Por dentro da selva: 5 grandes filmes sobre a Guerra do Vietnã

Por dentro da selva: 5 grandes filmes sobre a Guerra do Vietnã

por José Rubens

A Guerra do Vietnã me desperta muita curiosidade, sem dúvidas é a minha guerra favorita (não que eu goste de gente morrendo por conta de desavenças políticas e econômicas gente, não é isso não, e se fosse eu nunca admitiria, pois minha mãe com certeza vai ler isso daqui), pois é, na minha opinião, o maior retrato do equívoco que foi a Guerra Fria, o embate de duas potências que fizeram países menores sofrerem não só com guerras, mas também com ditaduras sanguinárias de ambos os lados. Sem falar no contexto da contracultura em que ela se insere nos anos 60 (contestação, música, hippies, drogas, Woodstock, protestos contra a guerra, Dennis Hopper e Peter Fonda andando de moto…), contudo, grandes e vergonhosos desastres causados por guerras (como foi o caso do fracasso americano no Vietnã), geram maravilhosos filmes, a história comprova isso. A cruel Segunda Guerra gerou títulos muito bons como O Resgate do Soldado Ryan e Além da Linha Vermelha, o embate no Golfo gerou Soldado Anônimo, e graças à Guerra do Iraque temos Guerra ao Terror, entre muitos outros, obviamente com o Vietnã não seria diferente…

1. Platoon (1986)

Um dos meus filmes favoritos e com certeza, disparado, meu filme de guerra favorito, perdi as contas de quantas vezes já imitei aquela cena célebre do Willem Dafoe tentando correr até o helicóptero (ainda imito às vezes, a constituição e a bíblia me dão esse direito, não me julguem senão Deus castigará a todos). Dirigido por Oliver Stone (que realmente serviu no Vietnã), Platoon conta a história do idealista Chris Taylor, um jovem oriundo de uma família bem estruturada financeiramente que se alista para defender o seu país no Vietnã. Taylor, interpretado por Charlie Sheen (antes dele, vocês sabem…) descobre então que na guerra não existe tanto patriotismo quanto ele imaginava, e sim horror, desunião, medo e insanidade. O filme também tem como figuras chaves, o ponderado e humano Sargento Elias, interpretado por Willem Dafoe e o frio e sociopata Sargento Barnes, interpretado por Tom Berenger (os dois atores acabaram concorrendo ao Oscar de melhor ator coadjuvante, mas apesar do filme conquistar quatro estatuetas, os dois acabaram ficando sem o prêmio), os quais contribuem muito para o soldado que o jovem Taylor acaba por se tornar. Platoon venceu quatro Óscares.


 

  1. Apocalypse Now (1979)

Esse filme, dirigido por Francis Ford Coppola teve tudo para não acontecer, devido à “zica” que assolou sua produção: Martin Sheen quase morreu, um tufão destruiu o set de filmagem, Marlon Brando queria dar calote etc. O calvário foi tão gigantesco, que em 1991, um documentário chamado Hearts of Darkness: A Filmmaker’s Apocalypse, conta todo o sacrifício que foi gravar Apocalypse Now. O filme conta a história do Capitão Benjamin Willard, interpretado por Martin Sheen (pai do Charlie), que é designado para a missão de encontrar e matar o Coronel Walter Kurtz, interpretado por Marlon Brando, Kurtz acabou enlouquecendo e se embrenhando no meio da selva, indo parar no meio de uma tribo vietnamita, que o trata como se ele fosse uma entidade divina (isso no meio de muitas cabeças empaladas, claro). O filme possuí personagens marcantes, como o Coronel Killgore, interpretado por Robert Duvall (que adora o cheiro de napalm pela manhã) e um fotojornalista maluco que venera o “trabalho” de Kurtz, interpretado por Dennis Hopper, e cenas fantásticas, como o bombardeio americano a um vilarejo ao som de Cavalgada das Valquírias, de Richard Wagner. O filme conquistou dois Óscares.


 

  1. Nascido para Matar (1987)

Kubrick mostra em Nascido para Matar algo diferente dos outros dois clássicos sobre a Guerra do Vietnã acima, ele mostra todo o treinamento que transforma aqueles homens em verdadeiros combatentes selvagens, a primeira parte toda do filme traz o treinamento do protagonista Joker (que acredita piamente que é um assassino nato que tem como objetivo de vida, o combate e o sangue no campo de batalha), interpretado por Matthew Modine, e seus companheiros, o treinamento é tão brutal que acaba por transformar um rapaz inseguro e incapaz, como o soldado Pyle, interpretado por Vicent D’Onofrio (ele intepreta o homem que aquela barata gigantesca “veste”, no primeiro filme do MIB), em um verdadeiro lunático. O resto do filme retrata a vida dos soldados no campo de batalha e como se tornar um assassino não é uma tarefa simples, como Joker sempre acreditou.

http://www.youtube.com/watch?v=x9f6JaaX7Wg


 

