Ocultismo, um pacto e um peixe: As lendas do Led Zeppelin

Ocultismo, um pacto e um peixe: As lendas do Led Zeppelin

por Guilherme Bonilha – 

Existe uma banda que inspire tanta curiosidade quanto o Led Zeppelin? Antes da internet, não existiam muitas fontes de informação sobre as estrelas do rock, e isso abria caminho para uma legião de fãs chapados se deliciarem com qualquer rumor ou história absurda sobre sua banda favorita, especialmente as que envolviam devassidão, o demônio e um certo peixe. Especialidades do Led Zeppelin. Apesar do telefone sem fio em escala global, algumas dessas histórias carregavam um fundo de verdade. Veja aqui algumas verdades e mentiras sobre tais histórias, e algumas coisas que ficam no meio do caminho.

Keith Moon foi quem deu o nome para a banda?

A história: em maio de 1966, Moon e o baixista do The Who, John Entwistle, gravaram a parte instrumental de “Beck’s Bolero” com Page, John Paul Jones e Jeff Beck. A faixa ficou muito boa e eles cogitaram a ideia de formar uma nova banda. Moon supostamente disse que a banda passaria por cima de tudo como um grande balão de chumbo. Page lembrou da piada dois anos depois, quando formou o Led Zeppelin.

A verdade: Dezenas de versões surgiram ao longo das décadas, Entwistle afirmou que foi ele, e não Moon, quem fez a piada do balão de chumbo, outras pessoas chegaram a atribuir o nome ao produtor da sessão, mas no fim, a história parece estar a favor da versão de Moon.

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Emblemática história com o peixe

Reza a lenda que certa madrugada, John Bonham pescava de sua janela. Após algumas horas sem pegar um peixe sequer, Bonham se irritou e adotou um método pouco ortodoxo: lambuzou o salmão que o resto da banda e alguns convidados comiam em champanhe e usou a gororoba de isca. Apesar de bizarra, a técnica se provou eficiente e ele acabou fisgando alguns peixes.

Enquanto isso, Page e Plant se divertiam com uma groupie ruiva que gostava de ser amarrada. Quando Bonham foi se gabar para os companheiros de banda, se deparou com a garota amarrada, Page e Plant rodeando a garota e Mike Stein, do Vanilla Fudge, filmando tudo. Ainda com o peixe nas mãos, Bonham não teve dúvida e introduziu o pescado na famosa groupie ruiva.

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Apesar de dezenas de relatos sobre essa fatídica noite, nenhuma prova de que ela aconteceu surgiu. Uma coisa é certa, caso apareça, a fita com essa gravação custaria alguns milhões em um leilão para fãs malucos.

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Jimmy Page adorava o diabo?

A história: A obsessão de Page por Aleister Crowley iniciou os boatos de que ele e Satã eram próximos; outro rumor era de que os membros da banda haviam feito a conhecida barganha de Fausto, um pacto com o diabo, para chegar ao estrelato.

A verdade: Não há evidências que comprovem que Page era um satanista ou coisa parecida, apesar de ele acreditar na filosofia de libertação pessoal de Crowley, chegando a colocar máximas do ocultista (“do what thou wilt” – ”faça o que tu queres”) nos vinis originais de Led Zeppelin III. O guitarrista pouco fez para negar os rumores ao longo de sua carreira, talvez por perceber que isso era bom para os negócios. “Eu não quero falar sobre minhas crenças pessoais ou meu envolvimento com magia”, disse ele à Rolling Stone na década de 1970. “Não estou interessado em transformar alguém em algo que eu sou. Se as pessoas querem encontrar as coisas, elas encontram por elas mesmas. ”

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A magia negra do Led Zeppelin

O lançamento do quarto álbum do Led Zeppelin em 1971 confirmaria o que já se desconfiava: Os quatro integrantes do grupo, e sobretudo o guitarrista Jimmy Page, seriam adeptos e praticantes de magia negra e rituais satânicos. As provas estavam nos quatro símbolos, um para cada membro, escritos em sigilo, linguagem medieval criada com propósitos mágicos, que aparecem no encarte do álbum, além das letras místicas carregadas de metáforas sobre os ensinamentos do bruxo britânico Aleister Crowley.

A lenda sobre as ligações do Led Zeppelin com ocultismo ganharia ao longo dos anos novos elementos, como a compra do castelo que pertenceu a Crowley pelo guitarrista Jimmy Page até insinuações de que a morte do baterista John Bonham teria ocorrido em algum ritual satânico com os membros da banda. As desconfianças renderam até um livro sobre o envolvimento do grupo com bruxaria: “Fallen Angel”, escrito por Thomas Friend.

O assumido interesse de Jimmy Page por ocultismo e pelos ensinamentos de Aleister Crowley é a principal fonte das lendas que surgem em torno do grupo. Além disso, há a admiração do vocalista Robert Plant por obras literárias mitológicas como “O Senhor dos Anéis”, de Tolkien, e naturalmente, essas influências místicas refletiram nas canções compostas pelo Led Zeppelin e alimentaram as associações entre os acontecimentos mais sombrios relacionados ao grupo e o ocultismo.


Sobre a Strip Me

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Os 6 Shows mais épicos do Rock and Roll

Os 6 Shows mais épicos do Rock and Roll

Ouvir música se tornou quase uma necessidade básica em nossa singela existência, e graças a novas tecnologias (obrigado Spotify, obrigado Apple Music) nossa relação com ela se tornou algo muito mais acessível e amplo.

Apesar de todas essas facilidades e modernidades, a melhor maneira de entrar em contato com a música continua sendo ao vivo. Assistir a um bom show é uma experiência duradoura que além de render boas histórias, tem grande impacto na vida de todos que estavam por ali.

