The Godfather Facts

The Godfather Facts

Lançado em 1972, O Poderoso Chefão é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores filmes de todos os tempos, além de sucesso comercial, de crítica, público e, de longe, a melhor atuação da Sofia Coppola.

O longa de Francis Ford Coppola está em todo lugar na cultura pop e, prova de sua importância é continuar sendo citado como um dos filmes mais assistidos por pessoas de todas as idades, mesmo sendo um “senhor” de 40 e poucos anos.

A reunião de alguns dos melhores atores que o cinema já produziu, uma equipe de produção criativa devido ao orçamento limitado e um mega estúdio de Hollywood tão tranquilo quanto um mega estúdio de Hollywood sedento por dinheiro pode ser, renderam histórias quase tão boas quanto o próprio filme.

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Se liga nesses 10 Facts sobre O Poderoso Chefão que vão te fazer rever o filme!

1

O Poderoso Chefão é um romance baseado no best-seller homônimo de Mario Puzo, best-seller lançado em 1969 com mais de 10 milhões de cópias vendidas.

Em 1967, Mario Puzo tinha apenas um manuscrito de 60 páginas que, por muita sorte, foi parar na mão de um produtor da Paramount Pictures. O executivo gostou tanto do que leu que fez uma oferta para adquirir os direitos de filmagem da história, e mesmo contra a vontade de seu agente literário, Mario Puzo aceitou a oferta antes mesmo de lançar seu livro.

Mario Puzo mandou essa foto de presente para seu agente.

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O diretor Francis Ford Coppola chegou a dizer não para a Paramount, mas como estava na pindaíba resolveu voltar atrás e aceitar a oferta. Durante todo o processo de produção, o diretor e o estúdio discordaram de tudo: da escolha de elenco até a época em que o filme se passava e seu orçamento. A crescente popularidade do livro fez a Paramount ceder em diversos pontos, mas mesmo assim a pressão sob o diretor para que o filme fosse um sucesso foi forte até o lançamento.

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O escritor Mario Puzo queria Marlon Brando no papel principal do filme desde o início da produção, porém os executivos da Paramount, de novo eles!, não gostavam da escolha. Após muitos pedidos desesperados o estúdio aceitou, mas exigiu que Brando fizesse um teste. Com medo de ofender o ator, Coppola disse que precisava testar seu equipamento, e sob essa desculpa voou até a casa do ator na Califórnia e o filmou por lá, já todo maquiado e com os cotonetes para deixá-lo com aquelas belas e protuberantes bochechas. A performance de Brando impressionou os executivos, que acabaram aceitando-o no papel de Vito Corleone.

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Coppola se mostrou um belo nepotista em O Poderoso Chefão, ao escalar sete familiares para o filme. Sua irmã Talia Shire (ou Adrian, para os fãs de Rocky Balboa) interpreta Connie Corleone, seu pai faz uma ponta como pianista no começo do filme e sua filha Sofia Coppola, que voltaria a série no terceiro filme, é o bebê que Michael Corleone batiza na cena em que os chefes das outras famílias são assassinados. Além desses, sua esposa, mãe e dois filhos pequenos aparecem como figurantes ao longo do filme.

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Sofia brilhando no primeiro filme.

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A cena da cabeça de cavalo é uma das mais reconhecidas do filme e tem pedaços de verdade. Do que aparece na cena, só o sangue é fake, a cabeça de cavalo foi comprada de uma fábrica de ração para cães sem o conhecimento do ator, que não imaginava que filmaria com um “item” legítimo. Percebe-se então porque o choque dele não é só encenação na fatídica cena.

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Outra cena memorável é aquela que Sonny Corleone da uma surra em seu cunhado Carlo Rizzi. Acontece que os atores James Caan e Giani Russo eram desafetos declarados na vida real, o que fez Caan aproveitar cada minuto da filmagem. A cena levou quatro dias para ser rodada, e ao fim, Russo contabilizou duas costelas quebradas e um cotovelo lascado. E aquela finalizada com a lata de lixo? Aquilo não estava no roteiro, foi um leve “improviso” de James Caan.

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Só atuação.

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Marlon Brando também improvisava bastante em suas cenas. Por não ter decorado praticamente nenhuma de suas falas ao longo do filme, ele espalhava cartões pelo set com palavras-chave que o remetiam às falas. Outro elemento que apareceu de última hora foi o gato da primeira cena. O bicho vagava pelo set e Seu Brando, gente boa que era, o pegou no colo e o transformou em parte da cena. Fato curioso é que o bichano ronronou tanto que chegou a atrapalhar a captação de áudio e forçou todos os atores a fazerem dublagens posteriores na edição do filme.

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8

Ao longo do filme, laranjas aparecem antes de mortes ou quase mortes. As duas cenas mais notáveis envolvem Don Vito Corleone: na primeira ele está perambulando por uma feira e quando começa a escolher laranjas é alvejado por tiros, disparados a mando de Solozzo. Anos mais tarde, na morte do personagem, enquanto brinca com seu neto Anthony, Vito tem uma casca da fruta na boca para assustar o garoto.

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9

Paramount e Coppola tinham divergências sobre quem deveria interpretar Michael Corleone. Nenhuma novidade aqui. O estúdio queria um ator já consolidado para o papel, e entrou em contato com Warren Beaty, Jack Nicholson e Ryan O’Neal. Os três recusaram. Já Coppola queria alguém desconhecido e que tivesse aparência italiana. Al Pacino tinha todos os requisitos e foi a indicação do diretor. Apesar dos executivos da Paramount o acharem muito baixinho para o papel, acabaram aceitando o ator.

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10

A cena mais cara do filme é a do assassinato de Sonny Corleone, que custou $100 mil dólares! A locação foi um aeroporto em construção em Long Island, onde ficava um antigo campo da Força Aérea Americana durante a Segunda Guerra Mundial. Tudo foi filmado em apenas um take. Na cena foram usadas 4 câmeras, 127 bolsas de sangue falso e 200 mini explosivos colados no terno de James Caan para simular os tiros.

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Cem mil? Mas isso é uma facada!

Bônus Fact

Marlon Brando queria que seu personagem, Vito Corleone, tivesse a aparência de um cão da raça Bulldog. Para isso, o ator improvisou: recheou as bochechas com algodão. O resultado foi tão bom que a produção do filme bancou um dentista para fazer uma prótese móvel que deixasse a boca de Brando com o mesmo resultado do algodão. A prótese em si, usada por ele em todo o filme, está em exibição no American Museum of the Moving Image, no Queens, em NY.

