Menu de Bar: As 10 delícias que são marca registrada de um bom boteco.

Menu de Bar: As 10 delícias que são marca registrada de um bom boteco.

Bar, boteco, botequim… o nome varia, mas define um lugar simples, aconchegante e repleto de sabores! A Strip Me entrega hoje a real sobre o que há de melhor no cardápio do boteco.

Vovó já dizia que saco vazio não pára em pé. Lógico que, na maioria das vezes, a gente vai no boteco pra jogar conversa pra fora e cerveja pra dentro da goela. Mas se alimentar durante esse processo é fundamental, tanto para equilibrar o nível alcoólico no organismo, como para realmente apreciar uma gastronomia que compensa uma possível falta de requinte com muito sabor e fartura. Sim, comer bem também faz parte da aura do boteco.

Mas antes de realmente adentrarmos nos pormenores do cardápio, é importante definirmos aqui a que tipo de boteco nos referimos. Repare bem, existem vários tipos de bares. Tem aquele mais raiz, que se resume a um balcão, três ou quatro mesas com cadeiras estampadas com marca de cerveja, engradados empilhados num canto e um senhor de meia idade, normalmente mal-humorado atrás do balcão. Fica aberto o dia todo e em raríssimos casos tem mais de 3 opções de alimento disponíveis. Outro é o barzinho do happy hour, ele abre só depois das cinco da tarde, tem ali um espetinho sendo feito na hora e outras opções de tira gosto, mas não permanece aberto noite adentro. Tem também o bar da noite, um boteco mais bem preparado, com um cardápio legal de porções, atendimento bom, uma tv passando futebol sem áudio, enquanto toca um sambinha no som ambiente. É o bar que fica até de madrugada e onde uma ou outra mesa acumula um número considerável de saideiras.

Mas o bar ao qual nos referimos hoje é aquele que fica aberto desde de manhã até o começo da noite e funciona como padaria, lanchonete, restaurante e bar do happy hour. Geralmente está localizado em centros urbanos de grande movimento, tem um balcão extenso com banquetas, além das mesas e cadeiras de madeira, normalmente as paredes são revestidas de azulejos, atrás do balcão tem uma grande chapa, na parede, uma prateleira metálica com frutas para o preparo de sucos, no caixa uma plataforma de acrílico com uma grande variedade de marcas de cigarro e rola uma movimentação frenética entre o pessoal que trabalha ali, mas tudo parece funcionar bem, como uma colmeia de abelhas. É um lugar mágico e delicioso, onde todos os seus sentidos são provocados. E é em lugares assim que encontramos o menu mais democrático e delicioso do mundo.

Pão na chapa

Como dissemos, este tipo de boteco funciona como padaria. Não que as pessoas vão lá para comprar pão, mas sim para tomar um café da manhã rápido antes de ir trabalhar. E qual melhor opção para um desjejum do que um pingado quentinho e um pão na chapa com bastante manteiga? Não existe registro da origem do pão na chapa, mas especula-se que surgiu nas padarias de São Paulo nos anos 40, e logo se popularizou Brasil afora. Tanto que o carioca Noel Rosa, um dos maiores nomes do samba, imortalizou a receita no clássico samba Conversa de Botequim, ao pedir ao garçom que lhe trouxesse depressa uma boa média que não fosse requentada, um pão bem quente com manteiga à beça, um guardanapo e um copo d’água bem gelado.

PF

Muita gente vai no boteco pra almoçar. Afinal, o boteco é a casa do PF, o prato feito! O PF é uma instituição brasileira. E, no boteco reina o calendário semanal do PF, que consiste em: Segunda feira virado à paulista, terça feira picadinho, quarta feira e sábado feijoada, quinta feira frango à milanesa e sexta feira peixe frito. As guarnições são sempre um arroz e feijão bem temperados e uma salada de folhas ou maionese de legumes. Este calendário pode variar de lugar pra lugar, mas tradicionalmente, é isso aí. Além de tudo, o boteco proporciona essa refeição com um preço acessível, quantidade generosa de comida e sempre tem aquele molhinho de pimenta da casa que dá o toque final! PF de boteco é simplesmente uma refeição inigualável, cujo sabor é impossível de ser reproduzido em outra cozinha, senão a do próprio boteco.

Conservas

A partir do meio da tarde, o boteco já começa a ser frequentado por pessoas que buscam relaxar, tomar uma cervejinha e conversar. Uma das opções clássicas de um bom boteco são as conservas. Existem 4 que são as mais comuns e populares: o ovo de codorna, a mini salsicha, a cebolinha e o tremoço.São conhecidos como conservas porque são conservados imersos numa mistura de água, vinagre e temperos variados. O ovo de codorna ganha uma textura mais rígida, mas também um sabor mais intenso. A mini salsicha, já naturalmente condimentada, também agrega complexidade ao seu sabor. A cebolinha, de sabor forte, funciona como adstringente, tornando cada gole de cerveja mais refrescante e o tremoço, o rei dos milhos, é uma iguaria única, imortalizada pelos botecos do Brasil e adorada por qualquer botequeiro que se preze. Os potes de conserva acabam sendo parte da identidade e decoração do boteco.

Porção fria

Aqui já entramos de vez no cardápio do boteco relacionado aos petiscos que vão acompanhar e engrandecer o bate papo e a cervejinha. No caso da porção fria, cada boteco tem a sua particularidade, mas em geral, se resume a uma porção com salaminho fatiado, azeitonas verdes com caroço e queijo cortado em cubinhos, normalmente muçarela, tudo regado com limão e azeite de oliva e já com alguns palitinhos espetados para facilitar a vida do cliente. É sempre uma porçãozinha simples, mas muito saborosa. Lembrando que não é de bom tom questionar a procedência dos produtos. Isso pode enfurecer o dono do estabelecimento, e a resposta pode ser um tanto desanimadora para você.

Pastel

Uma iguaria trazida pelos orientais, mas que o brasileiro já abraçou como sua há muito tempo. Pode aparecer no boteco de duas maneiras. Uma em seu tamanho normal, aproximadamente 15x15cm e de consumo individual, outra em porção de mini pastel, para ser compartilhada. Ambas são deliciosas e imperdíveis. Tamanha é a criatividade do brasileiro, que já existem pastéis com os mais inusitados sabores, de strogonoff a brigadeiro. Mas o boteco tem uma aura retrô por natureza e costuma evitar tais extravagâncias. Portanto, no caso do pastel normal, os sabores podem variar entre carne, queijo e pizza (presunto, muçarela, tomate e orégano), já na porção de mini pastel, os sabores se restringem a carne e queijo, sendo que uma porção pode conter ambos os sabores. Ao pedir pastel, é primordial solicitar junto o molho de pimenta da casa.

Mandioca frita

A mandioca é o símbolo máximo da gastronomia brasileira. Nativa dessas terras desde tempos imemoriais, a mandioca já era a base da alimentação dos povos originários, que não só a consumiam como farinha, como também extraíam dela um caldo que, após fermentado, era bebido e dava um barato, o famoso cauim, uma espécie de cachaça de mandioca, altamente alcoólica e muito usada em rituais pelos indígenas. Hoje em dia, a mandioca segue presente na nossa culinária, tanto na farofinha, quanto cortada, cozida com sal e depois bem fritinha. Uma porção clássica de boteco que permanece super popular. Realmente, o brasileiro tem mais é que saudar a mandioca mesmo!

