Tim Maia – 10 curiosidades sobre o nosso eterno síndico.

Tim Maia – 10 curiosidades sobre o nosso eterno síndico.

Neste mês de setembro, se vivo, Tim Maia completaria 80 anos de idade. Quem o conheceu pessoalmente fica admirado por ele ter vivido até os 56. Quem apenas conhece as histórias de loucura e abusos, se espanta por ele não ter morrido aos 40. Mas quem conhece a obra de Tim Maia, quem se liga em música e sabe da importância dele para a música brasileira, sabe que o ideal é que ele continuasse vivo, e fazendo música, por pelo menos mais 80 anos para frente.

Sebastião Rodrigues Maia, o Tim Maia, foi um fenômeno na música brasileira. Uma mistura poderosa e nunca antes vista de fúria do rock n’ roll com a sensualidade da soul music, o ritmo irresistível do funk e a malandragem do samba. Com toda sua versatilidade, Tim Maia era um nervo exposto. Talento e sensibilidade incontroláveis que refletiam na compulsão insaciável por dinheiro, por comida e por toda e qualquer tipo de droga alucinógena. A única vez que ele achou ter encontrado algum equilíbrio e sentido na vida, acabou tão desiludido, que renunciou essa fase até seu último dia de vida, ainda que tenha sido muito prolífica musicalmente. Portanto, para conhecer um pouco melhor quem era esse maluco que acabou conhecido como o síndico do Brasil, e para entender sua importância, separamos 10 momentos marcantes da vida de Tim Maia. Confere aí!

The Sputniks

Tim Maia nasceu e cresceu no bairro da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. Ainda garoto, ficou amigo de Erasmo Esteves. Tim ensinou Erasmo a tocar violão e os dois, com outros 3 amigos, montaram uma banda, inspirada nos filmes de Bill Halley and his Comets e de Elvis Presley. Era o fim dos anos 50 e o Brasil vivia uma efervescência na música jovem, graças a gente como Carlos Imperial e a turma da bossa-nova. A turma de garotos ligados á musica na Tijuca era grande, incluindo um rapaz de apelido Babulina, pois tocava sempre a canção de Ronnie Self, Bop-a-Lena, com um inglês sofrível, para dizer o mínimo. Mas com um ritmo impressionante na mão direita ao tocar violão. Mas na banda The Sputniks, um dos rapazes, não era da Tijuca, mas sim de Cachoeiro do Itapemirim, cidadezinha no estado de Espírito Santo. Ao se apresentar para um teste, para participar o programa de TV de Carlos Imperial, o tal garoto de Cachoeiro do Itapemirim, deu uma de traíra, deixou a banda de lado e foi se apresentar sozinho para Imperial. Tim Maia, na época conhecido como Tião Maia, ficou puto, rolou uma baita briga e a banda acabou. Foi cada um pra um lado. O garoto traíra era Roberto Carlos, que iniciou ali uma sólida carreira solo. Na onda de Roberto, Erasmo Esteves trocou seu nome para Erasmo Carlos, em homenagem ao seu amigo Roberto e ao produtor e apresentador Carlos Imperial, e também decolou como cantor. O tal Babulina, não era da banda, mas também acabaria fazendo muito sucesso, mas com seu próprio nome: Jorge Ben. Já o Tião Maia, ficou decepcionado e resolveu viajar pros Estados Unidos e mudar de vida.

Estados Unidos

A decisão de Tim Maia de ir para os Estados Unidos surgiu quando ele estava muito desapontado com a música e soube que a arquidiocese do Rio de Janeiro estava levando alguns seminaristas para estudar nos Estados Unidos. Tim Maia, que não era nada católico, deu um jeito de entrar nessa turma, arranjou dinheiro e um contato de uma amiga da tia da vizinha da mãe dele que poderia recebê-lo lá. Assim, ele foi para New York. Ao chegar, sem falar uma palavra em inglês, acabou sendo recebido pela família que havia sido indicada a ele, ainda que essa família nunca tivesse sido avisada de sua chegada. Ele ficou com essa família por 2 meses, depois se mudou para um apartamento com alguns amigos e não parou mais. Morou em vários lugares, quando não tinha onde morar, dormia nos metrôs, vivia de bicos, aprendeu a falar inglês, mas, acima de tudo, teve contato e assimilou a música negra que explodia na época através da Motown e da Stax. Tim Maia ficou nos Estados Unidos por 4 anos, até que foi preso por roubar gasolina e por porte de drogas. Foi deportado e voltou para o Brasil.

Guia turístico preso

Quando voltou, em 1963, a Jovem Guarda já estava acontecendo. Roberto e Erasmo mandavam ver na TV e faziam muito sucesso. Tim Maia desembarcou no Rio de Janeiro sem eira nem beira. Sem trabalho, acabou praticando alguns furtos com um amigo da Tijuca. Até que surgiu uma oportunidade de trabalho: Guia turístico. Graças aos 4 anos nos Estados Unidos, Tim voltou para o Brasil falando inglês fluente, sem sotaque e ainda falando gírias. Os turistas adoravam. Só que quando ele começou a engrenar no trampo de guia turístico, foi ajudar um amigo a roubar umas cadeiras do jardim de uma casa e acabou preso. Na cadeia, como se não bastasse estar encarcerado, ele lê num jornal que Roberto Carlos acabara de comprar seu oitavo carro, um carro de luxo, zero quilômetro. Foi um alivio quando, dois meses depois de ser preso Tim soube que seria solto antes do final de sua sentença. Acontece que um grupo de 40 professores da Universidade de Wiscosin, estava a passeio no Rio de Janeiro, e faziam questão de ter como guia turístico e famoso Tim Maia, que lhes fora muito bem recomendado. Como a sentença já estava para acabar mesmo, a polícia o liberou para o trabalho. Mas assim que foi solto, a primeira coisa que Tim Maia fez foi ir atrás de Roberto Carlos.