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A capacidade de transformar a cultura pop é uma das maiores provas do poder que um show tem, e agora vamos revisitar algumas apresentações que por um motivo ou por outro, deixaram suas marcas no rock and roll.

 

The BeatlesShea Stadium, 15 de agosto de 1965.

Um ano após a lendária apresentação no Ed Sullivan Show, os Beatles voltaram aos Estados Unidos para uma turnê de nove datas pela terra do Tio Sam e a primeira apresentação aconteceu no Shea Stadium, em Nova Iorque. Naquela noite 55 mil jovens ensandecidos pessoas foram ao estádio. Até então esse número era algo inimaginável para um show e por isso ninguém tinha ideia da estrutura necessária para promover tal evento. O minúsculo palco ficava no meio do estádio, longe da audiência que estava nas arquibancadas, e o grito dos fãs era tão alto que ninguém conseguia ouvir nada do que os Beatles tocavam naquela noite, nem mesmo a própria banda. Esse show foi um dos motivos dos Beatles desistirem de apresentações ao vivo.

The Beatles performing at New York’s Shea Stadium on Sunday, August 16, 1965, as some 50,000 fans cheer them on. L-R: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison and Ringo Starr. (AP Photo)

Apesar do caos momentâneo, essa apresentação foi extremamente importante, pois a partir dali ficou definido o que seria um show de rock como conhecemos atualmente. Os Beatles reescrevendo a história, nenhuma novidade aqui.

 

 

Jimi Hendrix – Monterey Pop Festival, 18 de junho de 1967.

Jimi Hendrix se mudou para Londres em 1966 e se tornou sucesso imediato na terra da rainha, exito que não se repetiu Estados Unidos. A fim de mudar esse cenário, Paul McCartney sugeriu aos organizadores do famoso Monterey Pop Festival a adição de Hendrix ao line-up. Jimi subiu ao palco com moral, após ser apresentado pelo Stone Brian Jones e logo de cara conquistou o público com suas roupas exóticas e um cover avassalador de Howlin’ Wolf.

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Ao fim do set, quando o público já delirava com a apresentação incendiária (desculpa), Jimi entrou de vez para a história com seu ato final, que envolveu malabarismos e simulações sexuais com sua guitarra, que acabou incendiada ao fim do “ritual”. A imagem de Hendrix e sua guitarra em chamas tem seu espaço reservado no imaginário popular e captura toda a energia da apresentação.

 

 

Pink FloydThe Wall, entre fevereiro de 1980 e junho de 1981.

Em 1977, o Pink Floyd viajou o mundo para promover o álbum Animals em sua maior turnê até então, e devido ao seu tamanho e peculiaridades dessas apresentações Roger Waters se sentiu distante de seu público, como se uma parede dividisse a banda dos fãs. Nascia o álbum The Wall. Em 1980, a banda transformou a álbum em um show conceito, onde realmente construiriam uma parede em frente ao palco e levariam os elementos do álbum aos estádios. Devido à complexidade do show, ele aconteceu somente em Londres, Los Angeles, Nova Iorque e Dortmund em 31 ocasiões entre 1980 e 1981.

The Wall foi extremamente importante pois levou a produção de shows a um outro nível. Além da música, as luzes, efeitos visuais, sonoros e telões eram partes vitais da apresentação, elementos que até então não eram tão pensados em um show de rock. Se hoje você fica longe do palco e se contenta em ver tudo pelo telão, agradeça Roger Waters por mais essa benfeitoria.

 

 

AC/DC – Monsters of Rock Moscou, 28 de setembro de 1991.

Em 1991 a União Soviética e seus anos de repressão se aproximavam do fim. Em meio a esse cenário político efervescente a cidade de Moscou recebeu uma edição do festival Monsters of Rock, que aconteceu em um aeroporto militar desativado, onde 1.5 milhão de jovens russos tiveram a oportunidade de ver Pantera, The Black Crowes, Metallica e AC/DC em apresentações inspiradas.

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A juventude soviética encarou o evento como um grito de liberdade contra a repressão do regime totalitário que por muito tempo os obrigou a contrabandear aquelas músicas e os proibiu de promover aquele estilo de vida, mostrando a face contestadora que moldou o rock and roll.

 

 

Freddie Mercury Tribute Concert, 20 de abril de 1992.

Cinco meses após a morte de Freddie Mercury, em decorrência de complicações relacionadas à AIDS, os membros sobreviventes do Queen promoveram um show beneficente no estádio de Wembley, que teve seus 72 mil ingressos esgotados em menos de três horas. Para homenagear Mercury, bandas como Metallica, Guns n’ Roses e Def Leppard apresentaram pequenos sets. Porém, Brian May, John Deacon e Roger Taylor foram as principais atrações da noite, que apresentaram músicas do Queen com Elton John, Roger Daltrey, David Bowie, Robert Plant, Axl Rose e várias outros substituindo Freddie Mercury nos vocais e emocionando todos os presentes.

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Esse show foi de extrema importância social, pois além de reverter toda a sua renda para órgãos que pesquisam e combatem a AIDS, ajudou a conscientizar a população mundial sobre a doença e derrubar vários estigmas e preconceitos em torno daqueles que a contraíram.

 

 

Rolling Stones – Praia de Copacabana, 18 de fevereiro de 2006.

A praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, é um dos pontos mais conhecidos do mundo por suas belezas naturais e eventos que costuma sediar. Além de se encher todo réveillon e carnaval a praia também presenciou o maior show de todos os tempos, 3,5 milhões de pessoas foram assistir Rod Stewart desfilar seus sucessos por Copacabana em 1994. Em 2006 os Rolling Stones tentaram tirar esse título de Stewart com a turnê do álbum A Bigger Bang e seus 40 anos de experiência, novamente nas areias de Copacabana.