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Sobre a Strip Me

Na Strip Me somos fãs declarados de O Poderoso Chefão. E é claro que um dos maiores filmes de todos os tempos também ganharia nossa homenagem com uma pegada clássica, tal qual a obra-prima de Coppola. Camiseta The Godfather Strip Me – disponível em www.stripme.com.br, onde você também encontra as mais legais camisetas de rock e camisetas de cultura pop. Vem!

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Woodstock Facts

Woodstock Facts

Hoje em dia os mega-festivais se tornaram uma coisa normal. Todo mundo vai, todo mundo participa. É seguro e tranquilo. São milhares de pessoas reunidas, com diversos patrocinadores bancando o evento, inúmeras opções para alimentação, locais quase que adequados para higiene pessoal, mega estruturas com telões em HD transmitindo o show, sistemas de som absurdamente bons… Incrível, né?

Pois é. Agora transporte-se para Agosto de 1969. E, claro, esqueça toda a parafernália eletrônica moderna que está nesse momento a sua volta. Nesse mundo, moderno e revolucionário é Jimi Hendrix e Janis Joplin. A conexão é feito com sexo, drogas e música. E muitos estão conectados, mas muitos mesmo: 500.000 pessoas. O local é um sítio no estado de Nova Iorque. Bem vindo ao Woodstock Music & Art Fair! Conheça agora algumas curiosidades do festival.

– Nome: Woodstock Music & Art Fair.

– Local: Bethel. Próxima a NY.

– Data: 15 a 18 de Agosto de 1969

– Preço inicial: $6 por dia.

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A ideia inicial era que o festival acontecesse em Woodstock. Mas, por falta de opções de local, os organizadores tiveram que mudar para uma cidadezinha logo ao lado, a 60 km de Woodstock, chamada WallKill. Problema resolvido? Nada disso. A população local proibiu os organizadores de realizarem o evento lá. A solução foi alugar de um fazendeiro um sítio logo ao lado, em Bethel, por $75.000.

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Max Yasgur, o desavisado que alugou sua propriedade.

Inicialmente, 32 bandas estavam escaladas para o Line-up. Mas nem todas conseguiram se apresentar, como foi a caso da banda Iron Butterfly, que ficou presa no aeroporto e não conseguiu chegar a tempo. Os organizadores até que gostaram do imprevisto, uma vez que o tipo de som da banda, mais pesado e agressivo, podia gerar um início de tumulto na multidão.

John Lennon queria muito participar do festival. Mas não conseguiu do governo americano a sua liberação de entrada no país.

Bob Dylan foi outro que não conseguiu participar do Woodstock. Embora ele tenha sido uma das grandes inspirações dos organizadores para criar o festival, justo no fim de semana do evento um de seus filhos foi internado no hospital, o que fez com que ele cancelasse sua participação.

A performance de Jimi Hendrix, encerrando o festival no dia 18 de Agosto, uma segunda-feira, 9 horas da manhã, tocando Star-Spangled Banner, foi descrita pelo New York Post como o momento mais brilhante dos anos 1960.

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Estima-se que durante todo o festival de Woodstock, mais de 4 crianças tenham nascido no local. Abortos espontâneos contabilizados foram 8. E mortes foram 2: uma por overdose de heroína, e a outra de um adolescente atropelado por um trator enquanto dormia em sua barraca. O motorista do trator nunca foi encontrado

strip-me-camisetas-woodstock-3Acho que eu to passando mal.

Inicialmente, o preço do ingresso para cada dia do festival foi de $6. Malandragem dos organizadores, que contaram às autoridades que esperavam 50.000 pessoas, enquanto já tinham vendido mais de 186.000 ingressos. No fim, 500.000 pessoas compareceram e mais de 1 milhão ficou presa no trânsito tentando chegar ao festival. Obviamente que, no final, não se pagava mais nada para entrar.

Estima-se que 9 em cada 10 pessoas fumou maconha no Woodstock. No total, 33 pessoas foram presas por porte de drogas. A quantidade de LSD consumida é impossível de ser contabilizada.

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Com a quantidade de gente no evento e em suas imediações, e a falta de infraestrutura disponível, o Governador do estado de Nova Iorque na época, Nelson Rockfeller, declarou o Festival de Woodstock como uma área de desastre total. Ao todo, foram registrados 5.162 atendimentos médicos, sendo 797 por abuso de drogas. Já a Time Magazine fez uma leitura mais coerente, e declarou aquele como “The greatest peaceful event in history” – algo como “O maior evento pacífico da história”.

Entre os milhares de casais daquele fim de semana, pelo menos um segue unido, Bobbi e Nick Ercoline se casaram pouco depois.

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strip-me-camisetas-woodstock-5-okA comida foi outro problema. Como alimentar 500.000 pessoas? Muitas comunidades vizinhas mandaram suprimentos. Até mesmo o exército americano teve que intervir e mandar alimentos para os participantes. Ironia do destino, visto que 100% dos participantes era contra a Guerra do Vietnam e a atuação americana no conflito.

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O carinho da comunidade para com o evento.

Muitos participantes também reclamaram do capitalismo selvagem praticado no preço da comida oficial do evento, a “The Food for Love”, que, de $0,25 aumentou seu preço rapidamente para $1 devido a enorme demanda. Resultado: o stand de comida foi derrubado e queimado.

Embora a temática do Woodstock tenha sido a paz e o amor, muitas das bandas faturaram alto para participar, sendo que algumas mais do que duplicaram seus cachês, como, por exemplo, o The Jefferson Airplane, que recebeu $12.000 (o dobro do seu cachê tradicional). E mais: pagamento adiantado e só em dinheiro, como fez Janis Joplin, The Who e Grateful Dead.

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E se chover? Pois é. Com a tempestade se aproximando, um dos organizadores pegou o microfone e pediu para que todos na plateia mentalizassem positivo para a chuva ir embora, todos aos gritos de “No Rain!” “No Rain”… Não adiantou muito, uma verdadeira tempestade caiu e transformando tudo em lama. O indiano Ravi Shankar, uma das estrelas do festival, disse que a situação do lamaceiro e a quantidade de gente o fez lembrar da Índia.