Não Vou Ficar

Foi através da esposa de Roberto Carlos, Nice, que Tim Maia finalmente conseguiu falar com a grande estrela da Jovem Guarda. Tim Maia estava atrás de um trabalho, talvez como músico. Mas, durante a conversa, Roberto disse que precisava renovar seu repertório e estava muito interessado na onda de música negra que começava a dar as caras por aqui através de Wilson Simonal e Toni Tornado. Tim Maia então sacou da manga uma música cheia de suingue para Roberto gravar. Não Vou Ficar foi lançada no disco Roberto Carlos de 1969 e foi sucesso absoluto. Tim Maia ganhou algum dinheiro com os direitos da música e teve as portas abertas no mundo das gravadoras. Ele não perdeu tempo e, já em 1970, lançou seu primeiro disco. Um petardo cheio de suingue com clássicos com Coronel Antonio Bento, Cristina, Azul da Cor do Mar e Primavera. O disco foi lançado pela gravadora Polydor, por indicação da banda Os Mutantes, amigos de Tim.

Baurete e Garrastazu

Tim Maia era famoso por criar apelidos e inventar gírias. Ao fazer um show em 1970 na cidade de Bauru, interior de São Paulo, o cantor falou, entre uma música e outra: “Será que alguém aí na plateia não tem um… um… um baurete?” Enquanto falava, ele fazia o indefectível gesto de “soltar pipa”. Um hippie que assistia ao show jogou um baseado no palco para a alegria de Tim, que passou a usar a gíria para maconha. Além da música, um dos pontos em comum entre Tim Maia e os Mutantes, era o apreço por fumar bauretes, tanto que a gíria acabou no título de um dos discos dos Mutantes. Outra gíria que Tim criou foi garrastazu. Se fazendo valer do nome do meio do então presidente do Brasil, o general Emílio Garrastazu Médici, o mais truculento dos presidentes durante a ditadura de 1964, Tim Maia chamava de garrastazu um esconderijo propício para fumar um baurete sem ser incomodado. Certa feita, Tim Maia e os Mutantes estavam no prédio da gravadora Polydor e resolveram fumar um pra relaxar. Tim Maia então diz que descobriu um garrastazu perfeito para queimar um baurete dentro da gravadora, uma salinha fechada, onde fica uma máquina grande e que ninguém fica lá dentro. Pois lá foram eles e mandaram ver nas baforadas. O que eles não sabiam é que o garrastazu em questão era a central do ar condicionado do prédio. De repente, as salas de todos os diretores e funcionários da gravadora foram tomadas por um forte e inexplicável cheiro de maconha.

Universo em Desencanto

Em 1974 Tim Maia já era considerado um dos artistas mais brilhantes da música brasileira. E já corria a notícia que ele estava com sua banda afiadíssima, com material instrumental pronto para um novo disco arrasador. Certo dia, Tim vai na casa de um amigo, fica sozinho na sala por alguns minutos e pega um livro pra folhear, que estava ali jogado. Ele lê frases como “Nós somos originários de um planeta distante e perfeito e estamos na Terra exilados… A única salvação é a imunização racional, que se conquista lendo o livro e seguindo seus ensinamentos. Só assim podemos nos purificar e ser resgatados pelos discos voadores de volta a nosso planeta de origem superior: o Racional Superior”. Tim Maia pirou na ideia, pediu o livro emprestado, o leu de cabo a rabo numa tacada só e logo já estava se enturmando com o pessoal da seita da Cultura Racional. Parou de beber, fumar e usar qualquer tipo de droga, só vestia roupa branca e obrigou todos os músicos da sua banda a, não só se vestir de branco e pintar seus instrumentos de branco, como também os proibiu de beber, fumar e se drogar durante ensaios, gravações e shows. Curiosamente, foi quando Tim Maia produziu seu material mais sofisticado e criativo musicalmente. Mas só musicalmente, porque nas letras… a ladainha o Universo em Desencanto domina a temática dos dois discos lançados nessa época.

Independente na cadeia

Quando Tim Maia fechou as 9 canções do que seria o disco Tim Maia Racional Vol. 1 e as apresentou na gravadora, de cara foi esculachado. Não sem um pouco de razão, os diretores diziam que era suicídio comercial lançar um disco que, musicalmente até que era bom, mas com letras tão estranhas sobre uma seita bizarra. Tim Maia então resolveu se virar. E virou um os primeiros artistas independentes do Brasil. Comprou da gravadora as masters das músicas e criou um selo para lançar o disco pro conta própria. Assim surgiu a Seroma Discos, as primeiras sílabas de seu nome, Sebastião Rodrigues Maia. A Seroma Discos acabou lançando dois discos desta fase, Tim Maia Raciona Vol. 1, de 1974 e Tim Maia Racional Vol. 2, de 1975. Com essa temática toda, os discos não venderam bem, e menos ainda era fácil conseguir vender o show com aquelas músicas, e se negando a tocar sucessos antigos. Eis que surge um convite inusitado. Entro da seita, havia um diretor de um presídio no interior do Rio de Janeiro. Ele convidou Tim Maia a tocar lá para os presos, tal Johnny Cash fizera em 1968. Por incrível que pareça, o show no presídio foi um sucesso, os presos piraram nas músicas e aplaudiram de pé, fazendo com que Tim Maia se acabasse em lágrimas em cima do palco.

Imunização Racional

Talvez não seja à toa que o livro da cultura racional se chame O Universo em Desencanto. Porque quando a pessoa se dá conta da patacoada e enganação que é aquilo tudo, o sentimento deve ser esse mesmo, de desencanto. Numa noite, no fim de 1975, ele flagrou o grão-mestre e líder da cultura racional flertando com algumas garotas, e ele pregava dentre tantas outras privações, o jejum sexual. Tim Maia, que já estava sem dinheiro, fazendo poucos shows e, claro, morrendo de vontade de tomar uns tragos e comer um bife mal passado, se sentiu enganado e mandou tudo às favas. Saiu pela rua gritando que o mestre da cultura racional era um pilantra e mandou um dos músicos da sua banda ir comprar carne, carvão, cerveja, maconha e cocaína. Os músicos respiraram aliviados. Tim Maia estava de volta.

