Brasileirês: 10 expressões que só o brasileiro fala.

Brasileirês: 10 expressões que só o brasileiro fala.

O brasileiro sabe que quem tem limite é município. Na arte, na gastronomia, na música, no esporte, a originalidade do brasileiro é incomparável. Mas é no idioma que a gente se supera mesmo! Por isso a Strip Me selecionou as 10 expressões que só o brasileiro fala, e entende.

Não tem pra ninguém! Só quem é daqui entende de cabo a rabo uma boa conversa no mais puro brasileirês. É que num bate papo desses, as palavras vem acompanhadas de um tempero todo especial, tanto é que, na gringa, um brasileiro identifica o outro só de bater o olho. E não adianta fazer vista grossa, o nosso português é muito melhor que o do lado de lá do Atlântico. Afinal, as tais expressões idiomáticas, a gente tem aqui a dar com pau. Muitas delas, quem vem de fora pode achar sem pé nem cabeça, mas pra nós, faz todo o sentido. Mas não vamos ficar aqui batendo na mesma tecla e chovendo no molhado, até porque já publicamos aqui no blog um texto do balacobaco elencando e dando o significado de algumas palavras que só são encontradas no brasileirês. Para ler, clica aqui. Mas não é por isso que vamos ficar aqui moscando. A Strip Me hoje fala na lata as 10 expressões idiomáticas mais populares no Brasil, e que só nós falamos e entendemos em sua plenitude.

Nós na fita.

Essa expressão se popularizou nos anos 90, em especial em São Paulo, mas logo se espalhou para o resto do Brasil. Não tem uma origem conhecida, mas o mais provável é que tenha sido derivada da expressão da mesma época “sair bem na fita”, significando aparecer bem ao ser filmado ou fotografado, lembrando que até o começo dos anos 2000 vídeos e fotos não eram digitais, mas sim gravados em… fitas! De sair bem na fita, veio o “nós na fita” já com uma conotação mais firme, querendo dizer “tamo aí, na atividade”, ou seja, se fazer presente, pronto para o que der e vier.

Cair a ficha.

Mais uma expressão analógica, que para os mais jovens, ainda é usada, seu significado é sabido, mas talvez sua origem não seja tão conhecida. Bom, cair a ficha significa entender alguma coisa depois de um tempo. O uso mais comum da expressão é em frases como “Demorou mas a ficha caiu.” que quer dizer, custou, levou um tempo, mas entendi. Muito antes do celular, se você estava na rua e precisava fazer uma ligação, o único jeito era usar um telefone público, o popular orelhão. Mas, claro, não era de graça. Você precisava comprar fichas, que eram inseridas no telefone, tal qual um fliperama. Fliperama era uma máquina de video game que… bom, deixa pra lá. O fato é que você colocava a ficha no telefone e discava o número. Quando a ligação era conectada, ouvia-se a ficha caindo dentro do aparelho. Portanto, você esperava ali alguns segundos, até que a ficha caía, e você sabia que a ligação havia sido feita. Assim, quando uma pessoa pensa por algum tempo sobre algo que lhe foi explicado, para só então confirmar que compreendeu, convencionou-se dizer: Caiu a ficha.

Para inglês ver.

Filha direta do onipresente jeitinho brasileiro, a expressão “para inglês ver” tem o significado de farsa, enganação, ou então fazer alguma coisa sem cuidado, de qualquer jeito. Quando um produto parece ter boa aparência, mas é de má qualidade, costumamos dizer que pra inglês ver. A origem dessa expressão é macabra e remonta um dos mais cruéis momentos históricos do Brasil. No século XIX o Brasil era o destino de um número obsceno de africanos escravizados. Nessa época, a Inglaterra, impulsionada pela sia Revolução Industrial, já havia abolido a escravidão e forçava os outros países do ocidente a fazer o mesmo. O Brasil, devendo uma grana preta aos ingleses, fazia um decreto atrás do outro proibindo o tráfico de escravos, todos eles solenemente ignorados por traficantes e pelas autoridades que deveriam puní-los. Assim, diziam que tais leis eram só pra inglês ver. Na atualidade, é ainda o equivalente a dizer que no Brasil tem lei que não pega.

Chutar o balde.

Chutar o balde significa agir de forma exagerada, impulsiva, irresponsável. Mas o que isso tem a ver com um balde? A origem da expressão é desconhecida, mas especula-se que vem dos tempos em que criminosos eram condenados à morte por enforcamento. Na maioria dos países europeus, a forca era formada por uma armação de madeira, um tablado com um alçapão embaixo de onde ficava o condenado com a corda no pescoço. No momento da execução, o carrasco abria o alçapão, “tirando o chão” do condenado, que ficava suspenso pelo pescoço, morrendo sufocado. Aqui, as forcas eram mais improvisadas. Sem o tablado, colocava-se uma banqueta, um bloco de madeira ou um balde virado de boca para baixo, onde o condenado subia, ficando à altura da corda que lhe envolvia o pescoço. O carrasco então chutava a banqueta, o bloco ou o balde sob os pés do condenado, que ficava pendurado. Outra teoria, um pouco mais branda, diz que a expressão se originou no interior, entre fazendeiros. Ao ordenhar as vacas, acontecia de alguma ficar mais irritada e chutar o balde onde estava sendo coletado o leite. O que, claramente, deixava o fazendeiro igualmente irritado, a ponto de chutar o balde já chutado pela vaca, é claro.

Chorar as pitangas.

Um dos exemplos mais completos de como o idioma brasileiro se tornou autêntico em relação ao português de Portugal. A expressão chorar as pitangas significa se lamentar, se vitimizar, se fazer de coitado. É uma expressão que tem um teor pejorativo forte, indicando que quem fica chorando as pitangas, está exagerando, se vitimizando sem motivo. A expressão tem origem em Portugal, onde usava-se a expressão chorar lágrimas de sangue. Sendo que aquele que chora lágrimas de sangue é falso, por exemplo, um homem que trai a mulher e fica se lamentando tentando reconquista-la, diz-se que este traiu a mulher e agora chora lágrimas de sangue para reconquista-la. No Brasil, a pitanga sempre foi uma fruta muito apreciada pelos portugueses. Seu formato e cor vermelho escarlate remetiam a gotas de sangue, assim, chorar lágrimas de sangue acabou virando chorar as pitangas. E, convenhamos, para o brasileiro, que adora um deboche, é muito melhor falar chorar as pitangas do que chorar lágrimas de sangue.

Cheio de nove horas.

Esse é uma das melhores expressões brasileiras. Aparentemente, não tem pé nem cabeça, afinal como é possível alguém estar cheio de nove horas, se até o relógio, que é quem conta o tempo, tem apenas uma marcação de nove horas? Pra piorar, o significado da expressão não tem nada a ver com horário ou tempo, mas sim representa uma pessoa muito detalhista, meticulosa, cheia de manias e frescuras. Com o passar do tempo, passou a significar também pessoas que gostam de utilizar muitos apetrechos e aparelhos tecnológicos complicados, o que acaba meio que dando no mesmo, afinal, uma pessoa assim, é uma pessoa cheia de frescuras… enfim, chata. A expressão tem origem no fim do século XIX, quando as grandes cidades do Brasil começaram a ter uma vida noturna mais efervescente. Estava em vigor na época um toque de recolher, que se dava às nove da noite. Quem fosse visto na rua depois desse horário poderia até ser preso, mas claro que isso acontecia só com negros e pobres. Com o passar do tempo, os jovens que queriam ficar na rua até mais tarde e eram confrontados pelos pais, que insistiam que eles voltassem para casa no horário de recolher, diziam que os velhos vinham falar com eles cheios de nove horas. Assim, a expressão virou sinônimo de gente implicante, e foi se modificando de lá pra cá.

A luz dormiu acesa.

Essa é uma expressão simples e fácil de entender. Tem muito gringo, incluindo portugueses, que gostam de fazer piada com essa expressão, dizendo que, onde já se viu um objeto inanimado dormir. Assim como a luz dormir acesa, a porta também pode dormir aberta sim, senhor! Afinal, nada mais é do que passar a noite, as pessoas da casa foram dormir e esqueceram de apagar uma luz ou fechar uma porta. Essa expressão faz parte de tantas outras frases que a gente usa pra facilitar a comunicação, dar ênfase em alguma coisa… como dizer segue reto toda vida, ou quando vai colocar um bife pra fritar e dizer escuta o cheiro. São expressões como essa que fazem do português brasileiro o mais charmoso do mundo!