Peixe frito

Aqui temos uma porção muito comum na maioria dos botecos. Uma das explicações para isso, apesar de não ter nenhuma comprovação científica ou empírica, é que, em geral, o dono de bar é aquele senhor de meia idade que não perde a oportunidade de fazer uma pescaria num domingo de tarde qualquer. Claro, essa é uma teoria, uma suposição, mas é tão sugestiva, que a gente aceita como verdade. Neste caso, temos também duas possibilidades. Uma, a mais comum, é que a porção seja preparada com iscas de filé de tilápia, ou algum outro peixe de água doce criado em cativeiro. Já a outra opção, mas difícil de encontrar, mas extremamente saborosa, é a porção de lambari frito. O lambari é um peixe pequeno, que depois de limpo, é preparado inteiro. É uma porção simplesmente maravilhosa, além de atestar com mais categoria a expertise de pescador do dono do bar, já que o lambari não é tão fácil assim de pegar.

Torresmo

O torresmo é o rei absoluto do boteco, isso é inquestionável. Seu sabor intenso, a textura que mistura a crocância da gordura bem frita com a carne tenra da barriga do porco, sua coloração convidativa de um dourado queimado, e o valor acessível também, é claro, fazem do torresmo a porção mais tradicional e mais consumida do boteco. Cabe aqui incluir a pururuca como iguaria igualmente ímpar e popular no boteco, mas vale uma ressalva para não haver confusão. Afinal, são petiscos parecidos, mas de preparo diferente. O torresmo consiste em pedaços da pele e gordura, eventualmente com carne, da barriga do porco, que é frita, ficando crocante por fora e macio por dentro. Já a pururuca consiste apenas na pele da barriga do porco, que é frita em óleo até ficar completamente desidratada e crocante. Ambas as porções são irresistíveis e reinam impávidas no topo dos menus, sendo as porções mais pedidas.

Caldos

Dando um tempo nas frituras, temos sempre nos bons botecos a opção de saborosos caldos quentes. Normalmente são poucas opções de sabores, sendo os mais populares os caldos de feijão e de mocotó. No inverno, alguns botecos investem e oferecem alguns sabores a mais, como o caldo de mandioca com costela ou o caldo de peixe. Nos estabelecimentos mais rústicos o caldinho é servido num copo americano, mas também pode ser servido em cumbucas, para se consumir com uma colher. Para ficar nos dois mais populares, o caldo de feijão é sempre delicioso, o feijão é cozido com bastante toucinho e bacon, a maior parte desse feijão vai ser servido nos PFs, mas uma parte do caldo e um punhado de feijões cozidos são batidos no liquidificador, formando um caldo cremoso, que será servido com salsinha e cubinhos de bacon. Já o mocotó nada mais é do que o tutano extraído das patas do boi. Tem um sabor intenso e riquíssimo em colágeno. Deve ser bem cozido, com bastante tempero com molho de tomate e cheiro verde. Apesar de ter gente que torce o nariz com um pouco de nojo, é uma iguaria deliciosa e barata.

Cafezinho

Antes de passar a régua e fechar a conta, não pode faltar o cafezinho pra equilibrar o paladar. O cafezinho do boteco tem sempre um sabor especial, mas também varia um pouco de lugar para lugar. Alguns botecos possuem aquelas grandes cafeteiras de aço que comportam mais de 30 litros e mantém o café bem quente. Já outros lugares optam por coar café várias vezes ao longo do dia, mantendo numa garrafa térmica comum. Nestes casos, é muito comum que o café já seja adoçado, normalmente beeem adoçado, inclusive. Mas seja depois de almoçar aquele exuberante PF, ou tomar algumas cervejinhas e comer um petisco, o cafezinho pra fechar a tampa cai como uma luva! Assim como o boteco, é uma das nossas mais importantes instituições nacionais.

O ambiente plural, democrático e tão instigante para os sentidos que é o tradicional boteco é um dos mais preciosos pilares da cultura popular brasileira. Berço e inspiração para tantos sambas e modas de viola, o menu do boteco também conta uma história e tem um valor que supera o simplesmente monetário. Tudo isso faz parte da nossa cultura e nos inspira de tal forma, que a Strip Me tem toda uma coleção de camisetas dedicadas à brasilidade e ao nosso estimado boteco! Basta conferir as coleções de Bebidas, Carnaval, Verão e Tropics, além, é claro das camisetas de música, cinema, arte, cultura pop e muito mais. na nossa loja você fica por dentro disso tudo e também dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada só com canções sobre boteco. Menu de Bar top 10 tracks.


Para assistir: Para entender esse ambiente único e acolhedor ao qual nos referimos neste texto, vale assistir ao maravilhoso Tarantino’s Mind, um curta genial da dupla Bernanrdo Dutra e Manitou Felipe lançado em 2006, onde Selton Mello e Seu Jorge nos papéis de suas vidas, interpretam dois amigos num boteco conjecturando sobre a obra de Quentin Tarantino.

Carnaval Strip Me: 10 camisetas para quem vai cair na folia.

Carnaval Strip Me: 10 camisetas para quem vai cair na folia.

O carnaval de rua é uma mistura de cores e ritmos que transforma as ruas em verdadeiros palcos de folia. No meio desse turbilhão de confetes e serpentinas, a Strip Me te dá a letra de como chegar no bloquinho no maior estilo!

Os bloquinhos são uma espécie de pequenas revoluções carnavalescas, são como pequenos tesouros perdidos pelas ruas das cidades, que foram redescobertos de uns tempos pra cá. Com seus temas inusitados e fantasias improvisadas, os bloquinhos democratizaram de vez o Carnaval. Aqui não tem ingresso caro, abadás nem nada do tipo. É só colar junto e sair sambando, seja você um folião de carteirinha ou se está estreando sua primeira fantasia. Pode ser ao som de marchinhas tradicionais ou de hits do momento, tanto faz. Afinal, quem tem limite é município.

A real é que os bloquinhos de rua se tornaram verdadeiros refúgios da autenticidade, onde a espontaneidade e a criatividade reinam, junto com o Rei Momo, é claro. O Carnaval é em sua essência barulho, diversão e arte. E você sabe que de barulho, diversão e arte a Strip Me entende melhor do que ninguém. Portanto, hoje estamos aqui para recomendar dez camisetas pra você cair na folia numa boa. Afinal, além de super estilosas, são camisetas feitas com tecido com certificado BCI. Ou seja, são frescas e confortáveis, com um corte que proporciona um caimento perfeito, do tamanho P ao XGG. Confere aí!

Vai desculpar, mas não tem nada desse papinho de apropriação cultural! O Carnaval pode até ter suas origens séculos atrás, com romanos e tal… mas o Carnaval mesmo é coisa nossa, ninguém faz igual. Nem Veneza, nem New Orleans. Por isso, a camiseta Feito no Brasil já escancara isso e não deixa margem para dúvida. Para reforçar a ideia, a camiseta Rosa Samba remete aos grandes clássicos do Carnaval carioca, para mostrar quem manda de uma vez por todas. Numa pegada mais contemporânea, ali entre o vintage o meme, a camiseta Carnaval de Rua dá o tom para quem é mais descolado, bem humorado e quer curtir o bloquinho na liberdade total!

Pois é. Curtir o Carnaval na liberdade total! Esse é o princípio básico da parada, né? Pode ser bloquinho, baile no salão do clube, desfile de escola de samba na avenida… o importante é curtir como cada um acha melhor. Afinal, tudo isso é Carnaval. Com muito charme e estilo, é isso que a camiseta Le Carnaval transmite, ideal para quem vai direto ao ponto. Já a camiseta Carnaval Advisory é mais sapequinha, tem essa pagada mais moderna, parodiando aquele selinho malandro que vinha nas capas dos discos com um som mais agressivo. Uma camiseta pra quem não tem medo de abrir as asas e voar. Mas tudo isso lembrando de se hidratar bem, pra aguentar o tranco. Beber água é importante, mas não só, afinal é Carnaval. Acordou, é cafezinho pra dentro, depois é só dar uma lavada no copo americano e já passar pra cervejinha! Pra quem está sempre se hidratando no Carnaval, a camiseta Café Cerveja Carnaval é ideal!

