Como Fazer Festa Junina em Casa: O Guia Criativo da Strip Me

Como Fazer Festa Junina em Casa: O Guia Criativo da Strip Me

Ideias criativas, comidinhas afetivas e uma dose generosa de brasilidade pra você montar um arraiá autêntico, divertido e do seu jeito, sem sair de casa. A Strip Me apresenta um manual prático para reunir a galera em casa para uma festa junina inesquecível.

Festa junina é coisa muito boa! O som da quadrilha na praça, as barracas de pesca e argola, o cheiro de milho e quentão no ar. É realmente tudo muito divertido. Mas tem seus percalços, né? Criançada correndo e soltando bombinha, fila pra comprar canjica, aquele DJ sem noção tocando sertanejo universitário misturado com funk e vários sons nada a ver com rolê. Todavia, existe um mundo ideal para quem ama festa junina, mas não quer confusão, perrengue e nem aglomeração.

Fazer uma festa junina em casa é totalmente possível e, melhor ainda, pode ficar com a sua cara, seu gosto e seu estilo. Com criatividade, bom humor e muita brasilidade, você transforma sala, quintal ou varanda em um verdadeiro arraial caipira estiloso. E é disso que trata este manual. Um guia prático pra montar um arraiá personalizado e cheio de charme, que mistura tradição com liberdade. A Strip Me entrega aqui todas as dicas pra você transformar esse sonho em realidade.


Decoração — Como montar um boteco caipira no seu lar

Vamos ser honestos: parte do encanto da festa junina está no visual. Claro, se você mora num apartamento, não vai fazer uma fogueira no meio da sala. Mas dá sim pra criar um ambiente acolhedor, divertido e com aquele ar de festa do interior gastando pouco, e botando a mão na massa, claro.

Pense como um cenógrafo de boteco rural com senso estético pop. Papel pardo, jornal antigo, retalhos coloridos ou tecidos florais viram bandeirinhas com muito mais personalidade do que qualquer kit de loja de festas. Pisca-pisca de Natal ressurge como luz ambiente, enfiado em garrafas de vidro, enrolado em caibros de madeira, criando um climinha meio interior, meio Instagramável.

Montar uma barraca de bebidas estilo balcão de boteco pode ser uma Ideia boa pra centralizar tudo. Pode ser uma mesinha com plaquinhas escritas à mão: “quentão aqui”, “cura tudo”, “pra esquentar o coração”. Enfeite com baldinhos de zinco, canequinhas de alumínio, garrafas reaproveitadas e toalha xadrez. Se tiver chapéu de palha sobrando, ele vira centro de mesa com amendoins dentro. As possibilidades são vastas.

Toques finais que fazem diferença:

  • Engradados de madeira empilhados com plaquinhas como “Só entra descalço”, “Cuidado com o boto” ou “Favor dançar agarradinho”.
  • Painel de fotos antigas (se tiver da família, melhor ainda) com moldura feita de juta ou palha.
  • Um varal com camisas xadrez antigas penduradas, dando pinta de quintal de casa de sítio.

No fim das contas, o que vale é a vibe. A estética caipira tem força, tem afeto e tem humor — tudo que uma festa boa precisa.


Comes e bebes — Cardápio junino com opção pra todo mundo

Se tem algo que une qualquer festa junina é o cheirinho das comidas. Milho, coco, amendoim, canela… tudo isso perfuma o ambiente e faz a gente lembrar da infância, da casa da vó, do interior, mesmo que a gente tenha crescido em apartamento. Só que aqui, no seu arraiá caseiro, dá pra manter o sabor das tradições com um toque de criatividade, acolhendo também quem é vegano, vegetariano ou tem alguma restrição.

A base da comida junina por si só já é democrática. Muitas receitas são naturalmente sem carne — e outras podem ser adaptadas sem perder o charme. Aqui vão algumas ideias pra montar um cardápio afetivo e inclusivo:

Salgadinhos do bem (e do bão!)

  • Caldo verde com couve e batata-doce (versão vegana com tofu defumado ou linguiça vegetal).
  • Cuscuz de milho com legumes grelhados.
  • Espetinho caipira vegano com tofu temperado, pimentão, cebola e tomate cereja.
  • Pipoca salgada com páprica defumada, orégano e flor de sal.

Docinhos da roça com twist

  • Canjica de leite de coco e especiarias.
  • Pé de moleque com rapadura e castanha-do-pará.
  • Bolo de milho com goiabada (versão vegana com leite vegetal e substituto de ovo).
  • Paçoca caseira de amendoim com aveia e flor de sal.

E pra beber?

  • Quentão com vinho ou cachaça — e também a versão sem álcool.
  • Chá de hibisco com maçã e cravo, servido frio.
  • Cervejinha gelada, é claro!
  • Aquele tonelzinho de cachaça mineira.
  • Café coado na hora pra fechar a tampa.

Look junino com personalidade — Estilo caipira sem virar fantasia

A festa é junina, mas o visual não precisa ser figurino de quadrilha escolar. Nada contra o dente pintado e o remendo de feltro (tem seu valor!), mas aqui a ideia é trazer a vibe caipira pro seu estilo real: confortável, moderno e com muita brasilidade.

O segredo é misturar referências. Dá pra brincar com o xadrez, o jeans, o couro fake e até a palha — mas com equilíbrio, sem parecer personagem.

Algumas ideias pra montar o look:

Escolha peças que você realmente usaria em outro momento. O estilo junino não precisa estar preso a uma data ou festa específica. Ele pode ser uma homenagem a estética brasileira, reinventado com criatividade e liberdade. E a Strip Me é especialista nisso, peças incríveis para todos os rolês.


Música e brincadeiras — Diversão sob medida pro seu arraiá particular

Toda boa festa tem trilha sonora. E toda festa junina tem a chance de ser também um festival de pé de serra, xote, baião, forró, e até umas misturas mais ousadas. Aqui, o som é você quem escolhe — e não precisa se prender ao repertório tradicional. O que importa é botar a galera pra bater o pé no chão.

Playlist do arraiá

  • Clássicos: Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Elba Ramalho, Trio Nordestino.
  • Mashups: forró + beats eletrônicos.
  • Rock rural: Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Sílvio Brito.

Dica esperta: transforme a playlist em colaborativa no Spotify.
Ao final do texto, como sempre, temos aquela nossa playlist temática no capricho pra você se inspirar.

Brincadeiras com alma

  • Correio elegante: bilhetes poéticos, flertes leves, recados de amizade.
  • Estação de selfies com adereços DIY.
  • Desafio do forró improvisado.

E um lembrete importante! Nada de fogos de artifício com barulho, hein? O estampido é um sofrimento real pra cães, gatos e outros animais. A gente aqui quase gosta mais de bicho do que de gente (quase…), então deixa essa pira de fogos pra lá e faz barulho só com sanfona, risada e copo batendo na mesa.


A festa junina feita em casa é um convite à reinvenção: da comida ao look, da decoração ao som. É sobre reunir gente querida, ouvir causos, rir alto, experimentar novos sabores, brincar com a tradição sem medo de dar o seu toque pessoal. E é também sobre valorizar o que o Brasil tem de mais bonito: sua diversidade, sua criatividade e sua capacidade infinita de transformar o simples em extraordinário. Não importa se é na sala, no quintal ou na laje. O que importa é fazer barulho, diversão e arte!

E a Strip Me é a sua parceira oficial pra montar o look, a trilha e até o clima da sua festa junina personalizada. Cola lá no nosso site, conheça nossas coleções de música, cinema, brasilidades, cultura pop e muito mais. Por lá você também fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo.

Para ouvir: Playlist saborosíssima para a sua home made festa junina. Festa Junina em Casa top 10 tracks.

Decoração, tipografia e gambiarra: O Manual Não Oficial da Estética Brasileira

Decoração, tipografia e gambiarra: O Manual Não Oficial da Estética Brasileira

Boteco, piso de caquinho e cartaz de oferta amarelo são ícones da brasilidade. A Strip Me te leva num passeio divertido pela estética brasileira raiz. Identidade visual, afeto e criatividade popular.

A estética brasileira vendida para o mundo é linda, poética, quase idílica. O Cristo Redentor de braços abertos, praias de areia branquíssima e mar azul-turquesa, o brilho dos desfiles de escola de samba, dribles e gols estonteantes de jogadores de futebol. Isso tudo realmente existe. (Ok, nosso futebol anda devendo faz um tempinho… mas deixa isso pra lá.)

O fato é que tudo isso faz parte da estética brasileira. Mas essa é só uma camada. É a fachada do estabelecimento. Porque aqui, do lado de dentro, tem muito mais.

Existe outra estética — mais profunda, mais cotidiana, mais verdadeira. Uma estética que não se aprende em faculdade de design e não aparece em comerciais de TV. Ela vive nas ruas, nos mercados, nos botecos, nos improvisos e nas soluções criativas que só o brasileiro é capaz de conceber.

É a gambiarra que funciona, o cartaz de oferta que grita em pincel atômico, o piso de caquinho que sobrevive a reformas, a samambaia que enfeita a sala. Uma estética feita de identidade visual popular, memória afetiva e personalidade única.

A Strip Me apresenta hoje esse Brasil colorido, criativo e autêntico. Um manual não oficial — mas totalmente reconhecível. E você com certeza vai se identificar em todos os capítulos.

Capítulo 1 — Boteco Design: estilo e brasilidade

Se você quer entender a estética do Brasil profundo, entre no primeiro botequim que encontrar. Aquela mesa de plástico colorida gasta, que outrora estampava alguma marca de cerveja. A parede de azulejo antigo que sobreviveu a reformas. O cardápio escrito à mão, pendurado na parede perto da TV. Aliás, TV esta que está estrategicamente colocada em cima de uma geladeira velha, e está sempre ligada, passando algum jogo de futebol ou capítulo de novela.

É uma decoração espontânea, e muito funcional. Cada item tem sua história e seu propósito. E tudo isso junto forma um estilo inconfundível, que combina nostalgia com improviso. Não é à toa que a gente se sinta tão em casa no boteco.


Capítulo 2 — Tipografia vernacular: a arte dos cartazes de supermercado

Os cartazes fluorescentes com preços absurdamente específicos (R$ 7,93, R$ 5,47…) são um capítulo à parte da estética brasileira. As letras desenhadas com pincel atômico em folhas coloridas são um exemplo claro do que se chama tipografia vernacular — um design espontâneo, direto, nascido da necessidade.

Esse tipo de lettering, feito à mão por funcionários de mercado, virou arte popular. Uma estética que não segue regras formais, mas que salta aos olhos e cumpre seu papel: comunicar com força, urgência e identidade.


Capítulo 3 — Decoração de casa: camadas de história e afeto

Na casa brasileira, estilos se misturam sem pedir licença. Piso de caquinho na varanda e no quintal, parede com textura de esponja na sala, filtro de barro na cozinha, ventilador de parede no quarto com umas fitinhas do Nosso Senhor do Bonfim amarradas na frente, manta de crochê no sofá, toalhinha sobre a TV e rede na sala. Isso sem falar nos bibelôs ornamentando uma prateleira, onde uma Nossa Senhora e um Buda convivem na mais plena harmonia.

E, claro, as plantas: samambaia pendurada na varanda, costela de adão perto da janela, espada-de-são-jorge protegendo a entrada. É um ecossistema estético que vai além do visual — é memória afetiva, é aconchego, é o mais puro suco de Brasil.


Capítulo 4 — Estética das férias: o charme do descomplicado

A praia é um recorte muito peculiar da estética brasileira. Guarda-sol listrado, isopor com adesivo de cerveja, cadeira de alumínio com tecido desbotado, canga estampada com onça ou flores. E o som ambiente — que mistura o pagodinho com os gritos do vendedor de picolé — completa o cenário.

Tudo parece bagunçado, mas há uma ordem invisível. Uma lógica do improviso que funciona. É a estética da liberdade, do sol, da alegria coletiva.