Falar pelos cotovelos.

Mais uma dessas expressões que parecem não fazer sentido nenhum. Pois é, de fato, nenhum ser humano consegue falar por outra parte do corpo que não a boca. Não existe registro da origem dessa expressão, mas sabe-se que é utilizada já há muito tempo por aqui. Especula-se que sua origem seja por conta de pessoas que costumam falar de maneira histriônica, gesticulando e falando muito rápido. Por movimentar muito os braços quando falam, passamos a dizer que a pessoa fala pelos cotovelos. Outra teoria, menos popular, mas também plausível, diz que quem fala pelos cotovelos é aquela pessoa que fala muito e, quando numa conversa, costuma cutucar seu interlocutor com os cotovelos para chamar atenção ou enfatizar alguma frase. Mas o ideal mesmo é só falar pela boca, sem exagero, de preferência.

Jogar conversa fora.

Em 1923 o antropólogo polonês Bronisław Malinowski cunhou o termo “comunicação fática” para designar uma conversa casual, ou seja, um tipo de comunicação social despretensiosa. Ele afirmou ainda que saber e conseguir conduzi-la é um tipo de habilidade social. Isso é pra dizer que não existe uma origem para a expressão jogar conversa fora, mas provavelmente, ela surgiu de alguém que presenciou uma conversa sem conteúdo relevante e, a achando descartável, disse que estavam desperdiçando a fala, ou seja, jogando conversa fora. Mais carinhosos com a comunicação fática de Malinowski, os ingleses chamam esse bate papo de “small talk”, ou seja, uma conversa pequena. Mas cuidado, porque aqui pra nós conversinha é outra parada. Quem vem com conversinha é gente que quer enganar, passar pra trás… mas enfim. Já estamos jogando conversa fora demais neste tópico.

Eita.

A palavra eita poderia ter entrado no texto citado no início deste texto, em que abordamos as palavras mais utilizadas no brasileirês. Mas acontece que o eita é uma palavra muito versátil, que vem sempre acompanhada de outra palavra, que é o que vai determinar seu significado. Não tem uma origem conhecida, mas provavelmente começou como uma interjeição de assombro ou surpresa, assim como o ai é uma interjeição de dor. Porém, começou a ser utilizada em diferentes situações, sempre associada a outra palavra. As mais utilizadas são:
Eita porra! – Indica surpresa, espanto.
Eita lelelê. – Indica reprovação, desânimo.
Eita nóis! – Indica empolgação, animação.
A palavra eita também pode ser utilizada sozinha, para indicar grande surpresa, algo muito inesperado e ao mesmo tempo empolgante. Neste caso, a palavra é alongada no início e, em geral, exclamada num grito: Eeeeeita! Aliás, fica aqui o nosso reconhecimento e admiração pelo apresentador e embaixador do eita no Brasil, o grande Fausto Silva.

Menção honrosa: Teu cu.

Expressão coringa, pode ser usada em qualquer circunstância. É o argumento definitivo e finalizador de qualquer discussão. Apesar do pronome possessivo em segunda pessoa estar presente, a expressão tem força muito maior e abrangente do que a simples designação do orifício do interlocutor. Afinal, representa um argumenta de refutação expressa, de discordância veemente e divergência taxativa, além de proporcionar a quem verbaliza a expressão o raro prazer de saber que está com a razão. A utilização de “teu cu” em qualquer situação é o mais puro suco de Brasil.

Bom, parece que já falamos pelos cotovelos hoje por aqui. Mas antes de picar a mula, precisamos te lembrar que a Strip Me é toda trabalhada na brasilidade com muito orgulho. No nosso site você confere toda essa nossa originalidade exuberante nas coleções de Carnaval, Brasilidades, Verão e Tropics, mas também em todo todas as outras coleções, como as camisetas de arte, cinema, música, cultura pop e muito mais. Na nossa loja você tamb;em fica por dentro de todos os nossos lançamentos, que pintam por lá toda semana!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada, cheia de brasilidade. Borogodó 2 top 10 tracks.

8 atributos que justificam a majestade absoluta de Madonna na música pop.

8 atributos que justificam a majestade absoluta de Madonna na música pop.

Ousada e icônica, ela é a própria definição da reinvenção. A Strip Me apresenta 8 argumentos irrepreensíveis que explicam porquê Madonna é a rainha do pop, conquistando o mundo com sua música, estilo e atitude inconfundíveis.

Madonna é uma dessas artistas inexplicáveis, difíceis de serem definidas. Mas se a gente dissecar sua vida e obra, camada por camada, vamos descobrir que o que torna Madonna tão especial é sua habilidade de se reinventar a cada era. Ela não apenas segue as tendências, ela as define. Dos trajes provocantes à espiritualidade de Like a Prayer, passando pela música eletrônica de Ray of Light e chegando à exploração das sonoridades latinas em Music, Madonna sempre esteve à frente de seu tempo.

Aos 66 anos, Madonna continua a desafiar as expectativas e a quebrar barreiras. Fazendo turnês, produzindo música e se engajando em causas sociais, ela esbanja uma energia inigualável e vai deixando um legado brilhante e imortal. Para reforçar isso tudo, a Strip Me traz 8 faces da personalidade de Madonna que justificam seu status de rainha.

Mulher de família.

Apesar do que muita gente pensa, Madonna não é apelido, é nome mesmo. Ela nasceu Madonna Louise Ciccone em 16 de agosto de 1958. Foi batizada com o mesmo nome da mãe, que também ao contrário do que se pensa, não era italiana, mas sim franco-canadense. O pai dela sim era descendente de italianos. É a terceira de seis filhos que o casal Madonna e Silvio tiveram. Porém, a mamãe Madonna faleceu aos 30 anos, vítima de um câncer, quando Madonna filha tinha apenas cinco anos de idade. Madonna cresceu muito ligada à família, que era toda católica, o que viria a influenciar sua música e opiniões controversas no futuro. Madonna foi casada duas vezes e tem seis filhos, sendo dois deles biológicos e quatro adotivos. Suas relações familiares dizem muito sobre sua carreira. Madonna sempre foi crítica ao fanatismo religioso e ativista humanitária.

Rock n’ Roll Girl.

Desde nova Madonna já apresentava aptidão para as artes, dançava e cantava. Adolescente, ouvia tudo que tocava no rádio. Eram os anos 70 e a música negra de James Brown, Sly and The Family Stone e muitos outros, dominava o dial. Com 20 anos de idade e 35 dólares no bolso, Madonna se despediu da família em Bay City, cidade provinciana do estado de Michigan, para ser dançarina profissional em New York. Foi a primeira vez que ela viajou de avião e, chegando em NY, pela primeira vez andou de taxi. Em New York ela fez parte de alguns grupos de dança, até que começou a namorar um músico e passou a conhecer a cena punk e new wave da cidade. Logo montou uma banda com o namorado, chamada Breakfast Club, onde tocava bateria, e guitarra em uma ou outra música. A banda durou pouco e, em seguida ela entrou em outra banda, chamada Emmy, onde desta vez ela era vocalista e guitarrista. Madonna sempre afirmou que consome e gosta de todo tipo de música, mas sempre coloca Debbie Harry e Chrissie Hynde como suas grandes influências.

Rainha dos anos 80.

Mas Madonna começou pra valer seu reinado quando abandonou a banda Emmy e decidiu tentar uma carreira solo apostando em suas próprias composições. Ela então conseguiu assinar com a Sire Records, um selo vinculado ao grupo Warner, que lançou Ramones, Talking Heads, Blondie e tantos outros artistas da cena novaiorquina. Seu primeiro disco, Madonna, lançado em 1983, já chegou de cara ao top 10 da Billboard, impulsionado peplo hit Holiday. Em 1984 sai Like a Virgin e Madonna é realmente alçada ao estrelato. Em 1986 True Blue vende como água contendo clássicos como Papa Don’t Preach e La Isla Bonita. A década é encerrada com o lançamento do polêmico Like a Prayer em 1989, que, além de tudo, teve participação do Prince. Em resumo, Madoona se sagrou a artista que mais vendeu discos na década de 80, emplacando dezenas de hits entre 1983 e 1989. Ali começou o reinado que ninguém conseguiu tirar dela até hoje (e nunca vão tirar).