  1. Nascido em Quatro de Julho (1989)

Novamente, Oliver Stone dirige um filme sobre a Guerra do Vietnã, mas dessa vez, ele foca no pós guerra do veterano Ron Kovic, interpretado por Tom Cruise, que acabou ficando paraplégico por conta da guerra. O filme mostra como a experiência em combate, a precariedade do hospital de veteranos e as dificuldades depois do acidente, acabaram mudando os valores de Ron, pois ele se alistou ao exército justamente por ser o típico jovem americano que crê no amor incondicional pela pátria (na família, na moral e nos bons costumes) e após sua experiência no Vietnã, ele acaba se tornando um atuante ativista contra a guerra. O Filme também conta com Willem Dafoe e Tom Berenger, que trabalharam em Platoon.


 

  1. O Franco Atirador (1978)

Dirigido por Michael Cimino, O Franco Atirador conta a história dos amigos Michael, interpretado por Robert de Niro, e Nick, interpretado por Christopher Walken, que são dois simples metalúrgicos que tem como um de seus hobbies, a caça, quando são mandados para servir na Guerra do Vietnã, eles são capturados por soldados do Vietnã do Norte e são obrigados a jogar roleta-russa (algo extremamente saudável para a cabeça de um ser humano normal), milagrosamente, os dois conseguem escapar mas apenas Nick consegue subir no helicóptero de resgate, Michael então conduz seu outro amigo, Steven, interpretado por John Savage, a um território amigo e acaba se desencontrando de Nick, mais tarde os dois se encontram em um clube na cidade, onde homens apostam em jogos de roleta-russa. O filme se torna extremamente psicológico quando Michael volta para buscar Nick, mas este se encontra tão atormentado por conta do Vietnã e das tensas rodadas de roleta-russa, que nem reconhece mais o seu melhor amigo. O Franco Atirador trata de como a fragilidade do psicológico e das relações humanas não é páreo para os horrores e o trauma da guerra. O filme ganhou cinco Óscares.


 

 


 

Sobre a Strip Me

Camisetas de filmes, camisetas de rock e camisetas de cultura pop modernas e descoladas: esse é o universo que você encontra em www.stripme.com.br. Seja sempre muito bem-vindo 😉

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Ch-Ch-Changes: 05 alter egos de David Bowie

Ch-Ch-Changes: 05 alter egos de David Bowie

Camaleão é um apelido mais do que justo para David Bowie. Afinal, o cara simplesmente criou e adotou múltiplas personalidades cheias de estilo e atitude durante sua carreira. Essa é uma lista sem ordem cronológica. Nessa lista estão faltando vários alter egos e pode não ter o seu preferido. Essa lista é apenas um compilado de fãs empolgados que somos desse grande muso inspirador, gênio da cultura pop, do rock, da arte etc. etc. etc.

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Ziggy Stardust

Talvez o mais famoso, com seus cabelos de fogo, botas de plataforma e visual androgenão, é o alter ego que comprova que Bowie sacou antes que todo mundo que poderia combinar música, artes plásticas e dramaturgia em um só personagem. Ziggy cantava sobre mudança, dor e marcou a história da música com sua singularidade. Foda.

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Arnold Corns

No começo dos anos 70, Bowie colaborava com diversos estudantes de arte da Dulwich College, uma faculdade do subúrbio de Londres. Durante todo o processo, ele usou o pseudônimo de Arnold Corns, uma referência à música Arnold Layne de, nada menos, que Pink Floyd. Essa colaboração acabou se tornando uma banda, e o personagem um side-project ao triunfante Ziggy Stardust.

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Major Tom

Protagonista do sexto single da carreira solo de Bowie, Major Tom é um astronauta que sai flutuando pelo espaço após perder a comunicação com a terra e foi inspirado no filme 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick. Que brisa, né? Aliás, o verdadeiro nome de David Bowie é David Robert Jones. Após o lançamento do classic de Kubrick, David simplesmente trocou de sobrenome, influenciado por Dave Bowman, personagem principal do filme.

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Aladdin Sane

O personagem alienígena e andrógeno nasceu durante uma sessão de fotos no estúdio do renomado Brian Duffy. O fotógrafo desenhou algumas versões do rosto de Bowie, que escolheu a figura com um raio de ângulos agudos inspirados no logotipo de uma panela elétrica da National Panasonic. O próprio Bowie deu os retoques finais na make e, vestindo somente uma cueca branca e o inconfundível raio vermelho, foi clicado por Duffy. Bowie descreve Aladdin Sane (um trocadilho com a palavra “insane”) como um desenvolvimento de seu personagem Ziggy Stardust.

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Thin White Duke

Extremamente magro e vestido impecavelmente, o personagem nascido no álbum Station to Station é baseado em cabarés (oooh coisa boa). O duque foi criado logo quando Bowie se mudou para Berlin, em uma época em que se alimentava da combinação nada tradicional de “pimenta e leite”, segundo suas próprias palavras. Além de frio, imoral e com opção sexual flutuante, David Bowie também descreve o Thin White Duke como um “personagem realmente obsceno”.

