Double Trouble: 10 casais mais polêmicos da música pop!

Double Trouble: 10 casais mais polêmicos da música pop!

A Strip Me segue no clima de romance do mês dos namorados, mas acrescenta uma pitada de polêmica ao apresentar os 10 casais mais polêmicos da música pop!

Todos os clichês do mundo nunca serão suficientes para descrever com exatidão o que acontece quando duas pessoas se atraem e formam um casal. Carne e unha, almas gêmeas, as metades da laranja, a tampa da panela… E quando um casal se junta, é legal notar que sempre rola uma torcida por parte dos amigos. Uma torcida a favor e outra contra, vale dizer. Agora, quando um casal é formado por celebridades, pessoas famosas, essa torcida se torna ainda maior, e não só por parte de amigos, mas de fãs e pessoas que curtem acompanhar as fofocas de gente famosa.  Acontece que alguns desses casais de pessoas famosas acabam extrapolando as colunas das revistas de fofocas… quer dizer, os comentários no Instagram e manchetes dos sites de entretenimento. É aí que a coisa começa a ficar interessante.

Na cultura pop são muitos os casais que ganharam notoriedade por serem muito polêmicos, por aprontar muito, por ser muito diferente… enfim. São casais que acabam gerando discussões interessantes sobre vários assuntos de maneira indireta, por conta de seu comportamento. Hoje vamos falar de 10 casais do mundo da música que tiveram esse tipo de destaque e ganharam notoriedade. No mês do dia dos namorados, vamos celebrar o amor em suas mais diversas versões conhecendo um pouco da história desses casais.

Elis Regina & Ronaldo Bôscoli
Elis Regina chegou no Rio de Janeiro, vinda do Rio Grande do Sul ainda muito novinha, mas já como uma promessa. Era uma cantora de personalidade e voz versátil. Emplacou várias apresentações no famoso Beco das Garrafas, no centro do Rio, onde conheceu os produtores e agitadores culturais Miéle e Ronaldo Bôscoli. E foi por Bôscoli que Elis se encantou. Os dois rapidamente começaram a namorar. Se casaram em 1967, ela com 22 anos e ele com 38, sendo que Elis já estava consagrada como grande cantora e apresentadora de TV. O casal estava sempre nas colunas sociais, e o que mais rolavam eram fofocas, nem sempre infundadas, sobre as puladas de cerca de Bôscoli, um boêmio e mulherengo incurável. Até que Bôscoli engatou um romance difícil de esconder com a também cantora Maysa. O caso rapidamente ganhou as páginas das revistas e jornais, com escândalos e brigas entre Elis e Bôscoli. Elis e Maysa eram mulheres geniosas e muito ciumentas. O casamento acabou num tumultuado divórcio em 1972, mas marcou o casal Elis Regina e Ronaldo Bôscoli como um dos mais famosos da música popular brasileira.

Ronaldo Bôscoli & Elis Regina

Tracy Chapman & Alice Walker
Essa é uma história maluquíssima  e cujos detalhes ninguém realmente sabe direito. A cantora e compositora Tracy Chapman sempre foi muito reservada em relação a sua vida pessoal, incluindo a sua orientação sexual. Mas o mesmo não se pode dizer de uma, aliás, duas, de suas antigas namoradas. As datas são imprecisas, mas em 2006 a escritora Alice Walker, autora de clássicos como o livro A Cor Púrpura, deu uma entrevista reveladora assumindo que teve um caso que durou alguns anos com Tracy Chapman na década de 1990. Até aí tudo bem. Acontece que essa história acabou repercutindo muito mais, porque a filha de Alice, Rebecca Walker, também foi à imprensa e até escreveu livros fazendo críticas duras à sua mãe e o modo como foi criada. E uma dessas mágoas é justamente porque foi ela, Rebecca, quem começou um relacionamento com Tracy. E, supostamente, Alice “roubou” a namorada da filha. Tracy Chapman nunca se manifestou a respeito disso tudo, mas Alice e Rebecca Walker, vira e mexe, trocam farpas através da imprensa. Aqui no Brasil o caso não chegou a chamar muita atenção, mas nos Estados Unidos já deu muito o que falar.

Tracy Chapman & Alice Walker

Rita Lee & Arnaldo Baptista
Por falar em treta, um dos casais mais marcantes da música brasileira foi Rita Lee e Arnaldo Baptista. Rita e Arnaldo faziam parte da legendária banda Mutantes, responsável por reinventar o rock brasileiro, na onda do movimento tropicalista. Para além da banda, Rita e Arnaldo namoravam e chegaram a se casar em 1968. Foi um casamento no mínimo conturbado. O casal morava numa comunidade hippie na serra da Cantareira e viviam a filosofia power flower, de amor livre, sem pudores. Porém, se hoje em dia esse negócio de relacionamento aberto ainda causa confusão, imagina naquela época. Rolava muito ciúme e traições de ambos os lados. Mas a traição maior mesmo foi quando o próprio Arnaldo expulsou Rita Lee dos Mutantes, sem mais nem menos. Acontece que Rita não se abalou e logo deu início a uma carreira solo bem sucedida. Rita Lee deixou os Mutantes em 1972, mas só foi conseguir o divórcio de Arnaldo em 1977, quando ela rasgou sua certidão de casamento no programa da Hebe Camargo. Arnaldo, naquela época, vivia ressentida com o sucesso de Rita. Em seu primeiro disco solo, Lóki, a canção Desculpe é claramente endereçada a Rita Lee. Em determinado verso, emocionado, Arnaldo canta: “Não sou perfeito, nem mesmo você é, Riiiiii… Yeah!”.

Rita Lee & Arnaldo Baptista

Lou Reed & Rachel Humphreys
New York nos anos 1970 certamente não era uma cidade em que um cidadão conservador gostaria de criar seus filhos. Nos bairros mais boêmios como o Greenwich Village, Soho e Queens, a situação se acentuava. Em 1973, numa boate que apresentava shows de transformistas e transgêneros, Lou Reed estava no balcão do bar, absolutamente chapado como de costume, quando se encantou com uma garota trans chamada Rachel. Depois de um papo e uns drinks, Reed a levou para sua casa. Começava ali um relacionamento cheio de altos e baixos, mas que acabou realmente marcado pelo machismo e preconceito.  Por mais que os dois morassem juntos, ela não dava declarações a imprensa, muitas vezes Reed a escondia ou evitava falar sobre ela. Quando o namoro finalmente terminou, em 1977, Lou Reed se negou desde então a falar sobre Rachel. O que poderia ter sido um caso exemplar de amor sem preconceito, acabou na vala comum da transfobia e do machismo. Rachel morreu em 1990 em decorrência da AIDS. O que ficou de bom desse romance trágico foi um disco excelente. Coney Island Baby é o sexto disco solo de Lou Reed, Junto de Transformer e Berlim, é um dos melhores discos do artista. E sabidamente, todas as músicas do disco tiveram Rachel como musa inspiradora.No fim da faixa título, Reed diz “I’d like to send this one out to Lou and Rachel, and all the kids at P.S. 192”.