Empresária de sucesso.

Madonna entrou na década de 90 como uma das maiores artistas do mundo, faturando alto com seus shows e discos. Ao invés de torrar essa grana toda, ela investiu em alguns imóveis e fundou uma empresa multimídia chamada Maverick. A empresa engloba vários setores de mídia como uma gravadora (Maverick Records), uma produtora de filmes (Maverick Films), edição de livros, edição de música, uma divisão de discos latino (Maverick Musica) e uma produtora de televisão. Assim, ela passou a lançar seus discos de maneira quase independente, só dependendo de uma grande gravadora (no caso, a Warner) para distribuição. O primeiro lançamento da empresa foi justamente o polêmico disco Erotica. Além disso, Madonna ganha dinheiro co produzindo filmes, fazendo lançamentos no segmento da moda em parceria com H&M e Dolce & Gabbana, e abrindo até uma rede de academias chamada Hard Candy Fitness com unidades por todo Estados Unidos e outros cinco países. Além disso tudo, ela também investe em obras de arte, adquirindo originais de Fernand Legér, Tamara de Lempicka, Frida Kahlo e Pablo Picasso.

Ativista.

Por desde a adolescência ser questionadora dos dogmas da igreja católica e conviver no meio artístico, Madonna desenvolveu uma noção de empatia por minorias como a comunidade gay. Logo que começou a ter maior autonomia, passou a produzir cada vez mais músicas e vídeo clipes provocativos e questionadores. Com o tempo passou a também a atuar em prol do combate à pobreza, fundando a instituição Raising Malawi. Além disso, sempre se declara a favor da comunidade LGBTQIA+, já ajudou organizações de assistência a portadores do HIV, e defendeu grupos feministas. Madonna também é vegetariana e defende frequentemente este hábito, que faz parte de um discurso que defende a sustentabilidade do meio ambiente e o cuidado com os animais.

Multi-Mulher.

Madonna entendeu logo que entrou no mundo do showbiz que fazer só o básico do que esperam de um artista não é suficiente. Assim, ela se dedicou a muitas outras atividades além da música. Pra começar, assim que conquistou sucesso na música, Madonna já voltou sua atenção para o cinema. Entre 1985 e 2006 ela atuou em mais de dez filmes, e em 2008 estreou como diretora, assinando o filme Filth and Wisdom. Em 2011 repetiu a dose dirigindo o longa W.E. Madonna também se aventurou no munda da literatura infantil escrevendo uma série de 5 livros chamada As Rosas Inglesas. Isso tudo sem falar no seu lado empresarial. Madonna é incansável!

Recordista.

Tanto trabalho tem que gerar algum resultado, né? O primeiro, claro, é financeiro. Madonna é uma das mulheres mais ricas e bem sucedidas do mundo. E, sendo a música o foco principal de sua vida profissional, claro que ela acabou acumulando alguns recordes na indústria musical. Madonna entrou para o Guinnness Book, o livro dos recordes, em 2023, ao atingir a marca de 400 milhões de álbuns vendidos. Com isso, Madonna se tornou a artista feminina mais vendida da história, e, no geral, ficou atrás apenas dos Beatles, Elvis Presley e Michael Jackson. Em 1993 colocou 120 mil pessoas dentro do estádio do Maracanã, o maior público para quem ela já se apresentou até hoje. Com suas turnês gigantescas, é a artista que mais vendeu ingressos de shows na história da música pop! Ou seja, qualquer superlativo utilizado para se referir à Madonna é justificado.

Influente.

Bom, não precisamos nem dizer que se não fosse pela Madonna não existiriam Britney Spears, Lady Gaga, Rihanna, Dua Lipa e muitas outras cantoras pop. Mas Madonna é mais do uma figura influente entre artistas. Ela ajudou a moldar a cara dos anos 80 e 90 ao se preocupar tanto com a estética de seus videoclipes, o figurino que usava em shows e nos filmes. Ajudou a criar um perfil de mulher mais independente, bem resolvida com sua sexualidade e decidida a romper com o patriarcado e machismo que vigoraram tanto até os anos 90, e vêm arrefecendo desde as duas últimas décadas. Que nos perdoem mulheres incríveis como Billie Holiday, Carole King, Joan Baez e Janis Joplin, mas não existe umas mulher no mundo que tenha exercido maior influência artística e de comportamento do que Madonna.

Pronto! Está mais do que justificada a majestade soberana de Madonna. A mulher que reinventou o conceito de diva pop, que começou com lá atrás com as pin-ups e atrizes como Marilyn Monroe. A maior cantora dos últimos 40 anos. Diante de um reinado tão virtuoso, só resta à Strip Me se curvar e prestar sua reverência. Por isso, dentro da nossa coleção de camisetas de música, você vai encontrar, claro, algumas estampas fazendo referência à Madonna, pra você arrasar no look quando for pro show da diva aqui no Brasil. E tem também as nossas coleções de arte, cinema, cultura pop, brasilidades e muito mais. É só colar no nosso site pra conferir e ficar por dentro dos nossos lançamentos, que pintam toda semana.
Vida longa à rainha!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com o crème de la crème da obra da Madonna. Madonna Top 10 tracks.

Tim Maia – 10 curiosidades sobre o nosso eterno síndico.

Tim Maia – 10 curiosidades sobre o nosso eterno síndico.

Neste mês de setembro, se vivo, Tim Maia completaria 80 anos de idade. Quem o conheceu pessoalmente fica admirado por ele ter vivido até os 56. Quem apenas conhece as histórias de loucura e abusos, se espanta por ele não ter morrido aos 40. Mas quem conhece a obra de Tim Maia, quem se liga em música e sabe da importância dele para a música brasileira, sabe que o ideal é que ele continuasse vivo, e fazendo música, por pelo menos mais 80 anos para frente.

Sebastião Rodrigues Maia, o Tim Maia, foi um fenômeno na música brasileira. Uma mistura poderosa e nunca antes vista de fúria do rock n’ roll com a sensualidade da soul music, o ritmo irresistível do funk e a malandragem do samba. Com toda sua versatilidade, Tim Maia era um nervo exposto. Talento e sensibilidade incontroláveis que refletiam na compulsão insaciável por dinheiro, por comida e por toda e qualquer tipo de droga alucinógena. A única vez que ele achou ter encontrado algum equilíbrio e sentido na vida, acabou tão desiludido, que renunciou essa fase até seu último dia de vida, ainda que tenha sido muito prolífica musicalmente. Portanto, para conhecer um pouco melhor quem era esse maluco que acabou conhecido como o síndico do Brasil, e para entender sua importância, separamos 10 momentos marcantes da vida de Tim Maia. Confere aí!

The Sputniks

Tim Maia nasceu e cresceu no bairro da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. Ainda garoto, ficou amigo de Erasmo Esteves. Tim ensinou Erasmo a tocar violão e os dois, com outros 3 amigos, montaram uma banda, inspirada nos filmes de Bill Halley and his Comets e de Elvis Presley. Era o fim dos anos 50 e o Brasil vivia uma efervescência na música jovem, graças a gente como Carlos Imperial e a turma da bossa-nova. A turma de garotos ligados á musica na Tijuca era grande, incluindo um rapaz de apelido Babulina, pois tocava sempre a canção de Ronnie Self, Bop-a-Lena, com um inglês sofrível, para dizer o mínimo. Mas com um ritmo impressionante na mão direita ao tocar violão. Mas na banda The Sputniks, um dos rapazes, não era da Tijuca, mas sim de Cachoeiro do Itapemirim, cidadezinha no estado de Espírito Santo. Ao se apresentar para um teste, para participar o programa de TV de Carlos Imperial, o tal garoto de Cachoeiro do Itapemirim, deu uma de traíra, deixou a banda de lado e foi se apresentar sozinho para Imperial. Tim Maia, na época conhecido como Tião Maia, ficou puto, rolou uma baita briga e a banda acabou. Foi cada um pra um lado. O garoto traíra era Roberto Carlos, que iniciou ali uma sólida carreira solo. Na onda de Roberto, Erasmo Esteves trocou seu nome para Erasmo Carlos, em homenagem ao seu amigo Roberto e ao produtor e apresentador Carlos Imperial, e também decolou como cantor. O tal Babulina, não era da banda, mas também acabaria fazendo muito sucesso, mas com seu próprio nome: Jorge Ben. Já o Tião Maia, ficou decepcionado e resolveu viajar pros Estados Unidos e mudar de vida.