Os Stones colocaram 1,2 milhão pessoas nas areias de Copacabana e levaram todos ao delírio. Na maior apresentação de sua extensa carreira, a banda embriagou todo o público e fez escola com um show de mais de duas horas que visitou praticamente todos os sucessos e fases dos Rolling Stones. Apesar de não superar o público de Stewart, que se apresentou em um réveillon, a apresentação dos Stones, que foi lançada em vídeo alguns anos mais tarde, é uma representação forte, crua e honesta de todo o poder que um legítimo show de rock pode carregar.

 

 


 

Sobre a Strip Me

 

A Strip Me tem uma especialidade: camisetas de rock únicas e cheias de atitude, como o público de bom gosto procura. Além de camisetas de bandas, você também encontra camisetas de cinema, camisetas de cultura pop e acessórios em nossa loja online. Tudo com pegada rock and roll e entregas para todo o Brasil. 😉

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Amy Winehouse Facts: 5 curiosidades sobre a diva

Amy Winehouse Facts: 5 curiosidades sobre a diva

Sua voz hipnotizou uma geração. E por mais que pareça que a vida de Amy Winehouse fosse um livro aberto, existem alguns fatos curiosos que nem todo mundo sabe sobre a diva. Separamos 5 intrigantes, vem com a gente!

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Fato 1

“Rehab” foi criada por acidente. Amy estava caminhando com seu produtor Mark Ronson, enquanto contava sobre seus amigos e ex-produtores que insistiam para que ela se internasse na reabilitação por abuso de álcool, e comentou: “Você sabe que eles tentaram me fazer ir à reabilitação, mas eu disse não, não, não”. Ronson perguntou de quem era essa música, ela simplesmente respondeu: “Isso me veio a mente agora, estava só brincando”. Ronson teve então a ideia da composição e apresentou-a à artista, que escreveu a música em apenas três horas, gravando-a em seguida.

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Fato 2

Embora parecesse mais, Amy só tinha 11 tatuagens. A primeira que ela fez foi uma da Betty Boop no bumbum.

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Fato 3

Famosa por curtir uns bons drinks, Amy Winehouse tinha um cocktail favorito bem inusitado, chamado de “Rickstasy. E para quem quisesse provar, Amy advertia: “Para beber um desses, é melhor estar sentado…”.

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Anote a receita e boa sorte!

Ingredientes:
1 shot de Baileys
1 shot de licor de banana
1 shot de Southern Comfort
3 shots de Vodka

Preparo:
• Coloque em um copo com gelo
• Mexa bem
• Beba

Fato 4

Aos 13 anos, Amy ganhou uma bolsa para estudar na renomada Sylvia Young Theatre School, uma as maiores escolas da Inglaterra. Num breve ensaio exigido de todos os alunos, Amy escreveu: “tenho o sonho de ser muito famosa. Trabalhar no palco. É uma ambição da vida inteira. Quero que as pessoas ouçam a minha voz e simplesmente… esqueçam seus problemas durante cinco minutos”. Um tempo depois Amy, mesmo predestinada, foi expulsa da mesma escola.

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Fato 5

Em uma entrevista perguntaram qual seria o seu superpoder. Amy Winehouse respondeu: super sexualidade 😉

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Bônus!

A lição de vida que Amy considerava a mais importante de todas era: “Você aprende coisas todos os dias e a vida é curta.” Frase dita na mesma entrevista para o The Guardian em que foi publicado:

Como você gostaria de ser lembrada?
[Winehouse:] Como genuína.

 


Sobre a Strip Me

A Strip Me desenvolve camisetas de bandas, camisetas de filmes e camisetas de cultura pop exclusivas e originais. E a Camiseta Amy Winehouse é a nossa homenagem a essa diva fascinante, disponível em duas versões: regata e camiseta tradicional. Visite nossa loja online e conheça todo os nossos produtos, criados especialmente para os fãs da música e da cultura rock’n’roll de bom gosto.

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Rock & Roll Dads

Rock & Roll Dads

Como já diz o ditado, não basta ser pai, tem que participar. Com o Dia dos Pais chegando, resolvemos compilar alguns caras que, mais que papais, também são rockstars. Mas nem por isso não estão no dia a dia dos filhos, aquela coisa, eles também são como nós. Dá uma olhada então nessa lista divertida de pais do rock’n’roll em momentos descontraídos com seus filhos.

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Frank Zappa brincando com sua filha Moon Unit

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Anthony Kiedis caminhando com seu filho Everly Bear em Malibu.

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Alice Cooper e seu filho Dash Cooper em um momento esportes.

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Beck e seu filho Cosimo no Festival Coachella de 2014.

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Chris Cornell sendo fofo com sua filha Toni Cornell.

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Chris Martin pilotando com seu filho Moses na Disney.

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Dave Grohl esbanjando simpatia com sua filha Violet.

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James Hetfield do Metallica e sua prole.

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Eddie Vedder e a filha Harper Vedder em evento beneficente da escola da pequena.

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John Lennon com seu pequeno Julian em Weybridge, Inglaterra, 1968.

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Flea do Red Hot Chili Peppers tocando com a filha Sunny Bebop Balzary.

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Kurt Cobain com Frances Bean Cobain.

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Josh Homme do Queens Of The Stone Age com o filho Ryder Orrin no Festival Coachella de 2014.

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Keith Richards com suas filhas (gatas) Theodora e Alexandra.

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Ozzy Osbourne assustando seu filho Jack.

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Paul McCartney, sua gatinha Linda e as filhas Alice e Heather.

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Perry Farrell e seu filho Hezron.

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Slash e Perla Ferrar com seus filhos Cash Hudson e London Hudson.