Lou Reed & Rachel Humphreys

Daniela Mercury & Malu Verçosa
Hoje em dia é um dos casais mais queridos do Brasil. Mas no início a polêmica foi grande. Daniela Mercury, a rainha suprema do axé (sorry, Ivete, mas você sabe que é verdade) surpreendeu o país em 2013 quando publicou uma foto no Instagram comunicando seu casamento com a jornalista Malu Verçosa. Até então, Daniela havia tido dois casamentos com homens, e só depois do fim do segundo casamento, em 2012 ela se assumiu bissexual. Na sequência já começou a namorar firme Malu. E justamente em 2013 uma resolução publicada pelo Conselho Nacional de Justiça garantiu o casamento homoafetivo no país. Daniela e Malu se casaram em outubro de 2013. De lá pra cá, seguem sendo um casal lindíssimo, esbanjando amor e atuando ativamente em prol da igualdade e contra o preconceito e homofobia. Na real elas não formam um casal assim tão polêmico. Mas é um casal tão querido, e que completa 10 anos de união neste ano, que acabou entrando para esta lista!

Daniela Mercury & Malu Verçosa

Sid & Nancy
Mas se é pra ser polêmico, aqui sim temos um casal daqueles! Afinal, quis o destino que um moleque rebelde e afeito ao caos, que integrava uma das bandas mais controversas do mundo e uma menina vinda de uma família disfuncional e com um apetite voraz por álcool e drogas se apaixonassem perdidamente. Sid Vicious e Nancy Spungen começaram a namorar  no início de 1977, logo depois de Sid ter sio integrado aos Sex Pistols como baixista. Com o lançamento de Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols, a banda estava em evidência, ganhando muito dinheiro. Isso fez com que Sid e Nancy se esbaldassem e se tornassem um casal famoso na cena punk de Londres por seus excessos e demonstrações de carinho e ciúme em público. Com o fim da banda, em janeiro de 1978, Sid e Nancy decidem se mudar para New York, onde Sid dá início a uma carreira solo empresariada por Nancy. Ou seja, tinha tudo pra dar errado. E deu. Hospedados no lendário Chelsea Hotel, Nancy foi encontrada morta, com uma facada na barriga, no banheiro do apartamento no dia 12 de outubro de 1978. Sid também estava lá, grogue e muito confuso. Os dois eram heavy users de heroína. Sid foi preso, acusado pela morte de Nancy, mas nunca foi a julgamento. Saiu da prisão no mesmo ano e acabou morrendo de overdose no começo de 1979. Até hoje há várias versões, que culpam e inocentam Sid pela morte de Nancy. A única coisa que sabemos com certeza é que Sid Vicious entrou para a história como a personificações do punk rock.

Nancy Spungen & Sid Vicious

Max Cavalera & Gloria Cavalera
Quando foi lançado o documentário Sepultura Endurance, retratando os 30 anos da banda Sepultura, o sábio João Gordo, amigo íntimo dos integrantes da banda, publicou um breve comentário sobre o filme em suas redes sociais, que define com objetividade e perfeição a história do Sepultura:  “Eles tinham o mundo na mão. Enfiaram tudo no c*.” A história da banda está intimamente ligada ao casal Max e Gloria. Gloria nasceu e cresceu nos Estados Unidos e acabou sendo convidada pela gravadora Roadrunner para ser empresária do Sepultura. De cara, ela e Max já se deram bem e engatarm um relacionamento. Foram morar juntos em Phoenix em 1992. Em 1996, durante a tour do disco Roots, as coisas já vinham mal entre o casal e o resto da banda. Depois de uma crise, a banda fez uma reunião, na qual decidiu que Gloria não mais seria sua empresária. Por conta dessa decisão, Max saiu da banda. A história é muito mais complexa que isso, é verdade. Mas o resumo da ópera é esse. E o casal Max e Gloria entrou para a história do rock n’ roll por ter protagonizado a ruptura do Sepultura (rimou!) num momento em que a banda estava prestes a ingressar no mais alto escalão do rock pesado, ao lado do Metallica e Slayer. Mas, como bem disse João Gordo… enfiaram tudo no c*.

Gloria Cavalera & Max Cavalera

Kurt & Courtney
Quem visse Kurt Cobain e Courtney Love juntos em meados de 1992, facilmente poderia encarar o casal como uma versão noventista de Sid e Nancy. Pelo menos o apetite por drogas era o mesmo, mas sem a violência urgente e destrambelhada do casal punk dos anos 70. A diferença de idade é um fator que ajuda a distanciar os dois casais. Nancy e Sid eram praticamente adolescentes, ela morreu com 20 anos e Sid com 21. Em 1992, quando o namoro entre os dois realmente ficou sério, a ponto de se casarem  naquele mesmo ano, Kurt tinha 24 anos e Courtney 28. Os dois tinham suas bandas, seus compromissos e, mesmo cultivando seus excessos, tinham certo equilíbrio. Mas eram um casal polêmico. Não tinham preguiça de arrumar encrenca com a imprensa, principalmente quando Courtney engravidou e foi publicado que ela continuava se drogando durante a gravidez. Também não eram poucas as histórias sobre puladas de cerca de Courtney, que teria tido casos com Billy Corgan, dos Smashing Pumpkins, e até mesmo com Slash, dos Guns n’ Roses. Mas tudo supostamente, ninguém prova nada nessa história. Inclusive, rolam teorias da conspiração envolvendo a morte de Cobain que colocam Courtney como mandante do assassinato do marido! O fato é que numa época de pura iconoclastia como foi a década de 1990, Kurt e Courtney foram o casal ideal para estampar capas de revista e camisetas de rock.