Estados Unidos

A decisão de Tim Maia de ir para os Estados Unidos surgiu quando ele estava muito desapontado com a música e soube que a arquidiocese do Rio de Janeiro estava levando alguns seminaristas para estudar nos Estados Unidos. Tim Maia, que não era nada católico, deu um jeito de entrar nessa turma, arranjou dinheiro e um contato de uma amiga da tia da vizinha da mãe dele que poderia recebê-lo lá. Assim, ele foi para New York. Ao chegar, sem falar uma palavra em inglês, acabou sendo recebido pela família que havia sido indicada a ele, ainda que essa família nunca tivesse sido avisada de sua chegada. Ele ficou com essa família por 2 meses, depois se mudou para um apartamento com alguns amigos e não parou mais. Morou em vários lugares, quando não tinha onde morar, dormia nos metrôs, vivia de bicos, aprendeu a falar inglês, mas, acima de tudo, teve contato e assimilou a música negra que explodia na época através da Motown e da Stax. Tim Maia ficou nos Estados Unidos por 4 anos, até que foi preso por roubar gasolina e por porte de drogas. Foi deportado e voltou para o Brasil.

Guia turístico preso

Quando voltou, em 1963, a Jovem Guarda já estava acontecendo. Roberto e Erasmo mandavam ver na TV e faziam muito sucesso. Tim Maia desembarcou no Rio de Janeiro sem eira nem beira. Sem trabalho, acabou praticando alguns furtos com um amigo da Tijuca. Até que surgiu uma oportunidade de trabalho: Guia turístico. Graças aos 4 anos nos Estados Unidos, Tim voltou para o Brasil falando inglês fluente, sem sotaque e ainda falando gírias. Os turistas adoravam. Só que quando ele começou a engrenar no trampo de guia turístico, foi ajudar um amigo a roubar umas cadeiras do jardim de uma casa e acabou preso. Na cadeia, como se não bastasse estar encarcerado, ele lê num jornal que Roberto Carlos acabara de comprar seu oitavo carro, um carro de luxo, zero quilômetro. Foi um alivio quando, dois meses depois de ser preso Tim soube que seria solto antes do final de sua sentença. Acontece que um grupo de 40 professores da Universidade de Wiscosin, estava a passeio no Rio de Janeiro, e faziam questão de ter como guia turístico e famoso Tim Maia, que lhes fora muito bem recomendado. Como a sentença já estava para acabar mesmo, a polícia o liberou para o trabalho. Mas assim que foi solto, a primeira coisa que Tim Maia fez foi ir atrás de Roberto Carlos.

Não Vou Ficar

Foi através da esposa de Roberto Carlos, Nice, que Tim Maia finalmente conseguiu falar com a grande estrela da Jovem Guarda. Tim Maia estava atrás de um trabalho, talvez como músico. Mas, durante a conversa, Roberto disse que precisava renovar seu repertório e estava muito interessado na onda de música negra que começava a dar as caras por aqui através de Wilson Simonal e Toni Tornado. Tim Maia então sacou da manga uma música cheia de suingue para Roberto gravar. Não Vou Ficar foi lançada no disco Roberto Carlos de 1969 e foi sucesso absoluto. Tim Maia ganhou algum dinheiro com os direitos da música e teve as portas abertas no mundo das gravadoras. Ele não perdeu tempo e, já em 1970, lançou seu primeiro disco. Um petardo cheio de suingue com clássicos com Coronel Antonio Bento, Cristina, Azul da Cor do Mar e Primavera. O disco foi lançado pela gravadora Polydor, por indicação da banda Os Mutantes, amigos de Tim.

Baurete e Garrastazu

Tim Maia era famoso por criar apelidos e inventar gírias. Ao fazer um show em 1970 na cidade de Bauru, interior de São Paulo, o cantor falou, entre uma música e outra: “Será que alguém aí na plateia não tem um… um… um baurete?” Enquanto falava, ele fazia o indefectível gesto de “soltar pipa”. Um hippie que assistia ao show jogou um baseado no palco para a alegria de Tim, que passou a usar a gíria para maconha. Além da música, um dos pontos em comum entre Tim Maia e os Mutantes, era o apreço por fumar bauretes, tanto que a gíria acabou no título de um dos discos dos Mutantes. Outra gíria que Tim criou foi garrastazu. Se fazendo valer do nome do meio do então presidente do Brasil, o general Emílio Garrastazu Médici, o mais truculento dos presidentes durante a ditadura de 1964, Tim Maia chamava de garrastazu um esconderijo propício para fumar um baurete sem ser incomodado. Certa feita, Tim Maia e os Mutantes estavam no prédio da gravadora Polydor e resolveram fumar um pra relaxar. Tim Maia então diz que descobriu um garrastazu perfeito para queimar um baurete dentro da gravadora, uma salinha fechada, onde fica uma máquina grande e que ninguém fica lá dentro. Pois lá foram eles e mandaram ver nas baforadas. O que eles não sabiam é que o garrastazu em questão era a central do ar condicionado do prédio. De repente, as salas de todos os diretores e funcionários da gravadora foram tomadas por um forte e inexplicável cheiro de maconha.

Universo em Desencanto

Em 1974 Tim Maia já era considerado um dos artistas mais brilhantes da música brasileira. E já corria a notícia que ele estava com sua banda afiadíssima, com material instrumental pronto para um novo disco arrasador. Certo dia, Tim vai na casa de um amigo, fica sozinho na sala por alguns minutos e pega um livro pra folhear, que estava ali jogado. Ele lê frases como “Nós somos originários de um planeta distante e perfeito e estamos na Terra exilados… A única salvação é a imunização racional, que se conquista lendo o livro e seguindo seus ensinamentos. Só assim podemos nos purificar e ser resgatados pelos discos voadores de volta a nosso planeta de origem superior: o Racional Superior”. Tim Maia pirou na ideia, pediu o livro emprestado, o leu de cabo a rabo numa tacada só e logo já estava se enturmando com o pessoal da seita da Cultura Racional. Parou de beber, fumar e usar qualquer tipo de droga, só vestia roupa branca e obrigou todos os músicos da sua banda a, não só se vestir de branco e pintar seus instrumentos de branco, como também os proibiu de beber, fumar e se drogar durante ensaios, gravações e shows. Curiosamente, foi quando Tim Maia produziu seu material mais sofisticado e criativo musicalmente. Mas só musicalmente, porque nas letras… a ladainha o Universo em Desencanto domina a temática dos dois discos lançados nessa época.

Independente na cadeia

Quando Tim Maia fechou as 9 canções do que seria o disco Tim Maia Racional Vol. 1 e as apresentou na gravadora, de cara foi esculachado. Não sem um pouco de razão, os diretores diziam que era suicídio comercial lançar um disco que, musicalmente até que era bom, mas com letras tão estranhas sobre uma seita bizarra. Tim Maia então resolveu se virar. E virou um os primeiros artistas independentes do Brasil. Comprou da gravadora as masters das músicas e criou um selo para lançar o disco pro conta própria. Assim surgiu a Seroma Discos, as primeiras sílabas de seu nome, Sebastião Rodrigues Maia. A Seroma Discos acabou lançando dois discos desta fase, Tim Maia Raciona Vol. 1, de 1974 e Tim Maia Racional Vol. 2, de 1975. Com essa temática toda, os discos não venderam bem, e menos ainda era fácil conseguir vender o show com aquelas músicas, e se negando a tocar sucessos antigos. Eis que surge um convite inusitado. Entro da seita, havia um diretor de um presídio no interior do Rio de Janeiro. Ele convidou Tim Maia a tocar lá para os presos, tal Johnny Cash fizera em 1968. Por incrível que pareça, o show no presídio foi um sucesso, os presos piraram nas músicas e aplaudiram de pé, fazendo com que Tim Maia se acabasse em lágrimas em cima do palco.