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“And these children that you spit on
As they try to change their worlds
Are immune to your consultations
They’re quite aware of what they’re going through.

Changes – David Bowie


 

Sobre a Strip Me

David Bowie também é muso inspirador por aqui. Prova disso é nossa Regata David Bowie, pra você esbanjar estilo tal como o próprio. Na loja online você também encontra camisetas de bandas, camisetas de filmes e acessórios super cool, corre lá: www.stripme.com.br 😉

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Iggy Pop no SPFW + 10 curiosidades sobre o ícone

Iggy Pop no SPFW + 10 curiosidades sobre o ícone

Iggy Pop realmente tem tesão pela vida: tem 67 anos e não tem hora pra acabar. Prova disso é a participação do rock star no São Paulo Fashion Week: foi convidado por uma marca para quebrar (isso mesmo, quebrar) um óculos gigante usando um bastão. Punk ou não?

O músico, que vira e mexe também ataca de ator nas horas vagas, surpreendeu os fashionistas no SPFW mostrando toda a sua atitude punk e contando em diversos veículos: “Sou fã do Brasil. E, desta vez, tive tempo para conhecer a cena rock de São Paulo. Circulei por aí, tranquilamente, por alguns bares de rock, e gostei muito do que ouvi”.

Fãs que somos aqui na Strip Me do ex-líder dos Stoogesinclusive já dedicamos uma de nossas estampas a ele, separamos 10 momentos curiosos da vida de Iggy Pop pra você relembrar e, obviamente, se divertir. Dá um look!

1. Iggy Pop foi criado em um estacionamento de trailers. Isso explica muita coisa.

2. Durante a adolescência ficou amigo dos irmãos trouble makers Ron e Scott Asheton e Jason Alexander. Anos mais tarde, montaram o The Stooges e lançaram três discos (Stooges, Fun House e Raw Power) que marcaram a história do rock, influenciando do punk ao heavy metal.

http://www.youtube.com/watch?v=EDNzQ3CXspU


3. James Newell Osterberg (nome de nascença), ganhou o apelido “Iggy Pop” quando tocava na bandaThe Iguanas.

4. Iggy Pop também é um baterista foda, inclusive largou a Universidade de Michigan para tocar com músicos de blues em Chicago.

5. Iggy causava em suas apresentações: sangrava, ficava pelado, rolava em cacos de vidro e bebia o seu próprio vômito durante seus shows. Marilyn Manson curtiu isso.

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6. O cantor também tem uma carreira no cinema underground. Participou de clássicos cult como Sid & Nancy, O Corvo: Cidade dos Anjos, Sobre Cafés e Cigarros, e até em Star Trek: Deep Space Nine.

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7. O disco favorido de Pop é Bringing It All Back Home, de Bob Dylan. <3

8. A equipe de animação responsável pelo filme O Senhor dos Anéis se inspirou no cantor para criar o corpitcho do personagem Gollum. My precious!


9. Físico esse que aparentemente também apeteceu diversas moçoilas, na listinha de casos e namoricos estão: Debbie Harry, Angela Bowie (na época, casada com David Bowie), Nico (1938-1988), Bebe Buell, Patti Smith entre outras.

10. O músico já declarou que “é triste ser o avô do punk rock”. A gente discorda, Iggy! 😀


Sobre a Strip Me

Na música Lust For Life Iggy Pop canta sobre os prazeres de uma vida nada convencional, tanto que acabou virando o tema do clássico do cinema cult Trainspotting. Essa é a homenagem da Strip Me a um lema que também aderimos: o tesão pela vida! Está disponível na loja online, assim como diversas outras camisetas de bandas, camisetas de filmes e cultura pop. Dá um pulo lá: www.stripme.com.br e have fun!

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10 versões de Bob Dylan

10 versões de Bob Dylan

Bob Dylan é, sem dúvida, uma das figuras mais influentes do século 20 e seu impacto cultural foi fundamental para a juventude questionar e desafiar os paradigmas sociais na década de 1960, além de revolucionar toda a estética artística que resultaria no rock and roll como conhecemos hoje.

A maior prova de sua importância é o número (e variedade) de artistas que homenagearam Dylan ao tocar ou gravar uma de suas músicas, provando que tudo que se ouviu nos últimos 50 anos tem sua marca.

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Notáveis por sua originalidade e honestidade, aqui vão 10 composições de Bob Dylan na voz de outros artistas que valem o play.