Kurt Cobain & Courtney Love

 Cazuza & Ney Matogrosso
“Ele foi na minha casa com uma amiga e a certa altura a gente foi fumar um baseado, tomamos um Mandrix, e lá pelas tantas ele me perguntou se eu daria um beijo nele. E dei. Não significava nada dar um beijo naquela época. Só que que quando a gente deu esse beijo o mundo se apagou ao redor, ficamos nós dois dentro daquilo. E não nos largamos mais”. Assim Ney Matogrosso descreve seu primeiro encontro com Cazuza. Isso aconteceu em 1979. Cazuza tinha 17 para 18 anos e era um ilustre desconhecido. Aliás, não tão desconhecido, já que seu pai era um importante diretor de uma grande gravadora. Já Ney Matogrosso tinha 38 anos e uma carreira muito sólida. Numa época que ainda não existia a cultura os paparazzi, o casal andava numa boa pelos bares e boates do Rio de Janeiro. Porém, o relacionamento durou pouco. Apenas 4 meses. Nessa época, Cazuza estava começando o Barão Vermelho e estava descobrindo o mundo das drogas. Os hormônios da juventude fervendo junto com a cocaína davam a Cazuza energia e irresponsabilidade suficiente para que Ney acabasse com o namoro. Mas os dois permaneceram amigos até os últimos dias de Cazuza. Certamente, Ney e Cazuza são um casal memorável e muito marcante da música moderna brasileira.

Ney Matogrosso & Cazuza

John & Yoko
Não dava pra encerrar essa lista com outro casal que não este. John Lennon conheceu Yoko Ono em 1965 numa exposição que a artista japonesa apresentava em Londres. John teve uma ótima impressão da arte envolvente, moderna e provocadora de Ono. Os dois passaram a se falar com certa frequência. Nessa época, John já era casado com Cynthia e tinha um filho, Julian. Mas, com o passar do tempo, John foi se apaixonando cada vez mais por Yoko. Até que, em 1967, num ato vergonhoso, John Lennon deu um perdido em Cynthia na estação de trem de Londres, e embarcou com Yoko e outros integrantes dos Beatles para a Índia, para ter o famigerado retiro com o guru Maharish. Depois disso, John se divorciou e se casou com Yoko em 1968 em Gibraltar. Toda a saga deste casamento é contada na divertida canção The Ballad of John & Yoko, escrita e interpretada por John Lennon e Paul McCartney, que gravaram a música inteira, John gravou vocal, guitarras, violão e pandeirola, e Paul gravou piano, baixo, bateria e backing vocals. A lua de mel do casal foi dominada pelos famosos bed-ins, quando eles lançaram a campanha War is Over, pelo fim da guerra no Vietnã. No início dos anos 1970 o casal se mudou de Londres para New York, onde tiveram uma vida muito movimentada, criando seu filho Sean, gravando discos e promovendo performances de arte, além de militar por direitos humanos. Marcou o casal sua separação que ficou conhecida como Fim de Semana Perdido, em que John se separou de Yoko, passou a namorar a empresária May Pang e caiu na farra em Los Angeles entre os anos de 1974 e 1976, quando ele reatou seu casamento com Yoko. John foi morto por um tiro disparado por um fã na noite do dia 8 de dezembro de 1980.

John Lennon & Yoko Ono

Que lista maravilhosa! Onde a gente percebe que a arte realmente tem o poder de unir as pessoas. Faz a gente perceber a diversidade que existe entre todos nós, e como isso é bom! A gente tem que admitir que o amor não é uma coisa simples, mas certamente vale a pena vive-lo intensamente! Por isso, o amor, a música e o amor à música inspiram a Strip Me a estar sempre concebendo camisetas com estampas lindas e originais que celebram todo esse amor! São camisetas de música, cinema, arte, cultura pop e muito mais. Na nossa loja você encontra toas elas, além de ficar por dentro dos lançamentos, que pintam toda semana.

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist caprichada com uma música de cada artista aqui apresentado nessa lista maravilhosa! Double Trouble Top 10 tracks.

Para assistir: Apear de não ser fácil de encontrar nos streamings, vale a pena procurar pra assistir o filme Sid and Nancy, O filme é de 1986, dirigido pelo Alex Cox e conta a história do casal mais punk que já existiu. O filme tem seus exageros e um final meio piegas, é verdade, mas vale a pena ver. Nem que seja pela trilha sonora, ou por para ver o Sid Vicious sendo interpretado pelo Gary Oldman, sim, o sisudo policial Jim Gordon dos filmes do Batman de Christopher Nolan!

Para ler: Em 2018 saiu pela editora Tordesilhas a autobiografia de Ney Matogrosso. O livro se chama Vira Lata de Raça e é muito bom. Numa narrativa simples e, em certos pontos, com tom de confidência, Ney Matogrosso conta sua vida inteira. Além de sua trajetória fantástica no mundo da música, Ney dedica um capítulo inteiro para dissertar sobre o seu relacionamento com Cazuza. Leitura mais que recomendada.

10 versões dos Beatles

10 versões dos Beatles

Os Beatles foram responsáveis por muita coisa desde seu surgimento para o grande público em 1963, eles inovaram com shows em estádios, videoclipes e composições cheias de novos elementos. Porém, é provável que inspirar alguns milhares de adolescentes a pegarem um instrumento e começarem uma banda seja a maior revolução provocada por John, Paul, George e Ringo.

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Muitos desses “filhos” confessos dos Beatles tiveram carreiras de muito sucesso e fizeram questão de homenagear sua maior influência através de regravações. Em outros casos, artistas contemporâneos, e às vezes até anteriores ao quarteto de Liverpool, também se renderam a suas canções e nos presentearam com versões impecáveis.

Entre algumas centenas de ótimas versões, aqui vão dez faixas que mostram os Beatles de outros ângulos.

 

The Rolling Stones – I Wanna Be Your Man

Tá, essa versão não é tecnicamente um cover, mas as duas bandas gravaram a música. Reza a lenda que Keith Richards e Mick Jagger deram uma carona para Lennon e McCartney e durante o trajeto Jagger disparou, ‘estamos gravando, vocês tem alguma coisa?’, a dupla logo se lembrou de uma música que seria cantada por Ringo e poderia ser lançada como single. Acabou que a versão dos Rolling Stones de I Wanna Be Your Man saiu três semanas antes. Quando questionado sobre o episódio anos mais tarde, Lennon disse que era uma música descartável para os Beatles, eles nunca dariam algo muito bom para os Stones.

https://www.youtube.com/watch?v=79shF21lY4I

 

Johnny Cash – In My Life

Com a ajuda do produtor Rick Rubin, Johnny Cash reestabeleceu (de novo) sua carreira perto do fim de sua vida com a série de álbuns American, que envolvia uma seleção de regravações e algumas novas composições. American IV ficou famoso pela versão de Hurt do Nine Inch Nails, porém, sua versão de In My Life não deixa a desejar e também ganha uma nova alma ao ser interpretada por um artista perturbado que revisitava sua longa vida.

https://www.youtube.com/watch?v=K6oPHBeoB-w

 

Eddie Vedder – You’ve Got to Hide Your Love Away

Com o Pearl Jam, Eddie Vedder adora saudar suas maiores influências, é comum ver a banda tocando sons do The Who, Ramones, Neil Young e Beatles, para citar alguns, em seus shows. Vedder gravou essa música para a trilha do filme ‘I am Sam’ de 2002, e desde então a toca regularmente em seus sets acústicos, e nunca deixa de emocionar todo o público.