Imunização Racional

Talvez não seja à toa que o livro da cultura racional se chame O Universo em Desencanto. Porque quando a pessoa se dá conta da patacoada e enganação que é aquilo tudo, o sentimento deve ser esse mesmo, de desencanto. Numa noite, no fim de 1975, ele flagrou o grão-mestre e líder da cultura racional flertando com algumas garotas, e ele pregava dentre tantas outras privações, o jejum sexual. Tim Maia, que já estava sem dinheiro, fazendo poucos shows e, claro, morrendo de vontade de tomar uns tragos e comer um bife mal passado, se sentiu enganado e mandou tudo às favas. Saiu pela rua gritando que o mestre da cultura racional era um pilantra e mandou um dos músicos da sua banda ir comprar carne, carvão, cerveja, maconha e cocaína. Os músicos respiraram aliviados. Tim Maia estava de volta.

O Síndico

Com o passar dos anos, Tim Maia ficou muito conhecido por seu comportamento errático, ausência em shows já marcados e o abuso de drogas, coisa que ele nunca estimulou, mas também nunca negou que fazia. Apesar disso, entre o fim dos anos 70 e começo dos 90, Tim Maia produziu muito, e com muita qualidade. Entre 1976 e 1990 Tim Maia gravou mais de 14 discos. Mas claro, sua fama de doidão acabou sendo proporcional a sua obra musical.  E essa fama acabou inspirando seu velho amigo da Tijuca a compor uma das músicas mais famosas e emblemáticas dos anos 90 no Brasil. Numa festa de fim de ano da agência de publicidade W/Brasil, Jorge Ben Jor e Washington Olivetto batiam um papo animado sobre a vida entre muitas doses de uísque. Eis que Jorge Ben fala pra Olivetto que sua vida andava tão destrambelhada, que se ela fosse um prédio, o síndico seria Tim Maia. Olivetto gostou tanto da frase que disse que ela tinha que virar música. E virou mesmo. Jorge Ben juntou várias falas e acontecimentos daquela noite com Washington Olivetto e escreveu o clássico W/Brasil (Chama o Síndico), imortalizando Tim Maia como síndico do Brasil. O que é, convenhamos, nada mais justo, afinal num país tão maluco quanto este, não poderíamos ter um síndico mais adequado.

Cantar até morrer

Tim Maia dizia em tom de piada que, antes de seus shows fazia o “triathlon”, que consistia em tomar uísque, cheirar cocaína e fumar um baseado na sequência. Além do consumo em doses cavalares de álcool e drogas, Tim Maia comia muito. Em 1996, por conta da diabetes e obesidade, teve um princípio de gangrena de Fournier, uma infecção aguda na região genital, e precisou ser operado. Ainda assim, não mudou seus hábitos. No dia 8 de março de 1998 ele faria um show grandioso no Teatro Municipal de Niterói, que seria transmitido pelo canal de tv a cabo Multishow e seria registrado em vídeo para ser lançado posteriormente. Tim Maia já não vinha se sentindo bem. Naquela noite, entrou no palco vagaroso, com a respiração forte e suando muito. Começou a cantar a primeira música, Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar). Mas não passou do primeiro verso. Fez um gesto para a plateia, como quem diz, “espera aí, que eu volto.” E saiu do palco. No camarim teve um colapso e foi direto para o hospital de Niterói. Ficou internado até o dia 15 de março, quando faleceu por falência múltipla dos órgãos e infecção generalizada. A morte de Tim Maia acabou ficando marcada. O cantor que se notabilizou por não aparecer para fazer seus shows, acabou morrendo por insistir em comparecer e cantar naquela noite.

Tim Maia foi um artista indescritível. Músico virtuoso, com um ouvido apurado, sabia reconhecer uma canção de sucesso e conseguia interpretá-la com perfeição. Além de todo esse poder artístico, ainda traz consigo uma história de vida riquíssima, cheia de episódios curiosíssimos, engraçados, emocionantes e intensos. Um artista com tanta vida também encanta todo mundo aqui na Strip Me. Dentre nossas camisetas de música, você encontra algumas com referências incríveis ao Tim Maia. Além disso, você ainda pode conferir nossas camisetas de arte, cinema, cultura pop, comportamento e muito mais. É só ficar ligado na nossa loja e ficar por dentro dos últimos lançamentos!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com o  crème de la crème da obra do Tim Maia. Som pra ninguém botar defeito. Tim Maia Top 10 tracks.

Pra assistir: O filme Tim Maia, escrito e dirigido pelo Mauro Lima é muito bom. Inspirado no livro Vale Tudo, do Nelson Motta, o filme retrata vários desses momentos inacreditáveis, que só o Tim Maia poderia protagonizar. O filme foi lançado em 2014. Ao procurar para assistir, fuja da minissérie da Globo, que recortou em episódios curtos, e acabou cortando algumas cenas importantes.

Para ler: Claro que o livro é sempre muito melhor que o filme. Vale Tudo, a biografia de Tim Maia escrita pelo Nelson Motta e lançada em 2007 pela editora Objetiva é um livro delicioso! Riquíssimo em detalhes, o livro conta toda a trajetória pessoal e profissional de Tim Maia. O livro virou best seller, e não foi à toa. É excelente!

10 fatos que você (talvez) não saiba sobre a NASA

10 fatos que você (talvez) não saiba sobre a NASA

Por André Cardoso

1.

A NASA (National Aeronautics and Space Administration) foi criada pelo presidente Dwight Eisenhower em 1958 como resposta ao lançamento do SPUTNIK (o primeiro satélite artificial) pelos soviéticos em 1957, que daria início a chamada Corrida Espacial.

2.

A NASA possui dois satélites de codinome “Tom & Jerry”. A trajetória das órbitas deles faz com que um esteja atrás do outro numa eterna perseguição.

3.

Um NAZI na NASA. O engenheiro alemão Wernher von Braun projetava armas para a Alemanha Nazista. O foguete V2 foi a arma mais notória projetada por ele. Após o término da Segunda Guerra Mundial, Von Braun teve seus crimes perdoados em troca da prestação de serviços para os EUA. Ele foi encarregado de chefiar o projeto espacial americano. Pode-se dizer que homem chegou à Lua com tecnologia nazista.

4.

Duas cópias do VOYAGER GOLDEN RECORD foram lançadas junto às sondas espaciais Voyager 1 e 2 em 1977. Os discos de ouro foram projetados para durar bilhões de anos na esperança de serem um dia encontrados por uma civilização alienígena. A gravação contem sons variados de animais e da natureza. Contém saudações em diversos idiomas e músicas de diversos lugares e épocas. A seleção de músicas vai de Mozart a Chuck Berry, incluindo canções de povos indígenas, de forma a representar a espécie humana como um todo. Você pode ouvir as faixas do disco neste link:

5.

Como parte do treinamento de sua equipe de funcionários, a NASA exibe o filme “Armagedom” e pede para os treineiros identificarem o maior número possível de imprecisões científicas. ♫ I could stay awake just to hear you breathing

6.

A NASA paga 18 mil Dólares para pessoas ficarem deitadas numa cama por 70 dias. Isso é feito para estudar os efeitos advindos de um longo período sem usar os músculos para sustentar o peso do corpo. E aí? Você é do tipo que adoraria ganhar dinheiro para ficar deitado assistindo séries e filmes? Deixo aqui outra pergunta: Será que nos são fornecidos os tais travesseiros da NASA?

7.

A espuma viscoelástica do chamado travesseiro da NASA foi inventada nos anos 1960 para revestir os assentos dos foguetes espaciais, protegendo, assim, os astronautas das imensas pressões sofridas na coluna durante o lançamento.

8.

Segundo os terraplanistas da Flat Earth Society, a NASA forja imagens e dados para esconder do mundo a “verdade” de que a Terra é plana. Por trás dessa conspiração estariam os seguintes objetivos:

• Esconder a verdade da Bíblia;

• Lucrar bilhões ao receber fundos para viagens espaciais (que são eventos forjados, sobrando, assim, bilhões de Dólares para a elite dirigente da NASA);

• Esconder do restante mundo a existência de recursos valiosos na Antártica, que ficam escondidos atrás de uma muralha gigante de gelo que circula os limites da Terra (um imenso disco plano).