Olha, curtir o Carnaval de rua é uma delícia, mas pode ser bem cansativo. Anda-se muito. E não só isso, afinal, no bloquinho impera a caminhada dançante, modalidade exclusivamente brasileira de andar atrás do trio dançando ao som da música. Portanto, o pit stop é sempre recomendável. Aquele botequinho com mesa na calçada é o ideal para se parar por um tempinho, pra descansar e tomar uma cervejinha, observando o movimento do bloquinho. Para quem não dispensa o boteco como parte essencial do Carnaval, a camiseta Mesa de Bar é perfeita. Linda, confortável e já vem com a mensagem prontinha. Da mesma maneira, a camiseta Duas Cervejas traz essa representatividade de uma maneira mais ampla e sedutora. Uma imagem que vale mais que mil palavras, o mais puro suco de Brasil.

O Carnaval é uma festa. E, sejamos francos, festa sem uma biritinha não é a mesma coisa, né? Sendo o Carnaval a festa mais brasileira do mundo, se faz óbvio associá-lo à mais brasileira de todas as bebidas: a caipirinha, é claro! Assim sendo, a Strip Me apresenta a camiseta Caipirinha Receita, uma camiseta linda, minimalista e super estilosa, além de super confortável, é claro. Uma camiseta para quem está sempre em busca de combinações perfeitas! Para quem não liga tanto nos destilados, mas faz questão de se refrescar e matar a sede durante a festa, a Camiseta Cerveja é a melhor pedida, além de pedir uma cervejinha gelada no capricho, é claro! A cerveja é uma das paixões nacionais. Sim, porque no Carnaval não dá pra ter uma paixão só, é ou não é?

O Carnaval está chegando. Aproveita pra dar uma olhada no nosso site e conferir as camisetas que selecionamos aqui e muitas outras. Nas coleções Carnaval, Verão, Tropics, Cultura Pop, Cartola, Bebidas e Música você encontra uma infinidade de camisetas incríveis, super confortáveis e estilosas! Na nossa loja você também pode ficar por dentro de todos os Lançamentos da Strip Me, que pintam toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Depois de conferir as dez camisetas campeãs do Carnaval Strip Me, você curte uma playlist com os mais clássicos sambas enredo campeões do carnaval. Samba Enredo Campeão top 10 tracks.

PERSPECTIVA STRIP ME: VERÃO

PERSPECTIVA STRIP ME: VERÃO

Mais que uma estação do ano, o verão é um lifestyle, quase uma filosofia de vida. Ainda mais para nós, brasileiros, o verão é um período de celebração e festa. Hoje a Strip Me propõe um olhar mais amplo sobre o verão.

Bem vindo a 2024! Iniciamos mais um ano, como sempre, com muitas ideias e propósitos! Para que você fique cada vez por dentro de como a Strip Me pensa, funciona e cresce, adotamos um formato de texto que aparecerá com certa frequência daqui para frente aqui no blog: A Perspectiva Strip Me. Neste formato vamos abordar determinados temas, com a nossa costumeira leveza e nosso bom humor, explorando seus diversos aspectos através da nossa perspectiva e ilustrando isso com algumas de nossas camisetas. Portanto, é com alegria que abrimos o primeiro texto de 2024 com a Perspectiva Strip Me sobre o Verão!

O óbvio.

O verão é uma das quatro estações climáticas do ano. A etimologia da palavra verão tem origem no latim, veranus tempus, que significa tempo primaveril. É a estação mais quente do ano. Dada a inclinação do planeta e seu movimento de translação e rotação, o verão acontece em dois momentos: de 21 de junho a 22 de setembro no hemisfério norte e de 22 de dezembro a 21 de março no hemisfério sul. Em ambos os hemisférios, tais períodos são marcados por dias mais longos, o sol nasce mais cedo e se põe mais tarde, e as temperaturas sobem consideravelmente.

A Perspectiva Strip Me:

Plantas pra que te quero!

Para a Strip Me o verão é muito mais que uma estação do ano. Para nós o verão é a época do ano que colocamos as folhinhas pra fora, vemos brotar aquela mudinha plantada com todo amor na primavera, fazemos uma competição velada com o vizinho para ver qual samambaia cresce mais até o fim da estação e podemos sentir no ar a excitação de todas as plantas da casa, como se estivessem participando da gincana da fotossíntese!  Pois é. Para quem se amarra em plantas e tem uma urban jungle daquelas dentro de casa, o verão é maravilhoso porque é quando efetivamente vemos resultado! É quando as plantas se desenvolvem pra valer. Diferente da primavera, que é a época de plantar, adubar e cuidar (que é uma delícia também, que fique claro).

A Strip Me tem toda uma coleção incrível de camisetas voltadas para quem é plant lover, as Camisetas Florais. São camisetas com estampas lindas como a Lança de São Jorge, Margaridas e Cajuína, por exemplo, que também são mega confortáveis, feitas com tecido com certificado BCI e caimento impecável em qualquer tamanho.

Pé na estrada e pé na areia.

Se o papo é aventura, contato com a natureza e viajar, você está falando a nossa língua! Aqui na Strip Me a gente sabe que o caminho é tão importante quanto o destino! Por isso, pode até ser legal viajar de avião, todo aquele conforto… tá, realmente quem viaja de classe econômica não tem tanto conforto não. Mas pelo menos chega rapidinho e fica no ar condicionado o tempo todo. Agora fazer aquela trip raiz mesmo é outra conversa! Caranga abastecida com lanchinhos, água e muita música boa e ir curtindo cada visual que só a beira de estrada pode oferecer, seja no interior ou no litoral. E já que o papo é verão, vamos focar no litoral, né? Porque, imagina só, percorrer o nordeste, passando por aquelas prainhas desertas maravilhosas que ficam entre João Pessoa e Recife! É só vibe boa! É o verão cumprindo em cem por cento o seu intuito de recarregar as baterias para quem começa um novo ano!

Nessa pegada praieira tropicaliente, a Strip Me apresenta a Coleção de Verão. São camisetas super descoladas, cheias de referências pop e naturalmente lindas, além de frescas e confortáveis, ideais para os dias mais quentes do verão tupiniquim. As camisetas Água do Mar, Beach Sounds e Vento Lateral fazem parte dessa coleção e comprovam tudo isso.

Calor à brasileira.

Pode ser a gaitinha ou a matraca, que avisam que o tiozinho que vende sorvete está passando pela rua. Ok, essa pode ser uma parada que só quem é mais velho vai se ligar, mas ainda rola hoje em dia em algumas cidades do interior. E a molecada de férias, corre pra pedir um trocado pra vó para poder comprar um picolé. Sim, porque, para quem é mais novinho, verão é na casa da vó, tomando banho de mangueira no jardim ou na varanda de piso de caquinho. Pra quem já é mais crescidinho, o verão é sinônimo de carne na brasa, cervejinha gelada e a turma reunida, ou ainda aquele clássico boteco de esquina, com as mesas na calçada, copo americano e porçãozinha de torresmo. Isso sem falar no filtro de barro, que vai manter a sua água fresquinha independente dos quarenta graus lá fora. É sério. O verão do brasileiro é diferente, tem muita coisa que é muito nossa, do nosso jeitinho. E se tem uma coisa que o pessoal aqui da Strip Me ama de verdade é essa brasilidade toda, que a gente carrega com orgulho!

Tanto é que não tem uma coleção específica sobre brasilidade, porque ela está em toda a parte. Então você encontra camisetas que são verdadeiros sucos de Brasil nas coleções Tropics, Carnaval, Cartola, Verão, Florais, Música, Cultura Pop e muito mais! As estampas Mesa de Bar, Duas Cervejas Filtro de Barro são exemplos inexoráveis disso.

