e toca fitas em bom estado.

Photo by: b937.radio.com

Essa onda nostálgica fez com que lojas de discos, barbearias e até bares com essa pegada old school descolasse um videocassete e uma tv para reproduzir filmes, coletâneas de clipes e etc, para entreter seus clientes. E tem um pessoal que levou essa prática pra casa, não necessariamente substituindo as plataformas de streaming ou o blu-ray player, mas adicionando o videocassete como uma terceira opção de reprodução de vídeo. O revival do VHS é real, mas é pequeno comparado com a fita K7.

Photo by: tonedeaf.thebrag.com

As lojas especializadas em música que estavam confortavelmente vendendo discos de vinil a preço de ouro, em pouco tempo tiveram que se mexer pra disponibilizar para seus clientes opções também em K7. E não estamos falando só de coisa velha não! As fitas K7 voltaram a ser fabricadas e tem artistas atuais lançando seus discos neste formato, caso, por exemplo, dos Arctic Monkeys na gringa e do Planet Hemp por aqui.

Photo by: Simon Turner/Alamy

Enfim, parece que as fitas voltaram dos mortos e vão ficar por aqui por um bom tempo. Seja pela nostalgia dos mais velhos ou pela experiência sensorial dos mais novos, de ter a caixinha de plástico com a capinha, poder, de fato, ver a mídia sendo reproduzida, apertar botões… Então vai lá dar uma olhada embaixo das camas aí na sua casa, no porão, naquelas coisas velhas encaixotadas… de repente, você acha umas fitinhas legais lá. E se você não tiver onde reproduzi-las, você pode usar como artigo de decoração hipster no teu quarto, ou quem sabe até, você pode fazer um chá…

Photo by: chrisinboston.wordpress.com

VAI FUNDO!

Para ouvir: Nossa tradicional playlist tá lá no Spotify, com 10 faixas matadoras que entrariam facilmente em qualquer mixtape dos anos 80.

Para assistir: O filme citado no texto vale a pena ser visto, mesmo que você não seja muito fã de super heróis. Guardiões da Galáxia é um filme muito divertido e com uma trilha sonora incrível, que por si, já faz valer a pena conferir o longa. O filme está disponível no catálogo da Amazon Prime Video.

Para ler: Eu ia colocar este título como sugestão de filme, mas me lembrei que o livro é bem mais legal. Alta Fidelidade é uma obra imperdível! O escritor inglês Nick Hornby é imbatível ao contar histórias recheadas de referências pop, musicais em especial. Baseado neste livro, o filme de mesmo nome, com o John Cusak, é muito bom, mas o livro é melhor! E as dicas do personagem principal de como fazer uma mixtape ideal são impagáveis!

It’s Alive!

It’s Alive!

Quem curte música e costuma ir em shows com certeza vai se identificar com este relato. Eu, Paulo, além de redator, com quase 40 anos de idade, sou músico de fim de semana, costumo tocar com a minha banda por aí e tal, já vivi muita coisa. E posso te afirmar sem medo de errar que uma das experiências mais marcantes da minha vida relacionada á música, foi o primeiro show da banda Pearl Jam no Brasil, em dezembro de 2005. No fim de 2020 este evento completo 15 anos. É um tempo considerável, mas olhando friamente, só uma ou outra coisa mudou drasticamente. Pra começar, meu ingresso foi comprado pessoalmente na bilheteria do estádio do Pacaembu. Já rolavam vendas online, mas tinha várias restrições, não era toda bandeira de cartão de crédito que era aceita e cartão de crédito era a única forma de pagamento aceita online. Outra diferença gritante é que não tinha ninguém, fosse na fila durante o dia, fosse durante o show, com celular na mão, tirando selfie, conferindo redes sociais e etc. Os telefones celulares já eram populares na época, mas não eram smartphones, não tinham internet, câmera e etc.