9.

A NASA estabeleceu a meta de colocar seres humanos em Marte em algum momento da década de 2030. Será que poderemos assistir a esse evento em TVs de altíssima definição? Muito provavelmente surgirão teorias da conspiração afirmando que as imagens foram forjadas.

10.

Sex on the Moon. Em 2002, Thad Roberts, um estagiário da NASA de 25 anos, para impressionar uma garota que conhecia há apenas três semanas, roubou pedras lunares de um cofre da NASA. Após o delito, ele foi para um motel, jogou as pedras lunares em cima da cama e fez sexo com a garota em cima das amostras do terreno lunar. Ele foi pego pelo FBI tentando vender as valiosas pedras pela internet. Pegou oito anos de prisão.

Camiseta NASA Strip Me, disponível em www.stripme.com.br 😉



Sobre o autor

André Cardoso tem um enorme interesse por cinema, literatura, música e pelas diferentes ciências. Sempre considerou extremamente suspeito o fato da maioria das pessoas considerar que a maioria das pessoas é ignorante. Essa conta não fecha. Ele espera de coração que ele não faça parte do grupo dos idiotas que julgam que os outros é que são idiotas.

Sincronia entre Pink Floyd e Mágico de Oz em versão otimizada

Sincronia entre Pink Floyd e Mágico de Oz em versão otimizada

Se você, como a gente, chegou na internet quando isso aqui ainda era só mato, sem dúvida já ouviu falar do efeito “The Dark Side of the Rainbow”. Para os recém-chegados: esse foi o nome dado pra curiosa sincronia entre o The Dark Side of the Moon (1973), mais famoso álbum do Pink Floyd, com o clássico do cinema O Mágico de Oz (1939).

Pois é, o assunto foi já foi supra comentado, já virou camiseta de rock, já gerou inúmeras teorias mirabolantes e muitas vezes conspiratórias, além de ter virado até tema de evento no MIS – Museu da Imagem e do Som (São Paulo) que contratou banda e tudo pra executar as músicas ao vivo enquanto o filme era exibido em um telão. Sensacional, diga-se de passagem.

Tudo indica que foi em meados da década de 90 que algum maluco descobriu que The Dark Side of the Moon é a trilha quase perfeita para o filme. É realmente espantoso: os cortes e viradas das músicas dão todo sentido para as cenas. Momentos de tensão ou calmaria casam com a melodia e letra das músicas. Até as ações de personagens são marcadas em cada canção.  Por exemplo, quando a protagonista Dorothy balança em um muro entra o verso de “Breathe” com a letra “balançando na maior onda”. Em outro momento Dorothy encosta o ouvido no peito do personagem Homem de Lata enquanto ouvimos a batida de coração de “Brain Damage”.  Ainda na mesma música, quando a letra diz “o lunático está na grama”, vemos o personagem Espantalho dando uma surtada.

Quer fazer a sincronia em casa? Dá! Aperte o play no álbum no momento que o leão da MGM solta seu terceiro rugido. Pronto, você vai presenciar um dos mistérios mais legais do mundo do entretenimento. Mistério porque os caras do Pink Floyd negam sumariamente que o efeito seja proposital.

Existem inúmeras versões do efeito na internet, e quem já assistiu alguma delas pode reparar algumas falhas de sincronia. Mas, como a internet está cheia de boas almas, uma delas resolveu esse problema e corrigiu todas as falhas de sincronia. O anjo foi o usuário do YouTube “dumwyteguy” que postou neste ano a versão otimizada de  Dark Side of the Rainbow. Dá o play aí embaixo 😉

Ocultismo, um pacto e um peixe: As lendas do Led Zeppelin

Ocultismo, um pacto e um peixe: As lendas do Led Zeppelin

por Guilherme Bonilha – 

Existe uma banda que inspire tanta curiosidade quanto o Led Zeppelin? Antes da internet, não existiam muitas fontes de informação sobre as estrelas do rock, e isso abria caminho para uma legião de fãs chapados se deliciarem com qualquer rumor ou história absurda sobre sua banda favorita, especialmente as que envolviam devassidão, o demônio e um certo peixe. Especialidades do Led Zeppelin. Apesar do telefone sem fio em escala global, algumas dessas histórias carregavam um fundo de verdade. Veja aqui algumas verdades e mentiras sobre tais histórias, e algumas coisas que ficam no meio do caminho.

Keith Moon foi quem deu o nome para a banda?

A história: em maio de 1966, Moon e o baixista do The Who, John Entwistle, gravaram a parte instrumental de “Beck’s Bolero” com Page, John Paul Jones e Jeff Beck. A faixa ficou muito boa e eles cogitaram a ideia de formar uma nova banda. Moon supostamente disse que a banda passaria por cima de tudo como um grande balão de chumbo. Page lembrou da piada dois anos depois, quando formou o Led Zeppelin.

A verdade: Dezenas de versões surgiram ao longo das décadas, Entwistle afirmou que foi ele, e não Moon, quem fez a piada do balão de chumbo, outras pessoas chegaram a atribuir o nome ao produtor da sessão, mas no fim, a história parece estar a favor da versão de Moon.

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Emblemática história com o peixe

Reza a lenda que certa madrugada, John Bonham pescava de sua janela. Após algumas horas sem pegar um peixe sequer, Bonham se irritou e adotou um método pouco ortodoxo: lambuzou o salmão que o resto da banda e alguns convidados comiam em champanhe e usou a gororoba de isca. Apesar de bizarra, a técnica se provou eficiente e ele acabou fisgando alguns peixes.

Enquanto isso, Page e Plant se divertiam com uma groupie ruiva que gostava de ser amarrada. Quando Bonham foi se gabar para os companheiros de banda, se deparou com a garota amarrada, Page e Plant rodeando a garota e Mike Stein, do Vanilla Fudge, filmando tudo. Ainda com o peixe nas mãos, Bonham não teve dúvida e introduziu o pescado na famosa groupie ruiva.

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Apesar de dezenas de relatos sobre essa fatídica noite, nenhuma prova de que ela aconteceu surgiu. Uma coisa é certa, caso apareça, a fita com essa gravação custaria alguns milhões em um leilão para fãs malucos.

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Jimmy Page adorava o diabo?

A história: A obsessão de Page por Aleister Crowley iniciou os boatos de que ele e Satã eram próximos; outro rumor era de que os membros da banda haviam feito a conhecida barganha de Fausto, um pacto com o diabo, para chegar ao estrelato.

A verdade: Não há evidências que comprovem que Page era um satanista ou coisa parecida, apesar de ele acreditar na filosofia de libertação pessoal de Crowley, chegando a colocar máximas do ocultista (“do what thou wilt” – ”faça o que tu queres”) nos vinis originais de Led Zeppelin III. O guitarrista pouco fez para negar os rumores ao longo de sua carreira, talvez por perceber que isso era bom para os negócios. “Eu não quero falar sobre minhas crenças pessoais ou meu envolvimento com magia”, disse ele à Rolling Stone na década de 1970. “Não estou interessado em transformar alguém em algo que eu sou. Se as pessoas querem encontrar as coisas, elas encontram por elas mesmas. ”

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A magia negra do Led Zeppelin

O lançamento do quarto álbum do Led Zeppelin em 1971 confirmaria o que já se desconfiava: Os quatro integrantes do grupo, e sobretudo o guitarrista Jimmy Page, seriam adeptos e praticantes de magia negra e rituais satânicos. As provas estavam nos quatro símbolos, um para cada membro, escritos em sigilo, linguagem medieval criada com propósitos mágicos, que aparecem no encarte do álbum, além das letras místicas carregadas de metáforas sobre os ensinamentos do bruxo britânico Aleister Crowley.

A lenda sobre as ligações do Led Zeppelin com ocultismo ganharia ao longo dos anos novos elementos, como a compra do castelo que pertenceu a Crowley pelo guitarrista Jimmy Page até insinuações de que a morte do baterista John Bonham teria ocorrido em algum ritual satânico com os membros da banda. As desconfianças renderam até um livro sobre o envolvimento do grupo com bruxaria: “Fallen Angel”, escrito por Thomas Friend.