 

Jimi Hendrix – Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band    

Já vimos aqui que Jimi Hendrix foi o seu Madruga para o senhor Barriga que vive em Ringo Starr por um tempo. Depois de destruir a casa do pobre Ringo, Hendrix resolveu fazer uma homenagem à banda do coitado com essa versão, que transformou a introdução ao mundo da Lonely Hearts Club Band em uma música perfeita para seus solos incendiários.

 

Joe Cocker – With a Little Help From My Friends

A versão de Joe Cocker para essa música em Woodstock foi tão boa, mas tão boa, que ajudou todo mundo a esquecer do caos completo que foi o festival e ir embora achando tudo lindo e maravilhoso. E pra falar a verdade, deve ter sido mesmo. Ele acabou gravando With a Little Help From My Friends e a lançou em um álbum que carrega esse nome e vem cheio de outros covers. A maior prova do quão foda é a versão de Cocker, antes dela, a música que Ringo canta era só mais uma em Sgt. Pepper’s, depois de Cocker ela tornou uma música indispensável para qualquer formatura, reunião de velhos amigos ou situação que envolva álcool e nostalgia.

 

The Black Keys – She Said She Said

O álbum The Big Come Up, de 2002, trouxe uma versão que não se diferencia muito da original estruturalmente, mas não deixa de ser única. Carney e Auerbach fizeram questão de pegar uma das músicas mais ácidas dos Beatles e amarra-la em uma garagem quente e úmida no centro dos Estados Unidos.

 

Stevie Wonder – We Can Work it Out

Wonder traz à tona todas as influências de soul music dos Beatles nessa versão de We Can Work it Out. Stevie Wonder gravou essa música para o álbum Signed, Sealed and Delivered, de 1970, mas foi ao vivo que ela ganhou nova vida, com destaque para a passagem da gaita.

 

The Pixies – Wild Honey Pie

Frank Black e Kim Deal pegaram essa brincadeira de Paul McCartney para o álbum branco, viraram de cabeça para baixo e chacoalharam com força. Deu nisso.

https://www.youtube.com/watch?v=LyVsg4nwJn0

 

David Bowie – Across the Universe

David Bowie datou com maestria na década de 1970 uma das músicas mais mínimas já compostas por John Lennon. As duas versões são extremamente diferentes e fica até difícil comparar uma com a outra, independente de preferências, Across the Universe de David Bowie é perfeita em sua proposta.

 

Oasis – I am the Walrus

Liam e Noel Gallagher nunca fizeram muita questão de esconder suas influências. A maior dela, os Beatles, já foi homenageada através de vários covers, e I am the Walrus acabou se tornando a mais popular, já que fechava a maioria dos shows da banda de Manchester. Alunos aplicados na escola Beatles de se fazer rock, o Oasis foi um dos maiores responsáveis por carregar através da década de 1990 o legado do rock inglês estabelecido pelos meninos de Liverpool 30 anos antes.

 


Sobre a Strip Me

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As brigas mais legais do mundo da música

As brigas mais legais do mundo da música

Brigas sempre chamam atenção. Pode ser uma disputa verbal, alguém xingando muito no Twitter ou saindo na mão, todos vão acabar dando uma opinião ou comentando o ocorrido. E esse fascínio toma uma proporção global quando grandes músicos estão envolvidos no quebra-pau.

Seja por conflito de egos, diferenças de interesses ou só pela publicidade da coisa, essas trocas de farpas sempre rendem muitas histórias e algumas horas de boa leitura sobre o acontecido.

Paul McCartney x John Lennon

Lennon e McCartney eram grandes amigos na juventude e nos primeiros anos da carreira dos Beatles, porém, a relação dos dois foi piorando com o passar do tempo. Após o fim da banda, John não escondeu de ninguém a raiva que tinha de Paul, chegando a escrever a música ‘How Do You Sleep’, sugerindo que o ex-companheiro só fez uma música boa na vida, e disse em várias entrevistas que o mesmo era mercenário e controlador. Apesar dessa época de pouca paz e nenhum amor entre os dois, em 1974 os dois se encontraram e restabeleceram uma relação de cortesia, que durou até a morte de Lennon.

Paul McCartney e John Lennon em Yellow Submarine

Keith Richards x Mick Jagger

Ao contrário de Lennon e McCartney, Mick e Keith nunca se deram muito bem, mas se toleravam devido ao interesse mútuo no sucesso dos Stones. Essa relação de amor e ódio nunca foi segredo para ninguém, e isso sempre aparecia da mesma maneira, Keith dava uma entrevista reclamando de Jagger, que sempre desconversava em suas aparições públicas, mas exigia desculpas nos bastidores. A relação quase acabou de vez em 2010, quando Richards publicou em sua autobiografia palavras pouco amigáveis sobre a qualidade da carreira solo de Jagger, o chamou de controlador e ainda fez comentários sobre o tamanho de seu órgão sexual. Mais uma vez, Keith teve que pedir desculpas a Jagger, que quase cancelou compromissos da banda por causa da situação.

Keith Richards e Mick Jagger ao vivo

Roger Waters x David Gilmour

A disputa entre os líderes do Pink Floyd começou na década de 1980, na época, eles disseram que diferenças criativas dificultaram a relação. A coisa desandou quando Gilmour lançou um álbum solo, em 1984, deixando Waters furioso e o levando a lançar seu próprio álbum e excursionar sozinho. Após declarar que o Pink Floyd havia se tornado uma perda de tempo, Waters saiu da banda em 1985 e tentou impedir Gilmour e Mason de usarem o nome da banda através de ações legais. Após a vitória judicial, Gilmour lançou o disco A Momentary Lapse of Reason, considerado por Waters um álbum de “terceira classe”. Depois de anos de disputa, os dois parecem ter encontrado paz, Waters admitiu em entrevistas que estava errado em processar os ex-companheiros de banda, além disso, a formação clássica do Pink Floyd se reunião para uma última apresentação, em 2005.


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Axl Rose x Nirvana

De fãs a companheiros de banda, Axl Rose já brigou com todo mundo. E seu encontro com o Nirvana, durante o VMA de 1992, não acabou de outra maneira. No backstage do evento, Rose passou pelo trailer do Nirvana e Courtney Love pediu que Axl batizasse a recém-nascida Frances Bean Cobain, o vocalista do Guns n’ Roses se ofendeu com as palavras de Love e mandou Kurt controlar sua mulher. Enquanto o Nirvana se encaminhava ao palco para apresentar Lithium, Duff McKagan tomou as dores de Rose e partiu pra cima do baixista Krist Novoselic, mas foram impedidos pela turma do deixa disso. Ao fim da música, Dave Grohl resolveu entrar na confusão e foi ao microfone saudar Axl Rose para o mundo todo ver, Kurt Cobain ainda cuspiu no piano que o Guns n’ Roses usaria para tocar o hit November Rain, Kurt teve uma surpresa ao ver que Elton John era convidado da banda para tocar o instrumento, e foi ele quem acabou levando o presente de Cobain.