E para ir no banheiro? 650 privadas individuais e 200 espaços para urinar. Isso pra 500.000 pessoas. Bom, não precisa nem falar onde a galera fazia suas necessidades básicas…

E deu lucro? Na época não. Os organizadores arcaram com um prejuízo de cerca de $1 milhão e 400 mil dólares (cerca de $9 milhões de dólares atualmente). Processos também choveram nas costas dos organizadores Michael Lang, John Roberts, John Rosenman e Artie Kornfield: ao todo foram mais de 80.

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Quem tocou? Segue o Line-up:

Primeio dia:

• Richie Havens • Swami Satchidananda • Sweetwater • Bert Sommer • Tim Hardin • Ravi Shankar • Melanie • Arlo Guthrie • Joan Baez •

Segundo dia:

• Quill • Country Joe McDonald • Santana • John Sebastian • Keef Hartley Band • The Incredible String Band • Canned Heat • Mountain • Grateful Dead • Creedence Clearwater Revival • Janis Joplin with The Kozmic Blues Band • Sly and the Family Stone • The Who • Jefferson Airplane •

Terceiro dia:

• Joe Cocker and The Grease Band • Country Joe and the Fish • Ten Years After • The Band • Johnny Winter • Blood, Sweat & Tears • Crosby, Stills, Nash & Young • Paul Butterfield Blues Band • Sha Na Na • Jimi Hendrix / Gypsy Sun & Rainbows •

E a conclusão? Simples. O maior evento de música e comportamento da história. No auge da década mais culturalmente transformadora de que se tem notícia. Com a reunião de alguns dos maiores artistas de todos os tempos.

With a little help from my friends…

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Sobre a Strip Me

Um evento que mudou para sempre a cultura mundial. E é claro que nós prestamos nossa homenagem com a Camiseta Woodstock Frames, onde compilamos alguns dos momentos mais emblemáticos do Woodstock Music & Art Fair.

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The Dark Side of The Moon: 7 curiosidades

The Dark Side of The Moon: 7 curiosidades

Antes de mais nada, vamos deixar claro uma coisa: nenhum elogio sobre The Dark Side of the Moon faz jus ao seu impacto ou importância. Ok?! Prosseguimos…

O oitavo disco de estúdio do Pink Floyd foi lançado em 1973 e se tornou um clássico instantâneo, seja pela temática das letras, seja pela abordagem musical extremamente acessível e arrojada ou pela junção disso tudo com a genialidade do Pink Floyd.

Esses elementos formaram um excepcional álbum conceitual, que, fugindo a regra, possuía também singles espetaculares. Ao fim, adicione a icônica capa do prisma e você tem um dos registros musicais mais importantes de todos os tempos. Foda, né?!

A revolução sonora de Dark Side despertou no público uma curiosidade sem precedentes sobre tudo que o envolvia: produção, lançamento, temática, as famosas vozes que aparecem nas músicas etc., e nesse post vamos revisitar alguns desses fatos e o folclore criado em volta do disco.

A Temática

Todas as músicas do álbum têm como tema a experiência humana e algumas das batalhas diárias que todos enfrentamos. “Money” trata da ganância, “Time” representa a passagem do tempo e seu poder de reger vidas, “The Great Gig In the Sky” tem a morte como inspiração e “Brain Damage”, a loucura. A ideia de unir todas as faixas do álbum sob um único conceito foi do baixista e vocalista Roger Waters, inspirado em seu amadurecimento pessoal e na deterioração da saúde mental de Syd Barret, ex-integrante e um dos fundadores do Pink Floyd.


 

Nome

O título “The Dark Side of the Moon” foi definido no começo do processo de produção, porém, em idos de 1972, uma banda chamada Medicine Head se adiantou e lançou um álbum com o mesmo nome, obrigando o Floyd a mudar o título do álbum para “Eclipse”. A mudança durou apenas alguns meses, até todos perceberem que o álbum da banda Medicine Head não vingaria comercialmente, o que convenceu Gilmour e companhia a voltarem para o nome original. Tks God!


 

Capa

O icônico prisma foi feito pelo designer Storm Thorgerson, que desenvolveu a arte obedecendo a instruções do tecladista Richard Wright: algo simples e ousado, nada mais. Sete opções foram apresentadas a banda, mas o prisma cativou todos logo de cara.

Três elementos influenciaram a capa: o espetáculo de luzes da banda em seus shows, a temática das letras e o pedido de Wright.

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Vozes

Ao longo das músicas (e no intervalo entre elas) é possível ouvir uma galera meio que batendo um papo, como se estivessem conversando ao fundo. E foi isso mesmo que aconteceu.

Já que o conceito do álbum era justamente o ser humano, Roger Waters entrevistou pessoas que estavam no estúdio Abbey Road na época da gravação. Waters começava com perguntas triviais, como “Qual é sua cor favorita?”, e passava para temas mais profundos, como morte e violência. Entre os entrevistados estava o porteiro do estúdio (responsável pela frase que termina o álbum “There is no dark side in the moon, really. Matter of fact, it’s all dark”); o Road Manager da banda, Peter Watts (pai da atriz Naomi Watts), além do ilustre casal Linda e Paul McCartney, que foram deixados de fora porque foram muito engraçadinhos nas respostas.

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Gerry O’Driscoll – porteiro do estúdio

The Dark Side of the Rainbow

Em 1995 um jornalista norte-americano, que obviamente tinha muito tempo livre, publicou uma história sobre a sincronia perfeita entre o álbum do Pink Floyd e o filme O Mágico de Oz. Isso foi o suficiente para fãs malucos pelo mundo começarem a achar os pontos em que música e filme casavam, tal como quando Dorothy cai da cerca no começo de On the Run, ou o fato da música Money começar justamente quando o filme fica colorido e a bateria de The Great Gig in the Sky entra no momento em que o tornado se intensifica. Os próprios integrantes da banda já disseram que isso é besteira, que na época não tinham a tecnologia necessária para assistir o filme no estúdio, mas mesmo assim a história persiste…

Assista e tire suas próprias conclusões. (Nada de alucinógenos no processo, crianças! Mentira, talvez alguns alucinógenos ajudem…)

http://www.youtube.com/watch?v=0gXvVUg-VAE


 

Efeitos sonoros

A sonoplastia do álbum também é extremamente inovadora e inventiva. Alguns momentos se destacam, como os relógios de Time, o começo de Money e a base “espacial” de On The Run.