Capítulo 5 — Gambiarra: a arte da solução brasileira

Poucas coisas definem melhor o Brasil do que a gambiarra. A criatividade diante da necessidade se transforma em arte cotidiana. É o ventilador amarrado com arame, o varal feito com fio de internet, a extensão tripla pendurada num prego.

Mais do que resolver problemas, a gambiarra brasileira inventa um novo jeito de olhar o mundo. Um jeito onde a estética também é adaptação. Por quê chamar de improviso, se podemos chamar de gambiarra?

Essa estética que a gente vê nas ruas, nos botecos, nos mercados e nas casas brasileiras é muito mais do que decoração ou improviso — é um espelho da nossa história, da nossa criatividade e da forma como encaramos a vida. Ela fala de afeto, de solução prática, de beleza espontânea. Fala de um país que se reinventa todos os dias, com ou sem verba, com ou sem régua, mas sempre com identidade. E na Strip Me, o que não falta é personalidade, e exaltação às brasilidades. Confere na nossa loja as coleções de camisetas de Carnaval, Brasilidades, Plantas, Cultura Pop e muito mais. No nosso site você também ficas por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai Fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichadíssima, que é brasilidade pura! Brasilidades Top 10 tracks.

Inspiração para o Dia dos Namorados: saiba o que 4 casais icônicos da cultura pop escolheriam para presentear.

Inspiração para o Dia dos Namorados: saiba o que 4 casais icônicos da cultura pop escolheriam para presentear.

Para o Dia dos Namorados que está chegando, a Strip Me se inspirou em quatro casais icônicos da cultura pop para ajudar você a encontrar o presente ideal, com personalidade, estilo e muito amor.

Presentear quem a gente ama parece fácil, mas não é bem assim. Se você está no começo do relacionamento, ainda está descobrindo os gostos e o estilo da pessoa amada, se o relacionamento já tem alguns anos de vida, vai ficando cada vez mais difícil surpreender. Mas, no fim das contas, esse é um dos charmes do Dia dos namorados, esse desafio, essa vontade de dar um presente incrível, a ansiedade de saber o que você vai ganhar… isso sem falar no jantarzinho, ficar agarradinhos no sofá. Enfim, Dia dos Namorados é tudo de bom!

E, pensando nessa escolha do presente ideal, a Strip Me está aqui para te dar uma forcinha. Para isso, criamos um cenário divertido: e se alguns casais icônicos trocassem presentes com as nossas coleções? O que será que Beyoncé daria pro Jay Z? E o que Elton John escolheria para David Furnish? Assim, selecionamos quatro casais famosos, cada um com uma personalidade marcante, e imaginamos o que eles escolheriam da Strip Me para presentear um ao outro. O resultado foram combos apaixonados, estilosos e com muita personalidade.

Beyoncé & Jay Z

Rainha do pop e do empoderamento, Beyoncé é uma força criativa que transborda talento e presença. Jay Z é um dos maiores nomes do rap e do business musical, dono de uma mente afiada tanto no microfone quanto nos negócios. Juntos, formam um dos casais mais poderosos (e estilosos) da cultura pop. Música, arte e atitude são a alma dessa parceria.

De Beyoncé para Jay Z:

Queen B não deixaria passar a chance de presentear seu rei com peças que celebram suas raízes. O combo escolhido por ela é um tributo ao som que moldou a carreira de ambos. A camiseta Pick Up traz o visual old school dos toca-discos, enquanto a camiseta Hip Hop celebra com orgulho o hip hop dos anos 90, que inspirou e fez de Jay Z uma lenda viva.

De Jay Z para Beyoncé:

Jay sabe que sua musa brilha em qualquer pista. Por isso, ele apostaria na elegância vintage da camiseta Grace Pleasures, com a diva Grace Jones em destaque, e na vibe dançante da camiseta Let’s Dance, inspirada no clássico de Bowie. Afinal, ela merece presentes com referências a ícones que estejam a altura de seu talento e estilo.

Daniela Mercury & Malu Verçosa

Daniela e Malu são sinônimo de amor, liberdade e luta por igualdade. A cantora e a jornalista, ambas baianas, se tornaram um símbolo da visibilidade LGBTQIA+ no Brasil ao celebrarem publicamente sua união. Juntas, irradiam brasilidade, alegria e engajamento. Um casal vibrante, que mistura música, cor e afeto em tudo o que fazem.

De Malu para Daniela:

Quando se trata de brasilidade, cor e intensidade, ninguém supera Daniela Mercury. Malu escolheu para ela a camiseta Cajuína, que explode em cores vibrantes como as que Daniela carrega em sua música e presença. Já a camiseta Jaboticaba é um toque pessoal: um carinho aos olhos escuros, doces e intensos da cantora, que são como jaboticabas maduras.

De Daniela para Malu:

Daniela retribui com duas camisetas que são puro axé e afeto. A camiseta Bonfim, com fitinhas típicas da Bahia, carrega pedidos de sorte, saúde e amor. Já a camiseta Cocada é tropical, doce e vibrante como o sorriso de Malu. Ambas celebrando as origens das duas com muito bom gosto e estilo. Viva a Bahia!

Elton John & David Furnish

Elton John dispensa apresentações — um ícone da música, do estilo e da extravagância, com um coração gigante. David Furnish, cineasta e produtor, é seu parceiro de vida há décadas, sempre discreto, sensível e com um olhar artístico apurado. Eles representam um amor longevo, cúmplice e cheio de brilho. Glamour e parceria definem.

De David para Elton

David conhece bem a alma glitter e dançante de Elton. A camiseta Discoball homenageia toda a era disco, com muito brilho e atitude, já a camiseta Sounds Better é uma verdadeira declaração: “music sounds better with you”. Porque por mais genial que Elton seja, para David, a música sempre soa melhor quando eles estão juntos.

De Elton para David:

Para um diretor e produtor como David, Elton pensaria em algo que mistura arte, cinema e história. A camiseta Câmera 8mm tem a vibe nostálgica do cinema analógico, e a camiseta Tolouse-Lautrec é um aceno ao universo boêmio e criativo que tanto inspira os dois.

Rodrigo Hilbert & Fernanda Lima

O casal queridinho do Brasil! Rodrigo e Fernanda formam uma dupla que encanta pela leveza, beleza e sintonia. Ela, apresentadora e atriz de espírito livre; ele, o multitarefas que cozinha, constrói e faz de tudo um pouco — sempre com charme e simplicidade. Juntos, são o retrato da harmonia entre afeto, estilo de vida e autenticidade.

De Fernanda para Rodrigo:

Fernanda apostaria em camisetas que gritam orgulho de ser quem se é. A camiseta Feito no Brasil e a camiseta Latino Americano refletem bem a vibe do Rodrigo: pé no chão, raiz, engajado e, claro, feito à mão.

De Rodrigo para Fernanda:

Rodrigo não é só marido, pai, cozinheiro, apresentador, marceneiro, ferreiro… ele é também um cara criativo. Por isso, escolheria a camiseta Love, direta e simbólica, e não resistiria a colocar a mão na massa ao escolher uma camiseta personalizada, com estampa criada por ele mesmo. Porque se tem uma coisa que o Rodrigo ama é fazer, especialmente quando é pra ela.

Seja para um namoro recém-começado ou para uma relação que já passou por muitas fases, a Strip Me tem camisetas, bermudas e acessórios que contam histórias, revelam personalidades e mostram sentimentos. Tudo com muito bom gosto, qualidade, conforto e originalidade. Então, neste Dia dos Namorados, celebre o amor com estilo. Chega lá na nossa loja e conheça todas as nossas coleções. Tem arte, música, cinema, cultura pop, bebidas, brasilidades, minimalistas, florais e muito mais! Além disso, no nosso site você fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada e mega romântica pra curtir a dois. Dia dos Namorados Top 10 tracks.

As 10 Melhores Cinebiografias de Todos os Tempos (e Mais Algumas que Merecem Ser Vistas)

As 10 Melhores Cinebiografias de Todos os Tempos (e Mais Algumas que Merecem Ser Vistas)

De Mozart a Tim Maia, saiba quais são os filmes que transformaram vidas reais em clássicos do cinema, e ainda seguem vivos na cultura pop. A Strip Me selecionou os 10 melhores para você. E mais alguns.

A vida imita a arte, a arte imita a vida… e o cinema é o palco onde essa troca acontece com maior intensidade. Poucas coisas são tão fascinantes quanto ver histórias reais ganhando forma na tela grande, com drama, emoção e, muitas vezes, com uma pitada de ficção. As melhores cinebiografias não são apenas retratos fiéis de seus personagens, mas obras que conseguem traduzir a alma de uma pessoa para milhões de espectadores.

Selecionar um top 10 das melhores cinebiografias é um trabalho hercúleo. Mas a Strip Me não se intimida assim tão fácil, e encarou esse desafio. Para elaborar essa lista, nos guiamos por uma combinação de fatores: qualidade cinematográfica (com direção afiada, roteiro bem construído, fotografia exuberante), repercussão de público e crítica (incluindo bilheteria e premiações), impacto da performance do ator ou atriz que interpreta o biografado, e, claro, a relevância que o filme conquistou na cultura pop. Muita coisa boa ficou de fora. Por isso, além do nosso Top 10, não resistimos e elencamos também uma lista de menções honrosas e outra com cinebiografias brasileiras que merecem ser lembradas.

Portanto, sem mais delongas, a Strip Me apresenta as 10 melhores cinebiografias de todos os tempos, organizadas em ordem cronológica de lançamento:


Raging Bull (1980) – Martin Scorsese

Robert De Niro mergulha no papel do boxeador Jake LaMotta como se estivesse lutando pela própria alma. Com direção brutal e sensível de Scorsese, o filme retrata com intensidade a autodestruição, o orgulho e a redenção de um homem dividido entre a violência e a vulnerabilidade. Esteticamente um filme lindíssimo, filmado em preto e branco e com uma fotografia marcante. Clássico absoluto do cinema norte-americano.

Amadeus (1984) – Milos Forman

A rivalidade entre Mozart e Salieri se transforma em uma ópera cinematográfica arrebatadora. Visualmente deslumbrante, com atuações inesquecíveis (Tom Hulce como o excêntrico gênio e F. Murray Abraham como o invejoso Salieri), o filme conquistou 8 Oscars e permanece como uma das maiores cinebiografias da história. Além de competir em pé de igualdade com Um Estranho no Ninho pelo título de obra prima de Milos Forman.

Great Balls of Fire! (1989) – Jim McBride

Dennis Quaid interpreta o selvagem Jerry Lee Lewis com energia explosiva e carisma. A cinebiografia é elétrica, exagerada e cheia de rock n’ roll, exatamente como seu protagonista. Um retrato divertido e caótico de um dos nomes mais polêmicos da música americana. O longa conta com a direção frenética de McBride e roteiro escrito por Myra Lewis, ninguém menos que a esposa de Jerry Lee.

The Doors (1991) – Oliver Stone

Val Kilmer não atuou em The Doors, mas sim incorporou Jim Morrison em uma performance hipnotizante, quase sobrenatural. Oliver Stone constrói um retrato psicodélico e visceral da banda, da contracultura e do caos que cercava o “Rei Lagarto”. Um mergulho intenso na mente de um ícone pop controverso e eterno.

Malcolm X (1992) – Spike Lee

Um retrato poderoso de uma das figuras mais importantes do século 20. Denzel Washington brilha, ou melhor, incendeia, no papel do líder ativista, em um épico dirigido com urgência e paixão por Spike Lee. O filme emociona, revolta e inspira, tudo ao mesmo tempo. Um marco indispensável do cinema negro, e uma das obras mais influentes dos anos 90.