Pearl Jam, Brasil 2005 – Photo by: Getty Image

9 anos depois a experiência já foi outra quando resolvi assistir o Soundgarden no Lollapalooza de 2014, também em São Paulo. Comprei meu ingresso pela internet, na compra do ingresso também já comprei uma vaga de estacionamento, não tinha filas pra entrar no espaço (tudo bem que cheguei lá os shows do dia já tinham começado) e tava todo mundo com celular na mão postando selfies, filmando os shows e etc. E o show do Soundgarden foi arrasador, um dos melhores que já presenciei.

Soundgarden Lollapalooza 2014 – Photo by: Buda Mendes

E agora cá estamos, em 2020. Uma pandemia acabou com a alegria de quem curte  se enfiar no meio de uma multidão para ficar cara a cara com um artista ou uma banda, pirar com as músicas, cantar junto, pular e, eventualmente, até abraçar desconhecidos em frenesi ao cantar aquele refrão. Ainda que apareça a tão esperada vacina, será que daqui pra frente tais eventos vão voltar a ser como eram?

Photo by: Shutterstock

No dia 11 de agosto deste ano, no Virgin Money Arena Unit, em Newcastle, Inglaterra, Sam Fender fez um show para 2.500 pessoas divididas em 500 plataformas separadas por dois metros de distância. Tudo foi pensado para evitar aglomerações. Você compra seu ingresso pela internet, junto já compra seu pacote de comida e bebida que desejar, que será entregue em sua plataforma antes do show começar, o estacionamento e a entrada na arena para acessar as plataformas também foram pensado para que não hajam filas ou aglomerações e haviam em todas as plataformas, bem como nas dezenas de banheiros tubos de álcool em gel. O preço do ingresso? 32,50 libras (cerca de 230 reais) por pessoa, com mais uma taxa de 20 libras (cerca 141 reais) por plataforma. Cada plataforma suporta 5 pessoas confortavelmente e a taxa da plataforma é individual, e não por grupo de 5.

Photo by: The Belfast Telegraph Archive

Outra tendência são os shows no estilo drive in. Ou seja, você vê o show de dentro do seu carro. Aqui no Brasil já rolaram alguns shows assim. Aparentemente teve aceitação, mas eu acredito que a turma só comprou a briga porque é o que tem pra hoje, o famoso melhor que nada, não tem tu, vai tu mesmo. Porque ir pra uma arena ficar olhando pro palco de dentro do carro, o som que você ouve não é o som direto do palco, com energia. O som do palco é transmitido por bleutooth e você vai ouvir pelo sistema de som do seu carro. Não tem PAs, som alto, adrenalina. Enfim, um puta negócio sem graça. Melhor pegar na internet um show gravado em HD da sua banda favorita, se esparramar no sofá e assistir na televisão.

Photo By: Lukas Kabon/Anadolu Agency

Da virada do século XXI pra cá, nós vivemos uma evolução em termos de entretenimento, shows e grandes festivais. Muita coisa mudou desde o Woodstock de 1969. Nos festivais de hoje a música não é mais a protagonista, é uma das diversas atrações oferecidas entre espaços temáticos de meditação, rodas gigantes, espaços de gastronomia, lojinhas de moda, badulaques e discos, palestras … enfim. São eventos desenvolvidos para proporcionar experiências de vida, interação humana, transcendência, diversão, conscientização.

Sunset during Coachella 2014 – Photo by: Alan Paone.

O futuro dos shows e grandes festivais é incerto. Vamos torcer para que eles possam renascer e continuar nos proporcionando momentos inesquecíveis, como foram para mim aquele Pearl Jam em 2005 e o Soundgarden em 2014.

Photo by: Andrew Southam

VAI FUNDO!

Para ouvir: Selecionamos em uma playlist caprichada com 10 tracks ao vivo de arrebentar!