O efeito de Money foi gravado por Waters em seu quintal com algumas moedas e pedaços de papel. On The Run é uma sequência de oito notas tocadas em um teclado em loop e depois aceleradas, e os relógios de Time foram sincronizados à mão pela equipe do estúdio para apitarem no momento certo.


 

Recordes

Fruto da identificação imediata do público com os temas expostos no álbum ou apenas uma validação da qualidade artística da banda, o sucesso comercial de The Dark Side of the Moon é incontestável e sem precedentes. Estimativas apontam que o álbum vendeu entre 45 e 50 milhões de cópias, fazendo dele o 2º disco mais vendido de todos os tempos, atrás apenas de Thriller, de Michael Jackson.

Mais impressionante que o número de vendas é o tempo que o álbum passou na lista da Billboard de mais vendidos: 591 semanas seguidas na lista, entre 1976 e 1988; e um total de 741 semanas não consecutivas na lista de mais vendidos, ambos os números são recordes absolutos.


 

Para finalizar e para pensar: 

Certa vez David Gilmour disse que gostaria de poder ter tido a real sensação de escutar o álbum pela primeira vez, como aconteceu com o mundo em 1973. Sensação essa que ele não teve, uma vez que ele foi um dos criadores dessa obra-prima. Falar o que, né?!


 

Sobre a Strip Me

A Strip Me desenvolve camisetas de rock, camisetas de filmes e camisetas de cultura pop exclusivas e cheias de estilo. A Camiseta Pink Floyd Dark Side é nossa homenagem a genialidade desse álbum, e reproduz em tamanho real o vinil mais icônico do Pink Floyd. Tem mais aqui, ó: www.stripme.com.br clica pra ver!

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Breakfast at Audrey’s: 5 curiosidades sobre a diva

Breakfast at Audrey’s: 5 curiosidades sobre a diva

 

Audrey Hepburn é considerada uma das atrizes mais glamourosas de todos os tempos. O sucesso todo não veio por acaso, além da beleza, delicadeza e talento da diva, ela também se consagrou como ícone da moda e foi pioneira entre as celebridades a trabalhar em causas humanitárias. Conheça 5 curiosidades da vida de Audrey que ressaltam as inúmeras virtudes da bonequinha de luxo.

 

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1. Dor com amor se paga

Audrey estava na Holanda quando o país foi invadido por nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial. Nesse período, em meio a uma absurda escassez de comida, tirava dinheiro do seu próprio bolso (e de sua própria mesa) para alimentar refugiados famintos.

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2. Quem dança seus males espanta

Audrey era bailarina profissional e dançava para arrecadar fundos em prol do movimento de resistência holandesa ao nazismo.

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3. Habla que eu te escuto

A atriz era fluente em cinco (CINCO) idiomas: Inglês, Espanhol, Francês, Holandês e Italiano. Manda mais que tá pouco?

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4. Coisa de cinema…

Audrey era uma artista completa. Não só ganhou um Oscar, 3 BAFTAS e 3 Globos de Ouro por sua atuação no cinema, como também foi homenageada no teatro com um Tony, na música com um Grammy e na televisão com um Emmy. Ufa!

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5. Fazendo o bem olhando a quem

Entre suas contemporâneas celebridades, Audrey foi primeira a apoiar a causas humanitárias e a ser reconhecida por seu trabalho em prol da infância. Em 1988 foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade pela UNICEF.

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“I believe in pink. I believe that laughing is the best calorie burner. I believe in kissing, kissing a lot. I believe in being strong when everything seems to be going wrong. I believe that happy girls are the prettiest girls. I believe that tomorrow is another day and I believe in miracles.” 

Audrey Hepburn

 


 

Sobre a Strip Me

A Strip Me cria camisetas exclusivas inspiradas nos mais diversos elementos da cultura pop. E fãs que somos de uma artista tão completa e tão do bem, desenvolvemos uma estampa cheia de estilo em homenagem a Audrey Hepburn. Além dessa t-shirt lindona, em nossa loja online você também encontra camisetas de bandas, camisetas de filmes e acessórios super modernos. Vem ver: www.stripme.com.br 😀

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O couro era a lei: a saga de Mad Max

O couro era a lei: a saga de Mad Max

– por José Rubens –

Bom, vocês já devem ter percebido que Hollywood ultimamente vem se tornando uma centro de reciclagem que faria qualquer membro do PV chorar de emoção. Estão pegando fórmulas bem sucedidas e criando infinitas continuações, remakes e reboots, alguns filmes ficam bons, outros chegam até a dar uma vergonhazinha alheia, mas um em especial tem me deixado com muita expectativa, se trata do novo filme da fantástica franquia Mad Max. A desconfiança já começa pelo fato de Mel Gibson não dar vida ao Max dessa vez, contudo, existe uma luz no fim do túnel, o senhor George Miller, que é o diretor responsável pela saga antiga toda, também dirige esse novo projeto, e quem assume o papel do lendário anti-herói é o ator inglês Tom Hardy, que a princípio, parece que encarnou muito bem o personagem (o cara fez o Bane e o Bronson, pelo menos um histórico respeitável de personagem cascudo, que come cascavel e enfia o chocalho em um espeto de churrasco, o cidadão tem), mas como se trata de uma série que marcou época, a gente sempre fica com um pé atrás, vamos torcer para que dê tudo certo e que o espírito de guerreiro sanguinário, amargurado e despirocado do senhor Descompensado Max continue (Descompensado Max HAHAHAHAHA). Estamos aguardando também uma versão nacional de Mad Max com Murilo Benício no papel principal, já imaginou aquela olhada cafajeste fixa com a cabeça baixa em um mundo distópico? Seria incrível.

Mas o intuito desse post não é falar sobre o novo filme, e sim dar uma boa relembrada nos três filmes anteriores da série. Para quem não sabe do que estou falando, é um excelente momento para conhecer essa obra incrível, para quem já sabe, não custe dar uma lida (vai que bate uma saudade).