O Síndico

Com o passar dos anos, Tim Maia ficou muito conhecido por seu comportamento errático, ausência em shows já marcados e o abuso de drogas, coisa que ele nunca estimulou, mas também nunca negou que fazia. Apesar disso, entre o fim dos anos 70 e começo dos 90, Tim Maia produziu muito, e com muita qualidade. Entre 1976 e 1990 Tim Maia gravou mais de 14 discos. Mas claro, sua fama de doidão acabou sendo proporcional a sua obra musical.  E essa fama acabou inspirando seu velho amigo da Tijuca a compor uma das músicas mais famosas e emblemáticas dos anos 90 no Brasil. Numa festa de fim de ano da agência de publicidade W/Brasil, Jorge Ben Jor e Washington Olivetto batiam um papo animado sobre a vida entre muitas doses de uísque. Eis que Jorge Ben fala pra Olivetto que sua vida andava tão destrambelhada, que se ela fosse um prédio, o síndico seria Tim Maia. Olivetto gostou tanto da frase que disse que ela tinha que virar música. E virou mesmo. Jorge Ben juntou várias falas e acontecimentos daquela noite com Washington Olivetto e escreveu o clássico W/Brasil (Chama o Síndico), imortalizando Tim Maia como síndico do Brasil. O que é, convenhamos, nada mais justo, afinal num país tão maluco quanto este, não poderíamos ter um síndico mais adequado.

Cantar até morrer

Tim Maia dizia em tom de piada que, antes de seus shows fazia o “triathlon”, que consistia em tomar uísque, cheirar cocaína e fumar um baseado na sequência. Além do consumo em doses cavalares de álcool e drogas, Tim Maia comia muito. Em 1996, por conta da diabetes e obesidade, teve um princípio de gangrena de Fournier, uma infecção aguda na região genital, e precisou ser operado. Ainda assim, não mudou seus hábitos. No dia 8 de março de 1998 ele faria um show grandioso no Teatro Municipal de Niterói, que seria transmitido pelo canal de tv a cabo Multishow e seria registrado em vídeo para ser lançado posteriormente. Tim Maia já não vinha se sentindo bem. Naquela noite, entrou no palco vagaroso, com a respiração forte e suando muito. Começou a cantar a primeira música, Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar). Mas não passou do primeiro verso. Fez um gesto para a plateia, como quem diz, “espera aí, que eu volto.” E saiu do palco. No camarim teve um colapso e foi direto para o hospital de Niterói. Ficou internado até o dia 15 de março, quando faleceu por falência múltipla dos órgãos e infecção generalizada. A morte de Tim Maia acabou ficando marcada. O cantor que se notabilizou por não aparecer para fazer seus shows, acabou morrendo por insistir em comparecer e cantar naquela noite.

Tim Maia foi um artista indescritível. Músico virtuoso, com um ouvido apurado, sabia reconhecer uma canção de sucesso e conseguia interpretá-la com perfeição. Além de todo esse poder artístico, ainda traz consigo uma história de vida riquíssima, cheia de episódios curiosíssimos, engraçados, emocionantes e intensos. Um artista com tanta vida também encanta todo mundo aqui na Strip Me. Dentre nossas camisetas de música, você encontra algumas com referências incríveis ao Tim Maia. Além disso, você ainda pode conferir nossas camisetas de arte, cinema, cultura pop, comportamento e muito mais. É só ficar ligado na nossa loja e ficar por dentro dos últimos lançamentos!

Vai fundo!

Para ouvir: Uma playlist com o  crème de la crème da obra do Tim Maia. Som pra ninguém botar defeito. Tim Maia Top 10 tracks.

Pra assistir: O filme Tim Maia, escrito e dirigido pelo Mauro Lima é muito bom. Inspirado no livro Vale Tudo, do Nelson Motta, o filme retrata vários desses momentos inacreditáveis, que só o Tim Maia poderia protagonizar. O filme foi lançado em 2014. Ao procurar para assistir, fuja da minissérie da Globo, que recortou em episódios curtos, e acabou cortando algumas cenas importantes.

Para ler: Claro que o livro é sempre muito melhor que o filme. Vale Tudo, a biografia de Tim Maia escrita pelo Nelson Motta e lançada em 2007 pela editora Objetiva é um livro delicioso! Riquíssimo em detalhes, o livro conta toda a trajetória pessoal e profissional de Tim Maia. O livro virou best seller, e não foi à toa. É excelente!

Sincronia entre Pink Floyd e Mágico de Oz em versão otimizada

Sincronia entre Pink Floyd e Mágico de Oz em versão otimizada

Se você, como a gente, chegou na internet quando isso aqui ainda era só mato, sem dúvida já ouviu falar do efeito “The Dark Side of the Rainbow”. Para os recém-chegados: esse foi o nome dado pra curiosa sincronia entre o The Dark Side of the Moon (1973), mais famoso álbum do Pink Floyd, com o clássico do cinema O Mágico de Oz (1939).

Pois é, o assunto foi já foi supra comentado, já virou camiseta de rock, já gerou inúmeras teorias mirabolantes e muitas vezes conspiratórias, além de ter virado até tema de evento no MIS – Museu da Imagem e do Som (São Paulo) que contratou banda e tudo pra executar as músicas ao vivo enquanto o filme era exibido em um telão. Sensacional, diga-se de passagem.

Tudo indica que foi em meados da década de 90 que algum maluco descobriu que The Dark Side of the Moon é a trilha quase perfeita para o filme. É realmente espantoso: os cortes e viradas das músicas dão todo sentido para as cenas. Momentos de tensão ou calmaria casam com a melodia e letra das músicas. Até as ações de personagens são marcadas em cada canção.  Por exemplo, quando a protagonista Dorothy balança em um muro entra o verso de “Breathe” com a letra “balançando na maior onda”. Em outro momento Dorothy encosta o ouvido no peito do personagem Homem de Lata enquanto ouvimos a batida de coração de “Brain Damage”.  Ainda na mesma música, quando a letra diz “o lunático está na grama”, vemos o personagem Espantalho dando uma surtada.