O Povo Contra Larry Flynt (1996) – Milos Forman

Woody Harrelson vive Larry Flynt, o controverso criador da revista Hustler, em uma cinebiografia provocadora sobre liberdade de expressão e moralidade pública. Com toques de humor ácido e um roteiro afiado, o filme mostra como até os personagens mais polêmicos podem se tornar defensores de princípios democráticos. Mais uma obra irretocável de Milos Forman, que conta ainda com atuações brilhantes de Edward Norton e Courtney Love.

Ray (2004) – Taylor Hackford

Jamie Foxx simplesmente é Ray Charles. A performance rendeu a ele o Oscar de Melhor Ator, em uma cinebiografia que combina talento musical, drama pessoal e superação com ritmo e emoção. Um tributo poderoso a uma verdadeira lenda do soul. Vale lembrar que Taylor Hackford também dirigiu o memorável O Advogado do Diabo, além de vários clipes e um ótimo documentário sobre Chuck Berry. Em Ray, ele juntou sua expertise em vídeos musicais com seu talento para dirigir dramas.

Walk the Line (2005) – James Mangold

A trajetória conturbada de Johnny Cash ganha vida com Joaquin Phoenix no papel principal e Reese Witherspoon como June Carter. O filme mostra os altos e baixos de uma lenda do rock n’ roll e da música country, com um toque romântico e performances arrebatadoras. Recentemente, Mangold voltou ao mundo da música ao conceber o excelente A Complete Unknown, que só não entrou nessa lista porque não é exatamente uma biografia, já que retrata só um breve recorte da vida de Bob Dylan.

Vice (2018) – Adam McKay

Christian Bale está irreconhecível como Dick Cheney, o vice-presidente mais poderoso (e controverso) da história americana. O filme mistura crítica política, humor ácido e uma montagem ousada para contar como o “homem nos bastidores” moldou uma era inteira da política mundial. O filme em si é realmente maravilhoso. A versatilidade e fluidez que McKay imprime é deliciosa. Mas o destaque aqui vai para Christian Bale que não só entregou uma interpretação fantástica. Ele se recusou a usar maquiagem pesada e enchimentos nas roupas, engordando quase 20 quilos para interpretar Cheney.

Oppenheimer (2023) – Christopher Nolan

Um épico moderno que fez história. Nolan leva o espectador para dentro da mente de J. Robert Oppenheimer, o físico responsável pela criação da bomba atômica. Cillian Murphy entrega uma performance intensa e complexa, em um filme monumental que levanta dilemas éticos e existenciais com maestria. Ao lado de Interstelar, esta é uma das obras mais grandiosas de Nolan!


Top 5 – Menções Honrosas

São tantos filmes memoráveis que não dá pra não falar desses também! São verdadeiras joias que quase entraram no Top 10:

  • Man on the Moon (1999) – Jim Carrey como Andy Kaufman em uma performance excêntrica e arrebatadora.
  • Frida (2002) – Um retrato sensorial e intenso da artista mexicana Frida Kahlo.
  • Capote (2005) – Philip Seymour Hoffman mergulha no escritor Truman Capote, em um estudo de personagem impecável.
  • Milk: A Voz da Igualdade (2008) – Sean Penn vive o ativista Harvey Milk em um filme inspirador e necessário.
  • A Teoria de Tudo (2014) – Eddie Redmayne se transforma em Stephen Hawking com emoção e sensibilidade.

Top 5 – Cinebiografias Brasileiras

O Brasil tem histórias incríveis, e muitas delas já viraram grandes filmes. Aqui vão cinco que merecem ser lembrados:

  • Garrincha: Estrela Solitária (2003) – A vida do “anjo das pernas tortas”, em toda sua glória e tragédia.
  • Olga (2004) – Uma história de amor, política e tragédia com forte impacto histórico.
  • Cazuza – O Tempo Não Para (2004) – O furacão que foi Cazuza, com poesia, música e intensidade.
  • Chico Xavier (2010) – A jornada espiritual e humana do médium mineiro.
  • Tim Maia (2014) – Soul, funk, temperamento e talento em uma cinebiografia à altura do síndico.

Histórias reais sempre mexem com a gente. Talvez porque lembrem que por trás de todo ídolo, gênio ou herói, existe um ser humano cheio de contradições, dúvidas e paixões. E é justamente essa humanidade que faz da arte algo tão poderoso. Aqui na Strip Me, a gente também acredita no poder de histórias bem contadas, e no estilo que acompanha cada uma delas. Se toda vida daria um filme, certamente a Strip Me é o melhor figurino. Vem conhecer nossa coleção de camisetas de cinema, música, cultura pop e muito mais. No nosso site você confere todas as nossas coleções e fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com o que há de melhor nas trilhas sonoras de alguns dos filmes citados nesse post. Cinebiografia top 10 tracks.

Do axé ao pop: 10 shows históricos que transformaram Copacabana no maior palco do mundo.

Do axé ao pop: 10 shows históricos que transformaram Copacabana no maior palco do mundo.

De Ivete a Lady Gaga, passando por Stones, Madonna e Jorge Ben Jor. A Strip Me relembra os megashows que arrastaram milhões para Copacabana, a praia mais famosa do Brasil.

Copacabana não é só calçadão, cerveja gelada, pé na areia e vista deslumbrante. É também palco de alguns dos maiores shows ao ar livre da história da música mundial. Desde os anos 90, o bairro mais famoso do Brasil virou passarela para ícones da música brasileira e internacional desfilarem seu talento. Tudo de graça e à beira-mar para milhões de pessoas curtirem numa boa muito barulho, diversão e arte.

Sendo assim, ainda impactada pelo espetáculo que Lady Gaga protagonizou no primeiro fim de semana de maio de 2025, a Strip Me relembra 10 apresentações históricas em Copacabana, que geraram repercussão global e momentos inesquecíveis. No fim, ainda falamos da nova iniciativa da prefeitura do Rio, “Todo Mundo no Rio”, e especulamos quem será a próxima estrela a pisar nesse palco lendário, ou melhor, nessas areias cheias de história.


Jorge Ben Jor e Tim Maia – Reveillón 1993

Na virada de 1993 para 1994, dois pilares da música brasileira transformaram Copacabana numa pista de dança de soul e funk com muita brasilidade. Estima-se que 3 milhões de pessoas dançaram ao som de Tim Maia e Jorge Ben Jor, que mandaram um show gratuito inesquecível! Um Réveillon épico que ficou marcado como um dos maiores já realizados no país. Energia, suingue e carisma transbordaram na praia.

Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso – Reveillón 1994

Um ano depois, o palco de Copacabana recebeu uma constelação da MPB em tributo a Tom Jobim, falecido um ano antes. Chico, Gil e Caetano, acompanhados de Gal Costa, Milton Nascimento e outros gigantes, celebraram a bossa nova e a poesia brasileira. O show emocionou milhares e eternizou a conexão entre música e paisagem carioca.

Rod Stewart – Reveillón 1994

Na mesma virada, logo após os mestres da MPB, o britânico Rod Stewart subiu ao palco e quebrou tudo, incluindo alguns recordes. Cerca de 3,5 milhões de pessoas se aglomeraram em Copacabana para assistir ao show, que entrou para o Guinness como o maior público de um artista solo na história da música. Um Réveillon que ninguém esquece.

Lenny Kravitz – 21/03/2005

Mesmo com uma chuvinha chata que não deu trégua o dia todo na cidade maravilhosa, Lenny Kravitz levou seu groove à praia, num show gratuito que reuniu cerca de 500 mil pessoas. A apresentação fez parte das comemorações do aniversário da cidade do Rio de Janeiro, que completava então 440 anos. O show foi tumultuado, atrasou para começar, mas depois que a primeira canção tocou, o clima mudou e ganhou ares de festival, com muita paz, amor e guitarras.

The Rolling Stones – 18/02/2006

Um dos momentos mais lendários da história do rock em solo brasileiro. Os Rolling Stones tocaram para 1,5 milhão de pessoas. O show fez era parte da turnê A Bigger Bang, com direito a palco flutuante e transmissão internacional. Um verdadeiro tsunami sonoro na orla carioca, com direito a Mick Jagger mandando em bom português a tradicionalíssima saudação: “Oi, tudo bem?” Foi um show épico.

Ivete Sangalo – Reveillón 2006

Virada de 2006 para 2007, e quem deixou rolar a festa foi Ivete Sangalo, no auge de sua popularidade. Cerca de 2 milhões de pessoas celebraram o ano novo ao som de Abalou e outros sucessos da musa do axé. O show teve estrutura digna de artista gringo, com luzes e telões moderníssimos, além daquela energia que só Ivete sabe entregar.

Stevie Wonder – 25/12/2012

Pois é, nem só de festa de Reveillón vive Copacabana. O Natal de 2012 trouxe de presente para os cariocas o mestre do soul Stevie Wonder. O multiinstrumentista se apresentou para mais de 500 mil pessoas no dia 25 de dezembro, encerrando o ano com emoção e elegância. Apesar de algumas críticas pela escolha da data, o show foi um presentão para quem esteve lá.

Alok – 26/08/2023

O DJ brasileiro mais bombado do planeta levou seu set futurista para Copacabana em 2023, com direito a drones, laser, telões e remix de hits nacionais. Mesmo com chuva e confusão, o show atraiu cerca de 1 milhão de pessoas e consolidou Alok como um dos nomes mais populares da música eletrônica no mundo.

Madonna – 04/05/2024

Comemorando 40 anos de carreira, Madonna aterrissou em Copacabana para um show gratuito histórico. Foram 1,6 milhão de pessoas na areia, em um espetáculo de duas horas com coreografias, hits e muita nostalgia pop. A imprensa internacional definiu como “uma apresentação monumental”. Rolaram umas críticas na imprensa especializada, é verdade, principalmente por conta da ausência de músicos no palco e etc. Mas Madonna não é a maior diva do pop por acaso, e para o público, foi um show memorável.

Lady Gaga – 03/03/2025

E quando achamos que não dava pra superar a Madonna, Lady Gaga vem e entrega uma ópera pop gótica para 2,1 milhões de Little Monsters em Copacabana. Teve Shallow, Bad Romance, uma baita banda afiada tocando, dança com esqueletos e até momento dramático ao piano. O Rio inteiro virou palco da Haus of Gaga.


Todo Mundo no Rio: o futuro gigante dos shows em Copacabana

Em 2024, a Prefeitura do Rio lançou o projeto “Todo Mundo no Rio”, com a proposta de realizar um megashow gratuito por ano em Copacabana até 2028. A ideia é simples e infalível: trazer grandes nomes da música global para apresentações abertas ao público. Assim, movimenta a economia local, aquece o turismo e reforça o Rio de Janeiro como capital cultural do planeta.

O evento de 2025 com Lady Gaga superou todas as expectativas — tanto em público quanto em repercussão mundial — e já criou uma nova tradição carioca.


E para 2026… quem vem aí?

Com Madonna e Gaga já carimbadas, os rumores são fortes: Coldplay, Beyoncé, Adele ou até uma volta triunfal de Taylor Swift? Ou será a vez de um brasileiro como Anitta ou Caetano Veloso encabeçar o palco novamente? Seja quem for, uma coisa é certa: em maio de 2026, Copacabana vai ferver, e a Strip Me já está pronta para te ajudar a arrasar no look. Afinal, na nossa loja você encontra a camiseta perfeita para qualquer rolê, do festival ao churrasquinho com a galera. Cola lá para conferir nossas coleções de camisetas de música, cinema, cultura pop, bebidas, brasilidades e muito mais. Além disso, no nosso site você também fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist animadíssima, com os clássicos de cada um dos shows citados neste texto. Copacabana Concerts top 10 tracks.

O Lado B da Música Brasileira: Ritmos que Contam Outras Histórias do Brasil.

O Lado B da Música Brasileira: Ritmos que Contam Outras Histórias do Brasil.