Enfim, o verão no Brasil é único, e sob a perspectiva perspicaz da Strip Me, fica ainda mais irresistível! Mesmo com o calor de derreter a sola do chinelo na rua, o país ganha um brilho a mais no verão, com pessoas mais soltas, alegres e vibrantes. No Brasil, o verão é um estilo de vida, uma temporada que desperta o melhor de nós: a hospitalidade, o amor pela comida boa, pela diversão e, é claro, o jeitinho brasileiro de levar a vida com um sorriso no rosto. Vem dar uma olhada no nosso site e conferir todas as dicas dadas neste post! Todas as coleções citadas aqui estão lá, além de muitas outras. E na nossa loja você fica por dentro de todos os nossos lançamentos, e eles pintam por lá todas semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist toda trabalhada no calor. Se a música fala de verão, e é boa, vai estar na nossa lista. Summer Songs Top 10 Tracks.

Para Assistir: Na onda de falar de verão e brasilidade, vamos destacar hoje um clássico da Sessão da Tarde, o filme Esporte Sangrento, lançado em 1993, escrito e dirigido por Sheldon Lettich. O roteiro é meio bobo e previsível, as é um filme bem divertido porque tem como protagonista um militar das forças especiais dos Estados Unidos que passou uma temporada no Brasil e virou mestre de capoeira. E é na base do rabo de arraia, ida ginga e da meia lua que esse maluco vai botar pra correr uns traficantes que dominam sua antiga escola. É um filme bom? Não é. Mas vale a pena pela diversão e nostalgia.

6 Clássicos do Design Brasileiro.

6 Clássicos do Design Brasileiro.

O Brasil é tão original que, até mesmo no design dos utensílios domésticos e decoração das casas, alguns ítens brasileiríssimos se tornaram ícones pop. A Strip Me selecionou os 6 mais famosos!

Cada país tem sua identidade e cultura. Mas vamos combinar que o Brasil tem um borogodó a mais aí. Da jabuticaba ao cheque pré datado, do chuveiro elétrico à caipirinha, passando pelo candomblé, a paçoca, a capoeira, a tomada de três pinos e, é claro, nosso amado vira lata caramelo! É muita coisa que faz do nosso Brasil um lugar único e maravilhoso! Alguns de nossos hábitos mais comuns são considerados inusitados pelos gringos. Pra eles é estranho que a gente escove os dentes no banheiro do trabalho, depois de almoçar, por exemplo. Banho todo dia então, muitas vezes dois por dia, dependendo do calor, é outra aberração pra eles. Cumprimentar desconhecidos com beijinho no rosto e abraço é outra anomalia. Tem muita coisa que é herança dos africanos escravizados, mas que acabaram se tornando coisas genuinamente brasileiras. O candomblé mesmo é um grande exemplo, já que é uma religião que só existe aqui, pois é um sincretismo entre as religiões africanas com o cristianismo europeu. A mesma coisa acontece com a capoeira e o samba. A gastronomia é outro ponto emblemático na personalidade brasileira. Não precisamos nem falar das frutas, como o caju, o cupuaçu e a jabuticaba. Mas podemos falar da feijoada e da caipirinha, da paçoca, do pastel de feira, da coxinha, do brigadeiro… até dos crossovers culinários, como o nosso dogão com salsicha, purê de batata, vinagrete, milho, ervilha, bacon e o que mais couber ali, o sushi frito (hot roll), o cheeseburguer que virou x-tudo, a pizza de strogonoff, o churros recheado de doce de leite com cobertura de chocolate e muitos outros.

Além disso tudo, o brasileiro também tem suas particularidades nos utensílios domésticos e na decoração de casa. O Design BR é único! Desde as capas de crochê para botijão de gás até a mesinha de centro feita de vime e bambu. Tem pra todos os gostos. Até mesmo o uso amplo de plantas como ;itens de decoração é uma parada bem brasileira. Apesar do nome em inglês, a urban jungle também é coisa nossa! Alguns desses ítens são tão marcantes na nossa cultura, que se tornaram ícones pop! Hoje a Strip Me exalta a brasilidade selecionando os ítens domésticos e de decoração mais marcantes do país!

Boneca namoradeira.

Num tempo em que não existia rádio e nem televisão, quem ficava em casa sem ter muito o que fazer, ia pra janela, para ver o movimento da rua. Na época, o comum era que as mulheres ficassem em casa, portanto, eram elas que ficavam nas janelas. E era comum acabar rolando uns flertes com os homens que passavam. Com base nesse hábito, vários artesãos e escultures começaram a fazer bustos de mulheres, com argila, cerâmica ou gesso, e as pintavam com muitas cores. Isso começou em algumas cidades de Minas Gerias, mas logo se tornou comum no Brasil inteiro. Ficaram conhecidas como bonecas namoradeiras e são usadas em bancadas e janelas.

Rede.

Talvez o mais brasileiro de todos os ítens da casa. Afinal as redes já estavam presente na ocas dos índios séculos antes dos europeus chegarem por aqui. Vale, ela não era exclusividade dos indígenas do território brasileiro. Mas pode ser considerada originalmente brasileira por ser amplamente utilizada por aqui há tempos imemoriais. Além de trazer todo um charme para qualquer cômodo da casa, ou sacada do apartamento, varanda da casa, a rede é deliciosamente confortável para se deitar e curtir um dia de descanso.

Filtro de barro.

Outro item brasileiríssimo e descendente direto dos indígenas. Sim, pois os índios já usavam as famosas moringas, vasilhas de barro que deixavam a água fresca independente do calor do ambiente. Tais moringas continuam sendo utilizadas até hoje, vale dizer. Na Europa, em especial na Itália, os filtros de água já eram utilizados, mas eram recipientes de pedra ou metal, com uma vela de carvão ou algum material semelhante, que filtrava a água. Os imigrantes que chegaram ao Brasil no fim do século dezenove trouxeram consigo alguns desses filtros. E quando se depararam com as moringas, que mantinham a água numa temperatura mais baixa, desenvolveram um recipiente maior e incluíram a vela. Pronto. Nasceu assim o nosso popular, saudável e charmosíssimo filtro de barro!

Copo americano.

Sabe a história da batata frita, que é um ícone dos Estados Unidos, onde é conhecida como french fries, porque, na real, é uma invenção francesa? Então, o mesmo acontece com a gente, aqui no Brasil, em relação ao copo americano. Ao contrário do que alguns podem concluir, o copo americano não é de origem estadunidense, sequer de qualquer lugar do continente americano. Esse copo foi originalmente elaborado e concebido pela designer russa Vera Mukhina, no início da década de 1940. Ficou popular nos Estados Unidos na época e era conhecido como soviet glass! Em 1947 ele chegou ao Brasil através da empresa Nadir Figueiredo Indústria e comércio, que começou a fabricar o modelo de copo com uma máquina que havia sido importada dos Estados Unidos. Daí vem a origem do nome copo americano. Ele é uma das preciosidades do Brasil, um copo com capacidade de 190 ml, que recebe com perfeição o café e a cervejinha.

Piso de caquinho.