Quer fazer a sincronia em casa? Dá! Aperte o play no álbum no momento que o leão da MGM solta seu terceiro rugido. Pronto, você vai presenciar um dos mistérios mais legais do mundo do entretenimento. Mistério porque os caras do Pink Floyd negam sumariamente que o efeito seja proposital.

Existem inúmeras versões do efeito na internet, e quem já assistiu alguma delas pode reparar algumas falhas de sincronia. Mas, como a internet está cheia de boas almas, uma delas resolveu esse problema e corrigiu todas as falhas de sincronia. O anjo foi o usuário do YouTube “dumwyteguy” que postou neste ano a versão otimizada de  Dark Side of the Rainbow. Dá o play aí embaixo 😉

Amy Winehouse Facts: 5 curiosidades sobre a diva

Amy Winehouse Facts: 5 curiosidades sobre a diva

Sua voz hipnotizou uma geração. E por mais que pareça que a vida de Amy Winehouse fosse um livro aberto, existem alguns fatos curiosos que nem todo mundo sabe sobre a diva. Separamos 5 intrigantes, vem com a gente!

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Fato 1

“Rehab” foi criada por acidente. Amy estava caminhando com seu produtor Mark Ronson, enquanto contava sobre seus amigos e ex-produtores que insistiam para que ela se internasse na reabilitação por abuso de álcool, e comentou: “Você sabe que eles tentaram me fazer ir à reabilitação, mas eu disse não, não, não”. Ronson perguntou de quem era essa música, ela simplesmente respondeu: “Isso me veio a mente agora, estava só brincando”. Ronson teve então a ideia da composição e apresentou-a à artista, que escreveu a música em apenas três horas, gravando-a em seguida.

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Fato 2

Embora parecesse mais, Amy só tinha 11 tatuagens. A primeira que ela fez foi uma da Betty Boop no bumbum.

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Fato 3

Famosa por curtir uns bons drinks, Amy Winehouse tinha um cocktail favorito bem inusitado, chamado de “Rickstasy. E para quem quisesse provar, Amy advertia: “Para beber um desses, é melhor estar sentado…”.

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Anote a receita e boa sorte!

Ingredientes:
1 shot de Baileys
1 shot de licor de banana
1 shot de Southern Comfort
3 shots de Vodka

Preparo:
• Coloque em um copo com gelo
• Mexa bem
• Beba

Fato 4

Aos 13 anos, Amy ganhou uma bolsa para estudar na renomada Sylvia Young Theatre School, uma as maiores escolas da Inglaterra. Num breve ensaio exigido de todos os alunos, Amy escreveu: “tenho o sonho de ser muito famosa. Trabalhar no palco. É uma ambição da vida inteira. Quero que as pessoas ouçam a minha voz e simplesmente… esqueçam seus problemas durante cinco minutos”. Um tempo depois Amy, mesmo predestinada, foi expulsa da mesma escola.

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Fato 5

Em uma entrevista perguntaram qual seria o seu superpoder. Amy Winehouse respondeu: super sexualidade 😉

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Bônus!

A lição de vida que Amy considerava a mais importante de todas era: “Você aprende coisas todos os dias e a vida é curta.” Frase dita na mesma entrevista para o The Guardian em que foi publicado:

Como você gostaria de ser lembrada?
[Winehouse:] Como genuína.

 


Sobre a Strip Me

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My Way: A vida de Sid Vicious em 11 desastres

My Way: A vida de Sid Vicious em 11 desastres

Sid Vicious é a melhor representação do visual e da atitude punk. Esse título não é algo vazio ou simples resultado de um bom trabalho de marketing, mas sim fruto de uma vida rápida, crua, suja e intensa, como manda o figurino. Por vezes sua história se confunde com o nascimento do punk, e vamos listar alguns desses episódios a seguir.

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1.      Nascido em 1957, John Ritchie era filho de um guarda do Palácio de Buckingham (e trompetista de jazz nas horas vagas) e uma ex-oficial da força aérea da Inglaterra. Menos de um ano após seu nascimento, Sid e sua mãe foram abandonados pelo pai e se mudaram para o centro de Londres.

2.      Sid conheceu John Lydon (Johnny Rotten para os mais íntimos) em 1973, quando os dois estudaram juntos. Sid era o nome do rato de estimação de Lydon. O bicho mordeu o jovem John Ritchie, que ao reclamar dizendo que Sid era muito violento, acabou criando seu apelido Sid Vicious, Sid violento, em uma tradução livre.

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3.      Aos 17 anos, Sid Vicious se mudou para um squat (nome dado a prédios abandonados ocupados clandestinamente na Europa) com Johnny Rotten, e lá conheceram Chrissie Hynde, futura vocalista do The Pretenders, que havia acabado de se mudar para Londres. Chrissie queria se casar com Sid de qualquer maneira para conseguir permissão para continuar na Inglaterra, porém ele recusou a proposta.

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4.      A dupla era muito quebrada na época e pra descolar uns trocos os dois faziam música pelas ruas de Londres. Johnny cantava e Sid tocava tamborim, mas segundo o próprio Rotten a dupla era tão ruim que as pessoas davam dinheiro para que parassem de tocar.

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5.       Sid Vicious começou sua carreira musical em 1976 com a banda The Flowers of Romance, além de ser o baterista do primeiro show de Siouxsie and the Banshees. Nessa época Sid se envolveu em uma briga em um clube de Londres. Ele arremessou um copo contra um ex-companheiro de banda, porém, já bêbado, errou o alvo e os pedaços de vidro cegaram uma garota que estava no bar. O episódio colocou Sid na cadeia pela primeira vez.