Para assistir: Para entender como tudo começou, vale muito a pena ver o documentário Woodstock – 3 Dias de Paz, Amor  e Música. Lançado em 1970 e dirigido por Michael Wadleigh, este filme mostra toda a organização do festival e as principais apresentações dos 3 dias de shows, entre eles The Who, Joe Cocker, Janis Joplin, Jimi Hendrix

Para ler: Apesar de não ter sido lançado no Brasil, vou recomendar um livro muito bom. All Access: The Rock Photography Of Ken Regan. Ken Regan fotografou boa parte dos grandes nomes do rock n’ roll no palco. De Bob Dylan a Madonna. São fotos incríveis com ótimos comentários do autor. Não é um livro fácil de achar, mas vale a pena procurar.

Arte, pop e revolução.

Arte, pop e revolução.

A Segunda Guerra Mundial foi o evento mais importante do século XX. Com a vitória dos Aliados, os Estados Unidos despontou como grande potência mundial, o capitalismo foi alavancado em todo o ocidente e teve início a Guerra Fria. Mas a gente não está aqui pra falar de guerra, ter aula de história nem nada assim, né? Só que não dá pra falar de Pop Art de outra maneira. Na década de 1950 o mundo era só alegria, cara! A economia ia bem, não tinha nenhum ditador maluco ameaçando a paz mundial e a televisão se popularizou.

“O que torna as casas de hoje tão diferentes, tão atraentes?” Richard Hamilton – 1956

Enquanto os teóricos da comunicação vaticinavam termos como Cultura de Massa e Indústria Cultural,  os artistas plásticos mais jovens percebiam que não fazia mais sentido toda aquela subjetividade do expressionismo abstrato se a sociedade só queria saber de consumir tudo que era de fácil assimilação, enlatado e divulgado com excelência pela emergente e moderna publicidade. Uma turma do Instituto de Arte Contemporânea de Londres auto-intitulado Independent Group deu o pontapé inicial, em 1952, ao elaborar obras de arte usando ícones da publicidade, cores fortes e traços simples. Nascia a Pop Art, pelas mãos de Eduardo Luigi Paolozzi, Nigel Henderson e Richard Hamilton.

“Interior II” Richard Hamilton – 1964

Mas foi no começo dos anos 1960, em New York, que o bicho pegou mesmo! Um tal Andy Warhol lapidou o conceito e as técnicas dos ingleses e concebeu obras geniais que, ao mesmo tempo, encantam e incomodam. Com cores vivas e repetições, Warhol mostrava celebridades vazias, como Marylin Monroe e Elvis Presley, e rótulos de produtos que representavam a impessoalidade da produção em série, como a Coca Cola e a sopa Campbell. E Warhol não vinha sozinho. A Pop Art norte americana também contava com artistas incríveis como Roy Lichtenstein , James Rosenquist, Tom Wesselmann e muitos outros.

“Red Disaster” Andy Warhol – 1963

Foi uma verdadeira revolução. É só procurar em volta que você vai se ligar que a Pop Art está bem viva por aí. Seja em cartazes feitos com serigrafia, os lambe-lambe, os grafites coloridos pelos muros das grandes cidades… e, claro, em algumas galeria de arte mundo afora. Sem falar que foi um movimento que extrapolou a arte gráfica e influenciou a moda, o cinema e a música, em especial o surgimento do punk nova-iorquino. Afinal, Lou Reed era parceirão do Andy Warhol, que fez a capa icônica do primeiro disco do Velvet Undergound. A turma da Factory, o estúdio de Warhol, frequentava o legendário bar CBGB’s onde se apresentaram pela primeira vez Television, Blondie, New York Dolls e os Ramones. Era uma turminha da pesada.

“Campbell’s Soup Cans” Andy Warhol – 1962
“In The Car” Roy Lichtenstein – 1963

E foi assim que a arte e o pop se uniram e foram felizes para sempre.

VAI FUNDO!

Para ouvir: Confere lá no Spotify a nossa playlist Pop Art On The Rocks – Top 10, com 10 canções que representam muito bem este moveimento artístico.

Para assistir: Uma Garota Irresistíve (título original: Factory Girl). Ótimo filme dirigido por George Hickenlooper, conta a trajetória de uma das musas de Warhol Edie Sedgwick.