Como se pode imaginar, o piso de caquinho surgiu com a simples intenção de reaproveitar pisos quebrados. Tudo começou no fim da década de 1930 em São Caetano, São Paulo. Estava super na moda as áreas externas das casas terem o chão revestido com lajotas de cerâmica. A empresa Cerâmicas São Caetano cresceu exponencialmente nessa época vendendo lajotas de 40×40 cm nas cores vermelha, amarela e preta. Era um produto caro, e quem o consumia era a classe média alta. Na produção e transporte, sempre acontecia de algumas peças se quebrarem. Um dos funcionários da empresa, estava reformando sua casa e, para não deixar o seu quintal só no cimento, pediu autorização ao dono da empresa para usar os cacos das peças quebradas. Ele fez um mosaico com os cacos que agradou a vizinhança e os outros funcionários, que passaram a pegar também os cacos. A moda se espalhou rapidamente por toda a cidade e, ä partir dos anos 70 por todo o estado e até mesmo outras regiões, ao ponto da empresa fabricar as lajotas e quebra-las para vender. A Cerâmicas São Caetano encerrou as atividades em 1997 e o uso do piso de caquinhos entrou em desuso. Mas hoje em dia é celebrado como kitsch e símbolo do design brasileiro!

Fitinha do Nosso Senhor do Bom Fim.

A fitinha do Nosso Senhor do Bom Fim é muito mais que um acessório para se amarrar no pulso ou no tornozelo. Isso sem falar nas suas propriedades sobrenaturais, concedendo desejos e protegendo quem a usa. Mas ela também pode ser usada amarrada em certa quantidade numa grade de janela ou no portão da casa, ou apenas uma ou duas na grade do ventilador. Além de toda a sua representatividade cultural, as fitinhas dão um toque especial em qualquer decoração por conta de suas cores e simplicidade.

Ah! Meu Brasil brasileiro! Que lugar pra se viver! Onde se plantando tudo dá! Temos no tropicalismo a melhor tradução do que é viver neste país de tantas cores e tantos contrastes. Natureza e cidade, samba e rock n’ roll, folclore e cultura pop, barulho, diversão e arte! Portanto, é lógico que a Strip Me faz questão de sempre celebrar cada detalhe encantador do Brasil, sua cultura, comportamento, hábitos e principalmente sua arte! Pra conferir, basta se ligar nas coleções Tropics, Carnaval e Verão, além de sempre pintarem brasilidades nas camisetas de arte, música, cinema, cultura pop, bebidas e muitas outras. Tudo isso você tem acesso na nossa loja, onde também pintam toda semana novos lançamentos!

Vai fundo!

Para ouvir: Una música o Brasil é igualmente diverso. Então apresentamos uma playlist com os diferentes gêneros musicais, do carimbó à moda de viola, passando pelo samba e baião. Brasilidades Top 10 Tracks.

Os 10 Mandamentos do Boteco.

Os 10 Mandamentos do Boteco.

Apesar de ultra democrático, o bom e velho boteco não é terra de ninguém. Há um código de conduta não escrito, mas que deve ser respeitado. Portanto, hoje a Strip Me apresenta os 10 Mandamentos do Boteco.

Bar, doce lar! Não há lugar onde o brasileiro se sinta mais em casa do que o bar. Aquele boteco gostoso, com mesas na rua, cerveja estupidamente gelada e garçom gente boa. Mais que um simples estabelecimento comercial, é uma instituição brasileira e patrimônio socio-cultural. O bar é a materialização da democracia, onde todo o tipo de gente conversa sobre todo o tipo de assunto com liberdade. Mas falando assim, parece que é um lugar com certa pompa e circunstância. Mas é nada! É um lugar despojado e agradável que você pode ir de bermuda e chinelo ou de roupa social, que ninguém vai te julgar.

Mas não pense você que essa liberdade e despojamento fazem do boteco um lugar ao deus dará, uma terra de ninguém. Justamente por essa aura livre, não tem uma regra escrita de como agir e o que não fazer no bar. Mas claro que há um código de conduta, um decálogo de mandamentos a serem seguidos. Algo que está no consciente coletivo e que todo mundo meio que sabe, sem saber direito de onde aprendeu. Para exaltar a chegada desse calorão, o mês da Oktoberfest e simplesmente porque nós amamos um bom papo na mesa do bar, a Strip Me traz Os Dez Mandamentos do Boteco.

1. O que acontece no bar, fica no bar.

É meio que como as regras do Clube da Luta. A mesa do bar tem ares de confessionário, e o álcool tende a fazer com que as pessoas se tornem cada vez mais sinceras, além de ser um combustível muito eficiente para transformar pessoas comuns em hábeis dançarinos. Mas isso tudo não precisa ser motivo de buchicho ou chacota durante o cafezinho na segunda feira de manhã na empresa.

2. Serás cliente fiel de pelo menos um bar na cidade onde moras.

Olha, uma das características básicas do boteco é a boa convivência. E a boa convivência é algo que se constrói ao longo do tempo. Por isso, é muito importante você eleger em sua cidade o seu bar favorito, e frequenta-lo periodicamente, saber o nome do dono do bar, de pelo menos um dos garçons e etc. Isso te impede de ir a outros bares? Claro que não! Mas é sempre bom ter um porto seguro, onde você tem certeza que a cerveja estará gelada e que você não vai precisar pedir pra trocar a tulipa pelo copo americano.

3. Conversarás com o garçom além do essencial.

Esse negócio de falar somente o essencial é que com o motorista do busão. No bar, você tem total liberdade para pedir opinião do garçom não só sobre qual a porção mais apetitosa, mas também sobre o desempenho do time que vai jogar nos dias vindouros e até mesmo pedir conselhos amorosos. Garçons são sempre pessoas sábias e merecem ser ouvidas.

4. Não deixarás a cerveja esquentar no copo.

Não caia em conversa furada de falsos profetas, que teimam em levar etiqueta e melindres para a mesa de bar. Há quem diga que é indelicado colocar cerveja no copo de outra pessoa, sem que ela peça. Besteira! No bar, não se deixa a cerveja esquentar! Completar um copo que está com menos da metade é um favor que você faz àquele amigo que bebe mais devagar. Aquele golinho no fundo do copo pode rapidamente esquentar, tornando-se pouco atrativo ao paladar. Ao completar o copo com cerveja gelada, você restitui o equilíbrio da mesa.

5. Pedirás um petisco.

Nem que seja um amendoim. Mas um tira gosto é essencial para manter a mesa do bar funcionando perfeitamente, além de prolongar a qualidade da conversa ali desenvolvida. Afinal, todo mundo sabe que beber de barriga vazia faz com que o álcool faça efeito mais rápido. Para não começar a enrolar as palavras logo na quinta ou sexta garrafa, uma boa porção é fundamental. De preferência alguma fritura, como um belo torresmo, que ajudará a metabolizar o álcool no seu organismo. Além disso, tal ato vai colaborar com a arrecadação do bar, permitindo que ele se mantenha aberto e funcionando bem.

6. Saberás pedir cerveja gelada por diferentes expressões.

Não só por uma questão de entretenimento e diversão, mas também para evitar a monotonia da repetição da mesma frase muitas vezes na mesma noite, é importante que o frequentador do boteco tenha um bom vocabulário de expressões para chamar aquela cerveja gelada. “Vê uma trincando.” ”Me traz uma canela de pedreiro!” “Traz aquela com o véu de noiva.”  “Desce aquela tirada do cu da foca.” E por aí vai. O mesmo vale para a maneira como você se refere ao garçom. Amigão, doutor, mestre, consagrado, professor, meu querido, comandante…

7. Conversarás sobre todos os assuntos.

No bar é muito importante que você converse sobre todos os assuntos possíveis. Mesmo que você não entenda nada sobre o assunto em curso na mesa, opine, mostre-se curioso e tente aprender alguma coisa. Veja bem, não confunda a mesa do bar com um palanque ou uma sala de aula. Ninguém gosta de um palestrinha. Mas é sempre bom ter conversas leves e descomprometidas sobre os mais variados assuntos. O importante é não ficar a noite toda com a cara enfiada no celular só porque você não viu o último filme do Scorsese ou não liga a mínima que a Sandy é a mais nova divorciada da praça.