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Steven Tyler marcando presença na formatura da filha Liv Tyler.


Sobre a Strip Me

Rock’n’roll é inspiração diária para a Strip Me, que cria camisetas de bandas modernas, descoladas e cheias de estilo. Na loja online, além de música, você também encontra camisetas de filmes e camisetas de cultura pop, além de acessórios urbanos e muito rock’n’roll.

30 fatos geekys sobre Dave Grohl e o Foo Fighters

30 fatos geekys sobre Dave Grohl e o Foo Fighters

Curte Foo Fighters? É fã do #caramaislegaldorock, Dave Grohl? Então esse post é pra você. Sem mais delongas, 30 facts sobre o músico e a banda. Vem!

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Grammy = peso de porta

“Durante muito tempo eu usei um Grammy para segurar a porta do meu quarto que nunca parava aberta. Agora eles estão numa prateleira.”

Aflições

Dave tem pavor de pornô japonês. “Pornô japonês é assustador, ninguém parece estar desfrutando do que está fazendo”, disse ele. “Eles fazem com que aquilo pareça um crime, e eu não curto muito isso.” (The Observer, 2007)

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Não, ele não escuta Nirvana

Grohl diz que ainda não consegue ouvir as músicas do Nirvana. “Lembro-me imediatamente como foi o dia em que gravamos. A comida ou a porra da tempestade de neve. É como abrir uma caixa de fotos antigas e eu não gosto de fazer isso com muita frequência.”

Homesick

Em 2000, Dave declarou para a revista NME que a música “I Ain’t The One” do Lynyrd Skynyrd o faz sentir saudades de casa. “Essa era a única música que eu rebobinava pra ouvir quando tinha que ir ao supermercado.”


Homenageando a família

Sua filha, Violet Maye, ganhou esse nome em homenagem a sua avó, enquanto o nome de sua segunda filha, Harper Willow, homenageia seu tio-avô.

Ligado no 220V

“Eu sou como uma criança hiperativa. É difícil ir dormir à noite, eu acordo depois de cinco horas porque sinto que estou perdendo tempo. Fico sentado durante a noite pensando sobre o que eu posso fazer em seguida. Próximo!” (SPIN, Junho de 2005).

Nepotismo

A ex-esposa de Dave Grohl, Jennifer Youngblood, clicou as fotos do álbum do Nirvana “Unplugged In New York”, assim como as fotos do álbum de estreia do Foo Fighters.

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Viagem de ácido

Dave Grohl já alucinou com pequenos dinossauros. “Uma vez eu tomei um par de ácidos numa viagem de barco da Inglaterra para a Bélgica, e acabei correndo em círculos por três horas, tendo alucinações que pequenos dinossauros estavam mastigando os tornozelos de todos. Isso foi bizarro. E a bad trip durou 12 horas.”

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In his honor…

Em 2009, Dave Grohl foi homenageado com uma chave de sua cidade natal – Warren, Ohio. Além disso uma rua ganhou o nome de ‘Dave Grohl Alley’, com diversos murais pintados por artistas locais.

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Lei seca

No ano 2000 Dave foi multado na Austrália por dirigir bêbado uma scooter de aluguel.

Cultura inútil, ou não

Rashida Jones do seriado The Office estrelou no clipe de “Long Road to Ruin” do Foo Fighters.

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Baixa gastronomia

Dave é fissurado pela cozinha londrina, mas esqueça a sofisticação: seu prato preferido é o famoso Bangers and Beans (salsichas e feijão). “Eu juro por Deus que é a minha refeição favorita no mundo. Eu poderia comê-la sete vezes por dia para o resto da minha vida. Eu não estou brincando – todo o resto é merda.” (NME, 1997)

Bang!

A arma favorita de Dave é uma calibre 12, que ele chama de “um polivalente”. (Kerrang!, 2002)

Abraça árvore

Grohl já foi embaixador de uma campanha em favor do meio ambiente chamada Global Cool, que também contou com outras Cool Personalidades como Sienna Miller, Heather Graham, Josh Hartnett, Brandon Flowers e Johnny Borrell.

Jagged little pill

Antes de entrar no Foo Fighters, o baterista Taylor Hawkins era baterista de Alanis Morissette. Tá, essa você já sabia.


ha ha ha

Dave é um fanfarrão. Prova disso é sua piada de baterista favorita:

“How can you tell a drummer’s at the door?

He doesn’t know when to come in.”

Traduzindo mal e porcamente: “Quando você sabe que um baterista está na sua porta? Ele não sabe a hora que tem que entrar.”

Fãs estranhos

“Outro dia alguém jogou no palco um sutiã amarrado a uma bola de tênis. Eu fiquei ali, tocando violão, pensando em como isso devia ter sido totalmente premeditado.”(Melody Maker, 2000)

Freela

No final dos anos 80, Dave trabalhou na Tower Records em Washington DC, uma loja de discos que ele diz ter sido seu pior trabalho da sua vida.

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Politizado

Quando o presidente dos EUA, George W. Bush usou “Times Like This” em seus comícios em 2004, Grohl anunciou publicamente seu apoio à oposição.

Come a little bit closer baby

Dave cultiva um amor secreto pelas Spice Girls. “Two Become One, das Spice Girls. Eu não conseguia tirar essa música da cabeça. Não é uma música dance, é essa jam-lenta-balada-pop merda. Senhor, eu simplesmente amo isso e não não sei o que fazer. Você acha que eu preciso de um psiquiatra? “(Kerrang !, 2006)


Sonhando alto

Na infância seu sonho era ser piloto de helicóptero.

Modéstia

Ele ainda se surpreende com o sucesso do Foo Fighters. “O Foo Fighters começou com uma fita demo que eu fiz no final da rua de casa. Eu nem sequer esperava que virasse uma banda – era apenas um pouco de diversão.” Nesse álbum Dave além de compor todas as músicas, tocou todos os instrumentos. E cantou. E fez backing vocal.