Para ler: Com o título direto e reto Pop Art, o historiador Tilman Osterwold concebeu um livro excelente contando as minúcias deste movimento artístico tão importante, desde seu surgimento na Inglaterra, até suas mais recentes manifestações.

A cara do pai.

A cara do pai.

Nada deixa um pai mais feliz do que ver seus filhos bem sucedidos na vida. Profissionalmente, dividem-se os pais que se enchem de orgulho de o filho ter trilhado os mesmos passos que eles, e os pais que acham que os filhos tinham que tomar rumos diferentes.  Mas no fim, se o rebento alcançou sucesso, a alegria sempre vai reinar. Na semana do dia dos pais, não há maneira melhor de homenagear os velhos do que falando da glória de seus filhos.

A música pop é um terreno muito prolífico nesta área. Muitos nomes consagrados do mundo pop tiveram filhos que seguiram o caminho dos pais e conseguiram êxito sem viver à sombra de seus progenitores. Um exemplo curioso é a cantora pop Miley Cyrus, filha do músico de country dos anos 1990 Billy Ray Cyrus, que apenas teve um hit de sucesso e ficou restrito à cena country norte americana, ao contrário de sua filha que ficou mundialmente famosa e coleciona hits. Também tem a Norah Jones, um fenômeno pop com suas baladas jazzy, filha do famosos Ravi Shankar, maior nome da música indiana. Sem falar da Nancy Sinatra, filha do grande Frank Sinatra, que conseguiu sair da imensa sombra de seu pai, construindo uma carreira de muito sucesso e, assim como seu velho, muitos excessos também. Também tem o filho de Bob Dylan, Jakob, que se firmou no cenário roqueiro com sua banda Wallflowers. Ainda na seara folk, Adam Cohen faz jus à obra de seu pai Leonard Cohen, lançando discos inspiradíssimos. Olha, a lista vai longe.

E, pra finalizar, nada mais justo do que falar dos melhores do mundo. John, Paul, George e Ringo também tiveram filhos que se tornaram músicos. Claro que no caso deles fica ainda mais difícil se livrar do peso de seus sobrenomes, mas todos eles conseguiram trilhar carreiras bem sucedidas, inegável, alguns que se fazendo valer de seus pais famosos pra dar um empurrãozinho aqui e ali. John teve Julian e Sean Lennon. Julian chegou a gravar alguns discos, mas não foi muito longe. Apesar de ter o timbre de voz marcante do pai, não tem o mesmo brilhantismo como compositor. Já Sean se deu melhor apostando na carreira de produtor musical. Ele foi responsável por apresentar ao mundo do século XXI uma das bandas mais inventivas dos anos 1960: Os Mutantes. Paul sempre foi o mais produtivo dos quatro, teve cinco filhos, sendo James McCartney o único homem, e também o único a seguir carreira na música. Multi instrumentista, ele tocou em vários discos de seu pai e lançou seu primeiro disco solo em 2011 com recepção morna de público e crítica. George teve apenas um filho, muito talentoso diga-se. Dhani Harrison é um ótimo guitarrista e se especializou em trilhas sonoras de filmes, além de ter tocado e produzido alguns dos discos solo do pai. Assim como George, Dhani é pouco afeito a exposição e tem uma vida tranquila. Ironicamente, o mais bem sucedido dentre os filhos dos integrantes dos Beatles é Zak Starkey. O filho de Ringo tornou-se um baterista requisitadíssimo. Foi membro da banda Oasis e fez várias turnês com o The Who, assumindo as baquetas de ninguém menos que Keith Moon.

Enfim, não tem presente melhor para um pai do que ver o sucesso de seus filhos. Mas se você já dá orgulho pro seu pai todos os dias do ano, neste dia dos pais, nada mais justo que você mostrar que conhece ele bem, e dar de presente uma camiseta que é a cara dele. Seu pai pode ser ligado em música, cinéfilo, amante das artes ou fazer o tipo moda minimalista, com certeza você vai achar a camiseta ideal. E pode deixar que a gente embrulha e envia, com direito a um cartão personalizado, com as suas palavras, ao finalizar a sua compra é só digitar sua mensagem no campo “observações”. Dá uma olhada aqui!