8. Não brigarás.

Esse é tão óbvio que não precisava nem ser dito, né? Até porque sair na mão é um troço muito demodê, é cafonérrimo, muito anos 90. Hoje em dia ninguém resolve mais nada brigando. Além disso, derruba o clima do bar, deixa todo mundo tenso, enquanto estão todos ali pra relaxar e curtir. Pra piorar, uma briga pode causar danos materiais ao bar e deixa-lo com fama de lugar mau frequentado. Portanto, se quiser brigar, não vá pro bar, vá pro Twitter.

9. Pedirás a saideira antes da conta.

Certas tradições são inquebráveis! Essa é uma delas. Todo mundo na mesa concorda que a conversa está boa, mas está ficando tarde, já comeram e beberam o suficiente e tal? Tudo bem. Então é hora de pedir a conta. Mas é absolutamente necessário manter o decoro e fazer como manda o figurino dizendo: “Campeão, traz pra gente a saideira e a conta faz favor!” A saideira é a responsável pelo brinde de despedida e por deixar o inebriante gostinho de quero mais, que fará com que todos na mesa aguardem ansiosamente pelo próximo fim de semana.

10. Se for embora antes dos demais, pedirás a parcial e pagarás sua parte.

Outro mandamento que nem precisava ser dito, de tão óbvio e ululante. Mas é sempre bom reforçar, porque sempre tem um espertinho que toma uma caixa de cerveja, joga trinta reais na mesa e vai embora de fininho. Ora, o fiel frequentador do boteco jamais faz isso. Se precisa ir embora antes dos demais da mesa, ele pede uma parcial, faz a divisão e paga sua parte. Assim, mantém todo um equilíbrio entre os presentes na mesa que ficarão até o final, além de fortalecer os vínculos de confiança e amizade.

Eu ouvi um amém? 10 Mandamentos desses é pra glorificar de pé, de preferência, com copo em riste, pronto pra brindar! O boteco é esse poço de brasilidade, lugar de barulho, diversão e arte, de diversidade, liberdade e democracia! Um lugar que a Strip Me leva no coração e se inspira para elaborar as mais lindas e descoladas camisetas de bebidas, mas também de cultura pop, onde o boteco está mais que inserido, aliás. E tem ainda as camisetas de arte, cinema, música, games e muito mais. Na nossa loja você confere tudo isso e ainda fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist digna de um fiel botequeiro! Bar, doce lar Top 10 tracks.

Para assistir: Recomendadíssimo o documentário sobre um dos grandes cantores de todos os tempos no Brasil: Cauby Peixoto. O filme Cauby: Começaria Tudo Outra Vez foi lançado em 2015 e dirigido por Nelson Hoineff. E o que um doc sobre o Cauby Peixoto tem a ver com o tema do texto? Ora, o Cauby fez sua fama e até seus últimos dias de vida se apresentou no bar mais famoso de São Paulo, o Bar Brahma! E, além disso, o Cauby tem uma história incrível que merece ser conhecida.

Um brinde ao cinema!

Um brinde ao cinema!

A Strip Me traz um top 5 de Drinks que foram imortalizados pelo cinema!

Que o cinema sempre gerou tendências, isso não é novidade. Desde James Dean vestindo calça jeans, camiseta branca e jaqueta até a Reese Whiterspoon de vestido cor de rosa no tribunal. É evidente que o cinema tem uma influência brutal sobre a sociedade. Não só no vestuário, mas no comportamento e no consumo em geral. Já faz tempo que a indústria cinematográfica inventou o merchandising. Então, a gente sabe que não é à toa que o Marty McFly toma Pepsi no passado, no futuro e no presente ou que o Forrest Gump calce tênis Nike para correr pelos Estados Unidos. Mas muitas vezes, algumas tendências surgem involuntariamente.

Todo mundo gosta de tomar um bom drink entre amigos. Num encontro amoroso então, é ainda mais charmoso degustar um atraente drink bem elaborado. E nisso o cinema sempre se mostrou prodigioso em mostrar. Tanto que muitos drinks ganharam fama mundial e são consumidos até hoje graças ao cinema. E essa união de cinema e drinks é tão deliciosa, que a Strip Me resolveu apresentar um top 5 dos melhores e mais famosos drinks no cinema, pra você tomar no balcão do bar no maior estilo, ou até mesmo reproduzi-los em casa.

Manhattan

Pra começar vamos com um clássico em todos os aspectos. Quanto Mais Quente Melhor é considerado um dos melhores filmes do diretor Billy Wilder. Lançado em 1959, o longo conta com Tony Curtir, Jack Lemmon e Marilyn Monroe. Ficou famosa a cena em que uma sedutora Marilyn prepara um drink para a dupla de fugitivos interpretados por Curtis e Lemmon, dentro de um trem. Ela mistura vermute e bourbon e diz que o drink se chama Manhattan. Essa cena foi o suficiente para imortalizar o drink e fazer dele um dos mais pedidos nos bares dos Estados Unidos no anos 60.
O Manhattan clássico leva uma dose de vermute, duas doses de bourbon, gelo, uma cereja uma lasca de casca de laranja para decorar. Coloque o vermute, o bourbon e o gelo numa coqueteleira, misture bem e sirva na taça, finalizando com a cereja e a casca da laranja. É servido numa taça do tipo coupette. Se quiser, é uma boa ideia deixar a taça no congelador por uns 15 minutos antes de servir o drink.

Dry Martini

A primeira vez que James Bond explicou como gosta de seu Dry Martini foi no filme 007 Contra Goldfinger, de 1964. Na famosa cena, Sean Connery explica que ao drink deve ser batido e não mexido. Um comentário controverso, diga-se. Mas  a gente chega lá. Bond foi adaptado para o cinema, vindo dos livros de Ian Fleming. E logo no primeiro livro, Casino Royale, lançado em 1953, o personagem dá uma descrição detalhada do preparo de seu drink favorito. “três medidas de gin Gordon’s, uma de vodka, meia medida de licor Kina Lillet, bem agitada até que esteja gelada, em seguida, adicione uma fatia grande e fina de casca de limão”. Nos filmes que vieram depois de Goldfinger, James Bond repetiu inúmeras vezes que prefere seu Dry  Martini batido, não mexido. O fato é que o correto é que o drink seja servido coado, límpido, sem nenhum vestígio sólido de gelo. Entretanto, o drink deve ser servido bem gelado. Por isso, alé de manter a taça resfriada antes de servir, a mistura das bebidas deve ser feita numa coqueteleira ou num mixing glass com bastante gelo, e depois coada para ser servida. Mexer a mistura com uma colher é mais apropriado, porque, ao ser batido na coqueteleira, o gelo se quebra em pedaços pequenos e derrete mais rápido. Assim, o drink fica diluído e com cristais de gelo que não são retidos na coagem. Mas, convenhamos, quem somos nós pra questionar o gosto do 007?
Para preparar seu próprio Dry Martini, antes de tudo, coloca a taça para resfriar. Numa coqueteleira com bastante gelo, coloque 60ml de gim, 20ml de vodca e 10ml de vermute branco. Mexa (ou bata, como preferir) bastante. Coe, sirva na taça fria e coloque uma lasca fina de casaca de limão siciliano. Ah, sim. O dry martini tradicional é servido com uma azeitona dentro. O do James Bond, porém, não leva azeitona. Aí fica a seu critério.