 

Mad Max (1979)

No primeiro filme da série, já temos o clássico cenário distópico de um mundo desolado. A sociedade entrou em um colapso imenso e enfrenta uma crise global. E é nesse meio apocalíptico que conhecemos o jovem patrulheiro Max Rockatansky, que ainda não se tornou um nômade de comportamento rude, mas muitas vezes nobre. No início da saga, ele é um defensor da lei honesto e cheio de princípios, casado e pai de um garotinho. Porém, uma gangue de motoqueiros acaba com a vida feliz que Max levava, matando sua esposa e seu filho. Max então deixa de lado toda a ética e os procedimentos padrões dos patrulheiros da estrada e começa a fazer justiça com as próprias mãos, até exterminar toda aquela gangue que dizimou sua família e ridicularizou sua tão estimada corporação. É aí então que começa a saga do carismático motorista de um Ford Falcon com o capeta no corpo (creio que na visão do Mel Gibson, antes o capeta do que um judeu, visto que ele não tem lá um histórico muito amistoso com a comunidade judaica).


 

Mad Max 2: The Road Warrior (1981)

Agora sim a história já começa do jeito freneticamente brutal que o público gosta. Devido ao grande sucesso que foi o primeiro filme, o orçamento inicial dessa sequência foi muito maior, logo, o cenário de distopia presente ficou ainda mais catastrófico e pós-apocalíptico, enquanto no primeiro filme a destruição era apresentada com certa ressalva, no segundo ela já era completa. Agora Max luta para sobreviver em meio a um mundo escasso de comida, água e principalmente petróleo (mas cheio de carros peculiares, motos, moicanos, bundas de fora e verdadeiras fantasias sadomasoquistas). Em uma de suas jornadas, ele acaba sendo capturado e levado a um grupo que possui um caminhão tanque, o qual é objeto de desejo de uma perigosa gangue liderada por uma figura no mínimo dantesca chamada Lord Humungus (o cidadão é tão extravagante que usa uma sunga de couro adornada com spikes, uma máscara de hockey e também é conhecido pela alcunha de “O Aiatolá do Rock And Rolla”). Max então topa escoltar o caminhão tanque e protegê-lo do selvagem exército cyberpunk de Humungus, em troca de um pouco de combustível. Maluquice, não é? Mas deixa a situação petrolífera continuar como está para vermos se não aparece algum Humungus matando gente por conta de combustível, se é que já não apareceu, mas logicamente, sem o visual de frequentador assíduo de boate gay excêntrica dos anos 80.


 

Mad Max Beyond Thunderdome (1985)

Um bom filme, mas inferior aos dois anteriores, muito popularmente associado à música We Don’t Need Another Hero (Thunderdome), cantada por Tina Turner, que também atua no filme. No terceiro filme da saga, Max acaba chegando a um lugarejo chamado Bartertown, controlado pelas mãos de ferro de Aunty Entity, interpretada por Tina Turner. Aunty faz um acordo com Max para que ele a ajude a ter o controle total da cidade, a qual é sustentada pela energia gerada por uma refinaria que retira metano de fezes de porcos, propriedade de outras duas figurinhas esquisitas chamadas Master e Blaster (Master é um anão e Blaster uma criatura gigantesca e retardada). Aunty quer que Max enfrente Blaster na “Cúpula do Trovão (dois homens entram, um homem sai)”, para que ele o derrote e acabe então com a força de Master. Quando Max descobre que Aunty contou a história bem pela metade, ela o joga para morrer no deserto, aprisiona Master e mata Blaster, Max então acaba encontrando um grupo de crianças órfãs que estão procurando uma tal de “Tomorrow-morrow Land (uma espécie de terra prometida, mas sem música eletrônica etc. Desculpem a piada, é que eu sou muito engraçado)” e com muito custo, acaba retornando a Bartertown para resgatar um grupo de crianças em fuga (visto isso, sabemos que o sangue vai tomar conta do solo). Maluquice? Acho que para um mundo consumido pelo apocalipse e imerso no caos global, é um dia nada mais do que corriqueiro…


 


Sobre a Strip Me

Cinema é uma de nossas paixões. É por isso que, em nossa loja online você encontra as camisetas de filmes mais modernas e descoladas. Além disso, também desenvolvemos camisetas de bandas, camisetas de cultura pop e acessórios exclusivos e cheios de estilo, vem conferir: www.stripme.com.br 😉

Review: Kurt Cobain – Montage of Heck

Review: Kurt Cobain – Montage of Heck

“I think people want me to die because it would be a classic rock ‘n’ roll story.” (Eu acho que as pessoas querem que eu morra, porque isso se tornaria uma história clássica do rock); escreve um já estafado Kurt Cobain em um de seus diários. A diferença aqui é a forma inteligente como o diretor Brett Morgen aborda a questão.

Durante todo o documentário Montage of Heck, a condução do filme é dada pelo próprio Cobain. Suas pinturas, diários, esboços de músicas, letras e home vídeo caseiros se tornam o roteiro do filme. A narração, aliás, também é do próprio Kurt, o que dá ao filme um caráter ainda mais intimista e humano.

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Outra sacada genial é a forma como os desenhos, letras e anotações de Cobain ganham vida através de animações gráficas envolventes, numa linguagem do próprio músico.

Não que a história em si seja novidade pra alguém. O garoto caipira do subúrbio, que descobre nas artes e no rock and roll uma fuga para os problemas pessoais é caso corriqueiro em qualquer lugar do mundo. A diferença é forma como o filme escancara isso: a sensibilidade com que esse mesmo garoto traduziu essas questões de forma artística e urgente.

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O behind the scenes da vida de Cobain é o ponto alto. As imagens de arquivo da família gravadas em super 8mm do pequeno Kurt Cobain, ainda criança, interagindo com a câmera evocam uma espécie de predestinação. O pequeno menino loirinho de Aberdeen, com 4 anos, empunhando uma guitarra de brinquedo que se tornaria a última estrela do rock mundial.

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Esqueça os documentários clássicos que exibem apenas narração e fotos e mais fotos. Montage of Heck, que demorou 8 anos para ficar pronto, é especialmente um ótimo filme porque Courtney Love e Frances Bean (a filha de casal) liberaram para o diretor todo o acervo que continham do músico. Literalmente todo o acervo. E isso, no caso de Cobain, significa assistir a uma espiral tanto para a fama como para a tragédia.

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Montage of Heck é o documento definitivo de Kurt. Um filme que transcende a idolatria dos fãs e escancara o personagem e o ser humano Cobain, sob a ótica do próprio artista. É a visão de Kurt sobre si mesmo. Sem filtros. É trágico, emocionante e imperdível.

http://www.youtube.com/watch?v=cw5nZeptzEU

Ps: O filme entrará em cartaz também no Brasil, a partir de 12 de Maio. Ainda que não exista confirmação oficial, cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre devem exibir o filme por tempo limitado.