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Cada um no seu quadrado

A banda adora gravar em seu próprio estúdio. “Alivia a pressão, porque uma das grandes vantagens de ter seu próprio estúdio é que não há nenhum relógio na parede…” (Classic Rock, 2005)

Ostentação

“Eu estou podre de rico. Para um caipira perdedor da Virginia, eu estou podre de rico! Vamos dizer que posso muito bem comprar o que quiser.” (Melody Maker, 2000)

Dave Gourmet

O cara é um conhecedor de aspargos. Sim, aspargos. “Você sabe que o aspargo está pronto quando ele parece um pênis flácido.” (Pop Smear, 1999)

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Capetinha

Dave participou do filme Tenacious D, a palheta do Destino e no clipe “Beelzeboss” da banda Tenacious D, formada por Jack Black e Kyle Gass, fazendo o papel do demônio no filme, além de participar como baterista de todo o álbum The Pick of Destiny.


Falando em parceria…

Taí um cara que não para e literalmente já tocou com todo mundo. Em seus projetos extras, podemos citar o Songs for the Deaf do Queens of the Stone Age tocando bateria e fazendo alguns shows; o  Probot, projeto que reuniu grandes nomes do metal, e ídolos de Dave Grohl, como o Lemmy do Motörhead e Max Cavalera (Sepultura, Soulfly), o With Teeth do do Nine Inch Nails etc. etc. etc.


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I-nes-pe-ra-do

Dave já declarou no Daily Star que o álbum Wasting Life foi inspirado nas bandas Abba e The Bee Gees.


FRESH POTS!

Dave é viciado em café, o que proporcionou isso ao mundo:


Break a leg!

Depois de seu recente acidente, em que Dave quebrou o pé no palco durante um show na Suécia e voltou para tocar engessado, algumas performances hilárias têm acontecido. O cara já levou a mãe e o ortopedista pro palco, fez um trono a lá Game of Thrones cheio de luzes e guitarras pra tocar sentado, entre outras.

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O líder do Foo Fighters também está mais, digamos, “sentimental” depois do ocorrido. Revelou em uma entrevista à Q Magzine que chorou ao ver a homenagem que a ruiva Florence Welch, do Florence + The Machine, fez pra ele no Glastonbury que rolou no fim de junho. A banda substituiu os Foos como atração principal da noite e tocou uma versão intimista de “Times Like These”.  “Um dia depois do show, alguém me mandou um link da performance e eu chorei como um bebê. Meu coração derreteu e eu serei sempre grato. Muito mesmo, você não faz ideia.”, disse Dave.

http://www.youtube.com/watch?v=UF5A1dJ9UN0

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SOBRE A STRIP ME

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10 curiosidades sobre Jim Morrison e o The Doors

10 curiosidades sobre Jim Morrison e o The Doors

Jim Morrison, um cara que cantou, compôs e bebeu excessivamente. Estudava cinema na UCLA (Universidade da Califórnia) quando conheceu os músicos com os quais formaria a banda The Doors em 1965. Conhecido por seus excessos e comportamento ultrajante, Jim fez da rebelião poesia e até hoje inspira com suas marcantes composições. Dá uma olhada nesses facts sobre o músico e a banda.

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1. Quando dizemos que Jim Morrison era genial não estamos forçando a barra: o cara realmente tinha um QI de 149.

2. The Doors foi a primeira banda usar o veículo publicitário outdoor pra anunciar um álbum. O ponto escolhido para expor a arte foi o Chateau Marmont, local favorito de Jim.

3. Jim Morrison atribuia sua “loucura” a um evento triste em sua infância: ele presenciou um grave acidente. Podemos ver referências ao acontecimento nas letras de “Ghost Song” e “Peace Frog”.


4. Light My Fire foi o single mais vendido da banda. A música ficou na primeira posição durante três semanas e entre as 40 mais vendidas por 14 semanas.

http://www.youtube.com/watch?v=5SyrUDC2w4Q


5. Na lápide de Jim Morrison está escrito “Kawa Ton Aaimona Eaytoy”, inscrição em grego com o singelo significado: “queime seu demônio interior”.

6. Jim bebia em doses cavalares. Costumava dizer que o álcool era um “hábito integrado à cultura americana”.

7. Para dar o nome “The Doors” à banda Jim se inspirou em uma citação de William Blake que diz “Se as portas da percepção forem abertas as coisas irão surgir como realmente são, infinitas”.

8. O álbum “An American Prayer” reúne poesias de Jim Morrison, recitadas por ele com trilha da banda.

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9. O The Doors não tinha um baixista fixo. Manzarek preenchia o espaço com o teclado.

10. O último show da banda aconteceu no dia 12 de dezembro de 1970, em New Orleans, quando Jim anunciou sua saída do mundo da música.


Sobre a Strip Me

A Camiseta The Doors Morrison é nossa homenagem ao líder rebelde, sexy e eterno dos Doors: Jim Morrison. Além dessa, na loja online você também encontra camisetas de bandas, camisetas de filmes e camisetas de cultura pop super descoladas. Clica aqui pra ver 😉

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Os 30 anos de Rocky IV – A propaganda da Guerra Fria

Os 30 anos de Rocky IV – A propaganda da Guerra Fria

– por José Rubens –

Em 1985, durante o governo Reagan e próximo ao final da tão temida Guerra Fria, Sylvester Stallone brindou a sociedade com o lançamento do quarto filme da saga Rocky. A trama agora era diferente de tudo o que já havia sido feito na saga: o sonho americano presente no primeiro, a retomada de um sonho presente no segundo e a ressurreição da garra (o olho de tigre) do terceiro. Agora, a trama era explosivamente política (literalmente, pois luvas de boxe explodem na abertura do filme), agora, Rocky não representa apenas um americano obstinado, ele representa a liberdade do oeste lutando contra as barbáries dogmáticas do leste. Rocky representa a América de Reagan contra a Rússia de Gorbatchev.