O assumido interesse de Jimmy Page por ocultismo e pelos ensinamentos de Aleister Crowley é a principal fonte das lendas que surgem em torno do grupo. Além disso, há a admiração do vocalista Robert Plant por obras literárias mitológicas como “O Senhor dos Anéis”, de Tolkien, e naturalmente, essas influências místicas refletiram nas canções compostas pelo Led Zeppelin e alimentaram as associações entre os acontecimentos mais sombrios relacionados ao grupo e o ocultismo.


Sobre a Strip Me

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My Way: A vida de Sid Vicious em 11 desastres

My Way: A vida de Sid Vicious em 11 desastres

Sid Vicious é a melhor representação do visual e da atitude punk. Esse título não é algo vazio ou simples resultado de um bom trabalho de marketing, mas sim fruto de uma vida rápida, crua, suja e intensa, como manda o figurino. Por vezes sua história se confunde com o nascimento do punk, e vamos listar alguns desses episódios a seguir.

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1.      Nascido em 1957, John Ritchie era filho de um guarda do Palácio de Buckingham (e trompetista de jazz nas horas vagas) e uma ex-oficial da força aérea da Inglaterra. Menos de um ano após seu nascimento, Sid e sua mãe foram abandonados pelo pai e se mudaram para o centro de Londres.

2.      Sid conheceu John Lydon (Johnny Rotten para os mais íntimos) em 1973, quando os dois estudaram juntos. Sid era o nome do rato de estimação de Lydon. O bicho mordeu o jovem John Ritchie, que ao reclamar dizendo que Sid era muito violento, acabou criando seu apelido Sid Vicious, Sid violento, em uma tradução livre.

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3.      Aos 17 anos, Sid Vicious se mudou para um squat (nome dado a prédios abandonados ocupados clandestinamente na Europa) com Johnny Rotten, e lá conheceram Chrissie Hynde, futura vocalista do The Pretenders, que havia acabado de se mudar para Londres. Chrissie queria se casar com Sid de qualquer maneira para conseguir permissão para continuar na Inglaterra, porém ele recusou a proposta.

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4.      A dupla era muito quebrada na época e pra descolar uns trocos os dois faziam música pelas ruas de Londres. Johnny cantava e Sid tocava tamborim, mas segundo o próprio Rotten a dupla era tão ruim que as pessoas davam dinheiro para que parassem de tocar.

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5.       Sid Vicious começou sua carreira musical em 1976 com a banda The Flowers of Romance, além de ser o baterista do primeiro show de Siouxsie and the Banshees. Nessa época Sid se envolveu em uma briga em um clube de Londres. Ele arremessou um copo contra um ex-companheiro de banda, porém, já bêbado, errou o alvo e os pedaços de vidro cegaram uma garota que estava no bar. O episódio colocou Sid na cadeia pela primeira vez.

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6.      Em 1975 o empresário Malcolm McLaren formou a banda Sex Pistols, que começou a fazer barulho pela cena musical de Londres. Em 1977 o próprio McLaren demitiu o baixista Glen Matlock porque o mesmo “ficou falando muito sobre Paul McCartney e os Beatles” e chamou Sid para entrar em seu lugar por conta do visual do rapaz. Apesar de não saber tocar baixo, Vicious entrou para a banda.

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7.      Pouco depois de entrar na banda, Sid conheceu a groupie americana Nancy Spungen e os dois começaram um dos relacionamentos mais explosivos do rock. Ou de qualquer outro meio existente. Na época, Sid já usava todo tipo de droga, sua mãe chegou a confessar que fornecia muitas dessas para Vicious, mas foi Nancy que o apresentou à heroína.

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8.      A falta de habilidade de Sid e uma internação por hepatite na época das gravações mantiveram o baixista fora de ‘Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols’. Durante a turnê norte-americana da banda em 1978 o consumo de heroína de Sid cresceu muito e o fez perder vários shows. Quando aparecia, ele acabava brigando com o público, chegando ao extremo de golpear um desavisado na cabeça com seu baixo em um dos shows. Ao fim desse caos que chamaram de turnê, os Sex Pistols decretaram seu fim.

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9.      Depois do fim dos Sex Pistols, Sid Vicious seguiu em carreira solo com Nancy Spungen como sua empresária. Com membros do The Clash e New York Dolls na banda de apoio, Sid fez uma temporada de shows em Kansas City e gravou a música ‘My Way’ de Frank Sinatra, seu maior sucesso solo.

10. Em outubro de 1978, Sid acordou de mais uma noite regada a heroína e encontrou Nancy Spungen morta do banheiro do hotel em que o casal estava hospedado. A morte foi causada por uma facada na região do abdômen da garota, que tinha apenas 20 anos na época. Apesar de negar a autoria do crime, Vicious foi preso.

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11. Sid foi liberado sob fiança em fevereiro de 1979. Durante uma festa organizada por sua mãe para comemorar sua liberdade, Sid sofreu uma overdose de heroína e morreu algumas horas mais tarde. Ele foi cremado e, atendendo a seu pedido, suas cinzas foram jogadas sob o túmulo de Nancy.


Sobre a Strip Me

A camiseta Sex Pistols Sid é a homenagem da Strip Me ao cara mais style do punk: Sid Vicious! Na nossa loja online você encontra mais camisetas de cinema, camisetas de rock e camisetas de cultura pop com estampas exclusivas e super descoladas. Confira em www.stripme.com.br!

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30 fatos geekys sobre Dave Grohl e o Foo Fighters

30 fatos geekys sobre Dave Grohl e o Foo Fighters

Curte Foo Fighters? É fã do #caramaislegaldorock, Dave Grohl? Então esse post é pra você. Sem mais delongas, 30 facts sobre o músico e a banda. Vem!

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Grammy = peso de porta

“Durante muito tempo eu usei um Grammy para segurar a porta do meu quarto que nunca parava aberta. Agora eles estão numa prateleira.”

Aflições

Dave tem pavor de pornô japonês. “Pornô japonês é assustador, ninguém parece estar desfrutando do que está fazendo”, disse ele. “Eles fazem com que aquilo pareça um crime, e eu não curto muito isso.” (The Observer, 2007)

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Não, ele não escuta Nirvana

Grohl diz que ainda não consegue ouvir as músicas do Nirvana. “Lembro-me imediatamente como foi o dia em que gravamos. A comida ou a porra da tempestade de neve. É como abrir uma caixa de fotos antigas e eu não gosto de fazer isso com muita frequência.”

Homesick

Em 2000, Dave declarou para a revista NME que a música “I Ain’t The One” do Lynyrd Skynyrd o faz sentir saudades de casa. “Essa era a única música que eu rebobinava pra ouvir quando tinha que ir ao supermercado.”


Homenageando a família

Sua filha, Violet Maye, ganhou esse nome em homenagem a sua avó, enquanto o nome de sua segunda filha, Harper Willow, homenageia seu tio-avô.

Ligado no 220V

“Eu sou como uma criança hiperativa. É difícil ir dormir à noite, eu acordo depois de cinco horas porque sinto que estou perdendo tempo. Fico sentado durante a noite pensando sobre o que eu posso fazer em seguida. Próximo!” (SPIN, Junho de 2005).

Nepotismo

A ex-esposa de Dave Grohl, Jennifer Youngblood, clicou as fotos do álbum do Nirvana “Unplugged In New York”, assim como as fotos do álbum de estreia do Foo Fighters.

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Viagem de ácido

Dave Grohl já alucinou com pequenos dinossauros. “Uma vez eu tomei um par de ácidos numa viagem de barco da Inglaterra para a Bélgica, e acabei correndo em círculos por três horas, tendo alucinações que pequenos dinossauros estavam mastigando os tornozelos de todos. Isso foi bizarro. E a bad trip durou 12 horas.”

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In his honor…

Em 2009, Dave Grohl foi homenageado com uma chave de sua cidade natal – Warren, Ohio. Além disso uma rua ganhou o nome de ‘Dave Grohl Alley’, com diversos murais pintados por artistas locais.

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Lei seca

No ano 2000 Dave foi multado na Austrália por dirigir bêbado uma scooter de aluguel.

Cultura inútil, ou não

Rashida Jones do seriado The Office estrelou no clipe de “Long Road to Ruin” do Foo Fighters.