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Dave Grohl x Courtney Love

Após o fim do Nirvana, Courtney Love e Dave Grohl, junto com Krist Novoselic, tinham controle sobre o lançamento de novos materiais da banda. Tudo ia bem, até que um dia Courtney acordou e decidiu que só ela poderia apitar sobre os lançamentos do Nirvana, fato que deu início a uma briga judicial de mais ou menos uma década. Entre um processo e outro, Love e Grohl trocavam elogios pela mídia, ela disse que o Foo Fighters era uma banda ‘gay’ e chegou a alegar que Dave Grohl se insinuou sexualmente a Frances Bean Cobain. Ele se manteve calado sobre o assunto, mas chegou a falar mal de Love em raras ocasiões, também reza a lenda que a música I’ll Stick Around, foi feita como um ataque direcionado a Courtney. Depois de anos de briga, os dois se reconciliaram durante a indução do Nirvana no Hall da Fama do Rock, em 2014.

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Blur x Oasis

As duas bandas brigaram pelo topo do Britpop ao longo da década de 1990. A disputa parecia algo arquitetado por um roteirista de Hollywood, enquanto os integrantes do Blur cresceram em subúrbios tranquilos de Londres e formaram a banda em uma faculdade, os Gallagher e seus companheiros de Oasis vinham da industrial Manchester, com famílias problemáticas e passagens pela polícia. No dia 14 de agosto de 1995, Blur e Oasis lançaram os singles Country House e Roll With It, respectivamente, para uma briga direta pelo primeiro lugar nas paradas. Pouco depois, Noel Gallagher, que adora um insulto, disse que esperava que Damon Albarn e Alex James pegassem AIDS e morressem. Após um pedido de desculpas da banda de Manchester, Blur e Oasis passaram a viver em relativa harmonia, inclusive com relatos de Albarn e Noel Gallagher juntos por pubs ingleses.

Blur vs Oasis na NME

Jack White x The Black Keys

Era de se imaginar que dois dos maiores nomes do blues rock dos últimos 15 anos tivessem, no mínimo, uma simpatia mútua. Coisa nenhuma. A treta entre o ex-líder do White Stripes e a dupla de Ohio começou em agosto de 2014, quando e-mails que Jack White trocou com sua ex-esposa vazaram para a imprensa, neles, White estava bravo, pois seus filhos estavam estudando com os filhos de Dan Auerbach, vocalista do Black Keys, e afirmou que o mesmo insistia em copiá-lo em tudo. Depois de algumas declarações de panos quentes, a situação acalmou. Pouco mais de um ano depois, em setembro de 2015, o baterista do Black Keys, Dan Carney, foi ao twitter descrever um encontro que teve com Jack White em um bar de Nova Iorque, onde White tentou agredir Carney. No dia seguinte os dois já vieram a público novamente para dizer que conversaram e resolveram as diferenças pelo telefone.

 


Sobre a Strip Me

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LOVE, LOVE, LOVE: casais legais e zuados da música (parte 1)

LOVE, LOVE, LOVE: casais legais e zuados da música (parte 1)

Ah, a música…Essa eterna fonte de inspiração para tantas e tantas aventuras amorosas. Diga lá, quantos pessoas você conhece que encontraram sua cara metade por meio da música? Várias, não é mesmo? 🙂

Pois é. Inspirados por esse clima de Dia dos Namorados, resolvemos compilar aqui uma lista de casais do mundo da música (em sua grande maioria) ou do showbizz que resolveram juntar os trapos e get together. Por mais bacana ou zuada que a união possa parecer. Dividimos a coisa entre “casais legais” e “casais zuados”. Enjoy!

Casais Legais:

Kurt Cobain e Courtney Love

O casal da moda no início dos anos 90. Ele era punk, milionário e a “nova voz de uma geração”. Ela era barraqueira, igualmente punk e taxada de aproveitadora. E mais: estava prestes a estourar com sua banda, a Hole. Acrescenta-se a isso doses cavalares de drogas injetáveis e, tchanam: temos o amor. Foram considerados Sid & Nancy dos anos 90. O conto de fadas durou cerca de 3 anos, culminando com o suicídio de Cobain em 1994.

Sid Vicious e Nancy Spungen

strip-me-camisetas-blog-sid-nancyAmor em estado bruto. Literalmente. Reza a lenda que Sid matou Nancy à facadas. Fato é que os dois estavam afundados em heroína. Logo após a morte de Nancy, Sid tratou de apressar sua partida desse plano com um overdose. Sem novidades, mas cheio de amor.

John Lennon e Yoko Ono

strip-me-camisetas-blog-yoko-john strip-me-camisetas-blog-yoko-john2Ele era (e ainda é) O Cara, a mente brilhante por de trás dos Beatles, o homem que ousou imaginar um mundo sem barreiras e fronteiras. Só amor. Ela, até hoje, é taxada de culpada pela separação do grupo. Tretas e mais tretas a parte, o romance de John e Yoko foi uma verdadeira prova de amor que resistiu a, literalmente, um mundo inteiro torcendo contra.
Love is all you need, baby. Love is all you need.

 

– Thurston Moore e Kim Gordon

strip-me-camisetas-blog-kim-thurstonO amor em estado indie. O casal Sonic Youth ficou junto por quase toda a carreira do grupo. Juntos construíram uma base sólida de fãs e ajudaram a definir a estética e a sonoridade rock alternativa. All star, calças rasgadas, distorção, microfonia e, claro, amor.

Pete Doherty e Amy Winehouse

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No ápice da fama, Amy, entre uma bebedeira e outra, resolveu ficar amiga do cara mais maluco da Inglaterra: O Libertino Pete Doherty. A união dos dois parecia mais amizade do que, de fato, um romance. Da união sórdida saiu o videozinho dos pombinhos brincando com filhotinhos de rato em um momento pra lá de tenro. É muito amor. Em 2012, Pete declarou para o Jornal Dayli Telegraph que os dois chegaram a ter um rápido romance. Do jeito deles, mas tiveram.