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O filme nada mais é do que uma das inúmeras tramas de ação dos anos 80 que tratavam de arrumar algum jeito de demonizar a Rússia, era a propaganda dos Estados Unidos de Reagan (Rambo II chegou ao ápice em combater o Vietnã e a Rússia no mesmo filme). Isso aconteceu porque, diferente de seu antecessor Jimmy Carter, Ronald Reagan resolveu retomar a treta contra a União Soviética (Jimmy Carter seria da turma do “deixa disso” e o Reagan seria da turma do “chuta a cara deles”). Com isso, veio a propaganda e com essa propaganda veio boom dos “bíceps contra o comunismo” de John Rambo, James Braddock etc.

http://www.youtube.com/watch?v=bwJJkeOTT6Y
Rocky IV tem como vilão dessa vez Ivan Drago, interpretado por Dolph Lundgren, que nesse filme adota a postura de um tropeço monossilábico que toma esteroide e tem sede de sangue (não que ele tenha feito coisas muito diferentes disso, mas eu gosto de me enganar que nos outros filmes ele muda um pouco). Drago vem da União Soviética para fazer uma luta de exibição nos Estados Unidos, que na verdade nada mais é do que a intenção velada de esfregar na decadente cara capitalista americana que a Rússia anda produzindo atletas de performance muito superior. Com isso, ele acaba lutando e matando o eterno adversário/amigo de Rocky Balboa: Apollo Creed (antes da luta, Creed faz uma alusão de como é importante vencer a guerra fria dizendo que “somos nós contra eles” e acaba recebendo, já moribundo, um gelado “se morrer, morreu” de Drago).

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A morte de Apollo faz Rocky buscar vingança e ele então aceita lutar contra Drago em plena União Soviética, com todas as adversidades possíveis, incluindo neve, treino precário, vigilância de agentes soviéticos e a tecnologia anabolizada de Drago (como se Rocky não ciclasse uma Durateston de vez em sempre). Mesmo com isso, Rocky acaba se preparando bem e diante de uma torcida russa hostil, vence a máquina loira e faz com que os russos acabem exaltando o nome do Garanhão Italiano (e ainda por cima a luta é no Natal, ou seja, uma metáfora melhor para associar Balboa a um salvador, só se Rocky representasse o time todo do Corinthians durante a final do Paulista de 77).

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Por conta dessas particularidades políticas, Rocky IV é considerado por muitos um filme horrível e um simples veículo de propaganda Reaganista (eu já acho bom para caralho, é um dos meus filmes preferidos na vida e acho que quem não consegue tirar algo de positivo nas nuances desse filme é daqueles que compartilha texto político no Facebook, não faz ideia do que o texto diz e quando alguém discorda da publicação, se limita apenas a mandar um VAI ESTUDAR VAI).

Para o bem ou para o mal, Rocky IV é um ícone cultural, por conta das cenas memoráveis, de diálogos clássicos, de uma trilha sonora incrível e outros temperinhos capitalistas que enchem o coração do nerdzinho enrustido que usa camiseta descolada de alegria (tipo eu). Até porque, concordando ou não com a ideia implícita (explícita na verdade, mas isso nunca vai ser dito oficialmente) no filme, o fato de conseguir abstrair os absurdos ou até mesmo detectar com um certo senso crítico, onde estão os pontos mais gritantes da propaganda apresentada na obra, é o que vale, pois se formos levar a ferro e fogo toda e qualquer propaganda presente em filmes, vamos ficar assistindo cinema europeu conceitual até morrer, e sinceramente, quem não tem problemas de insônia, não precisa disso.


Sobre a Strip Me

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8 momentos icônicos na história da camiseta

8 momentos icônicos na história da camiseta

Ela veste paixões, sonhos, revoltas e protestos. É uma peça democrática e ao longo do tempo foi se tornando indispensável nos guarda-roupas dos mais variados estilos. Estamos falando delas: camisetas. <3

A história da camiseta começa de fato na década de 1950, quando os jovens americanos decidiram colocar pra fora as peças que até então eram usadas como roupa de baixo. Isso porque antes, mais especificamente até o começo do século 20, a maior pretensão de uma camiseta era proteger os homens de incômodos como a transpiração.

Longe de fazer uma linha do tempo, nosso objetivo aqui é mostrar 13 momentos onde a camiseta brilhou e mostrou a que veio. Vem com a gente!

1951
A camiseta conquista Hollywood

A T-shirt vira objeto de desejo quando ninguém menos que Marlon Brando empresta seu sex appeal à peça em “Um Bonde Chamado Desejo”. Os adolescentes ficam simplesmente enlouquecidos e, até o final do ano, as vendas de camisetas somaram um total de 180 milhões de dólares.

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1955
Tendência Rebel chic

James Dean segue a tendência em “Rebel Without a Cause” (Juventude Transviada).

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1950’s
A Chegada da Estampa

A empresa Tropix Togs de Miami adquire os direitos exclusivos da Disney para imprimir imagens do Mickey Mouse outros personagens em camisetas para promover o turismo e a marca.

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1960’s
A camiseta e o rock’n’roll

Capas icônicas de álbuns e símbolos de bandas começaram a virar estampas em camisetas. Foi aí que nasceu a camiseta de rock, quando a língua dos Stones e o prisma do Pink Floyd, por exemplo, começaram a compor os looks mais estilosos em shows e festivais.