1. All Along the Watchtower – Jimi Hendrix

http://www.youtube.com/watch?v=JJx5626euOo


 

2. Knockin’ on Heaven’s Door – Guns n’ Roses

http://www.youtube.com/watch?v=OWUhHXgZ_dw


 

3. Like a Rolling Stone – The Rolling Stones


 

4. Blowin’ in the Wind – Stevie Wonder


 

5. Mr. Tambourine Man – The Byrds

http://www.youtube.com/watch?v=uPqAvgN6Tyw


 

6. Tangled up in Blue – KT Tunstall


 

7. Wicked Messenger – The Black Keys


 

8. Forever Young – Eddie Vedder

https://www.youtube.com/watch?v=-oNkSVEYP40


 

9. Outlaw Blues – Queens of the Stone Age


 

10. Isis – The White Stripes


 


Sobre a Strip Me

Rock’n’roll é o universo Strip Me, que cria estampas exclusivas e desenvolve camisetas de bandas, camisetas de filmes e camisetas de cultura pop super descoladas. A camiseta Bob Dylan é uma de nossas homenagens mais bacanudas e cheias de estilo. Corre pra loja online pra ver tudo: www.stripme.com.br 😉

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10 músicas que você vai ouvir no Lollapalooza 2015

10 músicas que você vai ouvir no Lollapalooza 2015

Começa amanhã a quarta edição do Lollapalooza Brasil, que vai misturar os maiores nomes do indie, blues rock, classic rock, pop e dubstep, para citar alguns estilos, em mais de 40 atrações espalhadas pelo fim de semana.

Toda essa diversidade pode ser retratada em algumas músicas que representam bem a intenção do festival e podem dar uma ideia do ambiente que atrai um público mais numeroso e diversificado a cada nova edição, o grande diferencial do Lollapalooza.

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Sem mais delongas, as 10 músicas que você vai ouvir no Lolla 2015:

Doce – Boogarins

O começo das duas tardes de festival está recheado de bandas nacionais relativamente novas que já fazem muito barulho como Far From Alaska, Baleia, O Terno e Boogarins. Com um álbum novo em produção, a banda goiana chega ao Lollapalooza com ritmo após um 2014 com centenas de shows na Europa e América do Norte e prometendo um show marcante para fãs e desavisados.


 

Mais Ninguém – Banda do Mar

Representando uma leva de artistas nacionais mais consagrados, a Banda do Mar sobe ao palco Skol no sábado. Mallu Magalhães e o “hermano” Marcelo Camelo vão apresentar músicas do disco homônimo da banda, lançado no segundo semestre de 2014.

http://www.youtube.com/watch?v=3uxMVFxJyxY


 

My Desire – Interpol

Ícones do revival de garage rock do início da década de 2000, os nova-iorquinos do Interpol voltam ao Brasil após quatro anos com disco novo e banda renovada após breve pausa nas atividades. Com certeza, um dos destaques da tarde de domingo.


 

Acceptable in the 80’s – Calvin Harris

Apesar da identidade rock and roll, ao longo desses vinte anos de festival Perry Farrell fez questão de adicionar toques de outros estilos, com destaque para o pop nos últimos anos. Nessa linha, o DJ e produtor Calvin Harris é um dos destaques de 2015 e promete colocar todos em Interlagos para dançar.


 

Scary Monsters and Nice Sprites – Skrillex

Quem for ao festival no sábado também vai dançar, talvez de um jeito mais esquisito, já que o DJ e excêntrico profissional Skrillex é quem comanda as pick-ups.


 

Vlad the Impaler – Kasabian

Voltando ao rock, os ingleses do Kasabian tocam no sábado. A turnê 48:13 já rodou o mundo e outros grandes festivais, como o último Glastonbury, com apresentações enérgicas. A expectativa é de que esse seja um show memorável.


 

Tonight, Tonight – Smashing Pumpkins

Embaixador da década de 90 no Lolla 2015, Billy Corgan traz o Smashing Pumpkins para o Brasil na companhia de Brad Wilk (Rage Against the Machine) na bateria e Mark Stoermer (The Killers) no baixo.


 

Rainbow – Robert Plant

Robert Plant já esteve aqui no Brasil com a banda The Sensational Space Shifters em 2012, e dessa vez vem com um set list recheado de versões do Led Zeppelin e algumas canções de sua carreira solo, sem contar a possibilidade de rolar um dueto com Jack White, como aconteceu na versão argentina do Lollapalooza.


 

Seven Nation Army – Jack White

Jack White é a principal atração do sábado e justifica essa posição ao longo de seu show. Dono de uma lista extensa de hits, ele mostra toda sua meticulosidade ao apresentar diferentes versões para praticamente todas suas canções, fazendo com que seu show seja repleto de boas surpresas.


 

Happy – Pharrell Williams

Você já ouviu essa música no metrô, no carro, em casa, no chuveiro, em festas, no computador, no radinho de pilha, no cinema e agora você vai ouvir também no Lollapalooza. Pharrell vai mandar todo mundo para casa dançando, e fechar o fim de semana em grande estilo.