 

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Por dentro da selva: 5 grandes filmes sobre a Guerra do Vietnã

Por dentro da selva: 5 grandes filmes sobre a Guerra do Vietnã

por José Rubens

A Guerra do Vietnã me desperta muita curiosidade, sem dúvidas é a minha guerra favorita (não que eu goste de gente morrendo por conta de desavenças políticas e econômicas gente, não é isso não, e se fosse eu nunca admitiria, pois minha mãe com certeza vai ler isso daqui), pois é, na minha opinião, o maior retrato do equívoco que foi a Guerra Fria, o embate de duas potências que fizeram países menores sofrerem não só com guerras, mas também com ditaduras sanguinárias de ambos os lados. Sem falar no contexto da contracultura em que ela se insere nos anos 60 (contestação, música, hippies, drogas, Woodstock, protestos contra a guerra, Dennis Hopper e Peter Fonda andando de moto…), contudo, grandes e vergonhosos desastres causados por guerras (como foi o caso do fracasso americano no Vietnã), geram maravilhosos filmes, a história comprova isso. A cruel Segunda Guerra gerou títulos muito bons como O Resgate do Soldado Ryan e Além da Linha Vermelha, o embate no Golfo gerou Soldado Anônimo, e graças à Guerra do Iraque temos Guerra ao Terror, entre muitos outros, obviamente com o Vietnã não seria diferente…

1. Platoon (1986)

Um dos meus filmes favoritos e com certeza, disparado, meu filme de guerra favorito, perdi as contas de quantas vezes já imitei aquela cena célebre do Willem Dafoe tentando correr até o helicóptero (ainda imito às vezes, a constituição e a bíblia me dão esse direito, não me julguem senão Deus castigará a todos). Dirigido por Oliver Stone (que realmente serviu no Vietnã), Platoon conta a história do idealista Chris Taylor, um jovem oriundo de uma família bem estruturada financeiramente que se alista para defender o seu país no Vietnã. Taylor, interpretado por Charlie Sheen (antes dele, vocês sabem…) descobre então que na guerra não existe tanto patriotismo quanto ele imaginava, e sim horror, desunião, medo e insanidade. O filme também tem como figuras chaves, o ponderado e humano Sargento Elias, interpretado por Willem Dafoe e o frio e sociopata Sargento Barnes, interpretado por Tom Berenger (os dois atores acabaram concorrendo ao Oscar de melhor ator coadjuvante, mas apesar do filme conquistar quatro estatuetas, os dois acabaram ficando sem o prêmio), os quais contribuem muito para o soldado que o jovem Taylor acaba por se tornar. Platoon venceu quatro Óscares.


 

  1. Apocalypse Now (1979)

Esse filme, dirigido por Francis Ford Coppola teve tudo para não acontecer, devido à “zica” que assolou sua produção: Martin Sheen quase morreu, um tufão destruiu o set de filmagem, Marlon Brando queria dar calote etc. O calvário foi tão gigantesco, que em 1991, um documentário chamado Hearts of Darkness: A Filmmaker’s Apocalypse, conta todo o sacrifício que foi gravar Apocalypse Now. O filme conta a história do Capitão Benjamin Willard, interpretado por Martin Sheen (pai do Charlie), que é designado para a missão de encontrar e matar o Coronel Walter Kurtz, interpretado por Marlon Brando, Kurtz acabou enlouquecendo e se embrenhando no meio da selva, indo parar no meio de uma tribo vietnamita, que o trata como se ele fosse uma entidade divina (isso no meio de muitas cabeças empaladas, claro). O filme possuí personagens marcantes, como o Coronel Killgore, interpretado por Robert Duvall (que adora o cheiro de napalm pela manhã) e um fotojornalista maluco que venera o “trabalho” de Kurtz, interpretado por Dennis Hopper, e cenas fantásticas, como o bombardeio americano a um vilarejo ao som de Cavalgada das Valquírias, de Richard Wagner. O filme conquistou dois Óscares.


 

  1. Nascido para Matar (1987)

Kubrick mostra em Nascido para Matar algo diferente dos outros dois clássicos sobre a Guerra do Vietnã acima, ele mostra todo o treinamento que transforma aqueles homens em verdadeiros combatentes selvagens, a primeira parte toda do filme traz o treinamento do protagonista Joker (que acredita piamente que é um assassino nato que tem como objetivo de vida, o combate e o sangue no campo de batalha), interpretado por Matthew Modine, e seus companheiros, o treinamento é tão brutal que acaba por transformar um rapaz inseguro e incapaz, como o soldado Pyle, interpretado por Vicent D’Onofrio (ele intepreta o homem que aquela barata gigantesca “veste”, no primeiro filme do MIB), em um verdadeiro lunático. O resto do filme retrata a vida dos soldados no campo de batalha e como se tornar um assassino não é uma tarefa simples, como Joker sempre acreditou.

http://www.youtube.com/watch?v=x9f6JaaX7Wg


 

  1. Nascido em Quatro de Julho (1989)

Novamente, Oliver Stone dirige um filme sobre a Guerra do Vietnã, mas dessa vez, ele foca no pós guerra do veterano Ron Kovic, interpretado por Tom Cruise, que acabou ficando paraplégico por conta da guerra. O filme mostra como a experiência em combate, a precariedade do hospital de veteranos e as dificuldades depois do acidente, acabaram mudando os valores de Ron, pois ele se alistou ao exército justamente por ser o típico jovem americano que crê no amor incondicional pela pátria (na família, na moral e nos bons costumes) e após sua experiência no Vietnã, ele acaba se tornando um atuante ativista contra a guerra. O Filme também conta com Willem Dafoe e Tom Berenger, que trabalharam em Platoon.