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1967
A camiseta que tem algo a dizer

A t-shirt vira pop art de cunho social e político quando Warren Dayton cria as clássicas estampas de Cesar Chavez, da Estátua da Liberdade, dos pulmões poluídos etc.

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1969
Tie-dye: tingindo um movimento

A empresa Don Price começa a anunciar brilhantemente seu novo produto: um corante que transforma camisetas “mundanas” em psicodélicas. Assim nasceu o estilo tie-dye, que virou fenômeno depois que algumas peças foram distribuídas e usadas entre participantes e artistas do festival Woodstock.

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1984
O que aconteceu em Miami e deveria ter ficado em Miami…

A t-shirt ganha as graças dos estilistas e dos figurinistas. Desfiles e seriados de TV começam então a aderir à peça, como foi o caso de Miami Vice, que lançou a modinha camiseta/blazer com mangas arregaçadas. Uou.

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2000’s
Meme Mania

Frases engraçadinhas começam a virar estampas. Coisa que ficava (e fica) ainda mais inusitada em alguns casos que a pessoa não tem a menor ideia do que está usando como essa da foto, maaaas… isso é tema pra outro post 😉

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Do luxo ao lixo: a máfia de Scorsese em Os Bons Companheiros

Do luxo ao lixo: a máfia de Scorsese em Os Bons Companheiros

– por José Rubens

 

Filmes de gângsters são muito recorrentes no cinema, desde os primórdios quando o gênero acabou sendo marcado por atores como James Cagney, passando por um período de filmes genéricos, com a mesma abordagem batida até chegar no ápice da glamorização com o clássico de Francis Ford Coppola: O Poderoso Chefão. O filme de Coppola deu uma perspectiva mais honrosa ao crime organizado, a família Corleone, comandada e articulada por Don Vito (nosso querido Marlon Brando/maior ator que já existiu/dono de ilha/artista fechado com os índios) possuía características morais muito fortes (falar de moral e crime organizado na mesma frase é meio complicado, mas para eles isso fazia sentido). Vito era contra o ingresso das famílias no ramo dos narcóticos, era um homem que se doava à família e um líder que não desconsiderava os pedidos de favores de seus amigos e apadrinhados, Vito procurava ser o mais correto possível com os seus negócios escusos e mais ainda com sua família, tanto que sempre disse que nunca quis que Michael Corleone tivesse entrado para as atividades da “cosa nostra”.

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Olha só, que belezinha, hein?! As atividades ilícitas dos italianos não parecem tão ruins, na verdade, no mundo dos bandidos, eles conseguem ser os mocinhos. Porém, em 1990, Martin Scorsese joga por água abaixo essa perspectiva abrilhantada quando dirige o maravilhoso Os Bons Companheiros, inspirado nos fatos reais contidos no livro Wiseguy, de Nicholas Pillegi. O filme conta a trajetória de Henry Hill, um rapaz com ascendência irlandesa e italiana que desde pequeno sonhava em ser um gângster. Como Henry não tinha o sangue 100% italiano, ele não podia fazer parte da máfia, porém isso não o impedia de ser um “associado” que podia fazer uns trambiques e ganhar uns muitos “dinheirinhos de pinga”.

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Com a ajuda dos amigos James Conway e Tommy DeVito, Henry comete os mais diversos delitos, desde roubos e extorsões até tráfico de drogas, e aí está um dos muitos aspectos em que a máfia de Scorsese difere da de Coppola, na vida real, o crime não mede esforços para lucrar, seja roubando ou matando, no fim ele quer mesmo é ficar por cima da carne seca, sair melhor que todo mundo.

strip-me-camisetas-goodfellas-2 Outro ponto interessante em Os Bons Companheiros é a seguinte questão: até onde vai esse bom companheirismo? Será que ele existe mesmo? Nós vemos no filme que no primeiro sinal de alerta, aquele que antes era seu amigo deve ser liquidado, para eles isso nem de longe é um problema, pois vemos durante o filme alguns sendo mortos sem nem mesmo serem delatores, mortos por ganância, por queima de arquivo ou só por capricho mesmo. A máfia de Scorsese não possui o mínimo senso de moral, ela está interessada no dinheiro e no poder, não na família e nos amigos, muito menos no preço que esse dinheiro e esse poder podem custar.

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Podemos constatar também que, diferente de muitas figuras de O Poderoso Chefão, que mesmo de uma maneira discutível possuíam integridade (até mesmo o Sonny que era um lunático), os personagens do filme de Martin Scorsese são completamente tomados por emoções mundanas primitivas. Tommy é um sádico que encontra prazer na violência, Henry se torna um descontrolado viciado em cocaína e Jimmy se mostra cada vez mais ganancioso e egoísta, isso sem falar no chefão de todos, Paul Cicero, que no fim só se preocupa com o dinheiro, quer distância de problemas e lava as suas mãos quando algum “bom companheiro” se ferra.

strip-me-camisetas-goodfellas-4Os Bons Companheiros acabou sendo um grande injustiçado do Oscar (assim como Scorsese continua sendo, tenho a impressão que ele só começou a ganhar de uns anos pra cá porque a Academia ficou com medo dele morrer), porém o seu valor é inestimável: as atuações são espetaculares (a de Joe Pesci principalmente), a trilha sonora é excepcional (Rolling Stones, Tony Bennett, Cream, Aretha Franklin e vários outros dinossauros sagrados), além de sua verdade nua e crua, sua visceralidade e sua contribuição para explicar o óbvio: o dinheiro sempre fala mais alto.