Sobre a Strip Me

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Lollapalooza: looks para se jogar

Lollapalooza: looks para se jogar

O Lollapalooza tá chegando, você não vê a hora de pisar no gramado pra curtir com a galera, mas ainda não escolheu o look pro evento? Vamos resolver este probleminha agora.

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Longe de querer ser um guia de estilo, porque a gente também acha que festival de música não é desfile de moda, preparamos um compilado de itens indispensáveis para que você curta e aguente com estilo o tranco do longo line up do festival.

Pra você chegar chegando, fomos buscar inspiração em looks clicados em diversos festivais phodas, como o Coachella e Gastonbury, que tal? São vários estilos diferentes com uma coisa em comum: o conforto. Afinal, um look muito complicado pode atrapalhar na hora de pular assistindo sua banda favorita.

Não tenha medo de misturar, o Lollapalooza permite tudo, então deixe sua criatividade fluir. Bora!

Fazendo sua cabeça

Acessórios para cabelo são ótimos pra dar um “tcham” no visual e pra segurar a revolta do cabelo depois de pular o dia inteiro. Já os chapéus, além de cumprir essas missões, ainda protege o seu rostinho do sol. Amamos.

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Quem não tem colírio…

Desde os modelos mais classudos até os mais moderninhos, óculos escuros são essenciais em qualquer festival. Fato.

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Chega mais!

Vestidinhos e sainhas ficam o máximo na hora de compor um visual mais boho. Maaaaas, nada como o short jeans. Ele é democrático, descolado, sem frescura e ainda te dá mobilidade para pular, sentar e dançar sem perder a dignidade.

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Entrando no clima

T-shirts de banda tem tudo a ver com festivais. Esse é o momento perfeito para compor o look com uma camiseta descolada do seu artista favorito e sair arrasando pelo autódromo.

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Pé no chão!

No Lolla a gente pisa em grama, areia, terra, pedra, lama e até em objetos desconhecidos. Pra acertar, escolha aquele tênis descolado, aquela botinha style ou até mesmo aquela galocha uó, caso o dia esteja nublado.

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Minha vó que fez

Pra finalizar, mas não menos importante, complemente o look acessórios como umas bijus vintage. Se joga na feirinha de antiguidades ou na gaveta da sua avó pra achar uns braceletes e colares ba-ba-do e arrasar no festival.

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Sobre a Strip Me

T-shirts de música, regatas de bandas, camisetas de filmes e cultura pop. A Strip Me é uma marca moderna e antenada que cria peças exclusivas para você compor os looks mais estilosos. Além das t-shirts, em nossa loja online você ainda encontra acessórios muito rock’n’roll. Se joga: www.stripme.com.br 😉

Jimi Hendrix: Top 10 Tracks

Jimi Hendrix: Top 10 Tracks

Fato: Jimi Hendrix foi o maior e o melhor guitarrista de todos os tempos. O cara foi um monstro tão grande que sua técnica e estilo, completamente inovadores, continuam a influenciar e a ditar muitos dos rumos da música pop até hoje.

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O estilo de Jimi, fundindo as raízes do blues e do rock com pancadas de psicodelia e nonsense, podem ser percebidos em muitas de suas faixas. Assim, como estamos falando de um cara genial, decidimos fazer o improvável: selecionar as 10 melhores músicas da carreira de Hendrix. Simples assim. Taí nossa seleção, aumenta o volume e let’s rock.

1. Crosstown Traffic

http://www.youtube.com/watch?v=tX5tOX6vA-0


 

2. Voodoo Chile


 

3. Foxy Lady


 

4. Castles Made Of Sand

http://www.youtube.com/watch?v=JFFPjHxq7iY


 

5. Red House

http://www.youtube.com/watch?v=iAkjokTLIP0


 

6. Purple Haze


 

7. If 6 Was 9

http://www.youtube.com/watch?v=Ui4ckbUNe3k


 

8. Hear My Train A Comin


 

9. Ezy Rider

http://www.youtube.com/watch?v=Wv30-kITKqw


 

10. Little Wing


 

Menções honrosas:

Sim, é impossível escolher só 10 músicas de Jimi Hendrix. A lista acima já tem 10 e nós ainda temos mais 5 ou 6 que entrariam facilmente. Então, vão aqui 2 menções honrosas (curiosamente 2 covers que Jimi fez e que de tão originais podem ser consideradas músicas autorais):

• Hey Joe:

http://www.youtube.com/watch?v=aYL3kv3Dkvc


 

• All Along The Watchtower:



Sobre a Strip Me:

A camiseta Jimi Hendrix Smoke é nossa homenagem a esse artista sensacional, dono de um estilo único de tocar, cantar, compor e interpretar desde clássicos do blues até inovações sonoras completamente malucas e psicodélicas. E tem mais, muito mais na loja online: camisetas de rock, camisetas de filmes, camisetas de cultura pop e acessórios super descolados. Vem conferir: www.stripme.com.br 😉

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Os símbolos do Led Zeppelin

Os símbolos do Led Zeppelin

Em outubro de 1970 o Led Zeppelin tinha três discos lançados, um single (Whole Lotta Love) com mais de um milhão de cópias vendidas e turnês de popularidade explosiva dos dois lados do Atlântico e já era uma das bandas mais populares do mundo, isso tudo com apenas dois anos de existência. Apesar do óbvio sucesso comercial, alguns críticos insistiam em refutar a qualidade musical da banda, atribuindo sua popularidade a um hype que logo iria embora.