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6.      Em 1975 o empresário Malcolm McLaren formou a banda Sex Pistols, que começou a fazer barulho pela cena musical de Londres. Em 1977 o próprio McLaren demitiu o baixista Glen Matlock porque o mesmo “ficou falando muito sobre Paul McCartney e os Beatles” e chamou Sid para entrar em seu lugar por conta do visual do rapaz. Apesar de não saber tocar baixo, Vicious entrou para a banda.

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7.      Pouco depois de entrar na banda, Sid conheceu a groupie americana Nancy Spungen e os dois começaram um dos relacionamentos mais explosivos do rock. Ou de qualquer outro meio existente. Na época, Sid já usava todo tipo de droga, sua mãe chegou a confessar que fornecia muitas dessas para Vicious, mas foi Nancy que o apresentou à heroína.

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8.      A falta de habilidade de Sid e uma internação por hepatite na época das gravações mantiveram o baixista fora de ‘Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols’. Durante a turnê norte-americana da banda em 1978 o consumo de heroína de Sid cresceu muito e o fez perder vários shows. Quando aparecia, ele acabava brigando com o público, chegando ao extremo de golpear um desavisado na cabeça com seu baixo em um dos shows. Ao fim desse caos que chamaram de turnê, os Sex Pistols decretaram seu fim.

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9.      Depois do fim dos Sex Pistols, Sid Vicious seguiu em carreira solo com Nancy Spungen como sua empresária. Com membros do The Clash e New York Dolls na banda de apoio, Sid fez uma temporada de shows em Kansas City e gravou a música ‘My Way’ de Frank Sinatra, seu maior sucesso solo.

10. Em outubro de 1978, Sid acordou de mais uma noite regada a heroína e encontrou Nancy Spungen morta do banheiro do hotel em que o casal estava hospedado. A morte foi causada por uma facada na região do abdômen da garota, que tinha apenas 20 anos na época. Apesar de negar a autoria do crime, Vicious foi preso.

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11. Sid foi liberado sob fiança em fevereiro de 1979. Durante uma festa organizada por sua mãe para comemorar sua liberdade, Sid sofreu uma overdose de heroína e morreu algumas horas mais tarde. Ele foi cremado e, atendendo a seu pedido, suas cinzas foram jogadas sob o túmulo de Nancy.


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10 curiosidades sobre Jim Morrison e o The Doors

10 curiosidades sobre Jim Morrison e o The Doors

Jim Morrison, um cara que cantou, compôs e bebeu excessivamente. Estudava cinema na UCLA (Universidade da Califórnia) quando conheceu os músicos com os quais formaria a banda The Doors em 1965. Conhecido por seus excessos e comportamento ultrajante, Jim fez da rebelião poesia e até hoje inspira com suas marcantes composições. Dá uma olhada nesses facts sobre o músico e a banda.

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1. Quando dizemos que Jim Morrison era genial não estamos forçando a barra: o cara realmente tinha um QI de 149.

2. The Doors foi a primeira banda usar o veículo publicitário outdoor pra anunciar um álbum. O ponto escolhido para expor a arte foi o Chateau Marmont, local favorito de Jim.

3. Jim Morrison atribuia sua “loucura” a um evento triste em sua infância: ele presenciou um grave acidente. Podemos ver referências ao acontecimento nas letras de “Ghost Song” e “Peace Frog”.


4. Light My Fire foi o single mais vendido da banda. A música ficou na primeira posição durante três semanas e entre as 40 mais vendidas por 14 semanas.

http://www.youtube.com/watch?v=5SyrUDC2w4Q


5. Na lápide de Jim Morrison está escrito “Kawa Ton Aaimona Eaytoy”, inscrição em grego com o singelo significado: “queime seu demônio interior”.

6. Jim bebia em doses cavalares. Costumava dizer que o álcool era um “hábito integrado à cultura americana”.

7. Para dar o nome “The Doors” à banda Jim se inspirou em uma citação de William Blake que diz “Se as portas da percepção forem abertas as coisas irão surgir como realmente são, infinitas”.

8. O álbum “An American Prayer” reúne poesias de Jim Morrison, recitadas por ele com trilha da banda.

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9. O The Doors não tinha um baixista fixo. Manzarek preenchia o espaço com o teclado.

10. O último show da banda aconteceu no dia 12 de dezembro de 1970, em New Orleans, quando Jim anunciou sua saída do mundo da música.


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Woodstock Facts

Woodstock Facts

Hoje em dia os mega-festivais se tornaram uma coisa normal. Todo mundo vai, todo mundo participa. É seguro e tranquilo. São milhares de pessoas reunidas, com diversos patrocinadores bancando o evento, inúmeras opções para alimentação, locais quase que adequados para higiene pessoal, mega estruturas com telões em HD transmitindo o show, sistemas de som absurdamente bons… Incrível, né?

Pois é. Agora transporte-se para Agosto de 1969. E, claro, esqueça toda a parafernália eletrônica moderna que está nesse momento a sua volta. Nesse mundo, moderno e revolucionário é Jimi Hendrix e Janis Joplin. A conexão é feito com sexo, drogas e música. E muitos estão conectados, mas muitos mesmo: 500.000 pessoas. O local é um sítio no estado de Nova Iorque. Bem vindo ao Woodstock Music & Art Fair! Conheça agora algumas curiosidades do festival.

– Nome: Woodstock Music & Art Fair.

– Local: Bethel. Próxima a NY.

– Data: 15 a 18 de Agosto de 1969

– Preço inicial: $6 por dia.

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A ideia inicial era que o festival acontecesse em Woodstock. Mas, por falta de opções de local, os organizadores tiveram que mudar para uma cidadezinha logo ao lado, a 60 km de Woodstock, chamada WallKill. Problema resolvido? Nada disso. A população local proibiu os organizadores de realizarem o evento lá. A solução foi alugar de um fazendeiro um sítio logo ao lado, em Bethel, por $75.000.