– Johnny Cash e Junne Carter

Johnny Cash era um homem um tanto quanto rústico, gostava mesmo era de tomar um negocinho aqui outro ali e tocar um violão pros parceiros lá no presídio. A única pessoa capaz de fazer o man in black andar na linha era a cantora e atriz June Carter. Os dois se conheceram no meio da década de 1950 em um camarim e se apaixonaram de cara. Junne Carter até escreveu a música Ring of Fire para o rapaz, que era casado na época. Nada que atrapalhasse o relacionamento. Johnny e June se casaram 1968 e continuaram casados até 2003, ano em que ambos faleceram em um espaço de quatro meses. Se isso não for amor pra vc, nós aqui desistimos!

– Cazuza e Ney Matogrosso

strip-me-camisetas-blog-ney-cazuzaFoi ou não foi? A dúvida durou até o Ney Matogrosso vir a público e contar a real: se conheceram quando o Ney tinha 39 e o Cazuza só 19. Mas o romance mesmo só rolou um pouco depois e durou cerca de 4 meses, num codinome beija-flor e segredos de liquidificador.

Casais Zuados:

– Ched Kroeger (NickelBack) e Avril Lavigne

185138307PC161_WE_DAY_VANCOHe Was a Sk8er Boi. Mentira. Nem isso…

– Michael Jackson e Lisa Marie Presley

strip-me-camisetas-blog-lisa-michaelAlguém realmente acredita em algum desses romances do Michael Jackson?! Sério mesmo?!

– Justin Timberlake e Britney Spears

strip-me-camisetas-blog-britney-justinCulpa da Disney. Do Mickey Mouse Club. E, claro, dos empresários espertos do casal. Reza a lenda que a Madonna, naquele fatídico VMA de 2003, foi mais longe que o Justin jamais teria ido…

– Tommy Lee e Pamela Anderson

strip-me-camisetas-blog-tommy-pamelaO amor capturado em uma sex tape. O início da pornografia home made by pseudo-celebridades. Oh lord.

– Cher e Genne Simons

strip-me-camisetas-blog-cher-SimmonsUm romance cabeludo. Casal pra deixar qualquer um de cabelo em pé. E pensar que o Genne Simons também namorou a Diana Ross. Uow.

 

34 Montagu Square

34 Montagu Square

Em 1965 o jovem Ringo Starr se casou com Maureen Cox e elegeu um flat, o número 34 na Montagu Square, a apenas dois quilômetros do estúdio Abbey Road, como seu novo ninho de amor. Porém pouco tempo após a compra da casa, por recomendações do empresário Brian Epstein, a família Starr se mudou para outra residência, mas manteve a propriedade com o objetivo de alugar o imóvel. Logo após a mudança de Ringo, a Apple (aquela dos Beatles, que nada tem a ver com Steve Jobs ou o seu celular) ocupou o espaço com sua sessão de moda, que também fechou pouco tempo depois.

Nessa época, Paul McCartney morava com os pais de sua namorada, e resolveu alugar a casa e transformar em seu estúdio pessoal, onde poderia trabalhar em novas composições.

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Montagu Square entra de vez para a história dos Beatles quando Macca grava as demos da música “I’m Looking Through You” e começa a compor “Eleanor Rigby” no endereço.


Ainda no período que o locatário do lugar era Paul McCartney, o engenheiro de som Ian Sommerville passou a morar no local para poder gravar quando fosse necessário, e quando o estúdio estava vazio, Sommerville usou o espaço para gravar o escritor William Burroughs recitando alguns de seus poemas.

Após deixar o lugar fechado por alguns meses, Ringo Starr alugou a casa para Jimi Hendrix, seu empresário e as respectivas companheiras em dezembro de 1966 por £30 (R$ 140) mensais. No tempo em que viveu na casa, Jimi Hendrix deixou vizinhos de cabelo em pé e destruiu a casa.

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Além do risco de incêndio com o cigarrinho na cama, Hendrix foi protagonista de vários incidentes na casa, alguns se tornaram mundialmente famosos, como uma de suas brigas com Kathy Etchingham, sua namorada na época, que teve como motivo a falta de habilidade da moça na cozinha. Dessa discussão de motivos duvidosos, saiu a música “The Wind Cries Mary”.


Mas Jimi só conseguiu o título de pior inquilino do mundo em fevereiro de 1967, quando tomou mais LSD que deveria e resolveu redecorar o lugar jogando cal nas paredes. Ringo não curtiu tanto a nova art déco do lugar e colocou Hendrix para correr.

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O último morador famoso do local foi outro Beatle, John Lennon, que foi para a Montagu Square com Yoko Ono alguns meses após o início do relacionamento. Lá, o novo casal tirou a foto que se tornou a capa do álbum experimental Two Virgins e viveu sem muito zelo pela limpeza do lugar, sob uma nutritiva dieta que incluía champanhe, caviar e heroína. A estadia do casal no lugar acabou com uma batida policial que encontrou algumas gramas de haxixe.

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A festa acabou em 1969, quando os vizinhos conseguiram que a justiça proibisse Ringo Starr de alugar o imóvel a qualquer pessoa que não fosse de sua família. Descontente com a restrição, Ringo vendeu o imóvel pouco tempo depois.

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Por fim, Noel Gallagher quase comprou a mesma casa em 2002, porém perdeu o leilão de venda para o dono de uma pequena gravadora. Já em 2010, o endereço 34 Montagu Square foi marcado com uma placa de Local com Interesse Histórico pela cidade de Westminster, servindo como mais uma lembrança de todas as passagens que a casa abrigou.


Sobre a Strip Me

Hendrix, Lennon, Burroughs… Esse é o universo Strip Me, marca que desenvolve t-shirts com estamparia exclusiva e super descoladas. Na loja online www.stripme.com.br você encontra as camisetas de rock, camisetas de filmes e camisetas de cultura pop mais classudas e cheias de estilo. Corre lá e let’s rock! 😉

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Uma viagem musical ao mundo das drogas

Uma viagem musical ao mundo das drogas

Fruto de estereótipo, livre associação ou simples observação de padrões, o uso de drogas (lícitas ou não) sempre esteve estritamente ligado a artistas em geral, que por definição do ofício, tentam expressar sentimentos, anseios e costumes da sociedade em que vivem através de expressões criativas. Bem ou mal, o uso de substâncias que alteram a percepção do mundo sempre foi algo comum entre a maioria dos seres vivos, inclusive os seres humanos, portanto vamos listar as experiências com tais substâncias que alguns desses artistas transformaram em música, a fim de retratar as inúmeras implicações que essas têm sobre a vida do indivíduo, algumas abordando o tema de maneira sútil, outras nem tanto…

Got to Get You into My Life Nessa bela canção do álbum Revolver, embalada por instrumentos de sopro que dão um ar ainda mais entusiasmado para a música, Paul McCartney conta como andava só e despretensioso até encontrar uma garota que o apaixonou à primeira vista e foi feita para estar ao seu lado todos os dias de sua vida, já que o fazia feliz e expandia e melhorava sua vida, a única parte que Macca omitiu é que o objeto de tal afeto era a maconha, ao invés de uma pessoa. McCartney escreveu a música quando foi apresentado a droga, que o deixou mais animado e “expandiu sua mente”, ao invés do clima pesado que ele imaginava enquanto um garoto de classe média na Inglaterra. “É uma homenagem a maconha, como alguém faria uma homenagem ao chocolate, ou a um bom vinho” disse Paul em uma entrevista.