Como resposta, Jimmy Page (que também produziu o álbum) decidiu lançar o próximo disco sem nenhuma referência à banda em sua capa. O nome da banda não estava presente, o álbum em si não possuía um nome, Led Zeppelin IV foi o apelido dado por fãs e imprensa, nem mesmo a listagem de músicas estava no verso do disco, era só um apanhador de centeio corcunda e um fundo de cor sem muita expressão. No encarte interno do disco, apenas quatro símbolos e as letras das músicas estavam presente.

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A gravadora e a equipe de marketing da banda foram à loucura com o conceito apresentado e avisaram que seria “suicídio comercial” lançar um álbum sem referência alguma ao Led Zeppelin, porém os quatro se apresentaram irredutíveis e para evitar maiores atrasos o disco sem nome atingiu as prateleiras ao redor do mundo. O resultado foi 37 milhões de cópias vendidas, rendendo 23 discos de platina e o título de terceiro disco mais vendido na história dos Estados Unidos, além de quatro hinos do rock and roll.

Referência única presente no encarte, os quatro símbolos, um para cada integrante, se tornaram ícones do estilo, e fizeram mais pela publicidade do álbum que qualquer ação da Atlantic Records. Os quatro símbolos estranhos se tornaram combustível para apaixonadas discussões entre fãs e responsável por criar ainda mais fascínio pelo espírito místico da banda.

Jimmy Page

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Engana-se quem acha que o símbolo de Page é relacionado a uma palavra. Apesar de nunca admitir, o famoso “Zoso” é na verdade a adaptação de uma representação utilizada para o planeta Saturno em livros de astrologia datados de 1557.

http://www.youtube.com/watch?v=jtN8oBjMr_E


 

Robert Plant

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Plant também desenhou seu símbolo, uma pena dentro de um círculo, baseado na civilização Mu (uma espécie de Atlântida do oceano Pacífico), proposta pelos escritores Augustus Le Plongeon e James Churchward.

http://www.youtube.com/watch?v=9Q7Vr3yQYWQ


 

John Paul Jones

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O símbolo de JPJ é a representação de confiança e competência aliadas. Retirado do Livro dos Sinais de Rudolf Koch, John Paul Jones preferiu não estilizar seu símbolo como Page e Plant fizeram.


 

John Bonham

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Segundo relatos, o maior baterista (e bebedor de vodca) de todos os tempos não deu muita atenção para a ideia de Page, mas escolheu mesmo assim. Os três círculos interligados também vem do livro de Koch e representam a trindade Pai, Mãe e Filho. O símbolo de Bonham ainda tem um easter egg, se invertido, se torna a logo da cerveja Ballantine, uma de suas favoritas. De acordo com a personalidade.

http://www.youtube.com/watch?v=c1Hb9ABpyts

 


 

Sobre a Strip Me

Na loja online Strip Me você encontra as camisetas de bandas, camisetas de filmes, camisetas de cultura pop e os acessórios mais styles! A Camiseta Led Zeppelin é uma de nossas homenagens super rock’n’roll e revisita 1969, ano do lançamento de seu clássico album de estreia! Corre pra loja: www.stripme.com.br

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AC/DC: simplesmente Rock And Roll

AC/DC: simplesmente Rock And Roll

Vamos falar a verdade: rock and roll bom é rock simples, sem frescuras, direto e reto. Uma bateria marcante, um baixo dando o clima, guitarras cortantes e, claro, um vocalista bêbado ou semi-bêbado berrando qualquer coisa sobre drogas, sexo, orgias e similares.

Nesse ponto, algumas bandas são impecáveis: The Who, Ramones, The Clash e, obviamente, AC/DC.

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O AC/DC talvez seja a banda de rock que mais siga essa filosofia: há décadas eles fazem pura e simplesmente rock. Sem mais nem menos. Sem baladas, sem digressões poéticas, sem maiores pretensões artísticas (se é que há maior poesia do que Angus Young pulando de um lado pro outro com sua guitarra Gibson SG e seus riffs e solos triunfantes). É Rock. E como nós adoramos AC/DC, resolvemos compilar aqui uma lista dos 10 sons que definem a banda (se é que isso é possível). Então, aumenta o volume e Let’s Rock!