A riqueza musical brasileira vai além do sertanejo e do samba. A nossa música pulsa com ritmos regionais cheios de identidade e tradição, que nem sempre alcançam todos os cantos do país. Por isso, a Strip Me apresenta 5 ritmos típicos que revelam as raízes culturais do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Parece óbvio dizer isso. Mas, nem só de Caetano Veloso, Anitta, Gilberto Gil, Belo e Chitãozinho & Xororó vive a música brasileira. Existe um Brasil musical que não sobe ao palco do Rock in Rio, que raramente aparece nas playlists das mais tocadas do Spotify, mas que faz parte da alma sonora do país. Estamos falando do lado B da música brasileira, gêneros musicais e ritmos regionais que são muito populares em determinadas regiões, mas que não alcançam visibilidade nacional. Gêneros musicais que contam recortes únicos da história do Brasil, com autenticidade e identidade própria.

Do Norte ao Sul, passando pelo Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, cada canto do país vibra ao som de gêneros que merecem ser descobertos. Se liga nessa trip sonora pelos ritmos mais incríveis, apesar de pouco conhecidos nacionalmente, da nossa música, que a Strip Me preparou para você.

Milonga. O som e a poesia dos pampas gaúchos.

Com origens nas tradições gauchescas e forte influência da cultura platina, a milonga é um gênero musical que expressa a vida no campo, o amor pela terra e o espírito do gaúcho. É marcada por compasso lento, melodia melancólica e letras profundas. A milonga é o lado mais introspectivo e poético do Sul. Se originou entre os povos pampeanos ainda entre o fim do século dezenove e início do século vinte. Uma região onde as culturas uruguaia, argentina e brasileira se misturaram de maneira muito intensa. Inclusive, considera-se que a milonga deu origem ao tango argentino, mas no Brasil não sofreu tantas mudanças rítmicas e segue sendo uma das mais tradicionais formas de expressão do povo gaúcho, tendo sido incorporada até mesmo no rock, com bandas como Graforréia Xilarmônica e Engenheiros do Hawaii.

Moda de Viola. O lirismo do interior do sudeste.

Nascida nas roças e estradas de Minas e São Paulo, a moda de viola é uma forma musical que narra a vida rural com lirismo e profundidade. A viola caipira de 10 cordas dá o tom às histórias cantadas por duplas, que cantam fazendo harmonia em intervalo de terças. A moda de viola deu origem ao que conhecemos hoje nacionalmente por sertanejo. Na real, a música sertaneja vem passando por muitas modificações ao longo das décadas. Começou com a moda de viola, depois foi mudando sua estrutura rítmica e melódica incorporando elementos de guarânias paraguaias, enveredou pelo pop romântico, ganhou solos de guitarra, e hoje se divide entre a sofrência e o sertanejo universitário, muito mais urbano. Mas a moda de viola segue viva e representa o Sudeste longe da urbanização, com cheiro de terra molhada e café coado na hora.

Rasqueado. O som envolvente do Pantanal.

Mistura de polca paraguaia, ritmos indígenas, música sertaneja e até mariachis mexicanos, o rasqueado mato-grossense é um gênero alegre e contagiante. Presente em festas de peão e festivais regionais, ele é tocado com viola, acordeão e muito improviso. É o coração sonoro de Cuiabá e adjacências. Seu nome se refere à forma como os dedos “rasgam” as cordas de instrumentos como a viola de cocho, criando um ritmo característico. O rasqueado influenciou muito a música sertaneja atual (também chamada de sertanejo universitário). Em algumas canções de artistas matogrossenses como Zé Lucas & Benício e Luan Santana, dá pra notar o ritmo contagiante do rasqueado.

Brega. Os nordestinos também amam.

Talvez o gênero musical mais conhecido nacionalmente dessa lista, o brega se popularizou Brasil afora ali pelo fim dos anos noventa, comecinho dos dois mil, com Frank Aguiar e seu Morango do Nordeste. Mas, muito antes do brega ser cool, ele já era trilha sonora dos corações partidos no Nordeste brasileiro. Com letras diretas e dramáticas, o brega mistura romantismo exagerado e arranjos eletrônicos. De Reginaldo Rossi ao atual brega funk de Recife, o gênero se reinventa sem perder a essência popular. O brega, na verdade, já tem derivações distintas que fogem do padrão do estilo até os anos oitenta, alguns dos quais distantes da linha romântica popular, como são os casos do brega pop e do tecnobrega, categorizados pela modernização dos instrumentos musicais e por uma batida mais dançante. Por muito tempo chamado de cafona, o brega é, na verdade, uma das maiores expressões do sentimento popular nordestino. Suas letras falam de dor de cotovelo, paixão, traição e redenção com uma intensidade dramática única. É música pra cantar junto com lágrimas nos olhos e cerveja na mão.

Guitarrada. A surf music da Amazônia.

A banda Calypso, com seu inconfundível guitarrista Chimbinha, é apenas a ponta do iceberg de um gênero musical irresistível chamado guitarrada. Sabe aquele som estalado de uma stratocaster sem distorção, carregada no reverb? Então, essa é a base da guitarrada. Uma mistura de carimbó, cúmbia, merengue e rock instrumental, que resulta num som dançante e hipnótico. Criada por Mestre Vieira nos anos 1970, seguido por nomes como Aldo Sena e Manoel Cordeiro, a guitarrada é popularíssima no norte do Brasil, mas conquista também o povo nordestino. O maior expoente recente do gênero, aliás, é uma banda alagoana chamada Figueroas, com clássicos como Melô do Jonas e Bangladesh. Para saber como Dick Dale soaria se tivesse nascido em Belém do Pará, basta pegar qualquer disco do Aldo Sena.

Esses ritmos são mais que estilos musicais, são manifestações culturais vivas, ligadas ao cotidiano, à história oral e à ancestralidade do povo brasileiro. Ao dar play nesses sons, a gente se conecta com o Brasil profundo, plural e diverso que nem sempre aparece nos holofotes da mídia. E você bem sabe que a Strip Me veste a camiseta da brasilidade e da música brasileira em toda a sua diversidade. Se você curtiu essa viagem musical pelos ritmos regionais do país, aproveita o embalo e cola lá no nosso site. Conheça nossas coleções de camisetas de música, brasilidades, Carnaval, cultura pop e muito mais. Além disso, você fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Claro, uma playlist caprichada com o lado B da música popular brasileira. Lado B da MPB top 10 tracks.

Top 10 Strip Me: 10 coisas gringas que o brasileiro melhorou.

Top 10 Strip Me: 10 coisas gringas que o brasileiro melhorou.

O Brasil tem muitas tradições, hábitos e invenções autênticas, genuinamente brasileiras. Mas tem também muita coisa de outros países, que o brasileiro, não só incorporou, mas melhorou. A Strip Me te mostra 10 coisas gringas que ficaram melhores no Brasil.

O brasileiro bem sabe que quem tem limite é município. Para a criatividade, ousadia e alegria de quem é nascido e criado neste país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza, certamente não há limite. Mesmo tendo sido colonizado por europeus, o Brasil criou uma cultura própria e muito original. Mesclando conhecimento de povos originários, africanos escravizados e colonizadores europeus, criamos o samba, a cachaça e o hábito de tomar dois ou três banhos por dia quando está muito calor. Enfim, coisas que só se encontra aqui no Brasil. Mas, claro, tem muita coisa que nós absorvemos de outras culturas, como comer guacamole, ouvir reggae e fumar cigarrinho de artista… e depois comer guacamole de novo.

Mas muita coisa gringa que a gente acaba absorvendo para a nossa cultura, é drasticamente modificada e adaptada à nossa realidade, e acaba invariavelmente sendo melhorada. Do dogão de rua ao futebol, da cerveja ao Carnaval. A Strip Me lista agora para você as 10 melhorias mais marcantes de coisas gringas que fazem parte da cultura brasileira.

Futebol

Esporte inventado na fria e sisuda Inglaterra, o futebol chegou aqui no Brasil no final do século XIX trazidos pelo Charles Miller. Rapidamente, o futebol se popularizou, e o brasileiro não só dominou o jogo, como o elevou a outro nível. Ainda mais depois de Pelé, Garrincha, Zico, doutor Sócrates e tantos outros magos da bola. Que o brasileiro melhorou o futebol, é algo inquestionável. Mas se você quiser um argumento realmente imbatível, basta comparar quantas copas do mundo o Brasil ganhou e quantas a Inglaterra ganhou.

Rock n’ Roll

Os Mutantes

Já que estamos falando de ingleses, eis aqui outra coisa tipicamente inglesa que o Brasil melhorou. Mas, calma. Antes de qualquer coisa, a gente sabe que o rock nasceu nos Estados Unidos, Chuck Berry, Elvis e etc. Mas, convenhamos, foram os ingleses que realmente formataram o rock n’ roll de maneira mais dinâmica e cativante através dos Beatles, Stones, The Who e tantos outros. Mas aí vieram os brasileiros e pegaram esse rock britânico e sapecaram ali um suíngue maroto, um temperinho latino, mas sem deixar perder a atitude. Claro que estamos falando do movimento tropicalista, que fez essa revolução musical invejável. Duvida? Basta perguntar pra caras como Sean Lennon, Beck e David Byrne (e se tiver a oportunidade de uma experiência espiritual, ao Kurt Cobain) qual a banda mais criativa que eles já ouviram. A resposta será Os Mutantes.

Fotografia

Amazônia no olhar de Sebastião Salgado

A primeira fotografia feita é atribuída a um francês, Joseph Nicéphore Niépce. E, por um longo período, principalmente na primeira metade do século XX, a fotografia foi dominada por europeus como Henri Cartier-Bresson e Robert Capa. Mas esse jogo virou nos anos 70 quando um fotógrafo mineiro começou a fotografar. Não é exagero dizer que Sebastião Salgado revolucionou a fotografia e o fotojornalismo. Seu olhar sensível e técnica apuradíssima para captar contrastes, nuances e ângulos perfeitos elevam a fotografia ao patamar de obra de arte. Mas o Sebastião Salgado não é o único brasileiro a se destacar mundo afora com seu talento na fotografia. Temos ainda grandes nomes como Araquém Alcântara, Claudia Andujar, Luiza Dorr, Rui Mendes e Walter Firmo.

Réveillon

A tradição de celebrar a virada do ano é comum a vários lugares do mundo, mas só no Brasil temos milhões de pessoas vestindo branco e pulando sete ondinhas na praia. Com direito a fogos de artifício e simpatias que vão de comer lentilha a colocar romã na carteira, o Ano Novo no Brasil é um espetáculo à parte. Vale a pena ressaltar que uma das coisas que torna a virada do ano tão bonita e divertida é essa preocupação com a cor da roupa a ser usada, o branco da paz, o amarelo da riqueza, o rosa do amor… enfim. Isso é uma coisa tipicamente brasileira. Se você for passar a virada do ano em qualquer outro país, dificilmente vai encontrar um monte de gente vestida de branco. Aliás, a origem mesmo de se usar branco no Ano Novo vem das religiões de matrizes africanas, que celebram sempre de branco, pulam ondas e fazem oferenda a Iemanjá.

Festa Junina

E por falar em celebração, a festa junina é uma tradição católica que veio da Europa, através dos colonos portugueses, que celebravam o dia de São João, portanto, era chamada de festa joanina. Mas o brasileiro, que não pode ver uma festa, logo juntou os 3 principais santos católicos que tem seus dias celebrados no mês de junho, Santo Antônio, São Pedro e São João, pra poder fazer festa o mês inteiro, festas que passaram a se chamar, portanto, festas juninas. E a festa de São João em Portugal pode até ser ali muito bonita, tem sardinha assada e tal… e tem o fado, que é bonito, mas é triste, né… Aqui, meu camarada, a festa junina bota pra quebrar com música sertaneja animada, forró, quadrilha, sem falar nos rangos! Pipoca, milho cozido, paçoca, quentão, vinho quente… Olha, a gente melhorou, e foi muito, a festa de São João.