Doctor Robert Também do álbum Revolver, essa é a resposta de John Lennon para Got to Get You into My Life. A música fala sobre o doutor Robert Freymann, um médico de Nova York, que segundo suas contas tinha mais de 100 pacientes famosos (inclusive Chalie Parker e a primeira-dama dos EUA Jackie Kennedy). Dr. Freymann “animava” seus pacientes com injeções que continham uma pequena dose de vitamina B e outra não-tão-pequena dose de Anfetamina. Ele era famoso por deixar Manhattan nas nuvens e, não à toa, perdeu sua licença médica alguns anos antes de sua morte, em 1987.


Heroin Conforme The Velvet Underground and Nico se tornou um disco cultuado na cena alternativa, dezenas de interpretações alternativas foram criadas em torno de Heroin, quando na verdade a música apenas descreve os efeitos da droga em seu usuário, um tema obscuro abordado com imparcialidade, uma das maiores qualidades de Lou Reed enquanto compositor. Segundo o próprio Reed, essas músicas que abordam temas polêmicos eram feitas para “exorcizar um instinto destrutivo que existe em mim, na esperança de que outras pessoas as entendam da mesma maneira”, porém ele mesmo admitiu que ao longo dos anos os relatos se mostraram na maioria das vezes contrários a sua intenção inicial.

http://www.youtube.com/watch?v=ffr0opfm6I4


Mr. Brownstone Slash e Izzy Stradlin, os dois guitarristas da banda Guns N’ Roses, descreveram seu dia a dia no final da década de 1980, ambos dopados de heroína o tempo todo, perdendo compromissos relacionados à banda e usando uma quantidade cada vez maior. Em um desses belos dias na casa da namorada de Stradlin os dois começaram a improvisar a letra, e a escreveram em um papel de pão para não se esquecerem do que tinham feito e mostrar para o resto da banda. O tal Mr. Brownstone, um dos muitos nomes da heroína em Los Angeles nessa época, foi a primeira música que a banda escreveu após assinar seu contrato com a Geffen Records, que os levou ao estrelato.

http://www.youtube.com/watch?v=KVYDnQwi3OQ


Hurt Trent Reznor compôs a música Hurt para o álbum The Downward Spiral falando sobre seu vício em heroína, tratando das consequências e arrependimentos que vieram com a situação. Apesar de relativo sucesso na época de seu lançamento, Hurt se tornou um sucesso mundial após a estreia do melancólico vídeo clip, dirigido por Mark Romanek, que continha a versão de Johnny Cash para a música em 2002. Outro usuário notório de drogas ao longo de sua vida, Cash viu a música como uma propaganda antidrogas. A maior curiosidade sobre essa música é o local no qual ela foi composta, em 1994 Trent Reznor morava na casa em que a atriz Sharon Tate, a vítima mais notória do serial killer Charles Manson, foi assassinada sem saber do fato. A mansão foi demolida após o lançamento do álbum, mas Reznor fez questão de ficar com a maçaneta da casa, para se lembrar dos momentos (bons e maus) que passou naquele lugar.


Cocaine Apesar de se tornar uma das músicas mais conhecidas da história do Rock na voz de Eric Clapton, esse tema foi composto por JJ Cale, que teve várias de suas músicas interpretadas pelo eterno “Slowhand”, que dizia ver a música como uma propaganda contra a droga, porém a letra enfileira situações e os efeitos de seu uso sem se mostrar muito parcial. Na época em que gravou a Cocaine, Eric Clapton tinha acabado de largar a heroína, porém se empanturrava com álcool e cocaína o dia todo para esquecer o vício anterior, e como todo bom junkie, jurava de pés juntos que tinha tudo sobre controle e podia largar tudo assim que quisesse. Após uma convivência tão próxima com as drogas, o guitarrista abriu um centro de reabilitação em Antigua no ano de 1998, colocando um fim a sua vida de excessos.

http://www.youtube.com/watch?v=Q3L4spg8vyo


Cigarettes and Alcohol Na década de 1990 as brigas e exageros dos irmãos Gallagher se tornaram quase tão famosos quanto suas músicas, certa vez Noel chegou a dizer que se dessem medalhas pelo uso de drogas, a banda Oasis teria ganhado dezenas delas. Nesse single de seu primeiro álbum, Liam canta sobre álcool, cigarros e drogas sendo usados contra uma rotina banal e monótona, além do desencanto com a vida da classe trabalhadora inglesa. Com referências diretas a cocaína no refrão, “you might as well do the white line” (você pode usar a linha branca) a música é considerada uma declaração social brutal e realista, além de ter um riff espetacular.


Sister Morphine Composição de Keith Richards, Mick Jagger e Marianne Faithfull, namorada de Jagger na época, a música fala sobre um homem no leito de sua morte após um acidente de carro clamando por sua irmã morfina para aliviar a dor, ou até pela prima cocaína, para acalmar sua mente. Família tranquila. A dor descrita na música veio para Marianne Faithfull no fim de 1969, algum tempo após a morte do guitarrista Brian Jones ela tentou suicídio e ficou internada em um hospital de Sydney. Uma favorita entre os fãs de Stones, é também muito lembrada por seu clima pesado.


Feel Good Hit of the Summer Caso alguma droga tenha sido esquecida, nosso amigo Josh Homme traz o resto pra ninguém ficar de fora. A música que grita nicotina, valium, vicodin (dois poderosos calmantes), maconha, ecstasy, álcool e cocaína repetidamente, foi concebida por Homme após o réveillon de 1999 para 2000, em uma festa que durou três dias. O vocalista Rob Halford, que gravava seu álbum no estúdio ao lado, também cantou na faixa, e ao ver a letra riu, e disse: “Ah sim, um coquetel Rock and Roll”. Feel Good já rendeu várias situações inusitadas e controversas, como a rede Wal-Mart retirando o álbum Rated R de suas prateleiras em toda a América do Norte, fez a banda ser expulsa de sua apresentação em uma clínica de reabilitação dois minutos após seu início enquanto os internos saiam do controle.

http://www.youtube.com/watch?v=9niXinrsheE


Sobre a Strip Me O rock e suas peripécias são elementos de inspiração diária para a Strip Me, que cria as camisetas de bandas, camisetas de rock e camisetas de artistas mais descoladas da internet. Se você ainda não conhece, dá um pulo em nossa loja virtual, a www.stripme.com.br e faça a festa, com um espírito verdadeiramente rock’n’roll.