1. Shoot to Thrill


 

2. Let There Be Rock


 

3. It’s a Long Way to the Top (If You Want to Rock ‘n’ Roll)

 

 

4. Hells Bells

 

 

5. Whole Lotta Rosie

 

 

6. Highway to Hell

 

 

7. Thunderstruck

 

 

8. You Shook Me All Night Long

 

 

9. Back in Black

 

 

10. Jailbreak

 


Sobre a Strip Me:

A Strip Me é a marca mais descolada de camisetas de bandas, camisetas de filmes, camisetas de cultura pop e acessórios. E, claro, como fãs declarados de AC/DC, a marca homenageou aquele que é o símbolo maior da banda e também um dos maiores símbolos do rock: Angus Young. Se liga então na Camiseta Angus Young, exclusiva Strip Me. Para garantir a sua, corre pro site: www.stripme.com.br

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I told you I was trouble

I told you I was trouble

por Gallo Show

Amy Winehouse foi breve, mas intensa. Nascida em Londres, colocou no R&B, no Jazz e no Soul a própria alma, e assim cantou sons de alma própria; de letras assustadoramente sinceras que beiram a autobiografia e narram suas desilusões amorosas. Misturava tudo no gelo com gim e bebia de uma vez, vomitando seus demônios traduzidos em melodia.

É bela, é breve, é intensa, é sincera. Por isso e muito mais, trago aqui um pouco sobre dez sons da garota de Canden Town, que colocou as rádios mais pops desse mundo que ela já não habita para tocarem seu jazz, seu soul, sua alma.

1- Rehab

“Eles tentam me fazer ir a rehab, mas eu digo não, não e não”. Foi o que o produtor Mark Ronson ouviu de Amy enquanto caminhavam e conversavam pelas ruas da capital inglesa, e assim ele teve a ideia da composição. Apresentada a ideia à cantora, foram 3 horas para que ela escrevesse a letra. De início, Amy pensou em um blues anos 50 para dar alma a recém-escrita canção, mas Mark sugeriu que fosse um R&B dos grupos femininos de 60 que desse o tom do som, e assim ficou!

Hit absoluto, a canção abre o segundo álbum de estúdio da cantora (Back to Black – 2006) e é seu segundo single mais vendido, ficando atrás apenas de Valerie. Para os empresários, quando sugeriram que se reabilitasse, ela disse não, não e não. Mas foi para o som que Amy fez sobre essa situação que o público disse sim pela primeira vez, e o talento da cantora ficou mundialmente conhecido de vez! Então, abrimos com Rehab!

 

2 –  You Know, I’m no Good

Para dar sequência, escolho apenas deixar o álbum Back to Black rolar. A batera jazzística entra sozinha e 4 compassos são suficientes para chamar um desses baixos que de tão simples são geniais. E eis que ela o encontra: lá embaixo, no bar com as mangas arregaçadas da camisa de caveira…. O som confessa a infidelidade de Amy para com seu fella, seu cara na época. E ainda justifica: Você sabia, boa coisa não sou.

Jazz e Soul são as influências predominantes nesse segundo som (e single) do segundo disco de Amy. É o que, para mim, melhor expressa seus demônio narcóticos e amorosos e foi o primeiro que ouvi na finada MTV. O suficiente para me tornar fã. Ao vivo, o destaque fica para os backing vocals, dançarinos e irmãos Zalon e Heshima Thompson, que tomam conta com maestria quando Amy decide dar o último gole no drink e deixar o palco. Embalavam o riff de metais e sempre penso nesses caras. Eles eram tão felizes ali no palco com ela… E agora? Não sei. But we know she was no good!

 

3 – Stronger Than Me

Mais uma vez, a batera é a desinibida que toma partido do início da canção. É a primeira do Frank (2003), o primeiro disco da cantora. Também primeiro single, ajudou o álbum a debutar na sexagésima posição e chegar até a décima terceira na parada inglesa UK Albums Chart.

A sonoridade é aquele jazz que a gente ouve junto a um drink quando chove, o que é meu caso agora. Tem também uma batida forte ritmando a bonita melodia: “soo maany lessons to learn…”. Adoro essa parte. A letra fala sobre o cara deixar de ser o “lady boy” da Amy e ser mais forte que ela, como o título já diz. Um tão melancólico quanto belo solo de sax aparece, e assim acaba a canção. Jazz na sua forma mais bela. Sente aí:

 

4 – In My Bed

Ainda no Frank temos esse terceiro single, de sonoridade mais urbana que de costume. A mistura entre jazz e um pouco de Hip Hop marca o som, e a ideia de incluí-lo nessa veio enquanto revisava algumas canções. Boa parte dos refrões de Amy vai pra cima. Esse desce, depois sobe e depois: “oh, it’s you again…”. Não podia ficar melhor. A sonoridade é foda. Algo de uma pegada meio suburbana mesmo; Hip Hop, como disse anteriormente.