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Max Yasgur, o desavisado que alugou sua propriedade.

Inicialmente, 32 bandas estavam escaladas para o Line-up. Mas nem todas conseguiram se apresentar, como foi a caso da banda Iron Butterfly, que ficou presa no aeroporto e não conseguiu chegar a tempo. Os organizadores até que gostaram do imprevisto, uma vez que o tipo de som da banda, mais pesado e agressivo, podia gerar um início de tumulto na multidão.

John Lennon queria muito participar do festival. Mas não conseguiu do governo americano a sua liberação de entrada no país.

Bob Dylan foi outro que não conseguiu participar do Woodstock. Embora ele tenha sido uma das grandes inspirações dos organizadores para criar o festival, justo no fim de semana do evento um de seus filhos foi internado no hospital, o que fez com que ele cancelasse sua participação.

A performance de Jimi Hendrix, encerrando o festival no dia 18 de Agosto, uma segunda-feira, 9 horas da manhã, tocando Star-Spangled Banner, foi descrita pelo New York Post como o momento mais brilhante dos anos 1960.

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Estima-se que durante todo o festival de Woodstock, mais de 4 crianças tenham nascido no local. Abortos espontâneos contabilizados foram 8. E mortes foram 2: uma por overdose de heroína, e a outra de um adolescente atropelado por um trator enquanto dormia em sua barraca. O motorista do trator nunca foi encontrado

strip-me-camisetas-woodstock-3Acho que eu to passando mal.

Inicialmente, o preço do ingresso para cada dia do festival foi de $6. Malandragem dos organizadores, que contaram às autoridades que esperavam 50.000 pessoas, enquanto já tinham vendido mais de 186.000 ingressos. No fim, 500.000 pessoas compareceram e mais de 1 milhão ficou presa no trânsito tentando chegar ao festival. Obviamente que, no final, não se pagava mais nada para entrar.

Estima-se que 9 em cada 10 pessoas fumou maconha no Woodstock. No total, 33 pessoas foram presas por porte de drogas. A quantidade de LSD consumida é impossível de ser contabilizada.

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Com a quantidade de gente no evento e em suas imediações, e a falta de infraestrutura disponível, o Governador do estado de Nova Iorque na época, Nelson Rockfeller, declarou o Festival de Woodstock como uma área de desastre total. Ao todo, foram registrados 5.162 atendimentos médicos, sendo 797 por abuso de drogas. Já a Time Magazine fez uma leitura mais coerente, e declarou aquele como “The greatest peaceful event in history” – algo como “O maior evento pacífico da história”.

Entre os milhares de casais daquele fim de semana, pelo menos um segue unido, Bobbi e Nick Ercoline se casaram pouco depois.

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strip-me-camisetas-woodstock-5-okA comida foi outro problema. Como alimentar 500.000 pessoas? Muitas comunidades vizinhas mandaram suprimentos. Até mesmo o exército americano teve que intervir e mandar alimentos para os participantes. Ironia do destino, visto que 100% dos participantes era contra a Guerra do Vietnam e a atuação americana no conflito.

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O carinho da comunidade para com o evento.

Muitos participantes também reclamaram do capitalismo selvagem praticado no preço da comida oficial do evento, a “The Food for Love”, que, de $0,25 aumentou seu preço rapidamente para $1 devido a enorme demanda. Resultado: o stand de comida foi derrubado e queimado.

Embora a temática do Woodstock tenha sido a paz e o amor, muitas das bandas faturaram alto para participar, sendo que algumas mais do que duplicaram seus cachês, como, por exemplo, o The Jefferson Airplane, que recebeu $12.000 (o dobro do seu cachê tradicional). E mais: pagamento adiantado e só em dinheiro, como fez Janis Joplin, The Who e Grateful Dead.

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E se chover? Pois é. Com a tempestade se aproximando, um dos organizadores pegou o microfone e pediu para que todos na plateia mentalizassem positivo para a chuva ir embora, todos aos gritos de “No Rain!” “No Rain”… Não adiantou muito, uma verdadeira tempestade caiu e transformando tudo em lama. O indiano Ravi Shankar, uma das estrelas do festival, disse que a situação do lamaceiro e a quantidade de gente o fez lembrar da Índia.

E para ir no banheiro? 650 privadas individuais e 200 espaços para urinar. Isso pra 500.000 pessoas. Bom, não precisa nem falar onde a galera fazia suas necessidades básicas…

E deu lucro? Na época não. Os organizadores arcaram com um prejuízo de cerca de $1 milhão e 400 mil dólares (cerca de $9 milhões de dólares atualmente). Processos também choveram nas costas dos organizadores Michael Lang, John Roberts, John Rosenman e Artie Kornfield: ao todo foram mais de 80.

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Quem tocou? Segue o Line-up:

Primeio dia:

• Richie Havens • Swami Satchidananda • Sweetwater • Bert Sommer • Tim Hardin • Ravi Shankar • Melanie • Arlo Guthrie • Joan Baez •

Segundo dia:

• Quill • Country Joe McDonald • Santana • John Sebastian • Keef Hartley Band • The Incredible String Band • Canned Heat • Mountain • Grateful Dead • Creedence Clearwater Revival • Janis Joplin with The Kozmic Blues Band • Sly and the Family Stone • The Who • Jefferson Airplane •

Terceiro dia:

• Joe Cocker and The Grease Band • Country Joe and the Fish • Ten Years After • The Band • Johnny Winter • Blood, Sweat & Tears • Crosby, Stills, Nash & Young • Paul Butterfield Blues Band • Sha Na Na • Jimi Hendrix / Gypsy Sun & Rainbows •

E a conclusão? Simples. O maior evento de música e comportamento da história. No auge da década mais culturalmente transformadora de que se tem notícia. Com a reunião de alguns dos maiores artistas de todos os tempos.