John Lennon facts: estranhas curiosidades sobre o beatle

John Lennon facts: estranhas curiosidades sobre o beatle

John Lennon é fascinante. Compositor, músico, escritor e até ator, o cara era simplesmente multitask e mandava bem em tudo que fazia. Mas, mais do que um puta artista, Lennon também foi uma pessoa fascinante. Por isso mesmo, selecionamos algumas curiosidades sobre o líder dos Beatles sob a ótica do dia a dia. Dá uma olhada:

1. Pode acreditar, o rebelde e iconoclasta John Lennon começou sua carreira musical no coro da igreja St. Peter.

2. Mas pera, esquece essa imagem de anjinho: ele também foi expulso da escola por mau comportamento com apenas 5 anos de idade 😉

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3. Lennon tinha uma veiazinha hipster e era apaixonado por gatos, teve 17 bichanos ao longo da vida. Quando era pequeno, tinha um gatinho chamado Elvis, uma homenagem de sua mãe Julia ao rei Elvis Presley.

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4. Essa é chocante: John odiava sua própria voz. Pois é, um dos maiores vocalistas da história do rock sempre pedia para o engenheiro de som abafar o track de sua voz na gravação. Uou.

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  1. John era um devoto jogador de “Monopoly” durante seus dias de Beatles. Jogava em qualquer tempo livre durante as turnês, fosse no avião ou no quarto do hotel.

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  1. Em 23 de agosto de 1974, Lennon saiu completamente nu na varanda de seu apartamento na rua 53 em Manhattan e jura ter visto um OVNI. Oi? Dorgas?
  1. Um amigo certa vez perguntou a John qual era a melhor letra que ele já havia escrito. A resposta foi “essa é fácil: All you need is love”.

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  1. John foi o único Beatle a não se tornar um vegetariano em tempo integral. George Harrison foi o primeiro vegetariano; seguido por Paul. Ringo também se tornou vegetariano, não tanto por razões espirituais, mas por problemas de saúde. John tinha brincado com o vegetarianismo nos anos sessenta, mas não resistia a um bom bifinho. Taí, o único Beatle que daria pra levar pro churras.

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  1. Lennon apreciava caixões (how bizarre!). De vez em quando tirava algumas sonecas em um caixão velho que um amigo tinha em uma cafeteria.

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  1. John nunca ficou totalmente satisfeito com os discos dos Beatles. Um dia, jantando com seu ex-produtor, George Martin, confessou que gostaria de regravar TODAS as músicas dos Beatles. Martin, completamente bege e estupefato, perguntou: “até Strawberry Fields?”. John respondeu: “especialmente Strawberry Fields”. Escuta e fala pra gente se vc concorda com John…


 


Sobre a Strip Me

Se você também é fascinado pelo líder dos Beatles tem que dar uma olhada na Camiseta Abbey Road Strip Me. Mais que uma homenagem, a t-shirt é puro estilo, não é não? Além dessa, na loja virtual você também encontra muitas outras camisetas de rock, camisetas de filmes, e acessórios bacanudos para compor o look rock’n’roll. Corre lá: www.stripme.com.br

John Lennon: 10 momentos de pura genialidade

John Lennon: 10 momentos de pura genialidade

Há 34 anos, em 08 de dezembro de 1980, o mundo recebia uma notícia chocante: John Lennon estava morto. Por todas as partes a notícia da morte de John era recebida com incredulidade e revolta pelos fãs. Como era possível um homem que defendia a paz e a união dos povos ser morto de uma maneira tão estúpida e covarde?

Pois bem, para além da morte, a verdade é que John já tinha se tornado uma espécie de imortal, uma vez que era ele o ex-líder dos Beatles, a maior banda de todos os tempos. E foi também na fase com os Beatles que John escreveu algumas das maiores músicas de todos os tempos. Assim, separamos abaixo 10 (mentira, foram 14) momentos de pura genialidade de John Lennon, dentro e fora dos Beatles. Confira!

• Instant Karma:


• I’m the Walrus:


• Lucy In The Sky With Diamonds:


• God:

http://www.youtube.com/watch?v=mSF5fxFDDyQ


• A Day in The Life:


• Mother:


• Strawberry Fields Forever:


• Across The Universe:


• Mind Games:


• Stand By me:

http://www.youtube.com/watch?v=4vSWHkxZgOI


Ok. Aqui temos 10 momentos geniais. Mas a verdade é que, quando se trata de John Lennon, escolher só 10 músicas é impossível. Então preparamos um bonus com mais alguns momentos sensacionais. 🙂

• In my life:


• Nowhere Man:


• Ticket to Ride:


• Imagine:


 

Sobre a Strip Me:

A Strip Me desenvolve camisetas com estampas originais e criativas, com modelagem e conceitos únicos. Na loja virtual, além de camisetas de rock, camisetas de filmes e camisetas de cultura pop, você também encontra acessórios modernos e exclusivos. Acesse: www.stripme.com.br

10 músicas de política e protesto que marcaram a história

10 músicas de política e protesto que marcaram a história

Domingo, todo mundo sabe, é o dia da eleição. Para entrar no tema, selecionamos 10 músicas políticas e de protesto que marcaram a história. Aumenta o som e dá o play!

– Creedence Clearwater Revival – Fortunate Son

 

– Gil Scott Heron – The Revolution Will Not Be Televised

 

– Rage Against The Machine – Killing In The Name

 

– Bob Dylan: Blowing In The Wind

 

– The Clash – Clampdown

 

– Bob Marley – Get Up Stand Up

 

– John Lennon – Power to the People:

 

– The Who – Won’t Get Fooled Again:

 

– Sex Pistols – God Save the Queen:

 

– Public Enemy – Fight The Power:

 

Bônus:

– Billie Holiday – Strange Fruit:

http://www.youtube.com/watch?v=h4ZyuULy9zs

 

– Rolling Stones – Street Fighting Man:

 

Gostou?

Tem mais alguma pra entrar na lista?

Deixa aqui seu comentário!

 


Sobre a Strip Me:

A Strip Me desenvolve camisetas com modelagem e conceitos únicos. As estampas criativas e originais são abordadas em temas como camisetas de banda, camisetas de rock, camisetas de cultura pop e camisetas de filmes. Além disso, na loja virtual você também encontra a linha de acessórios exclusivos da marca. Acesse: www.stripme.com.br

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