No fim, gritos desesperados se somam a um solo de sax, encerrando assim a canção de destaque. É realmente impossível falar dessa música sem citar a sensualidade de Amy no clipe. Ela perambula de vestido por uma casa até chegar em uma cama, resumidamente falando. Assista! Palavras não descrevem tão bem. 😉

 

5 – Back to Black

Para voltar ao segundo álbum de Amy, vamos em grande estilo: terceiro single e canção homônima! De sonoridade e clipe fúnebres, a música foi composta pela própria cantora com o auxílio do produtor Mark Ronson, mais uma vez; e foi sucesso de público e de crítica, chegando a terceira posição da parada UK Albums Chart.

A letra fala da tristeza que Amy sentia em relação a infidelidade e perda do também “no good” Blake Fielder-Civil, na época cônjuge da cantora: “você volta para ela, eu volto para o luto.” Boa parte do álbum tem como tema lírico o relacionamento conturbado entre Amy e Blake, relacionamento esse que teve um ponto final quando Blake, depois de preso por agredir um dono de bar, soube na cadeia que Amy o traiu. Problemas conjugais a parte, o som é foda. Se vale o play? Vaaale, claro que vale. Por falar em vale….

 

6 – Valerie

Como já disse anteriormente, Valerie é o single mais vendido de Amy. E não é dela: é da banda britânica The Zuntons, presente no segundo disco do grupo (2006). A versão de Amy começa em versos swingados pela guitarra, que rumam em direção a um dos meus pré-refrões preferidos, desses que tencionam a música até a gente ficar desesperado pela morte dessa parte. E eis que a assassina comete o crime no refrão:  Vaaaalerie, Valerieee. 
Amy mostra muito de seu potencial enquanto cantora nesse som, indo para tons mais altos e explorando a versatilidade do seu timbre. Treta. Há também outra versão que Amy fez, acústica e mais calma, igualmente ótima.

 

7 – Monkey Man

Não poderia terminar esse post sem falar do flerte que rola entre Amy e o Ska/Reggae.
Esse som também não é dela, é de uma banda jamaicana de ska chamada Toots & the Maytals, mas a versão dela é foda. Geralmente fechando os shows, Monkey Man contrasta com a pegada das outras músicas, uma vez que ela é mais “pra cima” que as próprias da cantora. No palco, é notória a performance dos aqui já citados backing vocals da banda de Amy. Banda que, diga-se de passagem, só tem nego “ruim”.

 

8 – The Girl From “Ipanema”

É isso mesmo. A garota de canden town cantou nossa Garota de Ipanema. E foi correspondida: aquele corpo dourado tão triste na voz do (grande) Tom Jobim se animou todo com a garota de Canden Town, em uma versão mais alegre. Dedos do Sinatra podem ser sentidos, uma vez que a adaptação para o inglês usada por Amy foi a que ele também usou e cantou em sua versão para o sucesso do amigo Tom. A canção está presente no terceiro e póstumo album de Amy: Lioness: Hidden Treasures, cujo conteúdo é marcado mais por (ótimas) versões e raridades do que por novas músicas. Claro que recomendo. Não é todo dia que temos um hit tupiniquim na voz de uma Amy: claro que você vai ouvir.

 

9 – Love is a Losing Game

Com 2 minutos e 35 segundos de uma Amy mais conformada com a derrota no amor, “Love is a Losing Game” é clássica e, apesar da curta duração, é flor importante no buquê de hits que é o Back to Black. É o quinto single do album e diversos artistas fizeram suas versões, dentre eles Prince e Dionne Bromfield. 

Amy constatou que o amor é um jogo de azar. Apostou todas as fichas em relacionamentos que não deram certo e provou do amargor de pagar as apostas. Mas o conformismo pode dar lugar a superação, como na próxima música.

 

10 – Tears dry on their on

Por último, a que mais gosto. Também do Back to Black (é, esse álbum é foda), o feeling dela é triste, mas também é verão. Isso a deixa incrivelmente bela. No clipe, a pequena Amy caminha pela calçada com seu grande topete, enquanto os figurantes mais “freaks” possíveis fazem coisas igualmente “freaks” atrás dela, conforme ela passa. O refrão é matador.
 Um “dry” rasgado sai da boca de Amy no fim. Sentada na cama, a música se encerra. Tão seco quanto as lágrimas, é também visceral esse final.

Influências de R&B e Soul são predominantes e a música foi gravada em New York. Assim como Valerie, há uma versão mais calma do som. Digo, mais jazz de 50 do que calma, e é linda também.  O tema de superação fala do rompimento com Blake mais uma vez. As lágrimas secam sozinhas.

 

23 De julho de 2011.

Amy Winehouse, que havia morrido centenas de vezes em back to black, morre de uma vez por todas. Não me esqueço de ver na TV o sujeito de turbante vestindo a farda da polícia inglesa oficializar sua morte. Passei as semanas seguintes ouvindo discos e vendo documentários. A obra dela é realmente incrível, apesar de curta. Obrigado, Amy. Seu som fez bem a mim e a muita gente. Foi bom tê-la aqui na Terra.



Sobre a Strip Me

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