Carnaval

A história do Carnaval está relacionada principalmente com a Idade Média, mas, na real, remonta aos festivais da Idade Antiga, na Babilônia, e depois na Grécia e Roma. Apesar do forte secularismo presente no Carnaval, a festa é tradicionalmente ligada ao catolicismo, uma vez que sua celebração antecede a Quaresma. O Carnaval como a gente conhece tem influência direta do Carnaval que rolava em Veneza, na Itália, séculos atrás, quando as pessoas saíam pelas ruas de máscaras, dançando e bebendo livremente. Mas não tinha ziriguidum, né? Fica até difícil saber por onde começar pra justificar que a gente melhorou o Carnaval. O samba, os desfiles das escolas, os bloquinhos, os trios elétricos… olha, não é que a gente melhorou o Carnaval. A gente simplesmente o reinventou.

Dia dos Namorados

Aqui o papo é direto e reto. Você já experimentou comer fondue no verão, com calor de mais de 30 graus de noite? Você acha que romantismo e monogamia combinam com bloquinho e Carnaval de rua? Claramente, o dia dos namorados em fevereiro é uma sandice para nós, brasileiros. Muito melhor é ter o dia dos namorados em junho, que está mais friozinho, clima propício para um jantar a dois, uma taça de vinho. Até a festa típica do mês, a festa junina, exala romantismo, já que tem casamento na quadrilha e um dos santos celebrados é Santo Antônio, o santo casamenteiro. Inquestionavelmente, dia dos namorados brasileiro é muito melhor.

Português

São 9 no mundo os países que tem o português como idioma oficial. Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe. Em todos eles, o português falado se assemelha muito ao de seu país de origem, Portugal, com o sotaque e vocabulário. Exceto um, o Brasil, é claro! A gente claramente melhorou o idioma, não só com palavras e expressões únicas e charmosas como borogodó, malemolência e eita nóis, mas também imprimindo um ritmo na fala mais agradável e sonoro. E olha que nem vamos entrar aqui nos deliciosos sotaques diferentes que temos aqui no Brasil, todos maravilhosos. A malandragem do carioca, o bom humor do nordestino, o vigor do gaúcho, a leveza do mineirês e as expressões únicas dos nortistas. É igual o futebol. A gente não só aprendeu, mas dominou a parada e melhorou demais.

Tomar cerveja

Vamos com calma. A gente não vai dizer aqui que o brasileiro melhorou a cerveja. De maneira geral, a gente sabe que não dá nem pra comparar as nossas cervejas mais populares com cervejas alemãs, belgas ou holandesas. Agora, o jeito de tomar cerveja, isso a gente melhorou sim, e não tem o que discutir. Onde já se viu tomar cerveja em temperatura ambiente? Esses gringos já viram como é que é a nossa temperatura ambiente aqui? Além do mais, não é só o prazer de tomar uma cerveja estupidamente gelada. Mas é o boteco, a mesa na calçada, a churrasqueirinha com espetinho, a conversa animada com a turma, o torresmo bem fritinho… Não tem pra ninguém! Não tem pub irlandês ou biergarten alemão que supere a aura do boteco. A gente melhorou o jeito de tomar cerveja sim, e pronto!

Gastronomia

No que diz respeito a melhorar coisas estrangeiras, é na gastronomia que o brasileiro brilha de verdade. A começar pelo fato de gostarmos de colocar nomes gringos, que nem sempre condizem com o local mencionado. O pão francês não é um pão tradicional da França, a torta holandesa é criação nossa, e nada tem a ver com os Países Baixos, a linguiça calabresa não tem uma correspondente sequer parecida na Calábria, Itália, e por aí vai. Já pratos tradicionais de outros países ganham mais vida no Brasil. O mirrado hot dog norte americano aqui vira dogão e o céu é o limite para a quantidade de ingredientes a serem acrescentados à salsicha. O sushi japonês, cru e frio, aqui virou o hot roll, que nada mais é que o sushi frito e acrescido de cream cheese, salmão e, às vezes até goiabada. Mas o prato gringo mais brasileiro que existe é o indefectível filé à parmegiana. Na Itália, é tradicional o prato Melanzane alla Parmigiana, ou beringela à parmegiana, que se resume apenas à beringela frita servida com molho de tomate e queijo. Aqui, a gente troca a beringela por um bifão caprichado, empanado e frito, por cima bastante queijo e molho de tomate. E não é servido só não! Ainda acompanha arroz e batata frita, dois carboidratos de uma vez, que é pra dar sustança (sustança, aliás, uma palavra que mostra que a gente realmente melhorou muito o português).

Enfim, está aí, mais que provado que não tem pra ninguém! O brasileiro é insuperável em customizar, adaptar e melhorar qualquer coisa. Enquanto a gente espera a Nasa chegar para estudar o brasileiro, dá uma conferida no nosso site a belíssima coleção de camisetas de brasilidades. A Strip Me se inspira na criatividade e bum humor do brasileiro para desenvolver camisetas originais, super estilosas e muito confortáveis! Na nossa loja você confere todas as coleções e ainda fica por dentro de todos os lançamentos, que pintam lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist deliciosa com músicas gringas que os brasileiros melhoraram com versões em português. Versão Brasileira top 10 tracks.

Disco na agulha: Os 10 discos mais raros em vinil da música brasileira.

Disco na agulha: Os 10 discos mais raros em vinil da música brasileira.

O revival dos discos de vinil rolou já tem alguns anos. Hoje, deixou de ser tendência e é uma demanda real do mercado fonográfico. Para colecionadores veteranos e iniciantes, a Strip Me levanta os 10 discos da música brasileira mais procurados em vinil.

Se alguém te dissesse, lá pelos anos 2000, que os LPs voltariam a ser desejados, disputados e até mesmo fabricados em larga escala novamente, provavelmente você iria rir e chamar esse alguém de maluco, enquanto colocava de volta o fone de ouvido e seguiria ouvindo no discman o CD que você acabara de “queimar” com as músicas que baixou do Napster. Mas eis que, desafiando o inevitável avanço tecnológico, os discos de vinil ressuscitaram das cinzas, como uma fênix em formato de bolacha preta. E não, isso não é só nostalgia barata. O retorno triunfal do vinil pode ser explicado por vários fatores, mas o principal deles é o próprio ritual que envolve colocar um disco para tocar. Em um mundo onde tudo é instantâneo, essa cerimônia sonora oferece um charme irresistível.

E não pense você que quem faz esse mercado girar é somente o colecionador mais velho, aquele cara saudosista, que viveu a época em que a fita cassete era a única alternativa além do vinil e a digitalização da música era coisa de ficção científica. Esses aficionados, muitas vezes, ainda guardam seus toca-discos originais e podem ser encontrados discutindo calorosamente sobre prensagens, selos raros e a mítica superioridade do som analógico. Por outro lado, uma nova geração de colecionadores tem surgido. Jovens que cresceram na era do streaming, onde a música é etérea, invisível, sem um suporte físico. Para eles, o vinil é um objeto de desejo, uma peça de arte que combina a experiência auditiva com o prazer tátil, de segurar algo real. Esses novos fãs do LP são movidos tanto pela qualidade sonora quanto pela estética. Capas icônicas, encartes caprichados e aquele ar cult que transforma qualquer prateleira em uma galeria de arte.

A grande diferença entre esses dois perfis de colecionadores é que os mais velhos nutrem uma obsessão maior por ter discos em suas prensagens originais, da época de seu lançamento. Já os mais jovens não se importam tanto com isso, até preferindo adquirir prensagens recentes, em que discos clássicos ganham edições de luxo, com vinil de 180 gramas, muitas vezes colorido, encartes e etc. Hoje a Strip Me, que também se liga no chiadinho inebriante da agulha em contato com o disco, elenca os álbuns de música brasileira mais procurados em suas prensagens originais. A maior parte deles já ganharam reedições recentemente, e são fáceis de serem encontrados. Mas suas prensagens originais seguem raríssimas. Confere aí.

Chega de Saudade – João Gilberto (1959)

Considerado o marco zero da bossa nova, este disco certamente é um dos mais influentes da música brasileira moderna. Ainda que Tom Jobim seja fundamental para a existência da bossa nova, foi o jeito de cantar sussurrando e a batida de violão característica de João Gilberto que forjaram a sonoridade e estética do gênero. Por sua tamanha importância histórica, este disco é valiosíssimo para qualquer colecionador que se preze. Mas, claro, desde que seja a prensagem original de 1959, com o selo da Odeon no disco, já que a obra recebeu vários reedições ao longo dos anos.

Raulzito e Os Panteras – Raulzito e Os Panteras – (1968)

Primeiro registro oficial de Raul Seixas em disco, este álbum está longe de trazer aquela genialidade que o Raul entrega em Krig-Ha-Bandolo, por exemplo. Mas ainda assim, já deixa pistas do que estaria por vir no futuro. A começar pela ousada versão de Lucy in the Sky With Diamonds, intitulada aqui como Você Também Pode Sonhar. As autorais Me Deixa em Paz, Trem 103 e O Dorminhoco também já davam uma pista do que seria a carreira de Raul Seixas posteriormente. A banda, incialmente conhecida simplesmente como The Panthers, se tornou Raulzito e Os Panteras quando se mudou de Salvador para o Rio de Janeiro e começou a ser banda de apoio de músicos como Jerry Adriani e Roberto Carlos, no auge da Jovem Guarda. A prensagem original, de janeiro de 1968, é rara, já que o disco vendeu pouco e logo saiu de catálogo. Depois da morte de Raul o disco foi reeditado em 1989, mas passou despercebido e não é visto como item valioso pelos colecionadores, ao contrário da prensagem de 1968, que vale um bom dinheiro.

Ronnie Von – Ronnie Von (1968)

É difícil de acreditar que esse tiozinho que a gente vê na TV todo engomadinho, comendo risoto e tomando vinho, foi um dos responsáveis pelo surgimento do rock psicodélico brasileiro. Ronnie Von fez muito mais do que colocar Os Mutantes pra tocar na TV, ajudando a tornar a banda mais popular. Ele gravou, em 1968, o primeiro de 3 discos que misturam psicodelia e rock progressivo com muita qualidade. Entretanto, esses discos não venderam bem na época e caíram no esquecimento. Desapontado, Ronnie Von trilhou outros rumos em sua carreira artística, até acabar abandonando a música e se tornando apresentador de televisão. Em 2001, a banda gaúcha Vídeo Hits regravou a música Sílvia 20 Horas Domingo, gravada originalmente neste disco do Ronnie Von de 1968. Isso fez com que surgisse no underground um revival dessa fase psicodélica do Ronnie Von e uma caça a esse disco, que teve uma prensagem limitada na época de seu lançamento. Ele foi relançado em 2005 e depois em 2013. mas a prensagem de 1968 segue um artigo raro, que vale uma nota preta.

Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das 10 – Sociedade da Grã-Ordem Kavernista (1971)

Literalmente, um dos discos mais lendários da história da música brasileira. Isso porque a gravação desse álbum envolve várias lendas. A primeira, e mais famosa delas, é que tudo não passou de uma traquinagem, em que Raul Seixas, então produtor na CBS, aproveitou um fim de semana prolongado em que os diretores da gravadora estavam viajando para juntar seus amigos no estúdio e gravar umas maluquices. A turma em questão contava com Sérgio Sampaio, Edy Star e Mirian Batucada, além do próprio Raul. Diz a lenda ainda que foi prensada uma tiragem reduzida daquela gravação e distribuída sem o aval da gravadora, que quando soube do conteúdo do disco, mandou recolher das lojas. Uma história muito boa pra ser verdade. E realmente, não aconteceu nada disso. Raul Seixas, que encabeçou o projeto, tinha autorização da gravadora e liberdade para fazer o que bem quisesse. Mas o disco encalhou nas lojas na época, justamente por ser muito esquisitinho. Depois da morte de Raul Seixas, esse disco se tornou uma relíquia. E é, de fato, um disco muito bom! Foi relançado em 2018, em vinil de 180 gramas e tudo. Mas a prensagem de 1971 não é nada fácil de se achar, e, se encontrada, não sai por menos de 500 reais.