The Red Eye

Só mesmo o Tom Cruise exalando juventude seria capaz de convencer alguém a beber uma parada que mistura cerveja, suco de tomate e ovo cru. No clássico oitentista Cocktail, um filme de gosto questionável, mas sucesso de bilheteria, Cruise interpreta um barman e prepara esse drink inusitado chamado Red Eye. Desde então, o drink passou a ser solicitado em bares em todo o mundo. O filme é de 1988, e o personagem de Tom Cruise é um jovem ambicioso que abandona o exército e quer subir na vida. Acaba arranjando um trampo de barman, se dá bem, mas acaba tendo alguns conflitos or causa de uma paixão. Enfim, um roteiro fraquíssimo. Mas o filme acaba sendo um bom entretenimento. Já o drink Red Eye não consegue ficar no meio termo. Ou é amado ou é odiado. É um sabor que não dá pra explicar. Só experimentando mesmo. Então segue a receita.
Como boa parte dos drinks, é legal resfriar o recipiente onde a bebida será servida. Neste caso, uma caneca de 500ml. Na caneca resfriada, coloque 1 lata de cerveja de 350ml, 30ml de vodca, 180ml de suco de tomate e mexa bem como uma colher. Como o drink não leva gelo, é legal que todas as bebidas estejam geladas. Em seguida quebre o ovo cru na caneca e não mexa mais. O ideal é que a gema não se quebre. Para decorar, você pode colocar um talo de salsão. Aí é só respirar fundo e mandar essa mistura pra dentro.
Boa sorte.

White Russian

E chegamos aos anos 90! Finalmente! Chega de sofisticação e exageros! Nada de copinho resfriado e casca de limão! Nada de excentricidades e ingredientes exóticos! A gente só quer relaxar, cara! Andar de bermuda e roupão, jogar conversa fora e tomar uma paradinha doce, mas que dê aquela chapada. E assim, ao mesmo tempo, descrevemos o drink White Russian e o nosso querido The Dude, O Grande Lebowski! O brilhante e divertidíssimo filme dos irmãos Coen, de 1998, foi o responsável por popularizar de vez esse drink, que já existia em alguns bares da California desde os anos 1940. E o filme Grande Lebowski é tão bom quanto o drink White Russian. Ambos exalam uma certa maturidade, mas são leves e contém uma certa complexidade surpreendente. Então coloca um som do Supergrass pra tocar e aprende a fazer um legítimo White Russian.
Numa coqueteleira, coloque uns 4 ou 5 cubos de gelo, 60 ml de creme de leite e 60ml de vodca. Misture bem, até sentir que a coqueteleira está bem gelada nas suas mãos, sinal que a mistura dentro está bem homogênea. Num copo baixo coloque 40ml de licor de café e uns 3 cubos de gelo. Coloque devagar a mistura da coqueteleira usando um coador, assim, o drink vai ficar numa coloração degradê bonita no copo. Agora é só tirar o chinelo, botar os pés pra cima e saborear.

Cosmopolitan

O cosmopolitan é um drink tradicional, mas era mais conhecido e consumido nos Estados Unidos, especificamente na costa leste. Mas foi só a Carrie Bradshaw, emblemática personagem interpretada pela Sarah Jessica Parker na série e nos filmes Sex and the City, que o drink se tornou conhecido no mundo inteiro e virou o drink queridinho do público feminino. Não por acaso. Afinal, tanto a série como os filmes transmitem com perfeição o universo de mulheres independentes, determinadas e bem sucedidas que, é claro, vivem altos e baixos, tem inseguranças, medos e defeitos. Aliás como todo mundo os tem, homens e mulheres. E o drink cosmopolitan remete justamente a essa exuberância da mulher, que a série e os filmes retratam. Um drink tão saborosos quanto simples que não precisa nem descer do salto para fazer. Antes de começar, pegue uma taça de Martini e coloque pra resfriar no congelador. Numa coqueteleira coloque 50ml de vodca, 20ml de suco de cranberrie, 20ml de licor de laranja, 10ml e suco de limão, bastante gelo e misture bem. Depois é só coar a mistura na taça de Martini resfriada e adicionar uma lasca de casca de laranja para decorar.

Menção Honrosa

Não é um drink alcoólico, é verdade. Mas faz parte de uma cena tão marcante e divertida, que não dá pra falar de cinema e bebida sem citar o lendário five dollar shake de Pulp Fiction.  Afinal, convenhamos, não se trata de um simples milk-shake, mas um milk-shake que custa cinco dólares! O pedido de Mia Wallace chama tanto a atenção de Vincent Vega, que ele chega a perguntar para o garçom sósia de Buddy Holly: “É um milkshake comum, vai leite e sorvete?” O garçom responde: “É isso, sim senhor.” Vincent: “Não vai bourbon, nem nada?” “Não, senhor.” “E custa cinco dólares.” “Sim, senhor.” “Ok, just checking…”. Enfim, a cena toda no Jack Rabbit Slim’s é brilhante, com alguns dos diálogos mais divertidos já escritos e que culmina com a dança de Uma Thurman e John Travolta ao som de Chuck Berry. Realmente uma obra de arte de Quentin Tarantino. E que só nos faz sonhar, imaginando que gosto deve ter um milk-shake de cinco dólares.

Juntar cinema e drinks não tem como dar errado! E curtir um bom filme e juntar a turma para tomar um trago num bom boteco são coisas que a gente da Strip Me adora! Por isso mesmo, temos uma coleção linda de camisetas de bebidas e a nossa já tradicional coleção de camisetas de cinema, sem falar das coleções de arte, música, cultura pop e muito mais. Dá uma chegada na nossa loja pra conferir e ficar por dentro dos lançamentos, que pintam por lá toda semana.
Cheers!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist animadíssima pra você curtir com a turma enquanto prepara os seus drinks favoritos. The Drinks Mix top 10 tracks.

Rainha Caipirinha & Outros Drinks Brasileiros

Rainha Caipirinha & Outros Drinks Brasileiros

Nessa semana começa o mês de dezembro e entraremos oficialmente no período mais animado do ano! Por toda a parte, praticamente todo dia tem uma festa acontecendo. Por conta das férias de fim de ano, amigos que moram em cidades diferentes se encontram, tem confraternização da empresa e, é claro, as festividades de natal e ano novo. Mas fora isso tudo, é época de muito calor, onde vai muito bem um botequinho ao cair da tarde e um churrasquinho com piscina. E em todas essas ocasiões a brasileiríssima caipirinha se faz presente. Por isso a Strip Me fez questão de homenagear essa instituição brasileira da alegria etílica com a camiseta Caipirinha! Uma camiseta super estilosa que combina com todos os rolês, desde o jogo da seleção no boteco até a reunião em família no fim do ano.

Verdade seja dita, nem só de cervejinha vive o brasileiro. Assim como a cerveja, a caipirinha é um drink versátil e saboroso. Vai bem no boteco com os amigos, no churrasquinho de domingo, acompanhando uma feijoada e muito mais. Além disso, é um drink 100% brasileiro conhecido no mundo inteiro. Mas ela não é a única. Criar drinks é uma arte que o brasileiro domina com maestria, incluindo a elaboração de nomes muito inusitados. É o caso, por exemplo, do Xixi de Anjo, drink feito com cachaça, leite condensado, limão e laranja. Tem também o famoso Suco Gummy, feito com vodka, refrigerante de limão e suco em pó, uma bebida doce até o talo e muito popular entre os jovens. Nessa mesma onda, tem também o Chevette, drink que mistura Corote de limão, água de coco e suco em pó sabor baunilha com limão. Tamanha é a diversidade de drinks brasileiros, que resolvemos fazer uma boa triagem e trazer um top 5, os melhores e mais conhecidos drinks genuinamente brasileiros. Então já prepara a coqueteleira aí!