 VAI FUNDO!

Ouça nossa playlist no Spotify com 10 músicas de filhos de pais famosos – Just like dad – Top 10

Assista no YouTube a um dos excelentes shows da turnê de 2006 do The Who com Zak Starkey na bateria. – https://youtu.be/8kb9pYi90rw

Leia o ótimo livro Paul McCartney — A biografia, escrito pelo Philip Norman e lançado pela Companhia das Letras. Além de toda a história do Beatles, há ricos relatos sobre a criação de seus filhos.

R.I.P. Morricone!

R.I.P. Morricone!

Faleceu hoje o maestro Ennio Morricone. Nascido em Roma em 10 de novembro de 1928, Morricone é responsável por alguns temas clássicos do cinema, além de ser um compositor de música popular de mão cheia. Seu primeiro grande êxito foi em 1966 com o tema do filme Três Homens em Conflito (The Good, the Bad and the Ugly), clássico de Sergio Leone estrelado por Clint Eastwood. Uma melodia inesquecível que transcendeu o cinema e foi parar até na abertura dos shows dos Ramones!

Claro que Ennio Morricone sempre foi referência no cinema. Sendo assim, nada mais justo que Quentin Tarantino fosse atrás dele para enriquecer suas obras. Acabou que no começo dos 2000 Morricone ressurgiu com força nos filmes do Tarantino e fazendo várias parcerias no mundo pop, incluindo uma dobradinha inusitada com o prolífico Mike Patton num show em Santiago, no Chile.

Para homenagear este grande ícone do cinema e da cultura pop, fizemos uma playlist com o nosso Top 10 das composições de Morricone! Confere aí!

Conheça os 5 álbuns de rock mais famosos

Conheça os 5 álbuns de rock mais famosos

Quem curte um bom rock está sempre por dentro dos melhores lançamentos desse universo. É claro que “gosto não se discute”, e mesmo dentro de um gênero musical como o rock podemos encontrar diferenças de opinião.

Porém, se você está com a mente aberta para conhecer melhor esse universo e suas bandas, veio ao lugar certo. Vale dar uma olhada nos álbuns de rock mais famosos que separamos aqui no post. Será que os seus favoritos estão aí? Continue a leitura e descubra!

1. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band – Beatles

Os Beatles são considerados uma das maiores bandas de rock da história. É claro que a nossa lista de álbuns de rock mais famosos traria algum álbum deles. O “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” é o oitavo álbum da banda. Foi lançado em 1967 na Inglaterra, por meio da Parlophone Records; e, nos Estados Unidos, pela Capitol Records.

O álbum é considerado o mais influente de toda a história da música! Além disso, ocupa a primeira posição da lista Rock and Roll Wall of Fame, que reúne 200 álbuns. Também está na primeira posição da lista feita pela revista Rolling Stone (500 Greatest Albuns of All Time).

2. Dark Side of The Moon – Pink Floyd

Outro verdadeiro clássico da história da música é o “Dark Side of the Moon” do Pink Floyd. A capa com o prisma e arco-íris é conhecida até mesmo por quem não entende tanto de música, já que virou estampa de camisetas até em lojas de grife. Trata-se de uma referência mundial para os roqueiros.

O álbum é considerado uma obra-prima e um marco dentro do rock progressivo. Além disso, é o álbum que ficou por mais tempo nas paradas da Billboard, somando 795 semanas consecutivas.

3. Nevermind – Nirvana

Gostando ou não de rock, você, com certeza, já viu a capa desse álbum. Como esquecer o bebê dentro d’água atrás da nota um de dólar? Nossa terceira posição da lista de álbuns de rock mais famosos foi lançado em 1991, pela DCG Records, e é o segundo álbum lançado pelo grupo Nirvana.