Jorge Ben On Stage – Jorge Ben (1972)

Um dos discos mais raros desta lista, justamente por não ter sido relançado posteriormente. E trata-se de uma obra fantástica. É o registro de um show feito em março de 1972 no Japão, onde Jorge Ben, acompanhado do legendário Trio Mocotó, enfileira suas músicas mais brilhantes até então em interpretações arrebatadoras. O disco só foi lançado no Japão e é objeto de culto por colecionadores de vinil e fãs do Jorge Ben. Sem nenhuma explicação convincente, além daquelas desculpas de sempre, de diretos de registro dos fonogramas por parte das gravadoras e blá blá blá, o disco nunca ganhou uma edição brasileira, sequer em CD. Claro, com a popularização do compartilhamento de mp3, o disco foi digitalizado e se espalhou. Se você ainda baixa mp3 em plataformas tipo Soulseek, provavelmente vai achar, mas também dá pra ouvir esse registro irretocável no Youtube. E vale muito a pena ouvir!

Ogum Xangô – Gilberto Gil e Jorge Ben (1975)

A gravação deste disco foi a conclusão de uma das histórias mais famosas e saborosas da música brasileira. No início de 1975, Eric Clapton veio para o Brasil passar férias. Ele não faria nenhum show por aqui, então a Phonogram, sua gravadora, acabou organizando uma festa para recebê-lo, com os principais nomes de seu catálogo brasileiro. Estavam lá Rita Lee, Caetano Veloso e muitos outros. Incluindo Gilberto Gil e Jorge Ben. A certa altura, surgem uns violões e começa uma animada jam session, com Gil, Jorge, Clapton e mais dois ou três músicos. Mas, Gil e Jorge estavam com a pá virada e começaram a bombardear riffs grooveados, calcados em batidas e ritmos africanos, fazendo improvisos inacreditáveis. Um a um, os músicos foram saindo da jam, sem conseguir acompanhar os dois, incluindo o deus da guitarra Eric Clapton. O anfitrião da festa era André Midani, então presidente da gravadora. Enquanto Gil e Jorge debulhavam seus violões, Midani puxou de lado o produtor Armando Pittigliani e disse: “Eu quero esses dois em estúdio gravando isso amanhã!”. Claro que não foi no dia seguinte, já que a festinha acabou de manhã. Mas menos de uma semana depois, já estavam em estúdio. O resultado foi um dos discos mais experimentais e empolgantes da MPB. É outro que não teve reedição até hoje, e é considerado mosca branca pelos colecionadores.

Paêbiru – Lula Côrtes e Zé Ramalho (1975)

Paêbiru segue sendo o disco brasileiro mais caro no mercado do vinil. Isso porque só foram prensadas 1.500 cópias no ano de seu lançamento, e aproximadamente mil delas foram perdidas numa enchente em Recife dias antes da distribuição do disco nas lojas. Uma cópia em bom estado, da prensagem original de 1975, vale aproximadamente 4 mil reais. E o disco em si é realmente muito bom. Se Ronnie Von marca o início da psicodelia no Brasil, Lula Côrtes e Zé Ramalho marcam a fusão impecável do rock psicodélico e progressivo com ritmos nordestinos. É um disco experimental e muito envolvente, instigante. Uma curiosidade sobre ele é que o título do disco foi grafado errado e não foi corrigido. Pois trata-se de um disco conceitual que aborda através dos 4 elementos da natureza, terra, fogo, água e ar, a mística trilha indígena Peabiru, Os Caminhos do Peabiru formam uma rede de trilhas ancestrais que datam de mais de 3 mil anos. Elas conectam o Oceano Atlântico ao Pacífico, passando pelo Brasil, Paraguai e Bolívia, chegando até o Peru. No território nacional percorre o litoral de Santa Catarina e São Paulo e corta o Paraná de leste a oeste. Cultuado no mundo todo, o disco já recebeu reprensagens alemã e britânica em vinil, além da reedição de luxo brasileira lançada em 2019.

Racional Vol.1 e Vol.2 – Tim Maia (1975)

Os discos mais emblemáticos da carreira de Tim Maia, ironicamente foram absolutamente rejeitados por ele. A história é conhecida. Tim embarcou nessa seita maluca chamada Cultura Racional, parou de beber, fumar e cheirar, emagreceu e passou a escrever canções que exaltavam a tal Cultura Racional, o livro O Universo em Desencanto e o autor do livro e profeta auto proclamado da seita, Manuel Jacinto Coelho. O disco, dividido em dois volumes, foi lançado de forma independente pelo selo do próprio Tim, a Seroma Discos, já que gravadora nenhuma ousou investir numa sandice daquelas. Tal qual aconteceu com John Lennon na India, com o guru Maharishi Mahesh Yogi, Maia descobriu, pouco depois do lançamento dos discos, que Manuel Jacinto aprontava das suas, indo contra muita coisa que sua seita pregava. Full pistola, Tim Maia mandou recolher e destruir todos os discos em circulação. E até sua morte, evitava falar sobre, negava pedidos de artistas querendo regravar uma ou outra faixa e proibia relançamento dos dois volumes (além de voltar a beber, fumar e cheirar como nunca). Mas depois de sua morte, com o crescente interesse do público pela música negra brasileira dos anos setenta, e posteriormente com o filme Cidade de Deus, não tinha mais quem segurasse. Os dois volumes receberam reedições luxuosas em CD e vinil. Mas uma cópia bem conservada original de 1975 pode valer mais de mil reais.

Zebra / Masquerade – Vímana (1977)

O Vímana teve uma trajetória breve e conturbada. A banda surgiu na leva do rock progressivo que assolou o Brasil em meados dos anos setenta, destacando bandas como O Terço, Moto Perpétuo, Casa das Máquinas e outras. O que torna a história do Vímana curiosa, apesar de a banda ter lançado apenas um compacto, é sua formação. Faziam parte da banda Lulu Santos, Ritchie e Lobão, ainda jovenzinhos, mas já virtuosos em seus respectivos instrumentos (na época Lobão era baterista, vale lembrar). Além disso, a dissolução da banda, que tinha sim um baita potencial para trilhar um caminho de sucesso, se deu de maneira pitoresca. A banda fora contratada para integrar o novo conjunto de Patrick Moraz, ex tecladista da cultuada banda Yes. Acontece que Patrick começou a ficar enciumado com o carisma de Lulu Santos no palco, que roubava as atenções para si. Para piorar, Lobão foi descoberto tendo um caso com a esposa de Patrick. Aí, foi aquele brigueiro e a banda acabou. O compacto, lançado antes de Patrick Moraz aparecer, até que vendeu razoavelmente bem, mas depois sumiu do mercado. Com o revival do vinil, muita gente começou a procurar o compacto, que se tornou ítem de colecionador valioso. O compacto de 7 polegadas foi reeditado pela Polysom em 2016.

Robson Jorge & Lincoln Olivetti – Robson Jorge & Lincoln Olivetti (1982)

Exemplo clássico de como o tempo é capaz de transformações drásticas. Robson Jorge e Lincoln Olivetti, acima de tudo, eram produtores musicais e arranjadores geniais. Responsáveis por grandes discos de artistas variados, de Tim Maia a Reginaldo Rossi e de Gal Costa a Sidney Magal. A dupla, amplamente antenada com o que rolava na gringa, tinha pleno conhecimento do que era hype em termos de arranjos, e dominavam os equipamentos mais modernos, como sintetizadores e mesas de som. A dupla foi responsável por repaginar e trazer uma qualidade até então inalcançável para a indústria fonográfica tupiniquim. Mas acabou sendo amplamente criticada por isso. Críticos diziam que Jorge e Olivetti pasteurizavam o som e o destituía de sua brasilidade. Uma bobagem pretensiosa. A partir dos anos 2000, com o regaste da música brasileira negra dos anos setenta, que redescobriu Cassiano, e Gerson King Combo, trouxe junto o único disco em que Jorge e Olivetti saíram da ficha técnica na contra capa, para figurar como protagonistas. A dupla foi reconhecida por essa nova geração como grande inovadora e transformadora da música pop brasileira. O disco é um amontoado de grooves dançantes irresistíveis, grandes timbres e ótimas melodias. O disco saiu em vinil em 1982 e até que vendeu bem, mas logo saiu de catálogo. Até 2016, era um dos discos mais raros e caros da música brasileira, tendo sido redescoberto por inúmeros DJs, que o utilizavam como base para seus beats. Por fim, ele ganhou uma reedição no Brasil em 2016 e também foi prensado na Inglaterra em 2018.

No fim das contas, o revival do vinil veio pra ficar e é um lembrete de que nem tudo que é antigo perde o valor. Em uma época em que tudo pode ser baixado, ouvido sob demanda e até ignorado com um simples clique, o vinil exige tempo, paciência e dedicação, e talvez seja justamente isso que o torne tão especial. E a Strip Me, sempre de olho nas tendências, e movida pela boa música, não pode deixar de exaltar essa mídia tão charmosa e icônica que é o disco de vinil. Levamos isso tão a sério que disco e vitrola é o que não falta na nossa coleção de camisetas de música. Mas, claro, tem também as camisetas de arte, cinema, cultura pop e muito mais. Na nossa loja você confere o nosso catálogo todinho e ainda fica por dentro dos nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Lógico, uma playlist deliciosa com o que há de melhor nos 10 discos citados nessa lista. Disco Raro BR top 10 tracks.

Cultura pop sem fronteiras: Os 10 artistas latinos mais influentes nos Estados Unidos.

Cultura pop sem fronteiras: Os 10 artistas latinos mais influentes nos Estados Unidos.

A cultura pop norte americana indiscutivelmente influencia boa parte do mundo. Mas ela está longe de ser unicamente estadunidense. A Strip Me elencou 10 artistas latinos que deixaram sua marca e um colorido a mais na cultura pop dos EUA.

José Carlos de Brito e Cunha, mais conhecido simplesmente como J. Carlos, foi um dos maiores desenhista do Brasil no início do século XX. Chargista implacável, fez caricaturas históricas de boa parte dos presidentes da República Velha. Em 1941 Walt Disney fez uma viagem pela América do Sul, e em sua passagem pelo Brasil se encantou com as paisagens do Rio de Janeiro, com o samba e com os desenhos magníficos de J. Carlos. Disney fez questão de conhecer J. Carlos, e logo os dois se tornaram amigos. Antes de voltar para os Estados Unidos, Disney convidou J. Carlos a se mudar para Los Angeles e trabalhar nos estúdios Disney. O brasileiro recusou o convite, e presenteou o amigo estadunidense com um desenho de um papagaio abraçado ao Pato Donald. Em agosto de 1942 era lançada mundialmente a animação Saludos, Amigos!, uma produção dos estúdios Disney apresentando um novo personagem, que apresentava as belezas do Rio de Janeiro a um atônito Pato Donald ao som de Aquarela do Brasil. Era Zé Carioca, um papagaio que, reza a lenda, é igual ao desenho feito por J. Carlos. É o que diz a lenda, porque tal desenho do cartunista brasileiro nunca mais foi visto, e Walt Disney nunca sequer o mencionou como “inspiração” para criar o Zé Carioca, que se tornaria um dos personagens mais populares da Disney no final da primeira metade do século XX.