Rabo de Galo

Esse drink tradicionalíssimo brasileiro tem uma historia curiosa, pois foi inventado quase que como uma ação de marketing. O vermute sempre foi uma bebida muito consumida na Itália. Com a imigração massiva de italianos no começo do século XX para o Brasil, a marca Cinzano lançou no mercado o seu vermute, uma bebida feito à base de vinho, açúcar, ervas e especiarias. Até os anos 1940 a marca vendeu muito bem. Mas a partir de então, as vendas começaram a cair. Após fazer uma pesquisa de mercado, a Cinzano constatou que os italianos que consumiam o vermute, haviam tomado gosto pela nossa cachaça, deixando o vermute meio de lado. Para estimular as vendas, os representantes da marca passaram a espalhar pelos bares da cidade de São Paulo a receita de uma novo drink, que misturava vermute, cachaça e um pouquinho de limão. Sem ideias para batizar a bebida, chamavam de cocktail, palavra que, em inglês designa qualquer tipo de drink que misture duas ou mais bebidas. Pra facilitar, alguns donos de bares preferiram traduzir o nome para o português. Assim nasceu o nosso popular Rabo de Galo. A receita clássica é:
1 dose de vermute
1 dose de cachaça
Algumas gotinhas de limão taiti
O gelo é opcional.

Hi-Fi

No final dos anos 1950 o rock n’ roll dominou o mundo. Aqui o Brasil não foi diferente. Influenciados por Bill Halley e Elvis Presley, começaram a pintar alguns jovens músicos brasileiros empunhando guitarras elétricas. Os mais notórios foram os irmãos Tony e Celly Campello, responsáveis pelo clássico Estúpido Cupido. A dupla apresentava um programa na televisão chamado Crush em Hi-Fi, onde apresentavam novos artistas, sempre voltados para o rock n’ roll. O nome misturava a marca do principal patrocinador do programa, o refrigerante Crush, com o termo utilizado na época para definir gravações de alta qualidade: Hi-Fi, uma abreviação de High Definition. Os jovens que curtiam o programa e consumiam o Crush, que era um refrigerante sabor laranja, passaram a turbinar o refri misturando com vodka, para animar suas festinhas, e passaram a chamar a bebida de Hi-Fi, por causa do programa. O drink virou febre entre os jovens nos anos 1960, se igualando ao Cuba Libre (drink que mistura Coca-Cola e rum) em popularidade. A receita é simples, refrescante e deliciosa:
1/2 dose de vodka
2 doses de refrigerante de laranja
Gelo

Bombeirinho

Outro drink muito popular entre os bares do país. É um drink mais novo, se comparado com o Rabo de Galo e o Hi-Fi. Foi criado nos anos 1980. Na época o Brasil vivia uma crise econômica terrível. Para economizar, os donos de bares deixaram de servir drinks que precisavam de frutas ou qualquer outro ingrediente fresco. Assim, caipirinhas de diferentes sabores e batidas de vinho com frutas foram substituídas por drinks à base de produtos industrializados como leite condensado e groselha. Assim surgiu o Bombeirinho, uma simples mistura de cachaça e groselha. O nome do drink deve-se à sua cor vermelha e também ao fato de que a doçura da groselha faz com que a cachaça, mesmo sendo de qualidade duvidosa, não desça queimando na garganta. Existem várias versões de Bombeirinho botecos afora pelo Brasil, com variações de ingredientes como xarope de romã, suco de laranja, cachaça envelhecida e até leite condensado. Mas a receita clássica e definitiva é:
30 ml de cachaça
10 ml de suco de limão tahiti
10 ml de groselha
Gelo

Capeta

Este drink que virou hit nacional, surgiu em Porto Seguro, Bahia, em 1984. O jovem chamado Antônio Carlos tinha uma barraca de bebidas na praia e queria criar um drink que deixasse as pessoas animadas a noite toda, principalmente durante o carnaval, numa época em que ainda não existiam os energéticos. Sabendo de suas propriedades estimulantes, resolveu criar um drink com pó de guaraná. Como o pó de guaraná é amargo, ele acrescentou mel, vodka e gelo. Pronto! Começou a vender, e vender bem! Quem bebia dizia que ficava com o capeta no corpo. E a bebida ganhou o nome de Capeta.  Mas acontece que era um drink realmente forte, e acabava sendo consumido mais pelos homens. Para agradar o público feminino, Antônio Carlos acrescentou leite condensado, que além de doçura, trouxe cremosidade à bebida. Aí sim, o sucesso foi geral e absoluto! Hoje em dia, o Capeta tem algumas variações, mas a receita mais comum e saborosa é a seguinte:
1 colher de chá de Guaraná em pó
1 pitada de Canela em pó
1 dose de vodka
2 colheres de sopa de Leite condensado
1 colher de sopa de Mel
2 colheres de sopa de Achocolatado em pó
3 ou 4 cubos de Gelo
Bata tudo na coqueteleira ou no liquidificador.

Caipirinha

Claro que não podia faltar a rainha das bebidas brasileiras nessa lista! A origem da caipirinha é desconhecida. Claro, existem várias versões, mas todas sem nenhuma comprovação sólida. A teoria mais antiga é do início do século XIX, quando a família real portuguesa veio para o Brasil. Diz-se que a rainha Carlota Joaquina, além de apreciar cigarrinhos de diamba, também era muito chegada a uma cachacinha, e a consumia misturando com frutas. Uma dessas misturas foi com limão e açúcar. Outra teoria diz que na região de Piracicaba, São Paulo, os ricos fazendeiros de açúcar criaram o drink para valorizar a cachaça produzida em seus alambiques, na segunda metade do século XIX. Tal medida foi tomada porque, com a vinda da família real para o Brasil, os portos foram abertos para o comércio internacional, e a cachaça começou a perder espaço para vinhos, uísques e conhaques importados. Há também a teoria de que, já no início do século XX, os artistas modernistas, em busca de suas raízes brasileiras, tomavam cachaça com limão. Uma das maiores entusiastas da bebida era a Tarsila do Amaral, que também adorava se vestir com roupas simples como as que usava quando jovem no interior de São Paulo. Assim, ela era chamada pelos amigos de caipirinha, e o apelido acabou sendo transferido para a bebida favorita da pintora. Porém, a teoria mais aceita, inclusive por alguns historiadores, é que um médico do interior de São Paulo, diante da escassez de remédios para tratar os inúmeros doentes durante o surto da gripe espanhola, começou a receitar uma mistura de cachaça, alho, mel e limão, para combater a gripe. Depois de curados os doentes continuaram a consumir o remédio, só que tirando o alho. A bebida chegou até a cidade de São Paulo e, como tinha sido criada no interior, ganhou o nome de caipirinha. Mas seja qual for a verdadeira origem, a caipirinha é uma unanimidade nacional e a receita infalível de caipirinha é:
60 ml de cachaça
1 limão
2 colheres de chá de açúcar
O limão é cortado em rodelas. Reserva duas, as outras coloque no copo com o açúcar e esmague levemente. Se esmagar com força, a casca do limão solta um amargor desagradável. Depois é só encher o copo com gelo, acrescentar as duas rodelas inteiras de limão, completar com a cachaça, mexer levemente e correr pro abraço!

Com esses drinks maravilhosos a festa está garantida! Pra completar, só falta você caprichar no visual com as camisetas Strip Me. Além da camiseta Caipirinha, você encontra muitas outras ligadas a bebidinhas deliciosas, e também camisetas de música, arte, cinema e cultura pop! Se liga na nossa loja pra conferir os lançamentos, que pintam toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist vertiginosamente etílica pra você beber, cair e levantar no maior astral! Cachaça Top 10 tracks!

Para assistir: Tem no Youtube um documentário bem legal sobre cachaça chamado Devotos da Cachaça, lançado em 2010 e escrito e dirigido por Dirley Fernandes. É um doc bem completo, com muita informação interessante e dados históricos da mais brasileira das bebidas alcoólicas. Vale a pena o play.

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