“Nevermind” está na décima posição na Rock And Roll Wall of Fame e na 17ª posição na lista 500 Greatest Albuns of All Time, da Rolling Stones. Até mesmo a arte da já mencionada capa foi considerada uma entre as melhores de todos os tempos.

4. Exile on Main St. – Rolling Stones

O décimo álbum de estúdio dos Rolling Stones é também um dos álbuns de rock mais famosos de todos os tempos. “Exile On Main St.” foi recebido negativamente pela crítica, porque mistura rock, soul, blues, country e até mesmo gospel music.

Porém, as críticas negativas estão no passado. Hoje me dia o álbum é visto como uma obra-prima e ocupa a sexta posição nos 200 álbuns definitivos da Rock And Roll Wall of Fame.

5. Highway 61 Revisited – Bob Dylan

A Columbia Records lançou o “Highway 61 Revisited” de Bob Dylan em 1965. O sexto álbum do cantor e compositor norte-americano contém a famosa faixa “Like a Rolling Stone”, que simplesmente ocupa a primeira posição na lista das 500 melhores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Esses podem ser considerados realmente os cinco álbuns de rock mais famosos do mundo da música. E se você ainda não conhece ou não ouviu algum deles, é hora de procurar um vinil ou CD e colocar para tocar.

Se você curtiu esse texto, aproveite para compartilhar o post em suas redes sociais. Outros fãs de rock também podem curtir!

Confira as principais atrações do Rock In Rio 2019

Confira as principais atrações do Rock In Rio 2019

O Rock In Rio é um dos principais festivais de músicas do Brasil. A cada 2 anos, a gente já sabe: rola a famosa disputa por ingressos para acompanhar dezenas de artistas internacionais. Com vários estilos, o RiR vai muito além do rock, e cria uma experiência única para a galera que marca presença. No Rock In Rio 2019, não vai ser diferente!

Seguindo o sucesso da edição de 2017, o line-up desse ano é diversificado, completo e voltado para todos os públicos. Inclusive, os palcos vão contar com a ilustre presença de artistas que nunca estiveram antes em terras tupiniquins. Imperdível, hein?!

Para já entrar no clima e preparar a playlist, veja quais são as atrações de destaque do Rock In Rio 2019!

O primeiro dia traz Drake como atração principal do primeiro dia

Kiki, do you love me? Para começar bem o festival, Drake será o headliner do primeiro dia. O rapper promete cantar seus maiores sucessos e agitar o público de milhares de pessoas.

Antes dele, vai ser possível curtir a rapper-sensação Cardi B, Bebe Rexha e o brasileiro Alok. É pra ninguém ficar parado no dia 27 de setembro!

A banda Foo Fighters vai agitar o segundo dia

Os amantes de um bom rock não podem perder o dia 28 de setembro. No Palco Mundo, os Foo Fighters apresentarão seus maiores sucessos em um show eletrizante. Nada melhor que curtir o talento de Dave Grohl, certo?

Outras atrações incluem as bandas Weezer, Tenacious D e a colaboração entre CPM 22 e Raimundos.

Bon Jovi encerra o primeiro final de semana do Rock In Rio 2019

Para quem ama um bom clássico, a presença de Bon Jovi será imperdível. A atração principal tocará no Palco Mundo no encerramento do primeiro final de semana, em 29 de setembro.

Antes de curtir a voz e o carisma de Jon Bon Jovi, dá para aproveitar Dave Matthews Band, Goo Goo Dolls e a brasileiríssima Ivete Sangalo.

A banda Red Hot Chilli Peppers quebrará tudo na quinta-feira

O Rock In Rio 2019 volta já na quinta-feira, em 3 de outubro. Nesse dia, o Palco Mundo será contagiado pela energia de Red Hot Chilli Peppers. Anthony Kiedis e companhia prometem quebrar tudo!

Antes deles, dá para aproveitar os sucessos de Panic! At The Disco, Nile Rodgers & Chic e Capital Inicial.

O Iron Maiden comanda a segunda sexta-feira

Para quem curte um som mais pesado, Iron Maiden traz toda a sua potência no dia 4 de outubro. E eles não estarão sozinhos: a banda Scorpions é a convidada especial da atração.