 

  1. O Franco Atirador (1978)

Dirigido por Michael Cimino, O Franco Atirador conta a história dos amigos Michael, interpretado por Robert de Niro, e Nick, interpretado por Christopher Walken, que são dois simples metalúrgicos que tem como um de seus hobbies, a caça, quando são mandados para servir na Guerra do Vietnã, eles são capturados por soldados do Vietnã do Norte e são obrigados a jogar roleta-russa (algo extremamente saudável para a cabeça de um ser humano normal), milagrosamente, os dois conseguem escapar mas apenas Nick consegue subir no helicóptero de resgate, Michael então conduz seu outro amigo, Steven, interpretado por John Savage, a um território amigo e acaba se desencontrando de Nick, mais tarde os dois se encontram em um clube na cidade, onde homens apostam em jogos de roleta-russa. O filme se torna extremamente psicológico quando Michael volta para buscar Nick, mas este se encontra tão atormentado por conta do Vietnã e das tensas rodadas de roleta-russa, que nem reconhece mais o seu melhor amigo. O Franco Atirador trata de como a fragilidade do psicológico e das relações humanas não é páreo para os horrores e o trauma da guerra. O filme ganhou cinco Óscares.


 

 


 

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Ch-Ch-Changes: 05 alter egos de David Bowie

Ch-Ch-Changes: 05 alter egos de David Bowie

Camaleão é um apelido mais do que justo para David Bowie. Afinal, o cara simplesmente criou e adotou múltiplas personalidades cheias de estilo e atitude durante sua carreira. Essa é uma lista sem ordem cronológica. Nessa lista estão faltando vários alter egos e pode não ter o seu preferido. Essa lista é apenas um compilado de fãs empolgados que somos desse grande muso inspirador, gênio da cultura pop, do rock, da arte etc. etc. etc.

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Ziggy Stardust

Talvez o mais famoso, com seus cabelos de fogo, botas de plataforma e visual androgenão, é o alter ego que comprova que Bowie sacou antes que todo mundo que poderia combinar música, artes plásticas e dramaturgia em um só personagem. Ziggy cantava sobre mudança, dor e marcou a história da música com sua singularidade. Foda.

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Arnold Corns

No começo dos anos 70, Bowie colaborava com diversos estudantes de arte da Dulwich College, uma faculdade do subúrbio de Londres. Durante todo o processo, ele usou o pseudônimo de Arnold Corns, uma referência à música Arnold Layne de, nada menos, que Pink Floyd. Essa colaboração acabou se tornando uma banda, e o personagem um side-project ao triunfante Ziggy Stardust.

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Major Tom

Protagonista do sexto single da carreira solo de Bowie, Major Tom é um astronauta que sai flutuando pelo espaço após perder a comunicação com a terra e foi inspirado no filme 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick. Que brisa, né? Aliás, o verdadeiro nome de David Bowie é David Robert Jones. Após o lançamento do classic de Kubrick, David simplesmente trocou de sobrenome, influenciado por Dave Bowman, personagem principal do filme.

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Aladdin Sane

O personagem alienígena e andrógeno nasceu durante uma sessão de fotos no estúdio do renomado Brian Duffy. O fotógrafo desenhou algumas versões do rosto de Bowie, que escolheu a figura com um raio de ângulos agudos inspirados no logotipo de uma panela elétrica da National Panasonic. O próprio Bowie deu os retoques finais na make e, vestindo somente uma cueca branca e o inconfundível raio vermelho, foi clicado por Duffy. Bowie descreve Aladdin Sane (um trocadilho com a palavra “insane”) como um desenvolvimento de seu personagem Ziggy Stardust.

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Thin White Duke

Extremamente magro e vestido impecavelmente, o personagem nascido no álbum Station to Station é baseado em cabarés (oooh coisa boa). O duque foi criado logo quando Bowie se mudou para Berlin, em uma época em que se alimentava da combinação nada tradicional de “pimenta e leite”, segundo suas próprias palavras. Além de frio, imoral e com opção sexual flutuante, David Bowie também descreve o Thin White Duke como um “personagem realmente obsceno”.

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“And these children that you spit on
As they try to change their worlds
Are immune to your consultations
They’re quite aware of what they’re going through.

Changes – David Bowie


 

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David Bowie também é muso inspirador por aqui. Prova disso é nossa Regata David Bowie, pra você esbanjar estilo tal como o próprio. Na loja online você também encontra camisetas de bandas, camisetas de filmes e acessórios super cool, corre lá: www.stripme.com.br 😉

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Iggy Pop no SPFW + 10 curiosidades sobre o ícone

Iggy Pop no SPFW + 10 curiosidades sobre o ícone

Iggy Pop realmente tem tesão pela vida: tem 67 anos e não tem hora pra acabar. Prova disso é a participação do rock star no São Paulo Fashion Week: foi convidado por uma marca para quebrar (isso mesmo, quebrar) um óculos gigante usando um bastão. Punk ou não?

O músico, que vira e mexe também ataca de ator nas horas vagas, surpreendeu os fashionistas no SPFW mostrando toda a sua atitude punk e contando em diversos veículos: “Sou fã do Brasil. E, desta vez, tive tempo para conhecer a cena rock de São Paulo. Circulei por aí, tranquilamente, por alguns bares de rock, e gostei muito do que ouvi”.

Fãs que somos aqui na Strip Me do ex-líder dos Stoogesinclusive já dedicamos uma de nossas estampas a ele, separamos 10 momentos curiosos da vida de Iggy Pop pra você relembrar e, obviamente, se divertir. Dá um look!

1. Iggy Pop foi criado em um estacionamento de trailers. Isso explica muita coisa.

2. Durante a adolescência ficou amigo dos irmãos trouble makers Ron e Scott Asheton e Jason Alexander. Anos mais tarde, montaram o The Stooges e lançaram três discos (Stooges, Fun House e Raw Power) que marcaram a história do rock, influenciando do punk ao heavy metal.

http://www.youtube.com/watch?v=EDNzQ3CXspU


3. James Newell Osterberg (nome de nascença), ganhou o apelido “Iggy Pop” quando tocava na bandaThe Iguanas.

4. Iggy Pop também é um baterista foda, inclusive largou a Universidade de Michigan para tocar com músicos de blues em Chicago.

5. Iggy causava em suas apresentações: sangrava, ficava pelado, rolava em cacos de vidro e bebia o seu próprio vômito durante seus shows. Marilyn Manson curtiu isso.

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6. O cantor também tem uma carreira no cinema underground. Participou de clássicos cult como Sid & Nancy, O Corvo: Cidade dos Anjos, Sobre Cafés e Cigarros, e até em Star Trek: Deep Space Nine.

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7. O disco favorido de Pop é Bringing It All Back Home, de Bob Dylan. <3

8. A equipe de animação responsável pelo filme O Senhor dos Anéis se inspirou no cantor para criar o corpitcho do personagem Gollum. My precious!