Histórias como essa são mais comuns do que se imagina. A cultura pop que consumimos vem essencialmente dos Estados Unidos. Mas ela é encharcada de influências, referências e, muitas vezes, feita por artistas estrangeiros, especialmente da América Latina. Para ficarmos na seara da animação, basta dizer que um dos filmes mais vistos em 2011 foi a animação Rio, criação do brasileiro Carlos Saldanha, arrecadou de bilheteria quase 500 milhões de dólares no mundo todo, sendo que só nos Estados Unidos, a arrecadação foi de 143.6 milhões de dólares. Ou seja, a cultura pop não só é feita a partir de elementos de diferentes nacionalidades, como o próprio público norte americano consome esse conteúdo com fervor. Para celebrar esse mundo sem fronteiras e que abraça culturas de diferentes nacionalidade, a Strip Me apresenta os 10 artistas latinos que exerceram (e ainda exercem) grande influência na cultura pop dos Estados Unidos.

Ritchie Valens

A passagem de Ritchie Valens por este mundo foi breve. Mais breve ainda foi sua carreira musical. Entretanto, seu nome é lembrado até hoje e sua obra ajudou a moldar a música pop e o rock n’ roll como os conhecemos. Ele nasceu na California. Seus pais eram mexicanos, o que fez com que ele assimilasse muito a cultura do México, mas também consumia o que era feito nos Estados Unidos. O cinema e o bebop, e posteriormente o rock, fizeram com que ele se dedicasse ainda muito jovem a aprender a tocar guitarra. Aos 16 anos de idade, formou sua primeira banda, cuja formação era o puro suco da América: a banda chamada Satellites era formada por dois negros, um americano de ascendência mexicana e um de origem japonesa. Meses depois, influenciado por um grande empresário que investiu nele, Ritchie Valens se tornou artista solo e decolou com o sucesso Come On Let’s Go. Em 1958 emplacou a balada Donna. Consolidado como hitmaker, insistiu em gravar uma versão de uma música tradicional mexicana, cantando em espanhol mesmo. La Bamba foi seu maior sucesso, mudou um pouco a cara do rock, até então meio engessado no mesmo formato. Ritchie Valens estava a bordo do avião, que também levava Buddy Holly The Big Bopper, e se acidentou no estado de Iowa, no dia 3 de fevereiro de 1959. Evento que ficou conhecido como “o dia em que a música morreu”.

Cheech Marin

Outro californiano filho de mexicanos, Cheech Marin, ao lado de Tommy Chong, literalmente abriu um novo caminho na cultura pop, dando protagonismo a dois maconheiros convictos, sendo um deles um imigrante mexicano (o personagem de Cheech Marin). A dupla Cheech & Chong foi um sucesso arrebatador, dando início a um novo gênero de comédia, com uma pegada mais alternativa e rock n’ roll que influenciaria artistas da música, como Willie Nelson, da comédia, como George Carlin e do cinema ao inspirar, por exemplo, os irmãos Coen a desenvolver o personagem Jeffrey “The Dude” Lebowski. A duple Cheech & Chong protagonizou mais de 10 filmes, e Cheech Marin se tornou um dos atores mais requisitados de Hollywood, atuando em filmes e em séries de TV aos montes. Claro que na dublagem brasileira, mas a célebre frase que abre a música Queimando Tudo, clássico da banda Planet Hemp, é ninguém menos que Cheech Marin, displicente dizendo “Ah, desde que eu nasci que eu fumo!”

Tom Jobim

O nosso maestro maior não poderia estar de fora desta lista. Afinal, a bossa nova foi reverenciada no mundo todo, porém, nos Estados Unidos a coisa foi além. Literalmente a bossa nova foi incorporada a um dos gêneros mais originais dos Estados Unidos, o jazz. Tanto é que o saxofonista Stan Getz gravou mais de um disco dedicados somente ao gênero brasileiro, até mesmo Quincy Jones foi influenciado pelo nosso som, dedicando também um disco inteiro a bossa nova, que inclui a clássica Soul Bossa Nova. Claro, a bossa nova foi um movimento articulado por vários músicos, em especial João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e etc. Mas foi Tom Jobim quem chegou mais longe fora do Brasil, gravando um disco com Frank Sinatra e levando Garota de Ipanema a ser uma das músicas mais regravadas do mundo. Constatar ainda hoje essa influência imensa de Tom Jobim é fácil. Basta notar que em muitos, mas muitos mesmo, filmes de Hollywood, virou e mexeu tem uma bossinha rolando na trilha sonora.

Walter Salles

Mais um brasileiro nessa lista. No cinema, em especial no cinema cult, Walter Salles é visto como um grande cineasta. Aqui no Brasil encabeçou o movimento Cinema de Retomada, que rolou ali em meados dos anos 90 e fez o cinema brasileiro voltar a ser profissional e relevante. A indicação de Central do Brasil ao Oscar de melhor filme estrangeiro abriu as portas do cinema norte americano para Salles. De cara ele emplacou o excelente Diário de Motocicleta, até conseguir chegar onde muitos cineastas, incluindo nomes como Francis Ford Coppola, sonharam, mas não conseguiram realizar: adaptar para o cinema o emblemático livro On The Road, a bíblia beat de Jack Kerouac. O estilo de filmagem de Walter Salles, que consegue um equilíbrio encantador entre o o cinema underground e o pop, chama cada vez mais a atenção e certamente já influencia diretores mais novos, como os talentosos Ari Aster e Sam Levinson. Sobre Ainda Estou Aqui, falaremos depois que ganharmos o Oscar.

Carlos Santana

Santana ganhou um certo ar de bruxo da guitarra. Certamente isso se deve ao elevado grau de espiritualidade e mística que seu som emana. E esse som só foi possível por Santana se ligar que não dá pra ter fronteiras na música. Ainda pouco conhecido e com apenas um disco lançado naquele mesmo ano, Santana foi um dos maiores destaques do festival de Woodstock, em 1969. A percussão hipnótica e os solos psicodélicos de Soul Sacrifice arrebataram a multidão durante uma das tardes do evento. Carlos Santana nasceu em 1947, no México. Ele começou sua jornada musical sob forte influência do pai, um violonista mariachi. Porém, ao se mudar para os Estados Unidos na adolescência, ele mergulhou no blues e no rock, absorvendo influências de B.B. King, John Lee Hooker e Gábor Szabó. Nos anos 70, álbuns como Abraxas e Santana III consolidaram seu estilo e trouxeram hits como Black Magic Woman e Oye Como Va, uma releitura de Tito Puente, que mostraram como o rock pode abraçar o ritmo latino sem perder a potência. Enquanto o rock progressivo e o hard rock dominavam as paradas, Santana provava que havia espaço para um som mais espiritual, dançante e multicultural.

Alejandro G. Iñárritu

Nascido na Cidade do México, em 1963, Iñárritu começou sua carreira no rádio e na publicidade antes de enveredar pelo mundo do cinema. Sua estreia como diretor veio com Amores Brutos, um drama cru e visceral que entrelaça diferentes histórias. O filme foi um sucesso estrondoso, conquistando prêmios internacionais e colocando o nome de Iñárritu no radar de Hollywood. Assim, em seguida, com 21 Gramas e Babel, completou sua chamada “Trilogia da Dor” e deu uma nova cara para o cinema. Iñárritu não apenas levou uma estética inovadora para Hollywood, mas também desafiou a indústria a pensar de maneira diferente. Seus filmes lidam com temas universais como identidade, imigração, alienação e sobrevivência, tornando-se essenciais para o cinema contemporâneo. Além disso, ele foi um dos expoentes da chamada “Onda Mexicana” em Hollywood, ao lado de Alfonso Cuarón e Guillermo del Toro, provando que o cinema norte americano está longe de ser uma arte exclusivamente anglo-saxã.

Jennifer Lopez

J.Lo é filha de porto-riquenhos, cresceu no Bronx, New York, ouvindo salsa, pop e R&B, influências que mais tarde definiram seu estilo musical. Essa receita se mostrou certeira. Seu disco de estreia, On the 6, de 1999, foi um sucesso imenso, ajudando, inclusive, a catapultar a carreira da cantora também como atriz em Hollywood. Jenniffer Lopez tem uma carreira musical e como atriz repleta de grandes sucessos, mas sua importância para a cultua pop vai muito além disso. J.Lo quebrou barreiras para os latinos na indústria do entretenimento. Antes dela, era raro ver uma artista de origem latina dominar as paradas pop e o cinema ao mesmo tempo. Sua ascensão abriu portas para estrelas como Shakira, Bad Bunny e Rosalía. Ela também redefiniu padrões de beleza e representatividade. Seu corpo curvilíneo desafiou os padrões eurocêntricos de Hollywood e ajudou a mudar a forma como a mídia via a diversidade de corpos femininos. Enfim, uma diva pop pra ninguém botar defeito!

Sofía Vergara

Sofía Vergara é colombiana e começou sua carreira como apresentadora de TV e modelo. Após chamar a atenção de alguns produtores norte americanos, ela abraçou sua grande chance em 2009, quando foi escalada para viver Gloria Pritchett em Modern Family, uma das sitcoms mais bem-sucedidas da história da TV americana. Com seu timing cômico impecável e sua representação autêntica de uma mulher latina forte e engraçada, Sofía rapidamente se tornou uma das personagens mais queridas da série. Sofía Vergara desafiou estereótipos e, ao mesmo tempo, trouxe visibilidade para as mulheres latinas na TV americana. Antes dela, os papéis destinados a atrizes latinas muitas vezes se resumiam a personagens secundárias e estereotipadas. Seu sotaque carregado, que poderia ter sido um obstáculo, virou uma marca registrada e um símbolo de orgulho latino. Em vez de tentar esconder suas origens, Vergara usou sua autenticidade como uma vantagem. Fora das telas, Sofía construiu um império empresarial, com linhas de roupas, perfumes e produtos de beleza, tornando-se uma das mulheres latinas mais influentes dos negócios nos Estados Unidos.

Shakira

Shakira Isabel Mebarak Ripoll nasceu na Colômbia em 1977, descendente de famílias libanesa e colombiana. É uma das poucas cantoras de música pop que compõe seu próprio material. E ela começou a compor desde cedo, já impregnada de influências culturais multiétnicas de sua família, misturando isso ao rock, ao pop e R&B. Nos anos 90, ela conquistou o mercado latino com álbuns como Pies Descalzos e Dónde Están los Ladrones?, que trouxeram hits como Estoy Aquí e Ojos Así. Sua autenticidade e versatilidade já eram evidentes, mas foi no início dos anos 2000 que ela deu um salto rumo ao estrelato global. Shakira fez uma transição inteligente para o mercado norte-americano ao lançar Laundry Service, seu primeiro álbum em inglês, em 2001. Daí em diante, ela não parou de crescer. Sua apresentação no Super Bowl 2020, ao lado de Jennifer Lopez, foi um marco na representatividade latina, reafirmando a influência da cultura hispânica nos Estados Unidos. No fim, Shakira não apenas levou a música latina para o topo das paradas norte americanas, ela ajudou a redefinir o que significa ser uma estrela pop global.

Guillermo del Toro

Guillermo del Toro cresceu no México dos anos 70 fascinado por histórias de terror, literatura gótica e monstros clássicos. Essa paixão foi nutrida desde cedo por cineastas como Alfred Hitchcock e o herói mexicano El Santo, além da estética sombria das histórias de H.P. Lovecraft. Ele começou jovem no cinema como maquiador de efeitos especiais, o que lhe deu uma visão detalhada sobre o design de diferentes criaturas, o que lhe seria muito útil no futuro. Mesmo sendo um cineasta de nicho, del Toro conseguiu algo raro: ser respeitado tanto pela crítica quanto pelo público. Seu talento para equilibrar terror, emoção e beleza visual fica evidente em Círculo de Fogo, por exemplo, um blockbuster que homenageia os filmes de monstros japoneses. No entanto, sua consagração veio com A Forma da Água, uma história de amor entre uma mulher muda e uma criatura aquática. O filme rendeu a del Toro o Oscar de Melhor Diretor e Melhor Filme, tornando-o um dos poucos latinos a conquistar essa honraria. Guillermo del Toro não apenas trouxe novas perspectivas para Hollywood, mas também quebrou barreiras para cineastas latinos. Seu trabalho celebra os monstros como metáforas para a humanidade e transforma o horror em poesia.