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Baixa gastronomia

Dave é fissurado pela cozinha londrina, mas esqueça a sofisticação: seu prato preferido é o famoso Bangers and Beans (salsichas e feijão). “Eu juro por Deus que é a minha refeição favorita no mundo. Eu poderia comê-la sete vezes por dia para o resto da minha vida. Eu não estou brincando – todo o resto é merda.” (NME, 1997)

Bang!

A arma favorita de Dave é uma calibre 12, que ele chama de “um polivalente”. (Kerrang!, 2002)

Abraça árvore

Grohl já foi embaixador de uma campanha em favor do meio ambiente chamada Global Cool, que também contou com outras Cool Personalidades como Sienna Miller, Heather Graham, Josh Hartnett, Brandon Flowers e Johnny Borrell.

Jagged little pill

Antes de entrar no Foo Fighters, o baterista Taylor Hawkins era baterista de Alanis Morissette. Tá, essa você já sabia.


ha ha ha

Dave é um fanfarrão. Prova disso é sua piada de baterista favorita:

“How can you tell a drummer’s at the door?

He doesn’t know when to come in.”

Traduzindo mal e porcamente: “Quando você sabe que um baterista está na sua porta? Ele não sabe a hora que tem que entrar.”

Fãs estranhos

“Outro dia alguém jogou no palco um sutiã amarrado a uma bola de tênis. Eu fiquei ali, tocando violão, pensando em como isso devia ter sido totalmente premeditado.”(Melody Maker, 2000)

Freela

No final dos anos 80, Dave trabalhou na Tower Records em Washington DC, uma loja de discos que ele diz ter sido seu pior trabalho da sua vida.

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Politizado

Quando o presidente dos EUA, George W. Bush usou “Times Like This” em seus comícios em 2004, Grohl anunciou publicamente seu apoio à oposição.

Come a little bit closer baby

Dave cultiva um amor secreto pelas Spice Girls. “Two Become One, das Spice Girls. Eu não conseguia tirar essa música da cabeça. Não é uma música dance, é essa jam-lenta-balada-pop merda. Senhor, eu simplesmente amo isso e não não sei o que fazer. Você acha que eu preciso de um psiquiatra? “(Kerrang !, 2006)


Sonhando alto

Na infância seu sonho era ser piloto de helicóptero.

Modéstia

Ele ainda se surpreende com o sucesso do Foo Fighters. “O Foo Fighters começou com uma fita demo que eu fiz no final da rua de casa. Eu nem sequer esperava que virasse uma banda – era apenas um pouco de diversão.” Nesse álbum Dave além de compor todas as músicas, tocou todos os instrumentos. E cantou. E fez backing vocal.

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Cada um no seu quadrado

A banda adora gravar em seu próprio estúdio. “Alivia a pressão, porque uma das grandes vantagens de ter seu próprio estúdio é que não há nenhum relógio na parede…” (Classic Rock, 2005)

Ostentação

“Eu estou podre de rico. Para um caipira perdedor da Virginia, eu estou podre de rico! Vamos dizer que posso muito bem comprar o que quiser.” (Melody Maker, 2000)

Dave Gourmet

O cara é um conhecedor de aspargos. Sim, aspargos. “Você sabe que o aspargo está pronto quando ele parece um pênis flácido.” (Pop Smear, 1999)

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Capetinha

Dave participou do filme Tenacious D, a palheta do Destino e no clipe “Beelzeboss” da banda Tenacious D, formada por Jack Black e Kyle Gass, fazendo o papel do demônio no filme, além de participar como baterista de todo o álbum The Pick of Destiny.


Falando em parceria…

Taí um cara que não para e literalmente já tocou com todo mundo. Em seus projetos extras, podemos citar o Songs for the Deaf do Queens of the Stone Age tocando bateria e fazendo alguns shows; o  Probot, projeto que reuniu grandes nomes do metal, e ídolos de Dave Grohl, como o Lemmy do Motörhead e Max Cavalera (Sepultura, Soulfly), o With Teeth do do Nine Inch Nails etc. etc. etc.


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I-nes-pe-ra-do

Dave já declarou no Daily Star que o álbum Wasting Life foi inspirado nas bandas Abba e The Bee Gees.


FRESH POTS!

Dave é viciado em café, o que proporcionou isso ao mundo:


Break a leg!

Depois de seu recente acidente, em que Dave quebrou o pé no palco durante um show na Suécia e voltou para tocar engessado, algumas performances hilárias têm acontecido. O cara já levou a mãe e o ortopedista pro palco, fez um trono a lá Game of Thrones cheio de luzes e guitarras pra tocar sentado, entre outras.

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O líder do Foo Fighters também está mais, digamos, “sentimental” depois do ocorrido. Revelou em uma entrevista à Q Magzine que chorou ao ver a homenagem que a ruiva Florence Welch, do Florence + The Machine, fez pra ele no Glastonbury que rolou no fim de junho. A banda substituiu os Foos como atração principal da noite e tocou uma versão intimista de “Times Like These”.  “Um dia depois do show, alguém me mandou um link da performance e eu chorei como um bebê. Meu coração derreteu e eu serei sempre grato. Muito mesmo, você não faz ideia.”, disse Dave.

http://www.youtube.com/watch?v=UF5A1dJ9UN0

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SOBRE A STRIP ME

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Edward Mãos de Tesoura facts

Edward Mãos de Tesoura facts

Em 1990, estreava uma das maiores obras de Tim Burton: Edward Mãos de Tesoura. Roteirista e diretor do longa, Burton se inspirou em diversas fábulas e contos pra criar a narrativa que também flerta com particularidades à la Frankenstein. Considerado um filme cult, foi lançado somente em alguns cinemas e para um público bem restrito. Mas, o sucesso inegável fez com que o filme chegasse ao grande público.

De fãs para fãs, 10 curiosidades sobre o filme!

1. Johnny Depp fala apenas 169 palavras durante o filme todo.

  1. Tom Cruise, Jim Carrey, Robert Downey Jr. e, pasme, até o rei do pop Michael Jackson, chegaram a ser cogitados para o papel de Edward.

  1. Drew Barrymore foi considerada para interpretar a personagem Kim. Mas foi Winona Ryder, que já havia trabalhado com o diretor Tim Burton em “Beetlejuice” (1988) e era namorada de Johhny Depp na época que acabou estrelando o longa.

"Edward Scissorhands" Premiere

  1. O primeiro esboço do filme foi escrito como um musical. Conceito revisitado por Burton em “O Estranho Mundo de Jack” (1993) e “A Noiva Cadáver” (2005).

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  1. Robert Smith, do The Cure, foi convidado para fazer a trilha do filme. Burton até mandou o roteiro para o músico, mas ele, que não conhecia o diretor e estava ocupado gravando o oitavo álbum do The Cure, “Disintegration”, passou a oferta. Danny Elfman, vocalista da banda Oingo Boingo, aceitou o convite e acompanhou o diretor na produção de outras 9 trilhas sonoras.


  1. A maquiagem do personagem de Edward era bem sussa de fazer, levava só duas horinhas pra ficar pronta.

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As cicatrizes se modificam tanto em tamanho como em profundidade ao longo do filme.

  1. O bairro onde o longa foi filmado é real. Fica nos arredores de Tampa, na Flórida (EUA). Para serem realizadas as filmagens, todas as casas foram pintadas com cores fofas e os moradores, hospedados em um hotel.

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Essa é a visão do bairro hoje.

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  1. O visual de Edward foi inspirado pelo sonâmbulo imortalizado por Veidt em O Gabinete do Dr. Caligari(1920), clássico do cinema mudo.

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  1. Esse menininho correndo na calçada logo no início do filme é Nick Carter, da boybandBackstreet Boys.


  1. A última atuação no cinema do ator Vincent Price (1911–1993) foi em Edward Mãos de Tesoura. E no filme sua participação termina com a morte de seu personagem.

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Uou 🙁


Sobre a Strip Me

De fãs para fãs também preparamos uma t-shirt super descolada em homenagem ao personagem que ganhou nossos coraçõezinhos: Regata Edward Mãos de Tesoura. É descolada, é trend, é style. Na loja online também tem camisetas de filmes, camisetas de rock e camisetas de cultura pop. Dá um pulo lá: www.stripme.com.br

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