With a little help from my friends…

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Sobre a Strip Me

Um evento que mudou para sempre a cultura mundial. E é claro que nós prestamos nossa homenagem com a Camiseta Woodstock Frames, onde compilamos alguns dos momentos mais emblemáticos do Woodstock Music & Art Fair.

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10 músicas que você vai ouvir no Lollapalooza 2015

10 músicas que você vai ouvir no Lollapalooza 2015

Começa amanhã a quarta edição do Lollapalooza Brasil, que vai misturar os maiores nomes do indie, blues rock, classic rock, pop e dubstep, para citar alguns estilos, em mais de 40 atrações espalhadas pelo fim de semana.

Toda essa diversidade pode ser retratada em algumas músicas que representam bem a intenção do festival e podem dar uma ideia do ambiente que atrai um público mais numeroso e diversificado a cada nova edição, o grande diferencial do Lollapalooza.

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Sem mais delongas, as 10 músicas que você vai ouvir no Lolla 2015:

Doce – Boogarins

O começo das duas tardes de festival está recheado de bandas nacionais relativamente novas que já fazem muito barulho como Far From Alaska, Baleia, O Terno e Boogarins. Com um álbum novo em produção, a banda goiana chega ao Lollapalooza com ritmo após um 2014 com centenas de shows na Europa e América do Norte e prometendo um show marcante para fãs e desavisados.


 

Mais Ninguém – Banda do Mar

Representando uma leva de artistas nacionais mais consagrados, a Banda do Mar sobe ao palco Skol no sábado. Mallu Magalhães e o “hermano” Marcelo Camelo vão apresentar músicas do disco homônimo da banda, lançado no segundo semestre de 2014.

http://www.youtube.com/watch?v=3uxMVFxJyxY


 

My Desire – Interpol

Ícones do revival de garage rock do início da década de 2000, os nova-iorquinos do Interpol voltam ao Brasil após quatro anos com disco novo e banda renovada após breve pausa nas atividades. Com certeza, um dos destaques da tarde de domingo.


 

Acceptable in the 80’s – Calvin Harris

Apesar da identidade rock and roll, ao longo desses vinte anos de festival Perry Farrell fez questão de adicionar toques de outros estilos, com destaque para o pop nos últimos anos. Nessa linha, o DJ e produtor Calvin Harris é um dos destaques de 2015 e promete colocar todos em Interlagos para dançar.


 

Scary Monsters and Nice Sprites – Skrillex

Quem for ao festival no sábado também vai dançar, talvez de um jeito mais esquisito, já que o DJ e excêntrico profissional Skrillex é quem comanda as pick-ups.


 

Vlad the Impaler – Kasabian

Voltando ao rock, os ingleses do Kasabian tocam no sábado. A turnê 48:13 já rodou o mundo e outros grandes festivais, como o último Glastonbury, com apresentações enérgicas. A expectativa é de que esse seja um show memorável.


 

Tonight, Tonight – Smashing Pumpkins

Embaixador da década de 90 no Lolla 2015, Billy Corgan traz o Smashing Pumpkins para o Brasil na companhia de Brad Wilk (Rage Against the Machine) na bateria e Mark Stoermer (The Killers) no baixo.


 

Rainbow – Robert Plant

Robert Plant já esteve aqui no Brasil com a banda The Sensational Space Shifters em 2012, e dessa vez vem com um set list recheado de versões do Led Zeppelin e algumas canções de sua carreira solo, sem contar a possibilidade de rolar um dueto com Jack White, como aconteceu na versão argentina do Lollapalooza.


 

Seven Nation Army – Jack White

Jack White é a principal atração do sábado e justifica essa posição ao longo de seu show. Dono de uma lista extensa de hits, ele mostra toda sua meticulosidade ao apresentar diferentes versões para praticamente todas suas canções, fazendo com que seu show seja repleto de boas surpresas.


 

Happy – Pharrell Williams

Você já ouviu essa música no metrô, no carro, em casa, no chuveiro, em festas, no computador, no radinho de pilha, no cinema e agora você vai ouvir também no Lollapalooza. Pharrell vai mandar todo mundo para casa dançando, e fechar o fim de semana em grande estilo.



Sobre a Strip Me

As t-shirts e camisetas de bandas, camisetas de filmes e cultura pop mais descoladas. Simples assim. A Strip Me é uma marca moderna que desenvolve peças exclusivas e estilosas. Corre pra loja online e conheça nossos produtos. Let’s rock, baby!
www.stripme.com.br 😉

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Soundtrack: 11 trilhas sonoras sensacionais

Soundtrack:  11 trilhas sonoras  sensacionais

Não é regra, mas deveria ser: se o filme é bom, a trilha sonora é genial. É por essa razão que alguns filmes contêm trilhas sonoras tão boas que acabamos por associar, eternamente, as músicas que tocam no filme com as cenas e os personagens; e aí, o “estrago” está feito.

Alguns diretores também atacam tão bem de DJ na escolha das músicas, que suas trilhas sonoras acabam por se tornar referência, como é o caso de Scorsese e, claro, Tarantino. Esse último, aliás, já revelou em entrevistas que ao escrever o roteiro de seus filmes, o primeiro passo é selecionar a trilha sonora, que dará vida e clima aos personagens.

Então, nessa pegada toda de filmes e trilhas, garimpamos o youtube e selecionamos 11 Soundtracks originais de ótimos filmes que valem a pena ser escutadas. Dá o play e divirta-se!