A quebradeira vai começar com o restante do line-up do dia, já que Helloween e Sepultura vão se apresentar!

A inédita P!nk é o destaque de sábado

A cantora P!nk nunca veio ao Brasil e fará sua estreia, justamente, no palco do Rock In Rio 2019. Ela é a atração principal no dia 5 de outubro, véspera do encerramento da edição.

Os shows anteriores incluem Black Eyed Peas, H.E.R e Anitta, que também se apresentará pela primeira vez no Palco Mundo.

O grupo Muse encerra o festival

Para fechar com chave de ouro, o último dia vai contar com a banda Muse como atração principal. O protagonismo como headliner é dividido com o som do grupo Imagine Dragons.

Antes deles, tocarão Nickelback e Os Paralamas do Sucesso, com músicas que todo mundo conhece. Quer coisa melhor?

O Rock In Rio 2019 caprichou nas atrações principais e você poderá ouvir algumas de suas músicas favoritas. Prepare-se para o festival e aproveite essa experiência única!

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10 fatos que você (talvez) não saiba sobre a NASA

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Por André Cardoso

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A NASA (National Aeronautics and Space Administration) foi criada pelo presidente Dwight Eisenhower em 1958 como resposta ao lançamento do SPUTNIK (o primeiro satélite artificial) pelos soviéticos em 1957, que daria início a chamada Corrida Espacial.

2.

A NASA possui dois satélites de codinome “Tom & Jerry”. A trajetória das órbitas deles faz com que um esteja atrás do outro numa eterna perseguição.

3.

Um NAZI na NASA. O engenheiro alemão Wernher von Braun projetava armas para a Alemanha Nazista. O foguete V2 foi a arma mais notória projetada por ele. Após o término da Segunda Guerra Mundial, Von Braun teve seus crimes perdoados em troca da prestação de serviços para os EUA. Ele foi encarregado de chefiar o projeto espacial americano. Pode-se dizer que homem chegou à Lua com tecnologia nazista.

4.

Duas cópias do VOYAGER GOLDEN RECORD foram lançadas junto às sondas espaciais Voyager 1 e 2 em 1977. Os discos de ouro foram projetados para durar bilhões de anos na esperança de serem um dia encontrados por uma civilização alienígena. A gravação contem sons variados de animais e da natureza. Contém saudações em diversos idiomas e músicas de diversos lugares e épocas. A seleção de músicas vai de Mozart a Chuck Berry, incluindo canções de povos indígenas, de forma a representar a espécie humana como um todo. Você pode ouvir as faixas do disco neste link:

5.

Como parte do treinamento de sua equipe de funcionários, a NASA exibe o filme “Armagedom” e pede para os treineiros identificarem o maior número possível de imprecisões científicas. ♫ I could stay awake just to hear you breathing

6.

A NASA paga 18 mil Dólares para pessoas ficarem deitadas numa cama por 70 dias. Isso é feito para estudar os efeitos advindos de um longo período sem usar os músculos para sustentar o peso do corpo. E aí? Você é do tipo que adoraria ganhar dinheiro para ficar deitado assistindo séries e filmes? Deixo aqui outra pergunta: Será que nos são fornecidos os tais travesseiros da NASA?

7.

A espuma viscoelástica do chamado travesseiro da NASA foi inventada nos anos 1960 para revestir os assentos dos foguetes espaciais, protegendo, assim, os astronautas das imensas pressões sofridas na coluna durante o lançamento.

8.

Segundo os terraplanistas da Flat Earth Society, a NASA forja imagens e dados para esconder do mundo a “verdade” de que a Terra é plana. Por trás dessa conspiração estariam os seguintes objetivos:

• Esconder a verdade da Bíblia;

• Lucrar bilhões ao receber fundos para viagens espaciais (que são eventos forjados, sobrando, assim, bilhões de Dólares para a elite dirigente da NASA);

• Esconder do restante mundo a existência de recursos valiosos na Antártica, que ficam escondidos atrás de uma muralha gigante de gelo que circula os limites da Terra (um imenso disco plano).