 


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James Dean: a invenção do Cool

James Dean: a invenção do Cool

por José Rubens – 

Nenhum ator encarnou tão bem a imagem de ser descolado como o senhor James Byron Dean (tem gente que vai ficar chocada por não ser o Johnny Depp, mas né, acontece nas melhores famílias), o ator de carreira meteórica acabou personificando muito bem a situação de ficar extremamente famoso depois de morto, não que o sucesso estrondoso não viria para James Dean se ele continuasse vivo, muito pelo contrário, porém, por uma nefasta coincidência do destino, ele morreu justamente no momento em que estava tocando o auge com as duas mãos.

Que por falar em morte, um ótimo assunto para quem é apreciador de rolê em cemitério com a companhia da discografia do Sisters of Mercy e de uma garrafona de vinho Dom Bosco (o que não é o meu caso e nem nunca foi, minha fase mais emblemática foi a de usar camiseta GG do Iron Maiden com estampa mal feita, calça jeans vagabunda rasgada e All Star com logotipo de banda confeccionado à caneta, o que deixava minha mãe com muita vergonha alheia), o senhor James Dean foi o primeiro ator a ser indicado postumamente ao Oscar pelo filme Vidas Amargas. Mas vamos contar a historinha desse charmoso e revoltado mocinho desde seu esplendoroso nascimento.

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James Byron Dean nasceu em 8 de Fevereiro de 1931, na cidade de Marion, Indiana. Porém, ele se mudou muito cedo para Santa Mônica, na Califórnia, e lá ficou até sua mãe falecer (com a qual ele era muito apegado). Assim que ela morreu, James decidiu voltar para Indiana e viver lá com sua irmã e seu cunhado. Na adolescência, Dean já mostrava os profundos traços do ícone de uma geração desiludida e deslocada que logo ia se tornar, e passou a ter um relacionamento muito forte com um reverendo da cidade chamado James DeWeerd (o qual, diz a lenda, acabou se aproveitando da candura confusa de Dean, se é que vocês me entendem, espero que entendam, porque minha religião não me permite usar essa linguagem pecaminosa que vocês curtem não, vão procurar Jesus, seus perdidos!).

O jovem Dean foi crescendo e não mostrando uma aptidão muito grande para a escola, mas foi sempre mencionado como um aluno muito participativo, principalmente no âmbito esportivo. Depois de concluir o ensino médio, ele voltou para Santa Monica para morar com o pai, a princípio para fazer um curso preparatório para fazer Direito, mas em seguida transferiu o curso para arte dramática, a contragosto do pai. E foi justamente nessa tortuosa caminhada pelas terras das artes dramáticas que o Actor’s Studio, o Instituto que formou figurinhas como Marlon Brando e Al Pacino, entrou na vida de James.

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O começo foi difícil para o rapaz, só conseguia pequenas pontas em séries para a televisão e papéis sem muita importância em filmes como Fixed Bayonets!, Sailor Beware e Has Anybody Seen My Gal?. Mas a vida foi sendo um pouco mais bacana com James Dean e o sucesso começou a despontar na Broadway, que foi mostrando para os grandes estúdios que havia um talentoso rapaz roubando a cena em alguns espetáculos por lá.

E assim o tempo foi passando, um prêmio Tony veio, e um pouco depois veio também um convite do diretor Elia Kazan para James estrelar o filme Vidas Amargas, no papel de Cal Trask, um jovem que faz de tudo para conseguir o amor do pai, este que prefere o irmão de Cal, Aaron. E foi assim que chegou o meteórico e trágico ano de 1955 para Dean, logo depois de Vidas Amargas, James deu vida ao personagem que criou a figura do “jovem rebelde que tinha coração”, com sua jaqueta vermelha e o cigarro em cima da orelha, James deu vida a Jim Stark, o problemático jovem de Juventude Transviada. O filme, além de um sucesso, transformou os padrões da juventude da época, deu uma cara mais “profunda e temperamental” para a ela (então, sabe esse jeitinho que a gente paga de rebelde usando jaqueta de couro, jeans e jogando monóxido de carbono para dentro do pulmão, pois é, agradeça ao James Dean e ao Marlon Brando). E finalmente, James interpretou o abastado Jett Rink em Assim Caminha a Humanidade (não deixa a abertura de Malhação vir na cabeça não, senão ela não vai embora, é sério, ela é demoníaca, é Napalm para o cérebro), interpretação que é tida como a melhor de sua carreira.

E infelizmente, foi nesse mesmo ano que James se envolveu em um acidente fatal, o rapaz começou a ter a corrida de carros como sua maior paixão (a Warner inclusive proibiu ele de correr enquanto filmavam Assim Caminha a Humanidade), passou a competir e obter resultados interessantes, e foi a caminho de uma dessas corridas, em Salinas, Califórnia, que James acabou sofrendo um acidente que tirou sua vida, aos 24 anos (diz a lenda que o carro que ele dirigia, um Porsche 550 Spyder, era amaldiçoado, todos que entravam em contato com o carro, ou se acidentavam de forma fatal, ou grave. Tenho medo dessas coisas, prefiro um Golzinho bola, parece ser um caminho mais ligado a Deus).

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Em apenas um ano, James Dean deixou um legado imensurável, para o cinema, a moda e a cultura mundial. E eu fico pensando, se não fosse aquele carro, será que ele acabaria de forma melancólica como o Marlon Brando, ou de uma forma “pai de família humanitário”, como o Paul Newman? Nunca saberemos (assim como nunca saberemos se os Mamonas continuariam fazendo sucesso, acho as duas situações parecidas, se você não acha, paciência, mas sério, parecem sim).

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You can’t fake cool. Esse é um dos lemas da Strip Me, que desenvolve camisetas de filmes, camisetas de cultura pop e camisetas de bandas originais e exclusivas. Ícones da cultura pop e do comportamento transgressor, como Dean, são inspirações diárias para os produtos que você encontra em www.stripme.com.br, vem!

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