1. I am sam

http://www.youtube.com/watch?v=Y3uLCTfle24


2. Django Unchained

http://www.youtube.com/watch?v=uyx3T3neIDY


3. Pulp Fiction


4. Trainspotting

http://www.youtube.com/watch?v=SapClGprE2A


5. The Wolf of Wall Street (O lobo de Wall Street)


6. School Of Rock (Escola de Rock)


7. Scarface


8. Fight Club (Clube da Luta)


9. Reservoir Dogs (Cães de Aluguel)


10. Juno


11. Into the Wild (Na Natureza Selvagem)


Sobre a Strip Me:

A Strip Me desenvolve camisetas com estampas criativas e originais. Visite nossa loja virtual, onde, além de camisetas de rock, camisetas de filmes e camisetas de cultura pop, você também encontra diversos acessórios modernos e exclusivos. Acesse: www.stripme.com.br

Zounds: hoje acordei muito louco, por Depizol

Zounds: hoje acordei muito louco, por Depizol

Não é brincadeira, sexta passada passei por uma experiência que faria qualquer um pensar: meu hd quase foi para o pau. Sério, consegui recuperar quase tudo mas isso me fez refletir sobre como arquivos são efêmeros e por isso hoje vou falar de três bandas que tem alguma coisa com tecnologia, seja ela terrestre ou não. Preparem-se para mais três dicas de bandas que não fazem o menor sentido.

SERVOTRON

Imagine um filho bastardo do DEVO com B 52’s e Rezillos, a coisa é mais ou menos assim: coloca o Bender do Futurama pra tocar new wave, mas o bom é que apesar de toda a teatralidade o som é legal mesmo, independente dos clichês. A experiência de ouvir o som deles é mais ou menos como dormir em uma festa de república e acordar nos anos 80. Bem massa.


POLYSICS

Ah o Japão… Drogas pesadas por aqui. Sério, fica difícil explicar o som dos caras, mas digamos que se um dia desenvolverem o jogo de videogame do inferno eles farão a trilha. Para vocês terem uma noção essa é uma das músicas “normais”, para não ofender os rockistas, digo, puristas.


MAN OR ASTROMAN (OR ASTRO-MAN?)

Okay, agora ficou sério. Essa é uma das minhas bandas favoritas no universo. Não sei por onde começar e se enrolar muito a resenha acaba, mas o que posso adiantar é que é uma banda que existe para ser vista ao vivo. Sério! Nenhum disco faz justiça à experiência. Além da música excelente os caras fazem loucuras que variam de levar uma bobina de tesla até tacar fogo em um teremim. É o tipo de coisa inexplicável, ultrapassa todas as escalas imagináveis do que é legal. E o Birdstuff é o batera mais legal desde o Keith Moon. E, como não consegui me decidir sobre qual música deixar aqui, escolhi essa apresentação na KEXP.org com a formação atual e um vídeo editado muito mal da passagem deles por aqui em 99 😀


 


 


Sobre a Strip Me:

A Strip Me desenvolve camisetas de filmes, camisetas de rock e camisetas de cultura pop. Estampas criativas e originais, além de modelagem e conceitos únicos são características da marca. Na loja virtual você também encontra a linha de acessórios. Acesse: www.stripme.com.br

Keith Richards, um estilo de vida. Por Bruno Vinícius Silva

Keith Richards, um estilo de vida. Por Bruno Vinícius Silva

“Se Keith Richards não existisse, o rock ‘n’ roll teria que inventá-lo” – Lester Bangs, 1971.

Com vocês uma compilação das melhores respostas de Keith Richards nas mais diversas entrevistas ao longo de sua carreira. Enjoy it!

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Q: O que você considera sua grande realização na vida?
Keith: Acordar.

Q: E qual foi sua viagem preferida?
Keith: A vida.

Q: Qual a pergunta que mais lhe fazem?
Keith: Essa que você acabou de perguntar.

Q: Como moldou seu estilo, que é reverenciado hoje por atores como Johnny Depp?
Keith: Você não encontra seu estilo. Seu estilo encontra você.

Q: E sobre a fama de apagar em festas e ocasiões especiais?
Keith: Acontece, mas nunca passei mal no banheiro de ninguém. Considero isso o ápice da falta de educação.

Q: Os Beatles tinham como tema predominante o amor. Você acha que os Stones tem um tema predominante?
Keith: Sim, mulheres.

Q: Você não é umas das pessoas mais vaidosas do mundo. Não acha que o apelo visual esta em voga demais atualmente?
Keith: Você pode estar todo podre, mas se estiver bronzeado, todo mundo acha que esta em excelente forma.

Q: Qual a substância mais estranha que já usou?
Keith: Já cheirei meu pai.

Q: Quais as principais discordâncias entre você e Mick?
Keith: Não temos muitas. Discordamos apenas na música, na banda e no que fazemos juntos.

Q: Sobre a lenda de sua transfusão completa de sangue. O que tem a dizer que ainda não foi dito sobre isso?
Keith: Pense comigo, quem iria querer o meu sangue?

Q: Você ficou Dez anos liderando a lista de prováveis celebridades que morreriam no ano. O que achava disso?
Keith: Fiquei muito triste quando sai da lista.

Q: Por que não canta mais músicas nos discos dos Stones?
Keith: E o que sobraria para o Mick fazer?

Q: Quando Mick Jagger foi condecorado Sir pela Rainha, não era de se esperar que você, como co-fundador da banda, também fosse convidado?
Keith: Eles não me ofereceram esse título, pois sabiam muito bem onde eu mandaria enfiar.

Q: Ao longo dos anos, você adquiriu o status de cara mais “cool” do rock´n roll. Como você explica isso?
Keith: Se for para ficar doidão, que fique com elegância.

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Q: Qual o segredo para sobreviver a tantos excessos?
Keith: Veja bem, já fui preso, execrado, perdi um filho, vários amigos, já vi assassinatos, mas nunca perdi o humor. E sempre fui exigente com as substâncias que usei.

Q: Você poderia dizer qual o maior problema que as drogas já lhe causaram?
Keith: Nunca tive problemas com drogas, só com a polícia.

Q: O que pensa sobre a lenda urbana que somente você e as baratas sobreviveriam a um holocausto nuclear?
Keith: Pobres baratas.

 


Sobre a Strip Me:

Desenvolvimento de camisetas com estampas criativas, modelagem e conceitos únicos. Além de camisetas de rock, camisetas de filmes e camisetas de cultura pop, você também encontra na loja virtual toda a linha de acessórios exclusivos da marca. Acesse: www.stripme.com.br

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