9.

A NASA estabeleceu a meta de colocar seres humanos em Marte em algum momento da década de 2030. Será que poderemos assistir a esse evento em TVs de altíssima definição? Muito provavelmente surgirão teorias da conspiração afirmando que as imagens foram forjadas.

10.

Sex on the Moon. Em 2002, Thad Roberts, um estagiário da NASA de 25 anos, para impressionar uma garota que conhecia há apenas três semanas, roubou pedras lunares de um cofre da NASA. Após o delito, ele foi para um motel, jogou as pedras lunares em cima da cama e fez sexo com a garota em cima das amostras do terreno lunar. Ele foi pego pelo FBI tentando vender as valiosas pedras pela internet. Pegou oito anos de prisão.

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Sobre o autor

André Cardoso tem um enorme interesse por cinema, literatura, música e pelas diferentes ciências. Sempre considerou extremamente suspeito o fato da maioria das pessoas considerar que a maioria das pessoas é ignorante. Essa conta não fecha. Ele espera de coração que ele não faça parte do grupo dos idiotas que julgam que os outros é que são idiotas.

A história por trás de Stairway To Heaven, do Led Zeppelin

A história por trás de Stairway To Heaven, do Led Zeppelin

Dizem por aí que Stairway to Heaven é a música mais tocada por guitarristas em lojas de instrumentos… Não por acaso, é também uma das mais tocadas nas rádios de todo mundo: no play por mais de três milhões de vezes só entre 1971 e 2000.

Parte integrante do disco Led Zeppelin “IV”, que vendeu nada menos que 37 milhões de cópias, a canção tem realmente um quê de magia e acabou por conquistar fãs que nem gostam de Led Zeppelin. Conhece a história por trás da música?

A história por trás da música

Stairway to Heaven teve suas primeiras notas criadas nas férias de Jimmy Page e Robert Plant do ano de 1970. Tudo rolou no Bron-Yr-Aur, charmoso chalé da foto, onde Page deu start na parte acústica, enquanto Plant escrevia os primeiros versos.

Pouco depois, durante um ensaio em Headley Grange, a banda começou a estruturar a música. Jimy Page tinha partes elétricas e partes acústicas, quando teve a sacada genial que elas poderiam ser interligadas. Enquanto Page, John Bonham e John Paul Jones criavam a música, Plant se isolou em um canto pra compor. Quando voltou e começou a colocar a letra na música, estava quase 80% estava pronta. Sim, gênio é gênio.

Headley Grange

Abrimos aspas para John Paul Jones:

“Page e Plant voltaram das montanhas galesas com a introdução e o riff da guitarra. Eu literalmente a ouvi em frente de uma grande fogueira na casa de campo. Eu peguei uma flauta e toquei um riff bem simples que nos deu uma introdução, depois fui até um piano para a seção seguinte, acompanhando as guitarras”.

Jimmy Page, durante a gravação.

ROBERT PLANT disse: “‘Stairway to Heaven’ é uma divagação cínica sobre uma mulher que sempre conseguia tudo o que queria, sem dar a isso a devida reflexão ou consideração”. A relação de Plant com a canção é de amor e ódio. Apesar de ser grande clássico do Led Zeppelin, o cantor se cansou da música e, em meados de 1977, o grupo não a tocava em todos os shows. Em sua carreira solo, Plant não a executava com frequência. Em 1986, ele afirmou que “ficaria com urticária se a cantasse em todos os shows”.

John Bonham, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones

“Stairway To Heaven” teve sua primeira exibição em 5 de março de 1971, antes mesmo do Led Zeppelin IV ser lançado. Depois de conquistar seu público inicial, a música se tornou a mais pedida da história das rádios FM dos Estados Unidos, causava até congestionamentos nas linhas telefônicas das estações. 

Robert Plant, Jimmy Page e a icônica guitarra Gibson EDS-1275 
Enjoy!

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