Se tem uma coisa que a cultura pop dos Estados Unidos nunca conseguiu evitar foi a influência latina. Ainda bem! Apesar do discursinho vazio imperialista que pinta os Estados Unidos como uma ilha cultural autossuficiente, a verdade é que o país sempre dançou, cantou e vibrou ao som de diversos ritmos. Da música ao cinema, da televisão à literatura, a cultura norte americana seria infinitamente mais pobre sem esse tempero. Ainda bem também que a Strip Me respira e se inspira com essa latinidade, com a nossa brasilidade e com a convergência de culturas, de onde quer que elas venham! Nossas camisetas de cinema, música, cultura pop, arte e muito mais, reforçam, com muito estilo e originalidade, que não tem muro ou fronteira que a arte não consiga transpor.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com o que de melhor os artistas da música citados neste texto produziram. Sem Fronteiras Top 10 tracks.

10 atores/atrizes brasileiros que fazem sucesso na gringa.

10 atores/atrizes brasileiros que fazem sucesso na gringa.

Isso não é exatamente novidade, mas cada vez mais artistas brasileiros se destacam em séries e filmes internacionais. A Strip Me listou os 10 mais famosos.

Hollywood é o grande palco dos sonhos no universo cinematográfico. E, ao longo dos anos, diversos atores e atrizes brasileiros têm provado que o talento tropical pode brilhar intensamente sob os holofotes internacionais. Em performances marcantes e grandes papéis em blockbusters, nossos artistas têm deixado sua marca ao redor do mundo. Claro, para chegar lá é preciso enfrentar uma longa jornada de muito trabalho, estabelecer uma rede de contatos confiável, ultrapassar a barreira linguística, encarar alguns preconceitos e, acima de tudo, ter muito talento. Ainda bem que aqui a gente é brasileiro e não desiste nunca.

E muita gente encarou essa jornada toda e se deu bem. E quem abriu essa porteira com seus balangandãs e borogodó foi a inesquecível Carmen Miranda, que não consta nessa lista justamente por ser tão importante e já ter um texto todinho dedicado a ela aqui no blog. Para ler é só clicar aqui. Mas a lista de grandes atores e atrizes brasileiros que se deram bem nos Estados Unidos e também na Europa é consideravelmente longa. E é importante dizer que a gente importa talentos não só na atuação, mas tem muito brasileiro que manda bem demais trampando no cinema internacional como fotógrafos, editores, sonoplastas, maquiadores, figurinistas… enfim. Mas hoje a Strip Me destaca os 10 atores e atrizes mais conhecidos na gringa. Confere aí.

José Wilker

Sem dúvida, um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira. José Wilker foi um mestre no teatro, no cinema e na televisão. Ainda que não tenha tido uma carreira internacional muito prolífica, atuou em pelo menos dois filmes gringos que receberam notoriedade. O principal deles foi Medicine Man, onde Wilker atuou ao lado de ninguém menos que Sean Connery. O longa se passa na Amazônia e fala sobre um curandeiro que parece ter encontrado uma planta com propriedades altamente curativas. Além de contar ainda com Lorraine Bracco no elenco, o filme é dirigido pelo John McTiernan, o homem responsável por filmes como Duro de Matar, O Predador, O Último Grande Herói e Caçada ao Outubro Vermelho, e tem trilha sonora assinada por Jerry Goldsmith, compositor das trilhas de filmes como Poltergeist, os três filmes da franquia Rambo, Gremlins e Alien.

Sônia Braga

Depois de Carmen Miranda, certamente Sônia Braga foi a atriz que alcançou maior sucesso em Hollywood. Além de seu talento incontestável, sua beleza incomparável conquistou os norte americanos. Prova disso é sua extensa filmografia, onde dos 51 filmes em que atuou, mais de 20 são produções estadunidenses. E não estamos falando de filmes desconhecidos onde ela faz um papel coadjuvante qualquer. Ela já atuou ao lado de gente como Willian Hurt, Clint Eastwood, Robert Redford, Raul Julia, Charlie Sheen e muitos outros. Para fugir dos óbvios O Beijo da Mulher Aranha e Luar Sobre Parador, destacamos aqui o empolgante filme The Rookie, longa dirigido e protagonizado por Clint Eastwood. Foi lançado em 1990 e, apesar de não ter tido tanta repercussão na época, vale a pena conferir. Ah, sim, e vale mencionar também que ela participou de séries como Sex and the City e Luke Cage, mostrando que talento não tem prazo de validade.

Seu Jorge

Mais conhecido por sua excelente obra musical, Seu Jorge também surpreendeu como ator em produções brasileiras e internacionais. Ele interpretou Pelé dos Santos no cultuado A Vida Marinha com Steve Zissou, de Wes Anderson, onde encantou o público com versões em português de músicas de David Bowie. Sua naturalidade em cena e carisma deram todo um charme a mais para o longa. Tanto que Wes Anderson voltou a contar com a atuação de Seu Jorge no recente Asteroid City. Ainda assim, nada que ele tenha feito no cinema supera sua brilhante atuação no insuperável curta Tarantino‘s Mind ao lado de Selton Mello.

Maria Fernanda Cândido

Depois de ficar conhecida nacionalmente como a Paola, da novela Terra Nostra, e seu sotaque italiano caricato, a excelente atriz Maria Fernanda Cândido teve sua estreia no cinema internacional justamente num filme italiano. Il Traditore, dirigido por Marco Bellocchio, foi lançado em 2019 e narra a história real do mafioso Tommaso Buscetta. O filme foi muito elogiado naquele ano em Cannes e abriu as portas das produções estrangeiras para atriz. Dali em diante ela participou de mais uma produção italiana, Bastardi a Mano Armata (2021), uma francesa, Les Chambres des Merveilles (2023), e uma grande produção hollywoodiana do universo Harry Potter, o filme Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore. Ela participou também de uma ótima série chilena chamada El Presidente, que retrata o escândalo de corrupção da FIFA deflagrado em 2015.

Gabriel Leone

O jovem Gabriel Leone ganhou notoriedade por aqui recentemente por interpretar Ayrton Senna na série biográfica do piloto na Netflix. Mas ele já vinha chamando a atenção por suas atuações em novelas e na série brasileira Dom. Em 2023 já chegou chegando no mercado internacional com um papel relevante no ótimo filme Ferrari, de Michael Mann. Além disso, já está confirmado no elenco da nova temporada da série dos irmãos Russo, Citadel. Com apenas 32 anos de idade e muito talento, certamente ainda vem muita coisa boa por aí na carreira de Gabriel Leone.

Bruna Marquezine

Aqui no Brasil Bruna Marquezine é a personificação da palavra celebridade. Ficou muito famosa por atuar em novelas e séries brasileiras, ganhou status de sex symbol, protagonizou um relacionamento conturbado com um jogador de futebol… e para completar o pacote, vem ganhando destaque no cinema internacional. Sua primeira aparição em produção gringa foi no filme cult Breaking Through, de John Swetnam, lançado em 2015. Mas foi em 2023 que ela conseguiu um papel de destaque numa grande produção, o longa Besouro Azul, uma produção da DC Comics, que vem engrossar esse caldo de filmes de super heróis dos quadrinhos. Marquezine assinou contrato com a UTA (United Talents Agency), uma das maiores agências de atores e atrizes dos Estados Unidos. Portanto, é certo que novos papéis em Hollywood logo logo vão pintar para ela. Até porque, desde 2019 ela já pode ser considerada uma celebridade internacional, já que desfila como modelo nos principais eventos de moda do mundo, como a New York Fashion Week, Semana da Moda de Milão e Paris Fashion Week, desfilando por marcas como Dolce & Gabbana.

Wagner Moura

O baiano Wagner Moura conquistou o Brasil como o Capitão Nascimento em Tropa de Elite, mas foi sua atuação impecável como Pablo Escobar na série Narcos, da Netflix, que o lançou de vez no cenário internacional. Sem ser falante nativo do espanhol, Moura não apenas aprendeu o idioma, mas também deu vida a um dos personagens mais complexos da história da TV. A performance lhe rendeu indicações a prêmios importantes e consolidou sua carreira fora do Brasil. Isso sem falar nos impagáveis memes, em especial do Pablo Escobar contemplativo. Mas a carreira internacional de Wagner Moura começou antes de Narcos, e em grande estilo. Em 2013 integrou o elenco do longa-metragem de ficção científica estadunidense Elysium, contracenando com Matt Damon e Jodie Foster. Desde então, a carreira internacional do ator vem deslanchando, ele já participou de produções pequenas, mas muito elogiadas, como o longa de 2019 Wasp Network, de Olivier Assayas, até produções hollywoodianas como Agente Oculto, de 2022 e Guerra Civil, de 2024.

Morena Baccarin

Morena Baccarin é brasileira, mas passou boa parte de sua vida nos Estados Unidos. Isso certamente ajudou muito para que ela conseguisse consolidar uma carreira de atriz por lá. Ela começou se destacando em séries como Firefly e Homeland, nessa sendo indicada ao Emmy, inclusive. Mas foi na série Gotham que ela realmente mostrou a que veio. Nada mais justo, afinal, quem nasceu no Rio de Janeiro, como ela, tira de letra a violência da cidade do Batman. Já no cinema propriamente dito, ela ganhou notoriedade interpretando a namorada de Wade Wilson, no filme Deadpool, da Marvel. Reconhecimento merecido aliás, até porque não deve ter sido fácil aturar as piadas de quinta série do herói que ela namorou no filme.

Rodrigo Santoro

Rodrigo Santoro é outro nome indispensável nessa lista. Ele começou sua carreira internacional em filmes como Simplesmente Amor, de 2003, mas sua transformação como o Rei Xerxes em 300, de 2006, foi o turning point de sua carreira. Além de Hollywood, Santoro também conquistou espaço em produções latinas e europeias. Com mais de 30 filmes nas costas, sendo pelo menos uns 15 estrangeiros, Santoro já está com sua carreira internacional mega consolidada, o que nos permite aqui simplesmente relembrar seus pequenos deslizes, como a breve (e embaraçosa) participação na série Lost e o intragável filme As Panteras Detonando.

Alice Braga

Seguindo os passos de sua tia Sônia, Alice Braga despontou logo como uma excelente atriz. Fez seu nome atuando muito bem no excelente Cidade de Deus, de 2002. Como o filme teve projeção internacional, ela acabou chamando a atenção na gringa. Estreou lá fora em 2006, ao lado de Brendan Fraser, Mos Def e Caralina Sandino Mereno em Journey To The End Of The Night, que não é um baita filme, mas é um bom entretenimento. Em seguida já conseguiu um papel de destaque, co protagonizando o filme Eu Sou a Lenda, de 2007, com Will Smith. Alice Braga carrega uma filmografia de 34 filmes, sendo 22 estrangeiros. É de encher a tia Sônia de orgulho! E todos nós, brasileiros, também, é claro.

E o que faz com que tantos brasileiros estejam se dando bem na indústria cinematográfica internacional? A resposta é uma só, e está lá no começo deste texto. É o borogodó que só a gente tem, é claro! De Carmen Miranda a Alice Braga De José Wilker a Gabriel Leone, o brasileiro chega lá e entrega o serviço bem feitinho e com um temperinho a mais. Não há quem resista. Assim como não dá pra resistir a imensa variedade de produtos da Strip Me, que exalam brasilidade por todas as fibras! Camisetas de cinema, música, cultura pop e muito mais, além de bonés, bermudas, ecobags e outros acessórios. Cola no nosso site pra conferir e ficar por dentro de todos os lançamentos.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist delícia com artistas brasileiros que fazem sucesso na gringa. Brasil for export top 10 tracks.

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