9. Físico esse que aparentemente também apeteceu diversas moçoilas, na listinha de casos e namoricos estão: Debbie Harry, Angela Bowie (na época, casada com David Bowie), Nico (1938-1988), Bebe Buell, Patti Smith entre outras.

10. O músico já declarou que “é triste ser o avô do punk rock”. A gente discorda, Iggy! 😀


Sobre a Strip Me

Na música Lust For Life Iggy Pop canta sobre os prazeres de uma vida nada convencional, tanto que acabou virando o tema do clássico do cinema cult Trainspotting. Essa é a homenagem da Strip Me a um lema que também aderimos: o tesão pela vida! Está disponível na loja online, assim como diversas outras camisetas de bandas, camisetas de filmes e cultura pop. Dá um pulo lá: www.stripme.com.br e have fun!

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Pulp Fiction Facts

Pulp Fiction Facts

Pulp Fiction é daqueles filmes definitivos. A estética, os diálogos, o roteiro inovador com histórias bizarras que se cruzam, a violência tratada de maneira escrachada, os personagens sensacionais, enfim… Pulp Fiction é, sem sombra de dúvida, o melhor de Tarantino e também um marco na cultura pop.

Assim, como quase tudo já foi dito sobre o filme, resolvermos abordar o lado behind the scenes da coisa. Então, se liga nesses 10 Pulp Fiction Facts que separamos e que você, provavelmente, não sabia. I dare you. I double dare you motherfucker! J

1. O vício de Vincent Vega em Heroína

Para fazer o personagem Vincent Vega da forma mais realista possível, John Travolta pediu a um amigo viciado em heroína para descrever qual a sensação ao usar a droga, já que o personagem Vincent era um viciado em heroína. O amigo então deu a seguinte dica a Travolta: fique bêbado de tequila e deite em uma banheira de água quente; essa será a representação mais próxima possível da sensação dos efeitos da heroína. John Travolta diz que treinou a tática diversas vezes com a esposa em um hotel para se preparar para as filmagens.

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2. O casal Marcellus Wallace e Mia Wallace

Apesar de formarem um casal no filme, é interessante perceber que os personagens não conversam em nenhuma cena.

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3. Ezequiel 25:17

A passagem bíblica citada por Jules antes de atirar em um personagem não é, de fato, verdadeira. Na verdade, Samuel L. Jackson e o diretor Quentin Tarantino usam apenas duas frases originais da bíblia, sendo que o restante do texto foi criado por eles mesmos antes das filmagens.

Se liga: “Ezekiel 25:17. ‘The path of the righteous man is beset on all sides by the inequities of the selfish and the tyranny of evil men. Blessed is he who, in the name of charity and good will, shepherds the weak through the valley of darkness, for he is truly his brother’s keeper and the finder of lost children. And I will strike down upon thee with great vengeance and furious anger those who attempt to poison and destroy my brothers. And you will know my name is the Lord when I lay my vengeance upon thee!”.

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4. O papel de Mia Wallace

Uma Thurman fez da personagem Mia Wallace uma referência eterna do que é ser cool, maluca, junkie etc., sendo até impossível imaginar outra atriz senão ela vivendo Mia. Mas, na verdade, antes de Uma Thurman pegar o papel, várias atrizes foram cogitadas, tais como: Julia Louis-Dreyfus, Halle Berry, Meg Ryan, Isabella Rossellini, Daryl Hannah, Joan Cusack e até mesmo Michelle Pfeiffer. Ainda bem que Tarantino ficou mesmo com Uma Thurman, e, reza a lenda que, para convencê-la, o diretor ligou na casa da atriz e leu para ela o roteiro inteiro do filme pelo telefone. Ela topou fazer o papel na hora!

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5. Bad Motherfucker

A carteira usada por Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) com a inscrição “Bad Motherfucker” existia mesmo, e era, na realidade, a carteira de Quentin Tarantino.

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6. Robert Rodriguez dirigiu algumas cenas de Pulp Fiction

O diretor Robert Rodriguez é amigo de longa data de Tarantino e juntos já dirigiram diversos cenas em variados filmes. Um fato curioso é que, mesmo não citado nos créditos, Robert dirigiu a maioria das cenas de Pulp Fiction em que Tarantino está atuando.

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7. 8 milhões de dólares

8 milhões de dólares foi o preço de Pulp Fiction. Apesar de extremamente barato para os padrões do cinema americano, destaca-se que dos 8 milhões, 5 foram somente para pagar os cachês dos atores. Com o sucesso do filme, foram arrecadados mais de 210 milhões de dólares nas bilheterias de cinema de todo o mundo.

Cannes Film Festival Retrospective

8. A cena de estupro de Marcellus Wallace

O ator Ving Rhames, que interpreta o chefão Marcellus Wallace, se recusou a fazer a cena onde ele é estuprado. A produção do filme então conseguiu que o ator Max Julien fizesse a cena no lugar de Max.

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9. Kurt Cobain foi cotado para o filme?

Em diversas entrevistas, Courtney Love já alegou que o diretor Quentin Tarantino queria que Kurt Cobain interpretasse o papel do traficante Lance. Ainda segundo Courtney, Kurt negou o papel por achar que estaria fazendo apologia ao uso de drogas. Tarantino negou a história diversas vezes, mas, uma coisa é fato: a semelhança física do personagem Lance (interpretado pelo ator Eric Soltz) com Kurt Cobain é inegável, não?

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10. A cena de Dança no Jack Rabbit Slim

Que Pulp Fiction é cheio de referências a diversos outros filmes, isso é fato. Mas uma cena em especial ganha destaque: a genial cena de dança interpretada por Uma Thurman e John Travolta é, na verdade, uma homenagem de Tarantino à cena de dança de Gloria Morin e Mario Mezzabotta’s no filme de Frederico Fellini.


 

11. Bônus: A palavra Fuck é dita 265 vezes durante o filme.

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Sobre a Strip Me

Na loja online da Strip Me você encontra as camisetas de filmes, camisetas de bandas e camisetas de seriados mais styles. E, como não podia ser diferente, Pulp Fiction é tão bom, mas tão bom, que ganhou não uma, mas duas homenagens da marca: Camiseta Mia Wallace e Camiseta Pulp Fiction. Corre pro site pra garantir a sua: www.stripme.com.br 😉

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